3º - RETIRO MISSIONÁRIO
“É TEMPO DE CONVERSÃO E DE
TRANSFORMAÇÃO”
OBJETIVOS:
• Aprofundar sobre o sentido da oração na vida
do missionário;
• Tema principal: CONVERSÃO, que deve ser
vista como algo dinâmico, uma necessidade na
perspectiva do Reino;
• O que é uma Semana
Missionária e como
se faz;
• Planejamento e programação da Semana
Missionária;
• Orientações diversas.
• Missa e recebimento da Cruz Missionária
SANTAS MISSÕES POPULARES
PARÓQUIA SÃO MIGUEL DE RIO PIRACICABA
OBJETIVO GERAL
• Levar a todos o conhecimento
da pessoa de Jesus Cristo
e sua missão,despertando
o gosto e amor pela missão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Construir comunidades missionárias,
misericordiosas, proféticas, participativas,
com liturgias vivas, acolhedoras da
juventude, indo ao encontro dos mais
afastados.
• Fortalecer e dar continuidade aos trabalhos
de formação e reestruturação das pastorais,
movimentos e serviços, investindo,
sobretudo nas pastorais sociais.
• Fortalecer, reinventar, fazer crescer em
quantidade e qualidade a caminhada das
pequenas comunidades.
• Promover a vida em todos os sentidos,
mostrar a presença da fé, da esperança e do
amor, assim como Jesus Cristo fez ao longo
de sua vida, visitando as pessoas enfermas,
angustiadas, desanimadas e mostrando que é
possível, na alegria de Deus, ser uma pessoa
mais feliz, uma pessoa melhor.
ORAÇÃO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES
Deus Pai de bondade e misericórdia, queremos louvar e
bendizer o Vosso Santo Nome, por nos conceder a graça de
participar das Santas Missões Populares.
Senhor Jesus guia e orientador de todos nós dai-nos o
dom da humildade, sabedoria e disponibilidade para que
possamos ser missionários fiéis e instrumentos de amor,
levando a Boa Nova a todos com serenidade, esperança e
alegria. Dai-nos fortaleza e perseverança em nossa
caminhada missionária. Que a nossa Missão Evangelizadora
seja voltada para o outro, sendo sal e luz em sua vida.
São Miguel Arcanjo, intercedei por nós, para que
possamos superar os obstáculos em nossa caminhada.
Ajude-nos a ter persistência, para assim cumprir o apelo que
Deus faz a cada um de nós. Amém.
1ª. REFLEXÃO
LEITURA ORANTE
• Lectio Divina: lição divina - dada pelas
Escrituras
• Leitura Orante - ler rezando.
• Origem do nome: Orígenes - 185-253 E.C.
• Objetivo: Encontro pessoal com Deus
• Princípios: Ter presente a Unidade das
Escrituras - Atualidade das Escrituras - Fé em
Jesus vivo na Comunidade
1 - Introdução à Lectio Divina/Leitura Orante
A leitura orante da Bíblia, ou LECTIO DIVINA, é
um alimento necessário para a nossa vida
espiritual. Santa Terezinha do Menino Jesus
dizia, em seu período de aridez espiritual, que
quando os livros
espirituais não lhe
diziam mais nada,
ela buscava no
Evangelho o alimento
da sua alma.
A Lectio Divina ou Leitura Orante é uma prática
antiga dentro da Igreja. É conhecida desde os
seus inícios. Foi sistematizada pelos monges,
cartuxos, por volta de 1200 E.C. Com o
movimento da Contra-Reforma, esta prática se
arrefeceu em meio às comunidades cristãs, mas
retomou o seu impulso com o Concilio Vaticano
II. Hoje- ela é uma prática freqüente entre muitos
cristãos, que alimentam a fé e o seu testemunho
na Palavra de Deus. Há uma certa flexibilidade
quanto ao número de passos a serem seguidos,
nós gostaríamos de propor 5 passos: a leitura, a
meditação, a contemplação, a oração e a ação1.
1.1 - Clareando mais um pouco:
Aqui vão algumas diretrizes para a prática e
lembre-se são apenas diretrizes.... cada um de
nós vai ter que descobrir o que funciona
melhor para si e estar atento às próprias
resistências.
1. O Vestíbulo
Ajuda muito se antes da prática você
encontrar/preparar um lugar tranquilo, um
lugar "sagrado" onde será menos provável que
ocorram distrações. Talvez você possa
preparar um pequeno altar, uma lâmpada ou
vela acesa, uma lembrança simbólica da luz de
Cristo dentro de nós e entre nós. Sua Bíblia
Sagrada ou texto sagrado que você escolheu
bem próximos, de modo que tudo esteja
facilmente à mão.
2. Música
Se você deseja música, isto pode ser feito antes
da Oração. É recomendável que a Lectio Divina
seja experimentada no silêncio. Desse modo se
evita ser distraído por palavras, melodias e outras
emoções que frequentemente ocorrem quando
se ouve música. A música litúrgica é um meio
maravilhoso para nos elevar a Deus, mas nesse
momento receptivo ela pode se tornar uma
distração para aquilo que o Bem-amado possa
desejar comunicar a nós em profundidade. Então
use seu bom senso e julgamento nisso também.
