A IMPORTÂNCIA DE DESENVOLVER UMA CULTURA DE MERCADO EM ORGANIZAÇÕES MONOPOLISTAS Richard M Araújo 1 Jose Guilherme Fabrício Pereira Gomes RESUMO O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma coletânea teórica sobre cultura organizacional e a sua relação direta com o comportamento das organizações no mercado. Assim são apresentados conceitos e visões de diversos autores que tratam da necessidade de que as empresas possuem de buscar um diferencial competitivo, uma vez que na visão dos autores deste ensaio tudo deve começar pela disseminação de valores referente ao marketing na cultura organizacional, cujo foco é o cliente. Isso se acentua de forma mais expressiva, onde não deveria ser uma prioridade destas empresas se preocuparem em alinhar a própria cultura com o mercado, uma vez que é a única “ofertadora” de produtos/serviços na sua área de influência. É defendida a idéia que mesmo nesta situação, empresas monopolistas de mercado também despertem para esta nova realidade com a necessidade de ajustamento, na perspectiva de alinhamento da cultura organizacional com foco no cliente. Palavras-chaves: cultura organizacional, marketing, competitividade, cliente. 1 Universidade Federal da Paraíba - Campus universitário – João Pessoa. Email: [email protected] monopólio, INTRODUÇÃO Quem nunca ouviu falar em qualidade, excelência, mudar para crescer, produtividade? Estas questões, na grande maioria das vezes, são precedentes do sucesso organizacional e um caminho certo à competitividade. Tudo está correlacionado diretamente com o cliente dos produtos/serviços que estão sendo comercializados, sendo ele o alvo de qualquer estrutura organizacional. Muitos palestrantes, estudiosos e consultores afirmam veementemente que o cliente deve ser o centro dos olhares, pode-se afirmar que sem ele não existem vendas, receita e muito menos retorno econômico. A relação de cumplicidade empresa-cliente deve necessariamente existir e o mais importante,que isso seja percebido pelo cliente de forma clara e contínua. Essa relação harmoniosa de excelência e confiança que deve-se perpetuar pelo tempo é o que Kotler 1998) denomina como marketing de relacionamento. Partindo do principio que o cliente deve ser satisfeito, tendo suas expectativas atendidas e que a força de vendas (assim como todo o esforço mercadológico) consiga fidelizá-lo de tal forma que ele mesmo se torne um vendedor inconsciente dos produtos/serviços adquiridos e desperte também nele o comportamento ativo na volta à organização, é indispensável que o foco esteja nele e que todos na organização estejam alinhados no mesmo pensamento: o sucesso empresarial advém da satisfação das necessidades dos clientes. Ampliando o entendimento chega-se a uma reflexão necessária: se tudo deve estar voltado para o cliente então os valores, os símbolos, os ritos e demais elementos da cultura organizacional também deveriam ir ao encontro dos mesmos valores dos clientes, no sentido de haver uma interação social construtiva e facilitadora. Com isso, pode-se chegar a outras reflexõesquestionamentos: como fazer que a satisfação total do cliente seja o foco da organização, se na própria cultura organizacional não são disseminados valores que corroborem para criação desta situação? Isso se torna mais complicado de ser trabalhado em uma organização monopolista de mercado, por exemplo. Nesta, a alta cúpula pode partir do pressuposto de que a empresa, única atuante no seu segmento, não deve criar uma estrutura voltada para o cliente. O cliente na visão de cultura e mercado deve ser visto como um parceiro. Aqui a organização deve adotar uma postura interativa de desenvolver uma estratégia de relacionamento com o seu alvo final. Mas será que a organização está realmente preparada para mudar o seu foco? Sabe-se que muitas vezes elas informam esta postura, mas mercadologicamente não têm nenhum suporte. O desafio maior está em diagnosticar a cultura e tentar fazer alterações com a finalidade de se enquadrar nessa nova realidade de mercado, principalmente em se tratando de empresas monopolistas de mercado, em que à primeira vista podem ser empresas que não se preocupem com a relação cultura e mercado. Tentar transformar ou realinhar uma cultura organizacional, parece ser uma tarefa difícil e intrigante, mas necessária tendo em vista os cenários adversos em que