Email: [email protected] – Telefone: 2101-2932 INTERNATO II 11º / 12º PERÍODOS 2015 2 ÍNDICE MISSÃO E VISÃO DA FMC .............................................................. 03 NORMAS GERAIS • Elementos Básicos para a Organização do Internato.......................... 04 INTERNATO EM PEDIATRIA ........................................................... 10 INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA ............................................ 15 INTERNATO EM GINECOLOGIA ...................................................... 27 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA .................................................. 29 3 MISSÃO VALORES VISÃO Missão Desenvolver pessoas com excelência profissional na área da saúde, com valores éticos e humanísticos capazes de atender as necessidades da população. Visão: Ser reconhecida como a melhor instituição de ensino privado no desenvolvimento de profissionais na área da saúde do Brasil. Valores: Respeito e Valorização do ser humano; Responsabilidade socioambiental; Ética e transparência; Valorização das parcerias; Postura empreendedora. 4 NORMAS GERAIS ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO INTERNATO 1. CONCEITO Internato ou Estágio curricular é o último ciclo do curso de graduação em Medicina, durante o qual o estudante deve desenvolver treinamentos práticos em serviço, contínuos, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada à escola médica. A diretriz curricular do MEC permite o aprendizado teórico em até 20% da quantidade de horas totais do Internato. 2. OBJETIVOS São os seguintes os objetivos do Internato: a) Representar a última etapa da formação graduada do médico geral, com capacidade de resolver, ou bem encaminhar os problemas de saúde da população a que vai servir; b) Oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação; c) Permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos; d) Promover o aperfeiçoamento ou a aquisição de atitudes adequadas à assistência aos pacientes; e) Possibilitar a prática da assistência integrada pelo estímulo à interação dos diversos profissionais da equipe de saúde; f) Permitir experiências em atividades resultantes da interação ensino (escola médica) serviço (comunidade), pela participação em trabalhos extra-hospitalares ou de campo; com carga horária de no mínimo 30% do total das atividades práticas. g) Estimular a formação em promoção à saúde e prevenção de doenças; h) Desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade e; i) Desenvolver a prática de aperfeiçoamento profissional continuado. 5 3. ÁREAS DE ESTÁGIO Na segunda e última etapa do Internato, são obrigatórias as práticas nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia, realizadas em sistema de rodízio e com carga horária equivalente entre as áreas. A amplitude dos serviços gerais nos quais haja Internos em treinamento poderá suscitar o aproveitamento de eventuais incursões em problemas que exijam soluções dentro de outras especialidades, sem que com isso o enfoque global do treinamento seja prejudicado. 4. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA a) O Internato estender-se-á por nove (nove) meses sem intervalos e/ou férias; b) Tratando-se de treinamento contínuo, o Programa de Internato no 11º e 12º períodos deverá ter a sua duração expressa em carga horária global, que não poderá ser inferior a 1.360 horas. O início se dará no dia 02 de fevereiro e se estenderá até o dia 18 de outubro de 2015. Caso haja a necessidade de reposição de carga horária e/ou de recuperação técnica (Nota Mínima abaixo de SEIS), o interno (a) deverá cumpri-la até o dia 14 de novembro de 2015. 5. PRÉ-REQUISITO A inscrição no 11º/12º períodos do Internato está condicionada a aprovação em todas as disciplinas que compõem o curso de graduação em Medicina, inclusive com relação aos créditos das disciplinas do 9º e 10º períodos do Internato. 6. METODOLOGIA DE ENSINO A metodologia de ensino corresponderá ao treinamento em serviço sob supervisão, complementado por sessões do programa de educação continuada do corpo clínico do hospital e/ou atividades didáticas especialmente destinadas aos internos, tais como sessões clínicas, anátomo-clínicas e/ou clínico- radiológicas; clube de revistas; sessões de revisão, atualização de temas, etc. 6 7. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR O aluno/interno será avaliado em três vertentes - conhecimentos, habilidades e atitudes - conforme a natureza, os objetivos e a duração dos diferentes estágios que compõem o programa de Internato e que constituem as competências necessárias ao exercício da profissão médica; CONHECIMENTO: o saber, entendido como a competência cognitiva necessária ao exercício profissional, ou seja, demonstrar conhecimento das bases teóricas que norteiam o atendimento à saúde, nas diversas faixas etárias e nos três níveis de atenção. Os conteúdos do conhecimento com ênfase nas atividades de cada estágio serão avaliados em dois momentos: a) A primeira prova teórica será realizada ao final do primeiro rodízio e constará de 25 (vinte e cinco) questões relacionadas a cada uma das disciplinas ora concluídas. b) A segunda prova acontecerá ao final do segundo rodízio e abrangerá 25 (vinte e cinco) perguntas sobre as disciplinas recém terminadas, em sistema de múltipla escolha. HABILIDADES: o saber fazer, entendido como o desenvolvimento de habilidades necessárias ao exercício profissional. É a capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação. A avaliação de habilidades consistirá da observação de 04 (quatro) itens: 01. Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos; 02. Habilidade Clínica: integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; 03. Habilidade Motora: realizar os procedimentos necessários com destreza motora; 04. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. 7 ATITUDES: Desempenho e Conduta Ético Moral – Significa avaliar, durante o estágio, o desempenho e a conduta ético-moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. Em resumo: O Desempenho e a Conduta Ético-Moral representam o querer fazer, sendo os combustíveis para as realizações; entendidos como as atitudes e a discussão humana e social envolvidas na prática médica. Mesmo detendo todo o conhecimento e toda a habilidade necessária, uma execução não será efetivada se o profissional não apresentar o querer fazer e partir concretamente para a ação. A avaliação de atitudes levará em consideração 04 (quatro) itens: 01. Pontualidade: observação pelo preceptor, da chegada do interno à enfermaria, às sessões clínicas e às demais atividades práticas da disciplina em que estiver estagiando. 02. Atitude Ética: desenvolver postura ética frente ao paciente, aos familiares, a equipe de saúde e a comunidade; 03. Atitude Relacional: demonstrar reconhecimento e valorização das competências específicas dos integrantes da equipe multiprofissional; 04. Atitude Profissional: comunicar-se e trabalhar com os múltiplos aspectos da relação médico-paciente, bem como a relação interno/tutor e a participação nas diversas atividades de Enfermarias e Ambulatórios. A média aritmética final para a aprovação deverá ser maior ou igual a 06 (seis) e corresponderá à soma da nota da avaliação do interno em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES divididas por (03) três. Quando o aproveitamento do interno for julgado insatisfatório, a recuperação deverá ser feita em período supletivo especial, seguindo-se normas estabelecidas pelo Responsável pela área do estágio. Cabe ressaltar que há observações subjetivas relativas a algumas atividades consideradas pouco lúdicas na programação do nosso Internato. Sobre este fato, afirmamos que toda a programação do Internato da FMC segue RIGOROSAMENTE as DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) do curso de graduação em Medicina do Brasil (MEC); incluídas aí as suas revisões e atualizações (a última ocorreu em 1º de setembro de 2014). 8 Email: [email protected] Telefone: 2101-2932 MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO INTERNO: _________________________________________________________________ PERÍODO: _______________________a de ___________ HOSPITAL: . SETOR:____________________________________________________________________ . CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 0 (zero) à 10 (dez). 1. CONHECIMENTO (nota prova).......... ........................................... ( ) 2. ATITUDES (média) .......... ............................................................. ( ) o Pontualidade .......... ........................................................... ( ) o Atitude Ética .......... .......... .............................................. ( ) o Atitude Relacional .......... ................................................. ( ) o Atitude Profissional............................................................ ( ) 3. HABILIDADES (média) ...................................................... ( ) o Assiduidade ................................................................... ( ) o Habilidade Resolutiva .................................................. ( ) o Habilidade Clínica ....................................................... ( ) o Habilidade Motora....................................................... ( ) SOMA (1+2+3)............................................................................... ( ) MÉDIA FINAL.............................................................................. ( ) EM ______/______/______ ______________________________ - Coordenador da disciplina - ______________________________ - Professor Responsável da disciplina - OBSERVAÇÕES:_____________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 9 8. FREQÜÊNCIA O total de horas do estágio curricular de cada interno deve corresponder à carga horária global do programa de Internato. A freqüência integral é obrigatória e a presença do Interno deverá ser anotada diariamente em agenda própria para esta finalidade. O ALUNO que FALTAR a MAIS DE 25% da escala total de uma DISCIPLINA em curso DEVERÁ REPETIR A MESMA, sem o DIREITO à REPOSIÇÃO; ou seja, ele deverá repetir o módulo INTEGRALMENTE. A entrega da caderneta de presença será feita na sala da Coordenação do Internato. Haverá a entrega/troca das cadernetas no mesmo setor por ocasião da mudança dos rodízios. Como condição sine-qua-non , a nova caderneta só será entregue mediante a apresentação/troca da caderneta de freqüência do estágio ora concluído. A apresentação de ATESTADO MÉDICO em função da ausência por problema de saúde, não dispensará o interno da realização posterior da carga horária não executada. É obrigatória a freqüência a todas as atividades, incluindo os plantões do estágio das disciplinas em curso. Com exceção dos plantões obrigatórios, a presença às atividades nos dias de feriados está subordinada à deliberação da coordenação da disciplina em que o interno estiver vinculado na ocasião. 