3. Aconselho a que se permaneça com o texto
escolhido para o dia. Isto nos ajuda a focalizar
e crescer na prática de estarmos presentes a
um limite textual definido no momento. No
futuro se mostrará mais útil que ficar pulando
de um texto para outro.
4. Quando aparentemente nada lhe disser
alguma coisa em termos de inspiração divina e
consolação, quando tudo isso lhe parecer
aborrecido, lembre-se que o "compromisso"
faz parte da prática e permanecer com a
prática nesse momento sobrepuja os "bons e
prazeirosos"
sentimentos
que
tanto
desejamos. Haverá tempos de aridez e
possivelmente de conflitos interiores à medida
que nos aprofundamos nessa prática da Lectio
Divina.
2 - Passos da Lectio Divina/Leitura Orante
a) Leitura
1 – Oração Inicial, (Vinde Espírito Santo...)
2 – Leitura- Leitura enquanto estudo - situa o
texto no contexto de origem. Observa o
aspecto literário: quem? O que? Onde? Por
quê? Quando? Como? Com que meios? Como
o texto se situa dentro do contexto literário do
livro de que faz parte? Histórico: dimensão
econômica, social, política, ideológica, afetiva,
antropológica e outras.
• Teológico: perceber através do texto, o que
Deus tinha a dizer para aquele povo e para
nós hoje. Como o povo assumia e celebrava a
fé no seu Deus? Este procedimento, nós
podemos ter no estudo e na oração individual.
b) Meditação - o que o texto diz para mim,
para nós, para a nossa realidade/
comunidade? Ela nos mostra a verdade oculta,
isto é, a mensagem que traz para nós hoje,
precisamos atualizá-la.
c) Contemplação
É o reviver, com os personagens que aparecem
no texto, a experiência que eles viveram. Esse
passo responde a pergunta: o que a Palavra nos
leva a experimentar? Sugere-se uma posição
cômoda, se favorecer a concentração fechar os
olhos sem dormir, imaginar a cena, os
personagens e colocar-se no meio deles.
Perceber suas expressões faciais, seus
sentimentos, seus desejos. Entrar em diálogo
com eles, perguntar-lhes, ouvir suas respostas.
d) Oração
A atitude de oração deve ser como aquela de
Maria: "Faça-se em mim segundo a tua Palavra".
Como rezar? A oração pode ser de louvor, de
ação de graças, de súplica, de perdão, de
indignação. É um momento onde se permanece
em silêncio diante de Deus. Se Ele o conduzir à
contemplação, louvado seja Deus! Se Ele lhe der
apenas tranqüilidade de uns momentos de paz e
silêncio, louvado seja Deus! Se para você for um
momento de esforço de querer estar na presença
de Deus, louvado seja Deus!
e) Ação
A ação é o fruto daquilo que "fez arder o
coração" e agora nos leva a uma ação concreta. É
o ponto de chegada e de partida da Leitura
Orante. A ação é como o fruto de uma árvore, ao
crescer e amadurecer lentamente. Ele já está
dentro da árvore, mas só aparece no momento
oportuno. A ação é também o novo olhar que
brota diante da realidade. Termine com a oração
do Pai Nosso e três Ave-Marias, consciente de
querer viver a mensagem do Reino de Deus e
fazer a Sua vontade.
2ª. REFLEXÃO- ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA
De que falamos
A “espiritualidade missionária latinoamericana”(EML) é recente, não é de sempre. A
espiritualidade missionária que predominou em
nosso continente, durante séculos, foi, como em
todo o mundo, importada da Europa. Durante 450
anos, a AL não pronunciou sua palavra. No
Concílio Vaticano II (1962-1965), ainda falaram
apenas as Igrejas do Primeiro Mundo, diante do
quorum silencioso de Igrejas do Terceiro Mundo –
e latino-americanas concretamente
Mas os tempos mudariam e, nos últimos 40
anos – por obra e graça do estímulo do
Vaticano II, com certeza -, a AL pronunciou a
sua palavra, resgatou a própria identidade e
deixou transparecer o seu espírito em uma
nova espiritualidade missionária.
1. ESTRUTURA TEOLÓGICA DA
ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA LATINOAMERICANA
A espiritualidade, em si mesma, não é
teologia, não é idéia, conceito... mas força,
paixão, afeto, vivência, utopia, sentimento,
prática. A espiritualidade é mais do que a
teologia, mas não pode acontecer sem ela.
• Uma espiritualidade que não tivesse uma
estrutura teológica, um esqueleto de princípios
teóricos que lhe fornecem sua coerência interna,
não seria uma espiritualidade propriamente
humana.
• A espiritualidade missionária latino-americana
caracteriza-se, também, pela teologia «latinoamericana» que lhe é própria, que lhe possibilita
ter uma estrutura coerente e que lhe dá os
princípios e a força essenciais à sua dinâmica.