ela está inserida, mesmo porque se sabe que as mudanças só são sentidas a médio e longo prazo. Assim, a proposta desse ensaio é expor a importância de se gerir a cultura organizacional de uma organização monopolista de mercado na busca de um novo conceito com o mercado focado no relacionamento com cliente. ARCABOUÇO TEÓRICO Empresas Monopolistas de Mercado Globalização, mundialização, internacionalização, alterações nas políticas econômica e monetária são situações pelas quais a grande maioria das organizações está passando. Isso gera facilidades para umas e dificuldades para outras em implementar seus projetos de expansão. Nesse contexto existem diversas estruturas de mercado. As primeiras estruturas são aquelas conhecidas como estrutura de concorrência perfeita, que segundo Rosseti (1997), é a situação onde existem diversas empresas vendendo e comercializando os mesmos produtos, tendo os consumidores diversas possibilidades de escolha, Gremaud (2003) ratifica mostrando as características da estrutura de concorrência perfeita como: a entrada e a saída de empresas são livres, existe informação completa sobre os preços dos produtos e o ultimo está relacionado com a homogeneidade dos produtos, pois existem substitutos quase que perfeitos. A outra estrutura, foco deste ensaio, é a monopolista que na percepção de Fegurson (1996) se caracteriza como situações onde no mercado só existe um vendedor, havendo também necessariamente barreiras de entradas para outras organizações, geralmente por regulamentações gerenciadas por algum órgão público. Assim na perspectiva de Pindyck (1994) estas empresas detêm o poder da precificação, ficando os consumidores a mercê das ações destas organizações as quais muitas vezes são produtoras únicas, não se preocupando analiticamente com as reações do mercado. Assim, a empresa adota uma filosofia de controle total das ações, uma vez que, ela é as únicas fornecedoras desses produtos, sendo quase que obrigatório a aquisição por partes dos clientes à mesma. A ultima consideração que merece ser feita está atrelada ao que Morgan (1979) afirmava com relação às empresas monopolistas, ao definir estas como vendedoras únicas, sem produtos ou serviços substitutos, onde o grau de monopólio é inversamente proporcional à possibilidade da existência ou não desses substitutos. Nesse contexto as organizações tendem a ser perpetuar, pelo simples fato de poder expandir seu aparato e aumentar sua área de atuação. E o mais importante, ver seus clientes satisfeitos sem se preocupar com a concorrência de imediato, o que a priore não seria algo esperado por essas organizações,uma vez que qualquer consumidor só poderia se utilizar daquele serviço, pois nesta situação de mercado um cliente insatisfeito ou satisfeito é sempre um cliente. Ou seja, a cultura teria entre seus elementos não características voltadas para o mercado, e sim para resultados financeiros ou desenvolvimento de novos produtos, por exemplo. A Cultura Organizacional A cultura organizacional vem sendo estudada há pouco tempo. Tudo começou com estudos de Mayo e Mc Gragor, além de outros estudiosos que não trataram diretamente da cultura, apenas citaram alguns aspectos e de forma ainda superficial.Talvez por não perceberem ou não acreditarem na importância e na força da cultura organizacional, enquanto elemento ativo da estrutura organizacional (Dias 2003). Na década de 80 alguns estudiosos americanos se destacaram no estudo da cultura, dentre eles Edgar Schein. De lá até os dias atuais muitos trabalhos vem sendo realizado nessa área organizacional, inclusive no Brasil diversas teses de doutorados como: Neiva (2004), Hoffmann (1995) e Zago (2000) já foram defendidas. Essa evolução certamente se deu devido à importância do reconhecimento do fator humano e comportamental na estrutura da organização. Atrelado ao fato de poder gerenciá-la na busca das maximizações dos resultados. Na ótica de Freitas(2000, p.97):“A cultura pode ser entendida como um instrumento de poder”, seguindo com o conjunto de representações imaginárias sociais que se constroem e reconstroem nas relações cotidianas dentro da organização e que se expressam em termos de valores, normas, significados e interpretações visando a um sentido de direção e unidade, tornando a organização fonte de identidade e de reconhecimento para seus membros. Essa