RELATÓRIO ANUAL DE CURSO - ANO LETIVO 10/11
Produção Alimentar
em Restauração
CLÁUDIA VIEGAS
1 DE MARÇO 2012
C APÍTULO 1
Introdução
“... the creative quality of culinary
products depends not only on the
culinary artist’s own aesthetics, but also
on the customers’ culinary tastes and
predilections, and the restaurant’s organizational efficiency and resources.”
Horng, J.-S., Hu, M.-L.
Introdução
O presente relatório tem como objetivo realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos de Produção Alimentar em Restauração (PAR) - regimes Diurno (D) e Pós-Laboral (PL), dando cumprimento ao disposto no Artº. 58º. dos Estatutos da
ESHTE.
Ao longo do ano letivo 2010/2011 e, na sequência da reprovação do curso de PAR-Pós Laboral por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, o curso de PAR-PL
foi alvo de uma auto-avaliação e auditoria, tendo sido aprovado condicionalmente durante os próximos 3 anos. Os resultados dessa auto-avaliação e auditoria serão também apresentados no âmbito deste relatório.
É ainda de referir que durante o 1º semestre de 2010/2011 a
função de Diretor de Curso foi exercida pelo Dr. João Villa de
Brito, pelo facto da Diretora de Curso se encontrar em licença
de maternidade.
No 2º semestre do ano letivo 2010/2011, o Conselho para a
Avaliação e Qualidade tinha uma versão quase final dos inquéritos para avaliação por parte dos alunos da ESHTE, pelo que
foi decidido aplicar esta versão no sentido de não se passar
mais um ano sem quaisquer dados de avaliação por parte dos
alunos. Foram também aplicados inquéritos aos docentes,
numa versão igualmente por finalizar e aprovar.
Serão apresentados dados estatísticos relativos aos estudantes, bem como uma síntese das atividades realizadas no âmbito do curso e ainda as decisões das comissões científica e pedagógica do curso.
2
C APÍTULO 2
Metodologia
“Somewhere, something incredible is
waiting to be known.”
Carl Sagan
2. Dados dos inquéritos aos alunos e docentes, aprovados pelo
Metodologia
Conselho para a Avaliação e Qualidade, utilizando uma metodologia
uniforme para todos os cursos de licenciatura da ESHTE. É, no
entanto, de referir que este ano a aplicação dos questionários é
experimental, no sentido de aferir e melhorar metodologias. Ainda
assim, os resultados dos mesmos são considerados como válidos.
Estes dados foram compilados em suporte digital pela ESHTE
(CPAQ) e posteriormente tratados pela Diretora de Curso, com
recurso ao software R para produção das estatísticas descritivas
apresentadas.
Para a elaboração deste relatório são considerados 4 tipos de
informação:
1. Dados dos Serviços académicos da ESHTE, ou seja, os necessários à
construção da informação referida no nº. 1, alíneas a) a h) do Artº. 58º
dos Estatutos da ESHTE, nomeadamente:
dados do Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino
Superior (RAIDES) do Ministério para a Ciência Tecnologia e
Ensino Superior (evolução do número de diplomados, número de
alunos que concluíram o curso);
dados produzidos e compilados pela responsável dos serviços
académicos (vagas, candidatos, alunos matriculados, opções de
escolha do curso, alunos aprovados, reprovados, desistentes);
dados exportados do sistema informático dos serviços
3. Dados resultantes das Comissões Pedagógica e Científica do Curso
de PAR, tendo sido usadas como suporte as atas das referidas
reuniões.
4. Dados resultantes da Auto-avaliação e auditoria do Curso de PARPL por parte da A3ES, tendo sido usado como suporte o relatório da
mesma.
Os dados referidos serviram à construção dos quadros e gráficos que se
apresentam ao longo do relatório. Por uma questão de uniformidade e
facilidade de leitura, nos gráficos e quadros apresentados a cor verde
diz respeito ao curso de PAR Diurno e a cor azul ao curso de PAR Pós
Laboral.
A estrutura do relatório foi acordada entre os DC das licenciaturas da
ESHTE, definindo-se uma estrutura de base comum nos pontos
essenciais mas com grande flexibilidade.
académicos da ESHTE (aproveitamento escolar, média das notas
por disciplina e curso).
4
Na distribuição das unidades curriculares (UC) por área científica
(AC), optou-se por apresentar as atuais, para facilitar a análise e
intervenção por parte dos respetivos CACs.
5
C APÍTULO 3
Caracterização
dos cursos
“Given that food is necessary to our survival, the culinary arts are arguably the
most vital of all art forms.”
Horng, J.-S., Hu, M.-L.
Organização e gestão dos
cursos
Os cursos de PAR têm como objetivo formar profissionais com
competências diversas para a prática de funções operacionais
no âmbito da produção e confeção de alimentos, alargando-se
ao domínio da gestão da produção alimentar, incluindo não
apenas a vertente da gestão propriamente dita, mas abrangendo competências diversas como a gastronomia, a segurança
alimentar, a nutrição, a tecnologia dos alimentos, entre outras
áreas.
missão Científica e Pedagógica de Curso, bem como nos restantes órgãos da ESHTE.
A maior dificuldade que se regista nos cursos de PAR, à semelhança do que foi referido no ano anterior, tem que ver com as
limitações das áreas técnicas e equipamento disponível nas
mesmas, bem como no que se refere as condições e equipamentos do laboratório de química e tecnologia dos alimentos.
Este facto constitui uma limitação significativa, uma vez que o
curso tem sido alvo de um crescente número de solicitações
por parte de diversas empresas e instituições, que procuram
na ESHTE e nos cursos de PAR recursos técnico-científicos
nas áreas de investigação em inovação e desenvolvimento de
produtos. As participações em iniciativas e colaborações com
empresas serão apresentadas em detalhe no capítulo 5.
No que se refere à participação dos alunos nos órgãos de gestão, existe uma participação ativa nas reuniões de Comissão
Pedagógica de Curso (CPC) com a presença dos delegados de
turma, embora nem sempre para todos os anos letivos. Observa-se uma participação mais fraca no Conselho Pedagógico,
para o qual não foi eleito nenhum representante do curso póslaboral, por ausência de candidaturas. Os Coordenadores de
Área Científica têm participado ativamente nas reuniões de Co-
7
Para o curso de PAR Diurno, verifica-se que quer na 1ª fase, quer na 2ª
Acesso aos cursos de PAR
fase, o número de candidatos é largamente superior ao número de
vagas disponível, sendo 4,3 vezes superior na primeira fase. Observa-se
no entanto uma diminuição do número de candidatos
comparativamente ao ano anterior (menos 46). O total de alunos
inscritos em 2010/2011 foi de 295 (156 PAR-D e 139 PAR-PL).
Gráfico 2 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR PL
No que se refere ao acesso aos cursos de PAR, através do regime geral
de acesso, os gráficos 1 e 2 apresentam o número de vagas disponíveis
para os cursos (Diurno e Pós-laboral), o número de candidatos e o
número de alunos que realizaram matrícula, nas 3 fases de concurso de
acesso ao ensino superior.
220
132
44
110
40
40
35
7
172
176
0
1ª Fase
Vagas
132
7
2ª Fase
Candidatos
16
0
0
3ª Fase
Matriculados
O curso de PAR PL apresenta também um número elevado de
88
candidatos, sendo quase 4 vezes superior na 1ª fase e 5 vezes superior
57
0
176
88
Gráfico 1 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR Diurno
44
220
40
40
na 2ª fase, existindo também uma diminuição relativamente ao ano
1
1ª Fase
Vagas
1
0
2ª Fase
Candidatos
12
3ª Fase
Matriculados
0
anterior, em particular nesta última.
Os gráficos 3 e 4 apresentam o acesso aos cursos através dos regimes
especiais, verificando-se um número de candidatos superior em
relação às vagas disponíveis para o concurso para detentores de curso
de especialização tecnológica.
8
Gráfico 3 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR D
Gráfico 5 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR Diurno
15
15
37
30
12
24
10
9
18
6
6
3
3
1
0
1
1
PALOP
0
0
Vagas
3
6
2
0
Mudança Curso
12
0
0
Reingressos
0
0
>23
CET-GAC
Candidatos
0
3
1
0
0
1ª opção
CET-Madeira
Matriculados
2ª opção
1ª fase
2ª fase
O Curso de PAR PL tem também um número de candidatos superior às
vagas para o acesso através de maiores de 23 anos e CET.
Gráfico 4 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR PL
A maioria dos alunos que ingressam no curso de PAR Diurno
escolhem-no como 1ª opção.
Gráfico 6 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR PL
15
30
12
10
9
6
6
6
3
1
0
24
8
0 0
PALOP
1
0 0 0
Mudança Curso Reingressos
Vagas
Candidatos
18
12
2 2
>23
21
1
CET-GAC
1
0 0
6
CET-Madeira
Matriculados
0
10
2
1ª opção
4
2ª opção
1ª fase
3
1
3ª opção
1
0
4ª opção
2
3
0
0
5ª opção
6ª opção
2ª fase
Os gráficos 5 e 6 apresentam a prioridade de opção dos candidatos na
escolha do curso.
