3
ATUALIZAÇÃO
5/6
EVENTOS
Belo Horizonte sediará o
XVII Congresso Brasileiro de
Infectologia em agosto/2011
Veja a cobertura dos eventos
da especialidade realizados no
RS e BA neste 2º semestre
6
8 RECONHECIMENTO
MEDTROP 2011
Congresso em Natal/RN terá
prova do concurso de título de
especialista da SBI em março
Infectologistas de MG e RJ
são homenageados devido às
realizações na carreira médica
sbi
www.infectologia.org.br
Boletim de informação e atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Ano VIII – Nº 32 – Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
Eventos da especialidade discutirão
a busca de novos paradigmas
II Conferência Brasileira de Infectologia Hospitalar e 4º Congresso Mineiro de
Infectologia acontecerão em Belo Horizonte, entre os dias 14 e 16 de abril de 2011
A
s doenças infecciosas
representam um grande
desafio para o conhecimento científico atual. Apesar da
evolução nas pesquisas, novas doenças têm surgido para
fazer companhia àquelas que
ainda não foram erradicadas.
Apenas os recursos financeiros e terapêuticos não têm
sido suficientes para controlar os microrganismos causadores de doenças.
Diante deste cenário, o 4º
Congresso Mineiro de Infectologia e a II Conferência
Brasileira de Infectologia
Hospitalar terão como tema
central “Em busca de novos
paradigmas. Como enfrentar
as doenças do século XX no
século XXI?”. Organizados
pela Sociedade Mineira de
Infectologia, os eventos
acontecerão de 14 a 16 de
abril em Belo Horizonte/MG.
“Apesar de todos os avanços da medicina, muitas doenças infecciosas seculares
continuam sem controle ou se
tornam reemergentes. Para
buscar soluções para esses
problemas crônicos ou recorrentes é necessário buscar inovações, ver os problemas sob
um prisma diferente do da
medicina e da biologia. Realmente é preciso quebrar antigos dogmas e buscar novos
paradigmas”, afirma Antonio
Carlos de Castro Toledo Júnior,
presidente da Comissão Científica dos eventos.
A segunda edição da Conferência Brasileira de Infectologia Hospitalar, da SBI,
ocorre em um momento em
que esta subárea da especialidade está em grande evidência e apresenta inúmeros
desafios aos infectologistas e
profissionais da saúde em
geral. Toledo afirma que a
proposta é a ampla discussão
de temas relevantes para a
infectologia em geral, com
um maior número de sessões
destinadas aos temas da
infectologia hospitalar. Peculiaridades regionais, como a
leishmaniose,
também serão
contempladas.
Segundo Toledo, atualmente dois temas
têm maior destaque na infectologia hospitalar. O primeiro
é uma questão
recorrente, a resistência bacteriana. “Apesar dos inúmeros esforços nas
últimas décadas, o impacto
das medidas sobre a incidência de bactérias multirresistentes permanece baixo”,
diz. Segundo ele, o surgimento de infecções comunitárias multirresistente, na
última década, evidencia a
expansão do problema para
fora do ambiente hospitalar.
“O outro grande problema é
o ambiente como fonte de infecção, tema cuja importância é crescente e que traz
enormes desafios para o controle, devido às dificuldades
de antissepsia do ambiente.”
Programação
Os dois eventos contarão
com cerca de 70 palestrantes
e a comissão organizadora
está aguardando a confirmação de três convidados internacionais. A programação
científica estará distribuída
em três auditórios, com 17
conferências, 15 mesas-redondas, seis miniconferências. O formato das miniconferências inclui uma palestra de 20 minutos de um
especialista, seguida da apresentação e discussão de cinco temas livres, sempre sobre temas correlatos (ver página 3). Estão programados
ainda seis simpósios satélites.
Com a realização dos dois
eventos simultâneos, espera-se um público de cerca
700 a 1000 congressistas.
Toledo acredita que pelo
menos de 75% devem ser
médicos e o restante de estudantes de Medicina e outros profissionais da área da
saúde. As inscrições para os
eventos serão feitas exclusivamente através do site,
até 28 de fevereiro de 2011,
com descontos e valores especiais para sócios da SBI
adimplentes. Após esta data
somente no local do evento.
@
Confira o site:
www.minasinfecto.com.br
2 | BOLETIM SBI | Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
EDITORIAL
SBI avançará unida em 2011
Marcelo Simão Ferreira
Presidente da SBI
ncerramos o primeiro
ano da nossa gestão com
um sentimento de dever
cumprido, mas com o desejo
de avançarmos ainda mais
no próximo ano para que a
SBI consolide o espaço e o
reconhecimento conquistados nos anos recentes.
