EAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2013 Grupo Caixa Geral de Depósitos Relatório e Contas EAPS 2013 Índice Índice 4 Relatório do Conselho de Administração 17 Demonstrações Financeiras 21 Anexo às Demonstrações Financeiras 47 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 63 Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal das Contas 2 Relatório e Contas EAPS 2013 Órgãos Sociais 3 Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Fiscal Único Efetivo Suplente Maria Isabel Toucedo Lage Carla Cristina Curto Coelho COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, António Manuel Marques de Sousa Noronha Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Ramiro José de Sousa Martins DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., Representada por Paulo Alexandre Rosa Pereira Antunes, ROC Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC 01 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 1. Considerações Gerais Em 2013, e apesar da situação económica menos favorável, a EAPS procurou direcionar a sua ação no sentido de desenvolver e consolidar a posição que a empresa detém no mercado. Nesse sentido, a EAPS procedeu ao recentramento da atividade em três áreas de negócio: Análise de Riscos, Medidas de Auto Proteção, e Higiene e Saúde no Trabalho e lançou as bases para uma quarta linha de negócio – Medicina no Trabalho. Prosseguiu-se igualmente no desenvolvimento do portfólio de serviços disponibilizados, no âmbito das três áreas de negócio enunciadas. A empresa procedeu à implementação de novas ações de âmbito comercial, tendo por objetivos o crescimento do volume de vendas e o incremento da faturação no segmento de clientes externos ao Grupo Caixa Geral de Depósitos. Assim a EAPS promoveu a realização de inúmeras reuniões com potenciais clientes, para apresentação de propostas de prestação de serviços e angariação de novos contratos. Paralelamente, desenvolveu também um produto experimental de informação sobre HST, denominado “Safemode Safety Benchmark”, com o objetivo de potenciar a contratação dos serviços da EAPS não só para gerar um benchmark em termos de SST mas também para funcionar como indutor de contratação para melhorar a posição no benchmark em anos subsequentes. Na sua linha principal de negócio – Análise de Risco - a empresa manteve a prestação de serviços à Fidelidade, através de novos modelos de relatório contribuindo para tornar mais rigorosos e mais competitivos os produtos oferecidos pela Seguradora. Apesar de ter aumentado a complexidade desse mesmo serviço, mantiveram-se os fees cobrados, o que contribuiu para a competitividade da Seguradora. De igual modo, a EAPS deu continuidade à atividade de suporte técnico às instalações da Caixa Geral de Depósitos, e em empresas do Grupo CGD e da Caixa Seguros e Saúde. 5 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 6 2. Estrutura e Organização da Empresa Dadas as reestruturações, a nível funcional, implementadas na EAPS durante 2013, o Organograma da Empresa passou a ter a seguinte configuração: Organograma da EAPS Administração Gabinete de Gabinete de Apoio à Gestão Comunicação SGQ (9001 e 17025) Direção Direção Direção Direção EAPS Lab Direção Direção Análise Risco Segurança Segurança de Vendas Laboratório Administrativa Medicina no no Trabalho Património de Ensaios Trabalho Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 7 3. Recursos Humanos 3.1. Efetivos Em 31 de dezembro de 2013, o efetivo de pessoal da EAPS era constituído por 41 colaboradores, 14 dos quais com contratos de cedência temporária, sendo 13 oriundos da Fidelidade e 1 da Multicare. Relativamente ao ano anterior, alterou-se o número de colaboradores (de 42 para 41), sendo de referir as seguintes situações: • Rescisão contratual de uma técnica da Direção de Segurança no Trabalho; • Suspensão de contrato de trabalho de um técnico da Direção de Segurança no Trabalho, para exercício de cargo político; • Conclusão de um estágio profissional, na Direção de Segurança de Património; • Cedência pela Fidelidade de dois novos colaboradores, para exercerem funções nas Direções de Medicina no Trabalho e Análise de Risco. • A revisão salarial anual foi de 0%, em consonância com o definido pelo acionista, tendo ainda sido aplicadas as medidas de redução salarial estabelecidas para o Setor Empresarial do Estado em 2013. Os gastos com pessoal incluem o montante total de ¤ 856.085 relativo aos contratos de cedência temporária. A evolução verificada nos gastos totais com pessoal, face ao ano anterior, reflete o impacto das contratações dos novos colaboradores cedidos. Pessoal Evolução nos últimos 4 anos 2010 2011 2012 2013 Contratados 7 7 6 5 Efetivos 34 34 35 36 Cedidos 11 11 12 14 Próprios 23 23 23 22 Estagiários 0 0 1 0 41 41 42 41 Nº de Colaboradores a 31/12 Entradas 4 1 2 2 Saídas -4 -1 -1 -3 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração Gastos com Pessoal e Faturação 8 Evolução nos últimos 4 anos (Milhões de Euros) Colaboradores 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 11 12 11 23 14 23 23 22 7 7 6 1 2010 2011 2012 5 2013 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Estagiários Contratados a termo Próprios Cedidos Faturação Gastos com Pessoal Totais 3.2. Formação Em 2013, a EAPS continuou a investir na formação dos seus colaboradores, para atualização e desenvolvimento de competências, visando dotar os Órgãos de Estrutura da empresa dos meios humanos e técnicos necessários, nomeadamente através do realocação de recursos existentes. Foi igualmente importante garantir o cumprimento dos requisitos mínimos, de qualificações académicas e de formação profissional, exigidos pelo Sistema de Qualidade. Nesse sentido, realizaram-se 43 ações de formação externas, frequentadas por 27 colaboradores, perfazendo 1530 horas. 3.3. Perfis Etários e Habilitacionais (em Termos Académicos) Nos gráficos em anexo é apresentada a caracterização dos recursos humanos da EAPS, por perfis etários, habilitacionais e por sexo. Recursos Humanos - Por Faixa Etária 14 Masculino Feminino 9 4 6 6 46-50 >50 2 26-30 31-35 36-40 41-45 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 9 Recursos Humanos - Por Habilitações Académicas 37 Masculino Feminino 3 1 9º Ano 12º Ano Ens. Superior Recursos Humanos - Por Sexo Evolução nos últimos 4 anos 2013 2012 41 42 2011 41 2010 41 Masculino Feminino 4. Áreas de Negócio Desenvolvidas 4.1. Análise de Riscos Serviços: Análises de Risco Patrimoniais, de Acidentes de Trabalho e Ambientais. Início do serviço “Safety Global Analysis” (SGA) para o acompanhamento da carteira AT. Prestação de serviços de apoio a liquidações, processos de peritagem e processos em contencioso com a DSP (Direção de Sinistros Patrimoniais). Na Área da Certificação Energética: Intervenções no âmbito da Certificação Energética de Edifícios (emissão de certificados RSECE). Inspeções de sistemas AVAC e Legionella. Na área da Proteção do Ambiente: “SafeEco” - Dimensionamento do Risco Ambiental. Outros serviços: Avaliações de Ruído Ambiente e Caracterização de Efluentes Gasosos. 4.2. Segurança do Património Serviços: Elaboração e implementação de medidas de autoproteção exigíveis, “Safecheck” - Auditorias de Segurança, no âmbito da segurança contra incêndio e intrusão, “Safeplace” - Gestão de medidas de autoproteção, Compliance com a Diretiva ATEX (Atmosferas Potencialmente Explosivas). Projetos de Segurança e Consultoria. Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 4.3. Segurança e Saúde do Trabalho Serviços: Prestação de Serviços de Higiene e Segurança do Trabalho; Higiene Ocupacional (avaliações de agentes físicos-ruído, vibrações, conforto/stress térmico, iluminância, agentes químicos - partículas, compostos orgânicos voláteis, metais, ácidos, outros e agentes biológicos - identificação e contagem de bactérias e fungos); “Safelife” - Desenvolvimento de competências em Segurança nas Organizações; Coordenação de Segurança em Obra. 5. Qualidade Em 2013 teve lugar a Auditoria de acompanhamento da TÜV do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), no âmbito da ISO 9001, e a Auditoria de renovação do IPAC, no âmbito da ISO 17025. Destas auditorias resultaram a manutenção da certificação do SGQ e da acreditação do EAPS Lab. Na sequência da notificação por parte da DGERT, foi entregue em Agosto o respetivo pedido de certificação da EAPS como entidade formadora, aguardando-se o parecer positivo desta entidade. Para além das auditorias externas, foram ainda realizadas, pela equipa de Auditores Internos, as auditorias anuais que cobrem todos os processos do SGQ, de acordo com o previsto no respetivo Plano Anual, tendo-se verificado, mais uma vez, que as constatações decorrentes contribuíram significativamente para a melhoria da funcionalidade e conformidade do Sistema. 6. Atividade nos Principais Segmentos de Negócio 6.1. Atividade Seguradora A prestação de serviços de Análises de Risco como suporte à atividade da Fidelidade permanece como papel fulcral da EAPS no contexto da Caixa Seguros, conferindo vantagens competitivas à Seguradora e respetivos parceiros de negócio, que se traduzem na fidelização dos clientes e na melhoria da sinistralidade. Com a constituição da Direção de Análise de Riscos (DAR) e consequente junção das três áreas que a constituem, ou seja, acidentes de trabalho, património e responsabilidade ambiental, tornou-se exequível a existência de um único interlocutor com as áreas de Subscrição da Fidelidade. Deste modo, em 2013, no âmbito desta atividade foram realizadas pela DAR, um total de 462 intervenções, a nível de análises de risco patrimoniais (223), análise e prevenção dos acidentes de trabalho (62 e 90, respetivamente) e análises de risco ambiental (87). 