Avaliação do modelo e resultados da implementação das TIC no Centro Hospitalar Setúbal Teresa Magalhães (Vogal do Conselho de Administração e Assistente Convidada na ENSP, UNL) Workshop “A Saúde na era das TIC” -­‐ APES 13 de Outubro de 2011 Índice •  Apresentação do Centro Hospitalar de Setúbal •  Arquitectura SI / Pensamento estratégico •  Estratégia dos SI/TIC de 2006 a 2011 •  O Projecto SIG •  InvesXmento SI/TIC e Resultados Apresentação do CHS •  Criado em 31 de Dezembro de 2005 •  Dois hospitais –  Hospital de São Bernardo –  Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão •  2100 profissionais •  Orçamento de 110 milhões de euros •  6 Departamentos Médicos – 33 valências •  Áreas com elevada diferenciação Q
ACCREDITED HOSPITAL
Q
ACCREDITED HOSPITAL
Apresentação do CHS -­‐ Áreas diferenciação •  Ortopedia -­‐ nível de excelência máxima pelo projecto SINAS da EnXdade Reguladora da Saúde •  Cardiologia (Via verde Coronária, Hemodinâmica e Electrofisiologia) •  Via Verde do AVC •  Centro de Tratamento da Esclerose MúlXpla •  Centro de Tratamento de Hemodiálise e Diálise Peritoneal •  Centro de Tratamento da Obesidade •  Unidade de Dor com Implantação de NeuroesXmuladores •  Infecciologia •  Oncologia Apresentação do CHS -­‐ Visão e Missão CHS •  O CHS trabalha para ser reconhecido como uma insXtuição de referência no desenvolvimento de técnicas eficientes e inovadoras no tratamento em ambulatório e internamento. Pretende diferenciar-­‐ se pela sua especificidade e acessibilidade, pelo compromisso com o doente, assumindo-­‐
se como um centro de elevada competência na organização assistencial e no desenvolvimento e inovação na prestação de cuidados de saúde •  O CHS tem como missão a promoção da saúde a todos os cidadãos no âmbito das responsabilidades e capacidades dos hospitais que o compõem, prestando cuidados de saúde diferenciados de grande qualidade, com respeito pela dignidade dos doentes e esXmulando o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num contexto de eficiência e eficácia organizaGva Apresentação do CHS – evolução dos custos e proveitos operacionais !"
Reorganização 120 000 000
110 000 000
100 000 000
90 000 000
80 000 000
Contenção Modernização 70 000 000
60 000 000
2005
2006
2007
Proveitos
2008
Custos
2009
2010
2011
Pensamento estratégico na gestão dos SI/TIC
Estratégias de Sistemas de Informação na Saúde, António Serrano Estratégia dos SI/TIC de 2006 a 2011-­‐1ª fase •  Conhecer o que exisXa e idenXficar problemas –  Levantamento de actos originadores de insuficiências de registos e de facturação: •  Erro encontrado, Origem do erro, Proposta de correcção, Projecto, Prioridade –  Lista de projectos •  Levantamento de aplicações (vantagens e desvantagens) e da estrutura de rede e hardware –  Integração / uniformização de aplicações: SONHO, Recursos Humanos (RHV), Sistema ContabilísXco e de Aprovisionamento Estratégia dos SI/TIC de 2006 a 2011-­‐1ª fase –  Remodelar a arquitectura tecnológica: •  Aquisição e instalação de um novo servidor para a nova instância do Aplicacional “SONHO” •  Remodelação/Reestruturação da infra-­‐estrutura de Rede InformáXca -­‐ aumento de 1266 novos de pontos de acesso à rede e à completa reformulação dos equipamentos •  Concepção e implementação de uma arquitectura de referência Windows Server 2003, num desenho que permiXu a disponibilização de vários Serviços (Directório corporaXvo e modelo organizacional associado; Serviços de autenXcação de uXlizadores (Ac#ve Directory), segurança e serviços de rede complementares; Serviços de correio electrónico; Serviços de acesso à