10 INTERNATO EM PEDIATRIA O Rodízio de Internato, em Pediatria, dos discentes do 11º. e 12º. períodos do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de Campos, será cumprido em 2015, segundo as seguintes normas: O estágio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em Serviço, na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao Idoso (AFAMCI/HPC) por docentes e não docentes da FMC, investidos de responsabilidade e compromisso com o processo de ensino e aprendizagem. Predomina a prática, voltada para o cuidado responsável e uma medicina de qualidade, ética e humanística, respeitados o Código de Ética Médica, o Regimento do Hospital, o Regulamento do Internato e as demais normas pertinentes a esta atividade. O Serviço de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Campos é responsabilidade da Professora Carmen Célia de Oliveira Azevedo Moretto, sendo as atividades gerais do Internato coordenadas pelo Professor Gilson Gomes da Silva Lino, contando com os docentes staffs e demais profissionais dos Serviços afins. O componente curricular será oferecido, quatro vezes no decorrer do ano, para 23 alunos por turma. Assim, o Internato em Pediatria contará com um período letivo de 9 semanas, nas quais serão realizadas atividades na Associação Fluminense de Assistência à mulher, criança e idoso (AFAMCI/HPC): Ambulatório e Enfermaria. Será oferecida ainda como atividade complementar Atividade Teórica com 4 horas semanais na FMC. Todos os cenários de ensino-aprendizagem previstos estarão disponíveis, para participação complementar, do Interno, caso as programações fixas sejam cumpridas antes do tempo previsto ou suspensas por motivo de força maior. As atividades propostas terão os seguintes objetivos: OBJETIVO GERAL DO INTERNATO DE PEDIATRIA Contribuir para a formação geral do médico, através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da prática da relação médico-paciente, em situações de atendimento pediátrico ambulatorial e hospitalar. 11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do estágio, o discente deve estar apto a: Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família. Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranquilizando-os no que for possível. Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso. Acompanhar e registrar a evolução de uma criança normal ou doente, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso. Realizar prescrição para crianças, sob supervisão, reconhecendo a importância da adequação da dieta e das doses de medicamentos à idade do paciente. Integrar as informações referentes aos processos diagnósticos e terapêuticos de casos que acompanhe. Indicar condutas diagnósticas e terapêuticas para as situações mais comuns na prática pediátrica. As atividades teóricas serão desenvolvidas durante todo o estágio e no programa de aulas expositivas do curso abordando temas relacionados à prática Pediátrica. Bibliografia Básica: CUNHA FILHO, Marianto de Freitas. Manual de cuidados em neonatologia. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 276 p. MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo da Costa; RAMOS, José Lauro Araujo. Pediatria básica/ [coordenadores gerais] Eduardo Marcondes... [et al.]. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002-2005. 3 v. KLIEGMAN, Robert M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 2 v. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 811 p. 12 Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasilia, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf ISSLER, Hugo; LEONE, Claudio; MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 1999. 437 p. KING, F. Savage. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_13.pdf LOPEZ, Fábio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio. Tratado de pediatria. 2.ed. São Paulo: Manole, 2009. MORETTO, Renato. Livro dos pais. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 121 p. ESTÁGIO NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA GERAL OBJETIVO GERAL: O estágio do ambulatório geral tem como objetivo possibilitar ao interno desenvolver a prática da consulta pediátrica ambulatorial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Ao final do estágio o interno deverá estar apto a: Realizar a anamnese e o exame físico de crianças. Formular as hipóteses diagnósticas concernentes a cada caso. Elaborar a relação de exames laboratoriais de acordo com as hipóteses consideradas. Usar de forma correta as curvas de crescimento. Avaliar corretamente o processo de desenvolvimento, crescimento e o estado nutricional. Avaliar corretamente o estado de vacinação e recomendar as necessárias de acordo com a idade. Orientar os pais e o paciente sobre sua doença. Conhecer, no mínimo, o quadro clínico, a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial e a terapêutica de: Distúrbios do crescimento e da puberdade Anemia ferropriva 13 Parasitoses intestinais Sinusopatias Obstrução nasal crônica Síndrome asmatiforme Síndrome do lactente chiador Pneumonias de repetição Refluxo gastroesofágico Infecção do trato urinário Hematúrias Conhecer as principais patologias cirúrgicas da infância. ESTÁGIO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA OBJETIVO GERAL Contribuir para a formação geral do médico através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da prática da relação médico-paciente em situação de internação hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família quando há necessidade de internação hospitalar para investigação diagnóstica e/ou tratamento. Descrever as principais etapas e as peculiaridades da anamnese e exame físico pediátricos. Identificar os princípios e as normas de assistência global à criança. Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranqüilizando-os no que for possível. Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança doente, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso. Acompanhar e registrar a evolução de uma criança internada, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso. Realizar prescrição de um paciente internado sob supervisão, calculando as necessidades hidro-eletrolíticas e nutricionais e a dose de medicamentos em função do peso da criança. 