• Recordamos quais são esses três princípios
estruturais básicos característicos da teologia
latino-americana e, portanto, presentes na
estrutura de fundo da espiritualidade
missionária. São eles:
1.1. Uma leitura históricoescatológica da realidade
1.2. Reinocentrismo
1.3. Opção pelos pobres
• Mas a espiritualidade não é só a estrutura
teológica básica sobre a qual se apóia: é,
sobretudo, visão de conjunto, sentido
profundo, contemplação, agradecimento,
força e desejo... Vamos, descrever os traços
dessa espiritualidade:
2.1. Atitude contemplativa
2.2. Otimismo soteriológico (Salvação
Humana)
2.3. Atitude penitencial
2.4. Desapego institucional
2.5. Atitude positiva de colaboração
2.6. Inculturação
2.7. Valorização da religião do
povo
2.8. Humildade
Evidentemente, não poucos desses traços de
espiritualidade missionária, a partir da AL, serão
comuns à espiritualidade missionária de outras
latitudes. Mas, em seu conjunto, são,
certamente, sinais característicos da identidade
da espiritualidade missionária deste continente,
para o bem de outras Igrejas, do cristianismo e do
mundo.
3ª. REFLEXÃO
MANDAMENTOS DO MISSIONÁRIO
1) Escutar – O missionário é alguém com
capacidade de escuta e diálogo, que sabe
adaptar-se a outras culturas, descobrindo seus
valores sem se sentir superior a ninguém. Tem
convicções profundas, porém, nem por isso
considera-se o único possuidor da verdade.
2) Acolher – O missionário valoriza as pessoas,
aprende a valorizar a hospitalidade e a acolhida
dos pobres. Por isso, gosta das presenças do povo
e de ser rodeado por ele.
3) Solidarizar – O missionário leva na sua
formação uma grande sensibilidade humana e
social com um forte sentido de justiça e verdade.
4) Resistir – o missionário sabe “agüentar” os
momentos difíceis sem desistir. Faz-se presente
quando precisam dele, porque sabe que a missão
não tem horários.
5) Esperar – A paciência é uma das virtudes do
missionário. Caminhar com um povo e
colocar-se no ritmo de sua história implica
saber em esperar com paciência o que vai
acontecer.
6) Crer no Deus da vida – A fé em Deus o
amor profundo e pessoal a Cristo sustentam o
missionário. Se não houver fé, não há missão.
Da fé nasce a paixão pelo anúncio do
Evangelho.
7) Amar sem condições – Encontrando Deus
no rosto dos pobres e dos sofredores o
missionário percorre os caminhos do
Evangelho, amando, como Jesus, cada irmão.
8) Rezar sem desanimar – A oração alimenta a
cada dia a fé do missionário. Na oração e na
escuta da Palavra de Deus, o missionário
aprende a construir o Reino, com
perseverança e coragem.
9) Assumir a cruz – Missão, cruz e missionário
formam um trio inseparável, como foi a vida
de Jesus. Não há outro caminho possível a
percorrer. “A missão cresce aos pés da cruz”.
10) Ser coerente – A credibilidade do
missionário apóia-se no testemunho de vida,
ate as ultimas conseqüências. As vezes,
necessita começar de novo sem desanimar
frente aos fracassos.
4ª. REFLEXÃO A CONVERSÃO DE PAULO
COMO ESPELHO PARA A NOSSA: Atos 9
Saulo caminhando para Damasco levava
consigo um sentimento de raiva e condenação
decorrente de uma fidelidade cega aos
preceitos judaicos. Esse sentimento o fazia
considerar aqueles discípulos de Cristo, que o
aclamavam como o Messias, como pecadores
que mereciam o mais severo castigo da lei
como a prisão.
Contudo, era o próprio Saulo que estava preso
em si mesmo pelo ódio que nutria por aqueles
primeiros cristãos. Cego pelo ódio, intolerância e
preconceito ele vai ser surpreendido por uma
forte luz, este sim vai colocá-lo num primeiro
instante diante das trevas que nutria em si
mesmo, para depois ser liberto desses
sentimentos de perseguição a Jesus. Isso nos
ensina que quem persegue a Cristo, não caminha
na luz, mas sim na escuridão de si mesmo, mas
tal fato não é algo irreversível, o qual nos motive
a condenar aqueles que nos perseguem e
caluniam por sermos seguidores de Cristo.
Antes disso, devemos sim é abraçar a
perseguição e nela buscar mostrar a força de
nossa fé aos nossos inimigos, e revelar-lhes
por nossas ações a grandeza do amor de Deus.
É isso que o preceito do evangelho nos traz
como felicidade e motivo para expressarmos
nossa bondade. (Mt 5,11; 43-48)
Diante disso, é também exatamente isso que
Jesus fez com Saulo naquele dia, Ele lhe
mostrou não o julgamento e condenação a um
perseguidor, mas mostrou seu amor e
bondade que libertou um homem de sua vida
antiga para uma nova. Esse conceito que será
empregado depois nas cartas paulinas de
abandonar o “homem velho” para trás e
ressurgir como criatura nova em Cristo
começa nesse episódio da vida de Saulo na
estrada de Damasco.
Conforme isso, sigamos o que São Paulo
sinaliza em Gálatas 2,20: “Eu vivo, mas já não
sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha
vida presente, na carne, eu a vivo na fé no
Filho de Deus, que me amou e se entregou
por mim”.