definição transparece que a cultura organizacional pode ser gerenciada de forma consciente na busca de alterações tendo em vista as necessidades da organização e do próprio mercado em que ela atua. Outra definição de cultura organizacional é a de Srour (1998), a qual afirma que cultura é um conjunto preciso de representações mentais, um complexo muito definido de saberes, é equivalente à dimensão simbólica das coletividades, onde ela pode ser aprendida, transmitida e partilhada. Para Daft (1999), a cultura de uma organização na maioria das vezes começa com o fundador ou um líder, o qual é responsável pelos primeiros passos de implantação dos valores e idéias que vão fazer parte de toda a organização, destacando o que o autor destaca em expor as duas funções decisivas da cultura nas organizações: integração interna e adaptação externa (com vistas às variáveis de mercado). A abordagem de Schein também explicita o fato da flexibilidade em se adaptar às ocorrências tempestivas que acontecem ou pelas quais a organização vier a passar. As alterações no constructo da cultura podem acontecer de duas maneiras, - ressaltando que não pode variar devido ao nível de solidez da cultura (leia-se como cultura forte) – forma de sanções ou recompensas, considerando que além dos itens como estrutura e tecnologia a cultura é composta pelas pessoas e entre pessoas. A cultura organizacional pode também ser compreendida como um sistema de compartilhamento de significados os quais sofrem influências internas e externas, controláveis e não controláveis. Para Schein apud Dias (2003) a cultura organizacional se origina basicamente de três fontes: 1. Crenças, valores e suposições dos fundadores; 2. Experiências adquiridas entre os membros do grupo com a evolução da organização; 3. Novas crenças, valores e suposições trazidos por novos membros e novas lideranças que foram incorporados à organização ao longo do tempo; Todos os níveis organizacionais são influenciados pela cultura da organização. O que poderá acontecer é a alteração do nível de consciência por parte dos atores organizacionais. Qualquer alteração (mudanças) na busca de melhorias, qualidade, produtividade, novo posicionamento de mercado, passa necessariamente pela cultura organizacional. Os fatores tempo e interesse serão determinante nos resultados das mudanças esperadas, ou seja, dependendo do tipo de mudança adotada: imediata (radical) ou progressiva, a cultura organizacional que representa a forma como as pessoas se comportam na organização e suas visões de mundo, fazem com que as mesmas adotem posturas das mais diversas que podem se configurar como um facilitador ou dificultador do processo da mudança. A tese de doutorado de Zago (2000) traz uma nova concepção da construção de cultura organizacional, a qual se firma em quatro variáveis: valores, habilidades, necessidades e conhecimentos. Pode se abstrair desse novo conceito, a importância de conhecer o comportamento humano, ou seja, os recursos humanos são fator de sucesso quando trabalhadas em busca da determinação de diferencial competitivo. Dentro destas variáveis, faz-se necessário que seja disseminado a filosofia de relacionamento com o cliente. Um ponto importante relacionado com a cultura organizacional, que também deve ser abordado, são as definições de cultura forte e fraca. Segundo Dias (2003, p.88) “uma cultura organizacional forte incrementa a consistência comportamental atuando com um substituto de formalização atingindo os mesmos objetivos sem a necessidade de uma documentação escrita”. A cultura forte pode ser percebida durante o processo de socialização de um novo funcionário na organização, por exemplo, e observar após algum tempo se os elementos principais da cultura já estão intrínsecos ao novo funcionário, através de seu comportamento nas mais diversas situações (termômetro cultural). Daí a necessidade de se observar o aspecto da cultura organizacional, desde o processo seletivo para a contratação até o processo demissionário. O autor Botelho (1995) comenta em sua obra a realização de Reengenharia Cultural, a qual ele define como um conjunto de atividades culturais interligadas e realizadas com o objetivo maior de implementar uma mudança drástica e definitiva no estágio cultural de toda a população de uma empresa. Essa Reengenharia proposta é um esforço para o