Internet; Serviços de colaboração e Intranet; Serviços de gestão e operação) Estratégia dos SI/TIC de 2006 a 2011-­‐2ª fase •  Alargar o Sistema SONHO a todas as áreas •  Implementação do Sistema de Informação Integrado do Serviço de Urgência num ambiente de paper-­‐free •  Implementação do Sistema de Gestão Integrado do Circuito do Medicamento com imputação de custos ao doente •  Implementação do Sistema de Gestão de LogísXca EKANBAN com reposição por níveis nos serviços •  Sistema de Informação de Anatomia Patológica Estratégia dos SI/TIC de 2006 a 2011-­‐3ª fase •  Sistema de Gestão LogísXca de Materiais do Bloco Operatório com imputação de custos ao doente •  Alargar a todos os laboratórios o sistema de informação de análises clínicas •  Integrar •  Requisição on-­‐line de MCDT’s •  Sistema de Apoio ao Médico •  Conter custos de •  Sistema de Apoio à PráXca de Eenfermagem invesXmento de •  Sistema de Informação para a Gestão manutenção •  Sistema de Gestão de Atendimentos da Consulta •  Service Desk InformáXca e monitorização rede •  Novo data center •  PACS e RIS Intranet Aplicações de Suporte à Gestão SISPRO Alert ADW eKBO SISCONT GESTÃO DE ATENDIMENTO HSB GESTÃO DE ATENDIMENTO HOSO GESTAO DE TAXAS MODERADORAS WEBGDH Controlo Biométrico RHV EnXdades Centrais APACHE UCI Gestão Documental Service Desk SONHO Aplicações Operacionais SAPE ALERT EDIS SISPAT ASTRAIA CLINIDATA TAONET SGICM CARDIOBASE Processo Clínico NEFRO KARDEX Processo Clínico Infecciologia PACS (HOSO) PACS/RIS (HSB) Service Bus PCE Profissionais eKANBAN Aplicações de Suporte às áreas Operacionais SAM Mail/ Web Mail SI GASTRO EXAMES ASIS Plataforma Aplicacional MicrosoJ SISMOB Utente GESTAO DE VISITAS SITE CHS SIG (Sistema de Suporte à decisão) ISA (Gestão de Acessos RIS/INT P1 Registo IVG-­‐DGS Organização Portuguesa de Transplantação Domain Controller (Gestão de UXlizador
es para AcXve Directory Gateway SMS • Plataforma Gestão Utentes SNS • Gestão de Reclamações (SIM Cidadão) • Compras Públicas (CECP) • Carta de equipamentos da saúde (DGS) • HomeBanking • Caixa Geral de Aposentações • Tesouraria (DGT) • SICA SAM integrador de todas as aplicações clínicas SAM integrador de todas as aplicações clínicas Conhecer o que se faz..... •  Diz-­‐nos Costa, et al (2008), que “… o esforço em determinar, conhecer e gerir os custos de produção é um pressuposto fundamental para o processo decisional, operacional e estratégico”. A exploração e invesXmento nos hospitais do SNS depende de um equilíbrio económico e financeiro sustentado, pelo que diminuir o grau de risco associado ao processo de tomada de decisões de gestão é fundamental. Por isso conhecer para gerir tem de ser apresentada como prioridade de gestão. Projecto SIG -­‐ objecXvo •  Criar uma ferramenta de apoio à decisão que permita monitorizar o desempenho atempado da prestação de serviços, que seja uma ajuda fiável, opXmizada e centralizada para os agentes decisores da organização •  Integrar e relacionar todo um conjunto de informação já existente em diversas bases de dados, nomeadamente, produção, recursos humanos, farmácia, aprovisionamento e financeiros Projecto SIG – objecXvos específicos •  Implementar um sistema de informação de gestão com elevada dimensão de análise e com níveis de agregação, que permiXsse aos uGlizadores criarem os seus próprios relatórios e perspecXvas de análise de informação •  Criar uma síntese de indicadores e de relatórios gráficos que permiXssem monitorizar o desempenho diário da acXvidade produXva e cumprimento do orçamento definido, com sinalizadores, alertando o grau de execução do objecGvo