ralmeida2011@copyright A REDE PRIMÁRIA UMA FERRAMENTA DE COMBATE Permite compartimentar o território Permite exploração florestal Permite a ligação rodoviária Permite estruturar combate ralmeida2011@copyright PROBLEMAS EVANTAGENS ralmeida2011@copyright QUESTÕES ralmeida2011@copyright QUESTÕES ralmeida2011@copyright Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais ESTRATÉGIAS DE COMBATE ralmeida2011@copyright ESTRATÉGIA DE COMBATE • Permite? • Permite? • Permite? Combate com água Combate com ferramentas manuais Combate com fogo táctico Combate com maquinaria pesada • Permite? ralmeida2011@copyright ESTRATÉGIA DE COMBATE • Permite? • Permite? Combate com água aéreo Combate com água terrestre ralmeida2011@copyright DFCI – combate em incêndios florestais CONCEITOS Relembrando as formas de propagação do calor: Radiação Condução Convecção Mecanismos de transferência de calor e fogo Zona em préaquecimento Convecção Radiação Novo foco por Projecção 14 Propagação através dos combustíveis Incêndio Superfície Incêndio Copas Incêndio Subterrâneo 15 COMBATE E REDE PRIMÁRIA Propagação através dos combustíveis: A rede primária permite: Incêndio de superfície Incêndio de superfície Incêndio de copas Incêndio subterrâneo ralmeida2011@copyright PROPAGAÇÃO Propagação em 4 frentes O perímetro do incêndio está activo em 4 locais separados. Propagação em coroa Todo o perímetro do incêndio está activo Propagação ramificada O perímetro do incêndio está activo propagando-se rapidamente em múltiplas direcções ligadas entre si 17 A avaliação inicial vai determinar... Recorde que é necessário avaliar: Recorde que deve considerar: A topografia O rumo e velocidade do vento; Os acessos ao local O tipo de combustível que arde; As barreiras à progressão O que existe na direcção do incêndio; A existência de aceiros naturais A segurança do pessoal combatente; O tipo e o comportamento do incêndio; Os recursos existentes; O prognóstico de propagação; Os reforços necessários … O meio envolvente A velocidade de propagação ... ... A estratégia a aplicar NO COMBATE! No combate inicial a um incêndio duas medidas são decisivas para conter o avanço do fogo: 1- Atacar os flancos para reduzir a cabeça do fogo 2- Impedir a progressão livre da cabeça até que se possa combater 19 ESTRATÉGIA DE COMBATE • Permite? • Permite? • Permite? Combate com água Combate com ferramentas manuais Combate com fogo táctico Combate com maquinaria pesada • Permite? ralmeida2011@copyright Redução do Calor Principais formas de extinção do incêndio florestal Eliminação de combustíveis 21 Métodos de Ataque Directo Indirecto Directo: Suprimindo as chamas ou retardando o seu avanço atacando directamente com meios terrestres ou aéreos Indirecto: confinando o incêndio a uma área determinada, (descontinuidade do combustível) 22 No mesmo Directo incêndio podem ser utilizados dois métodos em simultâneo Indirecto A sua utilização depende das condições de progressão e da disponibilidade de recursos 23 Num incêndio de pequenas proporções e normalmente nos flancos de um grande incêndio, utiliza-se o Ataque directo. Para deter o avanço de um grande incêndio, em particular de uma frente principal, emprega-se o Ataque indirecto. 24 COMBATE E REDE PRIMÁRIA Ataque Directo A rede primária permite: Num incêndio de pequenas proporções e normalmente nos flancos de um grande incêndio Menos frequente mas possível Ataque Indirecto Para deter o avanço de um grande incêndio, em particular de uma frente principal Mais frequente ralmeida2011@copyright Normas e procedimentos em incêndios florestais DFCI – combate em incêndios florestais LISTA DE VERIFICAÇÃO LCES Lookouts (Vigias), Communications (Comunicações) Escape Route (Vias de Fuga) Safety Zones (Zonas de Segurança) O LCES tem que ser definido e conhecido por TODOS os Bombeiros e Agentes de Protecção Civil ANTES da manobra ser implementada. 