Até que enfim! Entrevista exclusiva Zeca Pires: um homem preocupado com os valores dA sua terra Prefeitura apresenta projeto dE revitalização da praça da Lagoa Foi inaugurado o novo trapiche no cemitério da Barra Veja o projeto na página 3. Será que sai do papel? venda de estatais sem consulta popular? Mobilidade urbana, um tema que preocupa todos A deputada estadual Angela Albino é contra essa proposta Um observador da sociedade que defende a cultura catarinense Leia a opinião de alguns moradores da região Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 PÁGINA 2 Vai de carro? Dê carona! Lição de Vida! 2 Frases & Pensamentos Gabriel García Márquez Construa pontes Falta de mobilidade urbana, congestionamentos - uma boa saída é adotar o regime de caronas Um dos temas que preocupa os moradores da região Leste da Ilha, sem dúvida, é a mobilidade urbana. Na última edição deste jornal, pedimos a nossos leitores que participassem de uma enquete sobre o assunto, e foram muitos os que responderam. A situação do trânsito em Florianópolis, especialmente na região das praias do Leste, é totalmente caótica. Dentre as capitais brasileiras, nossa cidade é a que possui o pior deslocamento. As cidades mais desenvolvidas estão preocupadas com essa questão, mas nossa cidade, infelizmente, encontra-se distante da realidade da mobilidade sustentável que todos almejam. Nossos representantes não parecem estar fazendo muito para resolver esse problema. Na segunda edição do Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, realizado na capital, no Teatro Pedro Ivo, no mês de abril, pouco se viu da presença das autoridades locais. “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a se levantar.” “Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade.” “O segredo de uma boa velhice não é outra coisa além de um pacto honrado com a solidão.” “O problema do casamento é que ele acaba todas as noites depois de se fazer amor e tem que ser reconstruído todas as manhãs antes do café.” E nós, o que podemos fazer? Uma prática que todos os que moram aqui na Ilha deveriam adotar é pedir e dar carona solidária. Essa é uma alternativa simples e eficaz para colaborar com a mobilidade urbana, um compromisso com a comunidade e que favorece as relações humanas. Imagine o alívio para um usuário do sistema público de transporte - que tem que enfrentar, além de longos congestionamentos, demora nas integrações e ônibus superlotados, principalmente nos horários de pico - ver que alguém para o carro e lhe oferece uma carona! Se você prestar atenção, poderá notar que de cada dez carros, sete estão ocupados apenas pelo condutor. Com uma observação mais detalhada, pode-se concluir que muitos desses condutores moram na mesma rua, trabalham no mesmo local ou percorrem trajetos iguais. Uma saída para compensar essa falta de mobilidade, que está longe de ter uma solução efetiva, é usar o bom senso é adotar o regime de caronas. Nós, os editores, colaboradores e amigos deste jornal, praticamos o regime de carona, pois, em companhia de outras pessoas, a viagem torna-se mais agradável, além de se poder ajudar quem não tem carro. É sempre bom lembrar que se deve oferecer carona a conhecidos, amigos e familiares. Dar carona para desconhecidos é uma prática perigosa e nada recomendável. Desejamos a todos uma boa leitura e, como sempre, estamos abertos a escutar diferentes opiniões sobre nossa região. A participação nos ajuda a melhorar. O LESTE DA ILHA agradece a todas as manifestações de carinho e solidariedade e reafirma seu compromisso com a população da região da Lagoa. Jornal LESTE DA ILHA Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas então tudo havia mudado. O que começou como um pequeno mal-entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. - Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim. - Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade, é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Use-a para construir uma cerca bem alta. - Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O irmão mais velho entregou o material e Fale com a gente Se você quer fazer comentários, sugestões, críticas, tirar dúvidas ou participar da seção Cartas, entre em contato com a gente. E-mail: [email protected] Fone (48) 3233-7239 Editores: Emmy Olivares e Sergio Olivares DA ILHA AGÊNCIA DE VIAGENS E COMUNICAÇÕES LTDA ME As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. CNPJ: 04.471.539/0001-80 Inscr. Municipal 4142136 Matias Gódio, Ralph Viana, Maria Elisa Reis Luciani, Quimey Olivares, Igor Olivares, Zé Alves e Dana Valentina. Foto da capa: Claudio Silva Revisão de texto: Daise Fabiana Ribeiro Consultoria Comercial / Publicidade: E-mail: [email protected] 3233-7239 / 9117-9954 MSN: [email protected] foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de uma cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei. Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: - Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando, no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas. Colaboradores: Filiado a: “Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas, e quem a merece não te fará chorar.” “O mais importante que aprendi a fazer depois dos quarenta anos foi dizer não quando é não.” “A vida não é senão uma contínua sucessão de oportunidades para sobreviver.” “A sabedoria nos chega quando já não nos serve de nada.” “A inveja é a arma dos incapazes.” “Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.” “É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.” “Nada nesse mundo é mais difícil do que o amor.” “Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiveres triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso.” “Todo mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpada.” IMPRIMA SEUS JORNAIS e FAÇA SEUS IMPRESSOS na GRÁFICA RIO SUL QUALIDADE, ATENDIMENTO. ÓTIMOS PREÇOS. Entre em contato: 3259-0818 3 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Prefeitura apresenta projeto de revitalização da praça da Lagoa. Será que desta vez sai do papel? Comunidade, comerciantes e feirantes estão otimistas Em reunião promovida pelo vereador Renato Geske, o secretário municipal de obras, Américo Medeiros, apresentou na terça-feira, 21 de junho, na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Regional Lagoa, o novo projeto de revitalização da Praça Bento Silveira. De acordo com o secretário, o projeto de revitalização da praça do centrinho da Lagoa foi concluído, mas ainda não há previsão para o início das obras. “Vai demorar aproximadamente 120 dias. Acredito que após o Carnaval do próximo ano começaremos a esperada revitalização”. “No próximo mês, haverá outra reunião com a comunidade. Depois, vamos levar ao prefeito o orçamento para que se definam os recursos e prazos de execução”, explicou Medeiros. Segundo o secretário, a praça terá playground, quadra poliesportiva, equipamentos de ginástica, coreto para apresentação de bandas e área reservada para feirantes. “Com relação à falta de banheiros públicos, o projeto prevê reformas e ampliação dos banheiros já existentes nos bares da praça, para que sejam de uso público. Falta ainda decidir quem vai se responsabilizar. Sabemos que os Angela Albino critica proposta de venda de estatais sem consulta popular estabelecimentos atendem em horários reduzidos, mas acredito que não haverá problemas para resolver esse assunto.” Renato Geske lamentou que no projeto não tenham sido incluídas pistas de skate: “Alguns moradores foram contra as pistas, alegando prováveis ruídos molestos e possíveis pontos de drogas. Foi uma verdadeira pena”, disse o vereador da Lagoa. De acordo com o coordenador da feira da pracinha, Roni Silveira, o projeto apresentado não considera espaço específico para os postos dos feirantes.