4ª LISTA DE EXERCÍCIOS – ELETRICIDADE E ÓPTICA Principais assuntos abordados: • Resistividade e resistência elétrica. • Lei de Ohm. Os assuntos tratados na lista dessa semana se encontram na 3ª lista de exercícios que o Prof. Julio passou. Esses exercícios, já resolvidos, cobrem plenamente os tópicos e servem para fixação. Eles são reproduzidos abaixo sem as respostas, para que a resolução não induza o aluno à solução sem antes ter pensado no problema. Em anexo, estão, além da resolução da lista 3, duas outras listas que servem de exercícios para a primeira avaliação. Qualquer dúvida, em qualquer uma dessas listas, pode ser levada para a aula de quinta. Não se esqueçam da questão da ED. Nessa lista, está sendo explicada como deve ser resolvido o segundo exercício dos Estudos Disciplinares. 1. Um fio de cobre tem comprimento de 120 m e a área de sua seção transversal é 0,50 mm2. Sabendo-se que a resistividade do cobre a 0 °C é ρ = 1,72 x 10-2 Ω mm2/m, determine a resistência do citado fio a 0 °C. 2. O filamento de tungstênio de uma lâmpada tem resistência de 20 Ω a 20 °C. Sabendo-se que a área de sua seção transversal mede 1,102 x 10-4 mm2 e que a resistividade do tungstênio a 20 °C é 5,51 x 10-2 Ω mm2/m, determine o comprimento do filamento. 3. Um resistor em forma de fio tem resistência elétrica de 100 Ω. Se a ele foi acrescentado um fio idêntico mas com 0,5 m de comprimento, a resistência passa a ser 120 Ω. Determine o comprimento do resistor original. 4. Um fio condutor de certo material tem resistência elétrica R. Qual será a resistência de um outro fio do mesmo material e comprimento, porém de diâmetro igual ao dobro do primeiro? 5. Sabe-se que a resistência elétrica de um fio cilíndrico é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à área de sua seção reta. a) O que acontece com a resistência do fio quando triplicamos o seu comprimento? b) O que acontece com a resistência do fio quando duplicamos o seu raio? 6. Assinale a alternativa certa: Um estudante resolveu acampar durante as férias de verão. Em sua bagagem levou uma lâmpada com as especificações: 220 V - 60 W. No camping escolhido, a rede elétrica é de 110 V. Se o estudante utilizar a sua lâmpada na voltagem do camping: a) não terá luz, pois a lâmpada "queimará". b) ela brilhará menos, porque a potência dissipada será de 15 W. c) ela brilhará menos, porque a potência dissipada será de 30 W. d) ela brilhará normalmente, dissipando a potência de 60 W. e) ela brilhará mais, porque dissipará uma potência de 120 W. 2ª questão da ED: Esse exercício envolve 5 afirmações, que seguem: a. É adequado o uso do disjuntor de 15 A para proteger o circuito desse chuveiro. b. A resistência do chuveiro na posição inverno é maior que a resistência na posição verão. c. A quantidade de energia gasta em um banho de 10 minutos independe da posição da chave do chuveiro: inverno ou verão. d. A potência do chuveiro na posição inverno, se ele fosse instalado em uma residência alimentada em 110 V, seria de 1100 W. e. A potência independe do valor da resistência, visto que é dada pelo produto da tensão pela corrente. Comentário: Para responder a essa questão, o aluno deve saber calcular, a partir das informações fornecidas, o valor da resistência, a corrente percorrida e a energia total em 10 minutos. Todas elas devem ser calculadas, tanto na posição inverno quanto na posição verão. Calcule então essas informações e na justificativa, coloque os seus valores (resistência na posição verão e inverno, corrente na posição da verão e inverno, energia total na posição verão e inverno). UNIP - Universidade Paulista 3A. LISTA DE EXERCÍCIOS - ELETRICIDADE E ÓPTICA GABARITO