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10 de Setembro 2010
Freguesias
Grupo cénico na viagem medieval da Feira
Dos objectivos propostos pelo
grupo cénico da APDC para participação na Viagem Medieval em
Terra de Santa Maria, destacamos:
Recriação, nos dias 31 de Julho,
01, 07 e 08 de Agosto de 2010,
em Santa Maria da Feira, de situações e factos históricos à época do
Condado Portucalense (1117) com a
rainha Dona Teresa, viúva do conde D. Henrique a governar, e seu
filho, o infante Afonso Henriques e
alguns sectores da nobreza, ávidos
duma rápida mudança hierárquica;
Demonstrar às Terras de Santa
Maria (e não só) que a APDC –
participante activa nas 2 primeiras
edições da Viagem Medieval, além
da participação em 2009 – (e com
acções visíveis e registadas no
200.º aniversário do Museu Militar
do Porto, numa escola secundária
de Aveiro e noutra de S. João da
Madeira e em Monção – este grupo
cénico, é uma instituição com provas dadas no campo histórico, capaz
de enquadrar-se em simultâneo com
os variados grupos e associações
culturais intervenientes e cuja experiência no evento é apreciada de há
várias edições a esta parte;
Apresentarmo-nos como um grupo
coeso, homogéneo e dinâmico, composto de aldeões e plebeus, além de
vários elementos da fidalguia, do clero
e até trovadores, a fim de se puder tirar melhor proveito e mais efeitos da
religiosidade, coreografia, da cultura,
alegria e do movimento de cada acção
em concreto;
Dar oportunidade aos elementos
mais novos – alguns em situação de
autêntico afrontamento de “baptismo artístico” – com menor “calo”
em acções de arruada, a fim de adquirirem mais convivência, mais
traquejo, mais experiência e, obviamente, mais saber.
Alberto Bastos
Em resumo: a APDC cumpriu a sua
parte naquela cousa histórica.
Intérpretes: Alberto, António Cruz,
António Jorge, António José, António
Neves, Beatriz, Cândida, Carlos
Henriques, Carolina, Daniel, Delfim,
Ermelinda, Hélder, Inácio Vilar, Inês,
José Silva, José Soares, Manuel Dias,
Marco, Nuno, Patrícia, Sidónio, Sofia
e Tânia.
Assim, recreamos à época do condado portucalense: os fidalgos com a sua
linha distinta e a presumida elegância,
as danças palacianas, os monges, os
camponeses carregados de labuta, de
maus cheiros com a falta de limpeza e
soltos do seu palavrão característicos, os
artesãos, o mestre tanoeiro, os aprendizes, o mestre ovelheiro, os malabaristas
(os maluquinhos das andolas), também
o musicar de amor proibido dum qualquer trovador a uma donzela namoradeira, Dona Brites “mui mofada per a
sua mofina filha
Micas, a badalhoca, inda num ter chigado”, soi dizer-se, e aquela“ ladroage”,
o meirinho bravo, e as chibatadas, os
rufias, alguns boémios e quantas bebedeiras, a bulha das mulheres de má
fama, a mendiguice, “o aleijadinho”,
os leprosos, até apetecíveis rameiras, a
integração nos dois cortejos históricos,
a cumplicidade nas noites de mancebia,
e, especialmente, o curandeiro que, com
os seus feitiços e “mezinhas”, curava
os males e oitras cousas de quaisquer
pacientes (até leprosos) e, inclusive, o grande bruxo da noute, mestre
Serapicão, com cujos fantasmas dominava as malvadas bruxas e ainda provocava arrepios e suores indesejáveis aos
cuspidores de fogo seus acólitos.
9º FESTIVAL DE FOLCLORE DE S. PEDRO DE CASTELÕES
Transmissor dos valores rurais, etnográficos e sociológicos das gentes da Freguesia
Integrado na 18ª Semana
Cultural de S. Pedro de
Castelões, o 9º Festival de
Folclore realizou-se no dia
3 de Julho e, mais uma
vez, este ano, o Grupo
Folclórico e Etnográfico
de S. Pedro de Castelões
cumpriu o seu principal objectivo - ser um real transmissor dos valores rurais,
etnográficos e sociológicos
das gentes da freguesia.
Cristina Maria Santos
[email protected]
Participaram neste evento os
Grupos: Rancho Folclórico do Bairro
da Fraternidade, S. João da Talha –
Sacavém; a Associação Folclórico
Independente Sanfins de Ferreira,
Sanfins de Ferreira - Paços de Ferreira;
blico em geral.
Este foi já o terceiro evento realizado por esta colectividade este ano:
O Encontro das Janeiras; o Encontro
Folclórico Infantil e o 9º Festival
Folclórico. Este ano, o Grupo comemora o décimo ano de existência e
aproveita para saudar os membros da
direcção e sublinhar o apreço pelos
sócios/honorários – Ilídio Pinho e esposa, pela verba que destinaram para
o arranque deste Grupo; bem como ao
seu fundador – Amaro Almeida e toda
a sua equipa de trabalho que o acompanhou desde o seu inicio.
o Grupo Folclórico e Etnográfico de
Lordelo, Lordelo – Guimarães; e o
Grupo Folclórico Etnográfico de S.
Pedro de Castelões – Grupo anfitrião.
A presidente da direcção, Marta
Henriques aproveita para agradecer a
todos, em geral, que colaboraram na
realização de mais um evento deste
tipo e em especial aos patrocinadores:
Padaria Dairas, Curso de Arte Floral
EFA, a decorrer na Junta de Freguesia
de S. Pedro de Castelões, promovido
pela ADRIMAG , à Junta de Freguesia
de S. Pedro de Castelões e aos elementos do Grupo que foram incansáveis nos preparativos e na execução do
almoço.
Presentes neste evento estiveram,
o presidente da junta de freguesia de
Castelões, Jorge Costa, a vereadora da
Câmara Municipal, Elisabete Rocha,
o presidente da assembleia municipal, Manuel Augusto Carvalho, Maria
da Graça Pinho da Cruz e Francisco
Marques, em representação dos sócios fundadores; o padre Martingo;
elementos da Semana Cultural e pú-
Aos interessados, podem
agora visitar a página
www.folclore-casteloes.com.pt/ e conhecer
um pouco da história,
actividades antigas e recentes, bem como a sua
agenda, entre muitas fotografias do Grupo.
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9º Festival de Folclore - A Voz de Cambra