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18 de setembro de 2015 – Sexta-Feira - # 1.630
De vento em popa
Jornal Cruzeiro do Sul – 17/09/2015
O setor de energia eólica é um dos que mais crescem no país, ignora a crise econômica e garante milhares de
empregos, muitos deles em Sorocaba, onde estão instaladas -- e produzindo como nunca -- duas das maiores
empresas do ramo, a Wobben Windpower e a Tecsis. Há alguns anos, o principal destino dos equipamentos
produzidos em Sorocaba era o mercado externo, onde a energia eólica tem um papel importante em diversos países.
Recentemente, além do mercado internacional, as empresas estão destinando boa parte de sua produção para o
mercado interno. Em apenas cinco anos, 285 parques eólicos foram construídos no Brasil, a maior parte deles na
região Nordeste. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à crise hidrológica dos
últimos anos, em alguns períodos, a produção de energia eólica nessa região superou a produzida pelas
termelétricas e hidrelétricas.
Hoje, 5% de toda a energia produzida no Brasil vem do vento. Essa energia é suficiente para abastecer 24 milhões
de pessoas ou todas as residências do estado do Rio de Janeiro. Com um custo baixo e sem subsídios do governo, a
participação dessa fonte de energia não vai parar de crescer. As autoridades do setor energético calculam que, nos
próximos cinco anos, deverá passar dos 10%. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica,
estão garantidos por contratos, investimentos de R$ 66 bilhões para os próximos quatro anos. No ano passado, o
setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos, e deve gerar mais 200 mil para dar conta de todos os projetos.
Conforme revelou reportagem publicada por este jornal no último domingo, somente uma das empresas do setor
instaladas em Sorocaba, a Tecsis, emprega hoje cerca de sete mil funcionários. Com seis plantas instaladas no
município, é responsável pela produção de quatro mil pás eólicas por ano. A previsão de Marcelo Soares, CEO da
empresa, é de expansão no mercado interno, o que deve resultar em novas contratações em 2016. De acordo com o
executivo, há boas perspectivas para o mercado eólico e as projeções mostram que em 2020 deverá atingir perto de
20 gigawatts (GW) de capacidade instalada, 10% da matriz energética instalada no País. A Wobben Windpower,
outra empresa do setor com fábrica em Sorocaba, tem 500 funcionários na planta local e outras sete unidades no
Brasil.
Para corroborar com as previsões otimistas do setor, é importante lembrar que o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de mais de R$ 1 bilhão para três
complexos de energia eólica no País. Esses recursos financiarão projetos no Ceará e no Rio Grande do Norte, além
de empréstimo ponte para um complexo com 12 usinas eólicas e linhas de transmissão no Rio Grande do Sul. Esses
projetos terão potencial para gerar até 480,19 MW de energia.
Não é só no Brasil que esse tipo de energia limpa está sendo valorizado. A China, que ocupa o posto de o maior
gerador de energia produzida pelo vento do mundo, planeja investir forte nessa área. Com uma capacidade
instalada de energia eólica de cerca de 75 (GW), o país pretende atingir a marca de 200 GW até 2020. O governo
chinês vê as energias renováveis como estratégia prioritária, liberando uma série de subsídios. A altíssima poluição
do ar em muitas cidades chinesas também vem incentivando o uso desse tipo de energia. Os países da União
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Europeia, em comparação, têm juntos um total de 90 GW de capacidade instalada de energia eólica.
O Brasil tem sofrido nos últimos anos uma grave crise hídrica que afeta várias regiões. Essa situação levou o
Ministério das Minas e Energia a acionar, num passado recente, as caras e poluentes usinas termelétricas para
suprir a demanda por energia. Mesmo tendo sua matriz energética baseada sobretudo nas hidrelétricas, é visto como
um dos países de maior potencial na geração de energia eólica no mundo. Está mais do que na hora de os
governantes se emprenharem mais no incentivo à produção de energia limpa e mais barata. O Brasil começou a
explorar seu potencial eólico um pouco tarde em relação aos demais países e não pode se dar ao luxo de perder essa
oportunidade. O meio ambiente e o bolso dos consumidores -- agradecem.