autodesenvolvimento organizacional. O problema da utilização dessa ferramenta está no fato de gerar resultados apenas no longo prazo e de forma muito lenta. A cultura de uma organização exerce influência direta nos resultados advindos das tomadas de decisões afirma Nelson (1996), tendo em vista a abordagem estratégica que é dada pelos gestores no sentido de que as ações a serem implementadas não vão de encontro aos valores e crenças já adotados pelas pessoas que trabalham na organização e o mais importante dentro do contexto de relacionamento. A Cultura Organizacional e o Mercado Tavares (1993) defende que o mercado é visto como uma contingência que estabelece os parâmetros e desafios que as organizações têm de enfrentar. Uma visão importante apesar da concepção da autora ser passível de discussão quando afirma que o ambiente externo não é a principal força modeladora da cultura, uma vez que tudo dentro e fora de uma organização tem como objetivo central o atendimento das necessidades dos clientes. Não adianta a cúpula organizacional definir valores e tentar contratar os melhores funcionários do mercado se os valores não forem absorvidos pelos que compõe a organização.Claro existem valores que são compartilhados e delineiam os comportamentos, mas nas organizações monopolistas, muitas vezes, os funcionários de linha não tem o discernimento que apesar de ser única no mercado, a organização está sujeita a “morrer”. O que espera-se de uma empresa monopolista que esteja realmente preocupada com a sua permanência no mercado é que todas as ações da organização sejam trabalhadas dando valor ao relacionamento com o cliente, desde da contratação dos funcionários até os treinamentos de vendas. Almeida (1997), até por ser um homem do mercado, tem uma idéia muita bem formada da relação cultura e mercado. Afirmava que um cliente pode demitir um funcionário e até o presidente da companhia se estivar insatisfeito. Isso deve ser trazido para uma análise a fundo dentro do contexto de uma organização monopolista. Quando se fala em cultura e mercado, existem diversos programas desenvolvidos e implementados pelos gestores de recursos humanos e de marketing, mas com uma linha muito pobre, pois tem o propósito de vender a empresa aos funcionários, não se preocupando de conhecerem os valores dos seus clientes e tentar trazê-los de forma adaptada e receptível aos funcionários, enriquecendo assim todas as ações que venham a ser trabalhadas. O qual é um meio que a empresa poderia utilizar para agregar valor à empresa e ao mercado. Tavares (1993) afirma que se as organizações não mudarem suas estruturas culturais com vistas a um novo modelo de relacionamento com o mercado, não vão prolongar a sua permanência no mercado. Esse valor chamado flexibilidade vem a agregar nas idéias defendidas pelo autor do ensaio, uma vez que as empresas monopolistas devem sim alterar sua mentalidade gerencial estratégica da cultura, pois os próprios gerentes não tratam da cultura com visão estratégica. Uma possível saída para uma empresa monopolista se perpetuar no mercado com uma instituição de qualidade e sucesso está na mudança estratégica no que diz respeito à administração de marketing e cultura como um processo. Com vistas a desenvolver nas pessoas através da inserção de novos valores e implementar um novo direcionamento tático/estrategico das pessoas no tocante a gestão enquanto processo sendo alimentado pelo sistema maior que é a organização. Mudança e Marketing de Relacionamento Mudar nunca é fácil, até mesmo no nível individual, porque certamente o individuo quebrará uma rotina utilizada em seu dia-dia, tirando-o da zona de conforto. Trazendo essa visão para o nível organizacional, que é o ponto central do estudo, a mudança é um processo mais complexo, tendo em vista que não se tratam mais de um individuo mais de um grupo maior. Sabe-se que sempre terão de acontecer mudanças dentro da organização, seja por motivos internos como redesenho nos processos ou problemas externos incontroláveis, como regulamentações de novas leis federais. Essas situações não respeitam datas nem locais. Pode ser necessário demitir todo um setor, ou até mesmo adquirir um novo sistema de informações que pode facilitar no processo de tomada de decisão. Mas o que realmente importa é como as pessoas que estão na organização vão entender e