“Se bem que o município não tenha a intenção de tirar a tradicional feira, a preocupação existe, pelo fato de não ter um espaço explícito no projeto”, manifestou Roni. O vereador Renato Geske, defensor do projeto de revitalização da praça, disse que a feira não será retirada, mas será reorganizada. “Nos fins de semana a praça fica intransitável, muitos ali não têm alvará para expor seus produtos. Alguns querem uma cobertura, mas não vamos fazer. A cobertura seria usada por moradores de rua”, avalia Geske. Seguiremos informando nossos leitores. Até que enfim! Foi inaugurado o novo trapiche no cemitério da Barra A deputada estadual Angela Albino (PCdoB) criticou a proposta do governo de mudar a Constituição do Estado. Essa proposta permitiria a venda de empresas públicas sem necessidade de aprovação da Assembleia nem consulta popular, como estabeleceu emenda constitucional aprovada no ano passado pelos deputados. Na avaliação da deputada, o governo “não tem o direito de excluir a população de opinar sobre o destino de expoentes do patrimônio catarinense”, citando como exemplo os casos da CASAN e da CELESC. Angela lembrou que no passado os estados do Paraná e de Minas Gerais aprovaram leis semelhantes, permitindo a alienação das estatais de energia e de fornecimento de água e serviço de esgoto. Os novos governadores eleitos, no entanto, revogaram as medidas, classificando-as de “operações criminosas”. Para debater o assunto, a deputada encaminhou pedido de audiência pública à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Assembleia. O requerimento da audiência pública foi recebido pela Comissão no dia 22. A data da reunião deve ser marcada nos próximos dias. A pedido do Conselho Comunitário da Barra, foi construído o novo trapiche próximo ao cemitério da Barra da Lagoa. A obra faz parte de uma série de atracadouros que a prefeitura construirá para possibilitar o embarque de quem utiliza o transporte fluvial na região. O primeiro foi inaugurado em fevereiro do ano passado, na frente do restaurante Maria & Maria, na Barra da Lagoa. Esse atraca- douro serve para que passageiros embarquem para a Lagoa da Conceição e também é usado para levar turistas à Costa da Lagoa. Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de transportes, mobilidade e terminais, João Batista, serão construídos mais dois trapiches no canal da Barra, um no morro Torquato e outro próximo aos restaurantes que ficam na Fortaleza da Barra. Siga o Jornal Leste da Ilha no twitter: twitter.com/@Lestedailha Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 A escolha de um vinho por Nilson Cesar - Armazém Conceição 4 Visite a nova loja Trama Natural na Lagoa da Conceição!! Moda ecológica e sustentável, masculina e feminina Com a chegada do frio, muitas pessoas nos procuram para escolher um vinho. Naturalmente, a ligação entre vinho e frio está presente na mente de muitos, pois, além de o bebermos, o vinho nos remete ao aspecto do conforto, do aconchego e da confraternização, que são alguns dos fatores que acompanham a bebida desde os primórdios da civilização. Imaginem pessoas de 7 a 9 mil anos atrás, no Cáucaso, local que os estudos apontam como sendo o primeiro em que o vinho foi produzido (Europa Oriental / Ásia Ocidental), buscando sobreviver em uma região extremamente radical em muitos sentidos e onde o outono já registra temperaturas negativas e a vida praticamente desaparece. Nesse cenário, a bebida vinho representava mais que um elo espiritual com alguma divindade ou mistério qualquer devido ao seu efeito narcótico: representava também a sobrevivência. Cor, aroma, sabor, entre outros, são atributos modernos dessa bebida que vem evoluindo por milhares de anos e conquistando adeptos ao redor do mundo, dada a enorme influência ancestral, por assim dizer, que exerce em cada um de nós. Descobrir as suas nuances, todo o prazer e também o dano que ele pode nos oferecer depende de cada um de nós e da “quilometragem” degustada. Retornando ao assunto da melhor escolha, certamente a questão é muito pessoal e vai depender de muitos fatores, entre eles: a experiência, a cultura e a disponibilidade de capital do interessado. Experiência trazida pela soma dos vinhos que cada um tem bebido; pela cultura formada pelo conjunto de hábitos e informações sobre o que se está bebendo; e, por fim, o quanto cada um se dispuser a pagar pela mesma experiência. A informação sobre os hábitos culturais dos povos em seu contexto geográfico é um bom início para conduzir a um aprimoramento e melhorar a compra. Um grande exemplo é o caso do uso do vinho suave, adoçado, muito comum na serra gaúcha e difundido por todo país. Os primeiros imigrantes europeus, ao chegarem ao Brasil e a outros países do mundo, traziam na bagagem o sarmento (ramo de videira) - que, plantado no início da primavera, já resultaria em frutos ao final do verão -, alimento vital para a sobrevivência. Porém, a Vitis vinifera (europeia), planta da uva para vinho, é muito sensível e de difícil adaptação em novas regiões, o que tornava a sua utilização em novos locais muito difícil. Já a Vitis labrusca (uma espécie de videira de origem americana que produz excelentes frutos para consumo in natura e para a produção de sucos, sendo de fácil adaptação e muito produtiva) acabou se convertendo em matéria-prima para a fabricação de vinhos do tipo colonial, ou seja, adoçados para driblar seu sabor na maioria das vezes desagradável. Creio eu que informação, mesmo básica, é fundamental para uma melhor apreciação dessa bebida. Estou à disposição para esclarecer dúvidas e oferecer dicas pelo e-mail armazen. [email protected]. Rua Rita Lourenço da Silveira, 151 loja 01. Lagoa da Conceição. Fone: 48 3304-1213 A importância do inglês no local de trabalho Aproveite o segundo semestre do ano aprendendo inglês! Além de ser uma língua universal, o inglês pode, hoje, ter sua importância comparada à de um curso superior; e ainda tende a ser cada vez mais decisivo no comércio de importação e exportação, que cresce anualmente. O Mercosul representa a quarta maior economia do mundo, com mais de 200 milhões de consumidores.Tendo isso em vista, empresas nacionais e multinacionais têm investido na preparação de seus profissionais para o futuro. A primeira coisa que se deve fazer ao iniciar um curso de inglês é uma avaliação de nível de conhecimento da língua. Para que isso seja feito da melhor maneira, é importante que a aula seja personalizada, isto é, dirigida para o seu interesse, sendo esse, na maioria das vezes, profissional. Aqui vão algumas dicas para um melhor aproveitamento em sala de aula: * Procure entender o significado das palavras novas pelo contexto, em vez de ficar sempre consultando o dicionário; * Aproveite ao máximo o conhecimento do professor e participe de todas as ativida- des fora de sala de aula que a escola oferecer; * Informe ao professor seu interesse por determinados assuntos e faça sugestões. Assim, será muito mais fácil encontrar o objetivo de cada um. * Faz parte da lição de casa: assistir a desenhos animados e filmes, ouvir músicas e fazer leituras – tudo em inglês. * Para os iniciantes, não é aconselhável assistir a noticiários, como por exemplo o da CNN. Neles, é apresentada uma linguagem muito avançada, e por causa da dificuldade de assimilar o conteúdo, o estudante pode ficar desanimado. Então, deixe o inglês surpreendê-lo! Entre em contato com a escola English School Smile, na Fortaleza da Barra, e marque uma aula experimental. Grupos de 3 a 6 pessoas, aulas particulares e português para estrangeiros. Rua Laurindo J. de Souza, 188. Fortaleza da Barra. Fones: 3232-3342 / 9149-0989 O mundo transformou o jeito de se pensar e fazer moda. Agora, além de focar em tendências, cores e formatos, muitas marcas também estão investindo em matérias-primas que não prejudiquem o meio ambiente. A onda ambientalista que invade o mundo vem transformando os conceitos de produção e todos os segmentos da sociedade vão buscando alternativas para uma maior educação ambiental de sustentabilidade. Com a moda não poderia ser diferente. A loja Trama Natural oferece um produto ecologicamente correto aos moradores do Leste da Ilha e aos turistas que nos visitam, com um preço acessível e justo. Todos os que visitaram nossa nova loja elogiaram a iniciativa, o produto, a decoração, o ambiente e o excelente atendimento. Convidamos você também a nos visitar e conferir essa tendência de vestir consciente. Também atendemos em seu domicílio, agende uma visita para demonstração das nossas coleções. Endereço: Rua Henrique V. do Nascimento n 347, loja 4. Lagoa da Conceição Fones: (48) 3365-5505 / 9600-0570/9979-4212 www.tramanatural.com.br 5 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 www.hotelresidencialilhabela.com.br Reservas: 00 55 48 3232.3236 ]]] Rua Altamiro Barcelos Dutra, 1584. Barra da Lagoa. Florianópolis. SC Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 O mar está para peixe! 