energia eólica
Clipping
27 de junho de 2011 – Segunda-Feira – N# 624
Investimentos
Brasil larga na frente
Portal Fator Brasil – 23/06/2011
ICSA do Brasil fechou investimento de R$ 100 milhões para fabricação de conversores
de energia para parques eólicos, em Belo Horizonte.
A ICSA do Brasil fechou R$ 100 milhões em contratos para fabricar
conversores de energia para parques eólicos em Santa Catarina, Bahia e Ceará.
Os primeiros 15 Conversores de Frequência Full Power de potência industrial
ficaram prontos no último mês de maio, já os outros serão entregues até o mês
de julho de 2012.
Os equipamentos fabricados não precisarão de um sistema de engrenagem,
como costuma ocorrer com os outros tipos do aparelho. Para produzir os
conversores, a ICSA fechou parceria (que envolve transferência de tecnologia)
com a empresa alemã Vensys.
A forma de produção dos equipamentos, porém, passou por um processo de
inovação se adequando às condições ambientais do Brasil, a temperatura e
também à umidade. Os conversores produzidos na fábrica de Minas Gerais
serão exportados para países como Venezuela e Argentina.
Perfil
ICSA Wind desenha, produz e comercializa conversores de energia eólica de
alta potência para parques eólicos, respondendo à crescente demanda de energia
alternativa, que requer sistemas confiáveis, flexíveis e seguros.
A empresa está na vanguarda tecnológica, liderado o mercado eólico com
equipamentos de alta qualidade. Com seus processos de inovação e perícia em
parques eólicos, oferecemos soluções que podem ajustar-se a todas as
necessidades de seus clientes - desde a conversão de energia até a transmissão
da mesma via subestações transformadoras.
Anuência
Aneel dá anuência à ceiação da CPFL Energias Renováveis
Alexandre Canazio – Agência CanalEnergia – 22/06/2011
Empresa será criada com a absorção pela Ersa dos ativos de geração em fontes
alternativas da CPFL Geração e CPFL Brasil
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica deu anuência, na última
terça-feira, 21 de junho, à criação da CPFL Energias Renováveis, resultado da
incorporação dos ativos de geração em fontes alternativas - PCHs, biomassa e
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eólicas - das subsidiárias CPFL Geração e CPFL Brasil pela Ersa. Com isso, a CPFL Energia passa a ter
54,5% da Ersa, que será renomeada CPFL Energias Renováveis. O negócio foi anunciado em meados de
abril passado.
A CPFL Energias Renováveis pretende investir uma média de R$ 1,8 bilhão por ano, totalizando R$ 5,4
bilhões no triênio 2011-2013. Com isso, a empresa crescerá os projetos em operação dos atuais 648 MW
para 1.174 MW no período. Na época do anúncio, a nova empresa foi avaliada em R$ 4,5 bilhões.
Leilão
Avanço tecnológico de eólicas pode trazer queda de preços de energia em leilões
futuros, avalia EPE
Fábio Couto – Agência CanalEnergia – 22/06/2011
Finep tem financiado fabricantes com projetos de P&D de aerogeradores adequados às características de
ventos nacionais, conta José Carlos Miranda Farias
A Empresa de Pesquisa Energética avalia que ainda há espaço para queda de preços de energia renovável em
leilões de energia - em especial os de eólicas. Segundo o diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, José
Carlos Miranda de Farias, o avanço tecnológico desses empreendimentos e o melhor aproveitamento das
características dos ventos nacionais, que abre espaço para redução de custos pelos fabricantes, o que tem sido
buscado pelos agentes. Miranda afirmou que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) têm financiado
estudos de pesquisa & desenvolvimento de aerogeradores próprios para as condições brasileiras.
Miranda destacou que os ventos brasileiros apresentam características como velocidade constante elevada,
baixa calmaria e variação de direção de pequena monta, entre outras. Diante desse quadro, os fabricantes já
têm se mobilizado para desenvolver torres a um custo menor do que os projetados para outros países, cujos
ventos não possuem tais características.
"A Finep tem financiado o desenvolvimento de aerogeradores próprios para os tipos de vento nacionais e
isso dá a segurança de que o preço da energia vem cair nos próximos leilões de energia do setor elétrico",
disse o executivo, que participou na última terça-feira, 21 de junho, do 2° Fórum Estruturação de Projetos
Eólicos para os Leilões de Reserva e A-3, realizado no Rio de Janeiro, pelo Grupo CanalEnergia.
Expansão
Energia do vento
Flávia Oliveira – O Globo – 22/06/2011
Além do estaleiro da OSX no Complexo do Açu, o conselho do Inea aprovou anteontem a licença de
instalação de uma usina eólica em São Francisco de Itabapoana. É investimento de R$ 700 milhões. Se
passar no leilão da EPE, será a maior do país. Vai gerar 163 MW.