9
No curso de PAR PL são muitos os alunos que o escolhem como 1ª
opção, sendo que para a maioria é a 2ª opção, eventualmente porque a
primeira opção seria o curso em regime diurno. Comparativamente
com o ano anterior, não houve qualquer aluno que tenha escolhido o
curso como 3ª, 4ª, 5ª ou 6ª opção, relativamente a PAR diurno.
O gráfico 7 apresenta a evolução da nota média de entrada no curso de
PAR, observando-se, quer para o regime diurno, quer para o póslaboral, uma tendência crescente.
Gráfico 7 - Evolução da nota média de entrada
200
150 137,8
100
140,2
132,8
114,2
143,8
118,2
143,6
121,8
143,6
121,8
148,8
130,8
148,0
141,0
148,2
129,0
155,6
138,8
50
0
06/07 1ª fase 2ª fase 07/08 1ª fase 2ª fase 08/09 1ª fase 2ª fase 09/10 1ª fase 2ª fase 10/11 1ª fase 2ª fase
PAR D
PAR PL
10
Gráfico 9 - Evolução do número de diplomados - PAR PL
Diplomados e tempo para
conclusão do curso
O gráfico 8 apresenta a evolução do número de diplomados
para o curso PAR Diurno.
Gráfico 8 - Evolução do número de diplomados - PAR Diurno
O gráfico 10 apresenta a evolução da média do número de
anos necessários à conclusão do curso PAR D.
Gráfico 10 - Evolução do nº de anos necessários à conclusão do curso
O curso de PAR PL teve início no ano lectivo 2007/2008, motivo pelo qual os diplomados têm início ao ano lectivo 2009/
2010 (gráfico 9).
O Curso PAR PL apresenta um decrésimo de 3 para 2,83 anos
do ano anterior para o atual, provavelmente devido a alguns
11
reingressos e por ser neste curso que ingressam os candidatos
que realizam provas para maiores de 23 anos, bem como os
candidatos com curso de especialização tecnológica, aos quais
são normalmente atribuídas diversas competências adquiridas, o que lhes permite realizar o curso num menor número
de anos.
12
Desistências do curso
O quadro 1 apresenta os alunos inscritos, aprovados, reprovados e que desistiram dos cursos, por regime e por ano letivo.
Quadro 1 - alunos inscritos, aprovados, reprovados e desistentes
PAR-D
PAR-PL
1º ano
2º ano
3º ano
Total
1º ano
2º ano
3º ano
Total
Incritos
nº
50
51
55
156
51
52
36
139
Aprovados
nº
%
38
76,0%
39
76,5%
42
76,4%
119
76,3%
28
54,9%
38
73,1%
25
69,4%
91
65,5%
Reprovados
nº
%
5
10,0%
9
17,6%
6
10,9%
20
12,8%
14
27,5%
8
15,4%
8
22,2%
30
21,6%
Desistências
nº
%
8
16,0%
3
5,9%
6
10,9%
17
10,9%
9
17,6%
6
11,5%
3
8,3%
18
12,9%
Do total de alunos inscritos no ano letivo 2010/2011 (295), 35
desistiram dos cursos. O total de desistências é ligeiramente
maior para o curso pós-laboral (12,9%), relativamente ao diurno (10,9%), invertendo o verificado no ano anterior.
13
Podemos ainda observar o número de doutorados, mestres,
bem como os docentes que se encontram a realizar doutoramento e/ou em processo de obtenção de título de especialista.
Corpo docente
Como se pode verificar o rácio de doutorados no ano letivo
2010/2011 é muito baixo, correspondendo a 5% em ambos os
cursos.
É de destacar que uma percentagem elevada de docentes se encontravam a realizar doutoramento o que perspetiva uma evolução bastante positiva num futuro próximo, desde que os
mesmo consigam cumprir os seus objetivos.
No ano letivo de 2010/2011 lecionaram nos cursos de PAR 38
docentes no curso diurno e 43 no curso pós laboral - quadro 2.
Acresce ainda o facto de diversos docentes se encontrarem a
tratar do seu processo de candidatura a especialista.
Embora seja reconhecida a qualidade geral dos docentes de
PAR, sendo muitos deles especialistas em particular nas áreas
de cozinha e pastelaria, a formação académica da maioria fica
aquém do desejado e exigido pela agência A3ES.
Quadro 2 - Caracterização do corpo docente
PAR
D
PAR
PL
Total
docentes
Tempo
integral
Doutorados
Doutorandos
Mestres
Em processo
de especialista
Nº
38
23
2
16
19
11
%
-
61%
5%
42%
50%
29%
Nº
43
23
2
17
16
10
%
-
53%
5%
40%
37%
23%
14
Figura 2 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR PL
Classificações nas unidades
curriculares
De uma forma geral a média das notas das disciplinas em avaliação
contínua situa-se entre 12,5 e 14,5 valores.
As figuras a seguir apresentam a classificação média, por épocas de
avaliação (avaliação contínua, 1ª época e recurso), por área científica.
Figura 1 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR D
A média das notas em exame de 1ª época é mais baixa relativamente à
avaliação contínua e ainda mais baixa em exame de recurso, com
algumas excepções.
As áreas científicas com média mais elevada são Técnicas e Tecnologias
de Aplicação (14,2 - PAR D; 14 - PAR PL), Ciências Sociais e Humanas
(14 - PAR D; 13,7 - PAR PL) e Gestão, mas apenas para PAR PL (13,8).
Os quadros 3 a 7 apresentam a distribuição das classificações
detalhadas por unidades curriculares do curso, pelas épocas de
avaliação, agrupados pelas diferentes áreas científicas. Desta análise
foram excluídas as classificações obtidas através de competências
adquiridas, mobilidade e equivalência de unidades curriculares de
outros cursos, por corresponderem a notas obtidas em situações
pontuais, fora do contexto dos cursos, ou em unidades curriculares
(mobilidade) que nem sempre correspondem directamente à disciplina
na qual foram creditadas.
15
Quadro 3 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Alimentação e da
Saúde
UC
Época AV
Avaliação Contínua
Dietética
Fisiologia Alimentar
Higiene E Segurança Alimentar
Microbiologia Alimentar I
Microbiologia Alimentar II
Nutrição
Produção Animal E Vegetal
Química Alimentar I
Química Alimentar II
Tecnologia Alimentar I
Tecnologia Alimentar II
Quadro 4 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Sociais e
Humanas
Media - D Media - PL
14,1
13,4
6,7
7,3
Época de Recurso
10,2
8,0
Avaliação Contínua
13,7
13,0
1ª Época
11,0
6,0
Época de Recurso
8,5
Avaliação Contínua
UC
Época AV
15,4
14,9
8,6
11,7
Época de Recurso
11,0
10,0
Avaliação Contínua
13,1
14,4
1ª Época
12,0
11,3
9,2
Época de Recurso
11,0
-
14,6
13,9
Avaliação Contínua
13,8
13,6
1ª Época
13,8
12,4
1ª Época
12,7
9,8
Época Especial
16,0
12,0
Época de Recurso
-
11,8
Avaliação Contínua
12,6
10,9
Avaliação Contínua
13,3
12,9
7,0
4,3
1ª Época
10,5
10,3
Época de Recurso
10,1
10,7
Época de Recurso
7,7
9,6
Avaliação Contínua
12,7
11,4
Avaliação Contínua
14,2
12,9
1ª Época
9,4
9,4
1ª Época
10,2
13,7
Época de Recurso
9,5
11,3
Avaliação Contínua
11,7
10,5
-
10,4
Época de Recurso
8,7
9,7
Avaliação Contínua
13,8
14,6
1ª Época
10,0
7,5
Época de Recurso
11,0
10,3
Avaliação Contínua
13,0
13,6
8,8
5,0
Época de Recurso
10,9
9,0
Avaliação Contínua
12,5
12,0
1ª Época
8,5
8,8
Época de Recurso
9,1
8,0
Avaliação Contínua
13,2
11,2
1ª Época
8,0
12,5
Época de Recurso
7,2
11,1
Avaliação Contínua
12,9
12,5
1ª Época
7,6
10,3
Época de Recurso
8,8
12,0
1ª Época
1ª Época
1ª Época
1ª Época
Avaliação Contínua
Media - D Media - PL
Ética e Responsabilidade Social
Gastronomia e Arte
História da Alimentação e da Gastronomia
Introdução Ao Turismo
Seminário De Metodologia
1ª Época
Quadro 5 - Classificações nas unidades curriculares - Gestão
UC
Análise e Gestão Financeira
Contabilidade Geral
Época AV
Avaliação Contínua
12,9
12,0
1ª Época
12,0
11,0
Época de Recurso
13,7
8,7
Avaliação Contínua
10,3
14,4
1ª Época
11,5
8,8
Época de Recurso
10,9
11,9
-
18,0
10,2
11,3
Época de Recurso
9,8
12,5
Avaliação Contínua
14,8
12,0
1ª Época
7,6
8,4
Época de Recurso
9,8
10,5
Avaliação Contínua
11,9
13,1
1ª Época
7,0
5,0
Época de Recurso
9,8
9,0
Avaliação Contínua
13,0
13,3
1ª Época
11,8
9,1