Tramandaí: avança debate sobre qualificação do processo de implantação e
fiscalização dos parques de energia eólica
Portal LitoralMania – 17/09/2015
A Promotoria de Tramandaí foi sede de encontro, nesta segunda-feira 14, para discutir projetos de ampliação de
investimentos na geração de energia eólica e dificuldades no atendimento as exigências dos órgãos ambientais,
principalmente no que se refere ao licenciamento dos empreendimentos do setor. “Sabemos da importância
daenergia eólica e por isso estamos dispostos a contribuir para solucionar entraves e aparar arestas, mas precisamos
garantir que os parques sejam instalados respeitando a legislação ambiental”, disse o Subprocurador-Geral para
Assuntos institucionais, Fabiano Dallazen, na abertura da reunião.
A audiência, mediada pelo Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Daniel Martini,
permitiu a manifestação de representantes dos principais setores envolvidos com o tema, os empresários do ramo e
os técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) responsáveis pela avaliação e concessão das
licenças ambientais. Também participaram do encontro os Promotores de Justiça de Tramandai, Fernando Alves e
Antônio Keps, os Deputados Federal Alceu Moreira e Estadual Gabriel Souza e representantes de municípios da
região.
“Nossa intenção é possibilitar que todos os atores envolvidos possam dialogar em busca de alternativas que
permitam a qualificação e agilidade dos processos de licenciamento, oferecendo mais segurança ao setor
empresarial, sem descuidar das medidas de proteção ao meio ambiente”, reforçou Martini.
Projetos da Enefrim do Brasil
Responsável pelos parques eólicos de Osório e Palmares do Sul, o Gerente da Enefrin, Felipe Ostermayer,
apresentou os projetos de ampliação e instalação de novas unidades no Rio Grande do Sul. Além de destacar os
resultados na geração de energia eólica a partir de seus parques, o executivo também destacou projetos
socioambientais do grupo. Ele ainda falou sobre as dificuldades para manter os projetos de ampliação devido a
dificuldades para atender as exigências dos órgãos ambientais. “Não questionamos o rigor dos órgãos responsáveis,
mas a demora na concessão das licenças e falta de clareza a respeito dos critérios e exigências para instalação e
operação dos parques criam insegurança para os investidores”, disse o empresário.
Fepam
Coube à Gerente Regional da Fepam, Ana Rosa Bered, acompanhada pelo Diretor-Técnico do órgão, Rafael
Volquind, falar sobre o trabalho de licenciamento ambiental dos parques geradores de energia eólica no Rio Grande
do Sul. “Quando iniciaram os processos de licenciamento desses empreendimentos não havia nenhuma experiência
no Brasil, por isso foi preciso mais tempo na busca de referenciais”, contou ela. Entretanto, de acordo com ela,
houve uma evolução no conhecimento técnico e na legislação acerca do tema, especialmente após a publicação do
Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, já atualizado em dezembro de 2014 com nova edição.
Também participaram da reunião o Vice-Prefeito de Tramandaí, Clayton Ramos; o Vice-Prefeito de Cidreira,
Cláudio Wolff; o Prefeito de Capivari do Sul, Marco Antônio Cordeiro Cardoso; e o Gerente da Divisão de
Implantação de Obras da Eletrosul, Celso Brites, entre outros técnicos e agentes públicos.
MME enquadra eólicas no RN como projeto prioritário
Agência CanalEnergia – 17/09/2015
O Ministério de Minas e Energia autorizou na última quarta-feira, 16 de setembro, o enquadramento como projeto
prioritário das eólicas Santana II (24 MW) e Calango 6 (30 MW). As usinas ficam localizadas no Rio Grande do
Norte, e tiveram suas respectivas licitações no leilão de energia A-3, realizado em 6 de junho de 2014.
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