Prof. Júlio César Klafke 1. Um fio de cobre tem comprimento de 120 m e a área de sua seção transversal é 0,50 mm2. Sabendo-se que a resistividade do cobre a 0 °C é ρ = 1,72 x 10-2 Ω mm2/m, determine a resistência do citado fio a 0 °C. A relação que reúne as quantidades descritas no enunciado é: R = ρ l ρl ≡ A A Substituindo os valores do enunciado, tendo cuidado de respeitar as unidades, obtemos: R = 1,72 ×10 −2 Ωmm 2 120m = 4,128Ω m 0,5mm 2 2. O filamento de tungstênio de uma lâmpada tem resistência de 20 Ω a 20 °C. Sabendo-se que a área de sua seção transversal mede 1,102 x 10-4 mm2 e que a resistividade do tungstênio a 20 °C é 5,51 x 10-2 Ω mm2/m, determine o comprimento do filamento. Resolvendo a relação da questão anterior para o comprimento teremos: R=ρ 3. l RA 20Ω × 1,102 ×10 −4 mm 2 ⇒l= = = 0,04m 2 A ρ − 2 Ωmm 5,51× 10 m Um resistor em forma de fio tem resistência elétrica de 100 Ω. Se a ele foi acrescentado um fio idêntico mas com 0,5 m de comprimento, a resistência passa a ser 120 Ω. Determine o comprimento do resistor original. Aqui precisa pensar um pouco mais... Pela relação da resistência temos: (1) R1 = ρ l A Se acrescentamos mais 0,5 metros de um fio idêntico, a nova resistência será: (2) R2 = ρ l + 0,5 A Agora podemos resolver o comprimento l que satisfaz (1) e (2) simultaneamente apenas dividindo (2) por (1): (3) R2 = R1 ρ l + 0,5 A = ρ l + 0,5 . A = l + 0,5 l A ρl l ρ A Desta forma, substituindo em (3) os valores de R1 e R2 obtemos: (4) 4. R2 l + 0,5 120 = = = 1,2 ⇒ l + 0,5 = 1,2l ⇒ 0,2l = 0,5 ∴ l = 2,5m R1 l 100 Um fio condutor de certo material tem resistência elétrica R. Qual será a resistência de um outro fio do mesmo material e comprimento, porém de diâmetro igual ao dobro do primeiro? Novamente usamos: (1) l . A1 R1 = ρ A área de um fio cilíndrico é A1 = πR 2 . Se dobrarmos o seu diâmetro, dobramos, também o seu raio. Assim, o novo fio terá área A2 = π (2 R ) 2 = 4πR 2 = 4 A1 Ou seja, quadruplicamos a área. Desta forma, um segundo fio com o dobro da área do primeiro terá uma resistência R2 igual a: (2) l l =ρ A2 4A1 R2 = ρ Comparando (dividindo) as relações (2) e (1) teremos: l R2 4 A1 l A1 1 1 = =ρ = ∴ R2 = R1 l R1 4 A1 ρ l 4 4 ρ A1 ρ (3) Ou seja, a segunda resistência será um quarto da primeira. 5. Sabe-se que a resistência elétrica de um fio cilíndrico é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à área de sua seção reta. a) O que acontece com a resistência do fio quando triplicamos o seu comprimento? Assim como na questão anterior, aqui devemos comparar (dividir) as relações em dois casos, onde as áreas são iguais e os comprimentos se relacionam como l 2 = 3l 1 : (1) R1 = ρ l1 A (2) R2 = ρ l2 3l =ρ 1 A A Comparando (dividindo) as relações (2) e (1) teremos: (3) R2 = R1 3l 1 A = ρ 3l 1 A = 3 ∴ R = 3R 2 1 l A ρ l1 ρ A ρ Ou seja, a segunda resistência será o triplo da primeira. b) O que acontece com a resistência do fio quando duplicamos o seu raio? Dobrando o raio, dobramos o diâmetro. Logo, a resposta será a mesma da questão anterior, ou seja, a segunda resistência será um quarto da primeira. 6. Assinale a alternativa certa: Um estudante resolveu acampar durante as férias de verão. Em sua bagagem levou uma lâmpada com as especificações: 220 V - 60 W. No camping escolhido, a rede elétrica é de 110 V. Se o estudante utilizar a sua lâmpada na voltagem do camping: a) não terá luz, pois a lâmpada "queimará". b) ela brilhará menos, porque a potência dissipada será de 15 W. c) ela brilhará menos, porque a potência dissipada será de 30 W. d) ela brilhará normalmente, dissipando a potência de 60 W. e) ela brilhará mais, porque dissipará uma potência de 120 W. Pela expressão que