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CUSTO MARGINAL PONDERADO DE CAPITAL - CMaPC
O custo médio ponderado de capital pode variar a qualquer momento,
dependendo do volume de financiamento que a empresa possa levantar.
Conforme o volume de financiamento aumenta, os custos de vários tipos
de financiamento aumentarão, elevando o custo médio ponderado de
capital.
O custo marginal ponderado de capital é simplesmente o custo médio
ponderado de capital da empresa associado à próxima unidade monetária
do novo financiamento total.
O administrador financeiro está interessado neste custo marginal porque
ele é relevante nas decisões atuais.
ENCONTRANDO OS PONTOS DE RUPTURA
Para calcular o CMaPC, determinam-se os pontos de ruptura, que refletem o
nível do novo financiamento total, no qual aumenta o custo de um dos
componentes de financiamento. A equação abaixo pode ser usada para
encontrar os pontos de ruptura:
PRi = TFi / Wi
onde:
PRi = ponto de ruptura para o financiamento i
TFi = total de fundos disponíveis da fonte de financiamento i a um dado
custo.
Wi = peso da estrutura de capital - histórica ou meta - para a fonte de
financiamento i.
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Quando a empresa exaurir seus lucros retidos disponíveis de R$ 300000,00
(kr = 13 %), terá que usar um novo financiamento de ações ordinárias, mais
dispendioso ( kn = 14% ), para suprir as necessidades do seu capital próprio.
Além disso, a empresa espera emprestar somente R$ 400000,00 a um custo
de 5,6 % ; um empréstimo adicional terá um custo após o IR de 8,4 %. Assim
sendo, existem dois pontos de ruptura:
1. quando os lucros retidos, R$ 300000,00 que custam 13 %, forem
exauridos e 2. quando empréstimo a longo prazo, R$ 400000,00, que custa
5,6%, for exaurido:
PR capital próprio = 300000,00 / 0,50 = 600000,00
PR empréstimo a longo prazo = 400000,00 / 0,40 = 1000000,00
Faixa do novo
financiamento
0 a 600000,00
600000,00 a
1000000,00
Fonte de
capital
Peso
Custo
Custo Médio
(1)
(2)
(3)
(2) x (3)
Empréstimos
a longo prazo
0,40
5,6
2,2
Ações
Preferenciais
0,10
10,6
1,1
Ações
Ordinárias
0,50
13,0
6,5
CMePC
9,8 %
Empréstimos
a longo prazo
0,40
5,6
2,2
Ações
Preferenciais
0,10
10,6
1,1
Ações
Ordinárias
0,50
14,0
7,0
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acima de
1000000,00
CMePC
10,3 %
Empréstimos
a longo prazo
0,40
8,4
3,4
Ações
Preferenciais
0,10
10,6
1,1
Ações
Ordinárias
0,50
14,0
7,0
CMePC
11,5 %
PERFIL DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
Num determinado momento, uma empresa dispõe de certas
oportunidades de investimento. Essas oportunidades diferem, no que diz
respeito ao tamanho do investimento antecipado, do risco e do retorno
(uma vez que o custo médio ponderado de capital não é aplicável aos
investimentos com risco variável).
O perfil das oportunidades de investimento (POI) da empresa é uma
classificação das possibilidades de investimento indo do melhor, retornos
mais altos, ao pior, retornos mais baixos. À medida que a empresa aumenta
o montante de recursos disponíveis para investimento em projetos de
capital, o retorno (TIR) sobre os projetos diminuirá, visto que, geralmente,
o primeiro projeto aceito terá o retorno mais elevado, o projeto seguinte
escolhido será o segundo com retorno mais elevado, e assim por diante. Ou
seja, o retorno dos investimentos diminuirá à medida que forem aceitos
projetos adicionais.
TOMANDO DECISÕES DE FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Enquanto a TIR do projeto for maior que o custo marginal ponderado de
novo financiamento a ser utilizado, a empresa deveria aceitar o projeto. O
retorno dos investimentos diminuirá à medida que mais projetos forem
aceitos, ao passo que o custo marginal ponderado de capital aumentará
porque serão necessários maiores montantes de novo financiamento.
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Portanto, a empresa aceitaria projetos até o ponto em que o retorno
marginal do seu investimento se igualasse a seu custo marginal ponderado
de capital. Além desse ponto, o retorno de seus investimentos será inferior
a seu custo de capital.
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Data: 12/09/2013.
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A Saravalli Manufatura S/A está interessada em determinar seu custo de capital
global. A empresa está na alíquota de 15 do Imposto de Renda. Um levantamento
propiciou os seguintes dados:
Capital de Terceiros: A empresa pode levantar uma quantia ilimitada em dívida por
meio da venda de obrigações com valor de face de 1.500,00, cupom de 5% e prazo
de vencimento de 10 anos, pagando juros semestrais. Para vender a emissão deve
conceder um deságio de 3% por obrigação. A empresa também deve arcar com os
custos de lançamentos de 2,5% sobre o valor de face, por obrigação.
