SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA ACIONADO POR ENERGIA EÓLICA Por Lindbergue Araujo Crisostomo Fortaleza - Ceará Dezembro - 2003 Relatório de projeto de pesquisa apresentado à Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNCAP, como parte das exigências para concessão de auxílio no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento elaborado por Lindbergue Araujo Crisostomo, Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical. INTRODUÇÃO Com a recente crise energética, os programa de eletrificação rural foram contidos. Isto, de um modo geral, tem dificultado que pequenos produtores rurais tenham acesso a sistemas de produção agrícola que dependam da energia elétrica, como no caso da irrigação quer convencional ou localizada. Tendo isto em mente, necessário se faz a substituição parcial da energia convencional pela não convencional, na produção agrícola. De uma maneira geral, o manejo racional da irrigação tem importância fundamental em regiões como o Nordeste do Brasil onde os recursos hídricos e energéticos são limitados. Um das alternativas do setor, mais dependente de energia é o bombeamento da água, no qual podem ser empregados sistemas alternativos (Kollig et al.,2001). A utilização de qualquer forma de energia no meio rural, possibilita ao produtor obter, de forma decisiva, benefícios sociais e econômicos dificilmente conseguidos por quaisquer outras formas de investimentos infra-estruturais. Vale salientar, que o aumento da produtividade agrícola, de acordo com Siqueira et al. (2001), está diretamente relacionado com a mecanização acionada pela energia elétrica e/ou por combustíveis fósseis. O Nordeste, segundo Mialhe (1980), apresenta grande potencial para aproveitamento da energia eólica isto, quando comparado com outras regiões do globo. Salienta-se que este manancial tem sido pouco aproveitado de um lado pela política de desenvolvimento e, por outro, pelo fator econômico (Hirta et al.,1987). A utilização racional da energia eólica, consubstanciada à preservação ambiental, certamente serviria de mola propulsora à otimização do sistema produtivo agropecuário, em particular, ao seguimento dos pequenos produtores e/ou das pequenas comunidades produtoras de frutas e hortaliças que estão baseadas na utilização de um sistema de baixo custo e não poluente. Para Andrade (1990) o incremento da agricultura irrigada necessita do incremento de sistemas de irrigação simples, de baixo custo de aquisição e de baixo ou nenhum uso de energia convencional e que possam ser individualmente comercializados. O funcionamento de sistemas de irrigação localizada de baixa pressão de serviço permite a utilização de fontes energéticas alternativas que pela utilização de estruturas simples (cataventos, tanques para armazenamento da água com pressão suficiente para acionamento dos emissores (Santos et al., 1996). Segundo Medeiros et al. (1986) o sistema convencional de bombeamento é composto de um rotor de múltiplas pás e uma bomba alternativa acoplada por varilha que serve de elemento de transmissão da energia mecânica. Tal sistema é bastante utilizado no Nordeste e apresenta as seguintes vantagens como sejam: simplicidade de construção, alta eficiência de bombeamento, baixo custo de manutenção. OBJETIVO Implantação de sistemas de irrigação localizada integrados a catavento hidráulico do tipo convencional, avaliando custos e benefícios de sua adoção na região Nordeste. C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 2 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho está em desenvolvimento no Campo Experimental de Pacajus – Embrapa Agroindústria Tropical, de coordenadas geográficas: latitude 4°10’S, longitude 38° 27’ W e altitude 60 m. O solo e clima do local foram classificados como Argissolo Vermelho amarelo distrófico de textura arenosa (EMBRAPA,2000) e Bw pela classificação de Köppen, respectivamente. O conjunto alimentador do sistema de irrigação foi constituído de um catavento do tipo convencional, com 18 pás, torre com 10 m de altura e bomba de pistão aspiro-premente e capacidade nominal de 1,8 m3 h-1 e uma caixa d’água em fibra com capacidade de 2 m3 instalada a 6,5 m de altura, que funcionou como estabilizadora do fluxo de água bombeada do poço (Fig.1). A água pressurizada passou através de um cabeçal de controle