6 - Prevenção 5 – Rescaldo 4 - Ataque e protecção 3 - Estabelecimento dos meios de acção 2 - Salvamentos 1 - Reconhecimento FASES DAS ACÇÕES DE COMBATE O plano de acção a desenvolver em qualquer sinistro deve obedecer, como norma, também às mesmas fases. DFCI – combate em incêndios florestais LISTA DE TIPO DE RECURSOS QUE PODERÃO SER USADOS NUMA REDE PRIMÁRIA EM ACÇÕES DE COMBATE Aerotanques Helicópteros Meios de 1ª Intervenção Meios de Apoio Combatentes 28 Tipologias mais frequentes em incêndios florestais VLCI Cap.mín.de 400 l e MTC < 3,5 t DFCI – combate em incêndios florestais Normas e procedimentos em incêndios florestais VRCI Cap. entre 1.500 e 4.000l e chassis 4x4 VFCI Cap. entre 1.500 e 4.000l e chassis Todo-o-Terreno VTTR Cap. até 16.000 l e chassis 4x4 VTTF Cap. até 16.000 l e chassis Todo-o-Terreno VTGC Cap.> 16.000 l VCOT Chassis 4x4, destinado ao reconhecimento e Comando táctico VCOC Destinado á montagem de PCOC com área de Transmissões e de Comando VPCC Destinado a montagem de PCOC com área de Transmissões e de Comando VPCC Destinado a montagem de PCOC com área de Transmissões e de Comando Tipologias de maquinaria mais frequentes em incêndios florestais DFCI – combate em incêndios florestais Máquina de Rasto D7 com pá frontal Normas e procedimentos em incêndios florestais Tractor com pá carregadora Retroescavadora Niveladora Escavadora de Rastos Tractor com destroçador a martelo Tractor Agrícola Grade de Discos Ripper Charrua Semi-reboque rebaixado (Zorra) Tipologia de ferramentas manuais mais frequentes em incêndios florestais DFCI – combate em incêndios florestais Pá Normas e procedimentos em incêndios florestais Enxada Polansky McLoud Machado de 2 Gumes Machado Foição Batedor Pinga Lume Motosserr a Motoroçadora Bomba dorsal Material de Protecção Individual em incêndios florestais DFCI – combate em incêndios florestais Normas e procedimentos em incêndios florestais Capacete com óculos de protecção Dólmen em material ignifugo Calças em material ignifugo Cogula em material ignifugo Botas de Luvas Fire Shelter Protectores Auditivos Florestais e Rede Primária Meios Aéreos Combate Incêndios I – Combate com água 33 Capacidade de água a transportar - Helicóptero Bombardeiro Ligeiro (HEBL) < 1000 litros - Helicóptero Bombardeiro Médio (HEBM) 1000 a 2500 litros - Helicóptero Bombardeiro Pesado (HEBP) > 2500 litros - Aerotanques Ligeiros (AETL) 1800 a 2800 litros - Aerotanques Médios (AETM) 2800 a 4000 litros - Aerotanques Pesados (AETP) > 4000 litros Emprego Operacional HBP scopping 8 min 8 Km 16 min scopping 16 Km SITUAÇÃO JUSTIFIQUE EXISTAM OUTROS MEIOS COMPLEMENTARES 35 Emprego Operacional AETP scopping 10 min 15 Km 16 min scopping 25 Km SITUAÇÃO JUSTIFIQUE 36 Operações com Meios Aéreos Ataque indirecto Ataque directo Actuando directamente sobre a linha de fogo Criando um aceiro químico em zona pré-definida para uma faixa de contenção 37 Descarga em linha 38 Descarga individual 39 Descarga concentrada 40 COMBATE AÉREO E REDE PRIMÁRIA A eficácia dos meios aéreos aumenta quando são utilizados: A rede primária permite: Em incêndios nascentes, no corte da cabeça do incêndio Uma maior facilidade de aproximação Como meio complementar Maior espaçamento compassos => amplitude de visão A actuação é feita com aditivos Menos combustíveis grossos mais rápida aumento da humidade dos combustíveis Predomina o combustível rasteiro (baixo) Mais pontos para largada de brigada Pouca intensidade do vento Referenciais lineares para orientação de descargas O relevo é pouco acentuado Pouca distância de reabastecimento ralmeida2011@copyright Alguns problemas … Efeito de Vortex 42 Regras de mobilidade de um grupo de veículos I – Combate com água Para ganhar contra o fogo, é necessário organizar os meios necessário, onde a necessidade existe e no momento exacto. Meios imobilizados em situação de incêndio são um desperdício e pode mesmo constituir um risco. A segurança e a eficiência dependem da mobilidade de meios. II – Combate com máquinas ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright Chefe de equipa Motosserrista Maquina Enxadas e ancinho Motorista / viatura ralmeida2011@copyright Chefe de equipa Motosserrista Maquina Dozer strike team leader Chefe Equipa Spotter Chefe de máquina Line locator Marcador spoter Guia Swamper Operador de guincho Firing boss Chefe de queima Firing crew Equipa de queima Enxadas e ancinho Motorista / viatura ralmeida2011@copyright Trabalho com máquina individual ralmeida2011@copyright Trabalho com 2 máquinas