6 A pesca da tainha é, sem dúvida, um dos maiores eventos de Floripa e movimenta praticamente todos os setores da sociedade. A pesca não é apenas uma questão cultural, em que um grupo de amigos sai e, para se divertir, vai pegar um “peixinho”. A safra da tainha injeta, todos os anos, milhões de reais na economia local, sobretudo nos setores de baixa renda. Segundo Matias Godio, pesquisador da UFSC, é ainda muito difícil de estabelecer com exatidão a quantidade de peixes capturados. Isso é resultado da informalidade em que o estado e as instituições deixam aos pescadores. Calcula-se que nesta temporada, na ilha (na pesca de praia e nos botes a motor), mais de 3 milhões de reais entrarão diretamente nos bolsos de centenas de famílias de pescadores artesanais, produto da captura de aproximadamente 500 toneladas de tainha. ABC do Pescador Não há quem ajude e não leve para sua casa uma tainha fresquinha. Por Sebastião Aurélio dos Santos e João Mauricio dos Santos “O ilhéu sempre teve um peixe do seu gosto e do seu agrado, até mesmo da sua devoção: a tainha.” (A. Seixas Netto, meteorologista, cronista e um dos “bruxos” da Ilha de Santa Catarina, em crônica no jornal O Estado, em 1971.) A vida do pescador É uma vida falada Pra quem está por fora dela Ou dela não sabe nada Mas quem está por dentro dela A coisa é bem complicada Bobagem não vou escrever Só vou contar a verdade Estar na vida de pesca É uma necessidade É duro de enfrentar A triste realidade Quando a produção é boa Ele ganha algum trocado Compra o que é preciso Passa meses bem folgados Depois bem a vaca magra É na base do fiado Vivendo sempre da pesca Em busca de um salário Vai vivendo o pescador Só ganhando o necessário Até hoje não morreu um Que a mulher desse inventário Quem vai levar o Troféu Tainha de 2011? Em 2009, a Praia dos Ingleses foi a vencedora, com 96.430 tainhas pescadas. Em 2010, a Praia da Lagoinha levou o título, com 36.800 unidades. Será que a Lagoinha conseguirá o bicampeonato neste ano? O vencedor levará o Troféu Nereu do Vale Pereira, cujo nome é uma homenagem ao professor, sociólogo, economista e folclorista ilhéu. Para mais informações acesse: http://tainhanarede.blogspot.com/ 7 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Zeca Pires, um homem da cultura, preocupado em preservar os valores culturais de sua terra FOTO: CLAUDIO SLVA Zeca Pires vem construindo e conquistando um lugar de destaque na história da produção cinematográfica de Santa Catarina. Diretor de 10 filmes, entre documentários, curtas e longas-metragens, o cineasta é natural de Florianópolis. Sua formação acadêmica inclui os cursos de Jornalismo, pela UFSC, Administração, pela ESAG, mestrado em História e doutorado em Engenharia de Produção, ambos pela UFSC; este último em andamento, na área de mídia e conhecimento, com a temática Cinema Digital. Atualmente, é diretor do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Zeca Pires foi um dos fundadores da Cinemateca Catarinense/ABDSC e um dos criadores do Curso de Cinema e Vídeo da Unisul. A maioria de seus trabalhos tem um forte vínculo com a cultura popular do estado. Entre eles, destacam-se: codireção, com Norberto Depizzolatti, do curta-metragem Manhã (1990) e do documentário Farra do Boi (1991). Os antepassados de Zeca Nunes Pires vieram da Ilha do Faial, nos Açores. Ele é filho do professor Aníbal Nunes Pires, sobrinhoneto dos escritores Eduardo e Horácio Nunes Pires e parente de Feliciano Nunes Pires, A Antropóloga eminente homem público. Como seus familiares, Zeca Pires é um homem ligado à cultura, preocupado em preservar os valores de sua terra, de ouvir a sua gente, de ser voz livre a favor da democracia da cultura. Um percurso de conquistas profissionais e de muitas lutas faz do Zeca um homem de cultura popular. Um ilhéu atento ao seu universo e ao mundo ao redor, um observador reflexivo da sociedade, em constante diálogo com me- mórias suas e de sua gente, com as riquezas do cotidiano ilhéu captadas com a agudeza do seu olhar e cuidadosamente espelhadas. O cineasta Zeca Pires, com exclusividade, concedeu entrevista ao Jornal Leste da Ilha Fonte: Rafael Gomes - Acadêmico de Jornalismo - Assessoria de Imprensa do DAC: SECARTE: UFSC Selando Credibilidade A Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori/SC) está lançando uma grande campanha de valorização do Cadastro Catarinense de Jornais (CCJ). Criado em 2002, graças a um convênio com a Fundação Catarinense de Cultura, o CCJ visa a certificar a regularidade dos periódicos editados em Santa Catarina. Para tanto, a Adjori/SC registra as edições dos jornais em banco de dados informatizado, numera cada uma delas e as envia à Biblioteca Pública Estadual, onde passam a integrar o acervo de jornais que circulam no estado. Os jornais que ostentam o selo do CCJ são publicações que têm compromisso com os seus leitores, com a sua comunidade e com a história da imprensa catarinense. O objetivo da Adjori/SC é justamente o de distinguir as publicações que atuam com regularidade no mercado daquelas que aparecem em momentos oportunos, cujas bandeiras são apenas as que lhes trazem ganhos políticos ou financeiros. Um selo do CCJ estampado no jornal é prova de respeito e credibilidade, ambos atestados por uma entidade que construiu seu nome ao longo de 26 anos de atuação em prol da união e do fortalecimento da imprensa local catarinense. Miguel Ângelo Gobbi Presidente da Adjori/SC FOTO: LÚCIO FLÁVIO No mês de abril, Zeca estreou o longametragem A Antropóloga. O filme baseia-se na história de Malu (Larissa Bracher), antropóloga açoriana da Ilha do Pico, e resgata com grande suspense os mistérios da cultura popular e do folclore da Ilha. É por meio do olhar de Malu que a Costa da Lagoa se transforma em cenário de experiências emocionantes, que unem humanos e espíritos em ambientes de intensa magia. Muitos planos sugerem um olhar de “espreita”, bastante comum na comunidade da Costa da Lagoa, seja pela característica da pequena localidade de pescadores, seja pelo olhar de um ser estranho presente nas lendas locais e no filme. Esses enquadramentos, segundo o diretor, não correspondem aos planos do narrador e sim aos de alguém que observa esses momentos. O enredo de A Antropóloga é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis. A obra de Franklin Cascaes, renomado artista plástico e pesquisador da Ilha, inspira o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas. Ao oferecer entretenimento, suspense e conhecimento sobre esse estranho aspecto da cultura catarinense, nosso público-alvo pretendido é o frequentador de cinema, acima de 12 anos, morador das grandes cidades. Palestras gratuitas para quem deseja parar de fumar O Grupo de Apoio Interdenominacional Liberdade (Gail) convida todos os dependentes do tabagismo para participar das palestras sobre como parar de fumar, na sede do Projeto Tamar, na Barra da Lagoa, no dias 23, 24, 30 e 31 de julho, a partir das 17h, com o palestrante Dr. Lumar Bertoli. As inscrições são grátis. Informamos que o Gail se reúne todos os sábados, na sede do Projeto Tamar, das 17h às19h para atender dependentes de alcoolismo, drogas, cigarro e depressão. No grupo, há psicólogos profissionais que auxiliarão tanto o usuário como seus familiares. Para mais informações, ligue para (48) 99987879 e fale com Capelão Marcos. Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 8 “Os descendentes de açorianos foram gananciosa de Coronelismo e pela esp O cineasta Zeca Pires, com exclusividade, concedeu entrevista ao Jornal Leste da Ilha. O objetivo da entrevis Às vezes, parece haver certa ingen como se modernizando tudo sem lim FOTO: CLAUDIO SILVA E isso não parece ser bem assim Como você vê o processo de A ilha continua sendo escolhida Na sua opinião, o que os intelectuais transformação que aconteceu nos por pessoas de diferentes lugares locais estão fazendo frente aos grandes últimos anos aqui na ilha? para moradia e férias. Qual é a sua temas do momento? Minha geração pegou a maior transformação da Ilha. Penso que a generosidade das pessoas daqui é enorme, e isso acabou sendo muito explorado, até de alguma maneira maldosa. A especulação imobiliária aqui na Ilha foi muito gananciosa, poderia ter sido um crescimento mais planejado, mais organizado, mais justo e melhor para as pessoas que moram aqui. Essa ganância foi danosa pra a Ilha. A ganância imobiliária tomou conta, o coronelismo que mandava na cidade não respeitou os moradores daqui como deveria, os descendentes de açorianos foram despejados do seu habitat pela visão gananciosa e coronelista de alguns políticos e pelos especuladores imobiliários. opinião sobre essa “invasão”? Eu sou uma pessoa romântica, mas também gosto do lado cosmopolita da Ilha. Gosto que pessoas de outros lugares morem aqui na Ilha, porque a interação faz bem, mas também se deve respeitar os moradores daqui, seus costumes, sua tradição. Deveríamos cuidar de nossa casa um pouco melhor, até para receber bem os visitantes. Vejo que há falta de educação, de esclarecimento sobre o meio ambiente, além de falta de fiscalização para cuidar dos interesses reais dos moradores deste lugar maravilhoso. Sim, é claro. São pessoas que na realidade querem defender interesses imediatos, seus interesses.Temos que defender a Ilha, um lugar lindo como este. O Valdir Agostinho tem essa música que fala sobre o abuso da ingenuidade do nativo e o aproveitamento do seu desejo de melhorar, de viver melhor. Aí você também tem os efeitos de uma invasão de pessoas das grandes cidades, com dinheiro, que trazem Nunca me achei um intelectual, acredito que os intelectuais poderiam fazer muito mais do que fazem, pessoas do ambiente acadêmico e universitário deveriam ter um compromisso maior com a terra em que elas moram. Como diz o escritor uruguaio Eduardo Galeano, “a sabedoria que me interessa é aquela que combina cérebro com o restante do corpo: mãos, sexo, tripas”. Mas acho que os chamados intelectuais fazem muito pouco isso. FOTO: CLAUDIO SILVA 9 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 m despojados pela visão peculação imobiliária” OFICINA GRATUITA Linguagem Cinematográfica: Como se faz um filme? sta foi conhecer a visão de um cineasta catarinense sobre a nossa Ilha hoje Para entender um pouco como funciona um filme, basta prestar atenção na ficha técnica colocada no início e no fim dele. Você notará que muitas pessoas fizeram parte dessa obra. O nome do diretor, que é quem assina o filme, assim como o escritor assina um livro, geralmente aparece no início e no final, e sempre é elogiado ou criticado, mas nunca trabalha sozinho. Chegar a esse momento é um processo muito complexo, mas que se torna suave quando é feito com amor. E é esse processo que será abordado na oficina Linguagem Cinematográfica: como se faz um filme. A oficina será ministrada por Sofia Mafalda. Produtora de cinema, Sofia congrega a nova geração do audiovisual catarinense. Integrou a equipe de alguns filmes realizados em Santa Catarina e por meio deles aprendeu, de forma autodidata, como se faz um filme. Focada, nos últimos anos, em mostras audiovisuais e cineclube, Sofia assume uma função muitas vezes criticada e pouco elogiada: a direção de produção. nuidade sobre o progresso na ilha, mites a vida de todos fosse melhorar. m, hoje, na ilha, você não acha? suas famílias e seus filhos para estudar, para morar, pensando numa cidade com maior qualidade de vida. Mas, acabam reproduzindo aqui o modo de viver que tinham antes, fazendo muros e achando que com segurança privada ou mais polícia você resolve o problema da violência. Até o dia em que seu filho é sequestrado. E aos poucos essa suposta modernidade vai expulsando os nativos, um espécime em extinção. Muita gente acredita que o pescador FOTO : LÚCIO FLÁVIO é preguiçoso, mas na realidade ele trabalha pesado no dia a dia, ele produz riquezas também. Não sou contra o crescimento, nem contra ricos ou pobres, pelo contrário, acho que o mundo caminha pra frente, acredito no crescimento sustentável, conheço pessoas de bom caráter e pessoas má intencionadas em toda estratificação social, nos diversos partidos políticos... É o ser humano. INSCRIÇÕES ABERTAS Data: 9 de julho a 10 de dezembro, aos sábados, das 14h às 17h. Local: Escola Brigadeiro Eduardo Gomes e Rancho da Canoa do Seu Getúlio, ambos localizados no Campeche. Publico-alvo: pessoas com mais de 16 anos. Iniciantes na sétima arte. Como se inscrever: enviar um e-mail para [email protected]. Informações: (48) 9125-5306 - Sofia Mafalda. Você conhece muito bem a Costa da Lagoa. Seus moradores parecem resistir a essa expulsão lenta do seu próprio direito a construir sua vida e sua fonte de renda com honestidade. Eu falava para o pessoal da Costa: “Segura aí, na Costa, pelo menos, não deixem avançar nem um centímetro naquela picada do canto dos Araçás, nem a de Ratones”. Isso é muito pouco. Mas eu sou otimista, eu acho que tem muitas pessoas na Ilha tomando consciência A oficina será ministrada por Sofia Mafalda, produtora de cinema do que está acontecendo e dos conflitos. Eu acredito no ser humano. Entrevista: Sergio Olivares e Matias Godio Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Mobilidade urbana, um tema que preocupa todos 10 Florianópolis está vivendo uma grave crise de mobilidade urbana, sendo inclusive considerada a pior do Brasil A população de Floripa cresce acima da média e novos empreendimentos são lançados constantemente. Porém, a infraestrutura da cidade permanece estagnada. As cidades mais desenvolvidas estão preocupadas com essa questão, mas Florianópolis, infelizmente, está distante da realidade da mobilidade sustentável que todos almejam. Nas diversas enquetes que foram realizadas, a principal queixa dos moradores e dos turistas a respeito de nossa cidade, especialmente na região das praias do Leste, é a de que o trânsito é totalmente caótico, com engarrafamentos que duram horas para se desfazer. Além disso, nunca se vê qualquer medida ser tomada para minimizar o problema. Semáforos são pedidos há anos e nunca foram instalados. Na última edição deste jornal (a de número 74, acesse-a pelo link: www.ilhadamagiatur.com. br) publicamos várias matérias sobre o assunto, e uma coisa é clara: de acordo com os especialistas, a solução é priorizar os modos de transporte coletivo e os não motorizados, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável, em detrimento dos carros. Para continuar com este interessante debate, conversamos com o Secretário Municipal de Obras, Américo Medeiros, e chamamos para uma enquete os nossos amigos leitores para que se manifestassem sobre este tema. Veja, na continuação, o que opinaram alguns moradores da região. Entre os participantes da enquete, foram sorteados passeios de barco e almoço na Costa da Lagoa. Veja quem foram os ganhadores: 1º Alcione Herculano da Fonseca - ganhou um passeio para duas pessoas à Costa da Lagoa, com almoço no Restaurante Terramar; 2º Jean Carlo Serratine, - ganhou um passeio para três pessoas à Costa da Lagoa; 3º Raisa Sagredo - ganhou um passeio para duas pessoas à Costa da Lagoa. Agradecemos a todos pela participação. Com a autorização dos participantes, alguns textos foram resumidos por uma questão de espaço. Gratos, Sergio e Emmy Olivares. O que o Poder Público deve fazer para melhorar a mobilidade urbana em Florianópolis? “Implantar restrições ao uso de automóvel” - Incentivo ao deslocamento de curta distância; - Restrições ao uso do automóvel; - Oferta adequada de transporte público; - Tarifas adequadas à demanda e à oferta do transporte público; - Segurança para pedestres, ciclistas e deficientes físicos e visuais; - Segurança no transporte público; “Promover a discussão sobre qualquer benfeitoria pública” - Considerar as consequências da falta de planejamento urbano que preconizem os limites ambientais desta cidade; - Promover a discussão sobre os princípios norteadores que devem reger toda e qualquer benfeitoria pública (neste caso, construção de estradas, viadutos, ciclovias, etc.) em função da manutenção da qualidade de vida dos cidadãos. Gilvana Machado “Melhorar o transporte público” - Estudo sobre as condições de infraestrutura alimentadora (hidro-sanitária, etc.); - Estudo sobre a estrutura e a capacidade da malha viária; - Melhoria no sistema de transporte ponto a ponto; - Cumprimento dos horários; - Veículos com capacidade de transportar mais pessoas; - Concessões a outras empresas para a mesma linha por meio de concorrência pública; - Concorrências públicas para empresas de transporte urbano a cada cinco anos. “Se a concorrência estimula a melhoria e os benefícios, as empresas e o público só têm a ganhar. Quando mais de uma empresa