traçado e a variação face ao período homólogo e face ao contratualizado •  Definir um modelo avaliação de custos vs proveitos, explorado ao nível da organização, departamento e serviços; •  Promover a revisão de processos internos suportados no cruzamento de dados entre as diversas aplicações pela auditoria conVnua ao registo da acGvidade Medico A Medico B Medico C Projecto SIG -­‐ Resultados •  Melhoria significaXva no repor#ng e acompanhamento dos serviços, tanto ao nível do que produzem como do que gastam •  Redução da despesa com materiais de consumo – medicamentos e material clínico em 0,4% em 2010 •  Melhoria do processo de facturação através da implementação de uma cultura de auditorias aos registos de produção Projecto SIG -­‐ Inovação •  Demonstra que é possível apurar, em tempo real, proveitos e custos directos e indirectos, resultante da acXvidade assistencial nos hospitais do SNS •  Implementada uma cultura de mudança que incidiu essencialmente: –  Na uniformização da tabela de Centros de Custos e sua operacionalização nos SI existentes, o que implicou a criação de uma estrutura de gestão permanente na insXtuição (na figura de um técnico de gestão) Projecto SIG -­‐ Inovação –  No mapeamento e criação de uma tabela de correspondência dos Centros de Custo nos Centros de Proveitos (custo vs produção) –  Na correcta afectação da distribuição de custos directos, nomeadamente: •  Imputação das horas de trabalho dos profissionais pelos centros de custo de prestação de cuidados no SI de recursos humanos, em estreita colaboração com os directores dos serviços e chefias de enfermagem •  Imputação das amorXzações aos respecXvos centros de custo •  Imputação dos custos de transporte de doentes aos serviços requisitantes InvesXmento SI/TI •  Desde a criação do CHS em 31 de Dezembro de 2005 até 31 de Agosto de 2011 foram invesXdos 3,3 milhões euros em Sistemas e Tecnologias de Informação 1ª fase 2ª fase 3ª fase Evolução dos investimentos em Sistemas e Tecnologias de Informação por Tipologia
Evolução do Total de Investimentos em Sistemas e Tecnologias de Informação
900.000,00 €
1.200.000,00 €
800.000,00 €
700.000,00 €
1.000.000,00 €
600.000,00 €
800.000,00 €
500.000,00 €
400.000,00 €
300.000,00 €
200.000,00 €
100.000,00 €
-­‐ €
600.000,00 €
400.000,00 €
200.000,00 €
2004
-­‐ €
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Ago-­‐11
2005
2006
Software
2007
2008
Hardware
2009
2010
Ago-­‐11
InvesXmento SI/TI •  69.413.044 acessos disXntos à Web em 2009 •  820,06GB de dados transaccionados, por 1425 uXlizadores disXntos •  1398 computadores adquiridos de 2006 a 2011 com igual número de estações de trabalho em rede Novos Computadores por Ano
Crescimento do nº total de computadores
350
1600
300
1400
1200
250
200
150
1118
1000
324
266
273
600
100
137
50
400
80
63
2010
Ago-­‐11
0
200
1335
1398
863
800
255
1255
590
324
0
2006
2007
2008
2009
2009
2006
2007
2008
2009
2009
2010
Ago-­‐11
Resultados •  9,7 milhões de euros de aumento na facturação da prestação directa em 6 anos •  Controlo/redução dos custos operacionais a parXr de 2010 •  -­‐47% de reclamações no Serviço de Urgência de 08/11 •  +814% Cir amb; +47% 1as consultas; +22% Consultas subsequentes de 05/11 !"
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2006
Proveitos
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Custos
2008
2009
Proveitos Prestação
2010
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Avaliação do modelo e resultados da implementação das TIC no Centro Hospitalar Setúbal Discussão...... Teresa Magalhães 
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