Geração
Com mais 11 projetos, Gestamp pode dobrar capacidade de geração eólica
Paulo Silva Júnior – Jornal da Energia – 22/06/2011
Companhia espanhola também admite que, no futuro, pode entrar na fabricação de outros componentes da
linha produtiva do setor
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Acompanhando a expansão da energia eólica no Brasil, a Gestamp Wind pode dobrar sua capacidade de
geração no país já nos próximos leilões de energia de reserva e A-3, marcados pelo governo para acontecer
ainda neste semestre. Atualmente com oito empreendimentos eólicos – sendo um em operação e outros sete
em andamento – que somam 190MW, a companhia tem mais 260MW cobiçando a habilitação no certame
organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os projetos em questão são para usinas na região Nordeste, mais especificamente em Rio Grande do Norte e
Bahia. Ao todo, são 11 plantas, entre novos aproveitamentos e parques que já participaram de outras
licitações. A companhia espanhola, porém, não tem previsões quanto ao preço que deve ser atingido para
contratação pelo certame.
“Por um lado entendemos que já estamos no piso da tarifa e não se pode baixar mais. Mas agora temos a
concorrência das usinas a gás e das hidrelétricas, então depende de quanto elas estarão custando”, afirmou,
em entrevista ao Jornal da Energia, o diretor da empresa no Brasil, Eduardo Molina. Na última concorrência,
o preço-médio para as eólicas ficou na casa dos R$131 por MWh.
Até agora, o investimento da Gestamp em geração está na casa dos R$700 milhões. Além da produção de
energia, o grupo está também presente na fabricação de equipamentos, área na qual atua desde 2009, no
Porto de Suape, em Pernambuco, onde produz as torres que servem como base para as turbinas eólicas.
No caso de alguns contratos já fechados, por exemplo, o grupo comprou aerogeradores da Vestas, empresa
que fornece turbinas com as torres da própria Gestamp. “É possível que no futuro a gente passe a fabricar
determinados componentes das turbinas. Mas ainda está em estudo. De toda forma, já estamos na cadeia”,
analisou o executivo.
Cenário brasileiro
Molina deixou bem clara a importância do Brasil nos negócios da empresa. "É um mercado estratégico onde
queremos ficar no longo prazo, não somente ser operadores”. O otimismo com as oportunidades no País,
porém, não impedem que o diretor da Gestamp admita as falhas no setor.
“A licença ambiental é um processo complicado e muito demorado, tornando-se um gargalo para atingir os
prazos. E o financiamento só conta com dois bancos, o BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social] e o Banco do Nordeste (BNB). Então são poucos bancos para muitos projetros”.
Apesar disso, a empresa tem conseguido cumprir o cronograma das quatro usinas em andamento - duas do
leilão eólico de 2009 e mais duas provenientes da disputa do ano passado. Segundo Molina, isso só acontece
com a ajuda de um empréstimo ponte - que permite iniciar as obras sem a necessidade de aguardar a
liberação de recursos por parte do BNDES e do BNB.
Tecnologia
Canadenses têm projeto para armazenamento de energia eólica no mar
Jornal da Energia – 17/06/2011
Ideia é utilizar bolsões para reter ar comprimido, que seria transformado em energia em momentos de falta
de vento
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A companhia canadense Thin Red Line Aerospace completou a montagem de uma estrutura que tem como
objetivo possibilitar o armazenamento de energia em parques eólicos offshore - instalados em alto mar. O
objeto, chamado "bolsa de energia", será ancorado no leito da costa da Escócia neste mês como parte do
projeto de pesquisa, que é desenvolvido pelo professor Seamus Garvey, da Universidade de Nottingham e
apoiado pela empresa de energia europeia E.ON.
O projeto consiste no uso de excedentes de energia gerados pelas turbinas eólicas para operar compressores
de ar, que inflam as bolsas, que parecem grandes globos. Com a pressão no fundo do mar, o ar se mantém
comprimido, sob pressão. Quando necessário, esse excedente pode ser despachado, com o ar funcionando
como força matriz de uma turbina de ar comprimido. O sistema permite guardar a geração eólica para uso em
momentos de necessidade, como no horário de ponta, ou quando houver falta de vento.
As bolsas da Thin Red Line Aerospace devem ser fixadas a uma profundidade de 600 metros, onde a pressão
marinha é entre 60 e 70 vezes maior que a terrestre. Assim, o equipamento é capaz de, com 20 metros de
diâmetro, armazenar 70MWh de energia. "O que equivale a 14 horas de geração de um dos maiores
aerogeradores em operação", destaca a empresa.
O desenho dos "sacos de energia" é baseado em modelos de arquitetura espacial pesquisaods em diversos
programas da Nasa. A Thin Red Line afirma que tem conhecimento no setor e que produziu equipamentos
para satélites lançados em 2006 e 2007, com estruturas infláveis que oferecem grande resistência.
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