9,0
10,5
Avaliação Contínua
Contabilidade de Gestão
Gestão de Recursos Humanos
Marketing para a Restauração
Organização Empresarial
Media - D Media - PL
1ª Época
Época de Recurso
16
Quadro 6 - Classificações nas unidades curriculares PAR D - Línguas Estrangeiras
UC
Língua Estrangeira I (Alemão)
Língua Estrangeira I (Espanhol)
Língua Estrangeira I (Francês)
Língua Estrangeira I (Inglês)
Língua Estrangeira I (Italiano)
Língua Estrangeira II (Alemão)
Língua Estrangeira II (Espanhol)
Língua Estrangeira II (Francês)
Língua Estrangeira II (Inglês)
Língua Estrangeira II (Italiano)
Época AV
Quadro 7 - Classificações nas unidades curriculares PAR D - Técnicas e Tecnologias de Aplicação
Media - D Media - PL
UC
Época AV
Media - D Media - PL
Avaliação Contínua
14,0
16,0
Técnica de Hotelaria e Restauração
Avaliação Contínua
12,9
10,5
1ª Época
12,7
10,0
Época de Recurso
9,0
10,5
Época de Recurso
11,0
11,0
Avaliação Contínua
12,3
13,7
Avaliação Contínua
14,9
15,5
1ª Época
18,0
10,0
6,3
17,0
Época de Recurso
13,0
-
Época de Recurso
10,7
11,0
Avaliação Contínua
13,0
12,9
Avaliação Contínua
15,8
15,0
1ª Época
6,0
10,8
Época de Recurso
9,8
8,0
Época de Recurso
10,5
Avaliação Contínua
9,0
10,0
Avaliação Contínua
13,1
15,6
Época de Recurso
14,0
-
9,0
15,0
Avaliação Contínua
14,5
14,0
Época de Recurso
13,3
14,0
Avaliação Contínua
14,0
12,0
Avaliação Contínua
15,6
14,5
1ª Época
11,3
4,0
1ª Época
10,0
13,0
Época de Recurso
10,5
-
Época de Recurso
14,7
Avaliação Contínua
15,3
14,8
Avaliação Contínua
15,6
1ª Época
15,0
11,0
Avaliação Contínua
15,3
13,0
1ª Época
12,5
6,0
Avaliação Contínua
10,0
1ª Época
Época de Recurso
Avaliação Contínua
Artes Culinárias - Cozinha
Artes Culinárias - Cozinha Da Europa
Artes Culinárias - Cozinha Dietética
1ª Época
1ª Época
1ª Época
Artes Culinárias - Cozinha E Doçaria Portuguesa 1ª Época
Artes Culinárias - Cozinhas Do Mundo
Artes Culinárias - Panificação E Pastelaria
15,6
12,7
9,3
1ª Época
Avaliação Contínua
13,6
12,4
10,8
14,0
14,9
1ª Época
5,0
9,5
9,2
Época de Recurso
7,0
10,0
8,5
15,5
Avaliação Contínua
11,2
11,2
9,5
-
1ª Época
11,3
10,9
Época de Recurso
11,1
13,6
Avaliação Contínua
12,3
11,8
1ª Época
5,3
6,9
Época de Recurso
7,7
11,4
Avaliação Contínua
16,1
16,0
1ª Época
10,9
10,6
7,0
12,0
Enogastronomia
Instalações e Equipamentos
Gestão De Alimentos E Bebidas
Sistemas De Restauração
Época de Recurso
17
Informática
Avaliação Contínua
Tecnologia E Sistemas De Informação
10,8
10,0
1ª Época
6,3
8,1
Época de Recurso
8,6
7,2
Avaliação Contínua
15,9
15,9
1ª Época
15,6
14,7
Época de Recurso
15,0
16,5
Avaliação Contínua
14,0
15,8
7,7
5,0
14,3
13,3
Turismo e estágios
Estágio I
Estágio II
1ª Época
Época de Recurso
A média da classificação por ano de inscrição para ambos os cursos
apresenta valores relativamente próximos para o 1º e 3º ano. O curso
diurno tem valores ligeiramente mais elevados no 1º e 3º ano,
verificando-se uma subida no 2º ano para o curso pós-laboral. A média
final considerando os 3 anos de curso é quase idêntica para ambos
(PAR D - 11,3; PAR PL - 11,5) (Figura 3).
Figura 3 - Média de classificação por ano
18
Eficiência formativa e taxa
de aprovação
Quadro 9 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da Sociais e
Humanas
AC
UC
I
Ap
Rep
Ética e Responsabilidade Social
47
43
Gastronomia e Arte
47
NAv
TA
2
0,91
95,6%
46
1
0,98
100,0%
53
50
3
0,94
100,0%
Introdução ao Turismo
56
45
4
7
0,80
91,8%
Seminário de Metodologia
53
44
3
6
0,83
93,6%
CSH História da Alimentação e da Gastronomia
2
EF
Média
0,89 96,2%
Quadro 10 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Gestão
AC
Os quadros 8 a 17 apresentam-se a eficiência formativa e a taxa de
G
aprovação, igualmente agrupados por área científica.
UC
I
Ap
Rep
NAv
UC
I
Ap
Rep
NAv
EF
54
49
1
4
0,91
98,0%
Contabilidade de Gestão
49
40
6
3
0,82
87,0%
Contabilidade Geral
56
45
11
0,80
80,4%
Gestão de Recursos Humanos
48
43
4
1
0,90
91,5%
Marketing para a Restauração
53
47
4
1
0,89
92,2%
Organização Empresarial
62
52
2
8
0,84
96,3%
Média
0,86
90,9%
48
45
3
1
0,94
93,8%
Fisiologia Alimentar
78
68
7
3
0,87
90,7%
Higiene e Segurança Alimentar
45
44
1
0,98
100,0%
Microbiologia Alimentar I
61
35
4
22
0,57
89,7%
Microbiologia Alimentar II
58
38
1
19
0,66
97,4%
71
58
13
0,82
81,7%
Produção Animal e Vegetal
51
45
2
4
0,88
95,7%
Química Alimentar I
78
44
14
20
0,56
75,9%
Química Alimentar II
67
46
7
14
0,69
86,8%
Tecnologia Alimentar I
53
35
7
11
0,66
83,3%
Tecnologia Alimentar II
50
44
4
2
0,88
91,7%
Média
0,77
89,7%
CAS Nutrição
Quadro 11 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Línguas
Estrangeiras
TA
Dietética
TA
Análise e Gestão Financeira
Quadro 8 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da
Alimentação e da Saúde
AC
EF
AC
UC
Língua Estrangeira I (Alemão)
LE
I
Ap
Rep
NAv
3
2
Língua Estrangeira I (Espanhol)
12
9
Língua Estrangeira I (Francês)
11
5
Língua Estrangeira I (Inglês)
30
23
4
Língua Estrangeira I (Italiano)
11
5
6
Língua Estrangeira II (Alemão)
3
2
Língua Estrangeira II (Espanhol)
13
8
Língua Estrangeira II (Francês)
10
5
Língua Estrangeira II (Inglês)
31
22
Língua Estrangeira II (Italiano)
14
5
EF
TA
1
0,67
100,0%
2
0,75
90,0%
6
0,45
100,0%
3
0,77
85,2%
0,45
45,5%
1
0,67
100,0%
4
0,62
88,9%
5
0,50
100,0%
1
8
0,71
95,7%
3
6
0,36
62,5%
Média
0,59
86,8%
1
1
19
Quadro 12 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Técnicas e
Tecnologias de Aplicação
AC
TTA
UC
I
Ap
Rep
Artes Culinárias - Cozinha
52
49
Artes Culinárias - Cozinha da Europa
47
41
Artes Culinárias - Cozinha Dietética
51
Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria
Portuguesa
NAv
EF
TA
Ap
Rep
94,3%
Fisiologia Alimentar
79
61
8
10
0,77
88,4%
Higiene e Segurança Alimentar
29
29
1,00
100,0%
Microbiologia Alimentar I
56
41
8
7
0,73
83,7%
Microbiologia Alimentar II
60
42
9
9
0,70
82,4%
61
43
6
12
0,70
87,8%
Produção Animal e Vegetal
51
41
4
6
0,80
91,1%
100,0%
Química Alimentar I
79
30
21
28
0,38
58,8%
91,0%
Química Alimentar II
72
35
10
27
0,49
77,8%
Tecnologia Alimentar I
49
36
3
10
0,73
92,3%
Tecnologia Alimentar II
32
29
2
1
0,91
93,5%
Média
0,34
23,6%
100,0%
47
3
1
0,98
100,0%
49
45
2
2
0,94
100,0%
Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo
48
48
0,95
98,0%
Artes Culinárias - Panificação e Pastelaria
55
48
7
0,86
100,0%
Enogastronomia
47
45
1
1
0,93
Gestão de Alimentos e Bebidas
50
41
8
1
0,87
Instalações e Equipamentos
45
42
3
Sistemas de Restauração
50
48
2
1,00
100,0%
Média
0,93
98,8%
7
0,72
82,0%
Média
0,90
96,2%
CAS Nutrição
Quadro 14 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da
Sociais e Humanas
AC
UC
I
Ap
Rep
0,88
88,0%
Ética e Responsabilidade Social
30
30
1
0,87
98,0%
Gastronomia e Arte
42
39
Média
0,88
93,4%
51
47
Introdução ao Turismo
59
TOTAL GERAL
0,90
96,1%
Seminário de Metodologia
53
45
5
Estágio II
44
40
3
TA
0,89
0,96
50
EF
2
4
Estágio I
NAv
2
2
12
I
33
100,0%
43
UC
37
0,90
62
AC
Dietética
3
Tecnologia e Sistemas de Informação
Quadro 13 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da
Alimentação e da Saúde
CSH História da Alimentação e da Gastronomia
NAv
EF
TA
1,00
100,0%
3
0,93
100,0%
1
3
0,92
97,9%
45
5
9
0,76
90,0%
40
1
12
0,75
97,6%
Média
0,87
97,1%
Quadro 15 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Gestão
AC
G
UC
I
Ap
Rep
NAv
EF
TA
Análise e Gestão Financeira
35
30
2
3
0,86
93,8%
Contabilidade de Gestão
47
38
2
7
0,81
95,0%
Contabilidade Geral
53
41
12
0,77
77,4%
Gestão de Recursos Humanos
30
27
3
0,90