Sabemos que aos associados interessam muito as possibilidades de atualização
profissional, para que a atuação de cada um esteja pautada pelo que houver de mais
atual cientificamente e em
termos de diagnóstico e tratamento, sobretudo para oferecermos o melhor aos nossos pacientes. Reconhecemos o esforço das federadas
da SBI que em 2010 realizaram eventos e atividades de
atualização. Os congressos
regionais em SP, CE, RJ, RS e
N/NE – juntamente com a III
Conferência Brasileira de
HIV/aids e Hepatites Virais
E
Boletim institucional
da Sociedade Brasileira
de Infectologia
– atingiram público acima de
3.000 participantes.
No próximo ano, já temos
agendados o 4º Congresso
Mineiro e a II Conferência
Brasileira de Infectologia
Hospitalar, programados
para abril em Belo Horizonte, e a realização do XVII
Congresso Brasileiro de
Infectologia, em agosto, na
capital do país, Brasília.
Sem dúvida, são eventos que
primarão pelos mais recentes avanços nos diversos
campos que compõem nossa especialidade. As comissões organizadoras estão
empenhadas em convidar
especialistas nacionais e internacionais que promoverão discussões de elevado
nível, razão pela qual antecipadamente convido todos
a prestigiarem estes eventos.
Seguiremos firmes no propósito da educação médica
continuada e desse modo
terá seguimento o PEC
Infectologia Online, com
debates ao vivo via internet,
que também garantem pontuação CNA para revalidação do título de especialista. Nessa segunda fase,
serão incluídas aulas sobre
as hepatites virais B e C,
dengue, doenças endêmicas
e infectologia hospitalar.
Terão continuidade ainda
as atividades presenciais por
meio dos fóruns “Quebrando a resistência à terapia
antirretroviral”, “Alterações
metabólicas no paciente
HIV/aids” e “Hepatite B: do
básico ao atual”, com programação já definida. Nossa revista oficial BJID somará forças nesse sentido e também deve lançar novas edições monotemáticas, oferecendo educação médica
continuada.
Como compromisso assumido em nosso plano de trabalho, buscaremos aprofundar os laços com as sociedades de especialidade afins
para desenvolver atividades
em conjunto e estreitarmos
as colaborações para enfrentar problemas comuns. Alguns passos nesse sentido já
foram dados e a busca de
maior aproximação e interação será uma estratégia a ser
perseguida em 2011. O mesmo vale para o Ministério
da Saúde e a Associação
Médica Brasileira, instituições com as quais a SBI tem
mantido excelentes relações
e profícuas parcerias.
Sabemos que o campo de
atuação da nossa especialidade requer uma constante
vigilância em termos de doenças que pareciam sob controle, ou mesmo erradicadas.
Nós infectologistas estaremos sempre sujeitos a “surpresas”, como novos surtos
ou mesmo epidemias que
podem eclodir a qualquer
momento; a pandemia de
H1N1 é exemplos concreto.
Por isso, o lema de União
da nossa gestão será constante até 2012, pois acreditamos que juntos teremos
melhores condições e forças
para vencermos as demandas atuais e aquelas que por
ventura surgirem para nossa
especialidade. Ao recebermos um novo ano, esta diretoria renova o compromisso
e o desejo de que a união
entre todos os associados
possa conduzir a SBI no
enfrentamento dos seus desafios e na consolidação do
merecido reconhecimento por
toda sociedade brasileira.
DIRETORIA
PRESIDÊNCIA DAS
SOCIEDADES FEDERADAS
Silvia Cristina de C. Flores (SC)
Paulo Roberto de O. Costa (SE)
Arnaldo Lopes Colombo (SP)
Myrlena R. M. M. Borges (TO)
Presidente
Marcelo Simão Ferreira
Vice-presidente
Érico Antonio Gomes de Arruda
Primeiro-secretário
Aluisio Augusto Cotrim Segurado
Segundo-secretário
Luciano Zubaran Goldani
Primeiro-tesoureiro
Marcos Antonio Cyrillo
Segundo-tesoureiro
Jaime Luís Lopes Rocha
COORDENADORES
A SBI é filiada à AMB
Científico
Carlos Ernesto Ferreira Starling
Divulgação
Julival Ribeiro
Informática
Adriano Silva de Oliveira
Rosane M. S. C. Brandão (AL)
Eucides Batista da Silva (AM)
Adriano Silva de Oliveira (BA)
Roberto da Justa Pires Neto (CE)
Alexandre Lima R. da Cunha (DF)
Nilo Fernando R. Vieira (ES)
Quimarques C. B. Santos (GO)
Rosângela Cipriano de Sousa (MA)
Anamaria M. Miranda Paniago (MS)
Carlos Ernesto F. Starling (MG)
Rita Catarina Medeiros Souza (PA)
Luciana Holmes Simões (PB)
Alceu Fontana Pacheco Jr. (PR)
Heloísa Ramos Lacerda de Melo (PE)
Maria do Amparo S. Cavalcanti (PI)
Mauro Sérgio Treistman (RJ)
Hênio Godeiro Lacerda (RN)
Rodrigo Pires dos Santos (RS)
Stella A. Tarallo Zimmerli (RO)
SEDE DA SBI
R. Domingos de Moraes, 1061 cj. 114
CEP 04009-002 - São Paulo / SP
Tel/fax: (11) 5572-8958/5575-5647
E-mail: [email protected]
www.infectologia.org.br
Secretaria: Givalda Guanás
