Iluminação
Segurança e
Higiene no
Trabalho
Iluminação
Higiene e Segurança no Trabalho
Módulo VI
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Introdução
ILUMINAÇÃO
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Iluminação
Higiene e Segurança no Trabalho
Módulo VI
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Introdução
A iluminação dos locais de trabalho pode ser natural ou artificial ou ainda
através da combinação de ambas, sendo esta última hipótese a mais
aconselhável para as empresas, dado que constitui a melhor solução para
satisfazer, simultaneamente, as necessidades de iluminação e de economia
energética.
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Introdução
Assim uma boa iluminação pode ser alcançada através da implantação
correcta de janelas, clarabóias, persianas, cortinas, palas protectoras, entre
outros, e através da adequada disposição dos postos de trabalho, em
função das actividades desenvolvidas, paralelamente, a estes meios de
aproveitamento da luz solar devem ser associados outros, tais como, a
escolha e instalação adequadas de luminárias e lâmpadas.
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Introdução
Conceito
Unidade de medida
Fluxo luminoso – corresponde à quantidade
de luz emitida por uma fonte luminosa em
todas as direcções e percebida pelo olho
humano.
Lúmen [lm]
Intensidade luminosa – é a medida de
fluxo luminoso, projectado numa determinada
direcção.
Candela [cd]
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Introdução
Conceito
Iluminância – corresponde ao fluxo
luminoso recebido por unidade de superfície.
Unidade de medida
Lux [lx] ou
Lúmen [lm]
Luminância – luminância de uma fonte ou
de uma superfície é a sensação de brilho que
Cd/m²
a mesma produz nos olhos que é transmitida
ao cérebro. Quando se observa de qualquer
parte uma superfície iluminada, a intensidade
luminosa produzida ou reflectida por uma
superfície dividida pela área visível para os
olhos chama-se luminância.
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Iluminação nos locais de trabalho
A iluminação é um dos factores ambientais com maior grau de importância
nas indústrias, dado que influencia não só a qualidade dos produtos e a
produtividade, mas também o conforto visual e a segurança dos
trabalhadores, sendo que os seus principais objectivos são:
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Iluminação nos locais de trabalho
Optimizar a percepção visual dos condicionantes da actividade nos postos
de trabalho;
Maximizar a qualidade de serviços e/ou produtos;
Aproveitar todo o espaço de trabalho disponível;
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Iluminação nos locais de trabalho
Garantir a segurança nos postos de trabalho;
Assegurar o conforto visual;
Contribuir para a adopção de posturas correctas;
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Tipos de iluminação
A iluminação dos planos de trabalho deve ser efectuada por forma a reduzir
reflexos e sombras incómodas, pelo que as fontes de luz se devem localizar
à esquerda ou à direita dos trabalhadores, conforme estes sejam destros ou
canhotos, respectivamente. Esta disposição das fontes de luz tem como
objectivo evitar que as sombras geradas perturbem a visibilidade do plano
de trabalho.
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Tipos de iluminação
A iluminação pode ser classificada de:
-Iluminação directa – ilumina o plano de trabalho por meio da incidência
directa da luz (Luz dirigida). Este tipo de iluminação permite a formação de
zonas com sombras e de zonas intensamente iluminadas, que produzem
contrastes fortes.
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Tipos de iluminação
A iluminação pode ser classificada de:
-Iluminação indirecta – é garantida por aparelhos de luz difusa ou por
meio de reflexões resultantes de aparelhos de luz directa orientados para
paredes e tectos. Este tipo de iluminação reduz a formação de sombras e
de brilhos.
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Tipos de iluminação
A iluminação pode ser classificada de:
-Iluminação semi-directa – a maior parte da emissão luminosa é
garantida de forma directa, sendo que outra parte é de origem indirecta,
permitindo a criação de um ambiente intermédio relativamente à
iluminação directa e indirecta.
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Alguns requisitos da iluminação
Por forma a garantir a boa iluminação, de um determinado local, é
necessário que a luz exista em quantidade e qualidade adequadas.