14 Integrar as informações referentes aos processos diagnóstico e terapêutico de casos que acompanhe ou que venha a conhecer através de prontuários e, para tanto, buscar informações teóricas que lhe faltem, de modo a ter compreensão clara do conjunto do caso. Esclarecer dúvidas sobre questões clínicas a partir de pesquisa bibliográfica. Reconhecer a importância da coordenação da atividade dos diversos profissionais envolvidos no cuidado ao paciente para a agilização dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e conseqüente diminuição do tempo de internação. Realizar discussão de caso, indicando a conduta diagnóstica e terapêutica para crianças que se apresentem clinicamente com: anemia insuficiência cardíaca insuficiência respiratória desidratação edemas generalizados síndrome nefrítica processos inflamatórios tegumentares ou osteo-articulares infecções respiratórias diarréia aguda diarréia crônica infecções do sistema nervoso central síndrome linfoproliferativa síndrome colestática abdome agudo A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenação do Internato. OBS.: É OBRIGATÓRIO O USO DA ROUPA BRANCA E DO CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO DO INTERNO. Profª. Carmen Célia Azevedo Moretto Responsável Serviço Pediatria e Puericultura FMC Prof. Gilson Gomes da Silva Lino Coordenador do Internato Pediatria 15 INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA I – CONSIDERAÇÕES GERAIS Todas as atividades de ensino prático, em Cirurgia Geral, foram planejadas sob a ótica de integração e com caráter progressivo de complexidade. O ensino prático, em Cirurgia Geral, será iniciado no 8º período letivo, com inserção dos alunos nos ambulatórios de cirurgia geral do HEAA, acompanhando o pré e pós-operatório de patologias cirúrgicas mais prevalentes e nas enfermarias de cirurgia do HFM acompanhando pós-operatórios de cirurgias de urgência. No horário reservado para o canal teórico da disciplina de clinica cirúrgica da FMC, serão apresentados e discutidos casos clínicos observados nas enfermarias do HFM e nos ambulatórios do HEAA. Os alunos do 9º/10º períodos do ano letivo serão encaminhados ao Hospital Beneficência Portuguesa de Campos e lotados nas diversas áreas de atuação do serviço de Cirurgia Geral, com ênfase em atividades de média complexidade e em áreas afins da cirurgia. Além de plantões de emergência no HFM e sessões clínicas, às terças-feiras, de 17h às 19h, no auditório da Beneficência Portuguesa. Os alunos do 11º/12º períodos deverão completar suas atividades práticas com o foco em ambulatórios e cirurgias de alta complexidade, sendo lotados no HEAA nos serviços de Cirurgia Geral e em outros serviços de cirurgias especializadas e áreas afins. Além de plantões em CTI específicos da cirurgia no HFM. Nas sexta-feiras no horário de 7 às 11h haverá sessão clinica no auditório do Hospital Escola Álvaro Alvim com presença obrigatória de todos os internos para apresentação e discussão de casos clínicos vistos em ambulatórios, CTI e centro cirúrgico durante a semana. O serviço de cirurgia realizará também todas as quintas-feiras no horário de 19 às 21h sessões clínicas (REUCIR) voltadas para residentes e membros do serviço de cirurgia, sendo a presença dos internos facultativa. 16 II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Após a conclusão do treinamento em cirurgia geral o interno será capaz de: Reconhecer as doenças que exigem tratamento cirúrgico especialmente em situações de emergência, conduzindo adequadamente o seu diagnóstico clínico e complementar, utilizando judiciosamente os exames necessários para este fim. Estabelecer uma estratégia terapêutica correta para estes casos, sendo capaz de conduzir pessoalmente as primeiras providências, especialmente as que forem necessárias à preservação da vida. Relacionar em cada procedimento cirúrgico, as alterações endócrinometabólicas que o trauma cirúrgico produz e correlacioná-las com a resistência dos pacientes, avaliando o risco cirúrgico e julgando o custo X beneficio das operações propostas. Reconhecer as principais complicações pós-operatórias dos procedimentos mais comuns e tomar as medidas cabíveis para evitá-las ou iniciar o seu tratamento quando tiverem ocorrido. Lavar-se e paramentar-se para tomar parte na operação que lhe for indicada pelo seu professor e saber movimentar-se dentro da sala de operações sem produzir contaminação ou outro problema. Reconhecer o instrumental cirúrgico mais comum, usado nas operações mais frequentes e ter algum conhecimento de como arrumar uma mesa de instrumentos para uma laparotomia. Descrever de forma compreensiva e ordenada, os procedimentos em que tenha participado ou que tenha assistido, e discutir esta descrição com o seu professor. Um resumo simples destes procedimentos deverá constar de sua caderneta de controle, para avaliação de sua produção ao fim do internato. III – METODOLOGIA DE ENSINO Sendo o Internato a fase do Curso Médico em que o aluno encerra o seu período de formação e inicia a fase de aplicação prática do conhecimento adquirido na Graduação, esta atividade deverá ser dedicada em tempo integral à prática, subordinada, ou seja, a uma supervisão estreita e competente. Para que o interno possa acompanhar as exigências do Internato e suas avaliações, poder-se-á instituir um curso de complementação cognitiva em função das dificuldades mais expressivas do grupo. Considerar-se-á a este respeito, a frequência do aluno a algumas aulas teóricas do curso e a realização das provas aplicadas durante o ano no Curso de Graduação. 