Série Análises GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MARÇO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho volta a Criar Vagas O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/CAGED do mês de março de 2015. Após dois meses de perda de postos de trabalho, o mês de março-2015 apresenta resultado positivo, com um saldo de 19.282 novos empregos gerados; equivalente à expansão de 0,05% no estoque de assalariados com carteira assinadado mês anterior. Ou seja, o mercado de trabalho voltou a abrir vagas. No ano, o saldo é negativo em (- 50.354) postos de trabalho fechados no Brasil. Em doze meses, o saldo também é negativo, com o desligamento de (-48.678) trabalhadores. O gráfico 1 ilustra a evolução do emprego no Brasil, no primeiro trimestre de 2015, em comparação com o trimestre de 2014. Gráfico 1. Brasil: Evolução do Emprego Celetisa: Comparativo dos Meses de Março (2015-2014) - Todas Atividades Brasil: Evolução do Emprego (Jan-Mar/2015-2014) Saldo (Admissão - Desligamentos) 300.000 260.823 250.000 200.000 150.000 100.000 29.595 50.000 19.282 13.117 0 -50.000 -100.000 Janeiro -2415 Fevereiro Março -81.774 2015 2014 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. O CAGED mostrou que o saldo positivo no mês de março ainda não foi suficiente para superar a redução emprego ocorrido nos dois primeiros meses do ano. Entretanto, a expectativa para o mês de abril é de que esse quadro negativo se reverta. Em termos setoriais, os dados do CAGED mostram que o desempenho de fevereiro foi puxado pelo setor de serviços, com abertura de 53.778 postos de trabalho. As maiores demissões ocorreram nos setores da construção civil (-18.205), indústria da transformação (-14.683), e a agropecuária (-6.281). No recorte geográfico, verificou-se expansão do nível de emprego em três das cinco grandes regiões. As três Regiões com desempenhos positivos foram: Sul: +26.362 postos, Sudeste: +12.072 e Centro Oeste: +6.196. Por outro lado, as regiões que registraram queda no nível de emprego foram: Nordeste: (-19.138 postos) e Norte (-6.210 postos). Série Análises 2. Geração de Empregos no Nordeste: Desemprego Continua em Março O Nordeste teve um mês de março com resultados negativos para sete estados, somente os Estados do Piauí (1.016) e Sergipe (249) apresentaram saldo positivos na geração de empregos. A região fechou no mês de março (-19.138) postos de trabalho. Destacam-se na criação de vagas os estados do Piauí (+1.016) e Sergipe (+249). Os estados que mais demitiram foram Pernambuco (-11.862 desligamentos), seguido da Paraíba (-5.691) e Bahia (-1.167). No ano de 2016, a região desligou um total de (-76.626) trabalhadores com carteira assinada. Ver o gráfico 3 que ilustra o comportamento de emprego formal para a região Nordeste em março de 2015. Gráfico 2. Nordeste: Comportamento do Emprego Formal Todas as Atividades Econômicas (Mar/2015) Nordeste: Evolução do Emprego - Todas as Atividades (Março/2015) 5.000 Saldo (Admissão - Desligamentos) 1.016 249 0 -659 -357 -171 -496 -5.000 -1.167 -5.691 -10.000 -11.862 -15.000 -20.000 -19.138 -25.000 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. No que concerne à geração de empregos nos setores de comércio e serviços, verificou-se que: Para o setor do Comércio, os estados do Rio Grande do Norte (653), Ceará (383), e Maranhão (162) obtiveram os maiores resultados no saldo de empregos. Em relação ao setor de Serviços, destacam-se na geração de empregos os estados de Alagoas (1.571), Piauí (1.130), Rio Grande do Norte (581) e Bahia (404). Ver o gráfico 3 logo abaixo com os resultados para todo o Nordeste. No geral, o setor de Serviços gerou no ano um saldo positivo de empregos total de 7.182 novos postos de trabalho. O Comércio possui, no ano, um saldo negativo de (-21.629), ou seja, o Comércio, até o momento, tem demitido mais trabalhadores, que é um sinal preocupante, e tem relação direta com o comportamento da economia brasileira (inflação alta, rendimentos em queda, entre outros indicadores que têm impactos diretos para o comércio). Série Análises Gráfico 3. Nordeste: Geração de Empregos nos Setores do Comércio e Serviços (Mar-2015) Nordeste: Evolução do Emprego - Comércio e Serviços (Março/2015) 2.000 Saldo (Admissão - Desligamentos) 1.571 1.500 1.130 1.000 500 244 162 149 383 314 653 581 404 126 36 143 0 -204 -500 -193 -325 -88 -635 -1.000 Saldo de Empregos no Comércio Saldo de Empregos no setor de Serviços Fonte: CAGED-MTE, março/2015. 