90,0%
Marketing para a Restauração
29
21
6
2
0,72
77,8%
Organização Empresarial
56
36
5
15
0,64
87,8%
Média
0,78
86,9%
20
Os graficos 11 e 12 apresentam a eficiência formativa por área
Quadro 16 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Linguas
Estrangeiras
AC
UC
I
Língua Estrangeira I (Alemão)
LE
Ap
Rep
NAv
EF
TA
3
2
1
0,67
100,0%
Língua Estrangeira I (Espanhol)
15
11
4
0,73
100,0%
Língua Estrangeira I (Francês)
11
9
2
0,82
100,0%
Língua Estrangeira I (Inglês)
24
22
0,92
91,7%
Língua Estrangeira I (Italiano)
6
4
2
0,67
100,0%
Língua Estrangeira II (Alemão)
3
1
2
0,33
100,0%
Língua Estrangeira II (Espanhol)
17
5
8
0,29
55,6%
Língua Estrangeira II (Francês)
12
7
5
0,58
100,0%
Língua Estrangeira II (Inglês)
25
19
1
5
0,76
95,0%
Língua Estrangeira II (Italiano)
8
2
6
0,25
25,0%
0,60
86,7%
2
4
Média
Quadro 17 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Técnicas e
Tecnologias de Aplicação
AC
TTA
UC
I
Ap
Rep
NAv
Artes Culinárias - Cozinha
50
45
Artes Culinárias - Cozinha da Europa
46
38
Artes Culinárias - Cozinha Dietética
32
31
Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria
Portuguesa
46
43
Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo
33
33
Artes Culinárias - Panificação e Pastelaria
54
44
Enogastronomia
44
42
Gestão de Alimentos e Bebidas
50
41
5
Instalações e Equipamentos
35
34
1
Sistemas de Restauração
31
31
1
1
EF
0,90
100,0%
7
0,83
97,4%
1
0,97
100,0%
2
0,93
97,7%
1,00
100,0%
0,81
81,5%
2
0,95
100,0%
4
0,82
89,1%
0,97
97,1%
1,00
100,0%
0,92
96,3%
Média
Informática
Tecnologia e Sistemas de Informação
Gráfico 11 - Eficiência formativa
1,00
0,75
0,50
0,25
0
CAS
CSH
G
PAR D
TA
5
10
científica.
LE
TTA
PAR PL
Gráfico 12 - Taxa de aprovação
100%
75%
50%
25%
57
34
14
9
0,81
94,0%
Média
0,81
94,0%
9
0,87
87,0%
2
0,89
96,0%
Média
0,88
91,5%
Turismo e estágios
Estágio I
45
36
Estágio II
27
24
1
0%
CAS
PAR D
CSH
G
LE
TTA
PAR PL
21
De uma forma geral a eficiência formativa é mais elevada para as áreas
científicas das ciências sociais e técnicas e tecnologias de aplicação e
mais baixa para a área científica das ciências da alimentação e das
línguas estrangeiras. É ainda de referir o elevado número de alunos
registados como “não avaliados” a várias unidades curriculares, como
línguas, química alimentar, organização empresarial, nutrição,
microbiologia alimentar e seminário de metodologia.
A taxa de aprovação também é mais elevada as áreas científicas das
ciências sociais e técnica de hotelaria e restauração e mais baixa para a
área científica das ciências da alimentação.
O ponto 1, alínea f) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que
seja apresentada a distribuição do número de créditos ECTS aprovados
por estudante. No entanto, à semelhança do que aconteceu o ano
passado, não foi possível, recolher junto dos serviços académicos
informação que permitisse apresentar estes dados.
22
Mobilidade e internacionalização
Dos alunos que frequentavam os cursos de PAR no ano letivo
2010/2011, 5 estiveram em programas de mobilidade (2 do
curso diurno e 3 do curso pós-laboral), no âmbito do programa ERASMUS. Não houve adesão neste ano letivo ao programa de mobilidade MACAU.
Os cursos acolheram um aluno no âmbito da mobilidade Brasil. A ESHTE acolheu vinte e um alunos no âmbito do programa de ERASMUS.
A ESHTE, através do seu Núcleo de Mobilidade e Relações Internacionais, procura dinamizar e alargar a sua rede de parcerias, no âmbito de programas de mobilidade, para ampliar a
oferta e tornar mais atrativas as mobilidades para a sua comunidade, nomeadamente com estabelecimento de bolsas de estudo e mecanismos que asseguram o reconhecimento de créditos e competências resultantes das experiências de mobilidade.
Com vista a facilitar a mobilidade dos alunos a ESHTE elaborou um regulamento interno que estabelece o protocolo de procedimentos que facilita o processo de atribuição de créditos e
o reconhecimento de competências de todos os participantes
nas mobilidades.
No que concerne aos docentes, no ano de 2010/2011 não se verificou qualquer adesão a programas de mobilidade.
23
Empregabilidade
Os dados apresentados neste relatório sobre a empregabilidade resultam do estudo da inserção e percurso profissional dos
diplomados da ESHTE no mercado de trabalho, elaborado
pela ESHTE no quarto trimestre de 2011 e que procurou dar
continuidade a um outro estudo realizado em 2008.
A população alvo consistiu nos diplomados da ESHTE que
concluíram a sua formação até ao ano letivo de 2008/2009,
dando desta forma tempo de consolidação profissional.
Dos 298 respondentes, 23 correspondem a ex-alunos de PAR .
Analisando a situação profissional dos alunos que responderam ao questionário, a percentagem dos alunos que se encontravam empregados era de 91,3%, a grande maioria numa das
áreas correspondentes às saídas profissionais do curso.
24
C APÍTULO 4
Avaliação do
curso
“In the evolution of culinary services it
has to be outlined the role played by
chefs, not only by leading cooking tendencies, processes and establishing standards, but diffusing cooking excellence
practices.”
Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B.
alunos foram eliminadas tas questões de avaliação da unidade
Inquéritos realizados aos
estudantes
curricular mais directamente relacionadas com o docente.
Responderam ao inquérito um total de 61 alunos de PAR D e 64 PAR
PL.
3.6.1.Dados biográficos
No que se refere à idade, os alunos de PAR D têm entre 19 e 37 anos,
sendo a média de idades 22,75. Os alunos de PAR PL têm entre 19 e 57
anos, com uma média de 25,98.
O gráfico 13 apresenta a distribuição por sexo, por cursos.
O ponto 1, alínea i) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que
Gráfico 13 - % de alunos por sexo
sejam apresentados os resultados dos inquéritos realizados a
estudantes e docentes, nomeadamente acerca da qualidade do ensino e
100
de aferição do número de horas de trabalho por unidade curricular.
75
Como já foi referido os inquéritos aplicados aos estudantes resultaram
do Conselho para a Avaliação e Qualidade. O inquérito está divido em
50
59,7
64,1
4 partes:
1. Dados biográficos e acesso ao curso (12 questões)
2. Avaliação da escola (15 questões)
40,3
25
0
Masculino
35,9
Feminino
3. Avaliação geral do curso (5 questões)
4. Avaliação das unidades curriculares frequentadas no semestre (5
questões)
O gráfico 14 apresenta os alunos trabalhadores ou não, com ou sem
estatuto, por cursos.
Uma vez que o grupo de trabalho responsável pela avaliação dos
docentes não concluiu ainda o seu trabalho relativamente à avaliação
dos docentes por parte dos alunos, à parte 4 do questionários dos
26
Gráfico 14 - % de alunos trabalhadores, trabalhadores estudantes e que não
trabalham
Gráfico 15 - expectativa do nº de anos necessários para realizar o curso
100
100
75
75
75
65,6
67,2
50
50
43,8
31,1
23,3
25
24,6
32,8
8,2
23,4
25
1,7
0
3 ano
4 anos
5 anos
1,6
0
Sim, com estatuto
Sim, sem estatuto
Não
A observação do gráfico 16 permite nos verificar que existe uma
assiduidade média às aulas superior a 70% por parte de 74,2% a 78,8%
Verifica-se que há cerca de 1/3 dos alunos do curso de PAR D trabalha,
dos alunos.
sendo que a maioria não possui estatuto trabalhador estudante. PAR
Gráfico 16 - Assiduidade média às aulas
PL tem uma maior percentagem de alunos trabalhadores (56,2%) e
mais de metade destes também não possuem estatuto de trabalhador-
100
estudante.
