NT-238 – Ecologia de Populações de Plantas Estrutura genética de populações de plantas Pedro L. R. de Moraes – Depto. de Botânica/IB/UNICAMP MODELOS MATEMÁTICOS Propostas incluindo n parâmetros para a explicação de certos fenômenos para se fazer predições adequação dos modelos Modelos em geral são muito simples (simplificados). Não é vantagem trabalhar com modelos muito complexos e sofisticados. Trabalhar com o essencial. Modelos Fatuais: Observação, sugestão da natureza. São simplificados e depois referendados, verificados. Saber os pontos fracos dos modelos! Conhecimento das pressuposições para entendê-los. Modelos Determinísticos x Estocásticos Determinísticos: populações grandes, não entra problema de amostragem Estocásticos: populações pequenas, com problemas de amostragem (incorpora parâmetros responsáveis pelas variações aleatórias devido aos erros!) População: o conceito na genética não é tão amplo como na estatística Grupo de indivíduos, da mesma categoria taxonômica, com adaptação semelhante (do ponto de vista da população, ocupa o mesmo nicho ecológico, o mesmo hábitat) Origem comum (genética)- de um mesmo grupo de ancestrais Há troca de genes entre os indivíduos (ideal) Populações naturais x populações artificiais Espécie: pode ser um conjunto de demes (subpopulações) Espécies florestais: procedências (origem geográfica) Não é população: conjunto de variedades de uma espécie domesticada conjunto de raças conjunto de clones conjunto de procedências variedade A x variedade B = população nova AB POPULAÇÕES GRANDES, MODELOS DETERMINÍSTICOS plantas e animais - diplóides (modelo) 1 loco e 1 alelo Estrutura das populações -_ genes de manifestações fenotípicas ou genes de eletroforese (a nível bioquímico) Sem dominância Genótipos no. de indivíduos Proporção Freqüência (Paramétrica) genotípica AA NAA NAA D(dominante) = P = PAA N NAa H(heterozigoto) = Q = PAa Aa NAa N aa Naa Naa R(recessivo) = R = Paa N Soma N 1 Genes existentes na população: no. de genes A a AA 2NAA 2NAA 0 Aa 2NAa 1NAa 1NAa aa 2Naa 0 2Naa Total 2N Freqüências alélicas (gênicas) PA = p = 2NAA + NAa = D + 1 H 2 2N Pa = q = 2Naa + NAa = R + 1 H 2 2N p = PA q = Pa = 1 - p Não importa se é autógama ou alógama, etc. D + H + R = 1 p + q = 1 *Panmixia (cruzamento ao acaso, random mating), populações naturais - plantas hermafroditas, monóicas. * máximo de heterozigosidade 1 2 3 4 5 6 7 8 . . . N 1 2 3 4 5 6 7 8 . . . igual probabilidade N P(1x 3) = 1 N 2 P(3x8) = 1 N2 F ig u r a . M a p a d a á r e a d e e s tu d o d o P .E . C a r lo s B o te lh o , S . M ig u e l A rc a n jo , S P , c o m lo c a liz a ç ã o d a s á rv o r e s a m o s tr a d a s d e C r y p to c a r y a m o s c h a ta N e e s . F o n te : M O R A E S e t a l. ( 2 0 0 4 ). Reprodução sexuada (combina os gametas) Cruzamentos são ao acaso (random mating) (CAA) -- exclui autofecundação AA D AA D *D2 Aa H DH aa R DR D Aa H DH H2 HR H aa R DR D HR H R2 R R 1 * probabilidades; freqüências dos cruzamentos Na descendência: AA D1 = D2 + 1DH + 1DH + 1H2 = = D2 + DH + 1H2 2 2 4 4 = (D + 1H)2 = p2 2 -- união aleatória dos genes. aa R1 = R2 + 1HR + 1HR + 1H2 = (R + 1H)2 = q2 2 2 4 2 Aa H1 = 2(D + 1H)(R + 1H) = 2pq 2 2 AA 0 D 1 D1=p2 2 D2=p2 Aa H H1=2pq aa R R1=q2 A p a q Geração ... t Dt=p2 H2=2pq Ht=2pq R2=q2 