5ª. REFLEXÃO
A CRUZ DE CRISTO-Texto: Mateus 26,17-30 e
João 13,1-5
JESUS na última ceia ensina pelo menos três
lições:
A primeira lição se referia à CENTRALIDADE
DE SUA MORTE. Solene e deliberadamente,
durante sua última noite com o discípulos, ele
dava instruções concernentes ao seu próprio
culto memorial.
Jesus disse especificamente aos discípulos
que o repetissem: “Fazei isto em memória de
mim”. - O que deviam fazer? ... Deviam
copiar o que ele tinha feito, tanto os seus atos
como suas palavras, isto é, tomar, quebrar,
abençoar, identificar e partilhar o pão e o
vinho!
O pão não representava seu corpo vivo,
enquanto ele se reclinava com eles à mesa,
mas seu corpo que em breve seria dado por
eles na cruz. Da mesma forma, o vinho não
representava o seu sangue que lhe corria nas
veias enquanto lhe falava,
mas seu sangue que em
breve seria derramado
por eles na cruz.
A CEIA DO SENHOR, que foi instituída por
Jesus, e que é o único ato comemorativo
autorizado por ELE, não dramatiza nem seu
nascimento, nem sua vida, nem suas
palavras... Mas somente a sua morte! - Nada
poderia indicar mais claramente a significação
central que Jesus atribuía à sua morte.
Era por sua morte que ele desejava, acima
de tudo, ser lembrado. Portanto, é seguro
dizer que não há Cristianismo sem a cruz. Se a
cruz não o centro da nossa religião, a nossa
religião não é a de Jesus.
A segunda lição é Jesus ensinando do
PROPÓSITO DA SUA MORTE. - De acordo com
o apóstolo Paulo e Mateus, as palavras de
Jesus acerca do cálice referiam-se não
somente ao seu sangue mas também à nova
aliança associada com o seu
sangue, e Mateus acrescenta
que o sangue de Cristo devia
ser derramado pelo perdão
dos pecados.
Aqui temos a afirmação verdadeiramente
fantástica de que por intermédio do
derramamento do sangue de Jesus, na morte,
DEUS estava tomando a iniciativa de
estabelecer um novo pacto, ou “aliança” como
seu povo, na qual uma
das maiores promessas seria
o perdão dos pecadores.
A terceira e última lição que
Jesus estava ensinando referia-se
à NECESSIDADE DE APROPRIARMOS
PESSOALMENTE DA SUA MORTE.
Se tivermos razão em dizer que, no cenáculo,
Jesus estava apresentando uma dramatização da sua
morte, é importante que observemos a forma que
ela tomou.
A morte de Jesus não consistia em um ator num
palco, e doze pessoas no auditório. Não!!! ....
envolveu a todos como também a ELE, de modo que
tanto eles como ELE participaram do drama.
Dar ELE o seu corpo e o seu sangue na morte era
uma coisa, apropriarmos nós das bênçãos da sua
morte é outra muito diferente. ....... contudo muitos
ainda não aprenderam essa distinção!
É necessário uma ação da sua parte. E talvez
você esteja imaginando que por haver Cristo
morrido, o mundo todo tenha sido corrigido
automaticamente. ......... ENTRETANTO o que Jesus
esta dizendo é que Deus não força as suas dádivas
sobre você, ... é necessário você recebê-la mediante
a fé!!!
Podemos portanto resumir dizendo que a CEIA
DO SENHOR permanece como um sinal externo
perpétuo tanto da dádiva divina, como da recepção
humana.
A Missão de Cristo na Cruz
Assim profetizou o profeta messiânico
Isaías: “Mas o Senhor quis feri-lo, submetê-lo
á enfermidade. Mas, se ele oferece a sua vida
como sacrifício pelo pecado, certamente verá
uma descendência, prolongará
os seus dias, e por meio dele
o desígnio de Deus há de
triunfar” (Is 53,10).
O escândalo da cruz de Cristo foi à derrota
radical do diabo, dos doutores da Lei, dos filósofos,
dos ateus, do mundo e do pecado.
A estupenda missão de Cristo na cruz foi obra
única da nossa eterna e bendita salvação realizada
pela Santíssima Trindade.
O ser humano só é feliz de fato e de verdade se
viver essa verdade da cruz de Cristo que liberta a
pessoa de todo engano e toda ilusão desse mundo
passageiro. A convicção desse fato faz a pessoa viver
com segurança, fé, paz e amor.
Jesus de Nazaré é o perfeito modelo de tudo
quanto há de bom, esplêndido e belo no mundo. Só
n’Ele encontramos o verdadeiro sentido para vida e
convicção da nossa morada nas Cidade Celestial.
Em Jesus temos a plenitude do amor, da
felicidade e da eternidade já no presente.
A experiência com Cristo preenche todo o nosso ser
que não sobra espaço para futilidades.
A experiência com Cristo toma a pessoa para
dimensão transcendental, o universo da
espiritualidade, da fé, da busca ardente de Deus, da
imensurável santidade e de um mundo belo e
fraterno.
Jesus Cristo é tudo para mim! Com Ele não vivo o
teatro do vazio, a peça do monólogo, o mundo
virtual e a dependência dos vícios.Em Cristo eu vivo
absolutamente livre.
Cruz: caminho de Salvação
É na Cruz que Deus manifesta toda a sua
beleza na história humana.