O gráfico 15 apresenta a expectativa dos alunos relativamente ao
número de anos necessários para concluir o curso, verificando-se que a
grande maioria o espera terminar nos 3 anos, sendo essa percentagem
inferior para os alunos que frequentam o curso PL.
75
50
35,5
25
17,7
8,1
0
35,9
38,7
42,2
14,1
7,8
< 50%
50-70%
70-90%
>90%
27
Os gráficos 17 a 19 apresentam as respostas dos alunos relativamente
Gráfico 19 - Regime de acesso
às opções de entrada e colocação, sendo coerentes com os dados
100
apresentados no capítulo 3.2., demonstrando que o curso corresponde
à primeira opção dos alunos.
75
Gráfico 17 - A que opção corresponde a licenciatura que frequenta ?
50
100
25
75
0
Geral
Especial
50
Quando questionados sobre a intenção de frequentar um mestrado,
25
42,4% a 44,4% responde que não, sabe e cerca de 30,5 a 39,7% que
0
1º opção
2ª opção
3ª opção
4ª opção
5ª opção
Outra
responde que sim - gráfico 20.
Gráfico 20 - Tenciona frequentar um mestrado ?
Gráfico 18 - Regime que frequenta corresponde à sua primeira opção ?
100
100
75
75
50
42,4
39,7
50
25
30,5
27,1
15,9
25
0
0
44,4
ESHTE
Outra
Sim
Não
Não sei
Dos que tencionam frequentar um mestrado, uma grande percentagem
dos alunos do regime diurno querem fazê-lo numa outra instituição de
ensino superior, verificando-se o oposto para os alunos do regime póslaboral - gráfico 21.
28
Gráfico 21 - Caso a resposta seja afirmativa indique em que escola
3.6.2. Avaliação da Escola
100
Os dados relativos à avaliação da escola foram tratados globalmente,
considerando todos os alunos da ESHTE que responderam ao
75
questionário no ano letivo 2010/2011.
50
No que diz respeito à avaliação da escola os resultados apresentam-se
52,6
40
36,8
25
0
28
no gráfico 22.
32
Gráfico 22 - Avaliação da Escola
10,5
ESHTE
Outra
5
Não sei
4
O quadro 18 apresenta as áreas em que os alunos pretendem exercer a
sua atividade profissional.
Quadro 18 - Áreas em que os alunos pretendem exercer a sua atividade profissional
Área
Produção Alimentar em Restauração - Cozinha
Produção Alimentar em Restauração - Pastelaria
Gestão da Produção Alimentar
Indústria Alimentar
Diurno
(%)
31,6
8,6
3,5
10,3
17,5
1,7
1,8
27,6
40,6
As principais áreas referidas como “outra” são organização e gestão de
eventos, gestão de produtos, gestão de F&B, hotelaria, catering, higiene
e segurança alimentar e nutrição.
2
1
51,7
Controlo e qualidade alimentar
Outra
PL
(%)
3
0
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14
2.1 – Instalações globais da ESHTE.
2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio.
2.3 – Biblioteca e respectivos serviços.
2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços.
2.5 – Espaços para estudo.
2.6 – Serviços de bar.
2.7 – Refeitório e serviços de restauração.
2.8 – Centro de reprografia e serviços prestados.
2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos.
2.10 – Website da Escola.
2.11 – Serviços de Informática (helpdesk).
2.12 – Acção social e serviços prestados.
2.13 – Gabinete de estágios e serviços prestados.
2.14 – Serviços académicos
29
Quadro 20 - Aspectos mais negativos
Podemos verificar que os itens com melhor classificação são o Gabinete
Área
1302
100,00%
de Estágios, o Website da ESHTE e a biblioteca. Os itens com pior
Estado de degradação, higiene e condições das instalações
271
20,80%
classificação são os espaços para estudo, os serviços de bar e o centro
Qualidade e preço dos serviços de restauração
216
16,60%
de reprografia.
Qualidade, organização, horários e atendimento de serviços da
ESHTE
163
12,50%
Escassez de salas de estudos
140
10,80%
Outros
99
7,60%
Serviços Académicos
87
6,70%
Escassez de serviços em regime pós-laboral
76
5,80%
Qualidade e preço dos serviços de reprografia
52
4,00%
Localização e Acessibilidades
39
3,00%
Serviços informáticos e website da ESHTE
32
2,50%
Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes
30
2,30%
Estrutura curricular e conteúdos programáticos dos cursos
24
1,80%
Os quadros 19 e 20 resumem os aspectos que os alunos consideram
mais positivos e negativos.
Quadro 19 - Aspectos mais positivos
Área
1085
100,00%
Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes
161
14,80%
Qualidade e higiene das instalações e equipamentos
113
10,40%
Biblioteca
104
9,60%
Localização e acessibilidades
88
8,10%
Modelos e critérios de avaliação e grau de exigência
desadequado da ESHTE
24
1,80%
Notoriedade da ESHTE, saídas profissionais e perspectiva de
emprego
82
7,60%
Escassez e qualidade dos equipamentos nas aulas práticas
21
1,60%
Gabinete de estágios
77
7,10%
Horários escolares da ESHTE
20
1,50%
Rede e serviços informáticos, website da ESHTE
71
6,50%
8
0,60%
Ambiente, espirito escolar e actividades académicas
63
5,80%
Qualidade dos serviços de restauração
58
5,30%
Qualidade de ensino, estrutura e oferta académica
52
4,80%
3.6.3. Avaliação do curso
Outros serviços ESHTE
38
3,50%
A terceira parte do questionário diz respeito à avaliação do curso. Os
Serviços académicos
38
3,50%
gráficos 23 e 24 resumem a avaliação dos diferentes itens. Os dados
Espaços verdes, de lazer e de estudo
33
3,00%
apresentados dizem apenas respeito aos alunos de PAR.
Eventos
29
2,70%
Outros
27
2,50%
Pouco aproveitamento de espaços exteriores / convívio / lazer
30
Os quadros 21 e 22 resumem os aspectos que os alunos consideram
Gráfico 23 - Avaliação geral do curso
mais positivos e negativos no que diz respeito aos cursos (dados
a) O curso corresponde às
minhas expectativas iniciais.
referentes a todos os alunos da ESHTE).
b) A relação entre a componente prática
e teórica do curso é adequada.
Quadro 21 - Aspectos mais positivos dos cursos
c) Satisfação com o grau de disponibilidade
do director de curso para apoio aos alunos.
Área
d) Os horários do curso são adequados.
e) O curso está bem estruturado para as
saídas profissionais divulgadas e implícitas.
f) Avaliação global do curso.
0
1
2
3
4
5
Gráfico 24 - Carga de trabalho e nível de exigência
Carga de trabalho
Nível global de exigência das
unidades curriculares do curso
0
1
2
3
4
5
167
100,00%
Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes
36
21,60%
Diversidade disciplinar
19
11,40%
Estrutura curricular
17
10,20%
Conteúdos programáticos
15
9,00%
Componente prática
14
8,40%
Saídas profissionais
14
8,40%
Outros
11
6,60%
Componente teórica
9
5,40%
Estágios curriculares
9
5,40%
Disponibilidade de recursos pedagógicos
6
3,60%
Disponibilidade do director de curso
4
2,40%
Relação entre disciplinas e mercado de trabalho
4
2,40%
Excelência do curso
3
1,80%
Horários
2
1,20%
Interligação entre disciplinas
2
1,20%
Relação entre componentes teóricas e práticas
2
1,20%
De uma forma geral os alunos estão satisfeitos com o curso, sendo o
fator que gera maior insatisfação a relação entre a componente teórica
e a componente prática.
31
As UC com melhor classificação por parte dos alunos são Artes
Gráfico 22 - Aspectos mais negativos dos cursos
Área
228
100,00%
culinarias, Dietética, Estágio, Gestão de alimentos e bebidas, Higiene e
Componente prática
50
21,90%
Segurança Alimentar, Inglês, Microbiologia Alimentar e Nutrição e
Estrutura curricular
43
18,90%
com pior classificação Análise e Gestão Financeira, Contabilidade geral
Fracas condições das instalações, recursos e equipamentos
29
12,70%
e de gestão, Ética e Responsabilidade social e Química alimentar I -
Falta de profissionalismo e organização dos docentes
15
6,60%
Conteúdos programáticos
14
6,10%
Métodos de ensino e critérios de avaliação
13
5,70%
quadro 24.