Rt=q2 p p p q q q p2 + ½(2pq) = p2 + pq = p2 + p(1 - p) = p A variabilidade permanece a mesma. Ausência de evolução, ausência de melhoramento EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG – só pressupõe cruzamento ao acaso, ou genes neutros Bibliografia básica (selecionar capítulos) LI, C.C. Population genetics. FALCONER, D.S. Quantitative genetics. CROW, J.F. & KIMURA, M. An introduction to population genetics theory. METTLER, L.E., GREGG, T.G. Population genetics and evolution. (p + q)2 para se testar equilíbrio não é tão simples AA 0 0,25 seleção 0' 0,25 D' - 0,333 1 C.A.A.(após seleção) (p')2 0,445 Aa 0,50 0,50 H' - 0,667 2p'q' 0,444 aa 0,25 1 0,0 0,75 R' - 0,000 1 (q')2 0,111 * p 0,50 p' = 0,667 q 0,50 q' = 0,333 Não está em equilíbrio (EHW) -- constância das freqüências genotípicas e gênicas Tem que se estudar 2 gerações.(ver se mudou, para provar EHW) ex: seleção AA 0 D = 0,25 Pais seleção 0' 0,25 D'= 0,333 1 D1 = 0,445 Filhos 2 D2 = 0,445 Aa H = 0,50 0,50 H'= 0,667 H1 = 0,444 H2 = 0,444 aa R = 0,25 0,00 0,75 R'= 0,000 1 R1 = 0,111 1 R2 = 0,111 1 p 0,5 0,667 q 0,5 0,333 p2 = 0,667 q2 = 0,333 equilíbrio em 1 geração. Equilíbrio de HW (p2, 2pq, q2) é atingido após uma geração de cruzamento ao acaso (gene por gene) Propriedades de populações originadas de cruzamentos ao acaso (C.A.A.) (p + q)2 = p2, 2pq, q2 H = 2p(1 - p) é máximo quando p = 0,5 H ≤ D + R H 2pq = =2 2 2 (D + R )0,5 p + q 0,5 ( ) se acima, mais heterozigotos que devia, se menos, menos heterozigotos Dados de tese, dendê (1991). AA 35 D̂ = 0,3763 Aa 40 Ĥ = 0,4301 aa 18 93 R̂ = 0,1935 0,9999 H 2pq 0,430 = = = 1,509 ≅ 1,51 (D + R )0,5 p 2 + q 2 0,5 (0,376 + 0,193)0,5 ( ) Puv p12 B1B1 B2B1 B1B2 2p1p2 B3B1 B1B3 2p1p3 p22 B2B2 B3B2 proporções de Hardy-Weinberg B2B3 2p2p3 p32 B3B3 (p1 + p2 + p3)2 large population 1,3 P13 P11. P 33 2 p1 p 3 p12 p 32 =2 A1A1 1/3 A1A2 1/3 A2A2 1/3 * 1 3 =1 1 1 x 3 3 nuv p̂uv A1A1 20 1/3 1/4 15 A1A2 20 1/3 2/4 30 A2A2 20 1/3 1/4 15 60 puv (Hw) 1(não é panmítica) n esp (nv) valor amostral p uv = nuv * ~ n ~ p u = 2nuu + Σnuv 2n v#u ~ p 1 = 2n11 + n12 + n13 = n11 + 1/2 (n12 + n13) = ~ p 11 + 1/2 ( ~ p 2n n n n freqüência de alelo (gênica) ~ p1 = ~ p 11 + 1/2 ( ~ p 12 + ~ p 13) 12 qualquer população diplóide ~ p 1 = 1/3 + 1/2(1/3) = 1/3 + 1/6 = ½ ~ p 2 = 1/2 * não é equilíbrio de Hardy-Weinberg, mas pode estar em equilíbrio. p + ~ 13) SANTOS, MÁRCIO MIRANDA (CENARGEN) Dr. FMRP-USP, 1991. Dendê. 11 ACPA 35 MDHA 21 PGD 76 SKDH 6 PG2 26 PGMA 46 PGMB 67 EST 31 12 40 35 12 24 39 38 23 42 22 18 93 31 87 5 93 65 95 27 92 7 91 7 97 24 97 Enzima no (observado) ACPA AA 35 Aa 40 aa 18 p = 70 + 40 = 0,591 186 ne (EHW) p̂2 .93 = 32,5 2 p̂q̂ .93 = 45,0 q̂2 .93 = 15,6 q = 0,409 t = 1, aceitamos o equilíbrio (no - ne)2 ne 0,192 0,556 0,369 χ2 = 1,117 (ns) Tabela (1 GL) {5% 3,84 {1% 6,67 Teste da hipótese: χ2 Estimativa de t: 40 2pq(2 t ) = 0,430 = Ho = (1 + t ) 93 H e = 2p̂q̂ = 0,483 2pq(2t ) 0,430 2t ( 1 + t) = = = 0,890 ⇒ t̂ = 0,802 0,483 2p̂q̂ 1+ t ŝ = 1 − t̂ = 0,198 11 MDHA 21 17,07 χ2 0,905 PGD 76 72,346 χ2 0,184 SKDH 6 3,39 χ2 2,009 12 35 42,93 1,465 12 19,358 2,796 24 29,123 0,9011 22 31 26,99 87 86,99 0,596 2,966 5 1,295 10,60 93 92,998 13,58 65 62,483 95 94.996 0,1013 3,0114 p̂ =(42 + 35)= 0,443 174 q̂ = 0,557 (152 + 12)= 0,882 186 