10 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração Neste âmbito, efetuaram-se ainda ações de formação técnica relacionadas com as intervenções para redução de risco de acidentes de trabalho, com um total de 72 horas de formação e que envolveram 104 formandos. 6.2. Outras Atividades no Grupo Caixa Geral de Depósitos A EAPS prosseguiu a execução regular dos trabalhos de auditoria técnica às condições de segurança e higiene nos locais de trabalho da Fidelidade, realizando intervenções em 50 Agências de Clientes, 24 Centros de Mediadores, 1 Edifício Central e 2 DOP. Foram realizados exercícios de simulacro, no âmbito das condições de segurança contra incêndio, nos edifícios centrais (Chiado, Malhoa, Scala, Boavista e CC Évora) tendo sido asseguradas as respetivas ações formativas aos colaboradores que constituem as Equipas de Intervenção dos edifícios da Fidelidade. Foi dada continuidade aos trabalhos de assessoria nos Hospitais Privados de Portugal, no âmbito da Higiene e Segurança do Trabalho e avaliações dos parâmetros ambientais e de qualidade do ar interior, com a intervenção realizada aos 5 estabelecimentos localizados em Porto, Lisboa, Cascais, Faro e Lagos. Em 2013 foi dada prossecução à prestação dos serviços de Higiene e Segurança do Trabalho às empresas do Grupo CGD, VIA DIRETA, MULTICARE, CARES E CARES RH, GEP, LCS, CETRA num total de 14 estabelecimentos. Neste ano foi adjudicada à Safemode a prestação de serviços de Higiene e Segurança do Trabalho da Companhia Portuguesa de Resseguros (CPR), também empresa do Grupo CGD. Foram ainda executados serviços no âmbito do RSECE, de Avaliação da Qualidade do Ar Interior e respetiva certificação, em 4 edifícios da Caixa Geral de Depósitos (José Malhoa, Calhariz, Camões e 31 de Janeiro). Todos os processos de certificação energética nos imóveis geridos pela Fundger (Hospitais dos Lusíadas, Lagos, Boavista, Clínica da Boavista e UCC) foram concluídos. A CGD renovou a licença de utilização do software de gestão de emergência onde estão disponíveis os Planos de Emergência Internos dos edifícios Sede (João XXI) e 5 de Outubro. Foi dada continuidade à prestação do serviço de Coordenação de Segurança em Obra, à CGD, tendo sido adjudicadas 5 empreitadas, sendo que uma de grande dimensão relativa ao edifício Camões, na cidade do Porto. Em abril, iniciou-se a prestação de serviços de apoio a liquidações, processos de peritagem e processos em contencioso com a DSP - Direção de Sinistros Patrimoniais, da Fidelidade. 11 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração No que respeita à atividade de formação, foram asseguradas duas ações formativas sobre Segurança e Higiene do Trabalho no HPP Cascais, tendo sido também realizadas ações formativas, teóricas e práticas, de Combate a Incêndios com meios de 1ª intervenção aos colaboradores do HPP Boavista, e à empresa Coelima - Indústrias Têxteis, SA, esta última em colaboração com a DCC – Direção Comercial – Corretores e Grandes Clientes, da Fidelidade. 6.3. Clientes Externos ao Grupo CGD Na atividade efetuada para clientes externos em 2013, salientam-se as Auditorias de Serviços Externos no âmbito dos SST, as Medidas de Auto Proteção, a Higiene Ocupacional, e a Certificação Energética dos Edifícios – QAI, e também as intervenções no âmbito de produtos recentemente lançados, “Safeplace” e “Safelife”. Neste segmento, à semelhança de anos anteriores, e apesar da conjuntura empresarial desfavorável, conseguiu-se um alargamento da base de clientes de cerca de 5%. Foi igualmente mantido um elevado grau de fidelização, apesar de uma evolução em baixa dos preços médios praticados. Em 2013, tal como no ano anterior, verificou-se uma maior prevalência das empresas clientes pertencentes ao setor de serviços, face ao setor industrial. 7. Evolução da Empresa 7.1. Resultados Obtidos A faturação da Empresa teve, nos últimos 4 anos, a alteração de composição evidenciada no gráfico em anexo. A evolução apresentada é indissociável da forte contração económica sentida no período em análise, caracterizada por uma redução acentuada da procura interna, com um impacto negativo no desempenho das empresas. Assim, verifica-se uma ligeira recuperação, face ao ano anterior, na faturação dos segmentos Grupo Caixa Seguros, e também no de Clientes Externos, refletindo uma melhoria no número total de intervenções. A nível dos clientes externos ao Grupo CGD, e apesar das fortes condicionantes referidas anteriormente, nomeadamente em termos de preços médios praticados, foi possível obter, entre 2012 e 2013, um crescimento de 26%, reforçando a posição relativa deste segmento para 13,6% da faturação total da empresa. Foi também assegurada a continuidade e consolidação das relações comerciais estabelecidas com a quase totalidade dos clientes da empresa. 12 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração Prestação de Serviços 13 Evolução nos últimos 4 anos (Milhões de Euros) 2010 2011 1 249 323 1 391 630 1 392 369 1 383 391 Outras Ativ. Grupo CGD 510 435 487 414 396 253 410 963 Clientes Externos 277 661 241 523 224 473 281 890 2 037 419 2 120 567 2 013 095 2 076 244 Ativ. Seguradora TOTAL 2012 2013 (Milhões de Euros) 2,12 2,04 13,6% 25,1% 2,01 11,4% 2,08 11,1% 13,6% 23,0% 19,7% 19,8% 65,6% 69,2% 66,6% 2011 2012 2013 Ativ. Seguradora Outras Ativ. Grupo CGD 61,3% Clientes Externos 2010 Faturação a Clientes Externos Por segmento-alvo 2% 14% Empresas Industriais Empresas de Serviços Administração Pública Central 84% 7.2. Perspetivas Futuras A EAPS, em 2014, incluirá na oferta de serviços a Medicina no Trabalho. Dará ainda sequência à implementação da metodologia SSB - “Safemode Safety Benchmark”, estando prevista a realização de uma segunda edição de recolha de informação junto de novas empresas, para ampliação da base de amostragem e confirmação dos dados já obtidos. Por outro lado, a EAPS vai continuar a aproveitar o potencial de negócio SSB - “Safemode Safety Benchmark”, através da oferta comercial a clientes de informação sobre HST – Higiene e Segurança no Trabalho, e também quanto ao seu posicionamento de competências em segurança, face aos principais concorrentes. Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração Proceder à renovação do site institucional da EAPS/Safemode, adaptando-o ao novo posicionamento da empresa, e desenvolver e implementar um site sobre a legislação associada à atividade. Em 2014 serão igualmente asseguradas as atividades necessárias à manutenção das Certificações e Acreditações existentes, no âmbito do SGQ. A EAPS procurará manter a sua estratégia de investimento na formação profissional do Quadro Técnico da empresa, como forma de promover a valorização e a motivação destes profissionais, e de aumentar a sua polivalência. Mercê do lançamento da linha de Medicina no Trabalho, espera-se um crescimento importante da faturação da empresa. Acredita-se que esta linha irá induzir o crescimento da faturação da linha de Higiene e Segurança no Trabalho. A Direção de Vendas continuará a prospetar diretamente potenciais clientes fora do portfólio de clientes da Seguradora. Mercê de todas esta ações espera-se um crescimento mais vigoroso da faturação da empresa, do que o observado nos últimos exercícios, o qual não obstante a crise que atravessa a economia portuguesa foi marginalmente positivo. 14 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 15 8. Proposta de Aplicação de Resultados A atividade desenvolvida pela EAPS, durante o exercício de 2013, permitiu apurar um Resultado Líquido positivo, no montante de ¤ 17.918,35. A Administração propõe, nos termos das disposições legais aplicáveis, que os resultados tenham a seguinte aplicação: (Valores em Euros) Para reservas livres Para resultados transitados 895,92 17 022,43 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório do Conselho de Administração 9. Considerações Finais A Administração renova o seu reconhecimento ao Acionista pelo apoio e confiança manifestados durante o exercício, e expressa o seu agradecimento a todos os colaboradores pelo empenho na prossecução dos objetivos da empresa, o qual permitiu à EAPS alcançar um maior desenvolvimento nas suas áreas de atividade. De igual modo, pretende expressar um agradecimento particular a todos os clientes que distinguiram a EAPS com a sua preferência, tornando-se dessa forma num estímulo permanente de melhoria da qualidade de serviço. Por último, a Administração congratula-se com todos os fornecedores que souberam encarar a relação comercial com a EAPS dentro de um espírito de parceria, levando a que ambas as partes pudessem sair solidariamente beneficiadas. Lisboa, 20 de fevereiro de 2014 O Conselho de Administração António Manuel Marques de Sousa Noronha Presidente Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Vogal Ramiro José de Sousa Martins Vogal 16 02 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório e Contas EAPS 2013 Demonstrações Financeiras 18 Balanços em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) ATIVO Notas 31-12-2013 31-12-2012 ATIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Participações financeiras Total do ativo não corrente 5 5 6 21,040 20,319 89,590 130,949 32,392 26,544 89,112 148,048 ATIVO CORRENTE: Clientes Adiantamentos a fornecedores Acionistas Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do ativo corrente 7 8 9 7 10 4 428,306 8,104 12,140 11,734 