Essa beleza é a expressão máxima do amor
gratuito e misericórdia de Deus pela
humanidade. No mistério da crucificação Deus
se faz pobre para
nos enriquecer,
dando-nos a alegria
eterna, a Salvação.
6ª. REFLEXÃO
REASSUMINDO A NOSSA CAMINHADA
DIOCESANA
1. Pastoral Orgânica
1.1. Conceitos
1. A Pastoral Orgânica é o esforço global e
planificado visando à evangelização de áreas
na Igreja de Deus.
2. É a articulação de todas as ações pastorais.
3. Pastoral de conjunto tem sentido de
harmônica unidade; harmonia que não é
uniformidade, mas sim unidade vital; como a
unidade diferenciada e harmônica de um
corpo vivo.
4. Não se trata de uma soma de atividades
paralelas, mas da participação e derivação
vital da ação pastoral de Cristo, Bom Pastor.
Um único ser vivo: o Cristo total.
5. Pastoral Orgânica: pastoral necessariamente
global e articulada (M 15,2).
6. “A Pastoral de Conjunto é o trabalho em
que se integram, num exercício efetivo de
comunhão e participação, os vários níveis de
Igreja e seus diversos serviços, colegiando
pessoas e universalizando recursos e
experiências” (Alfeu Piso).
1.2. O alicerce humano da Pastoral de
conjunto
a) Sob o signo da comunidade. Vivemos a
época do comunitário. Como reação ao
individualismo surgiu o social e, como não é
de admirar, resvalou até os extremos da
coletivização estatal.
b) O isolamento se torna, hoje, freqüente e
perigoso. Devemos marchar para medidas
comuns aos nossos problemas.
c) Impõe-se o planejamento de conjunto.
Nasce daí a planificação de atividades. Como
uma atividade, hoje em dia,
dificilmente interessa
exclusivamente a este
indivíduo, a esta paróquia
ou diocese, nasce daí a
necessidade da união de
vistas, o esforço em comum.
1.2. Fundamentação Teológica da Pastoral
Orgânica
Há também fundamentação teológica: a
eclesiologia (a Igreja existe na universalidade e
na sua particularidade – Igreja comunhão e
missão) que sustenta a Pastoral Orgânica é a
da Igreja Particular ou Local. A mística do
Corpo Eclesial, alicerçada na Trindade. Os
problemas e as soluções são de todos os
membros desse Corpo.
Todos são, em grau diverso embora, coresponsáveis e, portanto, devem ser
convocados e ocupar um posto determinado
em razão das necessidades globais. A doutrina
motiva a mobilização de todas as forças em
busca de soluções vitais à problemática atual.
E aí está a Pastoral Orgânica.
• Especificamente na linha da defesa da
colegialidade e vitalidade das Igrejas
Particulares, o Pe. José Oscar Beozzo propõe:
1- Aprofundamento dos mecanismos de
participação e comunhão, em todos os níveis
da vida da Igreja, das CEBs, às paróquias, das
regiões pastorais às dioceses, das igrejas locais
às igrejas articuladas continentalmente ou
reunidas em Sínodos universais.
• Recuperação do batismo como sacramento fundante e
que convoca cada cristã e cada cristão para desdobrar
sua vocação em ministérios eclesiais e serviços em
favor da evangelização e construção da comunidade
eclesial e ainda em compromissos, dentro do mundo,
em favor da justiça, da paz, da integridade da criação.
• Por causa desta igreja pensada como povo dos
batizados, assegurar através da coordenação ao
interior das comunidades, dos conselhos paroquiais
pastorais, dos conselhos diocesanos de pastoral,
mecanismos de participação e de decisão, onde a
igreja toda na riqueza e diversidade de seus ministérios
masculinos e femininos esteja representada.
• Fazer com que sejam os Sínodos Diocesanos
ou, de maneira menos formal e jurídica, as
assembléias diocesanas (com representação
de todas as CEBs, paróquias, pastorais,
movimentos, círculos bíblicos, equipes de
catequese, liturgia, ministros e ministras da
eucaristia, batismo e matrimônio e demais
participantes de serviços às comunidades), as
instâncias maiores de tomada de decisão
juntamente com os diáconos, presbíteros e o
bispo diocesano acerca dos objetivos e
prioridades pastorais.
• Que os Sínodos dos Bispos amadureçam no sentido
de maior corresponsabilidade com o Bispo de Roma,
no governo da igreja universal, acrescentando-se à
sua função consultiva, elementos de iniciativa e de
decisão.
• Que continue sendo aprofundado o processo de
inculturação libertadora, juntando as dimensões
culturais com as econômico-sociais e políticas. De
modo particular, em países com maiorias indígenas
(Guatemala, Bolívia) ou com expressivas minorias
(Peru, México, Equador), o rosto indígena da igreja
possa resplandecer, assim como o seu rosto afroamericano, nos lugares de expressiva presença
africana.
• Que as igrejas particulares não sejam
mantidas à margem na escolha dos seus
pastores, mas sejam encontrados mecanismos
de participação, em articulação com as
conferências episcopais e a Congregação dos
Bispos e o Bispo de Roma.