aceitar essas alterações. Para Adizes (1993, p.45) “para gerenciar problemas causados pelas mudanças, precisamos tomar boas decisões e implementá-las de forma eficiente”. Révillion apud Wlker e Ruekert (2004) confirma que o estudo da cultura é relevante para a organização porque o mesmo se configura como um determinante-chave do sucesso na implementação das estratégias e marketing. É interessante que a organização monopolista procure disseminar na cultura um programa de marketing de relacionamento, que Kotler (2002) trata como sendo uma necessidade empresarial uma vez que o interesse não é de vender produtos, mas manter um nível de relacionamento de longo prazo, buscando fazer do cliente alguém vital para a empresa. Bogmann (2000) prega que um dos objetivos principais do marketing é aumentar o valor pleno do cliente, ou seja, tê-lo como um parceiro em toda a construção, dos simples contatos às grandes transações. Na concepção de Gronroos (1995) os relacionamentos com os clientes devem ser conquistados além da simples fidelização, onde a ênfase deve ser dada necessariamente no desenvolvimento e manutenção de relacionamentos duradouros. Sendo para isso indispensável seguir o seguinte processo: estabelecer o relacionamento (o primeiro contato), manutenção deste relacionamento e por fim o realce desse relacionamento (com vistas a aumentar o nível de consumo).O marketing de relacionamento para Gordon (1998) faz a organização crescer e se aperfeiçoar, principalmente no ambiente competitivo e desafiador, rompendo com estruturas existentes e tentando se fixar de alguma forma dentro da cabeça do cliente. Diante do exposto esperase que a adoção do marketing de relacionamento não seja mais um programa administrado pelo departamento de marketing, mas que seja auxiliado desde a sua concepção pela administração de recursos humanos, uma vez que, antes de se pensar em trazer o cliente para dentro da empresa e fazer com que ele se sinta bem, faz-se necessário que os colaboradores adotem para si o marketing de relacionamento , como uma estratégia de melhora organizacional, onde sua implantação gera satisfação para todos que fazem a organização. Considerações Finais A idéia defendida no ensaio teórico, parte do pressuposto já defendido por Hamel e Prahalad (1995) onde afirmam a importância de competir hoje, pensando no futuro. Dentro de uma estrutura de mercado monopolista, pode parecer até desnecessário no primeiro momento, mas sabe-se que a insatisfação de um cliente pode ser um contra-argumento para o surgimento de outras organizações suprindo uma carência percebida no mercado. O que deve acontecer para que estas empresas consigam permanecer no mercado atual, é a criação de um novo cenário, no qual a adoção da estratégia de marketing de relacionamento é uma ferramenta essencial. Pois como já foi descrito do relacionamento surge a relação de longo tempo que brota o resultado esperado (retorno). O que é defendido neste artigo é a necessidade de se implementar uma estratégia mercadológica deste tipo, não de forma isolada, mas que se comece pela cultura organizacional, fazendo o caminho não usual (geralmente o gerente de marketing decide o processo de implementação), na idéia de que as pessoas absorvam a mudança e a interpretem aquilo como melhoria das atividades da organização. Ou seja, através de ferramentas de auxilio consigam instituir a mudança organizacional, na busca de fazer com que as pessoas, desde do operacional até a presidência, entendam a importância da adoção desta nova estratégia que necessariamente deve passar pela alteração da estrutura da cultura organizacional. REFERÊNCIAS ADIZES, Ichak. Gerenciando as mudanças: o poder da confiança e o respeito mútuo. São Paulo: Pioneira, 1993. ALMEIDA, Sérgio. Cliente eu não vivo sem você.São Paulo: 1997 AKTOUF Omar: O simbolismo e a cultura de empresa: dos abusos conceituais às lições empíricas O. L S: Os indivíduos na organização: dimensões esquecidas, São Paulo: Atlas, 1994 V. 02 BOTELHO, Eduardo. Reengenharia Cultural: o dirigente inteligente. SãoPaulo: Atlas, 1995 DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações.Rio de Janeira: livros técnicos e científicos, 199. 6 ª ed. DIAS,Reinaldo. Cultura Organizacional. Campinas. São Paulo:Alínea,2003 FERGUSON, C. E, Microeconomia. 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