1 de 15 Curriculum Exposições Individuais “Matéria Prima, Madeira Transformada” - José Luís Madeiras, Lda, Paços de Ferreira-2008 Fundación Caixanova, Centro Social Caixanova, Vigo, Espanha-2007 “Madeira & Metáforas”, Instituto Camões, Casa Arines, Vigo, Espanha-2006 Galeria Municipal de Fitares, Sintra-2004 Galeria Municipal de Montijo-2004 “Figuras Revisitadas” - Centro de Arte Contemporânea da Amadora-2003 Galeria H.N, Caminha-2003 “A Pele como Limite”, Galeria Ygrego, Lisboa-2002 “O Outro Lado das Coisas”, Museu Municipal de Paços de Ferreira, Paços de Ferreira-2001 “O Outro Lado das Coisas”, Junta de Freguesia de Seroa, Paços de Ferreira-2001 “Sublimação da Matéria-Interpretações” - Galeria Projecto, Vila Nova de Cerveira-2000 Exposições Colectivas (Selecção) Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2011 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2010 Ideas & Pasión, Feria Habitat Valência, António Loureiro Mendes, Valência-2009 Antiguidades e Pintura, Ana Gisela Cerqueira, Centro de Congressos da FIL, Junqueira-2009 “Reciclar com Arte”, Casa da Juventude de Rio Tinto, Gondomar-2009 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2009 Antiguidades e Pintura, Ana Gisela Cerqueira, Porto-2009 Exposição de Pintura, Casa da Cultura de Seroa, Seroa, Paços de Ferreira-2009 Exposição de Pintura e Escultura, ARTSLAB- Estúdio de Arte, Centro Empresarial Lionesa, Leça do Balio, Matosinhos-2008 1ª Bienal Internacional de Artes Plásticas, IX Prémio Vespeira, Cidade do Montijo, Montijo2008 Exposição de Pintura FOZARTE, Galeria de Arte do Hotel Ipanema Park-Porto 2008 30+6 Premiados do Salão de Primavera, Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-2008 2 de 15 Feria Internacional del Mueble de Madrid, Parque Ferial Juan Carlos I, António Loureiro Mendes, Madrid-2008 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2008 Feira Nacional de Antiguidades e Objectos de Arte, Ana Gisela Cerqueira-Antiguidades de Vandoma, CACE Cultural do Porto, Porto-2007 Exposição de Pintura “Arte Plaza”, Centro Comercial Ferrara Plaza, Paços de Ferreira-2007 “Paisagem Urbana Hoje”/A.N.A.P., Galeria do Edifício dos Antigos Paços do Concelho, Viana do Castelo-2007 Feria Internacional del Mueble de Madrid, Parque Ferial Juan Carlos I, António Loureiro Mendes, Madrid-2007 Obra de Assistência Social da Freguesia de Sobrosa, Paredes-2007 IN HOUSE-Mobiliário, Decoração e Iluminação, Exponor, Porto-2007 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2007 Exposição de Antiguidades e Pintura, Ana Gisela Cerqueira-Antiguidades de Vandoma, Centro de Congressos de Lisboa, Lisboa-2007 Casa da Lagariça, Castelo Novo-2006/07 XXII Feira Nacional de Antiguidades, Ana Gisela Cerqueira-Antiguidades de Vandoma, Edifício da Alfândega do Porto, Porto-2006 “Retrospectiva 1999/2006”, Museu Municipal do Móvel, Paços de Ferreira-2006 Salão de Mobiliário e Decoração-“Móvel Decor”, Decorações Duarte da Rocha, Aveiro-2006 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, Casa Activa, FIL, Parque das Nações, Lisboa-2006 Antiguidades e Colecção no Convento, Ana Gisela Cerqueira-Antiguidades de Vandoma, Convento do Beato, Lisboa-2006 Antiguidades de Vandoma-Ana Gisela Cerqueira, Club Thomarense, Tomar-2006 II Exposição de Artes Plásticas-“Arte na Planície”, Montemor-o-Novo-2006 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes Exponor, Porto2006 Feria Internacional del Mueble de Madrid, Parque Ferial Juan Carlos I, António Loureiro Mendes, Madrid-2006 3 de 15 FILDA-Feira Internacional de Luanda, Grupo Nucha, Angola-2005 9ª Edição da Bienal de Artes Plásticas Cidade do Montijo, Prémio Vespeira, Montijo-2005 Exposição de Arte de Artistas do Círculo Artístico e Cultural Artur Bual, Amadora-2005 “Carvalhosa Mostra”, Artes Plásticas, Edifício Paroquial de Carvalhosa, Paços de Ferreira2005 Exposição de Pintura no Centro de Arte, Design e Decoração de Interiores da