139,482 599,766 400,450 21,237 14 13,559 26,840 243,300 705,400 730,715 853,448 Total do ativo (Valores em Euros) ´ CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas ´ CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reserva legal Outras reservas 11 11 11 PASSIVO CORRENTE: Fornecedores Estado e outros entes públicos Acionistas Outras contas a pagar Diferimentos Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 31-12-2012 50,000 13,885 82,365 146,250 17,918 164,168 50,000 13,885 42,300 106,185 75,065 181,250 12 475 475 630 630 13 14 9 12 15 98,021 100,110 139,483 226,523 1,935 566,072 566,547 730,715 90,428 102,755 168,990 307,973 1,422 671,568 672,198 853,448 Resultado líquido do exercício Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Outras contas a pagar Total do passivo não corrente 31-12-2013 11 Relatório e Contas EAPS 2013 Demonstrações Financeiras 19 Demonstrações dos Resultados por Naturezas dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2013 2012 Serviços prestados Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 16 17 18 7 19 20 2,076,244 (412,391) (1,558,627) (15,591) 3 (20,164) 69,474 2,013,095 (490,663) (1,374,436) (5,957) 2,010 (11,141) 132,908 Gastos com depreciação e amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 5 (30,766) 38,708 (26,650) 106,258 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos 21 21 (71) 38,637 543 (266) 106,535 Imposto sobre o rendimento do exercício Resultado líquido do exercício Resultado por ação básico 22 (20,719) 17,918 1.79 (31,470) 75,065 7.51 Demonstração das Alterações no Capital Próprio nos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) Notas Posição em 31 de dezembro de 2011 Alteração no exercício: - Aplicação do resultado de 2011 - Distribuição de dividendos - Resultado líquido do exercício Posição em 31 de dezembro de 2012 Alteração no exercício: - Aplicação do resultado de 2012 - Distribuição de dividendos - Resultado líquido do exercício Posição em 31 de dezembro de 2013 Capital realizado Reserva legal Outras reservas Resultado líquido do exercício Total do capital próprio 50,000 13,885 6,017 71,283 141,185 11 11 50,000 13,885 36,283 42,300 (36,283) (35,000) 75,065 75,065 (35,000) 75,065 181,250 11 11 50,000 13,885 40,065 82,365 (40,065) (35,000) 17,918 17,918 (35,000) 17,918 164,168 Relatório e Contas EAPS 2013 Demonstrações Financeiras 20 Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) 2013 Notas 2012 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal 2,033,632 (420,645) (1,528,454) Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos 1,997,275 (531,074) (1,406,368) 84,533 59,833 (62,001) (19,026) (21,346) 47,341 Fluxos das atividades operacionais [1] 3,506 85,828 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Participações financeiras 5 5 6 (8,491) (4,700) (59,062) - (72,253) (1,188) (6,280) - (7,468) - 543 543 Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares Fluxos das atividades de investimento [2] (72,253) (6,925) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares Dividendos Outras operações de financiamento 21 11 Fluxos das atividades de financiamento [3] Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 4 (71) (35,000) - (35,071) (266) (35,000) - (35,266) (35,071) (35,266) (103,818) 243,300 139,482 43,637 199,663 243,300 03 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 1. Nota Introdutória A EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anónima com sede em Lisboa, constituída em 1996, tendo como atividade principal a prestação de serviços de análise e prevenção de riscos, bem como de consultoria técnica e formação para incremento das condições de higiene, segurança e saúde em locais de trabalho, de apoio laboral, de planeamento e acompanhamento de intervenções de recuperação ambiental e de gestão de instalações industriais para tratamento, recuperação e reciclagem. A Sociedade poderá ainda adquirir e alienar participações em sociedades com objeto social diferente, de responsabilidade limitada, em sociedades reguladas por leis especiais e em agrupamentos complementares de empresas. Conforme indicado na Nota 11, o capital social da Sociedade é detido integralmente pela Fidelidade Companhia de Seguros, S.A. (Fidelidade), entidade pertencente ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A.. Neste sentido, as suas operações e transações são influenciadas pelas decisões do Grupo onde se insere. Os principais saldos e transações com empresas do Grupo encontram-se detalhados na Nota 23. As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de dezembro de 2013 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 20 de fevereiro de 2014, não tendo sido ainda objeto de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que as mesmas venham a ser aprovadas sem alterações significativas. 2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 3. Principais Políticas Contabilísticas As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes: 22 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 23 3.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 3.2. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra e quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações e perdas de imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada: Anos Equipamento básico 4-8 Equipamento administrativo 4-8 Outros objetivos tangíveis 4-8 As vidas úteis e o método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados. 3.3. Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, a locação é registada como um ativo tangível pelo menor de entre o justo valor do ativo e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação e a correspondente responsabilidade é refletida no passivo, enquanto Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas são reconhecidas como gastos do exercício na rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, de forma linear durante o período do contrato de locação. 3.4. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis correspondem, essencialmente, a custos com a aquisição de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Sociedade. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações de ativos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no exercício em que são incorridas. 3.5. Participações financeiras As participações financeiras dizem respeito a partes de capital da Sociedade Universal Seguros, S.A., a qual é maioritariamente detida pela Fidelidade. As participações financeiras quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são negociados em mercado ativo e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, são mensuradas ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os rendimentos resultantes de participações financeiras registadas ao custo (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração dos resultados no exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição. 3.6. Ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo aplicado o previsto na NCRF 27 – “Instrumentos financeiros”. 24 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Sociedade não detinha ativos ou passivos ao justo valor. (i) Ativos e passivos financeiros ao custo ou custo amortizado São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. O custo amortizado é determinado através do método da taxa de juro efetiva. Nesta categoria, incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: a) Clientes e outras contas a receber Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo ou ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes ativos são mensurados ao custo ou ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. c) Fornecedores e outras contas a pagar Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo ou ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal. 25 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras (ii) Imparidade de ativos financeiros Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados. Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões)” no exercício em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição puder ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada na demonstração dos resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões)”. (iii) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros A Sociedade desreconhece os ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Sociedade desreconhece os passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expirada. 3.7. Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Sociedade. O rédito é reconhecido líquido de abatimentos e descontos. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui impostos liquidados relacionados com a venda. 26 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Sociedade; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; e • A fase de acabamento da transação/serviço pode ser mensurada com fiabilidade. 3.8. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio, caso em que são também registados no capital próprio. O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da Sociedade. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os ativos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Sociedade não tem registado qualquer ativo ou passivo relativo a impostos diferidos. 27 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 3.9. Especialização de exercícios A Sociedade regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos. 3.10. Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do exercício. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras no que se refere aos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não tenham sido consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. 3.11. Acontecimentos subsequentes Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais. 4. Fluxos de Caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, “Caixa e seus equivalentes” corresponde aos depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses). 28 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 29 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) 139 482 243 300 5. Ativos Fixos Tangíveis e Ativos Intangíveis Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido nas rubricas de ativos fixos tangíveis e de ativos intangíveis foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Saldo inicial Valor Bruto Amortizações Acumuladas Saldo final Valor Líquido Aquisições Amortizações do exercício Valor Bruto Amortizações Acumuladas Valor Líquido Ativos fixos tangíveis Equipamento administrativo 168,353 (165,071) 3,282 4,346 (5,283) 172,699 (170,354) 2,345 Equipamento básico 279,310 (250,259) 29,051 3,882 (14,238) 283,192 (264,497) 18,695 4,603 (4,544) 59 261 (320) 4,864 (4,864) - 452,266 (419,874) 32,392 8,489 (19,841) 460,755 (439,715) 21,040 52,789 (26,245) 26,544 - (10,925) 52,789 (37,170) 15,619 Outros ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Programas de computador Ativos intangíveis em curso Programas de computador - - - 4,700 - 4,700 - 4,700 52,789 (26,245) 26,544 4,700 (10,925) 57,489 (37,170) 20,319 505,055 (446,119) 58,936 13,189 (30,766) 518,244 (476,885) 41,359 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 30 (Valores em Euros) 2012 Saldo inicial Saldo final Valor Bruto Amortizações Acumuladas Valor Líquido Equipamento administrativo 167,262 (160,494) 6,768 1,091 (4,577) - 168,353 (165,071) 3,282 Equipamento básico 279,310 (235,573) 43,737 - (14,686) - 279,310 (250,259) 29,051 4,506 (4,349) 157 97 (195) - 4,603 (4,544) 59 451,078 (400,416) 50,662 1,188 (19,458) - 452,266 (419,874) 32,392 19,513 (19,053) 460 1,516 (7,192) 31,760 52,789 (26,245) 26,544 26,996 - 26,996 4,764 - (31,760) - - - Aquisições Amortizações do exercício Transferências Valor Bruto Amortizações Acumuladas Valor Líquido Ativos fixos tangíveis Outros ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Programas de computador Ativos intangíveis em curso Programas de computador 46,509 (19,053) 27,456 6,280 (7,192) - 52,789 (26,245) 26,544 497,587 (419,469) 78,118 7,468 (26,650) - 505,055 (446,119) 58,936 Os saldos de ativos fixos tangíveis financiados através de contratos de locação financeira refletidos nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012, são como segue: (Valores em Euros) 2013 2012 Ativos tangíveis: Valor bruto . Equipamento básico . Equipamento administrativo Amortizações acumuladas Valor líquido - 19,515 24,821 24,821 24,821 44,336 (24,821) (35,078) - 9,258 153 8,780 Outras contas a pagar (Nota 12): Dívida corrente Dívida não corrente 475 630 627 9,410 Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, venceram-se quatro contratos de locação financeira. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 31 6. Participações Financeiras No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade adquiriu o equivalente a 1% do capital social da Universal Seguros, S.A., uma companhia de seguros de direito angolano, autorizada para o exercício da atividade seguradora nos ramos vida e não vida na República de Angola. O custo de aquisição desta participação detalha-se do seguinte modo: Moeda de pagamento Montante em moeda origem Montante em Euros Montante equivalente a 1% do valor nominal do capital social Kwanza 7,840,000 56,777 USD 42,857 32,335 Prémio pela compra de 1% do capital social Despesas diversas diretamente associadas à compra 478 89,590 O pagamento relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Universal Seguros, S.A. foi inicialmente efetuado pela Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.. Durante o exercício de 2011, a Sociedade procedeu ao pagamento de 30.050 Euros, tendo o remanescente, no montante de 59.062 Euros, sido liquidado em junho de 2013 (Nota 12). Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a principal informação financeira extraída das demonstrações financeiras não auditadas da participada era a seguinte: (Valores em Euros) 31-12-2013 Sociedade Moeda Universal Seguros, S.A. (*) Euros Ativos 20,545,460 Passivo 17,715,812 Capital próprio 2,829,648 Resultado líquido do exercício (106,011) (Valores em Euros) 31-12-2012 Sociedade Moeda Ativos Passivo Capital próprio Universal Seguros, S.A. Euros 9,813,766 6,628,520 2,885,969 (*) Montantes com base nas demonstrações financeiras provisórias Resultado líquido do exercício (2,365,405) Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 32 7. Clientes e Outras Contas a Receber Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Clientes: Empresas do Grupo (Nota 23): 288,712 241,693 Outras entidades: . NAV Portugal E.P.E. 21,783 21,783 . ANA Aeroportos de Portugal 21,149 10,578 . Enarpur, Lda. 10,490 10,490 . Águas do Centro Alentejo, S.A. 9,531 6,673 . Fundo AF Portfolio Imobiliário 4,918 17,890 . Caetano Coatings, S.A. . Outros Clientes de cobrança duvidosa Perdas de imparidade acumuladas - 19,778 63,668 59,420 420,251 388,305 47,952 36,451 468,203 424,756 (39,897) (24,306) 428,306 400,450 (Valores em Euros) 2013 2012 Outras contas a receber: Pessoal 3,065 9,986 Outros 1,675 3,573 4,740 13,559 6,500 - 900 - Devedores por acréscimos de rendimentos: Prestações de serviços Outros 7,400 - 12,140 13,559 Em 31 de dezembro de 2013, o saldo da rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos – Prestações de serviços” refere-se a serviços prestados à Fidelidade em dezembro de 2013, cuja faturação apenas ocorreu em 2014 (Nota 23). Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 33 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Clientes” apresenta a seguinte estrutura por antiguidade de saldos: (Valores em Euros) 2013 Até 30 dias 2012 307,680 318,845 De 31 a 90 dias 72,739 33,601 De 91 a 180 dias 2,143 14,414 Mais de 180 dias 85,641 57,896 468,203 424,756 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as perdas por imparidade acumuladas para dívidas a receber têm a seguinte composição: (Valores em Euros) Dívida 2013 2012 Perdas por imparidade Perdas por imparidade % Dívida % Clientes de cobrança duvidosa: . Até 12 meses 6,975 3,926 56% 17,011 5,892 35% . De 12 a 18 meses 5,788 4,461 77% 1,015 507 50% . De 18 a 24 meses 11,416 7,737 68% 5,583 5,064 91% 23,773 23,773 100% 12,842 12,843 100% 47,952 39,897 36,451 24,306 . Mais de 24 meses Nos exercícios de 2013 e 2012, o movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas para dívidas a receber de clientes foi como segue: (Valores em Euros) 2013 Saldo inicial Perdas de imparidade 24,306 Reforços Reversões 18,346 (2,755) Saldo final 39,897 (Valores em Euros) 2012 Saldo inicial Perdas de imparidade 18,349 Reforços 22,880 Reversões (16,923) Saldo final 24,306 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 34 8. Adiantamentos a Fornecedores Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores” apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Adiantamentos a fornecedores Empresas do Grupo (Nota 23): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 763 9,973 - 708 . Fundger - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. . Caixa Geral de Depósitos, S.A. Outros fornecedores - 142 7,341 10,414 8,104 21,237 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores – Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.” refere-se a pagamentos antecipados de apólices de seguro que, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, aguardavam a receção do respetivo recibo. 9. Acionistas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os valores a receber e a pagar a acionistas têm a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Ativo: Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. (Nota 23) - 14 - 14 (137,637) (137,637) Passivo: Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. (Nota 23) Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) . Pagamentos por conta . Imposto corrente do exercício (Nota 22) . Retenções na fonte 18,873 - (20,719) (31,470) - 117 (1,846) (31,353) (139,483) (168,990) Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 35 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica do passivo "Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A." corresponde a suprimentos concedidos pela acionista, os quais não têm prazo de reembolso definido e não vencem juros. 10. Diferimentos - Ativo Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Gastos diferidos: Seguros (Nota 23) 7,492 20,430 Licenças de software 2,614 5,228 Outros gastos diferidos 1,628 1,182 11,734 26,840 Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Gastos diferidos – Seguros” incluía o pagamento antecipado dos prémios dos seguros de saúde relativos ao ano de 2013 no montante de 16.223 Euros. 