0,118 Ho = 0,402 He = 0,493 t = 0,687 s = 0,312 Ho He t s = = = = 0,1290 0,2081 0,449 0,551 (12 + 24)= 0,189 190 0,811 Ho He t s = = = = 0,2526 0,30665 0,7002 0,2998 PG2 PGMA PGMB EST χ2 χ2 χ2 χ2 11 26 22,45 0,561 46 46,42 0,004 67 63,52 0,191 31 27,87 0,352 12 39 45,94 1,048 38 37,14 0,020 23 29,94 1,607 42 48,24 0,807 22 27 23,50 0,521 7 7,43 0,025 7 3,53 3,418 24 20,87 0,468 92 91,89 2,130 91 90,98 0,049 97 96,99 5,216 97 96,98 1,627 p̂ =0,494 0,7142 0,8092 0,5360 q̂ =0,505 0,2857 0,1907 0,4639 Ho= 0,4239 He= 0,4993 t= 0,7374 s= 0,2625 0,4175 0,4080 1,047 0,047 0,237 0,3086 0,6232 0,3767 0,4329 0,4973 0,7706 0,2293 Calculando t médio: 11 Σno 308 Σne 253,410 χ2 11,760 12 253 362,181 32,913 22 184 745 129,410 745,001 23,028 67,701** não está em equilíbrio de HW f(AA) = 0,340 f(Aa) = 0,486 f(aa) = 0,174 f(A) = (616 + 253)/ 1490 = 0,583 f(a) = (253 + 368)/ 1490 = 0,417 He = 362,181 t médio = 0,537 Ho = 253,000 t médio = 53,674% Ho = 0,341 He = 0,401 Ho = 1 - f = 0,150 He _ t = 1 - f = t = 0,74 1+f Conclusão: Dendê é parcialmente alógama com t̂ = 0,74 e ŝ = 0,26 Genótipos e genes (plantas diplóides) locos com qualquer no. de alelos Co-dominância Notação de WEIR, B.S. Genetic Data Analysis II(1996) Loco B (freqüência genotípicas de BuBv) Puv Amostra (nuv)* Freqüência alélica (gênica) (3 alelos) B1B1 P11 n11 B1B2 P12 n12 B1B3 P13 n13 B2B2 P22 n22 B2B3 P23 n23 B3B3 P33 n33 1 n n uv ~ = p * Valor amostral: uv n Bu pu = puu + 1/2 Σ Puv v#u p1 = p11 + 1/2 (p12 + p13) 2n uu ~ = + ∑ n uv pu 2n v ≠u Medidas de Variabilidade Genética → Riqueza → Equitabilidade em distribuição de freqüência População com 3 cores de flores é mais diversa do que a com 2 cores de flores População com 2 cores de flores igualmente freqüentes é mais diversa do que outra com 3 cores de flores ocorrendo sob freqüências desiguais (0,90, 0,05, 0,05, p.ex.) Medidas de Variabilidade Genética A = número médio de alelos por loco ¼ média aritmética do número de alelos de cada loco, em cada população, para cada loco, fazendo-se a média aritmética entre locos Ae = número efetivo de alelos Ae = 1 ∑ pi2 ¼ onde pi é igual à freqüência alélica do loco i, calculando-se, em seguida, a média aritmética para todos os locos P = proporção de locos polimórficos por população ¼ obtida pela divisão do número de locos polimórficos pelo número total de locos analisados. Critério 95% | Um loco é considerado polimórfico quando a freqüência do alelo mais comum não ultrapassa a 0,95 Coeficiente de Diversidade gênica (H) (Nei, 1973) é a probabilidade (H) de que dois gametas aleatoriamente escolhidos da população ou amostra diferirão no loco gênico → heterozigosidade esperada sob panmixia ↓ depende da equitabilidade das freqüências alélicas ↓ m $ = 1 − ∑ x$ 2 H i i x$ i = a freqüência populacional do i-ésimo alelo de um loco (m = número de alelos) = 1 – var(xi) – 1/A ↓ A diversidade gênica é alta quando o número de alelos (A) é grande, mas é ainda maior quando há equitabilidade, ou a variância das freqüências alélicas é baixa Ho → heterozigosidade média observada → obtida pela média aritmética das proporções do número total de heterozigotos em relação ao número total de indivíduos entre os locos analisados He → heterozigosidade esperada não viesada $ = H e 2 n(1 − ∑ x$ 2i ) (2 n − 1) n = número