Quadro 24 - Avaliação das unidades curriculares
Adequação
da UC
Relação entre componentes teóricas e práticas desadequada
12
5,30%
Componente teórica
10
4,40%
Exigência e rigor do curso
10
4,40%
Alemão I
Alemão II
Horários
9
3,90%
Carga horária
8
3,50%
Outros
6
2,60%
Componentes de gestão e ciências desadequadas
4
1,80%
Duração do curso
3
1,30%
Designação do curso
2
0,90%
3.6.4. Avaliação das Unidades Curriculares
No que se refere à avaliação das unidades curriculares a avaliação é
globalmente positiva.
Quadro 23 - Classificação média das unidades curriculares
Adequação da
UC
Adequação do
Contéudo
Programático
Adequação do
Horário
Avaliação
Global
Carga de
trabalho de
acordo com os
ECTS
3,8
3,7
3,5
3,6
3,5
Adequação
do Contéudo
Programático
Adequação
do Horário
Carga de
trabalho de
acordo com
os ECTS
Avaliação
Global
3
3
1,5
3,5
3
3
3
1,5
3,5
3
Analise e Gestão
financeira
2,9
2,9
3,4
3
3,2
Artes Culinárias Cozinha
4,5
4,3
3,3
4,2
3,3
Artes Culinárias Cozinha Dietética
4,4
3,9
3,3
3,9
3,6
Artes Culinárias Cozinha e Doçaria
Portuguesa
4,5
3,6
2,8
3,6
3,2
Artes Culinárias Cozinhas da Europa
4,4
3,7
2,8
3,6
3,2
Artes Culinárias Cozinhas do Mundo
4,5
4
3,3
4,1
3,5
Artes Culinárias Panificação e
Pastelaria
4,7
4,8
3,6
4,3
3,4
Contabilidade de
gestão
2,9
2,8
2,9
2,8
3
Contabilidade geral
2,9
3,1
3,2
3
3
Dietética
4,6
4,3
4,2
4,3
4
Enogastronomia
4,4
4,4
3,9
4,2
3,5
Espanhol II
3,5
4
3
3,5
3
Estágio I
4,4
4,1
4,1
4,1
3,7
Estágio II
4,7
4,4
4,2
4,3
3,9
Etica e
responsabilidade
social
2,4
2,4
3,2
2,4
3,1
32
Adequação
da UC
Adequação
do Contéudo
Programático
Adequação
do Horário
Carga de
trabalho de
acordo com
os ECTS
Avaliação
Global
Gestão de alimentos e
bebidas
Gestão de recursos
humanos
4,2
4,2
3,8
4,1
3,6
3,9
3,9
3,9
3,8
3,5
Higiene e Segurança
Alimentar
4,5
4,2
4
4,1
3,5
Historia da
alimentação e da
gastronomia
3,8
3,7
3,7
3,9
3,4
Inglês I
4,5
4
4
4
3
Inglês II
4,7
3,7
4,3
4,3
3,7
Instalações e
quipamentos
3,8
3,8
3,6
3,7
3,4
introdução ao turismo
3,6
3,9
3,8
3,7
3,6
Marketing para a
restauração
3,6
3,5
3,6
3,5
3,7
Microbiologia
alimentar I
3,9
3,7
3,7
3,8
4
Microbiologia
alimentar III
4
3,9
3,6
3,8
4
Nutrição
4,3
4,2
3,4
4,1
3,8
Organização
empresarial
3,8
3,5
3,8
3,6
3,6
Produção animal e
vegetal
3,9
3,8
3,6
3,7
3,4
Química alimentar I
2,8
2,7
3,6
3,1
3,4
Química alimentar II
3,7
3,8
3,8
3,6
3,3
Seminário de
metodologia
3,5
3,6
2,9
3,4
3,5
Sistemas de
restauração
3,4
3
3
2,9
3,2
Tecnologia alimentar I
3,8
3,6
3,5
3,5
3,5
Tecnologia alimentar II
3,9
3,9
3,8
3,8
3,5
Tecnologias e
sistemas de
informação
3,3
3,1
3,4
2,9
3,3
33
Inquéritos realizados aos
docentes
5
4
3
Como já referido no capítulo anterior, o ponto 1, alínea i) do Artº. 58º
dos Estatutos da ESHTE prevê que sejam apresentados os resultados
2
dos inquéritos realizados a estudantes e docentes.
1
Os inquéritos aplicados aos docentes resultaram do Conselho para a
0
Avaliação e Qualidade e tem uma estrutura semelhante à do inquérito
dos alunos.
3.7.1. Dados biográficos
Responderam ao questionário 24 docentes dos cursos de PAR,
distribuídos por 12 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. A média
de idades é de 41,2. Do total, 17 docentes estão a tempo integral na
ESHTE e 7 a tempo parcial.
Dos respondentes, a grande maioria leciona também aulas noutros
cursos da ESHTE, distribuindo-se pelas diferentes áreas científicas.
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18
2.1 – Instalações globais da ESHTE.
2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio.
2.3 – Biblioteca e respectivos serviços.
2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços.
2.5 – Espaços para atendimento dos alunos.
2.6 – Serviços de bar.
2.7 – Refeitório e serviços de restauração.
2.8 – Meios para cópia e impressão.
2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos.
2.10 – Website da Escola.
2.11 - Gabinetes
2.12 - Equipamentos de informática
2.13 – Serviços de Informática (helpdesk).
2.14 - Plataforma Moodle
2.15 - Serviços académicos
2.16 - Departamento de recursos humanos.
2.17 - Serviços financeiros
2.18 - Secretariado da presidência
34
No que diz respeito à avaliação do curso a opinião dos docentes é
3.7.2. Avaliação da Escola
Os resultados da avaliação da escola apresentam-se no gráfico 25 que
resume as médias para cada um dos itens avaliados. Os dados
apresentados referem-se apenas aos docentes que lecionam nos cursos
de PAR.
Gráfico 25 - Avaliação da Escola
Como podemos verificar os itens com pior classificação são o refeitório,
o bar e os espaços para atendimento dos alunos e os itens com melhor
globalmente positiva - gráfico 26.
Gráfico 26 - Avaliação do curso
3.1. a- Relação entre a componente teórica e prática
3.1. b - Adequação da componente prática
3.1. c - Adequação do estágio
3.1. d - Duração do estágio
3.1. e - Estrutura do curso
De forma global os docentes sentem-se bastante satisfeitos como
docentes do curso de PAR - figura 4.
Figura 4- Avaliação global como docente do curso de PAR
5
4
3
2
1
0
3.1a
3.1b
3.1c
3.1d
3.1e
classificação são o website da escola, os serviços académicos, a divisão
de recursos humanos e os serviços de informática.
3.7.3. Avaliação do curso
35
Avaliação por parte da
A3ES
A ESHTE foi informada a 23 de Novembro de 2010, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES),
que os cursos de GLAT Dia e PAR PL necessitariam de ser submetidos a um processo de avaliação extraordinário por não
cumprirem as exigências mínimas estabelecidos no que se refere à relação entre alunos e docentes doutorados e especialistas. A 21 de Dezembro de 2010, a A3ES informou que o processo de avaliação iria ser desenvolvido em diversas fazes, consistindo a primeira num processo de autoavaliação dos cursos
em causa que seria submetida diretamente na Plataforma da
A3ES. A 4 de Janeiro de 2011 iniciou-se a resposta por parte
da escola com reunião entre a presidência da ESHTE e os diretores destes dois cursos, onde foram calendarizadas e distribuídas as tarefas, já que o processo era vasto e envolvia toda a estrutura da Escola. De imediato foi solicitado apoio a diversos
departamentos. Os dois processos foram enviados para a
A3ES dentro da data definida.
Em Agosto de 2011 a A3ES informou a escola que uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), nomeada pela A3ES tencionava visitar o estabelecimento nos dia 19 e 20 de Setembro de
2011, para proceder a uma nova fase de avaliação dos cursos.
No dia 1 de Setembro de 2011 os dois diretores dos cursos em
avaliação reuniram com a representante do presidente da
ESHTE para iniciar a preparação desta fase do processo. No
dia 8 de Setembro o Presidente enviou um email à comunidade dos docentes e funcionários a informá-los sobre esta auditoria e a solicitar que fosse dada colaboração às solicitações destes dois diretores de curso e da Eliana Sousa que coordenaram
o processo. Os elementos da CAE estiveram esses dois dias na
escola, reunindo com a gestão da escola e do curso, os docentes, funcionários, alunos, ex-alunos e comunidade externa.
4.3.1. Resultados da avaliação e análise
crítica
Após essas reuniões os elementos da CAE transmitiram de
imediato as primeiras impressões, à gestão da escola, ficando
o relatório final disponível em Janeiro de 2012. Deste, destacam-se os alguns aspetos.
É referido que o ciclo de estudos está enquadrado na área principal 811 (Hotelaria e Restauração) e que esta área científica
não existe no ciclo de estudos (A. 10. 4). É importante ter em
consideração que no decorrer deste último ano lectivo (11/12)
a ESHTE procedeu à reformulação das áreas científicas de
acordo com as que estão definidas nos estatutos da ESHTE,
36
tendo “desaparecido” a área científica Técnica de Hotelaria e
Restauração. Na verdade esta área faz parte da atual área científica Técnicas e Tecnologias de Aplicação que por ser muito
abrangente tem um coordenador e dois co-coordenadores, os
quais, entre os 3 repartem a responsabilidade das várias uc
que a compõem.
