Teste de iluminação por lâmpadas de LED HISTÓRICO Apesar do LED ser um componente muito comentado hoje em dia, sua invenção, por Nick Holonyac, aconteceu em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade luminosa ( 1 mcd ). Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o aparelho estava ligado ou não. O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu o primeiro LED verde – com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas. Durante os anos 80, com a introdução da tecnologia Al ln GaP, os LEDs da cor vermelha e âmbar conseguiram atingir níveis de intensidade luminosa que permitiram acelerar o processo de substituição de lâmpadas, principalmente na indústria automotiva. Entretanto, somente no início dos anos 90, com o surgimento da tecnologia InGaN foi possível obter-se LEDs com comprimento de onda menores, nas cores azul, verde e ciano, tecnologia esta que propiciou a obtenção do LED branco, cobrinho, assim, todo o espectro de cores. Até então, todos estes LEDs apresentavam no máximo de 4.000 a 8.000 milicandelas, com um ângulo de emissão entre 8 a 30 graus. Foi quando, no final dos anos 90, apareceu o primeiro LED de potência Luxeon, o qual foi responsável por uma verdadeira revolução na tecnologia dos LEDs, pois apresentava um fluxo luminoso ( não mais intensidade luminosa ) da ordem de 30 a 40 lumens e com um ângulo de emissão de 110 graus. Hoje em dia, temos LEDs que atingem a marca de 120 lumens de fluxo luminoso, e com potência de 1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias cores, responsáveis pelo aumento considerável na substituição de alguns tipos de lâmpadas em várias aplicações de iluminação. http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm Sustentabilidade e o LED Eficiência energética e as soluções com LEDs Ao avaliar a sustentabilidade que os LEDs proporcionam, o primeiro aspecto que vem à mente é o baixo consumo de energia, mas há muitos outros, inclusive a redução de resíduos, a possibilidade de reciclagem, o uso de menos materiais e recursos, e o efeito nas construções e design. Design sustentável De fato, a iluminação com LED oferece design sustentável. Utiliza menos energia do que outras soluções, dura mais (o que significa trocas menos freqüentes e, com isso, menos resíduos), não contém mercúrio e pode ser instalado em luminárias especiais projetadas para fácil desmontagem e reciclagem. http://www.lighting.philips.com.br/application_areas/index.wpd VIDA ÚTIL EM HORAS LED Fluorescente e baixo consumo Halogênio Incandescente www.glassled.com.br Acima de 50.000 (podendo chegar a 100.000) Entre 3.000 e 8.000 Entre 2.000 e 4.000 1.000 Objetivo Testar, em ambiente real, a eficiência de iluminação das lâmpadas tubulares de LED. Materiais e Métodos Comparar a eficiência de iluminação por LED com a iluminação de lâmpadas fluorescentes de 60mm (16W/T8/4000K) 120mm (32W/T8). Teste 1 Em uma sala isolada (P-II Lab. Endocrinologia molecular e Translacional), sem contaminação de luz externa, substituímos duas luminárias de quatro lâmpadas fluorescentes. Resultados fluorescente LED lumens ganho 8 0 203 4 4 345 142 0 8 481 278 % 70 137 Referência da lâmpada utilizada: OTTER LED T8 0,60m 10W (cód. OTE02860) Potência: 10W Temperatura de cor: 6000K Entrada: G13 Ângulo de iluminação: 120° Voltagem: AC100-240V Filtro leitoso Vida útil: 50.000h Lumens: 1.000Lm Freqüência nomial: 60Hz Custo: R$ 45,80 Teste 2 Em uma sala isolada (Dep. Manutenção) comparamos a iluminação produzida por 4 lâmpadas. Resultados: Fluorescente 394lm LED 551lm Ganho 157lm (40%) T8 1,20 18W (cód. OTE04860) Potência: 18W Temperatura de cor: 6000K Entrada: G13 Ângulo de iluminação: 120° Voltagem: AC100-240V Filtro leitoso Vida útil: 50.000h Freqüência nominal: 60Hz Custo: 72,80