14 10 de Setembro 2010 Freguesias Grupo cénico na viagem medieval da Feira Dos objectivos propostos pelo grupo cénico da APDC para participação na Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, destacamos: Recriação, nos dias 31 de Julho, 01, 07 e 08 de Agosto de 2010, em Santa Maria da Feira, de situações e factos históricos à época do Condado Portucalense (1117) com a rainha Dona Teresa, viúva do conde D. Henrique a governar, e seu filho, o infante Afonso Henriques e alguns sectores da nobreza, ávidos duma rápida mudança hierárquica; Demonstrar às Terras de Santa Maria (e não só) que a APDC – participante activa nas 2 primeiras edições da Viagem Medieval, além da participação em 2009 – (e com acções visíveis e registadas no 200.º aniversário do Museu Militar do Porto, numa escola secundária de Aveiro e noutra de S. João da Madeira e em Monção – este grupo cénico, é uma instituição com provas dadas no campo histórico, capaz de enquadrar-se em simultâneo com os variados grupos e associações culturais intervenientes e cuja experiência no evento é apreciada de há várias edições a esta parte; Apresentarmo-nos como um grupo coeso, homogéneo e dinâmico, composto de aldeões e plebeus, além de vários elementos da fidalguia, do clero e até trovadores, a fim de se puder tirar melhor proveito e mais efeitos da religiosidade, coreografia, da cultura, alegria e do movimento de cada acção em concreto; Dar oportunidade aos elementos mais novos – alguns em situação de autêntico afrontamento de “baptismo artístico” – com menor “calo” em acções de arruada, a fim de adquirirem mais convivência, mais traquejo, mais experiência e, obviamente, mais saber. Alberto Bastos Em resumo: a APDC cumpriu a sua parte naquela cousa histórica. Intérpretes: Alberto, António Cruz, António Jorge, António José, António Neves, Beatriz, Cândida, Carlos Henriques, Carolina, Daniel, Delfim, Ermelinda, Hélder, Inácio Vilar, Inês, José Silva, José Soares, Manuel Dias, Marco, Nuno, Patrícia, Sidónio, Sofia e Tânia. Assim, recreamos à época do condado portucalense: os fidalgos com a sua linha distinta e a presumida elegância, as danças palacianas, os monges, os camponeses carregados de labuta, de maus cheiros com a falta de limpeza e soltos do seu palavrão característicos, os artesãos, o mestre tanoeiro, os aprendizes, o mestre ovelheiro, os malabaristas (os maluquinhos das andolas), também o musicar de amor proibido dum qualquer trovador a uma donzela namoradeira, Dona Brites “mui mofada per a sua mofina filha Micas, a badalhoca, inda num ter chigado”, soi dizer-se, e aquela“ ladroage”, o meirinho bravo, e as chibatadas, os rufias, alguns boémios e quantas bebedeiras, a bulha das mulheres de má fama, a mendiguice, “o aleijadinho”, os leprosos, até apetecíveis rameiras, a integração nos dois cortejos históricos, a cumplicidade nas noites de mancebia, e, especialmente, o curandeiro que, com os seus feitiços e “mezinhas”, curava os males e oitras cousas de quaisquer pacientes (até leprosos) e, inclusive, o grande bruxo da noute, mestre Serapicão, com cujos fantasmas dominava as malvadas bruxas e ainda provocava arrepios e suores indesejáveis aos cuspidores de fogo seus acólitos. 9º FESTIVAL DE FOLCLORE DE S. PEDRO DE CASTELÕES Transmissor dos valores rurais, etnográficos e sociológicos das gentes da Freguesia Integrado na 18ª Semana Cultural de S. Pedro de Castelões, o 9º Festival de Folclore realizou-se no dia 3 de Julho e, mais uma vez, este ano, o Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Castelões cumpriu o seu principal objectivo - ser um real transmissor dos valores rurais, etnográficos e sociológicos das gentes da freguesia. Cristina Maria Santos [email protected] Participaram neste evento os Grupos: Rancho Folclórico do Bairro da Fraternidade, S. João da Talha – Sacavém; a Associação Folclórico Independente Sanfins de Ferreira, Sanfins de Ferreira - Paços de Ferreira; blico em geral. Este foi já o terceiro evento realizado por esta colectividade este ano: O Encontro das Janeiras; o Encontro Folclórico Infantil e o 9º Festival Folclórico. Este ano, o Grupo comemora o décimo ano de existência e aproveita para saudar os membros da direcção e sublinhar o apreço pelos sócios/honorários – Ilídio Pinho e esposa, pela verba que destinaram para o arranque deste Grupo; bem como ao seu fundador – Amaro Almeida e toda a sua equipa de trabalho que o acompanhou desde o seu inicio. o Grupo Folclórico e Etnográfico de Lordelo, Lordelo – Guimarães; e o Grupo Folclórico Etnográfico de S. Pedro de Castelões – Grupo anfitrião. A presidente da direcção, Marta Henriques aproveita para agradecer a todos, em geral, que colaboraram na realização de mais um evento deste tipo e em especial aos patrocinadores: Padaria Dairas, Curso de Arte Floral EFA, a decorrer na Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões, promovido pela ADRIMAG , à Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões e aos elementos do Grupo que foram incansáveis nos preparativos e na execução do almoço. Presentes neste evento estiveram, o presidente da junta de freguesia de Castelões, Jorge Costa, a vereadora da Câmara Municipal, Elisabete Rocha, o presidente da assembleia municipal, Manuel Augusto Carvalho, Maria da Graça Pinho da Cruz e Francisco Marques, em representação dos sócios fundadores; o padre Martingo; elementos da Semana Cultural e pú- Aos interessados, podem agora visitar a página www.folclore-casteloes.com.pt/ e conhecer um pouco da história, actividades antigas e recentes, bem como a sua agenda, entre muitas fotografias do Grupo.