ILUMINAÇÃO E REFRIGERAÇÃO: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES
RESIDENCIAIS
VARGAS, M.C; MESTRIA, M. Instituto Federal de Educação do Espírito Santo, Campus Vitória,
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O uso da energia elétrica tornou-se essencial a vida do homem moderno. Uma das consequências
dessa dependência da energia é o uso da iluminação e refrigeração de ambientes seja na área residencial,
comercial ou industrial. O consumo de energia passou a ter uma evolução diferenciada e associada ao poder
aquisitivo das famílias após a estabilização da economia, depois da metade da década dos anos 90. Além
disso, a maioria dos projetos luminotécnicos estão em desconformidade com as normas regulamentadoras, e
modelos matemáticos projetam que a temperatura sofrerá uma variação de 1,1ºC a 6,6ºC entre dos anos de
1990 e 2100. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi de, num primeiro momento, levantar as
características técnicas de lâmpadas de diferentes tecnologias existentes no mercado (incandescente,
fluorescente, halógena e LED) para definir qual modelo é mais eficiente para instalação residencial, visando
a menor potência por metro quadrado para a mesma qualidade de iluminação. Da mesma forma, foram
levantadas informações técnicas de duas tecnologias de ar-condicionado existentes: split e split inverter,
sendo a segunda mais recente com promessas de economia de 40% a 60% de energia. Para análise de
eficiência energética das lâmpadas foram levantados dados, de vários modelos, principalmente o fluxo
luminoso (lm) e a potência (W). A partir desses dois foi possível calcular a eficiência luminosa por potência
média de cada tipo de tecnologia e comparar qual delas, e quanto, eram mais eficientes que as demais.
Somado a isso, fez-se uma análise, baseada nas normas regulamentadoras nacionais, relativa a potência (W)
necessária para iluminar um mesmo ambiente por área (m²). Para a análise técnica dos aparelhos de arcondicionado foi feita uma análise dos manuais e do kWh médio informado pelo INMETRO. Na análise
econômica, em ambos os casos de iluminação e refrigeração, considerou-se o preço médio de cada tipo de
tecnologia após uma pesquisa de mercado. A análise foi feita comparando o investimento inicial na compra
da lâmpada, ou ar-condicionado, somado ao total de gasto de energia, em R$, mês a mês, utilizando a tarifa
de energia local somada aos tributos de ICMS, PIS e COFINS. Na análise técnica, as lâmpadas do tipo LED
foram superiores as demais tecnologias, destacando-se a LED halógena, LED tubular e LED fluorescente,
respectivamente. Na análise econômica todas as lâmpadas de tecnologia LED em algum momento são mais
viáveis economicamente. As LED do tipo comum e halógenas passam a ser mais vantajosas a partir do
oitavo mês, se comparadas as lâmpadas incandescentes e halógenas. Já a LED comum mostra ser mais
vantajosa do que a fluorescente compacta após o quadragésimo nono mês, e a LED tubular após o trigésimo
nono mês se comparada a fluorescente tubular. Na refrigeração, o ar-condicionado split inverter mostrou ser
vantajoso após o vigésimo oitavo mês se comparado ao modelo split. Desse estudo pode-se perceber que as
novas tecnologias são promissoras e possuem um tempo de retorno atraente para o investimento.
Palavras-chave: eficiência energética, iluminação LED, volume refrigerante variável, edificações
residenciais.
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