• Que as propostas anteriores sejam levadas
adiante num quadro de preocupação e escuta
ecumênicas, no desejo de intensificar a
comunhão e estreitar a união entre as igrejas
cristãs.
• Que elas sejam enfim vividas no profundo
desejo de um diálogo fraterno e respeitoso
com todas as outras tradições religiosas e
humanistas. para um maior serviço aos
homens e mulheres de hoje na consecução da
justiça e da paz e superação da miséria, das
desigualdades e conflitos.
1.3. Vantagens de uma Pastoral Orgânica
a) Trata-se dos benefícios que aparecem da
própria prática de uma pastoral planejada,
assumida em comunhão e participação, em
solidariedade e mútua ajuda entre as Igrejas,
realizada pelo esforço integrado das várias
unidades eclesiais.
b) A pastoral de conjunto expressa e realiza,
de forma concreta e história, a unidade da
Igreja. favorece a troca de experiências, o
aproveitamento de recursos, bem como o
autêntico pluralismo.
c) Traz segurança àqueles que fazem pastoral, aos
agentes. Sabendo-se em comunhão com outras
unidades eclesiais ou outros grupos e serviços
numa prática concreta, os agentes de pastoral se
sentem mais seguros e mais confiantes na
eficácia de seu trabalho.
d) Traz confiança também aos destinatários da
ação. Eles se sentem mais seguros quando
percebem que, em outros lugares, outros agentes
se empenham nas mesmas lutas e têm a mesma
proposta.
e) Ajuda ainda a garantir a ‘continuidade’ e a
superar
as
descontinuidades
que
normalmente acontecem pelas mudanças de
pessoas nas coordenações das comunidades,
dos serviços, em vários níveis.
Favorece o engajamento
dos agentes que se mudam
de comunidade e até de regiões.
f) A pastoral orgânica é exigida pelas inúmeras
características de nosso tempo: migração,
mobilidade
de
pessoas,
meios
de
comunicação etc. Sem uma pastoral de
conjunto, as unidades eclesiais podem
diferenciar-se tanto, que as pessoas, mudando
de unidade, se desorientam, custam a
identificar-se e encontrar o seu lugar na nova
unidade eclesial e dentro de nova experiência.
Acabam percebendo mais as diferenças do
que as semelhanças e os pontos comuns.
g) Existem problemas que só podem ser
abordados de maneira séria e eficaz por uma
pastoral orgânica, tanto pela expressão do
problema que ultrapassa os limites de toda
particularidade, como também pelo risco de
uma ação isolada. O grupo que se isola, não só
se empobrece, como também pode ser
absorvido pela realidade. Há problemas que
não
podem
ser
tratados
apenas
regionalmente. O ‘super-homem’ só existe em
histórias
de
quadrinhos
de
ficções
cinematográficas.
h) A pastoral orgância evita a sobrecarga de
compromissos e atividades paralelas, tanto
nos agentes, como nos destinatários da ação.
O que pode acontecer são algumas atividades
a mais no pessoal que trabalha na articulação
e assessoria.
Planejar a ação da Igreja significa, pois,
esforçar-se por assegurar mais plena e
adequada cooperação humana à realização do
plano divino, no respeito e na fidelidade total
ao desígnio do Pai, à ação do Filho, ao dom do
Espírito Santo e à livre resposta dos homens.
1.4. Prioridades dos Discípulos e Missionários
de Jesus Cristo
PRIMEIRA
PRIORIDADE
(DISCIPULADO):
Promover a formação permanente em todos
os âmbitos.
Ora, para sermos discípulos e discípulas de
Jesus Cristo precisamos conhecê-Lo, amá-Lo e
segui-Lo. Daí a importância de
todo um trabalho de formação
de todos os membros – clero e
fiéis leigos – de nossa Diocese.
SEGUNDA PRIORIDADE (MISSIONARIEDADE):
Dinamizar a dimensão missionária, desde as
missões populares até às missões além fronteiras,
com destaque ao projeto Igreja irmã e Paróquia
irmã.
• Nessa perspectiva é que nossa Diocese assumiu as
Missões Populares como uma das formas de incentivar
os discípulos e discípulas a serem missionários aqui e
além fronteiras. A primeira recomendação de Jesus aos
Doze, quando os enviou em missão, foi esta: "Vão
primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10,
6), que pode ser entendida hoje como nossa missão de
ir primeiro aos fiéis afastados da comunidade.
TERCEIRA PRIORIDADE (PARA QUE NELE NOSSOS
POVOS TENHAM VIDA): Fortalecer as pastorais
sociais, fazendo a articulação Fé e Vida / Ação e
Espiritualidade.
Foi exatamente o que nos propuseram os bispos da
América Latina e do Caribe, quando nos
apresentaram os diversos rostos de irmãos e irmãs
latinos que estão cobrando de nós uma decidida e
corajosa opção evangélica pelos pobres.
Cristo nos chama pelos irmãos que sofrem, a quem
quer servir com a nossa colaboração. Por isso, nos
acercamos da realidade de nossos povos e
contemplamos os rostos filiais, sofredores e
ressuscitados do Senhor Jesus.