Espaços, Algarve-2005 Exposição de Pintura no Centro de Arte, Design e Decoração de Interiores da Espaços, Lordelo-2005 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2005 Feria Internacional del Mueble de Madrid, Parque Ferial Juan Carlos I, António Loureiro Mendes, Madrid-2005 Exposição de Pintura na Galeria Artur Bual, Amadora-2005 Prémio de Pintura do Montijo, Montijo-2005 Exposição de Pintura e Escultura de Artistas Consagrados dos Municípios do Vale do Sousa, Biblioteca Municipal Prof. Vieira Dinis, Paços de Ferreira-2004 Exposição de Pintura e Escultura de Artistas Consagrados dos Municípios do Vale do Sousa, Profidelis, Pavilhão de Exposições de Penafiel-2004 Exposição de Pintura e Escultura de Artistas Consagrados dos Municípios do Vale do Sousa, Espaço Artes, Lousada-2004 III Exposição de Artes Plásticas do Espólio Municipal, Galeria Municipal Artur Bual, Amadora-2004 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2004 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, “INTARSI”, Exponor, Porto-2004 Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II, Espaço Cultural Casal de S. Domingos, Sintra-2004 Galeria Arte In, Arte Estoril, Cascais-2004 Galeria Artur Bual, Arte Estoril, Cascais-2004 Artes de Mãos Dadas, Pintura e Escultura, Paço da Cultura, Guarda-2004 4 de 15 Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II, Espaço Cultural Casal de S. Domingos, Sintra-2003 Galeria Árvore, Sócios da Cooperativa Árvore, Porto-2003 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, MG Interiores, FIL, Parque das Nações, Lisboa-2003 Prémio de Pintura, XV Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais2003 Encontr’Artes, Casa da Cultura de Paredes-2003 3ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, Vila Verde-2003 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2003 7º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Galeria Municipal de Abrantes, Abrantes-2003 Galeria Rui Alberto, Vila Real-2002 “Contributos” Museu Municipal de Paços de Ferreira, Paços de Ferreira-2002 Galeria de Arte do Casino da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim-2002 XV Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-2002 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2002 Prémio D. Fernando II, Sintra-2002 Galeria Rui Alberto, Vila Real-2002 XIX Exposição de Sócios da Árvore, Mercado Ferreira Borges, Porto-2002 7º Prémio Fidelidade Jovens Pintores-Culturgest, Edifício Sede C.G.D, Lisboa-2002 II Salão de Artes Plásticas de Angoulême, França-2002 Exposição Interdistrital do Rotary International (itinerante) Barcelona, Viana do Castelo, Santarém e Braga-2002 Euroarte / Porto 2001, Real Companhia Velha, Gaia-2001 IV Prémio Nacional de Pintura Jovens Artistas, Hotel dos Templários, Tomar-2001 Prémio Nacional de Pintura, António Joaquim, Gaia-2001 XI Bienal Internacional de Arte, Vila Nova de Cerveira-2001 Prémio D. Fernando II, Sintra-2001 Prémio de Pintura Júlio Resende, Gondomar-2001 5 de 15 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2001 XIV Salão de Pintura da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-2001 Salão de Artes Plásticas de Angoulême, França-2001 6º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal-2001 Cultura Aberta Porto 2001, Palácio Vinho Verde, Porto-2001 6º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Fundação da Juventude, Casa das Flores, Porto2001 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Parque das Nações Lisboa-2001 “Partilhe Arte” Espaço de Arte Rui Alberto, Vila Real-2000 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-2000 “Na Tal Cerveira” Galeria Projecto, Cerveira-2000 III Salão de Outono de Pintura, Real Academia Galega de Belas Artes, Curuña-2000 6º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Culturgest, Edifício C.G.D., Lisboa-2000 1ª Bienal de Pintura de Arte de Penafiel, Penafiel-2000 V Exposição A.N.A.P., Museu