O Estado do Maranhão - São Luís, 22 de julho de 2015 - quarta-feira [email protected] - 5 Polícia Assassino de Décio Sá é absolvido da acusação de tráfico de entorpecentes Divulgação Juiz Antônio Fernando dos Santos Machado, da 2ª Vara Criminal de Ribamar, retirou a acusação contra Jhonathan, condenado pela morte do jornalista Arquivo Leandro Santos Da equipe de O Estado O paraense Jhonathan de Sousa Silva, condenado pelo assassinato do jornalista de O Estado Décio Sá, não responderá mais pelo crime de tráfico de drogas, delito que ele cometeu, segundo a polícia, e que foi responsável pela sua prisão em 2012. Na época, após ter sido detido, ele confessou que foi contratado para executar o jornalista, crime que aconteceu no dia 23 de abril. Em 2012, Jhonathan de Sousa foi preso em uma operação de polícia. Ele foi encontrado no bairro do Miritiua, em São José de Ribamar, com 9 kg de crack e duas armas de fogo, sendo uma pistola ponto 40 e uma espingarda calibre 12. A decisão que retirou a acusação de tráfico do criminoso foi assinada pelo juiz Antônio Fernando dos Santos Machado, titular da 2ª Vara Criminal São José de Ribamar, que alegou excesso de prazo, uma vez que nunca houve julgamento para o crime de tráfico que Jhonathan de Sousa cometeu. Assassinato - Apesar de não mais responder pelo crime de tráfico de drogas, Jhonathan de Sousa Silva foi condenado em júri popular realizado em fevereiro do ano passado a 25 anos e 3 Jhonathan de Sousa, quando do julgamento pela morte de Décio Mais Por volta das 23h30 do dia 23 de abril de 2012, o jornalista e blogueiro Décio Sá aguardava alguns amigos para jantar no bar e restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, quando o matador de aluguel Jhonatan de Sousa Silva chegou ao local, minutos após descer da garupa de uma motocicleta, e disparou cinco tiros de pistola ponto 40 à queima-roupa contra o jornalista, que morreu ainda no bar após ser atingido com três tiros na cabeça e dois nas costas, na região dorsal. meses de prisão pelo assassinado do jornalista Décio Sá. Na ocasião, Marcos Bruno da Silva Oliveira, que deu fuga ao assassino na noite do homicídio, foi condenado a 18 anos e três meses de reclusão. O julgamento de Jhonathan Silva e Marcos de Oliveira foi presidido pelo juiz Osmar Gomes dos Santos. Atuaram na acusação o promotor de Justiça Rodolfo Soares dos Reis, auxiliado pelos promotores Ha- roldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus Nascimento Neto. A defesa ficou com os advogados Pedro Jarbas da Silva e José Berilo. Jhonathan de Sousa Silva (executor) permanece preso no presídio federal de Campo Grande (MS), de onde veio para o julgamento na capital maranhense em fevereiro do ano passado. Marcos Bruno Silva de Oliveira (piloto da moto que conduziu o executor) está preso em São Luís. Outros - Os demais acusados de participação no crime ainda não têm data de julgamento. Isso porque recorreram da pronúncia, mas o juiz Osmar Gomes manteve a decisão, seguindo as contrarrazões do Ministério Público Estadual (MP) e remeteu o traslado dos recursos e do inquérito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ). Os recursos apresentados na Justiça de 2º grau (TJ) estão sob a relatoria do desembargador José Luiz Oliveira de Almeida. Dos acusados que ainda aguardam julgamento, três já estão na prisão: José de Alencar Miranda Carvalho, Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha. Gláucio Alencar e seu pai José de Alencar Miranda Carvalho, de 74 anos, foram presos pela Polícia Civil durante a Operação Detonando, ocorrida no mês de junho de 2012, e em seguida foram pronunciados a júri, sob a acusação de terem mandado executar o jornalista Décio Sá. Os dois são suspeitos ainda de comandar uma rede de agiotagem em que estão envolvidas 42 prefeituras do Maranhão. José de Alencar cumpre prisão domiciliar devido a problemas de saúde e Gláucio Alencar está preso no quartel do Corpo de Bombeiros Já Júnior Bolinha teve negado pelo Tribunal de Justiça o pedido para anular ato de