17 Os internos da cirurgia serão divididos em quatro grupos de 24 alunos em forma de rodízio conforme escala geral do Internato. Os 24 internos destacados para a cirurgia serão distribuídos em grupos tutorados e atuarão em duas áreas básicas dos diversos serviços de cirurgia do Hospital Escola Álvaro Alvim e/ou Hospital dos Plantadores de Cana e/ou Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, conforme exposto abaixo: AMBULATÓRIOS Cada aluno participará de 03 (três) ambulatórios por semana, onde serão vistos os pacientes em pré e pós-operatório. A carga horária semanal será de 12h; no período da manhã terá início às 8h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 17h. O interno deverá apresentar relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica CENTRO CIRÚRGICO Os internos acompanharão procedimentos cirúrgicos realizados pelos respectivos tutores três vezes na semana. Esta atividade terá carga horária semanal de 12h, no período da manhã terá início às 8h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 17h. Cada interno deverá apresentar também relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica. SESSÃO CLÍNICA Esta atividade é obrigatória para os 24 internos. Será realizada no horário de 7 às 11h, no auditório do HEAA, às sextas feiras. A carga horária semanal será de 4 h. Na sessão clínica é obrigatória a apresentação de pelo menos 01 (um) caso clínico visto no ambulatório, ou 01 (um) caso clínico acompanhado no Centro Cirúrgico do HEAA e 01 (um) caso clínico visto no CTI do HFM. Na sessão clínica serão sorteados quatro internos para apresentação dos casos clínicos vistos na semana no ambulatório e no centro cirúrgico. A cada falta à sessão ou a não apresentação do caso a cada vez que for sorteado significará acréscimos adicionais de mais uma semana de estágio. Os internos serão responsáveis pela apresentação dos mencionados casos clínicos e em seguida haverá discussão com participação de todos. 18 Obs: Qualquer das atividades previstas na escala poderá ser trocada pelos internos entre si conforme interesse específico nas diversas especialidades cirúrgicas ou por conveniência própria. Esta troca só será permitida em atividades afins, isto é, ambulatório de especialidade A com ambulatório de especialidade B. O mesmo critério se aplica nas atividades do centro cirúrgico e CTI e deverão ser devidamente comunicadas a secretaria do Internato. Além da sessão clínica haverá reunião do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Escola Álvaro Alvim que será realizada todas as quintas feiras no horário de 19 às 21h no Auditório menor do Hospital Escola Álvaro Alvim coordenada pelo Professor Titular Fernando Manoel Paes Leme, sendo facultativa a presença dos internos. IV – AVALIAÇÃO A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenações do Internato, conforme descrito nas Normas Gerais do Internato. A nota mínima relativa a cada uma das competências necessárias a aprovação será 06 (seis). Conhecimento: Avaliação escrita, ministrada após o término de cada grupo. Serão 25 questões objetivas, em Cirurgia Geral. Atitudes: Compreende avaliar durante o estágio, o Desempenho e a Conduta Ético-Moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, representados por uma relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. Postura social (subjetivo): observação pelo preceptor, da relação com os funcionários e demais profissionais. Espírito de Equipe (subjetivo): observação pelo preceptor da relação com os colegas. Relação interno / tutor (subjetivo): participação nos rounds de enfermaria. Pontualidade (subjetivo): observação pelo preceptor, da chegada do interno à enfermaria. Habilidades: Aproveitamento prático, que deve refletir a participação física e afetiva do interno nas atividades de treinamento em serviço. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três 19 níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnico-científicos; Habilidade Clínica (objetivo): integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; Habilidade Motora (objetivo): realizar os procedimentos necessários com destreza motora; bem como alcançar o comparativo proporcional entre o número máximo e mínimo de pacientes cuidados e procedimentos realizados / observados. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. A média aritmética final para aprovação deverá corresponder à soma da nota da avaliação em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES dividida por (03) três e deverá ser maior ou igual a 06 (seis). RESUMO DE ATIVIDADES MÍNIMAS POR INTERNO Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas O rodízio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do Serviço de Cirurgia Geral e de outros Serviços de Cirurgia Especializadas do Hospital Escola Álvaro Alvim. A ênfase será dada as atividades de alta complexidade na Cirurgia Geral tais como: cirurgia vídeo-laparoscópica – cirurgia bariátrica – cirurgia hepática – cirurgia oncológica – cirurgia colo-proctolótica. Serão agregadas a estas atividades as práticas das cirurgias especializadas tais como: hemodinâmica e cirurgia cardíaca, CTI específico de cirurgia, cirurgia plástica, cirurgia de tórax, cirurgia de mama e cirurgia ortopédica. O Serviço de Cirurgia Geral é chefiado pelo professor Edson Batista contando com os seguintes membros: Professores Leonardo Santos Monteiro, Rodrigo Rios, Rodrigo Araújo Guimarães, Carlos Gicovate Neto, Enilton Monteiro Machado e os doutores, Felipe Gaspar Brasil, Rogério Bicalho, Marcos José Quintanilha Rodrigues, Carlos Augusto Peixoto Zulchner, Ricardo Madeira Coelho Azevedo, Gustavo Cunha Rodrigues, Webster Líder Ribeiro Ferraz, Haroldo José Siqueira da Igreja Júnior, Vilson Batista, Roberto Mendes além dos residentes dos programas de cirurgia geral e colo-proctologia e cirurgia do aparelho digestivo. 