de Aveiro, Aveiro-2000 Prémio Baviera Fundação Serralves, Porto-2000 Cooperativa Árvore (Colectiva de Sócios), no Mercado Ferreira Borges, Porto-2000 Fundação da Juventude, Porto Casa das Flores / A.N.A.P., Porto-2000 XIII Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-2000 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Parque das Nações, Lisboa-2000 “60 Minutos para os Próximos Mil Anos” Reservatório Municipal / A.N.A.P., Lisboa-2000 Fantasporto / A.N.A.P., Póvoa de Varzim-2000 INTERHOME-Mobiliário e Decoração, “INTARSI”, FIL, Parque das Nações Lisboa-2000 Artistas Plásticos por Timor / A.N.A.P., Póvoa de Varzim-2000 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Parque das Nações, Lisboa-1999 Artistas Plásticos por Timor / A.N.A.P., Batalha-1999 Colectiva dos Premiados da 10ª Bienal de Cerveira, Galeria Projecto, Cerveira-1999 6 de 15 6ª Bienal do Montijo, Prémio Vespeira, Montijo-1999 10ª Bienal de Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Cerveira-1999 Galeria de Arte Damarcela, Paços de Ferreira-1999 Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Paris-1999 Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa-1999 INTERHOME-Mobiliário e Decoração, António Loureiro Mendes, FIL, Parque das Nações, Lisboa-1999 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-1999 5º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Centro Cultural de Albufeira-1999 5º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Fundação da Juventude, Casa das Flores, Porto1999 5º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Culturgest Edifício C.G.D., Lisboa-1998 XI Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-1998 Export Home-Mobiliário, Iluminação e Decoração, António Loureiro Mendes, Exponor, Porto-1998 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Lisboa-1998 X Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais-1997 “Amigos da Paleta”, Centro Sócio Cultural de Ermesinde, Ermesinde-1997 IV Prémio de Pintura Almada Negreiros, Fundação Mapfre Vida (Palácio dos Pestanas), Porto-1997 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Lisboa-1997 III Prémio Edinfor de Escultura, Casino Estoril, Cascais-1997 II Prémio Edinfor de Escultura, Casino Estoril, Cascais-1996 INTERCASA-Salão Internacional de Mobiliário, Decoração e Iluminação, António Loureiro Mendes, FIL, Lisboa-1996 “Pintura e Desenho”, Galeria Tribuna Pacense, Paços de Ferreira-1995/1996 7 de 15 Noticias ou Entrevistas VIP; FLASH; LUX; TVI; RTP1; Euronews; Público, JN; Visão; Semanário, Primeiro de Janeiro; Diário Económico; Diário do Minho; Correio do Minho; Visão 7; Diário de Noticias; Casa e Jardim; Jornal O Imediato; Tribuna Pacense; Correio da Manhã; O Comércio do Porto; Gazeta de Paços de Ferreira; Revista i (suplemento do Jornal Imediato) entre outros… Publicações Guia D’Arte 2009, Guimarães Editores e Artes & Leilões- 2009 Revista Capital do Móvel, “Responsabilidade Social”, Paços de Ferreira-2006 Revista “Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso”-2004 Anuário de Pintura Portugal-Brasil-Universidade Editora-2003 Colecções Públicas Instituto Camões, Casa Arines, Vigo, Espanha-2006 Jornal Tribuna Pacense, Paços de Ferreira-2006 ASTA-Associação Sócio Terapêutica de Almeida, Guarda-2004 Câmara Municipal de Sintra-2004 Câmara Municipal de Montijo-2004 Câmara Municipal da Amadora, Galeria Artur Bual, Amadora-2003 Agência Portuguesa para o Investimento-A.P.I Fundação Rotária Portuguesa ANJE-Associação Nacional de Jovens Empresários Galeria Projecto-Vila Nova de Cerveira Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira Colecções Privadas Portugal, Angola, Rússia, Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Japão, Nova Iorque, Colômbia Distinções e Prémios Menção Honrosa, Prémio de Escultura D.Fernando II, Sintra-2004 1º Prémio de Pintura D.Fernando II, Sintra-2003 8 de 15 Menção Honrosa, XV Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Estoril2002 Menção Honrosa, Prémio de Pintura D. Fernando II, Sintra-2002 1.