de indivíduos amostrados fazendo-se a média aritmética entre os locos estudados Índice de Fixação $ $I = 1 − H o F $ H e $ −H $ H e o F$ ( IS) = $ H e Teste de significância de F em relação às proporções de HardyWeinberg, através da estatística χ2 χ = N F$ 2 ( k − 1) 2 kk com ( − 1) 2 graus de liberdade, onde: k = número de alelos e N = tamanho da amostra Tabela: Índices de diversidade de oito populações naturais de C ryptocarya m oschata N ees & M artius ex N ees procedentes do Estado de São Paulo, obtidos a partir da análise de vinte locos isoenzim áticos em 35 fam ílias de progênies (PEC B-P), 214 indivíduos adultos e 60 indivíduos juvenis. População Tamanho médio da amostra/locos PECB-P 676,2 (13,9)♦ PECB-A 141,0 (0,0) 2,0 (0,1) 1,62 (0,15) 85,0 0,330 (0,045) 0,336 (0,042) 0,018 ns PECB-D1† 20,0 (0,0) 1,7 (0,2) 1,37 (0,16) 55,0 0,182 (0,062) 0,199 (0,051) 0,085 ns PECB-D2† 20,0 (0,0) 1,7 (0,2) 1,40 (0,15) 55,0 0,260 (0,065) 0,226 (0,051) -0,150 ns PECB-D3† 20,0 (0,0) 1,6 (0,2) 1,39 (0,16) 50,0 0,223 (0,063) 0,209 (0,053) -0,067 ns PEI, NS 36,0 (0,0) 2,0 (0,1) 1,55 (0,14) 80,0 0,325 (0,055) 0,310 (0,045) -0,048 ns PESM, NP 9,9 (0,0) 1,9 (0,1) 1,46 (0,14) 75,0 0,268 (0,063) 0,269 (0,050) 0,004 ns PESM, NSV 26,5 (0,3) 2,0 (0,1) 1,52 (0,15) 80,0 0,310 (0,051) 0,297 (0,045) -0,044 ns Heterozigosidade Número Porcentagem Número de locos efetivo médio de média alelos/locos de alelos polimórficos contagem esperado > direta (HW)= 2,0 1,57 75,0 0,211 0,313 (0,1) (0,14) (0,046) (0,045) > um lo co é co nsid erad o p o lim ó rfico se a freq üência d o alelo m ais co m um não exced er 0 ,9 5 = estim ativa não viesad a d e N E I (1 9 7 8 ); †ind ivíd uo s juvenis; ♦ erro s p ad rõ es em p arênteses ** P < 0 ,0 1 ; ns - não significativo . F o nte: M O R A E S (1 9 9 7 ). Índice de Fixação ( F$ (IS)) 0,326** Desvios da Panmixia Equilíbrio com endogamia (sem panmixia) Exemplo: A1A1 A1A2 A2A2 p1 = 1/2 p2 = 1/2 Puv 1/3 1/3 1/3 1 Puv (EHW) Geração 0 1/4 + 1/12 2/4 - 2/12 1/4 + 1/12 (é o que irá estabelecer o s) 1 cruzamento (t) (exogamia) - medida de panmixia autofertilização (s) = 1-t (endogamia, selfing) 100 s ____ 8 autofecundação 100 (1-s) ____ x taxa natural de autofertilização t = 1/2 s = 1/2 polinização aberta (open pollinated) macho A1 1/2, A2 1/2 1/2 8 fêmea 1/2 x A1A1 A1A1 A1A1 A1A1 A1A1 GERAÇÃO 1 (filial) Puv A1A1 A1A1 A1A2 A1A2 A1A1 8 1/3 A1 1/2 A1A2 A1A1 A1A2 A2A1 A2A2 A1A1 A1A2 A2A1 A2A2 A1A2 8 1/3 A2 1/2 A2A2 A2A2 A2A2 A2A2 A2A2 A1A2 A1A2 A2A2 A2A2 12 12 (está em equilíbrio) usa 4 para equilibrar, mínimo múltiplo comum A2A2 8 24 1/3 1 (paramétrico: sem amostragem) Dois alelos B1 p1 = p p2 = q p1 = p p1 + p2 = 1 B1B1 puv p2 + pqf B1B2 2pq (1 - f) = 2pq - 2pqf B2B2 q2 + pqf 1 B2 p2 = q = 1 - p q = 1 - p (p + q)2 (1 - f) - taxa de redução de panmixia (heterozigose) f = índice de fixação (só homozigotos) coeficiente de endogamia (mais restritivo) (inbreeding coefficient) f = Fis f=0 p2 2pq q2 f=f p2 + pqf f=1 p 2pq(1 - f) 0 q2 + pqf q -1 ≤ f ≤ 1 não é probabilidade f = negativo = só heterozigotos (clones, p. ex.) (3 - 1) - (1) - (1) = 0 (não dá para avaliar) (graus de liberdade) 2 parâmetros : p e f para população com 2 alelos 3 alelos (múltiplos) 6 CLASSES GENOTÍPICAS puv B1B1 p11 + p1(1 - p1)f B1B2 1 loco com 3 alelos p1 * p2 * p3 = 1- p1 - p2 (não é parâmetro) 2p1p2 (1 - f) f * B1B3 2p1p3 (1 - f) * 3 parâmetros B2B2 p22 + p2(1 - p2)f B2B3 2p2p3 (1 - f) B3B3 p33 + p3(1 - p3)f 1 avaliação do modelo: observados x esperados 6 classes genotípicas 6 graus de liberdade 6 - 1 5 - 2 (p1p2) 3 - 1 (f) = 2 no n11 ne n'11 n12 n'12 n13 n'13 n22 n'22 n23 n'23 n33 n n'33 n χ2: 2GL alelismo múltiplo é importante para verificação de funcionamento do modelo. B1B1 no ne 20 (p2 + pqf)n B1B2 20 (2pq(1 - f)n B2B2 20 (q2 + pqf)n 60 * 20 = 1 = 2pq(1 - f) 1/3 = 2(1/2)(1/2)(1-f) 60 3 1 - f = 2/3 f = 1/3 p = 1/2 q = 1/2 f = 1/3 * ( 1/4 + 1/4.1/3)60 = 20 (2/12.1/2(1 - 1/3)60 = 20 (1/4 + 1/4.1/3)60 = 20 χ2 = Σ (no - ne)2 = 0 ne (c/ 2 alelos) SANTOS, M. M. 1990. TESE DOUTORADO (UMRP-USP). Dendê: genótipos 11 IDH 10 PGI 26 12 12 24 13 15 15 22 13 9 23 21 10 33 26 8 97 (194) estimar freqüências genotípicas e alélicas 92 (no. de plantas) (184) testar validade das proporções de Hardy-Weinberg testar validade de modelo que inclui o índice de fixação. Heterozigosidade: quantidade de heterozigotos que a população tem. WEIR : H = Σ Puv u#v 1 população 1 loco por vez ~ Ex.: H IDH = 0,124 + 0,155 + 0,216 = 0,495 ~ H PGI = 0,261 + 0,163 + 0,109 = 0,533 ∴ varia com as freqüências alélicas (depende de como se reproduz) Hmáximo = A - 1 A H = 1 - Σ Puu u 2 3 A = no. de alelos (limite) facilidade computacional Ho (observado) Diversidade gênica __ em função das freqüências alélicas (se em panmixia) D = h = Σ 2pupv = 1 - Σ pu2 = He (esperado) \freqüência esperada ~ pu nuv 0,5 p1 = 0,5 p2 = 0,3 p3 = 0,2 A1A1 p11 0 p11= 0,25 p22= 0,09 p33= 0,04 A1A2 2p1p2 Σpu2 = 0,38 A1A3 2p1p3 0 A2A2 p22 0,3 1 - 0,38 = 0,62 0 A2A3 2p1p3 p33 0,2 A3A3 Equilíbrio de Endogamia Neutro de Wright (EENW) VENCOVSKY, R. Variance of an estimate of outcrossing rate. Revista Brasileira de Genética, v. 17, n. 3, p. 349-351, 1994. cálculo das freqüências genotípicas esperadas (cruzamento aleatório mais autofecundação), com a freqüência de homozigotos (AuAu) e de heterozigotos (AuAv) sendo obtidas por: P uu = 2 pu + p u (1 − p u) F , v≠u P uv = 2 p u p v (1 − F ) assumindo o mesmo índice de fixação F (F = FIS) para todos os heterozigotos Tabela 14: Teste qui-quadrado (χ2) dos desvios do Equilíbrio de Endogamia Neutro de Wright de adultos e progênies de Cryptocarya moschata Nees & Martius ex Nees. Graus de liberdade entre parênteses. LOCO GENÓTI ADULTOS LOCO GENÓTI PROGÊNIES PO PO no ne no ne GOT-1 1-1 0 1,35 GOT-1 1-1 453 453,56 (PEI-NS) 1-2 3 4,45 (PECB) 1-2 37 35,91 1-3 5 0,82 1-3 152 151,71 2-2 24 21,98 2-2 6 5,89 2-3 3 5,58 2-3 6 7,67 3-3 1 1,80 3-3 38 37,26 ( ) 2 24,692 (2) ** 0,415 (2) ns χ PRX-4 1-1 76 71,82 (PECB) 1-2 32 31,48 1-3 9 17,61 2-2 7 10,12 2-3 11 5,20 3-3 6 4,51 Fonte: MORAES (1997) 2 12,377 (2)** χ ** P<0,01; ns - não significativo. Locos que rejeitam a hipótese nula de EENW B endogamia promovida por outros fatores adicionais ao sistema reprodutivo B cruzamentos não aleatórios ou biparentais Estatísticas F de Wright (WRIGHT, 1951, 1965) caracterização da distribuição da variabilidade genética: entre as populações (FST) níveis médios de endogamia ao nível populacional (FIS) e ao nível específico (FIT). 