energia eólica
Clipping
13 de agosto de 2012 – Segunda-Feira – N# 900
Treinamento
INWET capacita o setor energético do sul do Brasil
Press Release INWET – 12/08/2012
O curso Parques Eólicos para Empreendedores foi ministrado em Porto
Alegre e abre portas para novos treinamentos na área
Criado para formar e capacitar recursos humanos, com apoio e cooperação de
centros de pesquisa que atuam no cenário internacional, o INWET –
International Wind Energy Training recebeu profissionais do setor energético
para sua primeira atuação no Brasil. O curso Parques Eólicos para
Empreendedores aconteceu no Notovel, em Porto Alegre, e foi ministrado
pelo engenheiro e especialista em desenvolvimento de negócios de parques
eólicos na Europa, Svend Enevoldsen, do DUWET, Dinamarca.
A capacitação faz parte do modelo de trabalho do INWET que defende a
bandeira da sustentabilidade e da promoção da fonte eólica. Para Svend
Enevoldsen, é através da educação e de treinamentos que o Brasil poderá
atingir o status de potência do vento. “Considere que uma grande indústria no
Brasil busque uma licença para fabricar turbinas, por exemplo. Quando ela
tiver adquirido todas as licenças e documentos, essa turbina já não vai estar
mais no mercado, estará defasada, porque eles estão comprando o ‘knowhow”, a tecnologia. E o que é preciso comprar na indústria não é o ‘knowhow’, e sim o ‘know-why’, o saber porquê. E a única maneira de saber o
porquê se fazem as coisas é através de capacitação”, defende.
Para a primeira turma brasileira do INWET, foram abordados o panorama e
atuação do mercado da energia eólica no mundo, elementos do projeto de
parques, seleção do local, impacto ambiental, financiamento e aspectos legais,
construção, comissionamento, contratos e gerenciamento do empreendimento.
O engenheiro credenciado ao DUWET, Svend Enevoldsen, reconhece que o
Brasil está concentrando esforços para despontar internacionalmente no setor
eólico. Porém, afirma que o País pode estar cometendo um erro na política
quando exige um índice de nacionalização dos equipamentos. “Isso nunca
aconteceu na Dinamarca, por exemplo, que sempre tratou a produção de forma
global. Não estamos, no meu País, fabricando, manufaturando, é muito mais o
desenvolvimento, a pesquisa e a engenharia. O foco no Brasil é emprego, e os
políticos pensam que se exigirem a fabricação nacional vão aumentar, eles vão
aumentar o nível de emprego. Isso está correto, mas não constrói futuro”,
afirma.
O curso Parques Eólicos para Empreendedores teve o patrocínio da Eletrosul e
Governo Federal, apoio do Centro de Energia Eólica da PUCRS, Companhia
Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Revista Meio Ambiente Industrial,
Revista Ecoenergia, Revista Ecológico, Portal Energia (de Portugal) e
Traduzca. Participaram do Treinamento Internacional em Energia Eólica,
equipe diretiva, engenheiros e representantes da Eletrosul, CEEE, Associação
Brasileira de Energia Eólica, Wind Energy Brasil (WEB), Copel, Maia Meio
Ambiente, Engevix, Badesul e Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração
da Bahia.
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Dando continuidade às capacitações para 2012 no Brasil, o INWET já está com inscrições abertas para o curso
Energia Eólica para Engenheiros, de 23 a 27 de outubro, em Porto Alegre, ministrado pelo DUWET, da Dinamarca.
O público poderá conferir temas como aspectos gerais dos recursos eólicos, políticas de energia e meio ambiente,
projeto estrutural, mecânica, cargas e esforços de aerogeradores, introdução aos sistemas de controle, integração na
rede elétrica, projetos de parques e mercado eólico. Também dá início aos agendamentos para capacitações In
Company, em outros estados do País.
Expansão
Renova cresce com operação de eólicas
Valor Econômico – 10/08/2012
O prejuízo de R$ 1,35 milhão no segundo trimestre reportado ontem fez parte do último balanço da fase "préoperacional" da Renova Energia, eleita pela Cemig e a Light como o braço de investimentos em energia eólica.
Apesar de já ter três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em operação, num total de 42 megawatts (MW), a
companhia estava construindo 14 parques eólicos (194 MW), inaugurados em julho, e que farão parte da contas da
geradora nos próximos resultados financeiros.
"Os projetos que vínhamos tocando, que começaram a ser construídos no ano passado, estão se concretizando
agora. A Renova tinha um potencial que agora de fato existe", contou o presidente da empresa, Mathias Becker. A
companhia prevê chegar a 1,1 GW de capacidade instalada em 2016, a partir de projetos que já possuem contratos
assinados. Em setembro terão início as obras de outros 15 parques eólicos (375 MW).
O prejuízo trimestral (31% menor que o prejuízo no segundo trimestre de 2011) foi provocado basicamente pelo
aumento de aporte de recursos na fase final de construção dos parques eólicos, na Bahia. No acumulado do ano até
junho, porém, a companhia contabilizou um lucro líquido de R$ 1,982 milhão, impactado pelo reajuste dos
contratos de fornecimento de energia das PCHs com a Eletrobras.
O aumento do valor dos contratos, que passou para R$ 189,82/megawatt-hora (MWh), também foi responsável pelo
crescimento de 10,8% da receita operacional líquida da empresa de abril a junho, em comparação com igual
período de 2011, totalizando R$ 9,889 milhões. No acumulado até junho, o faturamento foi de R$ 19,639 milhões,
11,8% maior em relação ao mesmo período de 2011.
"O balanço está basicamente muito igual aos anteriores, com exceção do reajuste da receita do contrato das PCHs e
das receitas financeiras", explicou o diretor financeiro e de relações com investidores da Renova, Pedro Pileggi. O
resultado financeiro da empresa saiu de um valor negativo em R$ 2,6 milhões para um número positivo em R$ 1,17
milhão. A variação se deve ao vencimento de notas promissórias no valor de R$ 250 milhões. "Com isso, nossa
dívida diminuiu e o nosso caixa estava maior", ressaltou Pileggi.
Com a inauguração das eólicas, a potência instalada de usinas em operação saltou para 336 MW. Da mesma forma,
a receita anual, que era da ordem de R$ 38 milhões, vai superar os R$ 220 milhões, considerando a quantidade e o
preço da energia vendida das usinas. O efeito não será sentido integralmente em 2012, porque os parques deram a
partida na metade do ano. A primeira fatura das eólicas entrará na conta da Renova em 21 de agosto.
Outra mudança importante se dará na estrutura acionária da empresa. Na última semana, o BNDESPar depositou
R$ 250 milhões para assumir 11,7% do capital da companhia, por meio de subscrição de ações. A fatia do banco
ainda pode aumentar para 14,7%, caso os acionistas minoritários não exerçam seu direito de subscrição. Os
minoritários têm hoje 20,6% das ações.
A fatia dos demais sócios foi diluída. No bloco de controle, a RR Participações (dos sócio-fundadores Renato
Amaral e Ricardo Delneri) e a Light passaram a ter 22,03% cada. Fora do bloco de controle, a RR ficou com 8,48%
e o fundo Infrabrasil, com 15,23%.
Desde o IPO da empresa, em julho de 2010, até o fechamento de ontem, o valor das ações da Renova cresceram
107,38%.
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