UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS MESTRADO EM BIOECOLOGIA AQUÁTICA DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA EUTROFIZAÇÃO E CAPACIDADE DE CARGA DE FÓSFORO DE SEIS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO SERIDÓ, REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO ESTADO DO RN Thiago de Paula Nunes Mesquita NATAL 2009 2 EUTROFIZAÇÃO E CAPACIDADE DE CARGA DE FÓSFORO DE SEIS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO SERIDÓ, REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO ESTADO DO RN Por Thiago de Paula Nunes Mesquita Dissertação apresentada à coordenação do curso de mestrado em Bioecologia Aquática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Como Requisito Parcial à Obtenção do Título de mestre em Bioecologia Aquática. Orientador: Prof. José Luiz de Attayde, PhD NATAL 2009 3 THIAGO DE PAULA NUNES MESQUITA EUTROFIZAÇÃO E CAPACIDADE DE CARGA DE FÓSFORO DE SEIS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO SERIDÓ, REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO ESTADO DO RN Dissertação apresentada à coordenação do curso de mestrado em Bioecologia Aquática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em cumprimento às exigências para obtenção do Grau de Mestre em Bioecologia Aquática. Aprovado em 10 de fevereiro de 2009. Banca Examinadora Dr. José Luiz de Attayde (Orientador) Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Dra. Renata de Fátima Panosso (examinadora 1) Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Dr. André Luis Calado Araújo (examinador externo) Centro Federal de Educação Tecnológica do RN – CEFET-RN 4 Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Setorial Leopoldo Nelson. Mesquita, Thiago de Paula Nunes. Eutrofização e capacidade de carga de fósforo de seis reservatórios da bacia do Rio Seridó, Região Semi-Árida do Estado do RN / Thiago de Paula Nunes Mesquita. – Natal (RN), 2009. 61f. Orientador: José Luiz de Attayde. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Biociências. Departamento de Oceanografia e Limnologia. Programa de Pós-Graduação em Bioecologia Aquática. 1. Biologia Aquática - Dissertação. 2. Eutrofização - Dissertação. 3. Reservatório – Semi-árido - Dissertação. 4. Nutriente – Ambientes aquáticos - Dissertação. 5. Algas - Dissertação. I. Attayde, José Luiz de. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título. RN/UF/BC CDU 574.5(043.3) 5 Agradecimentos Ao professor Jose Luiz de Attayde, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela amizade, compreensão, acompanhamento e do estudo e orientação deste trabalho e principalmente pelas oportunidades dadas e confiança. Aos professores Renata Panosso e André Calado pelas importantes contribuições na melhoria deste trabalho. Aos amigos graduandos e mestrandos do Laboratório de Ecologia Aquática pelas lutas e vitórias em todas as etapas de campo e laboratório. Aos amigos Seridoenses Jesus de Miúdo e Chagas Silva pela disposição e indispensável ajuda durante as coletas em campo. Ao meu primo e grande amigo Cayo Rodrigues pela ajuda nos momentos finais deste trabalho. Ao amigo e companheiro de todas as horas Edson Santanna, indispensável à conquista deste trabalho. A FINEP pelo apoio financeiro. A Deus, meu Criador, Salvador e amigo fiel e à minha família, instrumentos de Deus em todos os momentos de minha vida, sempre contribuindo de forma amorosa e amiga. 6 RESUMO A eutrofização é um processo de acúmulo de nutrientes em ambientes aquáticos que tem sido acelerado pelas atividades antrópicas, principalmente as relacionadas com as atividades agropastoris, industriais e a disposição inadequada dos efluentes domésticos. O enriquecimento do ambiente aquático com nutrientes, principalmente o nitrogênio e o fósforo, e a conseqüente proliferação de algas e cianobactérias podem comprometer a qualidade da água para o abastecimento público, para a piscicultura e para outros fins. O problema se torna mais crítico quando há naturalmente uma escassez de água como na região semi-árida do nordeste brasileiro. Diante dessa problemática este trabalho teve como objetivo avaliar o estado trófico de seis reservatórios da bacia do Rio Seridó no Rio Grande do Norte e também mensurar a capacidade de carga de fósforo dos reservatórios visando o seu enquadramento segundo a resolução CONAMA 357/05. Os resultados demonstram que os seis reservatórios encontram-se eutrofizados, com concentrações de fósforo total e clorofila a na água superiores a 50 e 12 µg l-1 respectivamente. Os resultados mostram que existe uma homogeneidade espacial, mas uma significativa variação interanual no estado trófico dos reservatórios em função das variações do volume de água acumulado nos reservatórios. Os resultados da simulação estocástica de risco mostram que os reservatórios com maior capacidade de carga poderiam receber anualmente até 216 Kg de P, assumindo um risco de 10% de aumentar em mais de 30 µg l1 as concentrações médias anuais de fósforo total na água destes reservatórios. Esta carga poderia ser elevada em até 360 kg de P por ano caso os gestores assumam um risco de 10% de aumentar em mais de 50 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total nas águas destes reservatórios. Palavras-chave: Eutrofização, semi-árido, reservatório, capacidade de carga de fósforo, estado trófico. 