participa, cada uma tenta se perpetuar oferecendo o que há de melhor.” Estímulo à utilização e/ou ao estudo de viabilidade dos vários tipos de transportes públicos, a saber: transporte rodoviário - ônibus; transporte rodoviário - veículos médios, tipo lotação; transporte marítimo (por exemplo, ilha-continente e vice-versa e/ou ponto a ponto); transporte ferroviário (volta à Ilha, parte da Ilha ou ponto a ponto); criação de ciclovias para uso de bicicletas ou ciclomotores do poder público. Posteriormente, tem que haver vontade política em bloco, pois isso significa um investimento vultoso, do município, do estado, etc. Roberto Warke “As obras do elevado do trevo da seta não foram inteligentes” O poder público deve cobrar competência técnica e também deve fiscalizar quem administra os cargos das secretarias municipais e estaduais, pois muitas vezes temos a ideia de que ninguém faz nada em nossa cidade. Como exemplo, cito os semáforos da Via Expressa Sul, que estão danificados há mais de dois anos. O asfalto adensou em praticamente todas as canalizações, ou seja, onde passam os canais vindos do maciço da Costeira do Pirajubaé. Em Florianópolis não se aplica a NBR 9050 (acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos) e as calçadas continuam sendo executadas de forma errada. Na obra de mais de R$ 8.000.000,00 do elevado do Trevo da Seta, não foram inteligentes o bastante para mudar de lugar um ponto de ônibus, e agora o trânsito fica parado toda vez que um ônibus passa. Sem falar na ciclovia nova, que não se comunica com a ciclovia já existente na Via Expressa Sul. A sinalização horizontal mais parece tinta de quinta categoria, pois em poucos meses se apaga. Em muitos lugares, existem faixas de pedestres que atravessam os pedestres da calçada para os canteiros de flores. Isso é uma piada de mau gosto! É dar tapa na cara da população. Não temos manutenção em nada. Os deques no mangue da Avenida Beira-mar estão podres, e logo será a vez do novo trapiche, que já mostra pontos de ferrugem no guardacorpo. É uma pena! Jean Carlo Serratine, arquiteto e urbanista com especialização em engenha- Projeto Ciclovia na osni Ortiga continua esperando licenciamento ambiental O esperado projeto de ciclovia na Rua Osni Ortiga não consegue sair do papel até obter autorização da FATMA ria de segurança do trabalho “Escutar a população” O poder público deveria escutar a população de cada comunidade para resolver os problemas de mobilidade urbana, e depois agir. Zeca Pires, diretor de cinema “É simples, tem que fazer cumprir a lei” Existe legislação que determina como deve ser feita a mobilidade nas cidades. Basta fazer cumpri-la. Rodrigo Ramos “É hora de agir consultando especialistas” Os especialistas reunidos no último congresso sobre mobilidade urbana, aqui em Floripa, recomendaram priorizar os modelos de transporte públicos e não motorizados, de forma segura, inclusiva e sustentável. Mas infelizmente o poder público insiste em construir estradas que não resolvem o problema. A falta de semáforos em alguns pontos da região Leste da Ilha prejudica ainda mais o trânsito. É hora de agir, consultando especialistas e copiando modelos que deram certo em algumas cidades parecidas com Florianópolis! Acorda, Florianópolis, ou então vamos ficar trancados no trânsito! Xande M. Lemos “Estamos na fase de conclusão do Relatório Ambiental Prévio (RAP), o problema é que não podemos projetar a ciclovia sem aterrar um pouco a Lagoa, e para isso precisamos de licença da FATMA”, explicou o secretário municipal de obras, Américo Medeiros. Segundo declarações de Murilo Flores, presidente da FATMA, o processo de licenciamento ambiental da ciclovia na Osni Ortiga encontra-se parado devido à falta de “um RAP, que é um estudo muito simples”, já solicitado à prefeitura e até agora não recebido. “Tão logo chegue o RAP, a licença será expedida com muita brevidade, já que não há muitos problemas, salvo uma pequena área que precisará de aterro. Por parte da FATMA, o processo estava em nossa regional aguardando a documentação que falta por parte da prefeitura”, acrescentou Flores. Vamos torcer para que as questões burocráticas acabem e até que enfim essa antiga reivindicação da comunidade se torne realidade! O custo da obra é de 3,5 milhões de reais. 11 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Acesse e veja como você pode melhorar sua mobilidade na cidade. O MObfloripa (www.mobfloripa.com.br) é um serviço voltado para os visitantes e os moradores de Florianópolis e oferece de forma integrada informações sobre os diferentes tipos de meios de transporte da capital. Horários dos ônibus municipais, prestadores de serviço na área do transporte e da mobilidade, estudos, notícias: tudo disponível para o bem-estar e a segurança daqueles que estão de passagem e aqueles que vivem em Florianópolis. “ Investir na qualidade do transporte público.” Investir no transporte cicloviário, mas isso não depende apenas do poder público, depende também das empresas, por meio da disponibilização de bicicletários e vestiários adequados para seus funcionários. O acesso ao Sul da Ilha através da Base Aérea deveria ser liberdo, desafogando o trânsito da Rodovia SC-405. Luiz Vianna “É inadmissível que numa ilha não haja transporte marítimo” Em minha opinião, para melhorar a mobilidade urbana em Florianópolis, seria necessária a adoção de transporte marítimo - mesmo que seja só nas baías Norte e Sul. É inadmissível que numa ilha não haja transporte marítimo (mais barato, menos poluente, mais bonito e que serviria até como opção turística). Barcaças e barcos - grandes e pequenos fariam o transporte por mar e teriam paradas ou pontos localizados em toda a orla das baías (com trapiches que dariam acesso aos passageiros nos embarques e desembarques). Desses trapiches partiriam ônibus que seriam os alimentadores de cada região, trafegando numa determinada região em toda a sua extensão. Bairros vizinhos seriam atendidos com linhas de ônibus que iriam de um bairro a outro. Esse sistema é conhecido como interbairros - cobre pequenas distâncias e é bastante rápido. Alcione Herculano da Fonseca, morador do Ribeirão da Ilha “Não há como resolver a situação do caos no trânsito sem um transporte público eficiente.” Por exemplo, o problema do transporte é muito grave. Não temos possibilidade de expandir nossas artérias, nosso sistema circulatório é limitado pela topografia. Devemos priorizar o transporte coletivo, consequentemente, devemos penalizar o transporte individual. Isto só é possível se formos capazes de oferecer transporte coletivo de qualidade. Uma alternativa seria proibir ou restringir o uso de carro particular em determinados horários e trechos, com a compensação de oferta de um bom serviço público. Não há como resolver a situação do caos no trânsito sem um transporte público eficiente. Não dá para duplicar todas as ruas, e se duplicar, ajudará pouco. Temos que subsidiar o transporte coletivo, como em todo lugar do mundo. Mesmo porque, repito, é impossível expandir o sistema circulatório. Privilegiar o transporte coletivo significa, gostemos ou não, sacrificar o transporte individual. Vamos caminhar para isso, inevitavelmente. Esperidião Amim , Deputado Federal. “Incentivar a mobilidade à tração humana” Infraestrutura e conscientização para ciclistas, implantar transporte marítimo com barcos movidos a energia solar, como já existe, em alguns lugares do mundo. Edgar Turismo “O governo não tem interesse na qualidade de vida dos trabalhadores, só quer vender mais carros e mais gasolina” O poder público tem que fazer o óbvio: TEM QUE MELHORAR O SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO! Quando as pessoas tiverem um serviço bom, com muitos horários, uma integração que funcione de verdade e elimine as esperas nos terminais mal protegidos, e com preço melhor, sem dúvida vai melhorar a mobilidade na cidade. Hoje, para duas pessoas se deslocarem, é mais barato fazê-lo em carro do que em ônibus. Imaginem a quantidade de carros que poderiam ser tirados das estradas se o serviço de transporte funcionasse bem! É só olhar para as cidades mais bem desenvolvidas. Acho que o governo não tem interesse na qualidade de vida dos trabalhadores, só quer vender mais carros e mais gasolina... Enfim, ainda continuo a ter esperança. Ana Covacivich “Por mais que se dupliquem ou tripliquem vias e