11. Instrumentos de Capital Próprio Capital social Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o capital social da Sociedade, totalmente subscrito e realizado, era composto por 10.000 ações com o valor nominal de cinco Euros cada, sendo detido integralmente pela Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.. Reserva legal A legislação comercial estabelece que, no mínimo, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 36 Aplicação do resultado Nas Assembleias Gerais de Acionistas realizadas em 5 de abril de 2013 e em 28 de março de 2012, foi deliberado que os resultados líquidos referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respetivamente, fossem aplicados da seguinte forma: (Valores em Euros) 2013 Outras reservas Distribuição de dividendos 2012 40,065 36,283 35,000 35,000 75,065 71,283 12. Outras Contas a Pagar Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Passivo não corrente: Locação financeira (Notas 5 e 23) 475 630 Passivo corrente: Locação financeira (Notas 5 e 23) Participação financeira (Notas 6 e 23) 153 8,780 - 59,062 Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a pagar e respetivos encargos 87,412 95,484 Cedência de pessoal (Nota 23) 52,407 15,215 Seguros (Nota 23) 33,861 60,485 Remunerações variáveis a pagar a colaboradores 19,362 18,309 6,000 17,799 Subcontratos Comunicações Outros 1,195 1,583 26,133 31,256 226,523 307,973 226,998 308,603 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Cedência de pessoal” corresponde às remunerações variáveis atribuídas aos colaboradores cedidos por outras empresas do Grupo, a pagar em 2014 e 2013, respetivamente. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 37 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Seguros” corresponde à estimativa dos custos com o plafond adicional relativo ao seguro de saúde atribuído aos colaboradores e respetivos familiares. Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Participação financeira” correspondia ao montante remanescente que se encontrava por liquidar à Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Universal Seguros, S.A.. Durante o exercício de 2013, a Sociedade procedeu ao pagamento deste montante. 13. Fornecedores Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Empresas do Grupo (Nota 23) 2012 62,987 75,498 . Enarpur, Lda. 9,298 3,455 . Epimetheus, S.A. 2,905 - Outros fornecedores: . Controlab, Lda. 2,783 454 . Locarent, S.A. 2,254 2,328 2,020 3,408 . Optimus, S.A. . Outros 15,774 5,285 98,021 90,428 14. Estados e Outros Entes Públicos Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Estado e outros entes públicos” apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 2012 8,803 5,876 Imposto sobre o Valor Acrescentado 77,743 78,843 Contribuições para a Segurança Social 13,564 18,036 100,110 102,755 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 38 15. Diferimentos - Passivo Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Rendimentos diferidos: . Serviços prestados (Nota 23) 1,935 1,422 16. Serviços Prestados Nos exercícios de 2013 e 2012, a Sociedade prestou serviços de análise de risco em unidades comerciais e industriais, e de higiene, segurança e saúde nos locais de trabalho exclusivamente em Portugal. Naqueles exercícios, a rubrica de “Serviços prestados” pode ser detalhada como segue: (Valores em Euros) 2013 Serviços prestados a entidades do Grupo (Nota 23) Serviços prestados a outras entidades 1,794,354 2012 1,788,622 281,890 224,473 2,076,244 2,013,095 Conforme detalhado na Nota 23, os serviços a empresas do Grupo foram prestados, essencialmente, à Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.. Adicionalmente, os acordos celebrados com as entidades do Grupo prevêem a faturação de montantes diferenciados por tipo de serviço, sendo as respetivas condições revistas, na sua maioria, numa base anual. O aumento verificado em 2013 nos serviços prestados a outras entidades resulta, essencialmente, de estes terem passado a incluir os serviços prestados às empresas do Grupo HHP Saúde, na sequência da respetiva privatização. Os serviços prestados em 2013 a estas empresas ascenderam a 70.522 Euros. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 39 17. Fornecimentos e Serviços Externos Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Rendas e alugueres 2012 150,451 161,248 Subcontratos 56,435 70,537 Trabalhos especializados 53,238 96,281 Honorários 38,359 27,511 Combustíveis 21,238 26,548 Deslocações e estadas 18,283 21,158 Comunicação 18,065 20,499 Publicidade e propaganda 15,415 9,882 Limpeza, higiene e conforto 14,157 14,057 Conservação e reparação 9,632 15,860 Seguros (Nota 23) 8,086 9,204 Ferramentas e utensílios 1,903 9,597 Outros 7,129 8,281 412,391 490,663 O decréscimo verificado no exercício de 2013 na rubrica “Subcontratos” deveu-se, essencialmente, à redução de gastos com a subcontratação de serviços de análises energéticas e emissões gasosas. 18. Gastos com o Pessoal Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Remunerações dos órgãos sociais 147,023 125,748 Remunerações do pessoal 527,920 515,494 Encargos sobre remunerações 115,320 109,964 Cedência de pessoal (Nota 23) 722,257 548,064 32,218 53,280 Seguros (Nota 23) Outros 13,889 21,886 1,558,627 1,374,436 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 40 Em 2013 e 2012, a rubrica "Remunerações dos órgãos sociais" inclui 133.828 Euros e 114.882 Euros, respetivamente, relativos a custos com um membro dos órgãos sociais, proveniente de outra entidade do Grupo, os quais são faturados mensalmente à Sociedade (Nota 23). Durante os exercícios de 2013 e 2012, a Sociedade manteve ao seu serviço, em média, 43 e 42 colaboradores, respetivamente. Estes números incluem estagiários e colaboradores cedidos por outras empresas do Grupo, cujas remunerações se encontram registadas na rubrica “Cedência de pessoal”. 19. Outros Rendimentos e Ganhos Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Outros rendimentos e ganhos: Indemnizações de seguros - 1,737 Outros 3 273 3 2,010 20. Outros Gastos e Perdas Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Outros gastos e perdas: Insuficiência de estimativa de imposto 11,908 4,066 Impostos 4,727 3,493 Outros 3,529 3,582 20,164 11,141 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 41 21. Juros e Rendimentos/Gastos Similares Obtidos/Suportados Os juros e rendimentos similares obtidos nos exercícios de 2013 e 2012, são detalhados conforme se segue: (Valores em Euros) 2013 2012 Juros e rendimentos similares: Juros de depósitos bancários (Nota 23) - 543 Os juros e gastos similares suportados nos exercícios de 2013 e 2012, são detalhados conforme se segue: (Valores em Euros) 2013 2012 Juros e encargos similares: Juros de contratos de leasing (Nota 23) Outros juros 44 266 27 - 71 266 22. Imposto Sobre o Rendimento A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondente Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012 corresponde a 26,5%. Adicionalmente, a Sociedade encontra-se sujeita a derrama estadual, que em 2013 corresponde a uma taxa de 3%, aplicável ao montante de lucro tributável que exceda os 1.500.000 Euros e de 5%, aplicável ao montante de lucro tributável que exceda os 7.500.000 Euros. De acordo com a legislação fiscal em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade dos exercícios de 2010 a 2013 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 42 O Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. No exercício de 2008, a Sociedade passou a estar abrangida pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, enquanto entidade dominada, tal como previsto no Artigo 69º do Código do IRC. Nesta conformidade, o resultado fiscal da Sociedade concorre para a matéria coletável da entidade dominante. A partir do exercício de 2013, a Sociedade passou a estar integrada no grupo de sociedades cuja entidade dominante é a Caixa Geral de Depósitos, SS.A.. Anteriormente, a Sociedade dominante foi a Caixa Seguros e Saúde, S.A.. A opção por este regime conduz a que o custo com o imposto sobre o rendimento seja reconhecido na esfera individual da Sociedade e a conta a receber/pagar ao Estado esteja refletida na entidade dominante. A reconciliação entre a taxa nominal de imposto sobre o rendimento (IRC) e a taxa efetiva verificada nos exercícios de 2013 e 2012, é como segue: (Valores em Euros) 2013 Taxa Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa nominal de imposto Benefícios fiscais por criação líquida de emprego Perdas por imparidade não dedutíveis 2012 Valor Taxa 38,637 Valor 106,535 26.50% 10,239 26.50% 28,232 (52.72%) (20,370) (21.96%) (23,392) 6.75% 2,609 2.66% 2,838 0.33% 127 0.28% 299 Encargos não dedutíveis com aluguer de viaturas sem condutor Realizações de utilidade social 8.96% 3,462 0.00% - Outros acréscimos e deduções 10.58% 4,086 1.93% 2,054 0.40% 153 9.42% 10,031 Tributação autónoma 53.23% 20,566 20.12% 21,439 Imposto corrente do exercício (Nota 9) 53.62% 20,719 29.54% 31,470 Imposto estimado No exercício de 2013, o montante relativo a realizações de utilidade social é referente ao seguro de saúde atribuído aos familiares dos colaboradores da Sociedade. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 43 23. Partes Relacionadas Remunerações do pessoal-chave de gestão Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o Conselho de Administração inclui os seguintes membros que desempenham funções na Sociedade por cedência de outras empresas do Grupo Caixa Seguros e Saúde: Membros do Conselho de Administração Sociedade cedente Presidente António Manuel Marques de Sousa Noronha Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Vogais Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Ramiro José de Sousa Martins Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Nos exercícios de 2013 e 2012, as remunerações e benefícios atribuídos aos membros dos Órgãos Sociais têm a seguinte composição: (Valores em Euros) Remuneração Fixa 2013 2012 Outros Benefícios Subsídio de refeição Outros 2013 2012 2013 Encargos com benefícios sociais 2012 2013 2012 Conselho de Administração: Vogal: Ramiro José de Sousa Martins 143,836 122,572 2,376 2,376 662 662 149 138 143,836 122,572 2,376 2,376 662 662 149 138 A Sociedade não assume qualquer encargo com a remuneração dos restantes membros do Conselho de Administração. Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 44 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os principais saldos e transações mantidos com empresas do Grupo tinham a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Ativo Caixa e depósitos bancários (Nota 4): . Caixa Geral de Depósitos, S.A. 139,482 243,300 275,255 186,644 11,801 7,653 Clientes (Nota 7): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Caixa Geral de Depósitos, S.A. . LCS - Linha de Cuidados de Saúde, S.A. . Grupo HPP Saúde 1,656 - - 41,984 - 3,530 - 959 . Fundger - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. . Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. . GEP - Gestão de Peritagens, S.A. - 923 288,712 241,693 6,500 - 763 9,973 - 708 - 142 763 10,823 - 14 Devedores por acréscimos de rendimentos (Nota 7): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Adiantamentos a fornecedores (Nota 8): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Fundger - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. . Caixa Geral de Depósitos, S.A. Acionistas (Nota 9): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Diferimentos (Nota 10): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 7,492 20,430 442,949 516,260 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 45 (continuação) (Valores em Euros) 2013 2012 Passivo Locação financeira (Nota 12): . Caixa Leasing e Factoring, S.A. 627 9,410 137,637 137,637 1,846 31,353 139,483 168,990 33,861 60,485 - 59,062 51,101 14,059 1,306 1,156 Acionistas (Nota 9): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Caixa Geral de Depósitos, S.A. Outras contas a pagar (Nota 12): Seguro de doença - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Participação financeira - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Cedência de pessoal: . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 52,407 15,215 86,268 134,762 60,059 72,582 2,928 2,916 62,987 75,498 . GEP - Gestão de Peritagens, S.A. 561 560 . LCS - Linha de Cuidados de Saúde, S.A. 409 413 . Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 583 - . Cetra - Centro Técnico de Reparação Auto, S.A. 179 143 . Cares – Companhia de Seguros, S.A. 128 192 Fornecedores (Nota 13): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Multicare - Seguros de Saúde, S.A. Diferimentos (Nota 15): . Cares RH - Companhia de Assistência e Representação de Seguros, S.A. 75 114 1,935 1,422 291,300 390,082 Relatório e Contas EAPS 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 46 (Valores em Euros) 2013 2012 Demonstração dos resultados Serviços prestados (Nota 16): . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1,737,915 1,488,612 . Caixa Geral de Depósitos, S.A. 20,853 4,606 . Grupo HPP Saúde 11,440 86,442 18,213 32,592 1,692 828 . LCS – Linha de Cuidados de Saúde, S.A. 828 975 . Via Directa, S.A. 197 930 . Cares – Companhia de Seguros, S.A. 834 1,106 . GEP – Gestão de Peritagens, S.A. 750 750 . Caixa Imobiliário 700 - . Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 394 437 488 413 . Fundger - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. . Multicare - Seguros de Saúde, S.A. . Cares RH - Companhia de Assistência e Representação de Seguros, S.A. . Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. . Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. . EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. 50 - - 170,859 - 72 1,794,354 1,788,622 8,086 9,204 823,510 638,452 32,575 24,494 856,085 662,946 Fornecimentos e serviços externos (Nota 17): . Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Gastos com o pessoal (Nota 18): Cedência de pessoal . Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. . Multicare - Seguros de Saúde, S.A. Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 32,218 53,280 888,303 716,226 - 543 44 266 Juros e rendimentos similares obtidos (Nota 21): . Caixa Geral de Depósitos, S.A. Juros e gastos similares suportados (Nota 21): . Caixa Leasing e Factoring, S.A. 24. Divulgações Exigidas por Diplomas Legais Honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas Os honorários faturados e a faturar pelo Revisor Oficial de Contas relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, ascendem a 7.111 Euros por serviços de Revisão Legal de Contas. 04 RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 48 Avaliação do grau de cumprimento das Práticas de Bom Governo a que a Sociedade se encontra obrigada de acordo com o Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. 1 1.1 Avaliação Cumpre Referência no relatório OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS DO SETOR PÚBLICO EMPRESARIAL Objetivos 1.1.1 Cumprimento da missão e objetivos que lhes tenham sido fixados; X 1.1 e 1.2 1.1.2 Elaborar planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis; X 1.2 1.2 Transparência 1.2.1 Divulgação da informação anual, sobre o modo como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. X 1.2 1.2.2 Submeter a informação financeira anual a uma auditoria externa, a realizar por auditor registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários X 5.4 X 2.2.5 1.3 1.3.1 1.4 Prevenção da corrupção Cumprimento da legislação e a regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção Padrões de ética e conduta 1.4.1 Adotar ou aderir a um código de ética que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos, procedendo à sua divulgação por todos os seus colaboradores, clientes, fornecedores e pelo público em geral. X 2.1.1 1.4.2 Tratar com equidade todos os seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da empresa, outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a empresa. X 2.1.2 X 8 e 2.2 1.5 1.5.1 1.6 Responsabilidade social Prosseguir com os objetivos de responsabilidade social e ambiental, a proteção dos consumidores, o investimento na valorização profissional, a promoção da igualdade e da não discriminação, a proteção do ambiente e o respeito por princípios de legalidade e ética empresarial. Política de recursos humanos e promoção da igualdade 1.6.1 Implementar políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional. X 2.3 1.6.2 Adotar planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional. X 2.3.1 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 49 (continuação) 2 2.1 2.1.1 2.2 Avaliação Cumpre Referência no relatório X 5.7 PREVENÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Independência Os membros do Órgão de Administração devem abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas. Participações patrimoniais 2.2.1 Os membros do Órgão de Administração, devem declarar no início de cada mandato, ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização, bem como à IGF, quaisquer participações patrimoniais que detenham na empresa, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse. X 5.7 2.2.2 Os membros do órgão de administração devem cumprir com os deveres de informação, sobre participações patrimoniais, nos termos do disposto, designadamente, no Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março. X 5.7 X 7.2 X 7.2 3 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 3.1. No Site Institucional 3.1.1 Enquanto empresas públicas que atuam em regime de livre concorrência no mercado, devem divulgar: • A composição da sua estrutura acionista; • A identificação das participações sociais que detêm; • A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional; • O grau de execução dos objetivos fixados, a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar; • Os documentos anuais de prestação de contas; • Os relatórios trimestrais de execução orçamental, acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização; • A identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais, designadamente do órgão de administração, bem como as respetivas remunerações e outros benefícios, respeito do estabelecido na Lei n.º 67/98, de 26 de outubro. • A informação anual, sobre o modo como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. • A informação financeira anual resultante da auditoria externa, realizada por um auditor registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários • Relatório sobre a prevenção da corrupção identificativo das ocorrências, ou risco de ocorrências; • Adoção de um código de ética 4 4.1 Relatórios de boas práticas de governo societário Apresentar anualmente relatório de boas práticas de governo societário, contendo informação atual e completa sobre todas as matérias relativas à práticas de governo societários, reguladas pelo DL 133/2013 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa 1.1. Missão A Sociedade tem como Missão consolidar a sua posição no mercado de Análise e Mitigação de Risco do Trabalho, do Património e do Ambiente, através quer da oferta e prestação de serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em conjunto com todas as entidades que se relacionam com a empresa. 1.2. Objetivos Estratégicos A Sociedade, para além das orientações estratégicas e setoriais definidas para a globalidade do Setor Empresarial do Estado através do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro, está sujeita a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista. Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos Colaboradores. A Sociedade desenvolve, anualmente, um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do Plano de Atividades e Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de referência estratégico em vigor. O acompanhamento da execução do Plano de Atividades e Orçamento é realizado a partir de um sistema de informação de gestão. Anualmente é apresentada, no Relatório e Contas, uma avaliação da atividade desenvolvida. 2. Princípios Gerais de Atuação 2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita A Sociedade está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos, cujo regime jurídico consta do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. A Sociedade está também sujeita às normas aplicáveis à atividade que constitui o seu objeto social. 50 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade A Sociedade dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), divulgado internamente através dos meios de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se encontram sujeitos, o qual abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as características de produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes. 2.1.1. Código de Conduta A Sociedade dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, divulgado internamente através dos meios de comunicação institucionais, Código de Conduta este que se encontra igualmente publicado no sítio da internet da sociedade. 2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação Toda a atividade da Sociedade é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares, éticas, deontológicas e de boas práticas. Neste contexto, a Sociedade adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental, de índole laboral e ainda das normas relativas à prevenção da corrupção. 2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Sociedade dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação das normas aplicáveis. 2.2.2. Normas de concorrência e de proteção do consumidor Tem sido preocupação da Sociedade assegurar uma total transparência das práticas comerciais, procurando reduzir a complexidade dos produtos, e não se envolvendo em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal concorrência. Assim, a Sociedade tem vindo a implementar um circuito para o lançamento e comercialização de produtos que tem em consideração o enquadramento legislativo aplicável, nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor. 51 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 2.2.3. Aplicação de normas de natureza ambiental A Sociedade está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados. 2.2.4. Aplicação de normas de índole laboral A Sociedade pauta as suas relações laborais por critérios de rigor e elevados padrões éticos, procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus colaboradores. 2.2.5. Aplicação de normas relativas à prevenção da corrupção A Sociedade cumpre escrupulosamente as regras relativas à prevenção da corrupção. 2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos A política de recursos humanos é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que assentam nos seguintes princípios: • Humanização das relações e das condições de trabalho; • Não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a diversidade; • Respeito pela dignidade e promoção da Pessoa; • Adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego, conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades; • Implementação de políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo e para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade; • Aplicação de políticas de recursos humanos orientadas para o tratamento com respeito e integridade dos seus trabalhadores e que contribuam ativamente para a sua valorização profissional. 2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres Os recursos humanos da Sociedade apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às funções administrativas, técnicas e específicas. O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades, sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a Sociedade não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade. 52 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade Por outro lado, a sociedade, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência. 2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional A Sociedade tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho e da família, destacando-se as seguintes: • Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho; • Mobilidade interna; • Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas. 2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores A Sociedade promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional. 3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos. Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevantes as relativas à prestação de serviços de apoio à atividade seguradora, nomeadamente Análises de Risco e Prestação dos Serviços Externos de Saúde e Segurança no Trabalho. 4. Outras Transações 4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços A Sociedade dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. 53 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade Os procedimentos adotados são os seguintes: • Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição; • Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas; • Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas; • Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos. 4.2. Transações que não tenham Ocorrido em Condições de Mercado Não se verificaram na Sociedade transações fora das condições de mercado. 4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos em Base Individual se a Percentagem Ultrapassar 1M¤ Inexistem na Sociedade fornecedores nestas condições. 4.4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normas de Contratação Pública O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à Sociedade, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo. No entanto, a Sociedade dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. Os procedimentos adotados são os seguintes: • Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição; • Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas; • Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas; • Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos. 4.5. Implementação de Medidas de Racionalização de Política de Aprovisionamento A Sociedade, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços. 54 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 5. Modelo Societário O modelo de governo da Sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais: • A Assembleia Geral; • O Conselho de Administração; • O Fiscal Único. Os membros dos órgãos sociais da Sociedade são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos. 5.1. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia-geral, cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014, tem a seguinte composição: Presidente: Maria Isabel Toucedo Lage Secretário: Carla Cristina Curto Coelho A Assembleia Geral delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da Sociedade. 5.2. Conselho de Administração O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014, tem a seguinte composição: Presidente: Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio António Manuel Marques de Sousa Noronha Vogais: Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Ramiro José de Sousa Martins As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade. 5.3. Órgão de Fiscalização A fiscalização da Sociedade compete a um Fiscal Único, com as competências previstas na lei e cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014. Fiscal Único Efetivo: Deloitte & Associados, SROC, S.A., representada por Paulo Alexandre Rosa Pereira Antunes, ROC Fiscal Único Suplente: Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC 55 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 5.4. Auditor Externo A auditoria anual às contas da Sociedade é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte & Associados, SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a Direção Administrativa. 5.5. Comités Especializados Dada a dimensão da Sociedade não existem comités especializados. 5.6. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno A Sociedade assegura a segregação das funções de execução das operações e o controlo do risco decorrente das mesmas. 5.7. Prevenção de Conflitos de Interesses Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção de participar na discussão e deliberação de assuntos que envolvam o seu próprio interesse e respeitam escrupulosamente essas mesmas normas. Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras normas, entre o exercício dos cargos de administração na Sociedade e os demais cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração. Os membros do Conselho de Administração cumprem com as obrigações declarativas consagradas quer no regime jurídico do setor público empresarial, quer no estatuto do gestor público. 6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais A informação sobre a remuneração dos membros dos órgãos sociais é a que consta do Anexo ao presente Relatório sobre o Governo da Sociedade. 6.1. Órgãos Sociais O acionista único apresentou à Assembleia Geral de 5 de abril de 2013, em cumprimento do Despacho n.