A IGREJA QUE VISAMOS
Nós, o Povo de Deus, presente na Igreja
Particular de Itabira-Fabricano, situada nos
Regionais I, II e III; suas Paróquias e
Comunidades Eclesiais, trabalhando em
conjunto, queremos uma Igreja que é Solidária
e
Misericordiosa,
Evangelizada
e
Evangelizadora. Como Discípulos Missionários
de Jesus, atuaremos neste pedaço de chão,
ajudando realizar o Reino de Deus, sob o olhar
amoroso da Mãe Aparecida, padroeira de
nossa Igreja Particular.
1.6.1. MISSÃO
Será em comunhão com o Episcopado da
América Latina e do Caribe que na V
Conferência de Aparecida nos propõe: Servir,
Dialogar, Anunciar e Testemunhar na
Comunhão.
1.6.2 OBJETIVOS
Promover e respeitar a dignidade humana,
renovar a comunidade e contribuir para que
haja uma sociedade mais justa, fraterna, e
solidária.
Como Igreja Diocesana queremos:
Promover a Formação permanente em todos
os âmbitos. (Cf. DA 240-242)
Dinamizar a Dimensão Missionária, desde as
missões populares até as missões Além
Fronteiras, com destaque ao Projeto da Igreja
Irmã e Paróquia Irmã.
Assumir as Pastorais Sociais, fazendo
articulação Fé e Vida/ Ação e Espiritualidade
para que Nele nossos povos tenham vida.
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7ª. REFLEXÃO
SEMANA MISSIONÁRIA
Semana Missionária é
Um grande retiro espiritual popular
O momento mais forte e mais intenso das
SMP
Um abraço especial de Deus
Uma bonita vivência fraterna e de amor à vida
Uma belíssima experiência de vida eclesial
• Um saborear a beleza do Evangelho de Jesus
Cristo
• Um tempo especial de oração e de escuta da
Palavra de Deus
• Um tempo especial de conversão e mudança
de Vida
• Um tempo especial de perdão e reconciliação
• Um tempo especial de defesa da dignidade e
de denuncia de todo tipo de mal
• Um tempo especial de muitas visitas fraternas
• Um tempo especial de paz e esperança
• Um tempo especial de defesa e
valorização da natureza
• Um tempo especial de caminhadas e
celebrações
• Um tempo especial de solidariedade e de
partilha
• Um tempo especial de esperança e renovado
ardor missionário.
Os porquês da Missão. A motivação principal
está na comunhão trinitária: “A Igreja
peregrina é missionária por natureza, porque
tem sua origem na missão do Filho e do
Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (DA
347, citando o documento Ad Gentes, capítulo
2, do Concilio Vaticano 2º). O Deus revelado
na Bíblia é Deus Trindade porque Deus é amor,
é relação; e onde há amor, há missão. Nós
participamos da natureza divina (2Pd 1,4),
somos filhos e filhas da Trindade Santa;
portanto, herdamos a missão da Trindade.
Um segundo motivo da missão é a situação do
mundo, do planeta Terra. O mal está no
mundo, destruindo relações de fraternidade e
de paz, trazendo divisão e opressão, ferindo e
destruindo o Planeta. O Documento faz uma
análise detalhada dos males do mundo (DA
43-97). Diante de tudo isso, não podemos
ficar indiferentes; enquanto
houver algo errado em qualquer
parte do mundo, é a hora da missão.
Um terceiro motivo que Aparecida lembra é a
vida interna da Igreja: diminuição da percentual
dos católicos, enfraquecimento da vida cristã,
escasso acompanhamento aos fiéis leigos em
suas tarefas de serviço à sociedade, despreparo
da Igreja frente aos desafios da pósmodernidade, migração de católicos para outras
Igrejas e grupos religiosos, católicos batizados
não suficientemente evangelizados, vítimas de
um mundo secularizado, onde a tendência é
relativizar valores e fazer o que mais satisfaz no
momento (DA 100, 293, 185, 177, 479).
Portanto, a Missão “não é uma tarefa
opcional, mas parte integrante da identidade
cristã” (DA 145). Ela é uma necessidade, uma
urgência permanente: “Ai de mim se eu não
anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).
• Os conteúdos e objetivos da Missão.
a) participar da vida trinitária através do
seguimento a Jesus de Nazaré (DA 129, 131).
b) fazer discípulos de Jesus todos os povos (DA
364); é converter cada cristão em discípulo
missionário (DA 362).
c) proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n´Ele, a
boa nova da dignidade humana, da vida, da
família, do trabalho, da ciência e da solidariedade
com a criação (DA 103).
d) anunciar o Evangelho do Reino a todas as nações
(DA 144).
Isso significa trabalhar pela justiça social (DA
384), pela dignidade humana (DA 387). É fazer
decididamente a opção preferencial pelos pobres
e excluídos (DA 391). É compromisso pela
promoção humana integral (DA 399-405), pela
globalização da solidariedade e justiça
internacional (DA 406). É promover uma valiosa
ação renovadora das paróquias e das dioceses,
para que sejam missionárias, e se transformem
em uma rede de pequenas comunidades eclesiais
(DA 170, 172, 173). Que sejam “comunidades de
discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo,
Mestre e Pastor” (DA 368).