3. Sergipe: Geração de Empregos Formais em Março é Positiva De acordo com os dados do CAGED, em março de 2015 o resultado do emprego em Sergipe foi positivo, com um saldo de 249 empregos, equivalente à elevação de 0,08% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, o melhor resultado para o mês desde março de 2007. O setor de atividade que mais contribuiu para esta expansão foi a Indústria de Transformação (+525 postos), cujo saldo superou a queda do emprego no setor da Agropecuária (-420 postos). Cabe destacar nesse segmento o resultado da Indústria do material elétrico e de comunicações (+ 304 postos de trabalho), Indústria de calçados (+187 empregos gerados) e a Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+148 novos empregos). O comércio gerou 143 novos postos de trabalho e o setor de Serviços desligou (-88) trabalhadores no mês de março. Ver os detalhes no quadro 2 abaixo. Série Análises Quadro 2. Sergipe: Geração de Emprego Formal por Setor de Atividade (Mar-2015) SETORES TOTAL 1.EXTRATIVA MINERAL 2.INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO Indústria de produtos minerais não metálicos Indústria metalúrgica Indústria mecânica Indústria do material elétrico e de comunicações Indústria do material de transporte Indústria da madeira e do mobiliário Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos Indústria de calçados Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 3.SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA 4.CONSTRUÇÃO CIVIL 5.COMÉRCIO Comércio varejista Comércio atacadista 6.SERVIÇOS Instituições de crédito, seguros e capitalização Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico Transportes e comunicações Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação Serviços médicos, odontológicos e veterinários Ensino 7.ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 8.AGROPECUÁRIA TOTAL ADMIS. 9.556 12 1.859 MARÇO/2015 TOTAL SALDO DESLIG. 9.307 249 18 -6 1.334 525 TOTAL ADMIS. 128.683 261 19.499 NO ANO ** TOTAL DESLIG. 122.019 407 19.742 SALDO 6.664 -146 -243 114 148 -34 1.900 2.093 -193 89 38 93 62 -4 -24 853 684 946 976 -93 -292 383 79 304 2.604 948 1.656 20 72 29 104 -9 -32 162 1.352 159 1.312 3 40 16 23 -7 387 504 -117 54 28 26 399 398 1 108 122 -14 2.554 3.013 -459 199 215 -16 2.336 2.481 -145 335 148 187 1.807 2.826 -1.019 431 283 148 4.461 4.086 375 184 1.595 1.882 1.594 288 3.696 91 1.574 1.739 1.475 264 3.784 93 21 143 119 24 -88 1.298 21.297 27.918 24.214 3.704 48.244 1.192 22.643 26.015 22.352 3.663 44.501 106 -1.346 1.903 1.862 41 3.743 29 62 -33 374 374 0 1.320 1.450 -130 16.357 16.067 290 325 326 -1 4.421 4.358 63 1.362 1.385 -23 17.921 16.248 1.673 244 282 -38 4.688 3.685 1.003 416 12 316 279 31 736 137 -19 -420 4.483 257 9.909 3.769 329 7.190 714 -72 2.719 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. O comportamento do emprego no primeiro trimestre em Sergipe, apresentou uma situação negativa para os dois primeiros meses, para todas as atividades produtivas, recuperando somente em março de 2015 quando o saldo apresentou resultado positivo, com 249 novos postos de trabalho. O setor do comércio a presentou a mesma trajetória de declínio nos dois primeiros meses, se recuperando em março, com a abertura de 143 novas vagas de emprego. Já para o setor de serviços, o comportamento apresentou variação positiva nos dois primeiros meses, declinando em março, quando registou uma variação negativa (-88 postos de trabalho) devido ao comportamento de alguns subsetores do setor, mas, no geral, o setor de serviços tem sido o maior gerador de empregos no Brasil, nordeste e Sergipe. O gráfico abaixo ilustra o comportamento do emprego para o Estado de Sergipe no primeiro trimestre de 2015. Série Análises Gráfico 4. Sergipe: Comportamento do Emprego no 1º Trimestre - 2015 Sergipe: Comportamento do Emprego no 1º Trimestre - 2015 Saldo (Admissão - Desligamentos) 300 257 200 249 143 139 100 0 Janeiro -100 Fevereiro Março -88 -200 -157 -187 -300 -400 -379 -500 -600 -543 Todas Atividades Comércio Serviços Fonte: CAGED-MTE, março/2015. 