constituído de um injetor de fertilizantes descrito por Santos et al. (1996) e por um filtro de discos com vazão de 15 m3 h-1 (Fig. 2 ) seguindo por tubulação de PVC com diâmetro interno de 50 mm linha principal. As linhas de derivação (Fig. 3) também foram construídas em tubos de PVC din. 50 mm objetivando a redução na perda de carga. As linhas laterais nas quais foram instalados os emissores foram construídas em tubos de polietileno din.20 mm e de cor preta para evitar o desenvolvimento de algas, evitando, com isto, o entupimento dos emissores. O volume de água bombeado diariamente foi mensurado através de hidrômetro instalado na tubulação de elevação entre o catavento e o reservatório elevado (caixa d’água). Figura 1 - Conjunto catavento caixa d’água C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 3 A B Figura 2 - Conjunto filtro (A) injetor de fertilizante (B) Culturas implantadas Feijão de corda cultivado no espaçamento de 1,0 x 0,4 m, irrigado por gotejamento (Área 1, Fig.3) Melão cantaloupe, cultivado no espaçamento de 2,0 x 0,4 m e irrigado por gotejamento (Área 2, Fig.3) e segundo cultivo de melão; Pomar de frutíferas (graviola, laranja Russas e limão Taiti) implantado no espaçamento de 6 x 6 m e irrigado por microaspersão (Área 3, Fig. 3) e aproveitamento parcial da área molhada com abóbora (jerimum); Milho e feijão, áreas 1 e 2 ,a partir de novembro de 2003. C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 4 2191m² Gotejador 0.50m 29 m Área 1 Melão, feijão, Milho 9,0 m Gotejador 0.40m 500 m² Abacaxi ornamental 50 m Área 2 73 m 30 m 3240 m² 42 m Área 3 90 m Figura 3 - Desenho esquemático do sistema de irrigação e culturas implantadas - Área 1- feijão, Área 2 - melão, Área 3 - graviola, laranja Russas, limão Taití A avaliação do sistema de irrigação no campo foi realizada utilizando-se o método proposto por KELLER & KARMELI (1974), no qual as vazões são medidas em quatro pontos ao longo da linha lateral (primeiro emissor, emissores a 1/3 e 2/3 do comprimento da linha e último emissor). As linhas laterais são selecionadas da mesma forma (primeira, 1/3, 2/3 e última linha). O coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) ou uniformidade de emissão (UE) foi então calculado pela expressão: CUD = q 25% qt × 100 = UE em que: CUD - uniformidade de distribuição, em %; q 25% - média dos 25% do total de valores coletados, menores valores, em L h-1; qt - média de todos os valores coletados, em L h-1. Considerando uma perda da água aplicada, por percolação profunda, de 10%, a eficiência de aplicação (Ea) foi obtida através da seguinte equação: C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 5 Ea = 0,9 xCUD 100 Variáveis avaliadas: Custos com a instalação do conjunto catavento/reservatório e do sistema de irrigação (Tabela 1); Velocidade mínima do vento necessária ao início e parada de funcionamento do rotor; Volume de água bombeado em cada 24 horas no período de agosto à novembro (Tabela 2); Coeficiente de Uniformidade e Distribuição de água (CUD) nas linhas com gotejadores e microaspersores; Produção de feijão (verde e seco), abóbora (jerimum), melão (Tabela 3), no período de agosto a novembro de 2003; Evaporação diária do tanque classe “A” (Tabela 2). Figura 4. Gravioleira irrigada por microaspersão C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 6 Figura 5. Meloeiro irrigado por gotejamento B A Figura 6. (B) estudantes e professores de Escola Pública de Pacajus por ocasião de dia de campo e (A)Terreno cultivado com feijão e irrigado por gotejamento C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 7 Tabela 1. Custos com a instalação do conjunto catavento/reservatório e irrigação Item Descrição Unid Quan t 01 Catavento Um 01 02 Tubo de PVC azul, Din 50 mm, vara com 6 m Vara 15 03 Tubo PEBD Din. 20 mm Metro 3.480 04 Registro de globo Din.50 mm Um 13 05 Registro de globo, din. 20 mm com adaptador Um 15 06 Curva 90° din. 50 mm Uma 02 07 Tê em PVC azul Din. 50 mm Um 04 08 CAP em PVC Din. 50 mm Um 10 09 Conector com chula p/tubo PEBD 20 mm Um 40 10 Gotejador Katif, vazão 2,3 L/hora Um 7350 11 Microaspersor Dan 2001, vazão 51 L/hora, c/ Um 90 microtubo , haste, bailarina com redutor de raio 12 Tubo em PVC roscável Din.1 ½” vara c/ 6 m Vara 04 13 Joelho em PVC roscável Din.1 ½” vara c/ 6 m Um 08 14 Luva em PVC roscável Din.1 ½” vara c/ 6 m Um 04 15 Luva em aço galvanizado Din.1 ½” vara c/ 6 m Um 04 16 Conectores para tubo PEBD Din 20 mm Um 30 17 Tê PVC roscável, Din.1 ½” vara c/ 6 m Um 02 18 Mangueira plática Din ½” Metro 03 19 Fita veda rosca 8 x 25 Rolo 10 20 Adesivo para tubo de PVC Tubo 10 21 CAP PVC esgoto Din 150 mm Um 02 22 Tubo PVC esgoto Din. 150 mm Metro 01 23 Conexões diversas* Verba 24 Caixa d’água 2.000 L Uma 01 25 Torre para caixa d’água Uma 01 27 Mão-de-obra para instalação do sistema de H/D 20 irrigação 28 Sementes e mudas, graviola, limão taití, laranja Verba russas, melão amarelo, feijão 29 Fertilizantes, corretivos e defensivos Verba 29 TOTAL * valor pago pelo pesquisador C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc do sistema de Valor R$ Unit Total 3.700,00 3.700,00 16,00 240,00 0,85 2.958,00 19,00 247,00 8,10 121,50 9,80 19,60 5,40 21,60 2,80 280,00 2,9 116,00 0,35 2.572,50 4,60 414,00 43,00 7,80 5,00 6,00 0,65 5,60 090 1,65 1,65 22,50 3,00 500,00 1.500,00 15,00 172,00 62,40 20,00 24,00 19,50 11,20 2,70 16,50 16,50 45,00 3,00 74,50 500,00 1500,00 300,00 Embrapa 420,00 1.250,00 15.497,00 8 RESULTADOS E DISCUSSÃO : Custos com a instalação do conjunto catavento/reservatório e do sistema de irrigação. Para a implantação do projeto a FUNCAP alocou a quantia de R$9.900,00 enquanto o custo total foi de R$15.497,00 (Tabela 1) sendo a diferença coberta pela Embrapa, como contrapartida. Tal custo poderá ser minimizado pela utilização do sistema xiquexique em lugar de gotejadores e microaspersores autocompensantes de vazão. Vale salientar que a distribuição de água pelo uso do sistema xique-xique apresenta pouca uniformidade, porém é possível de ser usado se tomados os cuidados necessários na perfuração dos tubos de polietileno. Se utilizada a alternativa acima, os custos serão diminuídos em R$2.986,50. Os custos poderiam ainda ser minimizados pela utilização de torre da caixa d’água em toras de madeira (carnaúba) de menor altura. Estas alternativas deverão ser convenientemente avaliadas. Excluindo o conjunto catavento/reservatório, os custos com a instalação da tubulação de distribuição de água independe do sistema de acionamento da bomba. Levando-se em conta o volume diário médio de água bombeado, a utilização de uma conjunto eletrobomba de 1.0 CV monofásica, seria suficiente para atender a área especificada no projeto. Contudo, deve ser levada em consideração a necessidade da existência de rede elétrica e, ainda, ao pagamento mensal da conta de energia. Qualquer que seja o sistema de acionamento da bomba, pequenos agricultores descapitalizados não podem arcar com as despesas com a implantação de qualquer sistema de irrigação. Em vista disto, necessário se faz que programas governamentais (federal, estadual ou municipal) passem a financiar, em prazo de pelo menos cinco anos, sistemas de irrigação que propiciem a utilização da terra no período seco, com o intuito de manter o homem no campo em condições dignas, evitando com isto a migração para os centros urbanos. Tal migração, de um modo geral, marginaliza o homem pela sua desqualificação profissional, levando-o quase sempre ao desemprego e, quando muito, ao subemprego. Objetivando diminuir os custos de implantação do sistema de irrigação, emissores como xique-xique, fita gotejadora e outros serão testados em duas diferentes pressões (6 e 2) MCA Velocidade mínima do vento necessária ao início e parada de funcionamento do rotor. O bombeamento da água por catavento somente é possível quando se tem vento com velocidade suficiente para vencer a inércia do rotor e a capacidade de bombeamento está relacionada com o diâmetro do rotor, altura da torre, profundidade do poço e altura do reservatório acumulador de água. Assim sendo, antes da instalação de qualquer catavento devem-se avaliar todos esses fatores e ainda, a capacidade do reservatório, que deve ser suficiente para armazenar o excedente bombeado. Quando do desenvolvimento desta pesquisa avaliaram-se as velocidades do vento, a 2 metros de altura, utilizando-se anemômetro portátil, e posteriormente convertidas para C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 9 10 metro de altura, capazes de iniciar o movimento e parada do rotor, que foram 2,5 e 2,1 m s-1, respectivamente. Volume de água bombeado em cada 24 horas e lâmina evaporada do tanque Classe “A” no período de agosto a novembro Tabela 2. Volume médio de água bombeado em cada 24 horas e lâmina média diária evaporada no período de agosto a novembro de 2003 Mês Volume médio bombeado Lâmina média evaporada 3 (m ) (mm) Agosto 10,4 8,3 Setembro 15,0 9,5 Outubro 16,5 9,9 Novembro 14,3 9,9 A partir dos resultados contidos na Tabela 2 observa-se que a quantidade de água bombeada mensalmente, foi crescente no período de 01/08/03 a 30/11/03. Quando da análise dos resultados de velocidade horária média do vento a 10 m de altura, divulgados pela FUNCEME, via Internet, verifica-se que o número de horas de vento com velocidade suficiente para movimentar o rotor (Vu), foi também crescente a partir de agosto, revelando desta maneira, estreita relação entre número de horas de vento (Vu)com o volume de água bombeado. Foi observado ainda, que o volume de água evaporado foi crescente com o número de horas de vento acima da necessária para movimentar o rotor do catavento. Coeficiente de Uniformidade e Distribuição de água (CUD) nas linhas com gotejadores e microaspersores Os dados referentes ao coeficiente de uniformidade (CUD) e eficiência de aplicação (Ea) para o feijão, melão e fruteiras encontram-se na Tabela 3. Tabela 3 . Coeficiente de uniformidade (CUD) e eficiência de aplicação (Ea) para as diferentes culturas instaladas no experimento. CUD (%) Ea (%) Feijão 72,40 65 Fruteiras 94,30 85 Melão 78,50 71 Verifica-se que no caso das fruteiras, irrigadas por microaspersão, o CUD foi de 94,30, considerado excelente segundo a classificação da uniformidade de emissão proposta por MERRIAN & KELLER (1978). Já as culturas do feijão e melão, irrigadas por gotejamento, apresentaram uniformidade satisfatória, segundo a mesma classificação, com valores de 72,40 e 78,50, respectivamente. Quanto à eficiência de aplicação (Ea), percebe-se que, com exceção das fruteiras, os valores situaram-se abaixo daqueles esperados para um sistema de irrigação localizado. C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 10 Produtos agrícolas colhidos no período Culturas perenes – Não foram colhidos os frutos das culturas perenes (graviola, limão e laranja) tendo em vista que as plantas estão apenas com seis meses de idade e as colheitas deverão ocorrer a partir do terceiro ano de transplante das mudas. Tabela 4 Produção das culturas anuais – feijão verde, feijão grãos, jerimum e melão colhida no período de agosto a novembro de 2003 Cultura kg Valor R$ * Feijão verde 54 108,00 Feijão grãos 15,3 24,50 Melão - frutos comerciais 3.549 1.774,50 Melão - refugo 888 0 Abóbora (jerimum) 141,4 70,70 Total 1.977,70 *Valor de venda ao nível do produtor A quantidade de água bombeada diariamente é função da velocidade do vento, da localização do catavento, da altura da torre, do diâmetro do rotor e da capacidade da bomba, principalmente. Considerando-se o equipamento utilizado neste trabalho e o volume diário de água captado, a área possível de ser cultivada varia com as exigências hídricas da espécie vegetal e da evapotranspiração que foi estimada pela evaporação diária do tanque classe “A”, conforme Tabela 5. Tabela 5. Áreas de cultivo possíveis considerando-se a oferta de água de 14m3 dia-1 Cultura Esp.(m) N° pl. ha-1 L pl-1dia-1 L pl-1dia-1 Área max. (ha) Área max. (ha) Ev. 10 mm Ev. 6 mm Ev.10 mm Ev. 6 mm Caju 7x7 204 150 100 0,46 0,68 Citros 6x6 277 115 80 0,44 0,63 Feijão 1 x 0,4 25.000 3 2 0,19 0,28 Graviola 6x6 277 115 80 0,44 0,63 Mamão 3x2 1.666 36 25 0,23 0,34 Melancia 2 x 0,5 10.000 6 4 0,23 0,35 Melão 2 x 0,4 12.500 6 4 1,19 0,28 Milho 1 x 0,4 25.000 3 2 0,19 0,28 CONCLUSÃO A viabilidade da utilização da energia eólica, para irrigação de pequenas glebas, deverá ser avaliada em pelo menos mais um ano de cultivo. Testes de outros emissores de baixo valor de aquisição deverão ser realizados objetivando a redução dos custos. C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, D. V. de Avaliação hidráulica de tubos flexíveis de polietileno perfurados a laser utilizados na irrigação. 147f. Dissertação (Mestrado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1990. EMBRAPA- Centro Nacional de Agroindústria Tropical. 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Rubens Sonzol Gondim - Engº Agrº., M. Sc. C:\Documents and Settings\edineide\Meus documentos\RelatorioEnergiaEolica.doc 13