EXPEDIENTE
Produção:
Multi Íntegro Comunicação e Eventos
[email protected]
Jornalista responsável:
Fernando Fulanetti (MTb 21.186/SP)
Editora: Dulce Rocha
Arte e diagramação:
José Humberto de S. Santos
Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
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BOLETIM SBI
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Congresso Brasileiro de Infectologia de 2011
Brasília receberá a 17ª edição do principal evento científico da SBI de 24 a 28 de agosto;
programação deverá ter aproximadamente cem sessões, em 12 grandes blocos temáticos
A
s comissões organizadora e científica já delinearam a estrutura e programação preliminar do
XVII Congresso Brasileiro de
Infectologia, que acontecerá entre os dias 24 e 28 de
agosto de 2011, no Centro de
Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília/DF. Estão
sendo programadas aproximadamente cem sessões científicas e cerca de 250 especialistas devem ser convidados para coordenar e
realizar as apresentações
previstas. Mais de dez renomados especialistas internacionais, de diferentes países,
deverão confirmar presença.
Toda a programação estará distribuída em 12 blocos
temáticos, contemplando as
seguintes subáreas da especialidade: antimicrobianos,
bacteriologia clínica, hepatites virais, HIV/aids, imunizações, infecção hospitalar,
infecções em imunossuprimidos (não-aids), medicina de viagem, medicina tropical / doenças negligenciadas, micologia médica,
virologia e miscelânia. A
comissão científica dispõe
de 16 membros associados
da SBI e terá assessoria de
11 subcomissões, com 64 especialistas no total, distribuídos conforme as respectivas
áreas de atuação, para a
avaliação dos trabalhos científicos inscritos, entre outras atribuições.
No geral, as sessões científicas terão no mínimo 60
minutos de duração, entre a
apresentação dos convidados e debates com público.
Até o momento estão previstas entre dez e 15 conferências, 35 mesas-redondas, 20
sessões de “Controvérsias”,
sete sessões “Top 10” (de
análise de artigos científicos); oito “Chopp com Especialistas” (debate informal
sobre temas relevantes), cinco sessões para apresentação oral de temas livres, cinco cursos pré-congresso e
seis simpósios satélites. A
Associação Panamericana
de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical estarão organizando sessões específicas sobre
temas da especialidade.
“Estamos nos empenhando
para que este congresso seja
um marco científico na história da Infectologia em nosso país. A abrangência e relevância dos temas propostos
permitirão aprofundar a discussão dos principais desafios da especialidade, contribuindo para ampla atualização dos congressistas”, afirma
o presidente da Comissão
Científica, Juvencio Furtado.
Temas livres
Os trabalhos inscritos
como temas livres selecionados pela Comissão Científica para apresentação oral
estarão distribuídos em cinco sessões na grade da programação, com discussão
por um ou mais membros da
comissão presentes à sessão.
Os demais trabalhos aprovados poderão ser exibidos
@
como pôster especial – nos
formatos convencional e eposter, durante todo o congresso em área reservada –
ou como pôster comum, no
formato convencional, com
data e horários específicos
previamente divulgados.
As regras para a elaboração dos resumos dos trabalhos estarão disponíveis em
breve no site do congresso,
sendo que a inscrição ocorrerá somente por meio eletrônico e até a data limite
de 15 de junho. As áreas
temáticas serão as mesmas
que compõem a grade temática da programação científica do evento.
Os temas dos cursos précongresso programados até
o momento são: Antimicrobianos na prática clínica;
Atualização em hepatites
virais; Atualização em HIV/
aids; Biologia molecular em
doenças infecciosas; e Medicina baseada em evidências, em parceria com a
AMB. Prova de título de especialista em Infectologia
será realizada pela SBI.
O site do congresso estará disponível em breve
no endereço: www.infectologia2011.com.br
Congresso mineiro premiará trabalho científico
São 18 as áreas temáticas
para a inscrição de trabalhos
científicos destinados à
apresentação como temas
livres, dentro das principais
subespecialidades da Infectologia e campos específicos de ambos os eventos.
Serão 30 os trabalhos selecionados para apresentação oral juntamente com as
miniconferências (cinco por
sessão) e os demais serão
exibidos como pôster.
A expectativa da comissão
científica é receber a inscrição de 150 a 200 trabalhos.
As regras constam no site do
evento, local onde devem ser
inscritos os resumos dos trabalhos, até o prazo limite de
15 de fevereiro de 2011.