20 A sessão de Cirurgia Plástica do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Prof. Rodrigo Araújo Guimarães. A sessão de Cirurgia de Tórax do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Ricardo Madeira Coelho Azevedo. A sessão de Oncologia do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Haroldo José Siqueira da Igreja Jr. Os Serviços de hemodinâmica e cirurgia cardíaca são chefiados respectivamente pelo Dr. Jamil Soares e Dr. Carlos Eduardo Cordeiro Soares. As atividades do Internato de Cirurgia serão dirigidas pelo coordenador da disciplina, Prof. Edson Batista. ATIVIDADES DOS INTERNOS DE TERAPIA INTENSIVA Os Internos de Terapia Intensiva em atividade na Nova UTI do Hospital Ferreira Machado, deverão cumprir o horário de 12h diurnas em um dos dias úteis da semana, em número de até cinco internos por preceptor, pelo período de 9 (nove) semanas. O interno não poderá se ausentar do hospital durante suas atividades. Haverá uma avaliação teórica com 20 (vinte) questões relacionadas a Terapia Intensiva, pré admissional, com peso 1 (um) e outra de igual número de questões pós admissional, com peso 2 (dois), a serem aplicadas pelo Coordenador do Internato de Terapia Intensiva, que cuja média aritmética comporá, juntamente com os conceitos, a nota final do aluno. ROTINA DE ATIVIDADES DOS INTERNOS NA NOVA UTI DO HFM: MANHÃ 1. Chegar às 8h e se apresentar ao seu preceptor para início das atividades, com tolerância máxima de 30min de atraso. Em caso de atraso superior a trinta minutos o interno deverá se justificar por escrito ao Coordenador do Internato de Terapia Intensiva, que irá avaliar a necessidade de reposição do tempo de atraso. Em caso de falta, além da justificativa escrita, o interno deverá repor, ao final do período de nove semanas, 12h diurnas no dia da semana em que vinha desempenhando suas atividades; 2. Cada interno poderá auxiliar o seu preceptor na evolução de no máximo dois pacientes, além possíveis admissões de pacientes no setor; 21 3. Ao final da evolução médica, o aluno deverá atualizar a prescrição médica, com o auxílio de seu preceptor; 4. No final da manhã, o interno deverá participar do “round” à beira leito, apresentando o caso de seu paciente e participando das discussões sobre condutas e procedimentos a serem realizadas ao longo do dia; 5. Haverá um intervalo de 1 (uma) hora para almoço no hospital. TARDE 1. Após o almoço os procedimentos programados durante o “round” deverão ser realizados, bem como a análise dos exames da rotina, juntamente com seu preceptor; 2. Os internos deverão participar com seu preceptor da visita dos parentes, que ocorre às 15h ou às 16h, dependendo da ilha que se encontra; 3. Após a visita dos parentes, haverá a apresentação de 30min, pelo interno, de um dos nove temas relacionados abaixo, e discussão de 30min, com a presença do preceptor. Essa apresentação será feita no Centro de Estudos do hospital, cujo horário estará previamente agendado pelo Coordenador do Internato em Terapia Intensiva; 4. Às 18h o preceptor irá discutir semanalmente com os internos, um artigo de revisão ou diretriz, escolhidos previamente pelo Coordenador do Internato de Terapia Intensiva, a ser distribuído por e-mail; 5. Ao fim de suas atividades às 20h, o aluno deverá se apresentar ao seu preceptor para solicitar sua dispensa. 22 ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI, DE 07 ÀS 19 HORAS 2ª feira: Dr. Cláudio Arantes da Silva Botelho 3ª feira: Dra. Helena Montebello Lemos Mantovanelli 4ª feira: Dr. Alexandre Pontes Aguiar / Dra. Clarissa de Oliveira S. Peixoto 5ª feira: Dra Mirelle da Silva Cruz Defanti 6ª feira: Dr. Augusto Braz Louvain da Silva Lima (12 às 24h) Prof. Alexandre Aguiar - Coordenador do Internato de Terapia Intensiva - Prof. Fernando Manoel Paes Leme - Professor Responsável de Cirurgia FMC - Prof. Edson Batista - Coordenador do Internato de Cirurgia FMC - * Segue em anexo Fichas para Seleção de pacientes visto em ambulatório e centro cirúrgico para serem selecionados na sessão clínica, bem como Fichas que deverão ser entregue aos 24 internos ao término das atividades para Avaliação do Desempenho das diversas atividades bem como o Internato como um todo. 23 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2015 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO: HEAA NOME: ______ IDADE: _____ ____________________________________ SEXO: ( )F AMBULATÓRIO DE:__________________ ( PRONTUÁRIO: ________ )M DATA: ___ / ___/ ___ HORA: _____ DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________ PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): (SE HOUVER) _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ PRECEPTOR: _______________________________________________________________________ INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________ 24 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2015 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA NOME: ______ IDADE: _____ ____________________________________ SEXO: ( )F CENTRO CIRÚRGICO:________________ ( PRONTUÁRIO: ________ )M DATA: ___ / ___/ ___ HORA: _____ DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________ CIRURGIA REALIZADA: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ PRECEPTOR: _______________________________________________________________________ INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________ 25 