RELATÓRIO ANUAL DE CURSO - ANO LETIVO 10/11 Produção Alimentar em Restauração CLÁUDIA VIEGAS 1 DE MARÇO 2012 C APÍTULO 1 Introdução “... the creative quality of culinary products depends not only on the culinary artist’s own aesthetics, but also on the customers’ culinary tastes and predilections, and the restaurant’s organizational efficiency and resources.” Horng, J.-S., Hu, M.-L. Introdução O presente relatório tem como objetivo realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos de Produção Alimentar em Restauração (PAR) - regimes Diurno (D) e Pós-Laboral (PL), dando cumprimento ao disposto no Artº. 58º. dos Estatutos da ESHTE. Ao longo do ano letivo 2010/2011 e, na sequência da reprovação do curso de PAR-Pós Laboral por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, o curso de PAR-PL foi alvo de uma auto-avaliação e auditoria, tendo sido aprovado condicionalmente durante os próximos 3 anos. Os resultados dessa auto-avaliação e auditoria serão também apresentados no âmbito deste relatório. É ainda de referir que durante o 1º semestre de 2010/2011 a função de Diretor de Curso foi exercida pelo Dr. João Villa de Brito, pelo facto da Diretora de Curso se encontrar em licença de maternidade. No 2º semestre do ano letivo 2010/2011, o Conselho para a Avaliação e Qualidade tinha uma versão quase final dos inquéritos para avaliação por parte dos alunos da ESHTE, pelo que foi decidido aplicar esta versão no sentido de não se passar mais um ano sem quaisquer dados de avaliação por parte dos alunos. Foram também aplicados inquéritos aos docentes, numa versão igualmente por finalizar e aprovar. Serão apresentados dados estatísticos relativos aos estudantes, bem como uma síntese das atividades realizadas no âmbito do curso e ainda as decisões das comissões científica e pedagógica do curso. 2 C APÍTULO 2 Metodologia “Somewhere, something incredible is waiting to be known.” Carl Sagan 2. Dados dos inquéritos aos alunos e docentes, aprovados pelo Metodologia Conselho para a Avaliação e Qualidade, utilizando uma metodologia uniforme para todos os cursos de licenciatura da ESHTE. É, no entanto, de referir que este ano a aplicação dos questionários é experimental, no sentido de aferir e melhorar metodologias. Ainda assim, os resultados dos mesmos são considerados como válidos. Estes dados foram compilados em suporte digital pela ESHTE (CPAQ) e posteriormente tratados pela Diretora de Curso, com recurso ao software R para produção das estatísticas descritivas apresentadas. Para a elaboração deste relatório são considerados 4 tipos de informação: 1. Dados dos Serviços académicos da ESHTE, ou seja, os necessários à construção da informação referida no nº. 1, alíneas a) a h) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE, nomeadamente: dados do Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior (RAIDES) do Ministério para a Ciência Tecnologia e Ensino Superior (evolução do número de diplomados, número de alunos que concluíram o curso); dados produzidos e compilados pela responsável dos serviços académicos (vagas, candidatos, alunos matriculados, opções de escolha do curso, alunos aprovados, reprovados, desistentes); dados exportados do sistema informático dos serviços 3. Dados resultantes das Comissões Pedagógica e Científica do Curso de PAR, tendo sido usadas como suporte as atas das referidas reuniões. 4. Dados resultantes da Auto-avaliação e auditoria do Curso de PARPL por parte da A3ES, tendo sido usado como suporte o relatório da mesma. Os dados referidos serviram à construção dos quadros e gráficos que se apresentam ao longo do relatório. Por uma questão de uniformidade e facilidade de leitura, nos gráficos e quadros apresentados a cor verde diz respeito ao curso de PAR Diurno e a cor azul ao curso de PAR Pós Laboral. A estrutura do relatório foi acordada entre os DC das licenciaturas da ESHTE, definindo-se uma estrutura de base comum nos pontos essenciais mas com grande flexibilidade. académicos da ESHTE (aproveitamento escolar, média das notas por disciplina e curso). 4 Na distribuição das unidades curriculares (UC) por área científica (AC), optou-se por apresentar as atuais, para facilitar a análise e intervenção por parte dos respetivos CACs. 5 C APÍTULO 3 Caracterização dos cursos “Given that food is necessary to our survival, the culinary arts are arguably the most vital of all art forms.” Horng, J.-S., Hu, M.-L. Organização e gestão dos cursos Os cursos de PAR têm como objetivo formar profissionais com competências diversas para a prática de funções operacionais no âmbito da produção e confeção de alimentos, alargando-se ao domínio da gestão da produção alimentar, incluindo não apenas a vertente da gestão propriamente dita, mas abrangendo competências diversas como a gastronomia, a segurança alimentar, a nutrição, a tecnologia dos alimentos, entre outras áreas. missão Científica e Pedagógica de Curso, bem como nos restantes órgãos da ESHTE. A maior dificuldade que se regista nos cursos de PAR, à semelhança do que foi referido no ano anterior, tem que ver com as limitações das áreas técnicas e equipamento disponível nas mesmas, bem como no que se refere as condições e equipamentos do laboratório de química e tecnologia dos alimentos. Este facto constitui uma limitação significativa, uma vez que o curso tem sido alvo de um crescente número de solicitações por parte de diversas empresas e instituições, que procuram na ESHTE e nos cursos de PAR recursos técnico-científicos nas áreas de investigação em inovação e desenvolvimento de produtos. As participações em iniciativas e colaborações com empresas serão apresentadas em detalhe no capítulo 5. No que se refere à participação dos alunos nos órgãos de gestão, existe uma participação ativa nas reuniões de Comissão Pedagógica de Curso (CPC) com a presença dos delegados de turma, embora nem sempre para todos os anos letivos. Observa-se uma participação mais fraca no Conselho Pedagógico, para o qual não foi eleito nenhum representante do curso póslaboral, por ausência de candidaturas. Os Coordenadores de Área Científica têm participado ativamente nas reuniões de Co- 7 Para o curso de PAR Diurno, verifica-se que quer na 1ª fase, quer na 2ª Acesso aos cursos de PAR fase, o número de candidatos é largamente superior ao número de vagas disponível, sendo 4,3 vezes superior na primeira fase. Observa-se no entanto uma diminuição do número de candidatos comparativamente ao ano anterior (menos 46). O total de alunos inscritos em 2010/2011 foi de 295 (156 PAR-D e 139 PAR-PL). Gráfico 2 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR PL No que se refere ao acesso aos cursos de PAR, através do regime geral de acesso, os gráficos 1 e 2 apresentam o número de vagas disponíveis para os cursos (Diurno e Pós-laboral), o número de candidatos e o número de alunos que realizaram matrícula, nas 3 fases de concurso de acesso ao ensino superior. 220 132 44 110 40 40 35 7 172 176 0 1ª Fase Vagas 132 7 2ª Fase Candidatos 16 0 0 3ª Fase Matriculados O curso de PAR PL apresenta também um número elevado de 88 candidatos, sendo quase 4 vezes superior na 1ª fase e 5 vezes superior 57 0 176 88 Gráfico 1 - Ingresso pelo regime geral de acesso - PAR Diurno 44 220 40 40 na 2ª fase, existindo também uma diminuição relativamente ao ano 1 1ª Fase Vagas 1 0 2ª Fase Candidatos 12 3ª Fase Matriculados 0 anterior, em particular nesta última. Os gráficos 3 e 4 apresentam o acesso aos cursos através dos regimes especiais, verificando-se um número de candidatos superior em relação às vagas disponíveis para o concurso para detentores de curso de especialização tecnológica. 8 Gráfico 3 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR D Gráfico 5 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR Diurno 15 15 37 30 12 24 10 9 18 6 6 3 3 1 0 1 1 PALOP 0 0 Vagas 3 6 2 0 Mudança Curso 12 0 0 Reingressos 0 0 >23 CET-GAC Candidatos 0 3 1 0 0 1ª opção CET-Madeira Matriculados 2ª opção 1ª fase 2ª fase O Curso de PAR PL tem também um número de candidatos superior às vagas para o acesso através de maiores de 23 anos e CET. Gráfico 4 - Ingresso pelos diferentes Regimes Especiais - PAR PL A maioria dos alunos que ingressam no curso de PAR Diurno escolhem-no como 1ª opção. Gráfico 6 - Ingresso por ordem de opção na escolha do curso - PAR PL 15 30 12 10 9 6 6 6 3 1 0 24 8 0 0 PALOP 1 0 0 0 Mudança Curso Reingressos Vagas Candidatos 18 12 2 2 >23 21 1 CET-GAC 1 0 0 6 CET-Madeira Matriculados 0 10 2 1ª opção 4 2ª opção 1ª fase 3 1 3ª opção 1 0 4ª opção 2 3 0 0 5ª opção 6ª opção 2ª fase Os gráficos 5 e 6 apresentam a prioridade de opção dos candidatos na escolha do curso. 