JORNADA MINISTERIAL
Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com
paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Tg. 5.7
INTRODUÇÃO
Através desta ministração aprenderemos sete aspectos da vida ministerial que devem nos
acompanhar em todos os dias de nossa vida. Pois devemos ter entendimento que ministério não se
identifica como uma corrida de cem metros rasos; ministério está mais relacionado com uma
maratona, eis a razão de chamarmos este sermão de Jornada Ministerial.
A nossa ênfase não deve estar apenas no fato de começarmos bem nosso ministério, mas
terminarmos bem. Um dado triste: 80% dos ministros norte americanos, não terminam bem seus
ministérios, em algum momento de sua vida, eles se enredam em alguma forma de falha. Não
existem dados estatísticos em relação aos ministros brasileiros, mas penso que talvez não seja muito
diferente desta realidade norte americana. Todavia, penso que este quadro pode mudar.
Assim, Deus com paciência espera o melhor de nós, no entendimento de que em perseverança e fé
temos nos aprimorado diante dele.
1. MEDITAÇÃO NA PALAVRA
Este aprimoramento vem através da meditação na palavra, pois nela ampliamos nossa concepção
daquilo que é espiritualmente relevante em nós.
De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua
palavra. Sl. 119.9.
2. VIDA DE ORAÇÃO
A vida de oração introduz a um nível de consciência, percepção, intuição e sabedoria elevadas que
transcende além daquilo que é limitação do “eu” natural. Quanto mais oramos, mais iluminado
somos e resplandecemos ao outros esta graça.
Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus. 1 co. 2.10.
3. MOTIVAÇÃO NA BUSCA DO PODER
A proposição não está no fato de buscamos o espiritual, ainda que seja em Deus, com a motivação
de nos tornamos mais capazes em nós, isto é misticismo e bruxaria.
Mas, a verdadeira motivação nos leva a buscar mais de Deus, é que, quanto mais vislumbramos a
glória divina, tanto mais percebemos a fragilidade de nosso vaso. Assim reconhecemos que
precisamos de sua graça e favor para executar aquilo que em nós é humanamente impossível.
Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é
possível. Mt. 19.26.
4. HUMILDADE
A relevância de um homem não está no quanto ele apresenta suas façanhas, mas o quanto ele deixa
transparecer as virtudes de Deus em sua vida.
O paradoxo é que Deus nos chama porque reconhecemos “não ser nada” e que ele é tudo, e quando
somos chamados, através disto, começamos almejar “ser alguma coisa”.
5. QUEBRANTAMENTO
Nós (o homem natural) não temos maiores experiências (somos arrebatados) porque nossa natureza
terrena e carnal nos incriminaria diante de Deus, e quando voltássemos, seriamos duplamente
condenados se andássemos nela novamente. Hb.6.ss
Por isso o senhor nos acrisola como o metal mais precioso, para que tenhamos a motivação mais
genuína possível. Esta têmpera deus encontra em nós quando tudo no mundo em nós perde o
significado a não ser agradar a deus.
6. TEMOR
Nesta travessia marítima da vida, o temor ao senhor serve-nos como farol confiante, que nos guia
em meio às intempéries que nos abatem até que em perseverança aportemos com seguridade a
nosso destino.
Assim, o Pai, ensina-nos a andar em temor todos os dias de nossa vida.
7. VIDA COM RELEVÂNCIA
Quero ter uma vida que traga significância que agrade a deus segundo sua ótica, cujas
conseqüências sejam eternas em mim e duradouras na posteridade.
(O sonho do céu e recompensas e a singeleza da fome por deus. Deus conferiu ao homem a
capacidade de multiplicar.)
Nossa conduta presente determina nosso futuro e o destino de nossa posteridade, numa dimensão
que vai além de nossa compreensão. Gn. 49.1,ss.
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