avenidas, sempre haverá mais carros” Creio que, primeiramente, o governo deve se preocupar com o transporte público de Florianópolis, afinal de contas, quem, em sã consciência, vai querer andar num ônibus sujo, com horários péssimos e de tarifa cara, ao invés de usar seu carro? Não é nem uma questão “cultural”, é apenas lógica: transporte público de qualidade e num preço acessível. Segundo: alguém do governo já parou para fazer o cálculo de quantos carros a mais estarão circulando pela cidade quando esses prédios gigantes da especulação imobiliária ficarem prontos? Sim, porque é óbvio que as pessoas que comprarão esses apartamentos não vão andar de ônibus. Então, deve haver um controle sobre as construções imobiliárias em Florianópolis, porque, por mais que se dupliquem ou tripliquem vias e avenidas, sempre haverá mais carros, com essas construções gigantes. Raisa Sagredo Novo acesso à estrada geral da Joaquina é projetado pela Prefeitura Para diminuir o transtorno no trânsito, no acesso à Praia da Joaquina, a prefeitura projeta um acesso pela Rua Mandala (próximo ao restaurante Barracuda, na Avenida das Rendeiras) até o acesso à Joaquina, saindo paralelamente à Avenida das Rendeiras. Segundo declarações do secretário municipal de obras, Américo Medeiros, a obra está na fase de captação de recursos. A prefeitura já contatou o PRODETUR (Programa de Desenvolvimento Integrado de Turismo em Santa Catarina). Será que se conseguirá o licenciamento ambiental? “Transporte Público em primeiro lugar” - Transporte marítimo; - Bonde aéreo do centro até os morros do maciço do Morro da Cruz; - Metrô de superfície marítima em todo o entorno da Ilha. Enquanto isso não acontece: - Mais ônibus em circulação; - Ônibus maiores; - Ônibus de dois andares; - Diminuir o preço das passagens; - Mais horários diretos: sentido bairro-centro e centro-bairro; - Mais horários para os executivos. Prop. Eletrônica Mais Barato “O trem de superfície seria uma opção viável” Temos que observar que a tendência mundial é de verticalização. Florianópolis é uma Ilha e, por assim ser, a expansão de sua vias tornase um tanto complicada por falta de espaço físico para se fazer o alargamento das vias e novos investimentos nessa área. Em um tempo não muito longínquo, foi apresentado um sistema de túneis, para aliviar a concentração de veículos (em todos os sentidos). Esbarra-se aí em um problema sério: quase em sua totalidade, a formação da Ilha é rochosa, criando, dessa forma, uma dificuldade para se fazer as perfurações onde for necessário. Pensou-se, então, em trens de superfície; seria uma opção viável. Outro detalhe: recentemente, foi feito um es- tudo geológico em uma determinada região da cidade, e foram executadas perfurações de até 100 metros de profundidade, onde só se encontrou lodo, ou seja, a formação rochosa está abaixo desse nível. Essa formação não é nada aproveitável, ou seja, está sem condições de suporte a qualquer estrutura. E, por último, aventou-se a vocação natural de Florianópolis: transporte marítimo. Nessa mesma época, foi apresentado um estudo totalmente adverso às condições de navegabilidade. Cito como exemplo fazerem um atracadouro na Praia da Daniela, onde a lâmina d’água é de no máximo 1,20 m de profundidade. Tenho o seguinte pensamento: primeiro, fazer um projeto de navegabilidade de acordo com nossas condições, e não negócios megalomaníacos e utópicos; segundo, partir para a verticalização e a execução de túneis; e o mais urgente possível: a implantação do transporte marítimo. Aí sim, teremos condições de fazer com que nossa cidade tenha uma mobilidade decente e digna de ser usufruída. Roberto Clausen “TARIFA ZERO resulta concretamente em aumentar a mobilidade da população e, ao mesmo tempo, reduzir o número de viagens de automóveis” A gratuidade do transporte público coletivo urbano deve ser uma conquista social “A nova ponte da Lagoa está mais perto do que muitos imaginam” A nova ponte da Lagoa da Conceição está na fase de captação de recursos De acordo com o secretário municipal de obras,Américo Medeiros, existem várias ideias e vários projetos sobre a construção da nova ponte no centrinho da Lagoa: “A prefeitura está trabalhando na base do projeto para transformar a mobilidade no centrinho da Lagoa.” O secretário explicou, na reunião realizada na Acif da Lagoa, que a nova ponte vai sair da frente do shopping e irá até a Avenida das Rendeiras: “Vamos evitar demolir lugares tradicionais, como o Restaurante Oliveira e o supermercado Chico”, enfatizou o secretário. “Além de melhorar a mobilidade urbana, nossa intenção é abrir o acesso da água no lugar onde está agora a ponte, e assim melhorar a oxigenação na parte Sul da lagoa. Esta obra está mais perto de ser realizada do que muitos imaginam”, agregou Medeiros. A obra está na fase de captação de recursos. A prefeitura já contatou o PRODETUR (Programa de Desenvolvimento Integrado de Turismo em Santa Catarina). da maior envergadura, colocada no mesmo patamar dos demais DIREITOS SOCIAIS garantidos na Constituição Federal. Por que você acha normal que deva haver postos de saúde, hospitais e equipes médicas multidisciplinares de plantão 24 horas por dia? E tudo gratuito? E por que você acha normal que o transporte público coletivo seja cobrado individualmente a cada viagem e não seja gratuito, como é o atendimento do SUS? O seu direito de ir e vir, de desfrutar da cidade, não é equivalente em valor ao seu direito à saúde, à educação, entre outros serviços prestados pelo Estado? No caso específico de Florianópolis, de urbe policêntrica, o atual preço da tarifa é alto, tendo em vista os vários deslocamentos feitos pelo usuário de ônibus ao longo do dia, fator que inibe concretamente a fruição da cidade por parte da população de menor renda e penaliza principalmente a juventude desempregada. Se a implantação de um sistema TARIFA ZERO resultar concretamente em aumentar a mobilidade para essa população e, ao mesmo tempo, reduzir o número de viagens de automóveis na cidade, ele já produziu um enorme ganho social e ecológico para benefício de todas as pessoas. TARIFA ZERO é mais um passo no longo caminho para uma vida sem catracas. Gert Schinke - historiador e ecologista. Para ver a proposta com- pleta acesse: http://lestedailha. blogspot.com/ Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 12 VISITE A COSTA DA LAGOA E CURTA A NATUREZA AO VIVO ! Venha curtir o charme do inverno nas águas tranquilas da Lagoa da Conceição De todas as vantagens da linda cidade de Florianópolis, a mais notória é, sem dúvida, sua apaixonante beleza natural. Dentre as tantas paisagens de tirar o fôlego, fica difícil apontar um destaque. Imponente, a Ilha apresenta muito mais do que se pode visualizar em um simples correr de olhos. É o lugar perfeito para apreciar, com riqueza de detalhes, o pincel mágico das paisagens da cidade. Por isso, é um verdadeiro privilégio poder passear pelas águas calmas e relaxantes da Lagoa da Conceição. Um passeio de barco torna-se um verdadeiro presente dos deuses, ainda mais quando se tem a oportunidade de fazê-lo desde a Barra da Lagoa. Uma incrível experiência por um valor que cabe certinho no bolso. Só não serve para quem prefere ficar preso no trânsito em algum lugar abafado. Como é muito difícil existir alguém assim, não perca mais tempo e aproveite o que a vida traz de melhor. Como é o passeio? A embarcação sai às 11h da Barra da Lagoa, pelo canal, entra na Lagoa da Conceição e faz uma parada de 20 a 40 minutos na Praia do Saquinho. Não se esqueça da sua roupa de banho! Depois, o roteiro segue até um restaurante na Costa da Lagoa e faz mais uma parada para o tão esperado almoço. Em seguida, o guia leva o grupo para uma caminhada de aproximadamente 10 minutos até uma das belíssimas cachoeiras da região. E, para guardar para sempre esse dia inesquecível, o guia vai tirar fotos de todo o passeio, que serão enviadas aos visitantes por e-mail. * Passeio com duração de aproximadamente 6 horas, acompanhado de guia. * Saída às 11h da Barra da Lagoa e retorno às 17h. Outras maneiras de chegar à Costa da Lagoa * Estão inclusos a caminhada ecológica, o passeio na cachoeira e a visita à praia conhecida como “Saquinho”, na Lagoa da Conceição. * Restaurante especializado em frutos do mar (não incluso no pacote). * As fotos tomadas pelo guia serão enviadas por e-mail aos visitantes. * As