Relativamente aos estágios é referida a necessidade de aumentar o corpo de docentes das áreas científicas de Técnicas e Tecnologias de Aplicação e de Ciências da Alimentação e da Saúde. No corrente ano letivo (11/12), as UC de Estágio estão atribuídas a 2 docentes, um dos quais é da área da contabilidade.
A comissão faz ainda referência à existência de instalações físicas adequadas à lecionação do ciclo de estudos num edifício
moderno e bem equipado, embora a partilha das instalações
com a Escola Profissional do Turismo de Portugal esteja a dificultar o desenvolvimento da instituição e a diversificação da
oferta formativa. Este é um constrangimento já reconhecido,
tendo sido feitos esforços junto do ministério, por parte da
ESHTE na tentativa da sua resolução.
É ainda referido que o corpo docente em tempo integral não
assegura a grande maioria do serviço docente (40%) possivelmente porque 16 docentes estão em doutoramento através do
PROTEC. Este fato pode carecer de má interpretação, uma vez
que muitos dos docentes com bolsa PROTEC não gozam de redução de carga horária.
Ainda em relação ao corpo docente a comissão refere há uma
grande proporção de docentes que já tem ligação à instituição,
ultrapassando os 50%, embora a maioria dos doutorados não
tenham formação ou investigação específica na área fundamental do ciclo de estudos, referindo que há apenas um docente licenciado e dois docentes sem grau, da área da produção
alimentar em restauração, contratados a tempo integral. Este
ano letivo o curso tem 9 docentes licenciados na área da Produção Alimentar em Restauração, 4 contratados a tempo integral.
No âmbito dos objectivos de ensino, estrutura e plano de estudos, a comissão refere que é necessário manter o esforço para
introduzir os princípios de Bolonha, analisando as horas atribuídas às UCs e reportar os resultados para as partes interessadas. É também aconselhável verificar a adequação do número
de horas de contacto e sua relação com o propósito atribuído
(tutorial, trabalho em grupo, hora aluno ...).
É ainda necessário melhorar a aprendizagem de métodos de
pesquisa aplicada e incluir mais gestão e análise financeira
para promover a estratégia empresarial.
Embora referiam que existem procedimentos para assegurar a
coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos, desta análise deveria resultar um relatório escrito, de forma a ilustrar a melhoria contínua, a ausência e/ou desadequação de conteúdos e o ênfase da qualidade da instituição.
É ainda sugerido que se incluam diretrizes estratégicas da instituição como a inovação e qualidade no âmbito dos objectivos
do ciclo de estudos, dando ainda importância ao valor social e
económico do conhecimento e da tecnologia adquirida.
37
Com relação com os aspectos ligados à inovação a comissão
sugere a consolidação e desenvolvimento de parcerias, no sentido de permitir a investigação e o desenvolvimento de projectos académicos com utilidade para as empresas e para o exterior. A criação do Núcleo de Inovação da ESHTE, cuja aprovação e constituição se espera para breve irá procurar dar resposta a estas questões.
Um dos aspectos referidos pela comissão é a dificuldade do
mercado de trabalho em diferenciar entre um curso superior e
um curso médio na área da restauração. De fato existe um tendência elevada de muitos dos alunos de PAR em procurar no
curso de PAR apenas um curso de cozinha. É necessário que
quer a ESHTE, quer toda a equipa docente do curso se esforcem no sentido de reverter esta tendência, procurando estimular nos alunos são apenas as competências operacionais no
sentido de saber fazer, mas também a capacidade de abstração e teorização, investindo mais em investigação, bem como
no empreendedorismo e ainda na comunicação desta diferenciação no mercado de trabalho.
A agência de avaliação aponta ainda a fraca capacidade de investigação na área do ciclo de estudos, manifestada através de
um reduzido número de publicações em revistas científicas internacionais com revisão por pares nos 3 anos que antecederam a candidatura, sendo urgente inverter esta situação.
Refere também que a instituição deve investir na formação
avançada do corpo docente na área específica do ciclo de estu-
dos proposto e fornecer-lhes as condições necessárias para o
desenvolvimento de actividades de investigação.
Resumem-se de seguida os aspectos positivos referidos pela
comissão de avaliação.
Pontos positivos:
• A forte aposta na melhoria da formação académica do corpo
docente;
• Qualificações técnicas e profissionais do corpo docente;
• Áreas de aplicação prática com boas instalações e bons
equipamentos e adequados à formação;
• Importância dada nos currículos à componente prática;
• A defesa e orgulho dos estudantes na sua instituição e seus
cursos;
• O acompanhamento da unidade curricular de estágio;
• A taxa de empregabilidade dos nossos alunos;
• As competências e desempenho que os nossos parceiros
reconhecem aos nossos estudantes;
• A estrutura organizativa e o fluxo de comunicação descendente e
ascendente;
• Os planos de cursos estarem adequados às expectativas dos
alunos, contudo com necessidade de revisões para permitir uma
maior diversidade de opções;
• Envolvimento dos estudantes nos canais de decisão;
38
Por fim transcrevem-se as conclusões e recomendações do relatório da comissão de avaliação externa.
“10. Conclusões:
10.1. Recomendação final: O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente
O Coordenador de Curso deve satisfazer as condições legais —
doutorado ou estatuto de especialista na área predominante
do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científica deve demonstrar capacidade comprovada de investigação e publicações na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de
dois anos para o coordenador de curso cumprir com os requisitos legais.
O corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutorados, embora não cumpra os requisitos legais, por falta corpo
docente próprio, doutorados e/ou especialistas na área predominante do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois
anos para o corpo docente cumprir com os requisitos legais.
A instituição possui uma capacidade de investigação muito deficitária na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de
três anos para os corpo docente demonstrar capacidade, com
exemplos concretos de projectos e/ou publicações científicas
em revistas internacionais com revisão por pares na área do
ciclo de estudos.”.
39
necessidade em gerir melhor a calendarização dos exames para
Decisões da Comissão Científica dos cursos
permitir que nas UC que realizem a frequência na época de exames e
tenham mais alunos, os docentes possam ter mais tempo para os
corrigir;
necessidade de gerir e registar a data das orais nos exames das UC
de Línguas Estrangeiras nas pautas formais e em suporte
informático;
necessidade de incentivar os alunos a realizarem as UC em regime
de avaliação contínua e não por exame
A Comissão Científica do Curso (CCC) é constituída pelo diretor do
curso, que preside, e pelos coordenadores das áreas científicas das
unidades curriculares que constituem o curso.
De acordo com o nº. 3 do Artº 56º dos Estatutos da ESHTE, a
Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por
ano. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 3/11/2010, 16/2/2011 e
29/6/2011, destacando-se os seguintes aspectos:
descontentamento pela dimensão excessiva das turmas
o acentuar-se do comportamento menos adequado por parte de
muitos alunos na sala de aula
necessidade de melhorar o site da escola disponibilizando mais
informação sobre os cursos e o corpo docente e tanto em português
como em inglês
limitações na aprendizagem das Línguas Estrangeiras devido ao
reduzido número de horas letivas, excetuando no curso de IT que foi
restruturado.
Foi ainda louvado o trabalho de diversos professores de Inglês que se
disponibilizaram para colaborar na tradução de muitas fichas
curriculares no âmbito da avaliação dos cursos pela agência A3ES.
Foram referidos também os problemas com o lançamento de notas em
atraso, que nalguns casos pode ser bastante prejudicial para os alunos.
desadequação na gestão dos horários letivos
Algumas destas situações estão a ser tratadas pelos CAC.
necessidade de valorizar o estágio que os alunos realizam no
Foi ainda feita referência à proposta que os DC apresentaram ao
contexto curricular;
Presidente da ESHTE relativa a uma metodologia de trabalho para
necessidade de voltar a analisar a possibilidade de se aumentar o
número de exames que os alunos podem realizar em recurso
fazer o levantamento e estabelecer a comunicação contínua com os exalunos, no sentido de se obter feedback diversos e dados sobre a
40
empregabilidade, mas que até agora não há qualquer informação de
que esse trabalho se vai realizar. Os CAC presentes consideraram que é
uma iniciativa importante a desenvolver.
O CAC Nuno Gustavo destacou que alguns dos projetos, desenvolvidos
pelos alunos, associados à unidade curricular de Organização
Empresarial têm tido uma grande projeção, conseguindo alguns press
realease na imprensa e que seria importante refletirmos sobre uma
maior integração deste projeto com outras unidades curriculares de
uma forma mais estratégica por parte da ESTHE.
Foi ainda debatida a questão das visitas técnicas e de estudo e dos
procedimentos a tomar relativamente a haver ou não aulas no dia
dessas visitas e da obrigatoriedade ou não da mesma por parte dos
alunos. Os CAC e os DC são da opinião consensual de que as visitas
técnicas e de estudo são muito importante do ponto de vista
pedagógico e devem ser obrigatórias, que as ausências devem ser
aceitas apenas quando devidamente justificadas e que nos dias das
visitas não devem ser lecionadas aulas.
As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço <
Ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração.