º Prémio Rotary Internacional-2001 Medalha de Honra, Prémio D. Fernando II, Sintra-2001 Menção Honrosa, XIV Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais2001 Menção Honrosa Especial, “Cultura Aberta Porto 2001”, Porto-2001 3º Prémio na 1ª Bienal de Pintura Arte Jovem de Penafiel, Penafiel-2000 Menção Honrosa, XIII Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais2000 Prémio Aquisição Baviera-X Bienal de Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Cerveira-1999 Bolsa Arpad Szenes-Vieira da Silva, Porto-1999 (Seleccionado) Menção Honrosa, no 5º Prémio Fidelidade Jovens Pintores, Lisboa-1998 Menção Honrosa, XI Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais1998 Menção Honrosa, X Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais1998 IV Prémio de Pintura Almada Negreiros, Palácio dos Pestanas Mapfre Vida-1997 (Seleccionado) Bibliografia Revista i, (Suplemento do Jornal Imediato), Julho, pp 16-18-2009 Revista GENTE JOVEM, Edição Nº50, pp 74-76, 2007 Revista VIP, Edição Nº 428, p. 45-2005 Revista VIP, Edição Nº 285, pp 57, 58-2003 Revista VIP, Edição Nº 318, p. 32-2003 Revista FLASH, Edição Nº 20, p. 88-2003 Semanário OLÁ, Edição Nº 1039, p. 15-2003 Revista VISÃO, VISÃO 7, Edição Nº 372, p.23-2000 Revista LUX, Edição Nº 8, p. 114-2000 9 de 15 Críticas Pintor Jaime Silva, Caxias Fevereiro-2004 Dr. Nuno Lima de Carvalho, Director da Galeria de Arte do Casino Estoril, Cascais, Fevereiro-2002 Edgardo Xavier, Membro da A.I.C.A, Associação de Críticos de Arte, Cascais-2001 Mestre Carlos Lança (Presidente da A.N.A.P – Associação Nacional dos Artistas Plásticos), Porto, Abril-2000 Prof. Henrique Silva (Presidente do Projecto N.D.C), Vila Nova de Cerveira, Abril-2000 Jean Michel Correia, Director Pedagógico dos Ateliers do Carroussel, Musée des Arts Décoratifs, Palácio do Louvre, Paris, 7 de Junho-1999 Críticas Pintor Jaime Silva, Caxias, 10 de Fevereiro de 2004 Como se perceberá, o que designamos de “Mundo”, constitui-se como questão em aberto. Permanentemente. Quero dizer, que vivemos as circunstâncias a que chamamos História, e no seu âmbito situamos dúvidas e formulamos interrogações que nos definirão como seres de uma época e não de outra qualquer. Entenda-se por isso que a história cultural, e neste caso de Arte, esteja sujeita a tergiversações e tentames regulares de definição paradigmática. Assim se constituiu no Ocidente aquele espaço de assaz longa fortuna dito espaço de visão perspéctico, ou dos corpos e coisas escalonados matematicamente em superfície bi-dimensional, à semelhança ou pretensamente – de uma visão “natural” e naturalizante. E posto que a exigência dos tempos, do vivido, não se compadece com apriorismos mesmo que exaltantes, a(s) época(s) de rebelião ganharam para nós tensas interrogações artísticas, consubstanciadas nesses espaços pós-impressionistas, cézanneanos e cubistas, que desbravaram e moldaram uma outra história do olhar, de olhar interrogante e analítico a espaços projectivos, e outros, de mais recente investigação. Constituiu-se assim, uma História de Arte (recente), em que experimentação – metódica e como metodologia, ganhou foros de artisticidade e até autenticidade. 10 de 15 Vale isto, como prólogo, a sucinta análise da exposição do Hélder Mendes, que constituída por peças de 1995 a 2004, assume quase a dimensão de um Percurso pela obra de um jovem, esforçado e talentoso autor que, autodidacta, encontrou-se e encontrou uma resposta a interrogações e apelos vários, enquadráveis em geral, num discorrer sobre matérias e sua organização, sem no entanto dispensar referências externas a essa gestão como mote a glosar (princípio e talvez limite), de um processo criativo, dinâmico e auto-afirmativo. Referências várias serão detectáveis Pollock, outros expressionismos, Tàpies, os novos realistas