1 − F$IT = (1 − F$IS )(1 − F$ST ) Assume-se implicitamente um número infinitamente grande de subpopulações Na prática, este número é usualmente muito pequeno relação entre a teoria de Wright e os dados reais não é muito clara Pressupõe a neutralidade dos alelos F$IT $ H = 1 − ot $ H et $ H ot ∑ ∑ x$ il = 1− ls F$IS $ H ei $ = 1 − F ST $ H $ H = 1 − ot $ H et ei $ = 1− H ei ∑ ∑ ∑ ls x$ i2l k 2 $ ⎡ ( ∑ ∑ x il k ) ⎤ ⎢ ⎥ s ⎢ ⎥⎦ ⎣ $ H et = 1 − l H$ et = heterozigosidade esperada total (todas as populações) H$ ot = heterozigosidade observada total H$ ei = heterozigosidade esperada média entre as populações x$ il = freqüência de heterozigotos do loco l na população i x$ il k = freqüência do alelo k do loco l na população i s = número de populações l = número de locos LI & HORVITZ (1953) 2 χ = N F$ 2 ( k − 1) kk com ( − 1) 2 graus de liberdade, onde: k = número de alelos e N = tamanho da amostra. (WORKMAN & NISWANDER, 1970) χ2 = 2 N T F ST ( k − 1) , com (k - 1)(r - 1) graus de liberdade, onde NT = tamanho de amostragem (número total de indivíduos) k = número de alelos r = número de subpopulações Tabela 16: Estimativas de FIS, FIT e FST de oito populações naturais de Cryptocarya moschata Nees & Martius ex Nees, avaliação a partir de 35 famílias de progênies do PECB, indivíduos adultos e juvenis, baseadas em dezoito locos isoenzimáticos. Populações F$ IS F$ IT F$ ST Progênies (35) 1 -0,074 ns 0,335** 0,380** 2 Adultos (4) -0,038 ns 0,073 ns 0,107** Juvenis (3) -0,075 ns 0,016 ns 0,084** Região Sul x Região Norte (2) 0,025 ns 0,073 ns 0,049** PECB-A x PEI-NS -0,022 ns 0,073 ns 0,093** PESM-NP x PESM-NSV -0,057 ns -0,004 ns 0,050 ns 1 F$ IS ≈ F$ PS; F$ IT ≈ F$ PT ; F$ ST ≈ F$ ST ’ ( ) número de “grupos” na comparação ** significativo a 1% pelo teste χ2; ns - não significativo 2 Fonte: MORAES (1997) 1,2 GOT-1 F médio e Intervalo de Confiança 1 0,8 CAT-2 PRX-1 ALP-3 0,6 PRX-3 ALP-1 CAT-3 CAT-4 0,4 0,2 PRX-4 PRX-5 Média GOT-2 ACP-3 ALP-4 CAT-1 PPO-5 PRX-2 ALP-5 0 PPO-4 -0,2 -0,4 -0,6 -0,8 Locos Isoenzimáticos Figura 2. Média das estimativas de F por locos isoenzimáticos, a partir de quatro populações naturais de Cryptocarya moschata Nees. Intervalos de confiança obtidos por reamostragem numérica do tipo jackknife sobre as amostras; para a média, reamostragem numérica do tipo bootstrap sobre os locos. Fonte: MORAES et al. (1999). 1,2 GOT-1 p médio e Intervalo de Confiança 1 0,8 CAT-2 0,6 ALP-3 0,4 ACP-3 ALP-1 CAT-1 Média PPO-4 ALP-4 0,2 CAT-3 ALP-5 PRX-1 CAT-4 GOT-2 PPO-5 PRX-5 PRX-2 PRX-3 PRX-4 0 -0,2 Locos Isoenzimáticos Figura 3. Média das estimativas de θP por locos isoenzimáticos, a partir de quatro populações naturais de Cryptocarya moschata Nees. Intervalos de confiança obtidos por reamostragem numérica do tipo jackknife sobre as amostras; para a média, reamostragem numérica do tipo bootstrap sobre os locos. Fonte: MORAES et al. (1999). 1 PRX-1 0,8 PRX-3 f médio e Intervalo de Confiança 0,6 ALP-3 CAT-3 0,4 CAT-4 CAT-2 ALP-1 PRX-4 GOT-2 PRX-5 0,2 0 PRX-2 ALP-5 ACP-3 ALP-4 Média PPO-5 GOT-1 CAT-1 -0,2 PPO-4 -0,4 -0,6 -0,8 Locos Isoenzimáticos Figura 4. Média das estimativas de f por locos isoenzimáticos, a partir de quatro populações naturais de Cryptocarya moschata Nees. Intervalos de confiança obtidos por reamostragem numérica do tipo jackknife sobre as amostras; para a média, reamostragem numérica do tipo bootstrap sobre os locos. Fonte: MORAES et al. (1999). Diversidade gênica em populações subdivididas de Nei (NEI, 1973, 1977, 1987) distribuição da heterozigosidade ou diversidade gênica total (HT) entre (DST) e dentro (HS) das subpopulações 2) $ − n ( x 2 1 ∑ i i $ = H S 2n − 1 ; 2 +H $ 1 − x ∑ i S i $ = H T 2 ns n = número de indivíduos amostrados s = número de subpopulações x 2i = média ponderada da freqüência do alelo i nas subpopulações ∑i x$ 2i = média do somatório da freqüência alélica quadrada entre as subpopulações sendo: $ =H $ +D $ H T S ST Coeficiente de diferenciação gênica (G$ ST) proporção da diversidade gênica devido ao componente entre populações D$ ST $ G ST = H$ T diferenciação gênica absoluta ( D$ m) s$ $ = DST Dm s − 1 , com s = número de subpopulações. diversidade gênica interpopulacional relativa à diversidade gênica intrapopulacional $ Dm $ = RST $ HS Tabela 19: Estimativas de HT, HS, DST, GST, D m e RST de oito populações naturais de Cryptocarya moschata Nees & Martius ex Nees, avaliação a partir de famílias de progênies, de indivíduos adultos e juvenis, agrupados de diferentes modos. $ $ ST $ ST $T $S $ ST Populações D H H R D G m Progênies1 (35) 2 0,314 0,189 (0,046)3 0,124 (0,056) 0,397** Adultos (4) 0,332 0,297 (0,044) 0,035 (0,019) 0,107** Juvenis (3) 0,225 0,206 (0,050) 0,019 (0,017) 0,084** 4 0,338 0,322 (0,043) 0,017 (0,017) 0,049** Região 1 x Região 2 (2) PECB-AxPEI-NS 0,353 0,321 (0,043) 0,033 (0,026) 0,093** PESM-NPxPESM-NSV 0,287 0,273 (0,046) 0,014 (0,009) 0,049 ns 1 $ ≈ $ ’; R$ ≈ R$ ’ $T ≈ H $ T ’; H $S≈ H $ S ’; D $ ST ≈ G $ ST ’; D $ ST ≈ D $ ST ’; G H Dm ST ST m 2 ( ) número de “grupos” na comparação 3 ( ) erros padrões 4 Região 1 = PECB-A + PEI-NS; Região 2 = PESM-NP + PESM-NSV ** significativo a 1% pelo teste χ2; ns - não significativo Fonte: MORAES (1997) 0,128 0,047 0,028 0,033 0,066 0,028 0,677 0,159 0,138 0,103 0,205 0,104 Deriva genética : populações pequenas : mudanças nas freqüências alélicas população-base - infinita (panmixia) B1B1 B1B2 B2B2 1/4 2/4 1/4 geração 0 p = 1/2 Amostragem de 2 plantas 1/16 geração 0 B1B1, B1B1 P1 1 4/16 6/16 B1B1, B1B2 B1B1, B2B2 B1B2, B1B2 3/4 g e B1B1 1 9/16 r a ç B1B2 0 6/16 ã o B2B2 0 1/16 1 sub-divisão de população - 4/16 B1B2, B2B2 1/16 B2B2, B2B2 Média* 2/4 1/4 0 p 1 = E(p1) = 1/2 = p 1/4 1/16 0 0,3125 > 0,25 2/4 6/16 0 0,3750 < 0,50 1/4 9/16 1 0,3125 > 0,25 Efeito de Wahlund Amostragem estatística x amostragem genética (geração ou criação de subpopulações) * média (esperança matemática - médias populacionais) (ponderada) Ex: B1B1 : 1 x 1/16 + 9/16 x 4/16 + 1/4 x 6/16 + 1/16 x 4/16 + 0 = 0,3125 deriva : conseqüência - aumento da homozigose, redução do polimorfismo (heterozigose) B1B1 Puv 0,3125 = 0,25 + 0,0625 B1B2 0,3750 = 0,50 - 0,1250 B2B2 0,3125 = 0,25 + 0,0625 1 σ2 = 1/16(1 - 1/2)2 + 4/16(3/4 - 1/2)2 + 6/16(1/2 - 1/2)2 + p1 4/16(1/4 - 1/2)2 + 1/16(0 - 1/2)2 = 0,0625 -- Lei de Wahlund B1B1 p2 + σ2 p1 B1B2 2pq - 2σ2 p1 B2B2 q2 + σ2 p1 B1B1 p2 + σ2 = p2 + p(1-p)F p1 (F;f - conseqüência de deriva) σ2 = p(1 - p)F p1 (WRIGHT) Fst = σp1 = Gst (NEI) p(1 - p) (Distância genética) Ex: por subdivisão de população Pop. p1 1 0,1 2 0,3 3 0,8 no. n n n p̂ 1 = 0,525 σp1= 0,1491 4 0,9 n p̂ 1(1 - p̂ 1) = 0,525(1 - 0,525) = 0,2494 Gst = 0,1491 = 0,598 0,2494 os parâmetros podem ser