º 11420/2009, de 30 de abril, do Gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 90, de 11 de maio de 2009, uma declaração sobre a política de remunerações com o seguinte teor: 56 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade • À presente data, apenas um administrador exerce o cargo de forma remunerada. O Fiscal Único da Sociedade não aufere qualquer remuneração nessa sua qualidade, pese embora seja remunerado enquanto sociedade de revisores oficiais de contas. • A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, quando o exercício do cargo seja remunerado, é fixada tendo como referência os princípios orientadores da política de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos. • Neste contexto, a remuneração fixa dos membros com funções executivas do Conselho de Administração, quando exista, tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão, à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade onde cada uma das empresas do Grupo está inserida. • A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º, nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho. A partir de 1 de janeiro de 2011 entrou em vigor uma nova redução remuneratória, por força do artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro, redução esta que se manteve, por força do artigo 20º da Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, durante o ano de 2012 e que subsiste, em virtude do disposto no artigo 27º da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro, em 2013. • A remuneração variável dos administradores da Sociedade com funções executivas é atribuída individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não excedendo 50% da remuneração fixa anual. • Todavia, tendo em consideração o Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, durante o ano de 2011, à semelhança do que já se verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração, situação que se manteve no exercício de 2012, por força do estabelecido no artigo 29º da Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro e que subsiste, no exercício de 2013, em virtude do estabelecido no artigo 37º da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro. • Na linha do que já ocorreu em anos anteriores de execução do PAEF (Programa de Assistência Económica e Financeira), é suspenso o pagamento de Subsídios de Férias, em conformidade com o disposto no artigo 29º da referida Lei nº 66-B/2012. • Os membros do Conselho de Administração sem funções executivas, quando existam, não têm qualquer remuneração variável, podendo ter, se assim for definido, uma remuneração fixa. 57 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade • No ano de 2013, a Sociedade aplicará, em matéria de remunerações, as regras que forem definidas para as empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, tendo em consideração as alterações ao Estatuto do Gestor Público, aprovadas pelo Decreto-Lei 8/2012, de 18 de janeiro e pela Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro. A política de remuneração supra definida foi a aplicada no exercício de 2013, com exceção da suspensão do pagamento do Subsídio de Férias que, em virtude da decisão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucional o artigo 29º do Orçamento de Estado para 2013, veio a ser pago. A informação sobre o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais é a que consta do Anexo ao Relatório do Governo da Sociedade. 6.2. Colaboradores Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013) a Sociedade efetuou as reduções remuneratórias decorrentes do mencionado diploma. 7. Divulgação de Informação Relevante 7.1. Divulgação de Informação Privilegiada A Sociedade não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado. 7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário O presente relatório sobre o Governo da Sociedade visa dar cumprimento ao disposto no artigo 54º, n.º 1 do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. 58 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 8. Análise da Sustentabilidade da Empresa No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes, colaboradores e para com a sociedade em geral. A Sociedade tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, pois integra o grupo que detém a liderança no mercado segurador. Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano de 2013, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância, constituindo mais um elemento catalizador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida. Em linha com o seu acionista, a Sociedade encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre os aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da sociedade. 9. Nomeação de um Provedor do Cliente A Sociedade, atendendo ao facto de os seus clientes serem profissionais e bem assim ao seu volume de negócios, não dispõe de um Provedor do Cliente, estando, no entanto, assegurado o direito de reclamação, bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer ponto de contacto da empresa. A Sociedade dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de melhoria de serviço ao cliente e de controlo interno. As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, com o tratamento e a resposta a todas as reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado pelo Cliente. 59 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 60 10. Anexo 10.1. Mesa da Assembleia Geral Presidente: Maria Isabel Toucedo Lage Secretário: Carla Cristina Curto Coelho (Valores em Euros) 2013 Mesa da Assembleia Geral Mandato 2012-2014 Remuneração anual fixa Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva Presidente Secretário 0 0 0 0 0 0 * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro 10.2. Órgãos de Fiscalização Fiscal Único: Deloitte & Associados, SROC, S.A. (Valores em Euros) Fiscal Único 2013 Remuneração anual auferida Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva 0 0 0 * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro 10.3. Auditor Externo Deloitte & Associados, SROC, S.A. (Valores em Euros) Auditor Externo Remuneração anual auferida Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro 2013 7 100 0 7 100 Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 61 10.4. Conselho de Administração Remunerações 2013 (Valores em Euros) Mandato Adaptado ao EGP (Sim/Não) Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) OPRLO Entidade de Origem (identificar) Entidade pagadora (origem/Destino) 1.1.Remuneração Anual 1.2.Despesas de Representação (Anual) 1.3.Senha de presença (Valor Anual) 1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal 1.7.Reduções de anos anteriores 1. Remuneração Anual Efetiva Líquida (1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7)" 2. Remuneração variável 3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT) 4.Outras (identificar) Subsídio de deslocação Subsídio de refeição Encargos com benefícios sociais Regime de Proteção Social (ADSE/Seg.Social/Outros) Seguros de saúde Seguros de vida Seguro de Acidentes Pessoais Outros (indicar) Acumulação de Funções de Gestão (S/N) Entidade (identificar) Remuneração Anual Presidente Vogal Vogal António Noronha Ramiro Martins Francisco Brás de Oliveira 2012 - 2014 Sim 0.00 ¤ Não 2012 - 2014 Sim 143,835.78 ¤ Não 2012 -2014 Sim 0.00 ¤ Não 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 161,712.95 0.00 0.00 770.00 14,621.83 0.00 2,485.34 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 143,835.78 0.00 0.00 0.00 0.00 2,376.00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ Sim NIF 500918880; NIF 503805416; Conforme explicitado no respetivo R&C 0.00 ¤ 661.92 ¤ 148.56 ¤ 4.66 ¤ 0.00 ¤ Não N.A. 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ Não N.A. 0.00 ¤ 0.00 ¤ (Valores em Euros) Parque Automóvel Mandato Modalidade de Utilização Valor de referência da viatura nova Ano Início Ano Termo N.º prestações (se aplicável) Valor Residual Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço Combustível gasto com a viatura Plafond anual Combustivel atribuído Outros (Portagens / Reparações / Seguro) Limite definido conforme Art.º 33 do EGP (Sim/Não) Presidente Vogal Vogal António Noronha Ramiro Martins Francisco Brás de Oliveira 2012 - 2014 N.A. 0.00 ¤ N.A. N.A. N.A. 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ N.A. 2012 - 2014 Renting N.A. 2012 2016 48 N.A. 7,681.55 ¤ 3,115.14 ¤ S/ plafond 2,447.14 ¤ N.A. 2012 - 2014 N.A. 0.00 ¤ N.A. N.A. N.A. 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ N.A. Relatório e Contas EAPS 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 62 (Valores em Euros) Outras regalias e compensações Mandato Plafond mensal atribuído em comunicações móveis Gastos anuais com comunicações móveis Outras (indicar) Limite definido conforme Art.º 32 do EGP (Sim/Não) Presidente Vogal Vogal António Noronha Ramiro Martins Francisco Brás de Oliveira 2012 - 2014 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ N.A. 2012 - 2014 S/ plafond 1,686.32 ¤ 0.00 ¤ N.A. 2012 - 2014 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ N.A. (Valores em Euros) Gastos c/ deslocações Mandato Custo total anual c/ viagens Custos anuais com Alojamento Ajudas de custo Outras (indicar) * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro Presidente Vogal Vogal António Noronha Ramiro Martins Francisco Brás de Oliveira 2012 - 2014 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 2012 - 2014 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 2012 - 2014 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 0.00 ¤ 05 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS EAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A. Grupo Caixa Geral de Depósitos