Os sujeitos da missão. Todos os batizados. De
fato, ser batizado é ser cristão e ser cristão
significa tornar-se discípulo de Jesus Cristo. A
ordem é clara: “Todo discípulo é missionário”
(DA 144). O ser missionário faz parte da
natureza do ser cristão: “Discipulado e missão
são como as duas faces da mesma moeda”
(DA 146). Não dá pra ser discípulo sem ser
missionário e vice-versa. O discipulado e a
missão são a marca registrada do documento
de Aparecida.
Os destinatários da missão. Todos os povos,
desde as pessoas que moram perto até os que
vivem nos países mais distantes: “A missão do
anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem
destinação universal” (DA 380). A questão não
é só geográfica, a missão “quer atingir todos
os campos sócio-culturais, sobretudo os
corações” (DA 375). “A renovação missionária
das paróquias está exigindo de nós
imaginação e criatividade para chegar às
multidões que desejam o Evangelho de Jesus
Cristo.
Particularmente no mundo urbano” (DA 173).
Para isso é preciso que haja “discípulos
missionários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à
outra margem’” (DA 376). “Somos Igrejas
pobres, mas ‘devemos dar a partir de nossa
pobreza e a partir da alegria de nossa fé”’(DA
379, citando Puebla).
SUGESTÃO PARA TODOS OS DIAS DA SEMANA
MISSIONÁRIA
272 a 306
Programação
PRIMEIRO DIA: ENVIO
• Temática:
“Vão e digam ao povo: o Reino de Deus está
próximo de vocês”(Lc 10, 3.9)
• Mensagem do dia: Santa Missa x Celebração
do Envio
• Atividades do dia
Programação - SEGUNDO DIA
• Dia da Ternura e da Compaixão
“Vendo as multidões abatidas e cansadas, Jesus teve
compaixão”(Mt 10, 13-16)
• Mensagem do dia – olhar e contemplar, com os
mesmos sentimentos de Jesus...
• Atividades do dia
Programação - TERCEIRO DIA
• Dia das bem-aventuranças e das “maldições” de
Jesus
“Bem-aventurados os pobres(...); Ai de vós...”(Lc 6, 2026)
• Mensagem do dia – Fazer das bem-aventuranças o
programa diário para a nossa vida...
• Atividades do dia
Programação - QUARTO DIA
• Dia do amor gratuito, solidário e eficaz
“Eu dou a vocês um novo mandamento: amai-vos uns
aos outros...”(Jo 13,34)
• Mensagem do dia – Despertar a importância do
amor fraterno e solidário...
• Atividades do dia
Programação - QUINTO DIA
• Dia da oração e da meditação pessoal
(“dia” do Ssmo. Sacramento)
“... Mas Jesus se retirava para lugares desertos, a fim
de rezar”(Lc. 5,16)
• Mensagem do dia – partindo do testemunho de
Jesus, descobrir a beleza da oração pessoal...
• Atividades do dia
Programação - SEXTO DIA
• Dia do perdão e da fidelidade ao evangelho de Jesus
nas horas difíceis
“Perdoem e serão perdoados...”(Lc 6,37)
“Neste mundo vocês terão aflições, mas coragem. Eu
venci o mundo!”(Jo 16,33)
• Mensagem do dia – O perdão é uma necessidade
humana... A fidelidade ao evangelho de Jesus a Ele
nos configura...
• Atividades do dia
Programação - SÉTIMO DIA
• Dia da renovação das promessas batismais e das
pequenas comunidades eclesiais
“Recebam o Espírito Santo...”(Jo 20, 22)
• Mensagem do dia – É tempo de escutar e assumir
os apelos... É dia de compromisso...
• Atividades do dia
Programação - OITAVO DIA
• Dia do louvor e do compromisso
“Que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso
Pai...”(Mt 5,16)
“Aquele que perseverar até o fim será salvo”(Mt
10,22)
• Mensagem do dia – louvar e agradecer... despertar
para o compromisso... olhar para frente... Ir
pensando a “pós-semana missionária”
• Atividades do dia
• BÊNÇÃO DA CRUZ MISSIONÁRIA
Ó DEUS, QUE PELA CRUZ DE JESUS CRISTO TROUXESTES VIDA
E SALVAÇÃO PARA TODA A HUMANIDADE, NÓS VOS PEDIMOS:
ABENÇAI E SANTIFICAI ESTAS CRUZES QUE OS MISSIONÁRIOS
VÃO LEVAR NO PEITO COMO SÍMBOLO DA MISSÃO. QUE
NESTE TRABALHO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES NESTA,
POSSAM CONTAR SEMPRE COM A VOSSA BÊNÇÃO E VOSSA
GRAÇA E QUE SEJAM SINAL DE VOSSA PRESENÇA POR ONDE
PASSAREM. PNS JESUS CRISTO...
(Aspergir água benta)
• ENTREGA DA CRUZ MISSIONÁRIA
Cada missionário (a) se aproxima diante do padre ou alguém
da Equipe para receber a cruz:
PADRE: RECEBA ESTA CRUZ. SEJA FIRME E FIEL.
MISSIONÁRIO (A): AMÉM!
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3º - RETIRO MISSIONÁRIO TEMA: É TEMPO DE CONVERSÃO E