estimados de várias maneiras (estimadores). por deriva apenas: σp12 = p(1 - p) 2N 1 - p = q ; N = no. de fundadores no. efetivo, ou tamanho = 1/2(1 - 1/2)= 1/4 = 1/16 = 0,0625 2x2 4 N = Ne = 2 (genitores) Fst = σp12 = p(1-p) B1B1, B1B2 . . . B2B2, B2B2 p(1-p) 2N = 1 = 1/4 só por deriva p(1-p) 2N σp12 é a variância entre as interpopulações. Deriva ao longo do tempo: Se o N é pequeno, mais rápida é a fixação!!! . t Sub A1A1 σpt2 = p(1 -p) acaba heterozigosidade Sub A2A2 Gst = Fst = 0,01 _____ p 1-p σp2 (Depende de Ne e de tempo (geração)) 0,01 = 1 ∴ N = 50 (em uma geração) 2N Equilíbrio entre Mutação e Deriva genética populações com recente redução de seu tamanho efetivo populacional correlacionada redução do número de alelos e da diversidade gênica (He, ou heterozigosidade esperada pelas proporções de EHW) nos locos polimórficos o número de alelos é reduzido mais rapidamente do que a heterozigosidade (He) He se torna maior do que a heterozigosidade esperada sob Equilíbrio entre Mutação e Deriva (Heq) Heq é calculada a partir do número de alelos (e do tamanho amostral) heterozigosidade (He) e heterozigosidade esperada de equilíbrio (Heq) heterozigosidade senso diversidade gênica de Nei (1987) proporção de heterozigotos observada (Ho) Teste não para um excesso de heterozigotos (H o> He) Æ Teste para um excesso de heterozigosidade (He > Heq) j excesso de diversidade gênica demonstrado apenas para locos que evoluem sob o Modelo de Mutação de Infinitos Alelos Tabela 2: Testes estatísticos não-paramétricos gerados pelo programa BOTTLENECK 1.2.02 (Piry et al. 1999), para a determinação se populações de Cryptocarya aschersoniana Mez exibem número significativo de locos com excesso de heterozigosidade, sob os modelos de Mutação de Infinitos Alelos (MIA) e de “Passos de Mutação” (PM). Teste do Sinal Teste de Diferenças Teste de Padronizadas Wilcoxon* MIA PM MIA PM MIA PM População N* Déficit Excesso P* N Déficit Excesso P T2 P T2 P P P 13,38 8 21 0,0037 14,79 10 19 0,0828 3,43 0,0003 1,83 0,0338 0,0015 0,0459 SP 14,20 11 20 0,0275 16,25 14 17 0,4652 3,46 0,0002 1,38 0,0842 0,0007 0,0626 SG 16,97 10 26 0,0019 18,85 14 22 0,1873 3,77 0,0000 1,63 0,0512 0,0002 0,0036 MM 12,99 9 18 0,0383 13,99 12 15 0,4229 2,61 0,0045 0,48 0,3161 0,0107 0,2423 I 13,98 5 25 0,0000 16,07 5 25 0,0006 4,59 0,0000 2,67 0,0038 0,0000 0,0087 MA 15,67 1 33 0,0000 17,44 2 32 0,0000 7,38 0,0000 5,51 0,0000 0,0000 0,0000 BR 15,28 7 27 0,0000 17,60 8 26 0,0026 5,98 0,0000 3,94 0,0000 0,0000 0,0002 FC 14,00 4 26 0,0000 15,85 6 24 0,0018 5,95 0,0000 3,96 0,0000 0,0000 0,0001 SSP 14,21 2 30 0,0000 16,09 6 26 0,0003 5,73 0,0000 3,97 0,0000 0,0000 0,0000 BA 14,58 5 25 0,0000 15,71 7 23 0,0053 4,68 0,0000 3,14 0,0008 0,0000 0,0046 SJ 15,73 2 31 0,0000 17,63 3 30 0,0000 6,16 0,0000 4,17 0,0000 0,0000 0,0000 BI 13,10 5 23 0,0001 15,30 5 23 0,0022 4,90 0,0000 3,38 0,0003 0,0000 0,0010 BJ * teste unicaudal para excesso de heterozigosidade N* número esperado de locos com excesso de heterozigosidade sob o modelo, seguido pelos respectivos números de locos com déficit e excesso de heterozigosidade P* probabilidade verificação das leis básicas de herança Mendeliana ¾ Marcador genético (população segregante) Referências COCKERHAM, C. 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