9 No curso de PAR PL são muitos os alunos que o escolhem como 1ª opção, sendo que para a maioria é a 2ª opção, eventualmente porque a primeira opção seria o curso em regime diurno. Comparativamente com o ano anterior, não houve qualquer aluno que tenha escolhido o curso como 3ª, 4ª, 5ª ou 6ª opção, relativamente a PAR diurno. O gráfico 7 apresenta a evolução da nota média de entrada no curso de PAR, observando-se, quer para o regime diurno, quer para o póslaboral, uma tendência crescente. Gráfico 7 - Evolução da nota média de entrada 200 150 137,8 100 140,2 132,8 114,2 143,8 118,2 143,6 121,8 143,6 121,8 148,8 130,8 148,0 141,0 148,2 129,0 155,6 138,8 50 0 06/07 1ª fase 2ª fase 07/08 1ª fase 2ª fase 08/09 1ª fase 2ª fase 09/10 1ª fase 2ª fase 10/11 1ª fase 2ª fase PAR D PAR PL 10 Gráfico 9 - Evolução do número de diplomados - PAR PL Diplomados e tempo para conclusão do curso O gráfico 8 apresenta a evolução do número de diplomados para o curso PAR Diurno. Gráfico 8 - Evolução do número de diplomados - PAR Diurno O gráfico 10 apresenta a evolução da média do número de anos necessários à conclusão do curso PAR D. Gráfico 10 - Evolução do nº de anos necessários à conclusão do curso O curso de PAR PL teve início no ano lectivo 2007/2008, motivo pelo qual os diplomados têm início ao ano lectivo 2009/ 2010 (gráfico 9). O Curso PAR PL apresenta um decrésimo de 3 para 2,83 anos do ano anterior para o atual, provavelmente devido a alguns 11 reingressos e por ser neste curso que ingressam os candidatos que realizam provas para maiores de 23 anos, bem como os candidatos com curso de especialização tecnológica, aos quais são normalmente atribuídas diversas competências adquiridas, o que lhes permite realizar o curso num menor número de anos. 12 Desistências do curso O quadro 1 apresenta os alunos inscritos, aprovados, reprovados e que desistiram dos cursos, por regime e por ano letivo. Quadro 1 - alunos inscritos, aprovados, reprovados e desistentes PAR-D PAR-PL 1º ano 2º ano 3º ano Total 1º ano 2º ano 3º ano Total Incritos nº 50 51 55 156 51 52 36 139 Aprovados nº % 38 76,0% 39 76,5% 42 76,4% 119 76,3% 28 54,9% 38 73,1% 25 69,4% 91 65,5% Reprovados nº % 5 10,0% 9 17,6% 6 10,9% 20 12,8% 14 27,5% 8 15,4% 8 22,2% 30 21,6% Desistências nº % 8 16,0% 3 5,9% 6 10,9% 17 10,9% 9 17,6% 6 11,5% 3 8,3% 18 12,9% Do total de alunos inscritos no ano letivo 2010/2011 (295), 35 desistiram dos cursos. O total de desistências é ligeiramente maior para o curso pós-laboral (12,9%), relativamente ao diurno (10,9%), invertendo o verificado no ano anterior. 13 Podemos ainda observar o número de doutorados, mestres, bem como os docentes que se encontram a realizar doutoramento e/ou em processo de obtenção de título de especialista. Corpo docente Como se pode verificar o rácio de doutorados no ano letivo 2010/2011 é muito baixo, correspondendo a 5% em ambos os cursos. É de destacar que uma percentagem elevada de docentes se encontravam a realizar doutoramento o que perspetiva uma evolução bastante positiva num futuro próximo, desde que os mesmo consigam cumprir os seus objetivos. No ano letivo de 2010/2011 lecionaram nos cursos de PAR 38 docentes no curso diurno e 43 no curso pós laboral - quadro 2. Acresce ainda o facto de diversos docentes se encontrarem a tratar do seu processo de candidatura a especialista. Embora seja reconhecida a qualidade geral dos docentes de PAR, sendo muitos deles especialistas em particular nas áreas de cozinha e pastelaria, a formação académica da maioria fica aquém do desejado e exigido pela agência A3ES. Quadro 2 - Caracterização do corpo docente PAR D PAR PL Total docentes Tempo integral Doutorados Doutorandos Mestres Em processo de especialista Nº 38 23 2 16 19 11 % - 61% 5% 42% 50% 29% Nº 43 23 2 17 16 10 % - 53% 5% 40% 37% 23% 14 Figura 2 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR PL Classificações nas unidades curriculares De uma forma geral a média das notas das disciplinas em avaliação contínua situa-se entre 12,5 e 14,5 valores. As figuras a seguir apresentam a classificação média, por épocas de avaliação (avaliação contínua, 1ª época e recurso), por área científica. Figura 1 - Classificação média, por épocas de avaliação - PAR D A média das notas em exame de 1ª época é mais baixa relativamente à avaliação contínua e ainda mais baixa em exame de recurso, com algumas excepções. As áreas científicas com média mais elevada são Técnicas e Tecnologias de Aplicação (14,2 - PAR D; 14 - PAR PL), Ciências Sociais e Humanas (14 - PAR D; 13,7 - PAR PL) e Gestão, mas apenas para PAR PL (13,8). Os quadros 3 a 7 apresentam a distribuição das classificações detalhadas por unidades curriculares do curso, pelas épocas de avaliação, agrupados pelas diferentes áreas científicas. Desta análise foram excluídas as classificações obtidas através de competências adquiridas, mobilidade e equivalência de unidades curriculares de outros cursos, por corresponderem a notas obtidas em situações pontuais, fora do contexto dos cursos, ou em unidades curriculares (mobilidade) que nem sempre correspondem directamente à disciplina na qual foram creditadas. 15 Quadro 3 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Alimentação e da Saúde UC Época AV Avaliação Contínua Dietética Fisiologia Alimentar Higiene E Segurança Alimentar Microbiologia Alimentar I Microbiologia Alimentar II Nutrição Produção Animal E Vegetal Química Alimentar I Química Alimentar II Tecnologia Alimentar I Tecnologia Alimentar II Quadro 4 - Classificações nas unidades curriculares - Ciências da Sociais e Humanas Media - D Media - PL 14,1 13,4 6,7 7,3 Época de Recurso 10,2 8,0 Avaliação Contínua 13,7 13,0 1ª Época 11,0 6,0 Época de Recurso 8,5 Avaliação Contínua UC Época AV 15,4 14,9 8,6 11,7 Época de Recurso 11,0 10,0 Avaliação Contínua 13,1 14,4 1ª Época 12,0 11,3 9,2 Época de Recurso 11,0 - 14,6 13,9 Avaliação Contínua 13,8 13,6 1ª Época 13,8 12,4 1ª Época 12,7 9,8 Época Especial 16,0 12,0 Época de Recurso - 11,8 Avaliação Contínua 12,6 10,9 Avaliação Contínua 13,3 12,9 7,0 4,3 1ª Época 10,5 10,3 Época de Recurso 10,1 10,7 Época de Recurso 7,7 9,6 Avaliação Contínua 12,7 11,4 Avaliação Contínua 14,2 12,9 1ª Época 9,4 9,4 1ª Época 10,2 13,7 Época de Recurso 9,5 11,3 Avaliação Contínua 11,7 10,5 - 10,4 Época de Recurso 8,7 9,7 Avaliação Contínua 13,8 14,6 1ª Época 10,0 7,5 Época de Recurso 11,0 10,3 Avaliação Contínua 13,0 13,6 8,8 5,0 Época de Recurso 10,9 9,0 Avaliação Contínua 12,5 12,0 1ª Época 8,5 8,8 Época de Recurso 9,1 8,0 Avaliação Contínua 13,2 11,2 1ª Época 8,0 12,5 Época de Recurso 7,2 11,1 Avaliação Contínua 12,9 12,5 1ª Época 7,6 10,3 Época de Recurso 8,8 12,0 1ª Época 1ª Época 1ª Época 1ª Época Avaliação Contínua Media - D Media - PL Ética e Responsabilidade Social Gastronomia e Arte História da Alimentação e da Gastronomia Introdução Ao Turismo Seminário De Metodologia 1ª Época Quadro 5 - Classificações nas unidades curriculares - Gestão UC Análise e Gestão Financeira Contabilidade Geral Época AV Avaliação Contínua 12,9 12,0 1ª Época 12,0 11,0 Época de Recurso 13,7 8,7 Avaliação Contínua 10,3 14,4 1ª Época 11,5 8,8 Época de Recurso 10,9 11,9 - 18,0 10,2 11,3 Época de Recurso 9,8 12,5 Avaliação Contínua 14,8 12,0 1ª Época 7,6 8,4 Época de Recurso 9,8 10,5 Avaliação Contínua 11,9 13,1 1ª Época 7,0 5,0 Época de Recurso 9,8 9,0 Avaliação Contínua 13,0 13,3 1ª Época 11,8 9,1 9,0 10,5 Avaliação Contínua Contabilidade de Gestão Gestão de Recursos Humanos Marketing para a Restauração Organização Empresarial Media - D Media - PL 1ª Época Época de Recurso 16 Quadro 6 - Classificações nas unidades curriculares PAR D - Línguas Estrangeiras UC Língua Estrangeira I (Alemão) Língua Estrangeira I (Espanhol) Língua Estrangeira I (Francês) Língua Estrangeira I (Inglês) Língua Estrangeira I (Italiano) Língua Estrangeira II (Alemão) Língua Estrangeira II (Espanhol) Língua Estrangeira II (Francês) Língua Estrangeira II (Inglês) Língua Estrangeira II (Italiano) Época AV Quadro 7 - Classificações nas unidades curriculares PAR D - Técnicas e Tecnologias de Aplicação Media - D Media - PL UC Época AV Media - D Media - PL Avaliação Contínua 14,0 16,0 Técnica de Hotelaria e Restauração Avaliação Contínua 12,9 10,5 1ª Época 12,7 10,0 Época de Recurso 9,0 10,5 Época de Recurso 11,0 11,0 Avaliação Contínua 12,3 13,7 Avaliação Contínua 14,9 15,5 1ª Época 18,0 10,0 6,3 17,0 Época de Recurso 13,0 - Época de Recurso 10,7 11,0 Avaliação Contínua 13,0 12,9 Avaliação Contínua 15,8 15,0 1ª Época 6,0 10,8 Época de Recurso 9,8 8,0 Época de Recurso 10,5 Avaliação Contínua 9,0 10,0 Avaliação Contínua 13,1 15,6 Época de Recurso 14,0 - 9,0 15,0 Avaliação Contínua 14,5 14,0 Época de Recurso 13,3 14,0 Avaliação Contínua 14,0 12,0 Avaliação Contínua 15,6 14,5 1ª Época 11,3 4,0 1ª Época 10,0 13,0 Época de Recurso 10,5 - Época de Recurso 14,7 Avaliação Contínua 15,3 14,8 Avaliação Contínua 15,6 1ª Época 15,0 11,0 Avaliação Contínua 15,3 13,0 1ª Época 12,5 6,0 Avaliação Contínua 10,0 1ª Época Época de Recurso Avaliação Contínua Artes Culinárias - Cozinha Artes Culinárias - Cozinha Da Europa Artes Culinárias - Cozinha Dietética 1ª Época 1ª Época 1ª Época Artes Culinárias - Cozinha E Doçaria Portuguesa 1ª Época Artes Culinárias - Cozinhas Do Mundo Artes Culinárias - Panificação E Pastelaria 15,6 12,7 9,3 1ª Época Avaliação Contínua 13,6 12,4 10,8 14,0 14,9 1ª Época 5,0 9,5 9,2 Época de Recurso 7,0 10,0 8,5 15,5 Avaliação Contínua 11,2 11,2 9,5 - 1ª Época 11,3 10,9 Época de Recurso 11,1 13,6 Avaliação Contínua 12,3 11,8 1ª Época 5,3 6,9 Época de Recurso 7,7 11,4 Avaliação Contínua 16,1 16,0 1ª Época 10,9 10,6 7,0 12,0 Enogastronomia Instalações e Equipamentos Gestão De Alimentos E Bebidas Sistemas De Restauração Época de Recurso 17 Informática Avaliação Contínua Tecnologia E Sistemas De Informação 10,8 10,0 1ª Época 6,3 8,1 Época de Recurso 8,6 7,2 Avaliação Contínua 15,9 15,9 1ª Época 15,6 14,7 Época de Recurso 15,0 16,5 Avaliação Contínua 14,0 15,8 7,7 5,0 14,3 13,3 Turismo e estágios Estágio I Estágio II 1ª Época Época de Recurso A média da classificação por ano de inscrição para ambos os cursos apresenta valores relativamente próximos para o 1º e 3º ano. O curso diurno tem valores ligeiramente mais elevados no 1º e 3º ano, verificando-se uma subida no 2º ano para o curso pós-laboral. A média final considerando os 3 anos de curso é quase idêntica para ambos (PAR D - 11,3; PAR PL - 11,5) (Figura 3). Figura 3 - Média de classificação por ano 18 Eficiência formativa e taxa de aprovação Quadro 9 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da Sociais e Humanas AC UC I Ap Rep Ética e Responsabilidade Social 47 43 Gastronomia e Arte 47 NAv TA 2 0,91 95,6% 46 1 0,98 100,0% 53 50 3 0,94 100,0% Introdução ao Turismo 56 45 4 7 0,80 91,8% Seminário de Metodologia 53 44 3 6 0,83 93,6% CSH História da Alimentação e da Gastronomia 2 EF Média 0,89 96,2% Quadro 10 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Gestão AC Os quadros 8 a 17 apresentam-se a eficiência formativa e a taxa de G aprovação, igualmente agrupados por área científica. UC I Ap Rep NAv UC I Ap Rep NAv EF 54 49 1 4 0,91 98,0% Contabilidade de Gestão 49 40 6 3 0,82 87,0% Contabilidade Geral 56 45 11 0,80 80,4% Gestão de Recursos Humanos 48 43 4 1 0,90 91,5% Marketing para a Restauração 53 47 4 1 0,89 92,2% Organização Empresarial 62 52 2 8 0,84 96,3% Média 0,86 90,9% 48 45 3 1 0,94 93,8% Fisiologia Alimentar 78 68 7 3 0,87 90,7% Higiene e Segurança Alimentar 45 44 1 0,98 100,0% Microbiologia Alimentar I 61 35 4 22 0,57 89,7% Microbiologia Alimentar II 58 38 1 19 0,66 97,4% 71 58 13 0,82 81,7% Produção Animal e Vegetal 51 45 2 4 0,88 95,7% Química Alimentar I 78 44 14 20 0,56 75,9% Química Alimentar II 67 46 7 14 0,69 86,8% Tecnologia Alimentar I 53 35 7 11 0,66 83,3% Tecnologia Alimentar II 50 44 4 2 0,88 91,7% Média 0,77 89,7% CAS Nutrição Quadro 11 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Línguas Estrangeiras TA Dietética TA Análise e Gestão Financeira Quadro 8 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Ciências da Alimentação e da Saúde AC EF AC UC Língua Estrangeira I (Alemão) LE I Ap Rep NAv 3 2 Língua Estrangeira I (Espanhol) 12 9 Língua Estrangeira I (Francês) 11 5 Língua Estrangeira I (Inglês) 30 23 4 Língua Estrangeira I (Italiano) 11 5 6 Língua Estrangeira II (Alemão) 3 2 Língua Estrangeira II (Espanhol) 13 8 Língua Estrangeira II (Francês) 10 5 Língua Estrangeira II (Inglês) 31 22 Língua Estrangeira II (Italiano) 14 5 EF TA 1 0,67 100,0% 2 0,75 90,0% 6 0,45 100,0% 3 0,77 85,2% 0,45 45,5% 1 0,67 100,0% 4 0,62 88,9% 5 0,50 100,0% 1 8 0,71 95,7% 3 6 0,36 62,5% Média 0,59 86,8% 1 1 19 Quadro 12 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR D - Técnicas e Tecnologias de Aplicação AC TTA UC I Ap Rep Artes Culinárias - Cozinha 52 49 Artes Culinárias - Cozinha da Europa 47 41 Artes Culinárias - Cozinha Dietética 51 Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria Portuguesa NAv EF TA Ap Rep 94,3% Fisiologia Alimentar 79 61 8 10 0,77 88,4% Higiene e Segurança Alimentar 29 29 1,00 100,0% Microbiologia Alimentar I 56 41 8 7 0,73 83,7% Microbiologia Alimentar II 60 42 9 9 0,70 82,4% 61 43 6 12 0,70 87,8% Produção Animal e Vegetal 51 41 4 6 0,80 91,1% 100,0% Química Alimentar I 79 30 21 28 0,38 58,8% 91,0% Química Alimentar II 72 35 10 27 0,49 77,8% Tecnologia Alimentar I 49 36 3 10 0,73 92,3% Tecnologia Alimentar II 32 29 2 1 0,91 93,5% Média 0,34 23,6% 100,0% 47 3 1 0,98 100,0% 49 45 2 2 0,94 100,0% Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo 48 48 0,95 98,0% Artes Culinárias - Panificação e Pastelaria 55 48 7 0,86 100,0% Enogastronomia 47 45 1 1 0,93 Gestão de Alimentos e Bebidas 50 41 8 1 0,87 Instalações e Equipamentos 45 42 3 Sistemas de Restauração 50 48 2 1,00 100,0% Média 0,93 98,8% 7 0,72 82,0% Média 0,90 96,2% CAS Nutrição Quadro 14 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da Sociais e Humanas AC UC I Ap Rep 0,88 88,0% Ética e Responsabilidade Social 30 30 1 0,87 98,0% Gastronomia e Arte 42 39 Média 0,88 93,4% 51 47 Introdução ao Turismo 59 TOTAL GERAL 0,90 96,1% Seminário de Metodologia 53 45 5 Estágio II 44 40 3 TA 0,89 0,96 50 EF 2 4 Estágio I NAv 2 2 12 I 33 100,0% 43 UC 37 0,90 62 AC Dietética 3 Tecnologia e Sistemas de Informação Quadro 13 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Ciências da Alimentação e da Saúde CSH História da Alimentação e da Gastronomia NAv EF TA 1,00 100,0% 3 0,93 100,0% 1 3 0,92 97,9% 45 5 9 0,76 90,0% 40 1 12 0,75 97,6% Média 0,87 97,1% Quadro 15 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Gestão AC G UC I Ap Rep NAv EF TA Análise e Gestão Financeira 35 30 2 3 0,86 93,8% Contabilidade de Gestão 47 38 2 7 0,81 95,0% Contabilidade Geral 53 41 12 0,77 77,4% Gestão de Recursos Humanos 30 27 3 0,90 90,0% Marketing para a Restauração 29 21 6 2 0,72 77,8% Organização Empresarial 56 36 5 15 0,64 87,8% Média 0,78 86,9% 20 Os graficos 11 e 12 apresentam a eficiência formativa por área Quadro 16 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Linguas Estrangeiras AC UC I Língua Estrangeira I (Alemão) LE Ap Rep NAv EF TA 3 2 1 0,67 100,0% Língua Estrangeira I (Espanhol) 15 11 4 0,73 100,0% Língua Estrangeira I (Francês) 11 9 2 0,82 100,0% Língua Estrangeira I (Inglês) 24 22 0,92 91,7% Língua Estrangeira I (Italiano) 6 4 2 0,67 100,0% Língua Estrangeira II (Alemão) 3 1 2 0,33 100,0% Língua Estrangeira II (Espanhol) 17 5 8 0,29 55,6% Língua Estrangeira II (Francês) 12 7 5 0,58 100,0% Língua Estrangeira II (Inglês) 25 19 1 5 0,76 95,0% Língua Estrangeira II (Italiano) 8 2 6 0,25 25,0% 0,60 86,7% 2 4 Média Quadro 17 - Eficiência formativa e taxa de aprovação - PAR PL - Técnicas e Tecnologias de Aplicação AC TTA UC I Ap Rep NAv Artes Culinárias - Cozinha 50 45 Artes Culinárias - Cozinha da Europa 46 38 Artes Culinárias - Cozinha Dietética 32 31 Artes Culinárias - Cozinha e Doçaria Portuguesa 46 43 Artes Culinárias - Cozinhas do Mundo 33 33 Artes Culinárias - Panificação e Pastelaria 54 44 Enogastronomia 44 42 Gestão de Alimentos e Bebidas 50 41 5 Instalações e Equipamentos 35 34 1 Sistemas de Restauração 31 31 1 1 EF 0,90 100,0% 7 0,83 97,4% 1 0,97 100,0% 2 0,93 97,7% 1,00 100,0% 0,81 81,5% 2 0,95 100,0% 4 0,82 89,1% 0,97 97,1% 1,00 100,0% 0,92 96,3% Média Informática Tecnologia e Sistemas de Informação Gráfico 11 - Eficiência formativa 1,00 0,75 0,50 0,25 0 CAS CSH G PAR D TA 5 10 científica. LE TTA PAR PL Gráfico 12 - Taxa de aprovação 100% 75% 50% 25% 57 34 14 9 0,81 94,0% Média 0,81 94,0% 9 0,87 87,0% 2 0,89 96,0% Média 0,88 91,5% Turismo e estágios Estágio I 45 36 Estágio II 27 24 1 0% CAS PAR D CSH G LE TTA PAR PL 21 De uma forma geral a eficiência formativa é mais elevada para as áreas científicas das ciências sociais e técnicas e tecnologias de aplicação e mais baixa para a área científica das ciências da alimentação e das línguas estrangeiras. É ainda de referir o elevado número de alunos registados como “não avaliados” a várias unidades curriculares, como línguas, química alimentar, organização empresarial, nutrição, microbiologia alimentar e seminário de metodologia. A taxa de aprovação também é mais elevada as áreas científicas das ciências sociais e técnica de hotelaria e restauração e mais baixa para a área científica das ciências da alimentação. O ponto 1, alínea f) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que seja apresentada a distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante. No entanto, à semelhança do que aconteceu o ano passado, não foi possível, recolher junto dos serviços académicos informação que permitisse apresentar estes dados. 22 Mobilidade e internacionalização Dos alunos que frequentavam os cursos de PAR no ano letivo 2010/2011, 5 estiveram em programas de mobilidade (2 do curso diurno e 3 do curso pós-laboral), no âmbito do programa ERASMUS. Não houve adesão neste ano letivo ao programa de mobilidade MACAU. Os cursos acolheram um aluno no âmbito da mobilidade Brasil. A ESHTE acolheu vinte e um alunos no âmbito do programa de ERASMUS. A ESHTE, através do seu Núcleo de Mobilidade e Relações Internacionais, procura dinamizar e alargar a sua rede de parcerias, no âmbito de programas de mobilidade, para ampliar a oferta e tornar mais atrativas as mobilidades para a sua comunidade, nomeadamente com estabelecimento de bolsas de estudo e mecanismos que asseguram o reconhecimento de créditos e competências resultantes das experiências de mobilidade. Com vista a facilitar a mobilidade dos alunos a ESHTE elaborou um regulamento interno que estabelece o protocolo de procedimentos que facilita o processo de atribuição de créditos e o reconhecimento de competências de todos os participantes nas mobilidades. No que concerne aos docentes, no ano de 2010/2011 não se verificou qualquer adesão a programas de mobilidade. 23 Empregabilidade Os dados apresentados neste relatório sobre a empregabilidade resultam do estudo da inserção e percurso profissional dos diplomados da ESHTE no mercado de trabalho, elaborado pela ESHTE no quarto trimestre de 2011 e que procurou dar continuidade a um outro estudo realizado em 2008. A população alvo consistiu nos diplomados da ESHTE que concluíram a sua formação até ao ano letivo de 2008/2009, dando desta forma tempo de consolidação profissional. Dos 298 respondentes, 23 correspondem a ex-alunos de PAR . Analisando a situação profissional dos alunos que responderam ao questionário, a percentagem dos alunos que se encontravam empregados era de 91,3%, a grande maioria numa das áreas correspondentes às saídas profissionais do curso. 24 C APÍTULO 4 Avaliação do curso “In the evolution of culinary services it has to be outlined the role played by chefs, not only by leading cooking tendencies, processes and establishing standards, but diffusing cooking excellence practices.” Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B. alunos foram eliminadas tas questões de avaliação da unidade Inquéritos realizados aos estudantes curricular mais directamente relacionadas com o docente. Responderam ao inquérito um total de 61 alunos de PAR D e 64 PAR PL. 3.6.1.Dados biográficos No que se refere à idade, os alunos de PAR D têm entre 19 e 37 anos, sendo a média de idades 22,75. Os alunos de PAR PL têm entre 19 e 57 anos, com uma média de 25,98. O gráfico 13 apresenta a distribuição por sexo, por cursos. O ponto 1, alínea i) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que Gráfico 13 - % de alunos por sexo sejam apresentados os resultados dos inquéritos realizados a estudantes e docentes, nomeadamente acerca da qualidade do ensino e 100 de aferição do número de horas de trabalho por unidade curricular. 75 Como já foi referido os inquéritos aplicados aos estudantes resultaram do Conselho para a Avaliação e Qualidade. O inquérito está divido em 50 59,7 64,1 4 partes: 1. Dados biográficos e acesso ao curso (12 questões) 2. Avaliação da escola (15 questões) 40,3 25 0 Masculino 35,9 Feminino 3. Avaliação geral do curso (5 questões) 4. Avaliação das unidades curriculares frequentadas no semestre (5 questões) O gráfico 14 apresenta os alunos trabalhadores ou não, com ou sem estatuto, por cursos. Uma vez que o grupo de trabalho responsável pela avaliação dos docentes não concluiu ainda o seu trabalho relativamente à avaliação dos docentes por parte dos alunos, à parte 4 do questionários dos 26 Gráfico 14 - % de alunos trabalhadores, trabalhadores estudantes e que não trabalham Gráfico 15 - expectativa do nº de anos necessários para realizar o curso 100 100 75 75 75 65,6 67,2 50 50 43,8 31,1 23,3 25 24,6 32,8 8,2 23,4 25 1,7 0 3 ano 4 anos 5 anos 1,6 0 Sim, com estatuto Sim, sem estatuto Não A observação do gráfico 16 permite nos verificar que existe uma assiduidade média às aulas superior a 70% por parte de 74,2% a 78,8% Verifica-se que há cerca de 1/3 dos alunos do curso de PAR D trabalha, dos alunos. sendo que a maioria não possui estatuto trabalhador estudante. PAR Gráfico 16 - Assiduidade média às aulas PL tem uma maior percentagem de alunos trabalhadores (56,2%) e mais de metade destes também não possuem estatuto de trabalhador- 100 estudante. O gráfico 15 apresenta a expectativa dos alunos relativamente ao número de anos necessários para concluir o curso, verificando-se que a grande maioria o espera terminar nos 3 anos, sendo essa percentagem inferior para os alunos que frequentam o curso PL. 75 50 35,5 25 17,7 8,1 0 35,9 38,7 42,2 14,1 7,8 < 50% 50-70% 70-90% >90% 27 Os gráficos 17 a 19 apresentam as respostas dos alunos relativamente Gráfico 19 - Regime de acesso às opções de entrada e colocação, sendo coerentes com os dados 100 apresentados no capítulo 3.2., demonstrando que o curso corresponde à primeira opção dos alunos. 75 Gráfico 17 - A que opção corresponde a licenciatura que frequenta ? 50 100 25 75 0 Geral Especial 50 Quando questionados sobre a intenção de frequentar um mestrado, 25 42,4% a 44,4% responde que não, sabe e cerca de 30,5 a 39,7% que 0 1º opção 2ª opção 3ª opção 4ª opção 5ª opção Outra responde que sim - gráfico 20. Gráfico 20 - Tenciona frequentar um mestrado ? Gráfico 18 - Regime que frequenta corresponde à sua primeira opção ? 100 100 75 75 50 42,4 39,7 50 25 30,5 27,1 15,9 25 0 0 44,4 ESHTE Outra Sim Não Não sei Dos que tencionam frequentar um mestrado, uma grande percentagem dos alunos do regime diurno querem fazê-lo numa outra instituição de ensino superior, verificando-se o oposto para os alunos do regime póslaboral - gráfico 21. 28 Gráfico 21 - Caso a resposta seja afirmativa indique em que escola 3.6.2. Avaliação da Escola 100 Os dados relativos à avaliação da escola foram tratados globalmente, considerando todos os alunos da ESHTE que responderam ao 75 questionário no ano letivo 2010/2011. 50 No que diz respeito à avaliação da escola os resultados apresentam-se 52,6 40 36,8 25 0 28 no gráfico 22. 