O autor principal do melhor trabalho científico, selecionado entre os 30 que
serão apresentados nas sessões de temas livres, receberá o prêmio Prof. Jaime
Neves de Mérito Científico.
Infectologista destaque
Durante o evento, também será entregue o prêmio
Prof. Kalil Abrahão Hallack,
conferido a um infectologista mineiro de destaque
em sua prática da especialidade.
Ambas as premiações estão na segunda edição e foram criadas pela Sociedade
Mineira de Infectologia em
2008 em comemoração aos
25 anos da entidade.
4 | BOLETIM SBI | Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
Realizações da SBI durante 2010
s ações em prol da
atualização científica
e do aprimoramento profissional dos associados estiveram entre as prioridades da
nova diretoria da SBI para o
mandato de 2010/2012,
empossada em janeiro. São
exemplos dos esforços nessa linha a reformulação dos
Comitês Científicos e do
Brazilian Journal of Infectiuos Diseases, o PEC Infectologia Online, a terceira
edição da conferência sobre
HIV/aids e hepatites virais e
o lançamento dos fóruns sobre alterações metabólicas
no paciente HIV, resistência
ao tratamento antirretroviral
e manejo da hepatite B.
Tiveram continuidade o
apoio aos congressos regionais das federadas, os concursos de título de especialista, a comemoração do Dia
do Infectologista e as parcerias com o Ministério da Saúde, em ações como a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 e a
capacitação sobre as recomendações da terapia antirretroviral. Veja a seguir um
breve resumo das principais
ações empreendidas no decorrer deste ano.
A
Comitês Científicos
A principal mudança na
reformulação foi a fusão de
alguns comitês com maior
afinidade temática, adequando-se também a denominação de alguns deles.
As mudanças foram efetuadas após ampla consulta aos coordenadores de
cada comitê, inclusive para
a indicação de novos nomes de associados para
compor as equipes. Embora
tenha havido uma redução
de 25 para 15 comitês, manteve-se praticamente o mesmo número de integrantes
– no total de 120 associados – com representantes de
16 federadas da SBI.
Uma das atividades de
destaque foi a consulta pública lançada pelo Comitê
de Bacteriologia Clínica sobre os novos pontos de corte
das cefalosporinas no tratamento das infecções causadas por enterobactérias produtoras de ESBL, em virtude
das novas recomendações do
CLSI 2010. Os resultados da
consulta podem ser conferidos no site do comitê no
Portal da SBI.
Revista BJID
liação, além da disponibilização do conteúdo das
edições de anos anteriores.
A busca da sustentabilidade da publicação também
foi outra frente trabalhada e
que resultou em avanços,
como o incremento de recursos por meio da renovação
dos patrocínios via anúncios
e a captação de apoios para
a produção de edições especiais, monotemáticas, com
conteúdos voltados à Educação Médica Continuada.
Outros ganhos incluem a
regularização da periodicidade, a redução para quatro
meses do tempo médio entre o recebimento de um artigo, aprovação, revisão e
publicação, e o resultado do
índice de impacto do Journal Citation Reports (JCR) –
atingindo pontuação de 0,56
– no primeiro ano em que o
BJID esteve indexado nessa
base de dados.
PEC Infectologia
Online
Nova capa do BJID a partir de 2010
Vários avanços foram alcançados na nova fase da revista oficial da SBI, como a
renovação do corpo editorial, visando maior agilidade e qualidade da revisão
dos artigos recebidos. A partir de uma parceria com a
editora internacional Elsevier
para a produção da revista,
foram renovados o layout da
publicação e do website,
com a implantação de um
sistema de submissão online
dos artigos e acompanhamento do processo de ava-
Entre os meses de julho e
outubro foram realizados
quatro sessões de debate ao
vivo pela internet, conduzidas por renomados especialistas, possibilitando a
participação online do público. Foram discutidos temas atuais da infecção por
HIV/aids, como o consenso
brasileiro de terapia antirretroviral; alterações metabólicas e risco cardiovascular; alterações no SNC e
doenças psiquiátricas; e
síndrome lipodistrófica.
Com pontuação pela CNA,
cada aula dispõe de uma
avaliação final que permite ao participante acumular
pontos para a revalidação
do título de especialista em
Infectologia. As aulas permanecerão no Portal da SBI
por um ano.
Eventos da
especialidade
Os congressos regionais das
federadas de São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Norte/Nordeste –
realizado conjuntamente com
a III Conferência Brasileira de
HIV/aids e Hepatites Virais –
tiveram ao todo aproximadamente 3.100 participantes,
entre infectologistas, médicos
de outras especialidades, profissionais de outras áreas da
saúde e estudantes de Medicina. Todos eles ofereceram
a oportunidade de inscrição
de trabalhos para apresentação oral e/ou como pôster, o
que demonstra que a especialidade tem avançado em termos de produção científica
por meio de pesquisas e estudos clínicos, em todo país.