7 ABSTRACT The eutrofization is a natural process of accumulation of nutrients in aquatic´s body that it has been accelerated for the human´s actives, mainly the related with the activities of camp, industrial and the inadequate disposition of the domestic sewage. The enrichment of the aquatic´s body with nutrients, mainly the nitrogen and the phosphorus, and the consequent proliferation of algae and Cyanobacteria can commit the quality of the water for the public provisioning, for the fish farming and for other ends. The problem becomes more critical when there is a shortage of water naturally as in the semi-arid area of the Brazilian northeast. Before that problem this work had as objective evaluates the trophic state of six reservoirs of the basin of River Seridó of Rio Grande of Norte and also estimate the capacity of load of match of the reservoir and risk probabilities based on the established limits by the resolution Conama 357/05. The results demonstrate that the six reservoirs are eutrofization, with concentration of total phosphorus and cloro a in the water upster to 50 e 12 µg l1 . The results show that space homogeneity exists in the state trophic of the reservoirs, but a significant variation interanual in function of the increase of the concentrations of nutrients and decrease of the transparency of the water with the reduction of the body of water accumulated in the reservoirs.The results of the simulation risk estocastic show that the reservoirs could receive annually from 72 to 216 Kg of P, assuming a risk of 10% of increasing in more than 30 µg l-1 the annual medium concentrations of total match in the water of these reservoirs. This load could be high in until 360 kg of P a year in case the managers assume a risk of 10% of increasing in more than 50 µg l-1 the annual medium concentrations of total phosphorus in the waters of these reservoirs. Keywords: Eutrofization, semi-arid, reservoir, capacity of phosphorus load, state trophic. 8 LISTA DE ABREVIATURAS IDEMA Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas PNCD Plano Nacional de Combate a Desertificação SEMARH Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do RN ETE Estação de Tratamento de Efluente APHA American Public Health Association ANOVA Análise de Variância CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente ANA Agência Nacional de Águas 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Área da bacia hidrográfica (BH), capacidade máxima de acumulação de água (V), área da bacia hidráulica (A) e profundidade média (Z) na cota máxima dos seis reservatórios estudados; Tabela 2: Volume de água (V), área da bacia hidráulica (A) e profundidade média (Z) na cota média, vazão média anual liberada (Q), descarga média anual (ρ) e tempo médio de residência da água (1/ρ) dos seis reservatórios entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008; Tabela 3: Concentrações médias (±1desvio padrão) de fósforo total, clorofila a na água e profundidade do disco de Secchi nos seis reservatórios ao longo do período estudado; Tabela 4: Resultados da ANOVA para testar diferenças nas concentrações de P total, clorofila a e profundidade do disco de Secchi entre os períodos de estiagem de 2005, 2006, 2007 e 2008 nos reservatórios estudados. 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu nos estados do Rio Grande do Norte com destaque para a sub_bacia do Rio Seridó e os seis Reservatórios estudados; Figura 2 – Variação do volume (cota) dos seis reservatórios estudados ao longo dos anos de 2002 a 2008; Figura 3 - Valores médios (± desvio padrão) das concentrações de fósforo total (PT) dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008; Figura 4 – Valores médios (± desvio padrão) das concentrações de clorofila a dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008; Figura 5 - Valores médios (± desvio padrão) das profundidades do disco de Secchi dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008; Figura 6 - Regressões lineares e exponenciais entre as concentrações de clorofila a e fósforo total nos períodos de estiagem de 2006 a 2008, nos seis reservatórios estudados; Figura 7 – Regressões lineares e exponenciais entre as concentrações de clorofila a e transparência do disco de Secchi nos períodos de estiagem de 2006 a 2008, nos seis reservatórios estudados; 11 Índice Página AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. iv RESUMO ..................................................................................................................................v ABSTRACT ..............................................................................................................................vi LISTA DE ABREVIATURAS ....................................................................................................vii LISTA DE TABELAS ...............................................................................................................viii LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................ix 1 – INTRODUÇÃO ...................................................................................................................11 2 – ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................................15 2.1 – Bacia de drenagem do Rio Seridó ...................................................................................15 2.2 – Os reservatórios................................................................................................................17 3 - MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................20 3.1 – Amostragem......................................................................................................................20 3.2 – Metodologias Analíticas....................................................................................................20 3.3 – Tratamento Estatístico dos Dados....................................................................................21 3.4 – Modelo de Capacidade de Carga de P.............................................................................21 3.5 – Análises de Risco..............................................................................................................22 4 – Resultados............................................................................................................................24 4.1 – Estado Trófico dos seis reservatórios estudados..............................................................24 4.2 – Relação entre as variáveis.................................................................................................27 4.3 – Capacidade de Carga de P................................................................................................29 5 – DISCUSSÃO ........................................................................................................................30 6 – CONCLUSÕES ....................................................................................................................34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................35 ANEXOS .....................................................................................................................................39 Anexo 1 – Coordenadas geográficas dos pontos de coletas nos seis reservatórios .................39 Anexo 2 – Monitoramento dos seis reservatórios estudados (SEMARH) ..................................40 Anexo 3 – Monitoramento limnológicos dos seis reservatórios estudados ................................54 12 INTRODUÇÃO As atividades humanas têm alterado significativamente os ciclos biogeoquímicos globais do nitrogênio (N) e fósforo (P). Somente a produção global de fertilizantes agrícolas aumentou o fluxo de nitrogênio da atmosfera para a Terra de menos de 10 milhões de toneladas de N em 1950 para 80 milhões de toneladas em 1990, e essa produção poderá exceder 135 milhões de toneladas de N em 2030 (Vitousek et al., 1997). As atividades humanas também têm causado fortes alterações sobre o fluxo de P no solo. Grandes quantidades de P mineral são extraídas e processadas para produzir fertilizantes que contenham P e esses fertilizantes são intensamente aplicados mundialmente nos solos que já contam com amplas reservas de P. Essa tendência tem importantes implicações para a eutrofização dos ecossistemas aquáticos, pois o acumulado total de P exportado pela lixiviação do solo para a superfície das águas aumenta linearmente com o conteúdo de P no solo (Smith et al.,1995). Além das fontes difusas de poluição por N e P oriundas principalmente das atividades agrícolas e da drenagem urbana, existem importantes fontes pontuais de poluição por N e P, principalmente quando se observa a realidade brasileira onde, via de regra, o destino final de efluentes domésticos, agropastoris e industriais é, direta ou indiretamente, os corpos de água sem nenhum tratamento. Esse enriquecimento dos ecossistemas aquáticos por nutrientes, como o fósforo e o nitrogênio, pode levar à formação de densas populações de algas e cianobactérias, além de plantas aquáticas. Tais florações de algas e cianobactérias são sintomas proeminentes da eutrofização dos ecossistemas aquáticos (Carpenter et al. 1998) e afetam gravemente a qualidade da água, causando uma aparência desagradável, tornando geralmente o ambiente impróprio para o abastecimento, a pesca e a recreação (Carmichael & Falconer 1993). A deposição e decomposição de uma quantidade excessiva de algas e cianobactérias no fundo dos lagos ou reservatórios aumenta consideravelmente