32 Gráfico 22 - Avaliação da Escola 10,5 ESHTE Outra 5 Não sei 4 O quadro 18 apresenta as áreas em que os alunos pretendem exercer a sua atividade profissional. Quadro 18 - Áreas em que os alunos pretendem exercer a sua atividade profissional Área Produção Alimentar em Restauração - Cozinha Produção Alimentar em Restauração - Pastelaria Gestão da Produção Alimentar Indústria Alimentar Diurno (%) 31,6 8,6 3,5 10,3 17,5 1,7 1,8 27,6 40,6 As principais áreas referidas como “outra” são organização e gestão de eventos, gestão de produtos, gestão de F&B, hotelaria, catering, higiene e segurança alimentar e nutrição. 2 1 51,7 Controlo e qualidade alimentar Outra PL (%) 3 0 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.1 – Instalações globais da ESHTE. 2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio. 2.3 – Biblioteca e respectivos serviços. 2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços. 2.5 – Espaços para estudo. 2.6 – Serviços de bar. 2.7 – Refeitório e serviços de restauração. 2.8 – Centro de reprografia e serviços prestados. 2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos. 2.10 – Website da Escola. 2.11 – Serviços de Informática (helpdesk). 2.12 – Acção social e serviços prestados. 2.13 – Gabinete de estágios e serviços prestados. 2.14 – Serviços académicos 29 Quadro 20 - Aspectos mais negativos Podemos verificar que os itens com melhor classificação são o Gabinete Área 1302 100,00% de Estágios, o Website da ESHTE e a biblioteca. Os itens com pior Estado de degradação, higiene e condições das instalações 271 20,80% classificação são os espaços para estudo, os serviços de bar e o centro Qualidade e preço dos serviços de restauração 216 16,60% de reprografia. Qualidade, organização, horários e atendimento de serviços da ESHTE 163 12,50% Escassez de salas de estudos 140 10,80% Outros 99 7,60% Serviços Académicos 87 6,70% Escassez de serviços em regime pós-laboral 76 5,80% Qualidade e preço dos serviços de reprografia 52 4,00% Localização e Acessibilidades 39 3,00% Serviços informáticos e website da ESHTE 32 2,50% Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 30 2,30% Estrutura curricular e conteúdos programáticos dos cursos 24 1,80% Os quadros 19 e 20 resumem os aspectos que os alunos consideram mais positivos e negativos. Quadro 19 - Aspectos mais positivos Área 1085 100,00% Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 161 14,80% Qualidade e higiene das instalações e equipamentos 113 10,40% Biblioteca 104 9,60% Localização e acessibilidades 88 8,10% Modelos e critérios de avaliação e grau de exigência desadequado da ESHTE 24 1,80% Notoriedade da ESHTE, saídas profissionais e perspectiva de emprego 82 7,60% Escassez e qualidade dos equipamentos nas aulas práticas 21 1,60% Gabinete de estágios 77 7,10% Horários escolares da ESHTE 20 1,50% Rede e serviços informáticos, website da ESHTE 71 6,50% 8 0,60% Ambiente, espirito escolar e actividades académicas 63 5,80% Qualidade dos serviços de restauração 58 5,30% Qualidade de ensino, estrutura e oferta académica 52 4,80% 3.6.3. Avaliação do curso Outros serviços ESHTE 38 3,50% A terceira parte do questionário diz respeito à avaliação do curso. Os Serviços académicos 38 3,50% gráficos 23 e 24 resumem a avaliação dos diferentes itens. Os dados Espaços verdes, de lazer e de estudo 33 3,00% apresentados dizem apenas respeito aos alunos de PAR. Eventos 29 2,70% Outros 27 2,50% Pouco aproveitamento de espaços exteriores / convívio / lazer 30 Os quadros 21 e 22 resumem os aspectos que os alunos consideram Gráfico 23 - Avaliação geral do curso mais positivos e negativos no que diz respeito aos cursos (dados a) O curso corresponde às minhas expectativas iniciais. referentes a todos os alunos da ESHTE). b) A relação entre a componente prática e teórica do curso é adequada. Quadro 21 - Aspectos mais positivos dos cursos c) Satisfação com o grau de disponibilidade do director de curso para apoio aos alunos. Área d) Os horários do curso são adequados. e) O curso está bem estruturado para as saídas profissionais divulgadas e implícitas. f) Avaliação global do curso. 0 1 2 3 4 5 Gráfico 24 - Carga de trabalho e nível de exigência Carga de trabalho Nível global de exigência das unidades curriculares do curso 0 1 2 3 4 5 167 100,00% Qualidade, disponibilidade e acessibilidade dos docentes 36 21,60% Diversidade disciplinar 19 11,40% Estrutura curricular 17 10,20% Conteúdos programáticos 15 9,00% Componente prática 14 8,40% Saídas profissionais 14 8,40% Outros 11 6,60% Componente teórica 9 5,40% Estágios curriculares 9 5,40% Disponibilidade de recursos pedagógicos 6 3,60% Disponibilidade do director de curso 4 2,40% Relação entre disciplinas e mercado de trabalho 4 2,40% Excelência do curso 3 1,80% Horários 2 1,20% Interligação entre disciplinas 2 1,20% Relação entre componentes teóricas e práticas 2 1,20% De uma forma geral os alunos estão satisfeitos com o curso, sendo o fator que gera maior insatisfação a relação entre a componente teórica e a componente prática. 31 As UC com melhor classificação por parte dos alunos são Artes Gráfico 22 - Aspectos mais negativos dos cursos Área 228 100,00% culinarias, Dietética, Estágio, Gestão de alimentos e bebidas, Higiene e Componente prática 50 21,90% Segurança Alimentar, Inglês, Microbiologia Alimentar e Nutrição e Estrutura curricular 43 18,90% com pior classificação Análise e Gestão Financeira, Contabilidade geral Fracas condições das instalações, recursos e equipamentos 29 12,70% e de gestão, Ética e Responsabilidade social e Química alimentar I - Falta de profissionalismo e organização dos docentes 15 6,60% Conteúdos programáticos 14 6,10% Métodos de ensino e critérios de avaliação 13 5,70% quadro 24. Quadro 24 - Avaliação das unidades curriculares Adequação da UC Relação entre componentes teóricas e práticas desadequada 12 5,30% Componente teórica 10 4,40% Exigência e rigor do curso 10 4,40% Alemão I Alemão II Horários 9 3,90% Carga horária 8 3,50% Outros 6 2,60% Componentes de gestão e ciências desadequadas 4 1,80% Duração do curso 3 1,30% Designação do curso 2 0,90% 3.6.4. Avaliação das Unidades Curriculares No que se refere à avaliação das unidades curriculares a avaliação é globalmente positiva. Quadro 23 - Classificação média das unidades curriculares Adequação da UC Adequação do Contéudo Programático Adequação do Horário Avaliação Global Carga de trabalho de acordo com os ECTS 3,8 3,7 3,5 3,6 3,5 Adequação do Contéudo Programático Adequação do Horário Carga de trabalho de acordo com os ECTS Avaliação Global 3 3 1,5 3,5 3 3 3 1,5 3,5 3 Analise e Gestão financeira 2,9 2,9 3,4 3 3,2 Artes Culinárias Cozinha 4,5 4,3 3,3 4,2 3,3 Artes Culinárias Cozinha Dietética 4,4 3,9 3,3 3,9 3,6 Artes Culinárias Cozinha e Doçaria Portuguesa 4,5 3,6 2,8 3,6 3,2 Artes Culinárias Cozinhas da Europa 4,4 3,7 2,8 3,6 3,2 Artes Culinárias Cozinhas do Mundo 4,5 4 3,3 4,1 3,5 Artes Culinárias Panificação e Pastelaria 4,7 4,8 3,6 4,3 3,4 Contabilidade de gestão 2,9 2,8 2,9 2,8 3 Contabilidade geral 2,9 3,1 3,2 3 3 Dietética 4,6 4,3 4,2 4,3 4 Enogastronomia 4,4 4,4 3,9 4,2 3,5 Espanhol II 3,5 4 3 3,5 3 Estágio I 4,4 4,1 4,1 4,1 3,7 Estágio II 4,7 4,4 4,2 4,3 3,9 Etica e responsabilidade social 2,4 2,4 3,2 2,4 3,1 32 Adequação da UC Adequação do Contéudo Programático Adequação do Horário Carga de trabalho de acordo com os ECTS Avaliação Global Gestão de alimentos e bebidas Gestão de recursos humanos 4,2 4,2 3,8 4,1 3,6 3,9 3,9 3,9 3,8 3,5 Higiene e Segurança Alimentar 4,5 4,2 4 4,1 3,5 Historia da alimentação e da gastronomia 3,8 3,7 3,7 3,9 3,4 Inglês I 4,5 4 4 4 3 Inglês II 4,7 3,7 4,3 4,3 3,7 Instalações e quipamentos 3,8 3,8 3,6 3,7 3,4 introdução ao turismo 3,6 3,9 3,8 3,7 3,6 Marketing para a restauração 3,6 3,5 3,6 3,5 3,7 Microbiologia alimentar I 3,9 3,7 3,7 3,8 4 Microbiologia alimentar III 4 3,9 3,6 3,8 4 Nutrição 4,3 4,2 3,4 4,1 3,8 Organização empresarial 3,8 3,5 3,8 3,6 3,6 Produção animal e vegetal 3,9 3,8 3,6 3,7 3,4 Química alimentar I 2,8 2,7 3,6 3,1 3,4 Química alimentar II 3,7 3,8 3,8 3,6 3,3 Seminário de metodologia 3,5 3,6 2,9 3,4 3,5 Sistemas de restauração 3,4 3 3 2,9 3,2 Tecnologia alimentar I 3,8 3,6 3,5 3,5 3,5 Tecnologia alimentar II 3,9 3,9 3,8 3,8 3,5 Tecnologias e sistemas de informação 3,3 3,1 3,4 2,9 3,3 33 Inquéritos realizados aos docentes 5 4 3 Como já referido no capítulo anterior, o ponto 1, alínea i) do Artº. 58º dos Estatutos da ESHTE prevê que sejam apresentados os resultados 2 dos inquéritos realizados a estudantes e docentes. 