Título de Especialista
A SBI realizou dois concursos para a obtenção do Título de Especialista em Infectologia, ambos em duas categorias – a tradicional e a
especial, esta última destinada aos profissionais médicos
formados há mais de 15 anos
e com atuação na especialidade por mais de seis anos.
O primeiro concurso teve
provas presenciais durante o
MedTrop 2010, no mês de
março, em Foz de Iguaçu/PR.
Foram 18 os médicos titulados como especialistas em
Infectologia. O segundo concurso teve exame presencial
no Congresso Paulista de
Infectologia, ocorrido em São
Paulo no início de junho.
Dessa vez, mais 17 médicos
obtiveram a titulação.
Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
|
BOLETIM SBI
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5
Salvador recebe 450 congressistas
S
alvador, capital da Bahia,
reuniu cerca de 450
participantes na III Conferência de HIV/Aids e Hepatites
Virais, III Congresso NorteNordeste de Infectologia, 5º
Simpósio sobre Avanço na
Patogenia e Manejo da Aids
e a 5ª Jornada Bahiana de
Infectologia, eventos que
ocorreram simultaneamente
de 2 a 4 de dezembro.
A programação científica
foi conduzida por seis convidados internacionais e 76
especialistas brasileiros, de
14 estados, sendo mais da
metade da região Nordeste.
“A conferência e congresso
Norte/Nordeste se firmaram
definitivamente como eventos do calendário nacional,
sendo opções a mais para os
anos em que a SBI não realiza o congresso brasileiro
da especialidade”, declara
Adriano Silva de Oliveira,
presidente da comissão
organizadora dos eventos,
realizados pela Sociedade
Bahiana de Infectologia em
parceria com a SBI.
“Foram eventos de alto
nível, os elogios foram gerais a este respeito”, diz Oliveira. Segundo ele, o formato de concentração das sessões permitiu uma focalização de temas e esforços.
“Tivemos um programa enxuto, porém de alta relevância, promovendo com isso
uma interface grande entre
profissionais de várias competências, com discussões
muito interessantes e proveitosas para todos.”
“Creio que os eventos atingiram plenamente os objetivos de propiciar um ambiente de atualização e de troca de experiências entre profissionais da especialidade”,
avalia o presidente da co-
Marcelo Simão Ferreira, presidente da SBI, e Carlos Brites,
presidente da comissão científica (à direita), na sessão de abertura
missão científica Carlos
Brites. Segundo ele, a receptividade dos congressistas e
o retorno das avaliações espontâneas indicam que “fizemos um bom trabalho e
conseguimos preparar um
evento com qualidade e
consistência científica”.
Destaques da programação
Brites afirma que o objetivo da programação era informar sobre os avanços e
conquistas recentes nos campos da epidemiologia e do
manejo dos principais problemas relacionados às doenças infecciosas, sem perder de vista a aplicação no
dia a dia. “Acredito que alcançamos essa estratégia,
reconhecida pelos participantes do evento e muito
elogiada por todos”, diz. Ele
cita as sessões sobre infecções hospitalares como um
“bom exemplo da aplicação
Especialistas discutem
tratamento antirretroviral
O Brazilian Journal of Infectious
Diseases promoveu uma reunião de especialistas para discutir as recomendações de tratamento antirretroviral, com a
presença de cerca de 50 renomados líderes de opinião em
HIV/aids do país. Os guidelines
americano (DHHS) e europeu
(EACS) foram apresentados pelo
especialista Anton Pozniak, o
consenso da OMS pelo representante da OPAS, Omar Sued,
e as recomendações brasileiras
pelo integrante do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
do MS, Ronaldo Hallal.
“As especificidades de cada
guidelines foram dissecadas
pelas apresentações dos convidados, seguidas por amplo
debate, permitindo um confronto de posturas, idéias e tendências extremamente rico e
proveitoso”, revela o editor do
BJID, Carlos Brites. Segundo ele,
as conclusões do debate deverão ser publicadas em suplemento do BJID em 2011, para
distribuição a todos os infectologistas brasileiros, e aos demais profissionais de outras especialidades que atuam no tratamento do HIV/aids.
prática dos conteúdos transmitidos nas apresentações”.
“Houve uma qualidade
homogênea e bem equilibrada das sessões científicas em todo o evento”, destaca Brites. Segundo ele, algumas conferências atraíram mais a atenção do público, como a apresentação
do estudo iPrEx, conduzida
pelo infectologista da USP
Esper Kallás. A pesquisa sobre profilaxia pré-exposição
ao HIV, realizada em vários países, entre eles o Brasil (FMUSP, UFRJ e Fiocruz)
teve os resultados publicados recentemente no New
England Journal of Medicine. “Outra conferência
muito interessante foi sobre
imunidade inata, pelo norte-americano Glen Barber,
além de uma apresentação
sobre hepatite C aguda e
reinfecção, que também foi
muito comentada”, revela
Brites.
