Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO CURSO MATRIZ Engenharia Florestal 06 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução n° 68/2008 – COEPP DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR Incêndios Florestais CÓDIGO PERÍODO IF36F 6 AT 15 CARGA HORÁRIA (horas) AP APS AD APCC 30 Total 45 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. PRÉ-REQUISITO EQUIVALÊNCIA Não há. Não há. OBJETIVOS Discutir as técnicas de prevenção e controle de incêndios florestais. Debater sobre as vantagens e desvantagens da utilização do fogo como estratégia de manejo no campo e em empresas de base florestal. Prover o futuro engenheiro florestal com conhecimentos sobre os efeitos ambientais do fogo sobre o meio físico e biótico. EMENTA Classificação dos incêndios florestais. Princípios de combustão. Propagação dos incêndios florestais. Comportamento do fogo. Efeito dos incêndios. Ecologia do fogo. Queima controlada. Prevenção de incêndios. Índices de perigo de incêndios. Combate aos incêndios florestais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ITEM EMENTA 1 Classificação dos incêndios florestais. 2 Princípios de combustão. 3 Propagação dos incêndios florestais. 4 Comportamento do fogo. 5 Efeito dos incêndios. 6 Ecologia do fogo. 7 Queima controlada. 8 Prevenção de incêndios. 9 Índices de perigo de incêndios. 10 Combate aos incêndios florestais. CONTEÚDO Causas naturais dos incêndios. O fogo e o ser humano. Partes de um incêndio. Tipos de incêndios (superficiais, subterrâneos, de copa). Química da combustão. Triângulo do fogo. Fases da combustão. Poder calorífico do combustível florestal. Perdas de calor no processo de combustão. Transferência de calor. Formas de propagação. Variação da propagação. Fatores que influenciam na propagação. Variáveis do comportamento do fogo. Modelos de comportamento do fogo. Efeitos do fogo sobre o solo, vegetação, fauna silvestre, ar atmosférico, outros efeitos. Tolerância de plantas e animais ao fogo. Influencia do fogo na dinâmica das populações. Impactos ambientais do fogo. Usos do fogo. Técnicas de queima controlada. Condições para a execução da queima. Plano de queima controlada. Fontes de fogo. Legislação sobre queimadas. Prevenção da propagação do fogo. Planos de proteção. Fatores de risco. Zoneamento de risco. Índices de perigo de incêndios. Detecção do fogo. Sistemas de comunicação. Mobilização do pessoal. Planejamento do combate. Equipes de combate. Equipamentos e produtos utilizados no combate. Métodos de combate. Medidas de segurança após o combate. PROCEDIMENTOS DE ENSINO AULAS TEÓRICAS As aulas teóricas serão expositivas. AULAS PRÁTICAS As aulas práticas serão mescladas com a exposição teórica, com uso de painéis integrados, para discutir aspectos do conteúdo programático. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO O sistema de avaliação será composto de provas teóricas e APS. REFERÊNCIAS Referencias Básicas: BATISTA, A.C. et al. Zoneamento de risco de incêndios florestais para o estado do Paraná. Curitiba: Fupef, 2002. BATISTA, A.C.; SOARES, R.V. Manual de prevenção e combate a incêndios florestais. Curitiba: Fupef, 1997. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. Roteiro metodológico para elaboração de planos operativos de prevenção e combate aos incêndios florestais em unidades de conservação. Brasília, 2006. ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. 5 ed. São Paulo: Thomson Learning (ed.) 2008. 632p. RIGESA. Proteção florestal: guia de prevenção e combate a incêndios florestais. Três Barras: Rigesa. 200?. SANTÁNNA, C.M. et al. Controle de incêndios florestais. Alegre: Os Editores, 2007. 152p. SOARES, R.V., BATISTA, A.C. Incêndios florestais: controle, efeitos e uso do fogo. Curitiba: Os Editores, 2007. 