1 Os inquéritos aplicados aos docentes resultaram do Conselho para a 0 Avaliação e Qualidade e tem uma estrutura semelhante à do inquérito dos alunos. 3.7.1. Dados biográficos Responderam ao questionário 24 docentes dos cursos de PAR, distribuídos por 12 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. A média de idades é de 41,2. Do total, 17 docentes estão a tempo integral na ESHTE e 7 a tempo parcial. Dos respondentes, a grande maioria leciona também aulas noutros cursos da ESHTE, distribuindo-se pelas diferentes áreas científicas. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18 2.1 – Instalações globais da ESHTE. 2.2 – Salas de aula e respectivo equipamento de apoio. 2.3 – Biblioteca e respectivos serviços. 2.4 – Centro de Recursos e respectivos serviços. 2.5 – Espaços para atendimento dos alunos. 2.6 – Serviços de bar. 2.7 – Refeitório e serviços de restauração. 2.8 – Meios para cópia e impressão. 2.9 – Higiene e limpeza das instalações e equipamentos. 2.10 – Website da Escola. 2.11 - Gabinetes 2.12 - Equipamentos de informática 2.13 – Serviços de Informática (helpdesk). 2.14 - Plataforma Moodle 2.15 - Serviços académicos 2.16 - Departamento de recursos humanos. 2.17 - Serviços financeiros 2.18 - Secretariado da presidência 34 No que diz respeito à avaliação do curso a opinião dos docentes é 3.7.2. Avaliação da Escola Os resultados da avaliação da escola apresentam-se no gráfico 25 que resume as médias para cada um dos itens avaliados. Os dados apresentados referem-se apenas aos docentes que lecionam nos cursos de PAR. Gráfico 25 - Avaliação da Escola Como podemos verificar os itens com pior classificação são o refeitório, o bar e os espaços para atendimento dos alunos e os itens com melhor globalmente positiva - gráfico 26. Gráfico 26 - Avaliação do curso 3.1. a- Relação entre a componente teórica e prática 3.1. b - Adequação da componente prática 3.1. c - Adequação do estágio 3.1. d - Duração do estágio 3.1. e - Estrutura do curso De forma global os docentes sentem-se bastante satisfeitos como docentes do curso de PAR - figura 4. Figura 4- Avaliação global como docente do curso de PAR 5 4 3 2 1 0 3.1a 3.1b 3.1c 3.1d 3.1e classificação são o website da escola, os serviços académicos, a divisão de recursos humanos e os serviços de informática. 3.7.3. Avaliação do curso 35 Avaliação por parte da A3ES A ESHTE foi informada a 23 de Novembro de 2010, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), que os cursos de GLAT Dia e PAR PL necessitariam de ser submetidos a um processo de avaliação extraordinário por não cumprirem as exigências mínimas estabelecidos no que se refere à relação entre alunos e docentes doutorados e especialistas. A 21 de Dezembro de 2010, a A3ES informou que o processo de avaliação iria ser desenvolvido em diversas fazes, consistindo a primeira num processo de autoavaliação dos cursos em causa que seria submetida diretamente na Plataforma da A3ES. A 4 de Janeiro de 2011 iniciou-se a resposta por parte da escola com reunião entre a presidência da ESHTE e os diretores destes dois cursos, onde foram calendarizadas e distribuídas as tarefas, já que o processo era vasto e envolvia toda a estrutura da Escola. De imediato foi solicitado apoio a diversos departamentos. Os dois processos foram enviados para a A3ES dentro da data definida. Em Agosto de 2011 a A3ES informou a escola que uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), nomeada pela A3ES tencionava visitar o estabelecimento nos dia 19 e 20 de Setembro de 2011, para proceder a uma nova fase de avaliação dos cursos. No dia 1 de Setembro de 2011 os dois diretores dos cursos em avaliação reuniram com a representante do presidente da ESHTE para iniciar a preparação desta fase do processo. No dia 8 de Setembro o Presidente enviou um email à comunidade dos docentes e funcionários a informá-los sobre esta auditoria e a solicitar que fosse dada colaboração às solicitações destes dois diretores de curso e da Eliana Sousa que coordenaram o processo. Os elementos da CAE estiveram esses dois dias na escola, reunindo com a gestão da escola e do curso, os docentes, funcionários, alunos, ex-alunos e comunidade externa. 4.3.1. Resultados da avaliação e análise crítica Após essas reuniões os elementos da CAE transmitiram de imediato as primeiras impressões, à gestão da escola, ficando o relatório final disponível em Janeiro de 2012. Deste, destacam-se os alguns aspetos. É referido que o ciclo de estudos está enquadrado na área principal 811 (Hotelaria e Restauração) e que esta área científica não existe no ciclo de estudos (A. 10. 4). É importante ter em consideração que no decorrer deste último ano lectivo (11/12) a ESHTE procedeu à reformulação das áreas científicas de acordo com as que estão definidas nos estatutos da ESHTE, 36 tendo “desaparecido” a área científica Técnica de Hotelaria e Restauração. Na verdade esta área faz parte da atual área científica Técnicas e Tecnologias de Aplicação que por ser muito abrangente tem um coordenador e dois co-coordenadores, os quais, entre os 3 repartem a responsabilidade das várias uc que a compõem. Relativamente aos estágios é referida a necessidade de aumentar o corpo de docentes das áreas científicas de Técnicas e Tecnologias de Aplicação e de Ciências da Alimentação e da Saúde. No corrente ano letivo (11/12), as UC de Estágio estão atribuídas a 2 docentes, um dos quais é da área da contabilidade. A comissão faz ainda referência à existência de instalações físicas adequadas à lecionação do ciclo de estudos num edifício moderno e bem equipado, embora a partilha das instalações com a Escola Profissional do Turismo de Portugal esteja a dificultar o desenvolvimento da instituição e a diversificação da oferta formativa. Este é um constrangimento já reconhecido, tendo sido feitos esforços junto do ministério, por parte da ESHTE na tentativa da sua resolução. É ainda referido que o corpo docente em tempo integral não assegura a grande maioria do serviço docente (40%) possivelmente porque 16 docentes estão em doutoramento através do PROTEC. Este fato pode carecer de má interpretação, uma vez que muitos dos docentes com bolsa PROTEC não gozam de redução de carga horária. Ainda em relação ao corpo docente a comissão refere há uma grande proporção de docentes que já tem ligação à instituição, ultrapassando os 50%, embora a maioria dos doutorados não tenham formação ou investigação específica na área fundamental do ciclo de estudos, referindo que há apenas um docente licenciado e dois docentes sem grau, da área da produção alimentar em restauração, contratados a tempo integral. Este ano letivo o curso tem 9 docentes licenciados na área da Produção Alimentar em Restauração, 4 contratados a tempo integral. No âmbito dos objectivos de ensino, estrutura e plano de estudos, a comissão refere que é necessário manter o esforço para introduzir os princípios de Bolonha, analisando as horas atribuídas às UCs e reportar os resultados para as partes interessadas. É também aconselhável verificar a adequação do número de horas de contacto e sua relação com o propósito atribuído (tutorial, trabalho em grupo, hora aluno ...). É ainda necessário melhorar a aprendizagem de métodos de pesquisa aplicada e incluir mais gestão e análise financeira para promover a estratégia empresarial. Embora referiam que existem procedimentos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos, desta análise deveria resultar um relatório escrito, de forma a ilustrar a melhoria contínua, a ausência e/ou desadequação de conteúdos e o ênfase da qualidade da instituição. É ainda sugerido que se incluam diretrizes estratégicas da instituição como a inovação e qualidade no âmbito dos objectivos do ciclo de estudos, dando ainda importância ao valor social e económico do conhecimento e da tecnologia adquirida. 