5. Sergipe: Comportamento do Emprego nos Setores de Comércio e Serviços em Março de 2015 Comportamento do Emprego Formal no Comércio O comércio apresentou saldo positivo (+143) na geração de postos de trabalho no mês de março de 2015, um crescimento em relação ao mês anterior, quando o setor demitiu 187 trabalhadores. O comércio varejista foi quem mais contribuiu para o saldo positivo do setor como um todo, foram (119) trabalhadores contratados, já o comércio atacadista contratou 24 novos trabalhadores. No ano são (+1.903) novas contratações. Ver o quadro 3 logo abaixo com os resultados do comportamento do emprego formal do Comércio de Sergipe. Quadro 3. Sergipe: Comportamento do Emprego Formal no Comércio (Mar-2015) MARÇO/2015 SETOR COMÉRCIO Comércio varejista Comércio atacadista TOTAL ADMIS. 1.882 1.594 288 TOTAL DESLIG. 1.739 1.475 264 NO ANO ** SALDO 143 119 24 TOTAL ADMIS. 27.918 24.214 3.704 TOTAL DESLIG. 26.015 22.352 3.663 SALDO 1.903 1.862 41 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. Analisando o setor do comércio e fazendo o exercício de ‘olhar para trás’, e comparar os resultados do emprego formal do setor, veremos que o mês de março de 2015 foi extremamente positivo. Após dois meses, o emprego formal no setor apresentou recuperação, e se a economia der sinais de restabelecimento, poderemos vislumbrar dias melhores para o comércio Sergipano. Ver o gráfico 5 abaixo com a ilustração do saldo de empregos no Comércio Sergipano, nos meses de março, nos anos de 2010 a 2015. Série Análises Gráfico 5. Sergipe: Evolução do Emprego Formal no Comércio nos Meses de Março (2010-2015) Saldo (Admissão - Desligamentos) 300 Sergipe: Evolução do Emprego Formal no Comércio nos Meses de Março (2010-2015) 254 250 200 164 144 150 143 100 50 71 17 0 Março 2010 Março 2011 Março 2012 Março 2013 Março 2014 Março 2015 Fonte: CAGED-MTE, vários anos. Apesar do resultado positivo em março, o comério vem apresentando uma trajetória preocupante ao longo dos últimos dois anos, com reduções de postos de trabalho. De forma reduzida, e mostrando somente os ddos de 2015, as tabelas 1 mostram os municípios onde ocorreram os maiores deligamentos de postos de trabalho, em alguns municípios, no setor do Comércio em Sergipe, no primeiro trimestre de 2015. Tab. 1. Sergipe: Municípios onde ocorreram os Maiores Desligamentos no Comércio (Jan-Mar/2015) Município Aracaju Nossa Senhora do Socorro Simão Dias Carmópolis Tobias Barreto Itabaianinha Nº de Desligados -648 -45 -33 -17 -17 -11 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. Comportamento do Emprego Formal no Setor de Serviços O setor de serviços apresentou uma descontinuidade na geração de empregos no mês de março, obtendo um saldo negativo de (-88) desligamentos. No ano, o setor acumula um saldo de 3.743 trabalhadores contratados. Se observarmos com cuidado, veremos que os subsetores do setor de serviços obtiveram saldo negativo, ou seja, dos seis subsetores, apenas Ensino obteve saldo positivo com a contratação de 137 trabalhadores. O quadro abaixo mostra a situação do mercado formal de trabalho no setor de serviços de Sergipe, no mês de março de 2015. Série Análises Quadro 4. Sergipe: Comportamento do Emprego no Setor de Serviços (Mar-2015) MARÇO/2015 SETOR SERVIÇOS Instituições de crédito, seguros e capitalização Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico Transportes e comunicações Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação Serviços médicos, odontológicos e veterinários Ensino TOTAL ADMIS. 3.696 TOTAL DESLIG. 3.784 29 NO ANO ** -88 TOTAL ADMIS. 48.244 TOTAL DESLIG. 44.501 62 -33 374 374 0 1.320 1.450 -130 16.357 16.067 290 325 326 -1 4.421 4.358 63 1.362 1.385 -23 17.921 16.248 1.673 244 282 -38 4.688 3.685 1.003 416 279 137 4.483 3.769 714 SALDO SALDO 3.743 Fonte: CAGED-MTE, fevereiro/2015. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. Cabe aqui esclarecer um ponto. O setor de serviços tem sido o maior gerador de empregos no Brasil e, por conseguinte, de Sergpe. Ou seja, o mês de março deste ano foi uma exceção, um ponto fora da curva. A tendência é o setor continuar a contratar trabalhadores. O gráfico 7 ilustra o poder de contratação de mão de obra que o setor de serviços possui. Gráfico 6. Sergipe: Evolução do Emprego Formal no Setor de Serviços nos Meses de Março (2010-2015) Saldo (Admissão - Desligamentos) Sergipe: Evolução do Emprego Formal no Setor de Serviços nos Meses de Março (2010-2015) 1000 923 800 600 554 468 328 400 280 200 0 Março 2010 Março 2011 -200 Março 2012 Março 2013 Março 2014 Março 2015 -88 Fonte: CAGED-MTE, vários anos. É importante também, olhar para o movimento de admissão e, principalmente, de desligamentos no setor em nossos municípios. A tabela 2 mostra os municípios onde ocorreram as demissões mais significativas no setor, no primeiro trimestre de 2015. Série Análises Tab. 2. Sergipe: Municípios onde ocorreram os Maiores Desligamentos no Setor de Serviços (Jan-Mar/2015) Município Carmópolis Poço Verde Barra dos Coqueiros Simão Dias Nº de Desligados -29 -23 -16 -11 Fonte: CAGED-MTE, março/2015. 6. Algumas Considerações Em janeiro deste ano, o resultado do emprego total em Sergipe foi negativo, com o registro de (-379) trabalhadores dispensados. Esse resultado decorreu da queda em quase todos os setores, com destaque para o Comércio (-543 postos). O comércio varejista foi quem mais contribuiu para o saldo negativo do setor como um todo, foram (-567) trabalhadores dispensados em janeiro. O comércio atacadista gerou 24 vagas formais. O setor de serviços contratou 139 trabalhadores em janeiro. Em fevereiro o Estado dispensou (-157) trabalhadores no âmbito total. Os setores de atividade que mais contribuíram para essa diminuição foram Construção Civil (-248 postos) e o Comércio (-187 postos), sendo que, o comércio varejista dispensou (-198) trabalhadores e o comércio atacadista fechou o mês de fevereiro com 11 contratações. Em março, Sergipe apresentou resultado positivo, com saldo total de todas as atividades econômicas, em março (249 novos empregos) e acumulando no ano (1º trimestre) um saldo de 6.664 novos postos de trabalho. A indústria da transformação retomou a contratação de novos trabalhadores (525 em março). No tocante ao comércio, foram gerados no trimestre (+1.903) e ao setor de serviços (+3.743), ou seja, comércio e serviços tiveram a sua parcela de sucesso nessa retomada, no primeiro trimestre deste ano. Lembramos que tivemos um mês de março atípico para o setor de serviços em Sergipe. Os setores de atividade econômica podem melhorar se a economia, nos próximos meses, ou seja, reagir e apostar nas medidas de recuperação que o governo está executando. No curto prazo, a conjuntura não ajuda: o ajuste fiscal do governo tende a gerar demissões, a perda de ânimo do consumo tem reflexos para as empresas (se elas não vendem, a demissão pode ocorrer ou reduzir as novas contratações). Qual o impacto da dos problemas atuais da Petrobrás na economia brasileira e local? Sabemos que estão ocorrendo demissões pelo fim de contratos com empresas terceirizadas da indústria, construção e serviços, vinculadas aos serviços da Petrobrás. Devemos ficar atentos. O impacto da indústria de petróleo é importante para as economias locais. Pensar uma agenda para os setores é uma ação importante, em especial para o comércio e serviços. Até o momento o governo não assinalou com nenhuma medida de política pública para o comércio e serviços em Sergipe, muito embora o setor tenha contribuído muito para a arrecadação do Estado por meio do ICMS, em especial, pois se trata do imposto mais importante para o Estado. Cabe perguntar: onde está a integração do comércio e serviços com as principais cadeias produtivas e arranjos produtivos locais do Estado? Qual o papel das grandes indústrias incentivadas via PSDI, para contribuir e fazer a conexão com as empresas sergipanas? O comércio e os serviços estão integrados às cadeias de valor existentes no Estado? É por aí que deve começar a pensar o desenvolvimento da economia local. O setor produtivo tem o papel protagonista neste desafio.