TRABALHO
E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
● Perfil das vagas anunciadas
.Profissional
Nível básico
Nível médio
Nível superior
.Consultores
.Cursos e concursos
.Estágios
3
.Portadores de
necessidades especiais
.Se oferecem
.Serviços domésticos
.Serviços
.Trabalho voluntário
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2) VEÍCULOS 4) NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES
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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES — PÁGINAS 5 E 6
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Demanda por profissionais em áreas específicas abre
espaço para cursos de graduação tecnológica e de extensão
ARQUIVO PESSOAL
Apesar da experiência
de 14 anos na
aviação, o piloto
Renard Barros fez um
curso tecnológico
de pilotagem
profissional de
aeronaves para
se atualizar
Bússola do mercado
CAROLINA LENOIR
O mercado de trabalho está
mais dinâmico do que nunca e,
em intervalos de tempo cada vez
mais curtos, surgem novos campos a serem explorados. Com isso, tem crescido a demanda de
profissionais bastante específicos, tanto para atender as necessidades locais de regiões, por
exemplo, com vocações industriais, quanto para pegar onda
em tendências globais, como é o
caso das redes sociais.
Se quem supre o mercado de
trabalho são as instituições de
ensino, nada mais óbvio que haja
uma constante troca de informações sobre quais áreas têm demandado mais profissionais e
que tipo de formação é necessária para essa mão de obra. Para
especialistas, essa conexão ainda
está longe da ideal se for considerada a oferta de cursos de graduação tradicionais, especialmente
em universidades de âmbito governamental. Porém, têm se destacado nessa função os cursos de
graduação tecnológica e de extensão, com formatos interessantes para o mercado.
“Ainda não estamos totalmente linkados porque as universidades não investem tanto no que é
considerado tendência, já que se
trata de um risco. Por outro lado,
isso é melhor atendido em cursos de duração menor, que têm a
função de fazer essa ponte, de
forma mais rápida, entre o mundo acadêmico e o do mercado de
trabalho”, afirma Cezar Tegon,
presidente da empresa de tecnologia para recrutamento e seleção on-line Elancers e diretor de
novos produtos da Associação
Brasileira de Recursos Humanos
(ABRH).
Para Fernando Montero da
Costa, diretor de operações da
consultoria de RH Human Brasil,
as universidades estão se acomodando a essa realidade de mercado a uma velocidade menor do
que a esperada, ainda que satisfatória. Porém, de acordo com o
consultor, a dificuldade em achar
profissionais com conhecimentos prático e técnico em determinadas áreas – percebida depois
da crise econômica e com o aquecimento da economia – não pode
ser debitada apenas na conta das
instituições de ensino.
“Vemos uma falta de sintonia
entre a opção de carreira e a demanda do mercado. De cinco
anos para cá, a engenharia voltou
a figurar entre as primeiras opções, pela necessidade de preenchimento de vagas, mas só isso
não resolve o problema. Isso é
culpa apenas da universidade,
que não oferece opções ligadas
ao cenário atua,l ou está relacionado também à questão vocacional?”, questiona Fernando.
Dúvidas em relação à profissão não são o caso do piloto Renard Barros Queiroz, de 35 anos,
que, apesar de já ter experiência
de 14 anos, decidiu participar do
curso tecnológico de pilotagem
profissional de aeronaves na
Unatec. “Senti necessidade do
curso superior para agregar valor
ao meu currículo. Foi muito bom
no sentido de atualização, já que
a aviação lida com tecnologia de
ponta, com novidades sempre.
Foi um incremento no lado teórico, além de aumentar a rede de
contatos.”
Colega de Renard no curso, o
também piloto Saulo Augusto
Moreira Tavares, de 33, concorda.
“Creio que esse tipo de curso é
necessário tanto para quem está
entrando no mercado quanto para quem já é profissional, para reciclagem. A formação também
amplia o horizonte, já que, entre
as opções, o profissional pode gerenciar um hangar ou fazer concursos públicos.”
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