TRAJETÓRIA DA ATUAÇÃO DA ESCOLA DE
SAÚDE PÚBLICA DE MATO GROSSO NA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INDÍGENA
COM A METODOLOGIA DA
PROBLEMATIZAÇÃO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Escola de Saúde Pública de Mato Grosso
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro
Maria das Graças Oliveira de Figueiredo
Viviane Fagundes Francischini
Introdução
A Escola de Saúde Publica de Mato Grosso
(ESPMT), vem atuando na formação de Indígenas a
partir de 1987, onde iniciou a execução do Projeto
Xamã (experiência pioneira no Brasil) que formou
Auxiliares de Enfermagem Indígena para atuarem
em suas comunidades, com foco na Metodologia da
Problematização, bem como nos dias atuais com os
cursos de formação em Agentes Indígena de Saúde
(AIS), formaram quatro turmas (DSEI Cuiabá,
DSEI Xingu, DSEI Kayapó e DSEI Xavante) e
Auxiliar de Saúde Bucal Indígenas (ASBI) turma
em processo de conclusão (DSEI Cuiabá).
TRAJETÓRIA DA ATUAÇÃO DA ESCOLA DE
SAÚDE PÚBLICA DE MATO GROSSO NA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INDÍGENA
COM A METODOLOGIA DA
PROBLEMATIZAÇÃO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Escola de Saúde Pública de Mato Grosso
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro
Maria das Graças Oliveira de Figueiredo
Viviane Fagundes Francischini
Objetivo
O objetivo deste trabalho é descrever a trajetória da
Escola de Saúde Pública de Mato Grosso frente ao
desenvolvimento
da
Metodologia
da
Problematização na formação profissional para
indígenas.
Material e métodos
Trata-se de estudo descritivo na modalidade relato
de experiência, cujo cenário foram os cursos de
qualificação em Auxiliar de Enfermagem, Agentes
Indígenas de Saúde e Auxiliar de Saúde Bucal para
Indígenas com foco na metodologia adotada, qual
seja, a Metodologia da Problematização
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SAÚDE PÚBLICA DE MATO GROSSO NA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INDÍGENA
COM A METODOLOGIA DA
PROBLEMATIZAÇÃO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Escola de Saúde Pública de Mato Grosso
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro
Maria das Graças Oliveira de Figueiredo
Viviane Fagundes Francischini
Resultados
Essa trajetória atravessou vários percalços na
apropriação da Metodologia da Problematização,
apesar dos inúmeros contratempos no processo
formativo dos indígenas, foi possível desenvolver os
passos propostos pela metodologia: partir do real
vividos
dos
indígenas,
problematizá-la
e
contextualizá-la, teorizá-la, identificar as possíveis
hipóteses de solução e aplicar na realidade vivida
dos mesmo e de suas comunidades.
Esse processo possibilitou a construção de espaços
de protagonismo dos indígenas e da equipe docente,
uma vivência profunda pedagógica, existencial e de
autoridade.
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SAÚDE PÚBLICA DE MATO GROSSO NA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INDÍGENA
COM A METODOLOGIA DA
PROBLEMATIZAÇÃO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Escola de Saúde Pública de Mato Grosso
Cláudia Maria Guimarães Lopes de Castro
Maria das Graças Oliveira de Figueiredo
Viviane Fagundes Francischini
Discussão e Conclusão
Sabemos que é um constante desafio trilharmos por
esta Metodologia da Problematização, mas temos a
convicção de ser a mais adequada, pois tende a
promover o início da tão desejável articulação entre os
saberes interculturais, bem como propiciar um
ambiente reflexivo que aponte para a transformação da
realidade de saúde das comunidades indígenas.
REFERÊNCIAS
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MINISTÉRIO DA SAUDE. Relatório da II
Conferência Nacional de Saúde para os Povos
Indígenas, 1993.
FUNASA (documento). Formação de Agentes de
Saúde – Propostas e Diretrizes. FNS/CISAI –
junho 1996.
FUNASA. Política Nacional de Atenção à Saúde
dos Povos Indígenas. Brasília: Ministério da
Saúde, 2002.
CASTRO, CMGL. Projeto Xamã: O Processo de
formação e Atuação dos Auxiliares de
Enfermagem Indígena Kurâ-Bakairi. Cuiabá;
2007. [Dissertação de Mestrado – Instituto de
Saúde Coletiva/ Universidade Federal de Mato
Grosso].
BERBEL,
NAN.
Metodologia
da
Problematização: uma alternativa metodológica
apropriada para o ensino superior. Londrina, PR:
1995.
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