relaciona potência, ddp e intensidade de corrente elétrica, obtemos: (1) P = Ui (veja questão 7 da 1a. lista e a questão 2 da 2a. lista) Uma vez que desejamos comparar potências e ddps, mas mudando-se U a intensidade da corrente mudará proporcionalmente, o que fará com que a potência varie, melhor seria usar uma expressão que relacionasse a potência com a resistência, já que a lâmpada é a mesma, a resistência será a mesma nos dois casos. Usando a lei de Ohm: (2) R= U i ⇒ i= U R Substituindo o valor de i em (1) pela relação em (2) obtemos: (3) P =U U U2 = R R Agora temos como fazer uma comparação. Como a resistência é a mesma: (4) U2 P1 = 1 , R U2 P2 = 2 R P U ⇒ 2 = 2 P1 U 1 2 Quando ligada em U1 = 220V, a lâmpada dissipa uma potência de P1 = 60W. Se a mesma lâmpada é ligada em uma tensão de U2 = 110V, sua potência será de: (5) P2 U 2 = P1 U 1 2 2 ⇒ 2 U 110V P2 = P1 2 = 60W = 15W 220V U1 Logo, ela brilhará menos, com uma potência de 15W. A resposta certa é a alternativa (b). UNIP - Universidade Paulista 1A. LISTA DE EXERCÍCIOS - ELETRICIDADE E ÓPTICA GABARITO Prof. Júlio César Klafke NOTA: ESTUDE COM MAIS ATENÇÃO AS QUESTÕES ASSINALADAS COM ... 1. Através de uma seção transversal de um condutor, passam, da direita para a esquerda, 6,0 x 1020 elétrons em 1 min. Sendo a carga elementar e = 1,6 x 10-19C, determine a intensidade de corrente que corresponde a esse movimento e indique o seu sentido convencional. A carga elétrica é um múltiplo inteiro da carga elementar (do elétron). Logo: (1) ∆q = ne Por outro lado, corrente elétrica, em Ampères, é a quantidade de carga que atravessa uma secção transversal de um condutor elétrico por segundo. Então: (2) i= ∆q ∆t Assim sendo, substituindo (1) em (2), teremos: (3) i= ∆q ne = ∆t ∆t Substituindo os valores numéricos, lembrando que a unidade de tempo deve ser convertida para segundos para que o resultado seja fornecido em Ampères: (4) i= 6,0 × 10 20 × 1,6 × 10 −19 C C = 1,6 = 1,6 A 1× 60 s s 2. Um condutor é percorrido por uma corrente de intensidade 10 A. Calcule o número de elétrons por segundo que passam por uma seção transversal do condutor (e = 1,6 x 10-19C). Como no exercício anterior, a corrente elétrica, em Ampères, é a quantidade de carga que atravessa uma secção transversal de um condutor elétrico por segundo. Então: (1) i= ∆q ∆t Já a carga elétrica é um múltiplo inteiro da carga elementar (do elétron). Logo: (2) ∆q = ne Assim sendo, substituindo (1) em (2) e isolando o valor de n, teremos: (3) i= ∆q ne i∆t = ∴ n= ∆t ∆t e Substituindo os valores numéricos, sempre atentos às unidades das grandezas: (4) n= 10 A × 1s As = 6,25 × 1019 = 6,25 × 1019 elétrons (é adimensional!) −19 1,6 × 10 C C 3. Uma corrente elétrica de intensidade 10 A é mantida em um condutor metálico durante 4 min. Determine, para esse intervalo de tempo: a) a carga elétrica que atravessa uma seção do condutor; Como anteriormente... i= ∆q ⇒ ∆q = i∆t = 10 A × 4 × 60 s = 2400 As = 2400 C ∆t b) o número de elétrons que atravessam a referida seção. A carga elétrica de um elétron tem valor absoluto e = 1,6 x 10-19C. Da mesma forma: ∆q = ne ∴ n = 4. ∆q 2400C C/ = = 1,5 × 10 22 = 1,5 × 10 22 elétrons. −19 e 1,6 × 10 C C/ O gráfico ao lado representa a intensidade da corrente que percorre um condutor em função do tempo. Determine a carga elétrica que atravessa uma seção transversal entre os instantes t = l s e t = 3 s. 3 i(A) Por definição, a carga elétrica é a área sob o gráfico da corrente em função do tempo no intervalo t = [a, b]. À rigor escrevemos: 2 1 Q 0 b Q = ∫ idt 0 1 2 3 4 t(s) a Por simplificação, podemos dizer que, na presente questão, Q é a área do triângulo assinalado em amarelo. Então: