Conheça os 9 principais ERROS no relacionamento com a imprensa
1 - Atender somente a um veículo, ignorando os demais. Todos os veículos de comunicação possuem
um público e são, de alguma maneira, importantes para divulgação de informações sobre o IF-SC. Não
se deve privilegiar um veículo em detrimento de seu concorrentes, ou não conceder entrevistas a
jornais de bairro ou rádios comunitárias por considerá-las “menos importantes”. Enviar sugestões de
pauta exclusivas para um veículo pode ser feito em ocasiões especiais, mas não deve ser uma prática
permanente. O ideal é variar os veículos para os quais são enviadas as informações exclusivas.
2 - Divulgar informações falsas, imprecisas ou não confirmadas. O jornalismo trabalha com a
veracidade dos fatos, e a divulgação de uma informação falsa, imprecisa ou não confirmada abalam a
credibilidade do IF-SC e da fonte que forneceu a informação. Além disso, lesa o público daquele
veículo, que espera ter acesso a informações fidedignas.
3 - Pressionar profissionais para que a reportagem seja veiculada. Como dissemos anteriormente, a
reportagem pode “cair”, ou seja, não ser veiculada, mesmo que já tenham sido feitas fotos, gravações,
etc. Não adianta pressionar o assessor de comunicação, o repórter ou o editor do jornal. Isso somente
abalará a imagem de quem está fazendo a pressão.
4 - Pressionar profissionais para que a reportagem não seja veiculada. Se a reportagem é negativa à
instituição ou a pessoas, é baseada em fatos verídicos e foi feita pelo jornalista de maneira ética e
profissional, não existe justificativa para que ela não seja veiculada. O que se deve fazer é tentar
responder às críticas ou denúncias e promover ações para corrigir o erro, mas jamais pedir ao repórter
ou editor que não divulgue a notícia. Dizer que conhece o dono do veículo ou alguém influente como
forma de pressionar os jornalistas é inaceitável.
5 - Sonegar informações de interesse público. Como instituição pública, o IF-SC deve ser transparente
com a sociedade. A não ser que sejam informações definidas como sigilosas pela lei ou que seja
eticamente condenável sua divulgação, não há motivo que justifique esconder algo da imprensa.
6 - Oferecer presentes ou brindes ao jornalista. O jornalista pode interpretar que está se tentando
“comprá-lo” ou ganhar sua simpatia por meio do brinde ou presente para que ele seja mais brando na
hora de escrever. Isso pode criar uma péssima imagem da pessoa ou da instituição, principalmente se
a reportagem é negativa. Por mais que haja jornalistas que gostam e às vezes até pedem brindes e
presentes em eventos, evite essa prática.
7 - Pedir para ler a reportagem e/ou as anotações. O jornalista faz a matéria para o seu veículo (e o
público-alvo do veículo), não para o entrevistado. Pedir para ler a matéria ou as anotações que ele está
fazendo durante a entrevista soa para o jornalista como tentativa de censurá-lo na divulgação das
informações. Se o entrevistado está preocupado com a divulgação correta das informações, o melhor a
fazer é ser bastante claro durante a entrevista e fazer o jornalista compreender bem o assunto. Se
quiser, pode até ligar após a entrevista para o repórter – ou pedir para a assessoria de imprensa fazer
Coordenadoria de Jornalismo do IF-SC
(48) 3877-9007/ [email protected]
isso – para verificar se ele compreendeu bem a explicação. Caso a matéria tenha saído com
informações erradas, entre em contato com o repórter para informar o erro ou peça para que o
assessor de imprensa faça isso.
8 - Pedir para que o jornalista escreva algo. O “escreve aí” que muitos entrevistados dizem quando
começam a responder uma pergunta é algo que irrita muito os jornalistas durante uma entrevista. Não
faça isso jamais. Se o jornalista julgar relevante, ele vai anotar a informação.
9 - Estabelecer condições para a entrevista. “Só falo se for ao vivo”, “quero que minha entrevista saia
sem cortes”, “quero que minha entrevista tenha pelo menos cinco minutos”. Alguns entrevistados, até
por desconhecimento sobre como funciona a imprensa ou por insegurança, impõem condições que o
jornalista não pode e não tem obrigação de cumprir.
Coordenadoria de Jornalismo do IF-SC
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