Ele ressalta ainda a ótima
qualidade dos trabalhos científicos inscritos no evento, que totalizaram 115 resumos. “Tivemos uma clara
demonstração de que a pesquisa no Brasil está crescendo de maneira consistente”,
disse. Brites chama a atenção para outro aspecto: a
maior participação dos jovens entre os autores dos
estudos. “A julgar pelo número de trabalhos apresentados por estudantes de graduação e pós-graduação,
muitos deles já inseridos em
grupos e projetos de pesquisa consolidados, isso nos
faz prever um crescimento
significativo na quantidade
e, principalmente, na qualidade dos trabalhos para os
próximos eventos da especialidade.”
6 | BOLETIM SBI | Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
Bento Gonçalves sedia o 3º congresso gaúcho
O
III Congresso Gaúcho
de Infectologia, promovido pela Sociedade
Riograndense de Infectologia (SRGI), reuniu aproximadamente 200 participantes no período de 18 e 20
de novembro na cidade de
Bento Gonçalves/RS. Com
cerca de 80% do público de
infectologistas, o evento
atraiu ainda especialistas
de medicina interna, intensivistas, pediatras e estudantes de medicina.
Esta edição do evento foi
diferenciada, segundo o presidente do congresso Luciano Goldani. “Tivemos a presença de um grupo seleto de
congressistas, provenientes
de várias regiões do Estado.
Creio que atingimos o principal objetivo que é a
interação científica e a geração de novos projetos com
base em conhecimentos
atualizados na área de
Infectologia, focando particularidades regionais”, declara Goldani.
A programação ofereceu
15 sessões científicas, com
mesas-redondas sobre micologia médica, HIV/aids,
O espanhol Enrique Calderon, que proferiu a conferência de abertura, é apresentado por Luciano Goldani (à direita)
tuberculose, coinfecção HIV
e hepatites virais, influenza,
resistência bacteriana e
infectologia hospitalar, entre outros, conduzidas por
cerca de 25 especialistas
convidados, das principais
cidades gaúchas e de outros estados.
Destaques
Segundo Goldani, um dos
destaques do congresso foi a
conferência de abertura sobre o tema “Pneumocistoses,
Pneumocystis jirovecii: O
que há de novo?”, proferida
pelo especialista espanhol
Enrique Calderon, médico
do Hospital Universitário
Virgen del Rocío de Sevilla.
Ele destaca também a palestra “Desafios do tratamento
antirretroviral nos países em
desenvolvimento”, da médica gaúcha Silvia Kelbert, sobre sua experiência como
infectologista e consultora na
área de HIV/aids em Moçambique, expondo a realidade do manejo clínico da
epidemia na África.
Os trabalhos científicos inscritos pelos congressistas fo-
ram de “alto nível”, avalia
Goldani. Seis foram selecionados para apresentação oral,
além de serem exibidos como
pôster, juntamente com outros
12. O trabalho “Determinação do Perfil de Resistência e
Detecção do Gene Meca em
Isolados de Staphylococcus
Aureus Resistentes à Meticilina”, de autores ligados à
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, foi
escolhido como o melhor pela
comissão avaliadora. O próximo congresso será em Porto Alegre, em 2012.
Título de especialista no MedTrop 2011
ERRATA
o concurso será de 1º a 28
de fevereiro de 2011, na
sede da SBI ou via correio.
O edital com os pré-requisitos, regras e instruções para
inscrição no concurso será
divulgado em breve nos sites
da SBI e do congresso.
“As doenças tropicais estão cada vez mais presentes nos pequenos, mas em
especial nos grandes centros
urbanos. A explosão da dengue, a urbanização da leish-
No boletim de nº 31 (jul/
set 2010), a matéria de
título “Comitê de Bacteriologia Clínica da SBI
tem recomendações para
uso das cefalosporinas”,
na página 6, apresentou
uma falha de impressão
nos sinais de maior/igual
e menor/igual. Uma versão corrigida do texto
está publicada no site do
respectivo comitê, no Portal da SBI.
A SBI realizará a prova
presencial do primeiro concurso de Título de Especialista em Infectologia de 2011
durante o XLVII Congresso
Brasileiro de Medicina Tropical, que acontece de 23 a
26 de março, em Natal/RN.
Esta edição do congresso terá
como tema central “Doenças
tropicais e centros urbanos”.
A prova está marcada
para a data de 26 de março.
O período de inscrição para
maniose visceral e a presença de doenças tropicais em
pacientes imunodeprimidos
estão cada vez mais frequentes”, diz o presidente da
comissão executiva do evento, Kleber Giovanni Luz, que
também coordena o Comitê Científico de Doenças
Emergentes, Reemergentes
e Negligenciadas da SBI.