Q = Area = base.altura 2 s × 2 A = = 2 As = 2C 2 2 5. Calcule, em kW, a potência de um aparelho elétrico que consome a energia de 2,5 kWh em 10 minutos. Potência é ENERGIA POR UNIDADE DE TEMPO. Então: P = ∆E ∆t Porém, lembre que a energia está data em kWh e o tempo em minutos. Para que a relação seja homogênea (mesmas unidades) devemos converter uma das unidades para hora/minuto. Já que 10 minutos correspondem a 1/6 de hora teremos, então: P= 6. ∆E 2,5kWh/ = = 2,5 × 6kW = 15kW 1 ∆t h/ 6 Entre dois pontos de um condutor, deslocam-se 1,0 x 1018 elétrons em um segundo, sendo posta em jogo a potência de 48 W. Sendo e = 1,6 x 10-19C, calcule a diferença de potencial U entre os dois pontos. A carga elétrica envolvida no processo é dada por: (1) ∆q = ne Já a potência é: (2) P= ∆E ∆t Por definição, a ENERGIA ELÉTRICA é o deslocamento de cargas (∆q) sujeitas à uma diferença de potencial (U): (3) ∆E = ∆qU Logo, substituindo (1) e (3) em (2) e efetuando para obtermos o valor de U, teremos: (4) P= ∆qU neU P∆t = ⇒U = ∆t ∆t ne Substituindo os valores numéricos em (4), sempre atento às unidades, chegamos a: U= 7. P∆t Ws 48W 1s = = 300 = 300 V 18 −19 ne 1,0 × 10 × 1,6 ×10 C C As cargas e os tempos de duração das baterias, de 6 V, para um certo tipo de telefone celular são dados na tabela ao lado: a) Qual a quantidade de carga (em coulombs) fornecida pela bateria de 0,80 Ah? Lembrando que a unidade de Coulomb (C) é o mesmo que Ampère.segundo (As), veja pela definição de carga e intensidade de corrente, basta convertermos a quantidade total de carga fornecida pela bateria, dada na tabela em Ah. Assim: Carga (Ah) 0,30 0,38 0,55 0,80 1,10 tempo (min) 40 50 70 110 150 1h 67 8 ∆q = 0,8 A × 3600s = 2880 As = 2880 C b) Calcule a intensidade média da corrente elétrica e a potência média fornecidas pela bateria de 0,80 Ah. A intensidade é média porque a o fluxo de elétrons apresenta uma certa inércia. Nominalmente, podemos empregar as relações de definição das quantidades envolvidas. Assim: i= ∆q 2880C C = = 0,436 = 0,436 A ∆t 110 × 60 s s P= ∆E ∆qU = = Ui = 6V × 0,436 A = 2,62 VA = 2,62 W ∆t ∆t 8. Um kWh é a energia consumida por um aparelho de 1000 W funcionando durante uma hora. Considere uma torneira elétrica com potência 2000 W. a) Supondo que o preço de 1kWh de energia elétrica seja R$ 0,20, qual o gasto mensal da torneira funcionando meia hora por dia? Considerando-se um mês de 30 dias, por simplificação, a torneira do exemplo irá consumir uma 2000W } energia de ∆E = 2kW × 30 × 1h = 60kWh . Se cada kWh de energia consumida custa R$0,20, então o gasto mensal será de GASTO = 60kWh × 0,20 = R$ 12,00. (xiiii, alguém errou em conta durante a aula!!! ☺) b) Qual a energia, em joules, consumida pela torneira em 1 minuto? Pela definição: ∆E = P∆t = 2000W 60 s = 120000 Ws = 1,2 × 10 5 J Note que 1 kWh = 3,6 × 106 J UNIP - Universidade Paulista 2A. LISTA DE EXERCÍCIOS - ELETRICIDADE E ÓPTICA GABARITO Prof. Júlio César Klafke 1) A intensidade da corrente elétrica em um condutor metálico varia, com o tempo, conforme mostra o gráfico ao lado. Dado que a carga elementar é e = 1,6 x 10-19C, determine: 80 64 Como na primeira lista, vimos que a carga elétrica é a área sob a curva da intensidade de corrente elétrica em função do tempo. Do gráfico vemos que essa área será a soma das áreas de um triângulo de 0 a 2 segundos, um retângulo de 2 a 4 segundos e outro triângulo entre 4 e 8 segundos. Então: 48 i (mA) a) a carga elétrica que atravessa uma secção transversal do condutor em 8 s. 32 16 0 0 2 4 2 6 8 10 t (s) −3 10 }C 2/ s × 64mA 4 s × 64mA ∆q = Área1 + Área 2 + Área3 = + 2 s × 64mA + = 320mAs = 320 mC = 0,32C 2 2 b) o número de elétrons