Ações Preferenciais: A empresa pode vender ações preferenciais de 13% (dividendo
anual) a seu valor de face de 130,00 por ação. Custo esperado de emissão e venda é
de 5% por ação. Nessas condições pode ser vendido um número ilimitado de ações
preferenciais.
Ações Ordinárias: As ações ordinárias estão sendo negociadas a 95,00 por ação. A
empresa espera pagar dividendos no valor de 6,50 no ano que vem. Os dividendos
dos cinco anos anteriores constam na tabela a seguir:
Quadro 01 – Dividendos no tempo
Ano
2012
2011
2010
2009
2008
2007
Dividendo
R$ 5,13
R$ 4,90
R$ 4,70
R$ 4,50
R$ 4,30
R$ 4,05
A ações terá que apresentar Underpriced de 5,00 por ação e aos custos de
lançamentos são de 5% por ação. Nessas condições pode ser vendido um número
ilimitado de ações ordinárias.
Lucros Retidos: A empresa espera contar com 300.000,00 de lucros retidos
disponíveis no ano que vem. Uma vez exauridos esses fundos, ela usará novas ações
ordinárias como forma de financiamento com capital próprio.
Capital de Terceiros a LP: Qualquer capital de terceiros além de 450.000,00 terá
custos antes do imposto de renda de 15%.
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A estrutura de capital da empresa a valores de mercado.
Qadro 02 - Estrutura de Capital
ATIVO
$
PASSIVO
$
Caixa
180.000,00 Duplicatas a Pagar
100.000,00
Contas a Receber
270.000,00 Exigivel de LP
500.000,00
Estoques
300.000,00 Ações preferênciais
250.000,00
Instalações e Equipamentos
600.000,00 Lucros Retidos
500.000,00
TOTAL DO ATIVO
1.350.000,00 TOTAL DO PASSIVO
1.350.000,00
As oportunidades de investimentos disponíveis são apresentadas a seguir:
Quadro 03 - Oportunidades de Investimentos
Oportunidades
de investimento
A
B
C
D
E
F
G
H
I
TIR
(%)
19
15
22
14
23
13
21
17
16
Inv. Inicial
R$ 200.000,00
R$ 300.000,00
R$ 100.000,00
R$ 600.000,00
R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
R$ 300.000,00
R$ 100.000,00
R$ 400.000,00
Com base na informações apresentadas, calcule:
a) Custo médio ponderado de cada fonte de capital;
b) O(s) ponto(s) de ruptura associado à situação financeira da empresa;
c) CMePC associado a cada faixa de novo financiamento encontrado no ponto de
ruptura;
d) Usando os dados contidos no quadro 03 - Oportunidades de Investimentos,
Faça a representação gráfica da EOI - Escala de Oportunidades de
Investimentos da empresa em um só conjunto de eixos (Novo financiamento
total ou investimentos no eixo x e custo médio ponderado de capital e TIR no
eixo y);
e) Qual dos investimentos disponíveis você recomendaria que a empresa
aceitasse, se é que recomendaria algum deles? Justifique sua resposta.
Quanto se faz necessário em novo financiamento total?
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Data: 05/09/2013.
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CUSTO MARGINAL PONDERADO DE CAPITAL - CMaPC
A Loiola Empreendimentos Ltda apresenta a seguinte estrutura de capital:
ATIVO
Caixa
$
PASSIVO
80.000,00 Duplicatas a Pagar
$
100.000,00
Contas a Receber
220.000,00 Exigivel de LP
350.000,00
Estoques
300.000,00 Ações preferênciais
150.000,00
Instalações e Equipamentos
500.000,00 Lucros Retidos
500.000,00
TOTAL DO ATIVO
1.100.000,00 TOTAL DO PASSIVO
1.100.000,00
Sejam os seguintes custos:




Custo de empréstimo, kj = 5,2 %
Custo de ações preferenciais, kp = 10,6 %
Custo de lucros retidos, kr = 12 %
Custo de novas ações ordinárias, kn = 13 %
Quando a empresa exaurir seus lucros retidos disponíveis de R$ 500.000,00 (kr = 12
%), terá que usar um novo financiamento de ações ordinárias, mais dispendioso ( k n
= 13% ), para suprir as necessidades do seu capital próprio. Além disso, a empresa
espera emprestar somente R$ 630.000,00 a um custo de 5,2 % ; um empréstimo
adicional terá um custo após o IR de 8,6 %. Assim sendo, calcule o(s) ponto(s) de
ruptura e o CMgPC.
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