HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA VILA NOVA CACHOEIRINHA RESULTADOS PRELIMINARES DE ESTUDO EXPERIMENTAL DE REUTILIZAÇÃO DE COPOS DESCARTÁVEIS NA PROMOÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA GESTANTES DE ALTO RISCO ²ALMADA, Cristiane B.; ¹SANTOS, Bruna R.; ¹SANTOS, Fernanda F.; ¹SILVA, Claudinéia M.; ¹TONIOLO, Nataly L.; 1 Acadêmicas de Enfermagem – São Paulo – SP. ² Orientadora Enfermeira da Educação Continuada de Enfermagem do Hospital Municipal Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha - HMEC . Introdução Este estudo é uma pesquisa experimental que propõe a reciclagem de copos descartáveis, através da confecção de artesanato e promoção de atividade lúdica. Segundo dados do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (2010), cerca de 100 milhões de copos descartáveis são produzidos por ano, e sua decomposição na natureza demora séculos. Dessa forma, este estudo pretende incentivar a coleta seletiva deste material e a reutilização. O Hospital Municipal Maternidade e Escola Vila Nova Cachoeirinha Dr Mário de Moraes Altenfelder Silva – HMEC é uma instituição especializada em obstetrícia e tem um setor que recebe estas pacientes durante a gestação: “Casa da Gestante de Alto Risco” que atende gestantes de alto risco obstétrico. Pretende-se realizar grupos com as gestantes semanalmente, a fim de confeccionar lembranças de sapatinhos de bebê, utilizando como material base o copo descartável. Além disso, sensibilizar o público da instituição quanto à reciclagem. Métodos A pesquisa trata-se de um estudo experimental, destacando a importância da coleta seletiva, a reutilização de copos descartáveis e a promoção de uma atividade lúdica dentro de uma unidade hospitalar. A pesquisa está sendo realizada no HMEC, no setor Casa da Gestante de Alto Risco que se dispõe de vinte leitos. O público-alvo são gestantes de alto risco, internadas e que queiram participar do grupo. A coleta dos copos descartáveis é pelo “Papa Copos”, que se encontram distribuídos pelo hospital. A limpeza do material é realizada com água e sabão. Os copos inadequados para a confecção do artesanato são descartados e direcionados para cooperativa. Pretende-se explorar a dinâmica dos grupos bem como a satisfação das pacientes com a elaboração dos sapatinhos de bebê, avaliando conceitos existentes sobre lúdico terapêutico e a sua eficácia na aplicação em atividades realizadas com gestante de alto risco e ainda reduzir o número de copos descartáveis no meio ambiente. Resultados e Discussão A discussão e análise dos dados acontecerá após 3 meses de realização da dinâmica no setor da Casa da Gestante, e com isso, atingir a estabilidade dos Sinais Vitais, a educação para pacientes e funcionários sobre sustentabilidade e a preocupação com os resíduos derivados de copos descartáveis no meio ambiente. No entanto, como resultados preliminares, podemos identificar um vínculo entre mãe e bebê no momento da atividade e o relaxamento das mesmas na confecção dos artesanatos, além do aumento de copos descartáveis descartados no coletor. Conclusão Figura 1 – Lembrança de copo descartável sendo confeccionada. O copo descartável é um material extremamente utilizado dentro das unidades de saúde, devido a sua praticidade e baixo custo. Porém, é um material pouco reciclado no Brasil e no mundo. Ressalta-se a relevância deste estudo para o acompanhamento e acolhimento das gestantes em seu período de internação, tendo em vista estimular a criatividade e a conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. Como uma forma de manter as participantes ativas sem realizar esforços físicos e como resultado parcial percebe-se uma maior estabilidade dos sinais vitais, apresentados pelas pacientes participantes do grupo. Destaca-se o simples prazer de se trabalhar com as mãos, trabalhando a ansiedade, a paciência, confiança e a aproximação com o futuro bebê. Figura 2 – Lembrança de copo descartável após confecção. Contato: [email protected] Fonte/Referências: Raphael-Leff, J. (1997). Gravidez: a história interior. Porto Alegre: Artes Médicas. Szejer, M. & Stewart, R. (1997). Nove meses na vida da mulher. São Paulo: Casa do Psicólogo. Brazelton, T. &Cramer, B. (1992). As primeiras relações. São Paulo: Martins Fontes. Figura 1 retirada do site: https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site, acesso em 02/09/2014. Figura 2 retirada do site: https://www.google.com.br/search?hl=ptBR&site=imghp&tbm=isch&source, acesso em 02/09/2014.