ralmeida2011@copyright Trabalho com várias máquinas ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright Táctica A rede primária permite: No caso de ser necessário executar grande volume de trabalho em tempo mínimo, o recurso a equipamentos mecânicos, como tractores com charruas ou com grades de disco e máquinas com lâmina (bulldozer),é, muitas vezes, a única solução para construir faixas de contenção para circunscrever um incêndio florestal. São estruturas lineares longas Embora nem todos os incêndios florestais sejam susceptíveis da utilização deste tipo de equipamentos, considerando o relevo, a forma do terreno, a rede de caminhos, ou até a característica da vegetação, pode afirmar-se que esta técnica de combate indirecto é eficaz, particularmente em incêndios de maiores dimensões. O terreno tem características orográficas pré-definidas O cuidado e a precisão no traçado da faixa de contenção, o acompanhamento deste trabalho com uma equipa de pessoas, bem como um operador experiente, são factores importantes a ter em conta. A rede viária é uma referência ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright ralmeida2011@copyright Modelos de Combustível Descrição da vegetação Rendimento Km/h curva de nível Rendimento Km/h em declives 4 Mato e plantação muito densa de 2m de altura, com continuidade vertical e horizontal. Propagação do incêndio pela copa. Quantidade de combustível : 25- 35 t/há 0,5 - 1 1,5 5e6 Mato denso de 1,2 m de altura. Incêndios de intensidade moderada. Quantidade de combustível : 5 -15 t/há 1,5 2 7 Mato de 0,6 a 21m de altura no sobbosque de coníferas que origina a propagação do incêndio no sob-coberto. Quantidade de combustível: 10 – 15 t/há 0,5 1 8e9 Povoamento denso sem mato. Incêndio de baixa intensidade e chamas pequenas. Quantidade de combustível: 10 – 12 t/ha 0,5 0,7 ralmeida2011@copyright Modelos de Combustível Descrição da vegetação Rendimento Km/h curva de nível Rendimento Km/h em declives 10 Povoamento com resíduos florestais pesados. Incêndio de grande intensidade e com chamas de elevada altura. Quantidade de combustível: 30 – 35 t/ha 0,3 0,5 11 Povoamento com resíduos florestais leves até 7,5cm de diâmetro formando uma camada no sobcoberto até 30 cm de altura, aparecimento de projecções (fagulhas) Quantidade de combustível: 25 – 30 t/ha 0,4 0,6 12 Sob-coberto coberto por resíduos florestais mortos e mais pesados cobrindo o solo até 60 cm de espessura. Aparecimento de projecções (fagulhas) Quantidade de combustível: 50-80 t/ha 0,7 0,9 13 Grande quantidade de resíduos de exploração pesados cobrindo todo o solo. Quantidade de combustível 100 – 150 t/ha 0,6 0,8 ralmeida2011@copyright FOGO TÁCTICO III – Combate com fogo O contrafogo é um fogo que se ateia, normalmente contra o vento, a partir de uma faixa de contenção. O fogo de supressão é um fogo que se ateia, próximo da frente em que o efeito de convenção é imediato 66 Se tiver que se decidir por um contrafogo tenha em conta: No contrafogo tenha em atenção: A progressão do incêndio; Conhecimento da zona envolvente; Combustíveis existentes no terreno; A topografia da zona; As previsões meteorológicas; A velocidade e rumo do vento. Essencialmente deve dispor de uma faixa de contenção bem definida e iniciada em pontos seguros 67 Normas obrigatórias para uso do contrafogo A rede primária permite: À distância de segurança necessária entre a faixa de contenção e a frente do incêndio Uma maior facilidade de aproximação Todo o pessoal tem de estar ao corrente da decisão tomada; Maior espaçamento compassos => amplitude de visão Não pode estar ninguém entre o incêndio e a faixa de contenção; Definição clara dos pontos de ancoragem As equipas que vão efectuar o contrafogo devem reunir no local do seu início; Combustíveis finos para menores intensidades de chama Colocar vigias que detectem e extingam de imediato qualquer foco secundário; Facilidade na identificação do posicionamento das diversas equipas Não adiantar a linha de fogo, mais do que aquilo que a equipa pode vigiar e rescaldar; Linhas de gestão de combustíveis pré-preparadas A faixa de contenção deve ser completa e terminar em pontos seguros. Referenciais lineares para