franceses mas o que adquire maior visibilidade é essa capacidade do Hélder Mendes, se situar de imediato na inter-ligação do racional, do orgânico, do experimental, numa gestão improvável de acasos (bem) controlados como se comprova nas e pelas peças expostas. Não é despiciendo afirmar que em acordo com os pressupostos referidos, se situem estas obras na confluência de Pintura e Escultura, superfície e relevo, cor e não cor, adquirindo assim complexidade interna, que pela sua própria gestão, exige participação interveniente do espectador. Nuno Lima de Carvalho, Fevereiro de 2002 Das muitas atribuições do director de uma galeria de Arte, uma das mais difíceis – se não a mais difícil – é ajuizar da consistência de um primeiro trabalho apresentado por alguém que se não conhece, nem dispõe do suporte de outras obras realizadas, alguma exposição já feita em espaço que mereça crédito, frequência de escola – embora essa seja uma valia de bem pequena relevância, porque cada vez mais se vai provando que os artistas nascem e não se fazem, além de outras valências que sempre ajudam a fazer um juízo correcto do candidato. Na maioria dos casos, a apresentação de um ou dois trabalhos é suficiente para dizermos com segurança se tem ou não tem pernas para andar e acrescentar, no primeiro caso: trabalha, trabalha e esforça-te. Ou então dizer, sempre com mágoa: a pintura, a escultura, o desenho não são o teu futuro. Quando o Hélder Mendes me apareceu, pela primeira vez, vai a caminho da dezena de anos, ainda lhe faltavam alguns para, em idade, chegar aos 20, apresentou um trabalho que me surpreendeu e, talvez, por comodidade ou temor de errar, porque ele expunha ao lado de qualificados finalistas de escolas superiores de Belas Artes, dei-lhe o benefício da dúvida Os anos passaram. Fui acompanhando sempre com interesse o seu percurso, que logo reconheci reforçado por um interessante trabalho de pesquisa; a sua férrea força de vontade, que depressa depreendi apoiada pelo suporte de um verdadeiro talento, que transparecia em cada 11 de 15 novo trabalho. Impressionou-me a sua alegria de ir construindo, tijo-lo a tijolo, o seu próprio habitáculo no Mundo da Arte. Quando se é artista, qualquer matéria serve. Recordo-me como Thomaz de Melo/Tom transformava em obra de Arte uma pedra da calçada, ou de como Martins Correia, com três ou quatro riscos, construía um maravilhoso desenho. O Hélder não precisou de gastar os anos que por ele foram passando nos bancos das escolas, nem adquirir caros materiais nas lojas de Arte, porque os desperdícios das oficinas de madeira dos seus familiares lhe bastavam para criar formas ungidas de modernidade, construir composições com materiais humildes e dar-lhe identidade artística, utilizar as tintas e criar mundos cromáticos que não eram amálgamas, mas construções harmónicas, onde a complementaridade das cores funcionava e a beleza plástica ressaltava. E o benefício da dúvida concedido, tempos atrás, ao jovem de 17 ou 18 anos pulverizou-se a seu favor. Dizem os latinos que “contra facta non valent argumenta”: Factos são factos. E o Hélder afirma-se já hoje, como um dos valores da mais jovem geração de artistas. Construiu a, sua linguagem, optando, em alguns dos seus trabalhos, pela bem difícil linguagem da arte matérica, e noutros, por composições nitidamente construtivistas e neofigurativas, utilizando o desenho natural dos cortes dos troncos “de madeira, o material da sua justificada predilecção. Se a Arte se não pode separar do homem e os talentos artísticos andam sempre de mãos dadas com as qualidades humanas, a maior que o Hélder tem é a sua grande humildade, a que juntarei a alegria de viver a Arte, transformando o sonho que parecia frágil, na realidade de poder ser chamado de Artista. Com um imenso e promissor percurso à sua frente Mestre Carlos Lança, (Presidente da A.N.A.P-Associação Nacional de Artistas Plásticos), Porto-2001 “O Outro