264p. SOARES, R.V.; BATISTA, A.C.; SOARES, J.R. Incêndios florestais no Brasil: o estado da arte. Curitiba: Os Editores, 2009. 246p. WRIGHT, H.A., BAILEY, A.W. Prescribed burning. In: Wright, H.A. e Bailey, A.W. (Eds.). Fire ecology: United States and Southern Canada. Estados Unidos: John Wiley & sons, 1982. 387-447p. Referências Complementares: ABREU, K.C.; KOPROSKI, L.P.; KUCZACH, A.M.; CAMARGO, P.C.; BOSCARATO, T.G. Grandes felinos e o fogo no Parque Nacional de Ilha Grande, Brasil. Floresta, Curitiba, v.34, n.2, p.163-167. 2004. BATISTA, A.C. Mapas de risco: uma alternativa para o planejamento de controle de incêndios florestais. Floresta, Curitiba, v. 30, n. 1/2, p. 45-54, 2000. BONFIM, V. R., RIBEIRO, G. A., SILVA, E., BRAGA, G. M. Diagnóstico do uso do fogo no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), MG. Árvore, Viçosa, v. 27, n.1, p. 87-94, 2003. CIANCIULLI, P.L. Incêndios florestais: prevenção e combate. São Paulo: Nobel, 1981. DEPPE, F. et al. Comparação de índice de risco de incêndio florestal com focos de calor no estado do Paraná. Floresta, Curitiba, v. 34, n. 2, 2004. 119-126p. FARIA, A.B.C.; OLIVEIRA FILHO, P.C.; DISPERATI, A. A. ; VENANCIO, D. L.; SILVA, P. C. Plano de prevenção e controle de incêndios florestais para o Campus da Unicentro / Irati. Floresta, Curitiba, v. 39, n.4, p. 887-895, 2009. FARIA, A.B.C. Atribuições na elaboração de Laudos Técnicos de Incêndios Ambientais. In: Waclawovsky, A.J., et al. (Org.); Sistemas de Produção Agropecuária. Dois Vizinhos PR: UTFPR, 2010. p. 304-322. FERRAZ, S.F.; VETTORAZZI, C.A. Mapeamento de risco de incêndios florestais por meio de sistema de informações geográficas. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 53, p. 39-48, 1998. HERINGER, I., JACQUES, A. V. A. Adaptação das plantas ao fogo: enfoque na transição floresta-campo. Ciência Rural, Santa Maria, v. 31, n. 6, p. 1085-1090, 2001. MELO, A. C. G., DURIGAN, G., GORENSTEIN, M. R. Efeito do fogo sobre o banco de sementes em faixa de borda de Floresta Estacional Semidecidual, SP, Brasil. Acta botanica brasílica, Feira de Santana, v.21, n.4, p. 927-934, 2007. MOSCOVICH, F.A.; IVANDIC, F.I.; BESOLD, L. Manual de combate de incêndios forestales y manejo de fuego. Buenos Aires: INTA (Ed.), 2010. 44p. PARIZOTTO, W. et al. Capacitação para o combate e prevenção de incêndios florestais na região do Alto Irani, SC. Floresta. Curitiba, v.34, n.2, 2004. 113-118p. REUNIÃO TÉCNICA CONJUNTA FUPEF/SIF/IPEF - 4º Curso de Atualização em Controle de Incêndios Florestais. 2. Anais. Curitiba: FUPEF, 1996. RHEINHEIMER, D. S., SANTOS, J. C. P., FERNANDES, V. B. B., MAFRA, A. L., ALMEIDA, J. A. Modificações nos atributos químicos de solo sob campo nativo submetido à queima. Ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 1, p. 49-55, 2003. SCHUMACHER, M.V.; BRUN, E.J.; CALIL, F.N. Caderno didático da Disciplina de Proteção Florestal. Santa Maria: Laboratório de Ecologia Florestal da UFSM, 2005 (Caderno Didático). SOARES, R.V., BATISTA, A.C. Meteorologia e climatologia florestal. Curitiba: Os Editores, 2004. 195p. SOARES, R.V. Incêndios florestais: controle e uso do fogo. Curitiba: Fupef, 1985. SOARES, R. V. Considerações sobre a regeneração natural da Araucaria angustifolia. Floresta, Curitiba, v. 10, n. 2, p. 1218, 1979. VENTURI, N.L.; ANTUNES, A.F.B. Determinação de locais ótimos para implantação de torres de vigilância para detecção de incêndios florestais por meio de Sistema de Informações Geográficas. Floresta, Curitiba, v. 37, n. 2, 2007. WHELAN, R.J. The ecology of fire. In: Birks, H.J.B.; Wiens, J.A. (Eds.). Cambridge Studies in Ecology. Reino Unido: Cambridge University Press, 1995. 346p. Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador do Curso