@
Confira o site:
www.medtrop2011.com.br
Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
|
BOLETIM SBI
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7
AGENDA 2011
27/fev a 2/mar
A propaganda de medicamentos
José Luiz Gomes do Amaral
Presidente da Associação Médica Brasileira
H
á que se ter olhar equilibrado sobre ações da
indústria farmacêutica na
divulgação de seus produtos.
Promovê-los junto à população é estimular a automedicação, o que, indubitavelmente, constitui problema de saúde grave a ser
combatido. Já a veiculação
de medicamentos, sobretudo novos produtos, junto aos
médicos tem outros aspectos que exigem consideração mais detida.
Vê-se com reserva que
haja maior investimento na
divulgação dos remédios que
em pesquisa. Ora, não faria
sentido investir em pesquisa
se não houvesse possibilidade divulgar seu resultado.
Que valor teria a inovação
se mantida em segredo?
Não há, portanto, motivo
para cogitar a limitação do
investimento em divulgação
e desqualificar de forma generalizada e inconsequente a
informação veiculada. De sua
parte, o médico tende a prescrever o que conhece melhor.
Assim, não há como (e nem
por que) evitar que as informações sobre medicamentos
influenciem a prescrição.
Como impedir, porém, que
as ações publicitárias influenciem a conduta médica em
direção contrária aos interesses dos pacientes?
É evidente que a informação tem de ser precisa e
completa. Tem-se que cuidar para que assim seja e,
sobretudo, zelar pela boa
qualidade da formação médica. Isso inclui a educação
continuada, visto que a atualização deve ser abrangente
e nunca limitada à propaganda comercial.
A análise critica da informação médica e as ferramentas
para interpretar resultados de
pesquisa fazem parte do currículo de várias boas escolas
de Medicina já em seus programas de graduação; muitos
dos programas de especialização também o fazem.
A Associação Médica Brasileira mantém um robusto
programa nesse campo, incluindo diretrizes para apoio
à decisão clínica (Programa
Diretrizes, www.projeto
diretrizes.org.br). Há ainda
a considerar o posicionamento firme das instituições
de representação médica
em todo o mundo com relação aos limites éticos da propaganda farmacêutica. A
respeito desse tema, o Jornal
da AMB (edição de maio/
junho de 2010, disponível no
site www.amb.org.br) publicou as referências da Associação Médica Mundial sobre a relação entre médicos
e indústria farmacêutica.
Em resumo: investir na formação científica e ética dos
médicos é a melhor maneira
para atender aos interesses
de seus pacientes. Caminhos
estranhos são censura, interferência na liberdade de prescrição ou deliberada distorção da informação buscando reduzir o custo do tratamento sem prioritariamente
considerar sua eficiência.
Quando a ética é violentada pelo interesse econômico de quem quer ganhar
mais ou gastar menos, a vítima é o paciente.
18th Conference on
Retroviruses and
Opportunistic Infections
(CROI 2011)
Boston, Estados Unidos
www.retroconference.org/
2011
30/mar a 3/abr
44th Annual Meeting of
the EASL - International
Liver Congress 2011
Berlim, Alemanha
www2.kenes.com/livercongress
1º a 4/abr
SHEA 2011 - Annual
Scientific Meeting
Dallas, Estados Unidos
www.shea2011.com
7 a 11/abr
XV Congresso
Panamericano de
Infectologia
Punta Del Este, Uruguai
www.apiuruguay.com
17 a 19/abr
XI Simpósio Internacional
sobre HTLV no Brasil
Centro de Convenções de
Pernambuco - Olinda/PE
www.simposiohtlv.com.br
Novas diretorias das federadas da SBI
Sociedade Riograndense de Infectologia
Presidente:
Dr. Rodrigo Pires dos Santos
Vice-presidente:
Dra. Lessandra Michelim Vieira
1º Secretário:
Dr. Eduardo Sprinz
2º Secretário:
Dr. Fernando Bergel Lipp
1º Tesoureiro:
Dr. Alexandre Prehn Zavaschi
2º Tesoureiro:
Dr. Marcelo Carneiro
Sociedade Pernambucana de Infectologia
Presidente:
Vice-presidente:
1ª Secretária:
2ª Secretária:
1ª Tesoureira:
2ª Tesoureira:
Coord. Científico:
Dra. Heloísa Ramos Lacerda de Melo
Dr. Paulo Sérgio Ramos de Araújo
Dra. Paula Machado Ribeiro Magalhães
Dra. Sylvia Maria de Lemos Hinrichsen
Dra. Fabiola Lages Constant
Dra. Líbia Cristina Rocha Vilela Moura
Dr. Edvaldo da Silva Souza
8 | BOLETIM SBI | Outubro/Novembro/Dezembro de 2010
Médico mineiro tem
selo como homenagem
A
longa jornada do infectologista e intensivista
Aloísio Bemvindo de Paula
em prol da saúde pública
de Ipatinga/MG foi coroada por uma homenagem calorosa e emocionante dos
colegas do Hospital Márcio
Cunha (HMC), autoridades e
amigos da cidade, situada
no chamado Vale do Aço.