Lado das Coisas” Pintura/ Objecto VER, SENTIR... “O outro lado das coisas” é uma forma de passar para além da imaginação, de ver o que subsiste no outro lado de lá das coisas que, além de mais, se sentem também…É questão de sensibilidade, e mesmo de evasão à realidade. Indispensável, por vezes. Hélder Mendes, em sucessiva maturação do seu criativo percurso, vai traduzindo dizeres e símbolos de expressão pessoal, significando muitas das coisas que, sublimados nos seus gestos 12 de 15 de realização artística, ultrapassam a simples condição de referências do quotidiano de todos nós; mais do que simples”olhar sobre as coisas”, a análise deste jovem autor é a forma singular de proceder a uma observação que lhe é (simples, talvez…) corrente, mas nem por isso menos significante. Muito recentemente galardoado com o Prémio Rotary International, num concurso de jovens pintores, o autor é mais do que uma simples referência de esperança na arte que se vem realizando entre nós mais recentemente, uma vez que se assume uma certeza na convicção que se lhe reconhece. Esta exposição do artista, na sua terra natal, terá o mérito acrescido de credibilizar um talento já reconhecido no exterior do seu recanto de origem. Afinal, é um processo recorrente, natural mas, talvez até por isso mesmo, indispensável. As obras mostradas agora, mais recentes umas, anteriores na sua feitura outras, são o testemunho de uma entrega muito séria a uma actividade nem sempre entendida e mesmo, muitas vezes, desvalorizada: a criação artística. Mas afinal o homem é por natureza, um criador, um repositório de ideias, sonhos e aspirações. Para além das convicções que movem os nossos sentidos. Hélder Mendes é um dos artistas da nova geração que prende a minha atenção, a mim, que há longos anos venho percorrendo o trilho das incertezas e dos sonhos nunca completados, na angústia de os conseguir mais expressos… Deste jovem há que legitimamente, aguardar muito mais. Hélder Mendes tem com ele a resposta que, também legitimamente, aguardamos nos traga em breve: a confirmação de sua potencialidade criativa em termos abrangentes e inequívocos. Sobretudo para os mais cépticos, uma vez que para nós, que o visualizamos na sua verdadeira dimensão criativa, ele é uma certeza. Hoje como amanhã. Edgardo Xavier, Membro da A.I.C.A, Associação Internacional de Críticos de Arte, Estoril-2001 Tal como Torrens, um galaico-português de méritos já reconhecidos, também Hélder Mendes se deixou fascinar pelos materiais fazendo deles o “primus movens” do seu discurso estético. A cor, as texturas e o próprio aroma das madeiras são fonte da inspirada intervenção que vem fazendo de há uns anos a esta parte. A apropriação e redescoberta do real à luz de conceitos que fizeram a história da Arte no século XX, são a base da pesquisa que se renova, com crescente qualidade, à medida que este jovem autodidacta se informa e amadurece. 13 de 15 Ambicioso mas humilde, determinado mas dúctil, preserverante mas atento e sensível, Hélder Mendes pinta com volumes, esculpe com os contrastes da matéria e tece, em linguagem já própria, uma Arte que todos os dias se redimensiona para dar corpo à sua avidez de diferença. Mestre Carlos Lança, (Presidente da A.N.A.P-Associação Nacional de Artistas Plásticos), Porto, Abril-2000 Um percurso promissor… Hélder Mendes é um jovem artista que, entre a pintura e a recuperação de materiais (madeira, no caso concreto) vai construindo uma obra de assinalável firmeza e sólida expressão artísticoplástica. Não se bastando a exercícios de pequenas dimensões, as obras que realiza apresentam uma inusitada (e “inesperada”) lucidez quanto aos processos técnicos e soluções formais, adquirindo uma expressão de evidente valia e cariz criativos que se assinalam com natural satisfação. Convicto, assumindo os riscos de uma opção criativa, não fácil perante as referências existentes e enquadradas em correntes bem definidas, Hélder