Considera-se boa iluminação quando:
a iluminação é suficiente;
as sombras são adequadas;
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Alguns requisitos da iluminação
Considera-se boa iluminação quando:
se verifica uniformidades na iluminação (no tempo e no espaço)
há ausência de encandeamento;
se verifica uma reprodução adequada das cores.
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Introdução
A norma DIN 5035 apresenta alguns níveis de iluminação (iluminâncias)
específicos para cada tipo de tarefa desenvolvida.
Iluminância
(Lux)
Actividade
Exemplos
(de acordo com a
Norma DIN 5035)
30 -60
120 - 150
500 - 700
Circulação livre de
impedimentos (só se aplica
quando a estadia é temporária)
Locais de acesso ou de passagem
Tarefas visuais ligeiras com
contrastes elevados
Armazéns, salas de espera, salas
de arquivo
Tarefas visuais exigentes com
percepção de pequenos
detalhes.
Escritórios, tratamento de dados e
leitura
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Introdução
A norma DIN 5035 apresenta alguns níveis de iluminação (iluminâncias)
específicos para cada tipo de tarefa desenvolvida.
Iluminância
(Lux)
Actividade
Exemplos
(de acordo com a
Norma DIN 5035)
1000 - 1500
Tarefas visuais normais com
percepção de detalhes médios.
Desenho técnico e inspecção de
cores
Tarefas visuais muito exigentes
Armazéns, salas de espera, salas
de arquivo
Casos especiais que englobam a
observação constante de
detalhes no limite da
capacidade visual
Mesa de cirurgia.
2000 - 3000
25000
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Uniformidade da iluminação no tempo
Flutuações na quantidade de iluminação, qualquer que seja a causa, podem
ter um influência negativa no desempenho e conforto visuais.
Relativamente à iluminação artificial, possíveis flutuações na tensão de
alimentação ou diferenças de brilho podem ter os mesmos efeitos
perversos, sendo que no caso de a iluminação ser fornecida por lâmpadas
de descarga, as quais não possuem qualquer inércia, seguem a alteração
periódica da tensão.
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Uniformidade da iluminação no tempo
Quando a iluminação artificial, sujeita à frequência da corrente eléctrica,
incide sobre um elemento com movimento repetitivo, cuja frequência se
aproxima à da corrente eléctrica (50 Hz), pode dar origem ao efeito
estroboscópico, que se caracteriza pela distorção visual da intensidade ou
sentido do movimento, podendo dar origem a acidentes de trabalho.
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Uniformidade da iluminação no tempo
Para se eliminar o efeito estroboscópico podem ser utilizados circuitos
especiais, ou recorrer-se ao uso de pares de lâmpadas alimentadas em
oposição de fase.
Nas situações em que não se verifica a uniformidade do brilho no seu
campo de visão, o olho humano é obrigado a adaptar-se constantemente às
diferentes condições de iluminação, o que promove a fadiga e a redução da
eficiência.
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Uniformidade da iluminação no tempo
Por este motivo, é importante que o sistema de iluminação seja tão
uniforme quanto possível, o que pode ser atingido através da correcta
colocação das fontes luminosas.
Considera-se que existe uma uniformidade óptima da iluminação num
determinado local quando a relação entre os diversos brilhos é menor ou
igual a 3:1 . Este objectivo só pode ser atingido com uma iluminação de
âmbito geral.
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Uniformidade da iluminação no tempo
É importante referir que iluminação local, sem iluminação geral não é
suficiente, uma vez que perante a existência de níveis de iluminação
elevados nos postos de trabalho, a falta de iluminação geral cria uma
sensação de isolamento, diferente do que se passa com a luz do dia.
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Sombras
A direcção da incidência da luz e as sombras por ela formadas, são tão
importantes como um brilho elevado e uniforme. Aumentando o brilho dos
objectos aumenta-se também a percepção do seu contraste, por isso seria
inconsciente fazê-lo desaparecer pela escolha de uma mau ângulo de
incidência.