No final de novembro, os
convidados presentes ao Clube dos Médicos de Ipatinga
para a “despedida” do criador da UTI do HMC participaram do lançamento de um
selo comemorativo em sua
homenagem.
Associado à SBI desde o
início da entidade, Aloísio
integrou o grupo de sóciosfundadores que criou a Sociedade em 1980. Anos mais
tarde, foi também o segundo
presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, no período de 1996 a 1997.
Além de vínculo com o
HMC, a trajetória de mais
de três décadas de Aloísio
em terras mineiras teve passagem pelo INPS, INAMPS
e SUS, além da Secretaria
Municipal de Saúde de
Ipatinga. Em 2003, retomou
a carreira acadêmica como
docente de Emergências Clínicas e Cirúrgicas e Clínica
Médica, na Faculdade de
Medicina do Vale do Aço.
Faz consultório de clínica
médica, com atendimento
em várias especialidades.
Emílio Ribas
A carreira médica teve início em 1970, quando concluiu a gradução em Medicina na Universidade Federal
de Juiz de Fora. Ao optar pela
residência médica em Infectologia, buscou o então Hospital Emílio Ribas, em São
Paulo. O convívio com o Dr.
Paulo Augusto Ayrosa Galvão,
diretor médico do hospital e
responsável pela residência
médica em Infectologia, resultou em experiências que
marcaram definitivamente
sua trajetória profissional.
Esteve entre os primeiros
residentes formados pelo
Emílio Ribas, em 1972. Logo
após, ingressou como médico do hospital, onde trabalhou até 1977. Nesse período, integrou a equipe que se
dedicou à montagem da
UTI, juntamente com o também colega de residência
André Villela Lomar.
Ainda em São Paulo, fez
estágios de clínica médica
e pneumologia na EPM/
Unifesp e de terapia intensiva no Hospital Sírio Libanês.
Ingressou na carreira acadêmica em 1973 e até 1977 foi
professor assistente de Infectologia da Faculdade de Medicina de Mogi das Cruzes,
que tinha Ayrosa Galvão
como docente titular.
Retorno às origens
Em 1977 foi convidado
para criar a UTI no HMC, que
tem como mantenedora a
Fundação São Francisco
Xavier, ligada à Usiminas.
Auxiliou desde a configuração da planta física e aquisição de equipamentos até a
contratação e treinamento de
pessoal, passando a coordenar a UTI montada inicialmente com três leitos.
Atualmente com duas unidades, o HMC é um hospital
de grande porte e alto nível
de resolutividade. Dispõe de
20 leitos em UTI de adultos
e outros dez na unidade
pediátrica. Nova ampliação
prevê mais dez leitos até o
final de 2011.
Após quase 34 anos à frente da UTI do HMC, o balanço é positivo. “Os benefícios
para a cidade e região foram muitos”, revela Aloísio.
“Primeiro a melhor assistência aos pacientes graves,
garantindo maior chance de
sobrevivência com melhor
qualidade de vida. Depois
tornou viável a implantação
de novos serviços alta complexidade no hospital.”
Infectologista
recebe Prêmio
Acadêmico do
Ano no RJ
A Academia de Medicina
do Estado do Rio de Janeiro concede, tradicionalmente, o Prêmio Acadêmico do Ano, a partir da indicação dos 105 membros
titulares e eméritos da entidade. Em 2010, o infectologista Jacob Samuel
Kierszenbaum foi escolhido com 30% dos votos e a
homenagem ocorreu em
solenidade na Academia
Nacional de Medicina, no
Rio de Janeiro, no início
de dezembro.
Formado pela Faculdade
de Medicina de Valência/
RJ, em 1973, Kierszenbaum
tem mestrado em Medicina Social pela UERJ e especialização em pediatria,
infecto-pediatra, infectologia e medicina tropical.
É docente titular de pediatria do Instituto de Pósgraduação Médica Carlos
Chagas, há 20 anos, e professor-adjunto da Disciplina de Doenças Infecciosas
e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Petrópolis desde 1973.
Foi presidente da SIERJ
– federada da SBI – por
dois mandatos e atualmente é coordenador das regionais da entidade. Também presidiu a Sociedade
Médica do Estado do Rio
de Janeiro, por dois mandatos, sendo o atual diretor-científico de ensino
médico. Cumpriu mandato representando o Rio de
Janeiro no Conselho Federal de Medicina entre
2005/10 e atualmente é
conselheiro do Cremerj.
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Boletim SBI 32.PM6