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2015 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA NOME: ______ IDADE: _____ ____________________________________ SEXO: ( )F CENTRO CIRÚRGICO:________________ ( PRONTUÁRIO: ________ )M DATA: ___ / ___/ ___ HORA: _____ DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________ CIRURGIA REALIZADA: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ PRECEPTOR: _______________________________________________________________________ INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________ 26 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2015 Agradecemos a sua participação no estágio de Internato em Cirurgia neste período da sexta série agora concluído. Procuramos fazer o melhor, mas dificuldades são inerentes a todos os processos, principalmente “os novos”. Buscando revertê-las em melhorias, solicitamos sua opinião sobre os seguintes aspectos: Atividade 1: Centro Cirúrgico Excelente Bom Regular Ruim Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Atividade 2: Ambulatórios Excelente Bom Regular Ruim Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Avaliação dos Preceptores Excelente Bom Regular Ruim Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Avaliação do Internato como um Todo Excelente Bom Regular Ruim Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 27 INTERNATO EM GINECOLOGIA 1. METODOLOGIA DE ENSINO Aprendizagem pelo trabalho, associando atividade psico-motora, afetiva e cognitiva. 2. CARGA HORÁRIA SEMANAL: Conforme reuniões com a Coordenação do Internato, sendo destinado ao 11º/12º períodos. 3. ATIVIDADES PROPOSTAS Conforme Internato dos anos anteriores, também para o Internato 2015 planejamos acrescentar à atividade no ambulatório atividade na enfermaria, e no centro cirúrgico, todas sob a supervisão de um docente. 3.1 ENFERMARIA Constará de atividades em relação às pacientes internadas (pré e pós-operatório) nos moldes de exame físico e discussão de casos clínicos. 3.2 AMBULATÓRIOS Os internos são distribuídos pelos diversos tipos de ambulatórios que funcionam no Serviço de Ginecologia e Mastologia do Hospital Escola Álvaro Alvim (Ginecologia Geral, Planejamento Familiar, Endocrinologia Ginecológica, Patologia do Trato Genital Inferior, Infanto Puberal, Climatério, Mastologia). 3.3 SESSÕES CIRÚRGICAS Acompanhamento no Centro Cirúrgico das cirurgias realizadas pelo Serviço, nos diversos horários existentes. Além das sessões acima, há sessões de cirurgia de pequeno porte, em pacientes externos, a cargo dos setores de Mastologia e de Patologia do Trato Genital Inferior. 4. DISTRIBUIÇÃO DOS INTERNOS A distribuição dos Internos pelos diversos setores do Serviço levará em conta a melhor relação nº de alunos / professor 5. FUNÇÃO DOS INTERNOS Caberá ao Interno, respeitado o cumprimento da carga horária, acompanhar e participar dos exames em Ginecológicos e na Mastologia nos diversos setores do Serviço (Ambulatório, Enfermaria, Centro Cirúrgico). 6. CENTRO DE ESTUDOS – SESSÃO CLÍNICA Presença do Interno, nas Sessões Clínicas do Serviço, participando da apresentação de casos clínicos, e do exame físico. Poderá também haver participação nas Sessões Clínicas da Residência do Serviço. 28 7. ESTÁGIO PARA O INTERNO Tal como nos anos anteriores, terminado o período previsto pelo Internato, o Serviço coloca à disposição a continuação da freqüência do interno, em horário compatível com suas atribuições no Internato, sendo concedido certificado deste estágio. 8. OBJETIVOS Ao término do Internato o aluno será capaz de: 8.1 Realizar um exame ginecológico 8.1.1. Colher anamnese 8.1.2. Realizar exame clínico da mama 8.1.3. Colocar espéculo vaginal 8.1.4. Colher material para exame “preventivo” 8.1.5. Identificar alterações durante a inspeção e o exame especular 8.1.6. Detectar, ao toque, alterações físicas que sejam facilmente identificáveis 8.1.7 Identificar as patologias mamárias no exame clínico 8.1.8.Compreender as alterações fundamentais da Imagenolgia em Ginecologia e Mastologia 8.1.9. Atuar junto à paciente dentro de normas éticas e de relacionamento médico-paciente 8.1.10. Educar e conscientizar a paciente em relação à promoção e à preservação de sua saúde 8.2. Correlacionar os principais sinais e sintomas com as suas causas mais freqüentes. 8.3. Conduzir, sob orientação, casos que impliquem em patologias simples e de fácil manuseio. 9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO O desempenho será avaliado de acordo com o formulário “Ficha de Avaliação” preenchido pelo tutor responsável nas diversas atividades. 10. RELAÇÃO Nº DE INTERNOS / PROFESSOR Objetivando melhorar a relação número de alunos-professor foi feita proposta orçamentária para o ano 2015, com o quantitativo da carga horária dos docentes. Neste sentido, louve-se a atual Direção da Faculdade, que nos proporcionou o número e a carga horária dos docentes, feitas em nossa proposta orçamentária. 11. Historicamente o Internato à cargo da Disciplina de Clínica Ginecológica e desenvolvido no Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA tem tido aprovação dos Internos, e estamos certos de que assim continuará. Permito-me lembrar, novamente, que isto só será atingido se contarmos com a eficiência dos professores e o interesse dos Internos. Prof. Abdalla Dib Chacur - Responsável pela Disciplina de Clínica Ginecológica da FMC - 29 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA 1. METODOLOGIA DE ENSINO A Metodologia de Ensino empregada inclui exercício/aprendizagem prática sob supervisão docente continuada e será cumprida: Nas UTI, Enfermarias e ambulatórios do Hospital Escola Álvaro Alvim; Nos Ambulatórios e na UTI, bem como na Enfermaria do Centro de Referência da Dengue no Hospital dos Plantadores de Cana (HPC); Nas UTIs do Hospital Geral de Guarus (HGG) 2. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SISTEMA DE RODÍZIO nas ENFERMARIAS a) Divisão dos internos em TRÊS subgrupos de 7 a 8 alunos, das 7:00 às 11:00 h por um período de aproximadamente 4,5 semanas em sistema de rodízio, com os preceptores abaixo citados: Profª. Lara Viana de Barros Lemos Prof. Luiz José de Souza HEAA (Enfermarias do 5º andar) HPC (C. Médica) Prof. Benedicto Waldyr Pohl HPC (UTI) Obs.: Cada interno ficará diariamente responsável pela realização da visita médica, através do acompanhamento de pacientes internados (exame físico/ anamnese, prescrição médica, solicitação e análise de exames diagnósticos); com escala de rodízio nas enfermarias, inclusive em dias de finais de semana e feriados, caso seja determinação da sua preceptoria. b) Cada interno fará 03 ambulatórios semanais com 04 horas de duração com os seguintes professores citados abaixo: Prof. Antônio de Pádua Hospital Escola Alvaro Alvim (HEAA) Prof. Ernesto Carlos Pessanha Prof. Ednei Rangel Peixoto HEAA HEAA Prof. João Frederico da Rocha Pohl HPC Prof. Luiz Clóvis Bittencourt Guimarães Prof. Luiz José de Souza HEAA Hospital dos Plantadores Cana (HPC) Profª Márcia Azevedo Caldas HEAA Prof. Maurício Lobo Escocard HEAA Prof. Paulo Gustavo Araújo HEAA Profª Valesca Mansur Kuba HEAA 30 3. ATIVIDADES DA TARDE: Doze horas de plantão em UTI no Hospital Escola Álvaro Alvim e Hospital Geral de Guarus em escala própria. Três ambulatórios semanais com quatro horas de duração distribuídos pela Clínica Médica e/ou Saúde Mental / Psiquiatria e/ou Reumatologia e/ou Cardiologia e/ou Endocrinologia e/ou Nefrologia e/ou Hematologia no Hospital Escola Álvaro Alvim e Hospital dos Plantadores de Cana. 4. CANAL TEÓRICO-PRÁTICO PARA O GRUPO DE CLÍNICA MÉDICA: Atividade obrigatória para todos os internos lotados na Clínica Médica: Sessão anátomo-clínico radiológica do Serviço e disciplina de Clínica Médica, no HEAA, toda segunda-feira de 10:30 às 12 horas no auditório Dr. Honor Sobral. O caso clínico será previamente divulgado pelo email da turma. 5. PLANTÃO SEMANAL (Escala em anexo) Os plantões de UTI serão cumpridos no Serviço de UTI do Hospital Geral de Guarus e Hospital Escola Álvaro Alvim, sob a supervisão do chefe do serviço, Profª. Patrícia Andrade Meireles e sua equipe Médica. 7. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Estimula-se extracurriculares de maneira correlatos à permanente atividade à médica, busca de podendo conhecimentos ser citadas a Informática e Línguas Portuguesa e Inglesa, além da busca ativa aos Consensos e Diretrizes das Especialidades Médicas, no site do Conselho Federal de Medicina(CFM) e da Associação Médica Brasileira(AMB), bem como o banco de dados da biblioteca da FMC. 8. OBJETIVOS O principal objetivo do Internato é o treinamento em serviço, tendo o interno a oportunidade de executar tarefas de conteúdo predominantemente prático, estabelecendo um contato com a realidade do exercício da profissão sob supervisão docente permanente. 31 9. OBJETIVOS TERMINAIS Demonstrar conhecimento e possibilidades de executar ações de prevenção e promoção à saúde integral do indivíduo. Ser capaz de prestar assistência ambulatorial contínua ao paciente promovendo a manutenção e a proteção à saúde. Deter habilidades para mobilizar recursos diagnósticos e terapêuticos necessários ao atendimento de pacientes em estado grave. Saber interpretar radiológicos exames gerais laboratoriais simples e rotineiros, complexos, procedimentos Eletrocardiograma, Ultrassonografias e Ecocardiografias. Evidenciar a capacidade para encaminhar corretamente a adoção de recursos especializados diagnósticos e terapêuticos para pacientes portadores de doenças cujo manejo escape à competência do clínico geral. Reconhecer a importância dos aspectos sociais, econômicos e emocionais vivenciados pelo paciente, valorizando-os dentro do contexto patológico sempre que possível, adaptando-os à proposta diagnóstica e ao manejo terapêutico. Reconhecer a importância e a necessidade do trabalho em equipe multidisciplinar, promovendo sempre que possível a interdisciplinaridade. Durante as atividades de Internato em Clínica Médica, recomenda-se um maior enfoque aos GRANDES TEMAS EM MEDICINA INTERNA; a saber: Abdomen Agudo Acidente Vascular Cerebral Asma Brônquica Choque Colagenoses Diabete Mellitus Diagnóstico Diferencial das Icterícias Doença Ulcerosa Péptica Doença Vascular Coronariana 32 Doença Vascular Hipertensiva Doenças Sexualmente Transmissíveis (SIDA, sífilis e etc) DPOC Febre Reumática Hipo e Hipertiroidismo Infecções Urinárias Insuficiência Cardíaca Congestiva Insuficiência Renal Aguda e Crônica Insuficiência Respiratória Aguda Meningoencefalites Neoplasias Malignas Pneumonias Septicemias Síndrome Plurimetabólica Tromboembolismo Pulmonar Tuberculose Pulmonar ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI, DE 07 ÀS 19 HORAS ▪ 2ª feira: Dr. Diego Vieira Untar (HEAA) ▪ 3ª feira: Dr. Elbo Batista Júnior (HEAA) ▪ 4ª feira: Dr. João Batista Cherene Júnior (HEAA) ▪ 5ª feira: Dr. Elbo Batista Júnior (HEAA) ▪ 5ª feira: Dr. Márcio Flôr Manhães (HGG) ▪ 6ª feira: Dra. Letícia Cordeiro Rangel (HEAA) ▪ Sábado: Dra. Raquel Mesquita Henriques da Silva (HEAA) ▪ Domingo: Dr. Rafael Chácar Lima (HGG) Profª. Patrícia Rangel Rodrigues - Coordenadora do Internato de Terapia Intensiva HEAA - Prof. Benedicto Waldyr Pohl - Coordenador de Internato Clínica Médica FMC - Dr. Márcio Sidney Pessanha de Souza Coordenador Geral de Estágios e de Internato Faculdade de Medicina de Campos