41
grave com a inscrição nos exames de recurso, na qual se verificou
Decisões da Comissão
Pedagógica do Curso
uma grande afluência de alunos e os serviços académicos não
tiveram capacidade de resposta);
falta de condições para docentes e alunos do regime pós laboral, no
que diz respeito a limpeza, segurança e alimentação;
as condições de limpeza e higiene em que a escola se encontra;
descontentamento de alguns alunos face à falta de exigência de
alguns professores;
descontentamento face ao facto de em algumas disciplinas a
A Comissão Pedagógica de curso é constituída pelo Diretor de Curso,
avaliação contínua ser mais difícil do que a avaliação por exame;
que preside, pelos estudantes delegados das turmas do curso, pelos
limitação de inscrição a apenas 2 disciplinas em exame de recurso
coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares do curso
e pelo docente e discentes representantes do curso no Conselho
Pedagógico.
De acordo com o nº. 4 do Artº 57º dos Estatutos da ESHTE, a
a realização das visitas técnicas como uma mais valia para os cursos;
dificuldades de acesso em alturas de grande afluência à plataforma
moodle
Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por
reduzido número de horas para as UC de línguas estrangeiras e a sua
semestre. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 26/10/2010,
limitação ao 1º ano dos cursos.
16/2/2011 e 22/06/2011, destacando-se os seguintes aspectos:
estado das instalações da ESHTE, nomeadamente as áreas técnicas;
necessidade de melhoramento das condições das salas de aula, dos
equipamentos informáticos e dos materiais de escritório;
falta de uma sala de estudo adequada para os alunos;
maior eficiência no atendimento aos alunos por parte dos serviços
Para além destes aspetos mais gerais, foram ainda levantadas questões
relativamente às diferentes UC, que foram respondidas pelos
Coordenadores de Área Científica.
Foi ainda referido pela Diretora de Curso a apresentação a todas as
turmas, colocando enfâse na comunicação dos alunos com os docentes
e na resolução de questões, realçando ainda a importância dos
delegados de turma trazerem para a reunião de CPC não posições
académicos (tendo existido este ano uma situação particularmente
42
individuais, mas as posições da turma e o peso que têm dentro da
turma.
As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço <
ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração.
43
C APÍTULO 5
Divulgação,
parcerias e
iniciativas
“The collaboration of chefs with scientists could be considered a novelty which
may announce a tendency of these types
of services to move from supplier dominated to science based...”
Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B.
Divulgação, parcerias e iniciativas
dos eventos diários de degustação e valorização de produtos
tradicionais portugueses confeccionados e apresentados de
forma inovadora, bem como de vinhos portugueses e
cocktails inovadores feitos com bebidas e ingredientes portugueses. Estes eventos foram designados como Eventos Gastronómicos ESHTE/AIP “Da tradição à modernidade”;
• SMAS Sintra - interacção com os trabalhadores da Câmara
sobre “Alimentação Equilibrada - Como, porquê, quanto custa ?”;
• Feira do Queijo, Pão e Vinho", realizada em Azeitão;
O curso de é alvo de várias solicitações por parte de eventos e
empresas que procuram nos docentes e alunos competências
específicas.
No ano letivo 2010/2011 o curso colaborou com as seguintes
entidades:
• DEROVO - realização de uma comunicação sobre a importância dos ovos na alimentação;
• Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI) 2011
- elaboração de um workshop - lanches equilibrados / saudáveis e registo do mesmo no livro de resumos do congresso. A
participação incluiu ainda a elaboração de um folheto de divulgação com as receitas elaboradas;
• Feira Internacional do Artesanato 2011 - dinamização de um
espaço de ligação entre os produtores e os visitantes, valorizando os produtos alimentares tradicionais. Foram realiza-
• Festival de “Criadilhas, Tortulhos e Espargos”, realizada em
Alcafozes, Concelho de Idanha-a-Nova;
• Parceira da organização do espaço FOOD I&DT integrado na
Alimentaria/Horexpo 2011, com a realização de eventos diários de degustação e valorização de produtos tradicionais
portugueses confeccionados e apresentados de forma inovadora. Estes eventos foram designados como “100% Portugal”. Estes espaços foram visitados pelo Sr. Ministro da Agricultura e do Sr. Secretario de estado da Agricultura e ainda
pelo Sr. Secretário de estado do Ensino Superior;
• Colaboração com a Escola Secundária de São João do estoril
com atividades “À volta da sopa”, numa parceria com o
ACES de Cascais;
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• Slow Food Portugal - evento realizado pelo curso de GLAT ,
teve como principal objetivo divulgar o conceito de Slow
Food junto do seu público-alvo. O conceito promovido visou
valorizar produtos orgânicos nacionais, assim como promover os benefícios deste tipo de alimentação, tendo sido realizadas diversas atividades como palestras, workshops e exposições, assim como demonstrações de cozinha ao vivo, nas
quais participaram alunos de PAR;
• Parceria Alprosoya, realizada no âmbito das aulas de cozinha e pastelaria dietética em articulação com a UC de Dietética, tendo sido desenvolvidas receitas com aplicação dos produtos Alprosoya, das quais foi seleccionado um conjunto
que foi alvo de publicação;
No âmbito da divulgação dos cursos os DC propuseram ao Presidente da escola o reforço da divulgação dos cursos e a reestruturação do site para incluir novas páginas e simultaneamente disponibilizar a informação em inglês. Não tendo sido aplicada a proposta dos DC, optou-se por reforçar a informação
disponível sem alteração da estrutura do site. Assim, no espaço da licenciatura de PAR estão disponíveis, para além da apresentação geral do curso e da síntese da estrutura curricular, as
atas das CPC e das CCC, os relatórios de avaliação do curso
O curso foi ainda promovido pelo Gabinete de Comunicação e
Organização de Eventos na Futurália e na BTL, nas quais participaram entre outros alunos e docentes de PAR, bem como a
Directora de Curso.
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C APÍTULO 6
Conclusão
“Modern culinary education aspires to
produce culinary artists with the talents
of performers, who are able to use their
imagination, intuition, intellect, emotions, and physical sensory technical
skills to transform raw food into a pleasing creation.”
Hu, M.-L., 2010
Conclusão
A gastronomia, as artes culinárias, a alta cozinha são temas
que actualmente despertam um grande interesse. Ao mesmo
tempo os setores da restauração, hotelaria e indústria têm-se
confrontado com uma crescente competitividade. Os consumidores são cada vez mais exigentes e procuram na experiência
do serviço que é prestado não apenas a refeição, mas todos os
aspetos envolventes como o ambiente e o conceito onde consomem a refeição e toda a experiência sensorial que lhe está associada (Horng, J.-S., Hu, M.-L., 2008).
Os cursos de PAR têm uma elevada procura, que, à semelhança do ano anterior, abrange não apenas os candidatos mais jovens que terminam o ensino secundário e possuem uma forte
motivação para esta área, mas também indivíduos mais velhos
(que se candidatam através do acesso para maiores de 23),
muitos dos quais profissionais da hotelaria e da restauração
que procuram nos cursos, não as competências operacionais,
mas as competências académicas e científicas.
À semelhança do verificado no ano anterior, de forma geral os
alunos obtém classificações razoáveis às disciplinas, sendo as
notas mais elevadas atingidas nas unidades curriculares das
artes culinárias e estágios curriculares, para as quais também
se verifica um maior sucesso em conjunto com as disciplinas
das ciências sociais. O menor desempenho escolar está associado às disciplinas das ciências exactas.
Os cursos tem sido alvo de diversas solicitações por parte de
entidades externas, cujas parcerias desenvolvidas têm contribuído para a divulgação da ESHTE e dos cursos de forma positiva, demonstrando o seu potencial.
Uma das competências emergentes na área da produção alimentar é a inovação como factor diferenciador para o sucesso.
Estas competências dizem respeito não apenas à capacidade
de criar novas receitas e conceitos de refeição e serviço que
surpreendam os consumidores, mas integrar outras competências como higiene e segurança alimentar, nutrição, novas técnicas e tecnologias, gestão, entre outras (Hu, M.-L, 2010).
Esta tendência demonstra claramente a importância da diversidade de competências que o curso de PAR confere e o potencial destes profissionais no contexto da hotelaria, restauração
e turismo.
Face a esta realidade e tendo em consideração alguns dos aspetos menos positivos referidos pela comissão de avaliação externa, é de vital importância que a ESHTE procure manter uma
estratégia de elevado nível de formação ministrado, diferenciadora face a cursos de nível mais técnico e acima de tudo dife48
renciadora face à emergente concorrência, uma vez que já há
outros cursos congéneres no país.
A procura pela distinção relativamente a outras entidades e
cursos deve ter como base a criação de condições que permitam a docentes e alunos desenvolver projectos de investigação
inovação e empreendorismo.
Referências
Horng, J.-S., Hu, M.-L. (2008). The Mystery in the Kitchen:
Culinary Creativity. Creativity Research Journal. Volume 20,
Issue 2, 221-230.
Hu, M.-L. (2010). Discovering culinary competency: an innovative approach. Journal
of Hospitality, Leisure, Sport and Tourism Education, 9(1),
65-72.
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Produção Alimentar em Restauração