orientação de descargas ralmeida2011@copyright No uso do contrafogo dever ter em atenção A decisão e responsabilidade do contrafogo é sempre do comandante das operações no local Aos meios, se são suficientes para cobrir toda a faixa de contenção AVALIAR muito bem o comportamento do incêndio e verificar se existem condições para a sua execução ralmeida2011@copyright Frente principal Lançamento do contrafogo Faixa de contenção Frente principal Contrafogo 1ª Fase Antes de iniciar um contrafogo assegure-se que dispõe de meios e equipamentos de extinção suficientes para proteger a faixa de contenção (segurança) eliminando possíveis focos secundários que possam surgir. 2ª Fase Turbilhão Contrafogo Faixa de contenção Frente principal 1ª Fase 2ª Fase Correntes de convecção criadas por frentes de chamas que se aproximam Contrafogo Frente principal Encontro das duas frentes 71 DFCI – combate em incêndios florestais CARACTERÍSTICAS REDE PRIMÁRIA O desenho da RPFGC deve ser fundamentado em determinados critérios : Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC As FGC não devem ser implementadas em linhas de cumeada com um declive longitudinal superior a 35%. O declive transversal da faixa deve ter como declive máximo admissível de 25%. Declives superiores colocam em causa a operacionalidade dos meios de combate e incrementam intensidades nas frentes de fogo devido ao efeito de convecção. Quando a orografia impossibilita o cumprimento destes princípios deve ser considerada a instalação de mosaico de parcelas de gestão de combustível; A RPFGC deve constituir uma malha cujos compartimentos criados se situem entre os 500ha e os 10000ha, dependendo do tipo de paisagem e sistemas florestais envolvidos. O desenho deve apoiar-se em características físicas relevantes à supressão do incêndio e não em limites administrativos (propriedade, freguesia, concelho ou distrito); Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC O desenho da RPFGC deve ser fundamentado em determinados critérios : A largura não pode ser inferior a 125 metros, e a sua definição para cada caso atende, designadamente, ao comportamento previsível do fogo, à altura das chamas nas formações vegetais que as limitam, aos saltos de fogo expectáveis, às técnicas de combate mais aconselháveis e à segurança das forças de combate; Todas as FGC constituintes da RPFGC, independentemente da sua ocupação (grandes albufeiras, vastos maciços rochosos, autoestradas e outros), têm de estar obrigatoriamente associadas à rede viária florestal (RVF). Em situações que não exista uma rede viária com especificações DFCI deve ser fomentada a instalação de MPGC. Apenas em situações pontuais de ligação de grandes eixos de rede primária pode ser considerada a possibilidade de construção, sem contudo descurar a justificação dos custos; Após esta primeira delimitação, e obtendose um desenho/esboço preliminar da RPFGC, recomenda-se a selecção de troço prioritários de intervenção. Esta priorização deve atender aos factores anteriormente referidos, seleccionando as partes da RPFGC que mais contribuirão para o eficaz cumprimento das funções preconizadas para este tipo de infraestrutura. O planeamento e a implantação da RPFGC devem considerar factores estéticos e o valor dos espaços florestais em causa, devendo o seu desenho privilegiar uma integração harmoniosa na paisagem: Redes DFCI – incêndios florestais Tratamentos silvícolas recomendados 2) A gestão de combustível do coberto arbóreo, arbustivo e subarbustivo devem cumprir os seguintes critérios: Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC 1) Por exemplo, a cobertura arbórea final deverá apresentar uma forma progressiva a partir do limite exterior da sub-bacia hidrográfica. O coberto arbóreo, a partir do limite exterior da FGC, deverá apresentar uma banda cujo espaçamento entre copas é de cerca de 2 m, seguido de uma segunda cujo o espaçamento seja de cerca de 4 m, junto à rede viária numa faixa de 10m o coberto arbóreo e sub-coberto deverá ser totalmente removido a) Estrato arbóreo, a distância mínima entre copas, como anteriormente referido deve situarse entre os 2 e os 4m, a desramação deve ser de 50% da altura da árvore até