que atravessa essa secção durante esse mesmo tempo. ∆q 0,32C ∆q = ne ∴ n = = = 2,0 × 1018 elétrons −19 e 1,6 × 10 C c) a intensidade média de corrente entre os instantes zero e 8 s. ∆q 0,32C C i= = = 4,0 × 10 − 2 = 4,0 × 10 − 2 A = 40mA ∆t 8s s 2) Um aparelho elétrico para ser ligado no acendedor de cigarros de automóveis, comercializado nas ruas de São Paulo, traz a instrução seguinte: TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 12 W − POTÊNCIA CONSUMIDA: 180 V. Essa instrução foi escrita por um fabricante com bons conhecimentos práticos, mas descuidado quanto ao significado e uso corretos das unidades do SI. a) Reescreva a instrução, usando corretamente as unidades de medida do SI TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 12 V − POTÊNCIA CONSUMIDA: 180 W. b) Calcule a intensidade da corrente elétrica utilizada pelo aparelho. Pelas definições, como visto na primeira lista: P= ∆E ∆qU P 180W W = = Ui ⇒ i = = = 15 = 15 A ∆t ∆t U 12V V 3) No trecho de circuito esquematizado na figura abaixo têm-se três nós, N1, N2 e N3. Sabendo que a intensidade da corrente que entra pelo trecho, i0, é 3 vezes maior que a corrente que sai, i3, quanto valem, respectivamente, as intensidades das correntes i0 , i1, i2 e i3 indicadas na figura? i0 i1 N1 i2 N2 3A 4A i3 N3 3A Pela regra dos nós, a soma das intensidades das correntes que entram em um nó tem que ser igual a soma das intensidades das correntes que saem, então: i0 = i1 + 4 A i1 = i2 + 3 A i2 + 3 A = i3 i0 = 3i3 Resolvendo o sisteminha, temos: i0 = 6A i1 = 2A i2 = -1A (??? que isso significa?) i3 = 2A 4) Os raios são descargas elétricas naturais que, para serem produzidos, necessitam que haja, entre dois pontos da atmosfera, uma ddp média da ordem de 2,5 x 107 volts. Nessas condições, a intensidade da corrente elétrica é avaliada em torno de 2,0 x 105 ampères. Supondo-se que o intervalo de tempo em que ocorre a descarga é de aproximadamente 1,0 x 10-3 segundos, responda qual o valor da energia elétrica liberada durante a produção de um raio em kWh ? Compare este valor com o consumo médio de energia elétrica nos últimos três meses de sua residência (verifique esse valor na conta de luz da residência de um dos integrantes do grupo). Como a questão pede o valor da ENERGIA, comecemos por ela (relacionando o que temos): (1) ∆E = ∆qU , onde U é dado, mas não temos ∆q, então: (2) i= (3) ∆E = iU∆t = 2,0 × 10 5 A × 2,5 × 10 7 V × 1,0 × 10 −3 s = 5,0 × 10 9 AVs = 5,0 ×10 9 J ∆q ⇒ ∆q = i∆t , onde i e ∆t são dados. Logos, substituindo (2) em (1) e efetuando: ∆t Só que a questão pede o valor em kWh. Já que 1kWh = 3,6x106J, é só converter por uma regra de três simples: ∆E = 5,0 × 109 J 1kWh = 1388,88kWh ≈ 1400kWh ou 1,4 MWh (megaWatts hora) 3,6 × 10 6 J Supondo que o consumo mensal de uma casa seja de 200kWh, em média, para compará-los devemos dividir um pelo outro... Comparação = ∆Eraio 1400kWh = =7 ∆E residência 200kWh Ou seja, uma única descarga elétrica da atmosfera, que dura somente 1 milésimo de segundo, produz uma energia 7 vezes maior que toda a energia consumida em um mês por uma residência! 5) Antes de comprar um chuveiro elétrico para instalar em sua residência, um chefe de família levantou os seguintes dados: − potência do chuveiro = 2400 W = 2,4 kW − tempo médio de um banho = 10 min = 1/6 horas = 0,167 horas − número de banhos por dia = 4 × 30 dias − preço do kWh = R$ 0,27 De quanto será o custo da energia elétrica por mês para a utilização do chuveiro? Como a energia consumida é a potência vezes o tempo, a resposta é ir multiplicando os valores convenientemente. Lembre-se das unidades. Custo = 2,4 kW × 0,167 h × 4 × 30 dias × 0,27 = R$ 12,96