37 Com relação com os aspectos ligados à inovação a comissão sugere a consolidação e desenvolvimento de parcerias, no sentido de permitir a investigação e o desenvolvimento de projectos académicos com utilidade para as empresas e para o exterior. A criação do Núcleo de Inovação da ESHTE, cuja aprovação e constituição se espera para breve irá procurar dar resposta a estas questões. Um dos aspectos referidos pela comissão é a dificuldade do mercado de trabalho em diferenciar entre um curso superior e um curso médio na área da restauração. De fato existe um tendência elevada de muitos dos alunos de PAR em procurar no curso de PAR apenas um curso de cozinha. É necessário que quer a ESHTE, quer toda a equipa docente do curso se esforcem no sentido de reverter esta tendência, procurando estimular nos alunos são apenas as competências operacionais no sentido de saber fazer, mas também a capacidade de abstração e teorização, investindo mais em investigação, bem como no empreendedorismo e ainda na comunicação desta diferenciação no mercado de trabalho. A agência de avaliação aponta ainda a fraca capacidade de investigação na área do ciclo de estudos, manifestada através de um reduzido número de publicações em revistas científicas internacionais com revisão por pares nos 3 anos que antecederam a candidatura, sendo urgente inverter esta situação. Refere também que a instituição deve investir na formação avançada do corpo docente na área específica do ciclo de estu- dos proposto e fornecer-lhes as condições necessárias para o desenvolvimento de actividades de investigação. Resumem-se de seguida os aspectos positivos referidos pela comissão de avaliação. Pontos positivos: • A forte aposta na melhoria da formação académica do corpo docente; • Qualificações técnicas e profissionais do corpo docente; • Áreas de aplicação prática com boas instalações e bons equipamentos e adequados à formação; • Importância dada nos currículos à componente prática; • A defesa e orgulho dos estudantes na sua instituição e seus cursos; • O acompanhamento da unidade curricular de estágio; • A taxa de empregabilidade dos nossos alunos; • As competências e desempenho que os nossos parceiros reconhecem aos nossos estudantes; • A estrutura organizativa e o fluxo de comunicação descendente e ascendente; • Os planos de cursos estarem adequados às expectativas dos alunos, contudo com necessidade de revisões para permitir uma maior diversidade de opções; • Envolvimento dos estudantes nos canais de decisão; 38 Por fim transcrevem-se as conclusões e recomendações do relatório da comissão de avaliação externa. “10. Conclusões: 10.1. Recomendação final: O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente O Coordenador de Curso deve satisfazer as condições legais — doutorado ou estatuto de especialista na área predominante do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científica deve demonstrar capacidade comprovada de investigação e publicações na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o coordenador de curso cumprir com os requisitos legais. O corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutorados, embora não cumpra os requisitos legais, por falta corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas na área predominante do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o corpo docente cumprir com os requisitos legais. A instituição possui uma capacidade de investigação muito deficitária na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de três anos para os corpo docente demonstrar capacidade, com exemplos concretos de projectos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares na área do ciclo de estudos.”. 39 necessidade em gerir melhor a calendarização dos exames para Decisões da Comissão Científica dos cursos permitir que nas UC que realizem a frequência na época de exames e tenham mais alunos, os docentes possam ter mais tempo para os corrigir; necessidade de gerir e registar a data das orais nos exames das UC de Línguas Estrangeiras nas pautas formais e em suporte informático; necessidade de incentivar os alunos a realizarem as UC em regime de avaliação contínua e não por exame A Comissão Científica do Curso (CCC) é constituída pelo diretor do curso, que preside, e pelos coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares que constituem o curso. De acordo com o nº. 3 do Artº 56º dos Estatutos da ESHTE, a Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por ano. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 3/11/2010, 16/2/2011 e 29/6/2011, destacando-se os seguintes aspectos: descontentamento pela dimensão excessiva das turmas o acentuar-se do comportamento menos adequado por parte de muitos alunos na sala de aula necessidade de melhorar o site da escola disponibilizando mais informação sobre os cursos e o corpo docente e tanto em português como em inglês limitações na aprendizagem das Línguas Estrangeiras devido ao reduzido número de horas letivas, excetuando no curso de IT que foi restruturado. Foi ainda louvado o trabalho de diversos professores de Inglês que se disponibilizaram para colaborar na tradução de muitas fichas curriculares no âmbito da avaliação dos cursos pela agência A3ES. Foram referidos também os problemas com o lançamento de notas em atraso, que nalguns casos pode ser bastante prejudicial para os alunos. desadequação na gestão dos horários letivos Algumas destas situações estão a ser tratadas pelos CAC. necessidade de valorizar o estágio que os alunos realizam no Foi ainda feita referência à proposta que os DC apresentaram ao contexto curricular; Presidente da ESHTE relativa a uma metodologia de trabalho para necessidade de voltar a analisar a possibilidade de se aumentar o número de exames que os alunos podem realizar em recurso fazer o levantamento e estabelecer a comunicação contínua com os exalunos, no sentido de se obter feedback diversos e dados sobre a 40 empregabilidade, mas que até agora não há qualquer informação de que esse trabalho se vai realizar. Os CAC presentes consideraram que é uma iniciativa importante a desenvolver. O CAC Nuno Gustavo destacou que alguns dos projetos, desenvolvidos pelos alunos, associados à unidade curricular de Organização Empresarial têm tido uma grande projeção, conseguindo alguns press realease na imprensa e que seria importante refletirmos sobre uma maior integração deste projeto com outras unidades curriculares de uma forma mais estratégica por parte da ESTHE. Foi ainda debatida a questão das visitas técnicas e de estudo e dos procedimentos a tomar relativamente a haver ou não aulas no dia dessas visitas e da obrigatoriedade ou não da mesma por parte dos alunos. Os CAC e os DC são da opinião consensual de que as visitas técnicas e de estudo são muito importante do ponto de vista pedagógico e devem ser obrigatórias, que as ausências devem ser aceitas apenas quando devidamente justificadas e que nos dias das visitas não devem ser lecionadas aulas. As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço < Ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração. 41 grave com a inscrição nos exames de recurso, na qual se verificou Decisões da Comissão Pedagógica do Curso uma grande afluência de alunos e os serviços académicos não tiveram capacidade de resposta); falta de condições para docentes e alunos do regime pós laboral, no que diz respeito a limpeza, segurança e alimentação; as condições de limpeza e higiene em que a escola se encontra; descontentamento de alguns alunos face à falta de exigência de alguns professores; descontentamento face ao facto de em algumas disciplinas a A Comissão Pedagógica de curso é constituída pelo Diretor de Curso, avaliação contínua ser mais difícil do que a avaliação por exame; que preside, pelos estudantes delegados das turmas do curso, pelos limitação de inscrição a apenas 2 disciplinas em exame de recurso coordenadores das áreas científicas das unidades curriculares do curso e pelo docente e discentes representantes do curso no Conselho Pedagógico. De acordo com o nº. 4 do Artº 57º dos Estatutos da ESHTE, a a realização das visitas técnicas como uma mais valia para os cursos; dificuldades de acesso em alturas de grande afluência à plataforma moodle Comissão Pedagógica de Curso deve reunir pelo menos 2 vezes por reduzido número de horas para as UC de línguas estrangeiras e a sua semestre. No ano lectivo 2010/2011 reuniu nos dias 26/10/2010, limitação ao 1º ano dos cursos. 