que atinja os 8m, altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo 4m acima do solo; b) Estrato arbustivo e subarbustivo, o fitovolume total não pode exceder os 2000m3/ha, devendo simultaneamente ser cumpridas as seguintes condições: Garantir a descontinuidade horizontal dos combustíveis entre a infraestrutura e o limite externo da faixa de gestão de combustível; A altura máxima da vegetação é a constante do quadro, variando em função da percentagem de cobertura do solo; O planeamento e a implantação da RPFGC devem considerar factores estéticos e o valor dos espaços florestais em causa, devendo o seu desenho privilegiar uma integração harmoniosa na paisagem: Redes DFCI – incêndios florestais Tratamentos silvícolas recomendados 2) A gestão de combustível do coberto arbóreo, arbustivo e subarbustivo devem cumprir os seguintes critérios: Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC 1) Por exemplo, a cobertura arbórea final deverá apresentar uma forma progressiva a partir do limite exterior da sub-bacia hidrográfica. O coberto arbóreo, a partir do limite exterior da FGC, deverá apresentar uma banda cujo espaçamento entre copas é de cerca de 2 m, seguido de uma segunda cujo o espaçamento seja de cerca de 4 m, junto à rede viária numa faixa de 10m o coberto arbóreo e sub-coberto deverá ser totalmente removido a) Estrato arbóreo, a distância mínima entre copas, como anteriormente referido deve situarse entre os 2 e os 4m, a desramação deve ser de 50% da altura da árvore até que atinja os 8m, altura a partir da qual a desramação deve alcançar no mínimo 4m acima do solo; COBERTO ALTURA MÁXIMA Estrato arbustivo e subarbustivo, o DO b) SOLO DA VEGETAÇÃO fitovolume total não pode exceder os (%)3/ha, devendo simultaneamente (cm) 2000m ser as seguintes condições: < acumpridas 20 100 50 > aGarantir 50 a descontinuidade horizontal dos combustíveis entre a infraestrutura e o limite externo da faixa de gestão de combustível; 40 20 A altura máxima da vegetação é a constante do quadro, variando em função da percentagem de cobertura do solo; O planeamento e a implantação da RPFGC devem considerar factores estéticos e o valor dos espaços florestais em causa, devendo o seu desenho privilegiar uma integração harmoniosa na paisagem: Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais 3) Não só pelo impacte paisagístico mas também pela sustentabilidade, estabilidade e resistência a intempéries dos próprios povoamentos, a redução de densidades deve ser gradual no tempo. Por exemplo, na fase de instalação apenas reduzir a ocupação a 50%, numa segunda fase, a manutenção, alcançar 20% - 30% de cobertura do solo. 4) Nas faixas arborizadas a percentagem de coberto arbóreo deve preferencialmente situarse entre os 20% e os 30%, não podendo exceder os 50%. As características da FRC podem e devem variar nos seus diferentes segmentos sem contudo pôr em causa a sua eficácia; 5) No planeamento e na implantação da RPFGC deve ser garantida a descontinuidade horizontal do estrato arbóreo entre os limites externos das faixas; O planeamento e a implantação da RPFGC devem considerar factores estéticos e o valor dos espaços florestais em causa, devendo o seu desenho privilegiar uma integração harmoniosa na paisagem: Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais 6) Nas faixas e na gestão dos povoamentos florestais confinantes, devem ser privilegiadas as espécies de baixa inflamabilidade e as menos susceptíveis à emissão de partículas incandescentes que propiciem projecções de fogo 7) Os terrenos agrícolas integrados nas faixas devem garantir a descontinuidade dos estratos de combustível no período crítico e a permanência de combustíveis pouco inflamáveis, mantendo os tipos de culturas agrícolas ou outras culturas e ocupações do solo consideradas na fase de projecto como tecnicamente adequadas. A integração de culturas de sequeiro como zonas de ancoragem requer obrigatoriamente que durante a época estival estas áreas não tenham restolhos ou outros resíduos agrícolas mas que estejam em solo mineral; Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais Rede de Faixas de Gestão de Combustível - RFGC Redes DFCI – incêndios florestais