primeira instância que o mantém na Unidade Prisional de Ressocialização de Pedrinhas III (UPRP III), presídio de segurança máxima de São Luís. Encontrado em matagal na Vila Itamar corpo de um adolescente Vítima estava sumida desde domingo; a suspeita é que tenha ocorrido um homicídio O corpo de um adolescente identificado como Élber Baldez, de 17 anos, foi encontrado em um matagal próximo à Reserva do Batatã, no bairro Vila Itamar, em São Luís. O jovem estava desaparecido desde domingo e suspeita-se que ele tenha sido vítima de homicídio. O corpo do jovem foi encontrado dentro de um buraco, em uma área de mata fechada e de difícil acesso. Por essa razão, foi necessária a pre- Maconha arrancada da roça e tabletes prontos para a venda PF conclui operação e erradica mais de 220 mil pés de maconha Durante a ação policial, foram encontrados ainda 157 kg da droga pronta para a venda A Polícia Federal no Maranhão, em conjunto com o Ibama e o Grupo Tático Aéreo, da Secretaria de Segurança Pública, concluiu na segunda-feira, 20, a ação de erradicação de plantações de maconha e de combate à extração ilegal de madeira e crimes ambientais no sudoeste e no noroeste do Maranhão e no nordeste do Pará. Ao todo, foram erradicados 222 mil pés de maconha e 157 kg da droga já colhida. A atividade foi batizada de Operação Expurgo e teve início no dia 6 de julho. No Maranhão, a atividade abrangeu a Reserva Biológica do Gurupi e as Terras Indígenas Caru, Alto Turiaçu e Awá. Já no Pará, foram fiscalizadas a Terra Indígena Alto Rio Guamá e o Polígono do Capim (área dos municípios paraenses de São Domingos do Capim, Concórdia do Pará, Bujarú, Tomé-Açu e Cachoeira do Piriá). Ao todo, mais de 70 pessoas participaram das atividades. A Mais A Operação Expurgo deu continuidade à recente ação de fiscalização conjunta entre a Polícia Federal e o Ibama, ocorrida entre os dias 6 e 12 de março deste ano na região nordeste do Maranhão, na qual foram erradicados mais de 62 mil pés de maconha. quantidade de maconha destruída equivale a aproximadamente 60 toneladas da droga retirada do mercado de consumo. Os acampamentos localizados próximos às plantações da droga foram destruídos. Também foram localizadas diversas madeireiras clandestinas no meio da mata, as quais foram destruídas e os caminhões usados para o transporte da madeira foram queimados. Foram apreendidos armas e animais silvestres mantidos ilegalmente em cativeiro. Mais notícias de POLÍCIA em: oestadoma.com.br Caça-níqueis Divulgação Divulgação sença de uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) para fazer o resgate. Corpo no momento do resgate Investigações - Foi constatada no cadáver uma perfuração feita por bala, o que indica que o jovem foi vítima de um homicídio. Além disso, o rosto estava bastante deformado. De acordo com as investigações preliminares feitas pela policia, o mandante do crime seria um presidiário identificado como Luis Fernando de Jesus, o Sapão, que cumpre pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas por tráfico de drogas. Ainda de acordo com as investigações, Élber Baldez teria se envolvido com uma mulher que Mais No fim da manhã de ontem, uma idosa de aproximadamente 70 anos, foi encontrada morta em sua casa no bairro Vila Operária, em São José de Ribamar. Ela estava com manchas no rosto, o que poderia indicar ter sido vítima de espancamento. A polícia também está investigando esse caso. também teria tido o relacionamento com o presidiário e, por essa razão, de dentro da penitenciária, ele encomendou a morte do seu desafeto. Os autores do crime ainda estão sendo procurados pela policia. Uma operação do Departamento de Narcóticos realizada na tarde de ontem apreendeu 32 máquinas caça-níqueis em um imóvel localizado na Avenida Marechal Castelo Branco, no bairro São Francisco, em São Luís. Durante a operação, Sohel Melo Saegh foi preso por contravenção de jogo de azar. Ele já havia sido detido no ano passado pelo Denarc, em cumprimento a um mandado de prisão por estelionato pelo estado de Goiás.