Menos de 10% dos médicos são aprovados na primeira
fase do Revalida
Fonte: Mariana Tokarnia - Agência Brasil
Menos de 10% dos candidatos foram aprovados na primeira fase do Exame
Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de
Educação Superior Estrangeiras (Revalida). O Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou hoje (28), o resultado
da etapa na internet. Segundo a autarquia, 155 dos 1.595 médicos com
diploma estrangeiro foram aprovados, 9,7% do total.
Os candidatos ainda terão que ser aprovados na segunda etapa do exame
para ganhar o direito de atuar livremente no país. Eles devem pagar, até 4 de
novembro, uma taxa de R$ 300. O Revalida é aplicado anualmente desde
2011 e tem a participação 37 instituições de educação superior públicas. Este
ano, o exame ganhou destaque com o Programa Mais Médicos do governo
federal. Até então, todo mÍ dico estrangeiro deveria ter o diploma revalidado.
Pelo programa, no entanto, eles podem atuar apenas na atenção básica com
registro provisório emitido pelo Ministério da Saúde.
Os candidatos que se submeteram ao Revalida fizeram as provas objetiva e
discursiva em agosto. Na segunda etapa, eles serão avaliados quanto às
habilidades clínicas. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco
áreas de exercício profissional: cirurgia; medicina de família e comunidade;
pediatria; ginecologia e obstetrícia; e clínica médica.
No final de setembro, o Inep alterou o calendário do Revalida. O resultado
primeira fase seria divulgado no dia 26 de setembro. A data da aplicação
seguda etapa foi adiada de 19 e 20 de outubro para 30 de novembro e 1º
dezembro. O resultado individual da segunda etapa será divulgado no dia
de dezembro.
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O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice
de ap rovação variou entre 6,41% de aprovação entre estudantes bolivianos (o
mais baixo) e 27,27% de aprovação entre os venezuelanos (o mais alto). Os
brasileiros com diploma estrangeiro também são obrigados a fazer o exame
para trabalhar no país – o índice de aprovação deles no ano passado alcançou
7,5%, inferior ao resultado de 2011 (7,89%).
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