embarcações contam com autorização da Capitania dos Portos. * Quantidade de passageiros: até 68. * Preço: R$ 25,00 por pessoa. Valores diferenciados para grupos escolares e empresas. * Rua Altamiro Barcelos Dutra, 1584. Barra da Lagoa. Telefones para reservas: 32337239 e 9117-9954. www.ilhadamagiatur.com.br Para chegar até a Costa da Lagoa há três opções. A primeira é pegar uma baleeira no trapiche de Serviços de Transporte, ao lado da ponte, no centrinho da Lagoa da Conceição. A partir dali, são 40 minutos de passeio costeando a margem esquerda da Lagoa. A segunda opção é pegar uma baleeira no trapiche existente dentro do Parque Ecológico do Rio Vermelho. O acesso a esse trapiche é feito por uma estradinha de terra, transversal à estrada principal. A partir do trapiche, são apenas 10 minutos de passeio, mas dessa vez atravessando a Lagoa da Conceição. A última opção é para os esportistas. A partir do final da Estrada Geral do Canto dos Araçás, são dez quilômetros de trilha, a maior parte dela plana, passando por dentro da Mata Atlântica preservada. CURTA SANTA CATARINA DE VERDADE. Nesse inverno, viaje pelo nosso Estado. Tem lugares, paisagens, climas e atrações para todos os gostos. Conheça os roteiros turísticos de Santa Catarina em www.santur.sc.gov.br Urubici - Rio Canoas Confira promoções para a temporada de inverno em www.abih-sc.com.br 13 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Guarde e Consulte Sempre INDICADOR DO LESTE DA ILHA Aqui Você Encontra Serviços e Produtos de Qualidade para o seu Dia a dia. Tudo perto de Você Para Anunciar 3233-7239 HORÁRIO:20 à 60 FEIRA: 7hs - 12hs / 14hs - 22hs SÁBADO: 17hs - 19:30hs www.ilhadamagiatur.com.br Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Prefeitura de Florianópolis parcela dívidas pela internet 14 Pinheiro Neto ([email protected]) Contribuintes em débito podem renegociar IPTU, ISS e outros tributos atrasados sem precisar ir até o Pró-Cidadão Quem tem dívidas com a prefeitura de Florianópolis pode regularizar a sua situação sem sair de casa. Até o dia 30 de setembro, débitos de IPTU, ISS, taxas, notificações ou parcelamentos atrasados, entre outros, podem ser renegociados totalmente pela internet, no site www.pmf.sc.gov.br. A dívida pode ser parcelada em até 36 vezes ou pode ser paga à vista com 10% de desconto. Esses incentivos fazem parte do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que oferece também desconto de 5% para o pagamento em dia das parcelas. Pelo PPI, o débito deixa de ser corrigido pela taxa SELIC e passa a ser atualizado monetariamente pelo IPCA - mesmo índice de reajuste dos salários. Débitos inscritos em dívida ativa ou ajuizados também podem ser renegociados. Só podem ser incluídos no PPI débitos contraídos até o dia 31 de dezembro de 2008. A adesão pela internet é rápida e evita as filas no atendimento presencial. Informando seus dados no sistema, o contribuinte recebe uma senha de acesso que permite que ele verifique a sua situação com a prefeitura e selecione os débitos que gostaria de regularizar. O sistema informa ao contribuinte o valor final com desconto e o valor parcelado. Após optar pelo pagamento à vista ou parcelado, o contribuinte imprime os documentos de arrecadação e o Termo de Opção ao PPI, que deve ser enviado pelo correio para a Secretaria Municipal da Receita. MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O PPI: www.pmf.sc.gov.br Você sabia que usar um estabilizador não serve para nada? Conectar o computador a esses aparelhos pode não ser uma boa ideia. Confira quais são os motivos para essa afirmação A afirmação: “usar um estabilizador não serve para nada” é realmente correta. Aproveite este artigo para tirar todas as dúvidas que você possui em relação aos aparelhos e também para saber se vale a pena utilizar estabilizadores para ligar os seus eletroeletrônicos. O que eles realmente fazem? Pode-se dizer que os estabilizadores servem para serem queimados no lugar dos aparelhos. Como assim? É simples, todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido. O professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil. Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que esta- bilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas. Aí pergunto: “você nunca teve um computador ligado a um estabilizador e sua fonte ou seu computador queimou mesmo assim?” A melhor solução é utilizar o filtro de linha (régua de tomadas), ele também tem fusível que queima caso a corrente seja muito alta, protegendo seu micro. Mas a solução perfeita é o NO-BREAK, que possui baterias internas, é um pouco mais caro, porém, quando falta energia, ele se desliga da rede, deixando apenas as baterias alimentarem seu aparelho. Assim, dá tempo de você desligar tudo com calma! Leandro Macieira Técnico de computadores Manutenção de micros - retirada de vírus - backup - venda de peças - redes - redes sem fio e muito mais... Telefones: (48) 8411-4992 e 3338-3707 Agende já uma visita! O FASCÍNIO DAS PALAVRAS O fascínio das palavras, que a editora José Olímpio lançou em 1991, foi, possivelmente a última grande entrevista concedida pelo escritor argentino Julio Cortázar. Com certeza, a mais completa. Assim que cheguei a Florianópolis, tive a satisfação de adquirir um exemplar, e hoje, ao revisitá-lo, vejo-me na obrigação de compartilhar com vocês minhas impressões. Tudo o que senti naquele momento volta à tona hoje com a releitura de tão significativa obra. Após muitos encontros no apartamento de Paris, no segundo semestre de 1983, Cortázar abriu o coração ao jornalista uruguaio Omar Prego. O resultado é impressionante: um livro elucidativo sobre a obra do ficcionista, escrito em linguagem simples, direta, jornalística. Tudo isso sem perder o conteúdo e sem deixar de lado o aspecto humano. A começar pelo título, o leitor se encontrará diante de uma grande revelação - a obsessão do escritor pela perfeição. Nessa longa e sincera entrevista, Cortázar disseca todo o seu fascínio pelas palavras e convida o leitor a refletir sobre temas como vida, morte e criação; jogo e compromisso político; jazz e tango; fobias, manias e vampirismo. A criatividade é sua marca registrada. Trata-se de um volume fundamental para os estudiosos e leitores de Cortázar. Um momento especial na vida desse homem que produziu algumas das mais belas e instigantes páginas da literatura contemporânea. Para o tradutor (e amigo de Cortázar) Eric Nepomuceno, “este livro mostra muito, muitíssimo, do que Julio foi. Uma conversa que flui solta e corre com limpidez, trazendo de volta a sua presença, com sua inquietação travessa, seus gestos largos, com todas as comportas de curiosidade abertas para o mundo, para a vida [...]”. Originalmente lançado em espanhol, em 1984, dois anos depois entrava no mercado francês, pela editora Gallimard, com tradução de Françoise Rosset. O público leitor de Cortázar não pode perder este importante depoimento. Sua obra está traduzida no Brasil e em 1991 foi lembrado o sétimo aniversário de sua morte. Julio Cortázar faleceu em fevereiro de 1984, aos 69 anos. O livro tem 220 páginas. A capa desta edição é de Joatan Souza da Silva e traz várias fotos do autor quando criança, jovem e adulto. Só para lembrar, seguem os título dos livros do autor: O jogo da amarelinha; Os prêmios; Todos os fogos o fogo; Histórias de cronópios e de famas; 62 modelos para armar; Prosa do observatório; Octaedro; Bestiário; Alguém que anda por aí; Orientação dos gatos; O livro de Manuel; Fora de hora; Nicarágua tão violentamente doce; Os autonautas da cosmopista. HOMENAGEM Frei José de Santa Rita Durão, mineiro de nascimento, mas vivendo em Portugal (1722-1784), teve sua obra intitulada Caramuru publicada em 1781. A seguir, um pequeno fragmento de tão importante obra entre as consideradas “prenúncios de romantismo, alguma coisa que representa na emoção mais sincera ou no aproveitamento de temas brasileiros uma força renovadora ainda sem consciência de si mesma”. “... Copiosa multidão da nau Francesa Corre a ver o espetáculo assombrada; E ignorando a ocasião da estranha empresa, Pasma da turba feminil, que nada: Uma, que às mais precede em gentileza, Não vinha menos bela que irada; Era Moema, que de inveja geme, E já vizinha à nau se apega ao leme.” LAURO JUNKES A Academia Catarinense de Letras realizou no dia 30 de junho, em sua sede, à Avenida