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Sombras
A existência de sombras desnecessárias deve ser evitada de modo a não
criar um contraste excessivo no brilho. Uma das formas de atenuar as
sombras consiste na aproximação das características da iluminação artificial
às da iluminação natural.
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Sombras
Refira-se que o próprio posicionamento das lâmpadas na iluminação interior
deve evitar sombras, devendo dar-se preferência a filas contínuas ou
grandes áreas de tecto iluminadas.
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Encandeamento
O encandeamento é muitas vezes incompatível com o aproveitamento
adequado da luz existente e pode ser classificado de directo ou indirecto.
Encandeamento directo
Resulta duma fonte de luz que incide directamente nos olhos, ofuscando a
visão, dado que quando uma fonte luminosa apresenta uma luminância
relativamente elevada e está no campo de visão, o olho, por questões de
auto-protecção, adapta-se preferencialmente a este nível; como tal, as
zonas mais escuras são deficientemente percepcionadas;
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Encandeamento
Encandeamento indirecto
Resulta da reflexão da luz pelos objectos.
A necessidade constante de adaptação visual entre encandeamento, zonas
de reduzida luminância e condições normais de visão, conduz à fadiga
visual e à consequente redução do nível de desempenho, pelo que é
requerida uma boa distribuição das fontes de luz por forma a minimizar o
encandeamento ao mínimo.
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Reprodução de cores
Pode afirmar-se que existe uma reprodução adequada das cores quando é
possível proceder à correcta definição ou identificação das cores dos
objectos. As verdadeiras cores são as dadas pela iluminação natural, sendo
que só podem ser reproduzidas pela iluminação artificial se as fontes de luz
utilizadas emitirem uma luz de espectro equivalente à natural.
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Reprodução de cores
A reprodução de cores de uma lâmpada é medida através de índices de
reprodução de cores (Ra). Quanto mais próximo se situarem do índice
Ra=100, o qual corresponde à luz solar, mais fielmente as cores serão
reproduzidas, pelo que este aspecto deve ser considerado aquando da
selecção das fontes de luz.
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Fontes de luz
As fontes de luz correspondem aos elementos que transformam um tipo de
energia em luz visível. O sol constitui uma fonte de luz natural, enquanto
que as lâmpadas são fontes de luz eléctricas.
Estas ultimas podem ser classificadas de:
Lâmpadas incandescentes
Lâmpadas fluorescentes
Lâmpadas de descarga
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Boas práticas de iluminação
A adopção de boas práticas relativas à iluminação, por parte das empresas,
pode contribuir significativamente para a promoção da segurança e conforto
visual dos trabalhadores e, consequentemente, para a melhoria do seu
desempenho, em como para a economia das empresas, decorrente da
racionalização do consumo da energia eléctrica.
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Boas práticas de iluminação
São algumas boas práticas que podem ser adoptadas:
utilização de lâmpadas mais eficientes e adequadas a cada local de
trabalho
utilização, quando sejam necessários, de reactores de alta eficiência;
aposta nos recursos que aumentem o aproveitamento da iluminação
natural, tais como telhas translúcidas, janelas amplas, clarabóias, etc.
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Boas práticas de iluminação
São algumas boas práticas que podem ser adoptadas:
cuidado na manutenção da iluminação de forma a contribuir para a
segurança das pessoas ou dos bens
divisão dos circuitos de iluminação de forma a utilizá-los parcialmente,
sem prejudicar o conforto visual
garantia da utilização de cores claras nas paredes e tectos
realização de limpeza regular às luminárias e às lâmpadas
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Boas práticas de iluminação
São algumas boas práticas que podem ser adoptadas:
selecção adequada de lâmpadas e luminárias visando o conforto visual
dos trabalhadores e a mínima carga térmica ambiental
garantia de que os projectos de instalação de iluminação são adequados,
tendo em conta o layout, o nível de iluminação requerido e o
trabalho/tarefas a desenvolver em cada área.
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