16/2/2011 e 22/06/2011, destacando-se os seguintes aspectos: estado das instalações da ESHTE, nomeadamente as áreas técnicas; necessidade de melhoramento das condições das salas de aula, dos equipamentos informáticos e dos materiais de escritório; falta de uma sala de estudo adequada para os alunos; maior eficiência no atendimento aos alunos por parte dos serviços Para além destes aspetos mais gerais, foram ainda levantadas questões relativamente às diferentes UC, que foram respondidas pelos Coordenadores de Área Científica. Foi ainda referido pela Diretora de Curso a apresentação a todas as turmas, colocando enfâse na comunicação dos alunos com os docentes e na resolução de questões, realçando ainda a importância dos delegados de turma trazerem para a reunião de CPC não posições académicos (tendo existido este ano uma situação particularmente 42 individuais, mas as posições da turma e o peso que têm dentro da turma. As atas das reuniões estão disponíveis no site da escola no espaço < ensino < Licenciaturas < Produção Alimentar em Restauração. 43 C APÍTULO 5 Divulgação, parcerias e iniciativas “The collaboration of chefs with scientists could be considered a novelty which may announce a tendency of these types of services to move from supplier dominated to science based...” Hervas-oliver J.L., Albors J, Miguel-Molina B. Divulgação, parcerias e iniciativas dos eventos diários de degustação e valorização de produtos tradicionais portugueses confeccionados e apresentados de forma inovadora, bem como de vinhos portugueses e cocktails inovadores feitos com bebidas e ingredientes portugueses. Estes eventos foram designados como Eventos Gastronómicos ESHTE/AIP “Da tradição à modernidade”; • SMAS Sintra - interacção com os trabalhadores da Câmara sobre “Alimentação Equilibrada - Como, porquê, quanto custa ?”; • Feira do Queijo, Pão e Vinho", realizada em Azeitão; O curso de é alvo de várias solicitações por parte de eventos e empresas que procuram nos docentes e alunos competências específicas. No ano letivo 2010/2011 o curso colaborou com as seguintes entidades: • DEROVO - realização de uma comunicação sobre a importância dos ovos na alimentação; • Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI) 2011 - elaboração de um workshop - lanches equilibrados / saudáveis e registo do mesmo no livro de resumos do congresso. A participação incluiu ainda a elaboração de um folheto de divulgação com as receitas elaboradas; • Feira Internacional do Artesanato 2011 - dinamização de um espaço de ligação entre os produtores e os visitantes, valorizando os produtos alimentares tradicionais. Foram realiza- • Festival de “Criadilhas, Tortulhos e Espargos”, realizada em Alcafozes, Concelho de Idanha-a-Nova; • Parceira da organização do espaço FOOD I&DT integrado na Alimentaria/Horexpo 2011, com a realização de eventos diários de degustação e valorização de produtos tradicionais portugueses confeccionados e apresentados de forma inovadora. Estes eventos foram designados como “100% Portugal”. Estes espaços foram visitados pelo Sr. Ministro da Agricultura e do Sr. Secretario de estado da Agricultura e ainda pelo Sr. Secretário de estado do Ensino Superior; • Colaboração com a Escola Secundária de São João do estoril com atividades “À volta da sopa”, numa parceria com o ACES de Cascais; 45 • Slow Food Portugal - evento realizado pelo curso de GLAT , teve como principal objetivo divulgar o conceito de Slow Food junto do seu público-alvo. O conceito promovido visou valorizar produtos orgânicos nacionais, assim como promover os benefícios deste tipo de alimentação, tendo sido realizadas diversas atividades como palestras, workshops e exposições, assim como demonstrações de cozinha ao vivo, nas quais participaram alunos de PAR; • Parceria Alprosoya, realizada no âmbito das aulas de cozinha e pastelaria dietética em articulação com a UC de Dietética, tendo sido desenvolvidas receitas com aplicação dos produtos Alprosoya, das quais foi seleccionado um conjunto que foi alvo de publicação; No âmbito da divulgação dos cursos os DC propuseram ao Presidente da escola o reforço da divulgação dos cursos e a reestruturação do site para incluir novas páginas e simultaneamente disponibilizar a informação em inglês. Não tendo sido aplicada a proposta dos DC, optou-se por reforçar a informação disponível sem alteração da estrutura do site. Assim, no espaço da licenciatura de PAR estão disponíveis, para além da apresentação geral do curso e da síntese da estrutura curricular, as atas das CPC e das CCC, os relatórios de avaliação do curso O curso foi ainda promovido pelo Gabinete de Comunicação e Organização de Eventos na Futurália e na BTL, nas quais participaram entre outros alunos e docentes de PAR, bem como a Directora de Curso. 46 C APÍTULO 6 Conclusão “Modern culinary education aspires to produce culinary artists with the talents of performers, who are able to use their imagination, intuition, intellect, emotions, and physical sensory technical skills to transform raw food into a pleasing creation.” Hu, M.-L., 2010 Conclusão A gastronomia, as artes culinárias, a alta cozinha são temas que actualmente despertam um grande interesse. Ao mesmo tempo os setores da restauração, hotelaria e indústria têm-se confrontado com uma crescente competitividade. Os consumidores são cada vez mais exigentes e procuram na experiência do serviço que é prestado não apenas a refeição, mas todos os aspetos envolventes como o ambiente e o conceito onde consomem a refeição e toda a experiência sensorial que lhe está associada (Horng, J.-S., Hu, M.-L., 2008). Os cursos de PAR têm uma elevada procura, que, à semelhança do ano anterior, abrange não apenas os candidatos mais jovens que terminam o ensino secundário e possuem uma forte motivação para esta área, mas também indivíduos mais velhos (que se candidatam através do acesso para maiores de 23), muitos dos quais profissionais da hotelaria e da restauração que procuram nos cursos, não as competências operacionais, mas as competências académicas e científicas. À semelhança do verificado no ano anterior, de forma geral os alunos obtém classificações razoáveis às disciplinas, sendo as notas mais elevadas atingidas nas unidades curriculares das artes culinárias e estágios curriculares, para as quais também se verifica um maior sucesso em conjunto com as disciplinas das ciências sociais. O menor desempenho escolar está associado às disciplinas das ciências exactas. Os cursos tem sido alvo de diversas solicitações por parte de entidades externas, cujas parcerias desenvolvidas têm contribuído para a divulgação da ESHTE e dos cursos de forma positiva, demonstrando o seu potencial. Uma das competências emergentes na área da produção alimentar é a inovação como factor diferenciador para o sucesso. Estas competências dizem respeito não apenas à capacidade de criar novas receitas e conceitos de refeição e serviço que surpreendam os consumidores, mas integrar outras competências como higiene e segurança alimentar, nutrição, novas técnicas e tecnologias, gestão, entre outras (Hu, M.-L, 2010). Esta tendência demonstra claramente a importância da diversidade de competências que o curso de PAR confere e o potencial destes profissionais no contexto da hotelaria, restauração e turismo. Face a esta realidade e tendo em consideração alguns dos aspetos menos positivos referidos pela comissão de avaliação externa, é de vital importância que a ESHTE procure manter uma estratégia de elevado nível de formação ministrado, diferenciadora face a cursos de nível mais técnico e acima de tudo dife48 renciadora face à emergente concorrência, uma vez que já há outros cursos congéneres no país. A procura pela distinção relativamente a outras entidades e cursos deve ter como base a criação de condições que permitam a docentes e alunos desenvolver projectos de investigação inovação e empreendorismo. Referências Horng, J.-S., Hu, M.-L. (2008). The Mystery in the Kitchen: Culinary Creativity. Creativity Research Journal. Volume 20, Issue 2, 221-230. Hu, M.-L. (2010). Discovering culinary competency: an innovative approach. Journal of Hospitality, Leisure, Sport and Tourism Education, 9(1), 65-72. 49