Hercílio Luz, 523, em Florianópolis, a Sessão da Saudade, na qual foi reverenciada a memória do escritor Lauro Junkes, ex-presidente daquele sodalício. Falecido no dia 20 de outubro de 2010, Lauro Junkes foi titular da Cadeira 32, que tem como patrono Manoel dos Santos Lostada (1860-1923). MASC O dia 30 de junho marcou também a reabertura do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) da Fundação Catarinense de Cultura, situado à Avenida Irineu Borhausen, 5.600, no bairro Agronômica, em Florianópolis. O evento foi marcado pela abertura das exposições MASC: tempo, espaço e arte (exposição de longa duração) e Linhas Artísticas, do acervo do próprio museu (de 30/6 a 30/8). POEMA ESPARSO III Visite meu blog: Meus fantasmas estão nus. Presas aos tornozelos bolas de ferro enferrujadas de medo. Soltas ao vento sibilam correntes em angústia e solidão. Impotente cruz mostra as chagas do não vivido. (Poemas à flor da pele, Pinheiro Neto, 2010) www.confrariadaleitura-pn.blogspot.com 15 Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 Classificados Galvão Imóveis CRECI 10029 3232-3150 - 8802-6736 / 9146-7553 [email protected] www.galvaofloripaimoveis.com.br ATRÁS DO COLÉGIO/ casa 3dormts (suite) garagem, ampla cozinha, terraço, financiamento bancário R$ 350MIL. À 30 MTS DO CANAL/ terreno com 300m2 luz e água instalados rua calçada R$90MIL/NÃO PERCA/ terreno com 490m2 R$ 150MIL CONDOMINIO FECHADO/ ótima casa 2 pav.3 dormts (suites) lav churrasq garagem, terreno c/550m2, todo murado, R$ 600MIL, financiamento bancário CASA DE CINEMA/ beira do canal, terreno c/3000m2 casa 3 suites dep.emp. sal. festas gar. 10 carros. piscina, trapiche ecrit pub.. R$ 2.500.000 ac. parcelamento. 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ATIVIDADES: Executar manutenção preventiva, corretiva e inspeções rotineiras. SALÁRIO: 954,00 +VT + VA (12,00 ao dia), plano médico após efetivação. HORÁRIO: Escala 5x1 14:40 ás 23:00 ou 7:00 semana. ás 15:20. SALÁRIO: R$446,88 +VT + VA R$5,00 por dia e após período de experiência, assistência LOCAL: Santa Mônica médica. PEDREIRO LOCAL: Monte Verde. REQUISITOS: Possuir 1º completo. Experiência de 2 á 4 anos. AUXILIAR DE COZINHA REQUISITOS: Possuir 2º grau completo. Com SEXO: Masculino. ATIVIDADES: Executar serviços de reparos experiência. em paredes, pilares, pisos, calçadas, forros, sen- SEXOS: Ambos – Idade entre 20 à 35 anos. ATIVIDADES: Auxiliar na preparação de alido alvenaria ou gesso. SALÁRIO: 954,00 +VT + VA (12,00 ao dia), pla- mentos, do café da manhã, almoço e limpeza do local de trabalho. no médico após efetivação. SALÁRIO: R$ 700,00 + VT + Alimentação no HORÁRIO: Escala 5x1. 7:00 ás 15:20. local. LOCAL: Santa Mônica HORÁRIO: Escala 6 X 1 – 15:00 ás 23:20 LOCAL: CENTRO – FLORIANÓPOLIS Recepcionista Part-time REQUISITOS: 2º grau completo (pode estar cursando o último ano do 2º grau) GARÇOM ATIVIDADES: Atendimentos aos clientes, con- REQUISITOS: Ensino médio completo. Desejáferência de mercadorias (etiquetagem, qualida- vel, experiência como garçom e atendimento de, quantidade), abastecimento das prateleiras ao público. do setor, atendimento ao cliente, organização SEXO: Ambos. e manutenção do setor (arrumação, etiqueta- ATIVIDADES: Atendimento ao público e organização do restaurante. gem...) SEXO: Ambos SALÁRIO: R$ 700,00 + VT + Alimentação no HORÁRIO: quarta + sexta + domingo, com local + Adicional noturno a partir das 22:00h. jornadas de 9 horas por dia com 1 hora de HORÁRIO: Escala 6 X 1 - 15:00 às 23:00 intervalo, resultando em 24 horas trabalhadas/ LOCAL: CENTRO – FLORIANÓPOLIS. INFORME CENTRO DE SAÚDE DA BARRA DA LAGOA Atividades principais no mês de maio de 2011 A presente informação visa a de- Centro Saúde as realizações ao longo de um mês, e serve também para que a Comunimonstrar aos usuários de nosso de dade tenha noção do valor dos serviços prestados. CONSULTAS MÉDICAS *De urgência (71) *De atenção básica (571) *De atenção especializada (82) *Não atendidas por falta do comparecimento do usuário (121) ATENDIMENTOS *De enfermagem (433) *De urgência odontológica (31) *Odontológicos (194) *Não atendidos por falta de comparecimento do usuário (56) PROCEDIMENTOS *Aferição de pressão arterial (512) *Aferição de temperatura (137) *Coleta de material para exames (28) *Exame de mama (24) *Curativos (104) *Administração de medicamentos por paciente (84) *Orientações em sala de vacinas (163) *Outros (367) VACINAS *Campanha de Vacinação de Idosos (287) *Vacinas: dupla adulto, contra hepatite, contra Meningo C, contra Poliomielite, Pneumo 10 Valente, Tríplice Viral e outras (239). Nota: índice aquém do desejado devido ao não comparecimento de usuários. MEDICAMENTOS FORNECIDOS AOS USUÁRIOS *Na forma de: comprimidos, cápsulas, bisnagas, frascos, envelopes, caixas, unidades, ampolas e outros (69.110). *Total de espécies (117). TOTAL DA PRODUÇÃO *Representada por: consultas médicas, consultas/tratamento odontológico, atendimentos, procedimentos, vacinas e fornecimento de medicamentos (3.775). *Cabe ainda destacar o trabalho realizado pelas Agentes Comunitárias de Saúde com as famílias, que tem valor significativo no atendimento do Centro de Saúde (812 visitas). *Informação a cargo do Conselho Local de Saúde com aprovação da Coordenadoria do Centro de Saúde da Barra da Lagoa USE O QUE É SEU DE DIREITO, O CENTRO DE SAÚDE E O CONSELHO LOCAL EXISTEM PARA O ATENDIMENTO DA COMUNIDADE EM SUAS NECESSIDADES E DEMANDAS EM ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA. Jornal LESTE DA ILHA Florianópolis, 29 de junho de 2011 16 “Quero contribuir socialmente com o futebol” O conhecido Balduíno ministra aulas de futebol para crianças nas Dunas da Lagoa Balduíno foi o jogador que mais vezes esteve em campo em clássicos catarinenses: foram 75 jogos Balduíno é feliz treinando crianças Maicom: pinta para craque! Meninos prestam muita atenção quando o professor fala Nascido em Florianópolis, João Carlos da Silva, o Balduíno, foi o jogador que mais vezes esteve em campo em clássicos: foram 75 jogos, 39 pelo Avaí e 36 pelo Figueirense. Com 1,45 m e 48 kg, acabou dispensado do Figueirense pela baixa estatura, cruzou a ponte e foi vestir a camisa do Avaí, onde permaneceu de 1972 a 1977, sendo duas vezes campeão catarinense (1973 e 1975). “Infelizmente, não consegui sair campeão com o Figueirense, mas hoje um sonho meu se cumpriu: os dois estão na primeira divisão,” disse o excraque. O apelido Balduíno ele herdou do pai, João Balduíno da Silva. Levado aos campos pelo pai para jogar bola pelo time da Fiambreria Dona Clara, Flamengo e Fluminense de Capoeiras, passou a ser conhecido como o “filho do Balduíno”, até que assumiu o Balduíno para si. No ano de 1978, saiu do Avaí para defender o Joinville, time com o qual foi campeão. “Nessa época, as coisas não eram muito claras, fomos campeões, mas não estou muito orgulhoso disso”, explicou Balduíno a este jornal.Também jogou quatro meses no Grêmio (RS). Quando pendurou as chuteiras, começou a ministrar aulas de futebol para alunos do curso de Educação Física da Universidade do Estado de Santa Catarina, instituição onde havia se formado quando ainda era jogador. Na UDESC, aposentou-se como professor. Hoje está casado, tem dois filhos (um torce pelo Figueira e outro pelo Avaí) e um neto de cinco anos. Atualmente, ministra aulas de futebol para crianças a partir de 6 anos de idade, no campo das dunas na Lagoa da Conceição. “Nosso objetivo é que as crianças tenham um espaço para se divertir, aprendam fundamentos do futebol e disciplina com meus amigos Marinho e Norton, ex-jogador do Internacional (RS). Estamos convencidos de que podemos aportar muito para descobrir novos talentos e melhorar a técnica daqueles que têm boas condições. Nosso desejo é que o futebol possa contribuir socialmente”, diz o treinador. A escolinha de futebol Lagoa da Conceição conta com o apoio de Sandro Ventura e Edio Manoel Pereira, da Fundação Municipal de Esporte. “Espero conseguir mais apoio para desenvolver este trabalho com mais recursos para os futuros atletas”, concluiu o ex-jogador. Balduíno, atualmente, é comentarista esportivo da rádio Regional FM (106,5 MZ). Para mais informações sobre a escolinha de futebol, entre em contato com Balduíno, pelo telefone 8419-0795, ou com Marinho, pelo telefone 9184-7344. ENTREVISTA E FOTOS: SERGIO OLIVARES Fonte: blogmemoriaavaiana.blogspot.com