Mendes não se inibe quanto a referência que lhe é marcante (referência, que não recorrência, e a distinção é fundamental nesta apreciação…), no caso, Lucio Muñoz, um autor espanhol de reconhecida mestria e que, internacionalmente, terá sido influência para muitos autores, sobretudo nas últimas décadas do século que vai findando. Buscando a representação das coisas mais comuns, mas contornando as inerências de uma leitura facilitada (o que leva os observadores do seu trabalho a um exercício interpretativo quanto ao objectivo do autor), ele caracteriza as suas criações por detalhes de evidente impacto no que respeita, sobretudo, à inteligente “arquitectura” que suporta a constituição das excelentes peças que vem realizando. “Sublimação da Matéria” (e as suas Interpretações) é uma exposição-referência, na medida em que, entre nós sobretudo, não é comum o surgimento de tal expressão plástica, designadamente, pela pujança revelada pelo autor que, da inovação da expressão que o serve, faz um percurso que, muito embora recente, se afirma com firmeza bastante para impor-se, tanto a nível nacional como e disto estamos pela nossa parte convictos – internacional. Assim as habituais condicionantes o possibilitem… Os valores que, prioritariamente, servem a concepção do trabalho deste jovem autor: determinam a lucidez dos seus propósitos, sendo de realçar a extrema e meticulosa atenção que coloca na elaboração das suas interessantíssimas obras; as suas interpretações das coisas mais comuns ao quotidiano que qualquer de nós vive e constata nos detalhes / coisas mais vulgares, são 14 de 15 determinantes para o resultado final que busca. E todavia a forma como Hélder Mendes as caracteriza, possibilita-nos o exercício de uma poética captação das imagens, dessas mesmas e tão vulgares coisas com que nos cruzamos… Talvez resida mesmo aqui, e nestes pormenores, uma das mais cativantes razões (e fundamentos) para o apreço expresso que as obras do artista deixam perante a análise ou observação menos comprometida que façamos. O tempo virá a determinar ainda muita coisa quanto ao trabalho de Hélder Mendes; mas estamos certos de que será, sobretudo, a confirmação de muita qualidade que é possível antever. Hélder Mendes, expressão de alguma forma singular no panorama das artes plásticas do momento presente entre nós, poderá vir a constituir uma certeza de grande impacto na arte dos próximos tempos, em Portugal. Bastará tão sómente e para isso, que se não deixe perder dos seus objectivos. E acreditamos que ele também o sabe. Com a determinação e singela honestidade que se lhe reconhece, o artista não trairá as expectativas… Prof. Henrique Silva (Presidente do Projecto N.D.C), Vila Nova de Cerveira, Abril de 2000 Premiado na X Bienal lnternacional de Arte de Vila Nova de Cerveira com o prémio aquisição “Baviera”, Hélder Mendes, jovem artista de futuro promissor, explora a matéria com um “à vontade” misto de ingenuidade e mestria técnica, que nos permite pensar ter um lugar na arte contemporânea portuguesa. Jean-Michel Correia, Director Pedagócico dos Ateliers do Carroussel, Musée des Arts Décoratifs, Palácio do Louvre, Paris, 7 de Junho de 1999 Tive a oportunidade de ver no Centre Culturel da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris a exposição de trabalhos de artistas seleccionados para a atribuição da Bolsa Arpad Szenes e tendo ficado muito interessado pelo trabalho da madeira do artista Hélder Nicolau B. Mendes. Os três trabalhos apresentados são de grande qualidade. A peça de 1997 “O caixote” testemunha uma verdadeira maturidade artística. Os trabalhos “Camisa” e “A Cidade” são de uma grande invenção tanto pela escolha do tema como pelo aspecto plástico. A técnica utilizada da madeira bruta que integra a própria casca como material pictórico é muito rica. Encorajo portanto vivamente o artista Hélder Nicolau B. Mendes a prosseguir a sua pesquisa. 15 de 15