a demanda bioquímica de oxigênio dissolvido na água podendo desencadear um processo de desoxigenação do ambiente e liberação de gases tóxicos em regiões anóxicas, com conseqüente morte dos animais 13 aquáticos (Tundisi 2003; Chorus & Bartram 1999). Além disso, muitas cianobactérias que formam florações produzem toxinas potentes que causam prejuízos à saúde humana e animal (Chorus & Bartram 1999). Essa degradação dos ecossistemas aquáticos pode resultar em perdas dos seus componentes, assim como perdas nos bens e serviços que esses sistemas fornecem para a sociedade (Postel e Carpenter, 1997 ; US EPA 1996 ; Carpenter et al. 1998). Existem, portanto, grandes prejuízos para os seres humanos e outros seres vivos decorrentes da eutrofização (Carpenter et al., 1999), tais como perda da balneabilidade, do valor estético (cor e odor), da biodiversidade, dos recursos pesqueiros, do potencial turístico, dentro outros. De acordo com Smith (1998), o conceito de nutrientes limitantes pode ser considerado o ponto de partida para o estudo da eutrofização. Nutrientes limitantes são aqueles que estão presentes no ambiente em quantidades menores do que os demais em relação à demanda do crescimento fitoplanctônico. Isto implica em dizer que um determinado nutriente pode ser o principal fator limitante ao crescimento de organismos fotossintetizantes em um dado ecossistema e que o crescimento desses organismos pode ser proporcional à taxa de fornecimento desse nutriente. Dessa forma, o controle da eutrofização depende do controle das cargas desse nutriente limitante para o ecossistema. O fósforo é geralmente considerado o elemento limitante ao crescimento do fitoplâncton em lagos e reservatórios temperados e tropicais (Mazumder & Havens, 1998; Huzsar, 2006). No entanto, o nitrogênio pode ocasionalmente ser limitante ao crescimento fitoplanctônico principalmente em ambientes com altas concentrações de fósforo. Em ambientes muito túrbidos e com altas concentrações de nutrientes, a disponibilidade de luz tende a ser mais limitante ao crescimento fitoplanctônico do que a disponibilidade de nutrientes (Hoyer and Jones, 1983; Kimmel et al, 1990, Havens, 1996). Diversos programas de recuperação de lagos eutróficos envolvendo basicamente uma redução nas cargas externas de fósforo foram implementados em todo o mundo. No entanto, lagos eutrofizados apresentam diferentes respostas quanto à diminuição do aporte externo de fósforo (Carpenter et al. 1998). Alguns têm uma excelente capacidade de reverterem o processo da eutrofização imediatamente após a redução da carga externa de 14 fósforo. Outros se mantêm eutrofizados mesmo após drásticas reduções no aporte externo de P e requerem estratégias adicionais de manejo. Exemplos bem sucedidos de gestão do problema da eutrofização pode ser visto no lago Washington nos Estados Unidos e no lago Maggiore na Itália. De acordo com Smith (1999) ambos os lagos tiveram sucesso, pois um estudo aprofundado levou ao conhecimento de toda a hidrodinâmica, características morfométricas, levantamento do uso e ocupação do solo na bacia de drenagem e principalmente, a vontade política de querer as mudanças propostas pelos projetos de restauração como à construção de Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), aterros sanitários, adequação ambiental e legal de atividades industriais na bacia de drenagem, replantio de mata ciliar e um longo processo de educação ambiental com a população. Essas estratégias podem e devem ser utilizadas também nos reservatórios do Rio Grande do Norte. Porém, os reservatórios da região semiárida brasileira são bastante vulneráveis ao processo de eutrofização devido às condições ambientais naturais como a alta evaporação, que tende a aumentar a concentração de nutrientes no reservatório durante o longo período de estiagem, e características pedológicas, geológicas e geomorfológicas que facilitam a lixiviação e o carreamento de nutrientes para os reservatórios tornando-os mais eutrofizados. Além disso, a estrutura trófica do ecossistema, notadamente a predominância de peixes onívoros ou detritívoros capazes de resuspender o sedimento e excretar grande quantidade de nutrientes na coluna de água, podem agravar ainda mais o problema da eutrofização. Por isso, existem também estratégias de controle biológico para, tentar diminuir a quantidade de peixes que estimulam o crescimento de algas e cianobactérias em reservatórios eutrofizados. Em resumo, a eutrofização pode prejudicar os usos múltiplos dos reservatórios, devido à deterioração da qualidade da água e a proliferação de cianobactérias. Portanto, para garantir os múltiplos usos desses mananciais é importante que sejam definidas as cargas externas máximas de nutrientes que podem ser lançadas nesses ambientes sem elevar o estado trófico dos reservatórios acima de determinados limites considerados desejáveis para as respectivas classes de usos. 15 No Brasil, dentre as variáveis indicadoras de estado trófico, apenas as concentrações de fósforo total e clorofila a são utilizados pelo Ministério do Meio Ambiente em sua resolução CONAMA 357/05 para a classificação e o enquadramento dos corpos de água em função de seus usos. No entanto, muitos reservatórios do semi-árido são enquadrados na classe II da referida resolução e são utilizados para o abastecimento com tratamento simplificado e/ou para o cultivo de organismos aquáticos por ausência de informação sobre o seu estado trófico e qualidade da água. Desta forma, se faz necessário um estudo sobre o estado trófico e a capacidade de carga de nutrientes dos reservatórios do Rio Grande do Norte visando o seu enquadramento. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar o estado trófico e a capacidade de carga de fósforo dos reservatórios Marechal Dutra (Gargalheiras), Boqueirão de Parelhas, Passagem das Traíras, Itans, Santo Antônio (Sabugi) e Cruzeta, localizados na região do Seridó, semi-árido do Rio Grande do Norte. Esse trabalho tem uma importância fundamental para o estabelecimento de diretrizes ambientais que contribuirão com a gestão adequada da qualidade da água dos reservatórios e com a melhoria da qualidade de vida da população que utiliza esses mananciais para diversos fins. 16 2 ÁREA DE ESTUDO 2.1 Bacia de Drenagem do Rio Seridó O presente estudo se desenvolveu nos Reservatórios Marechal Dutra, Boqueirão de Parelhas, Passagem das Traíras, Itans, Santo Antônio e Cruzeta localizados na bacia do Rio Seridó, na microregião do Seridó Oriental no Estado do Rio Grande do Norte (Figura 1). A população urbana residente nos municípios que compõem a microregião do Seridó Oriental, segundo o IBGE (2000) é de 220 mil habitantes, sendo que 20 mil habitantes vivem em zonas rurais e 200 mil em áreas urbanas. O clima característico da região é o semiárido tropical com período chuvoso entre março e abril, registrando uma temperatura média anual de 28 °C e pluviosidade média de 500mm (IDEMA 2008). Nessa região o suo e ocupação do solo, bem como as atividades industriais da região se caracterizam por criações de animais como caprinos, ovinos e suínos, plantações de culturas vegetais eatividades industriais como Calagem, cerâmicas, açúcar e outras (IDEMA 2008). A vegetação característica é a Caatinga, vegetação com abundância de cactáceas que possuem folhas modificadas em forma de espinhos para evitar uma perda ainda maior de água pela evapo-transpiração e plantas de porte mais baixo e espalhado que também perdem suas folhas no período de estiagem. Segundo o Plano Nacional de Combate a Desertificação – PNCD, alguns municípios da região estão inseridos em área altamente susceptível à desertificação, principalmente devido ao uso e ocupação do solo de forma não planejada e inadequada. Os solos predominantes na região da bacia do Rio Seridó são os Litólicos Eutrófico e os Bruno Não Cálcico. Os primeiros apresentam alta fertilidade natural, textura média, fase pedregosa e rochosa, são rasos, muito erodidos e acentuadamente drenados. Os outros apresentam fertilidade natural de média a alta, textura média arenosa e argilosa, fase pedregosa, e são bem drenados, relativamente rasos e muito susceptíveis à erosão (IDEMA, 2008). Os solos característicos e as condições climáticas da região favorecem imensamente o processo de erosão e lixiviação que carregam para as regiões mais baixas, como os rios e reservatórios, uma grande quantidade de 17 sedimentos e nutrientes inorgânicos contribuindo assim com o processo de assoreamento e eutrofização. Esses tipos de solos praticamente não são cultiváveis, embora pequenas áreas sejam cultivadas com milho e feijão. Destacam-se também a criação de galináceos e o cultivo de tomate e algodão arbóreo. Os solos apresentam limitações muito fortes no uso agrícola devido à falta d’água, erosão e pelos impedimentos ao uso de máquinas agrícolas, em decorrência do relevo, pedregosidade e rochosidade e pela pequena profundidade. Apresentam aptidão agrícola regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes aos solos Bruno não Cálcico, as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Em relação aos sistemas de manejos, apresenta um médio e baixo nível tecnológico. As práticas agrícolas estão condicionadas ao trabalho braçal e a tração animal, com implementos agrícolas simples (IDEMA, 2008). O relevo da região caracteriza-se por uma altitude de 200 a 400 metros com as seguintes formações: depressão Sertaneja - terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi e Planalto da Borborema - terrenos antigos formados pelas rochas PréCambrianas. A oeste encontram-se formas tabulares, geomorfologicamente caracterizado por relevos de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano. Ao leste entram-se formas aguçadas de relevo, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales em “V” (IDEMA, 2008). Geologicamente os municípios situam-se em terrenos do Embasamento Cristalino, abrangendo rochas do Grupo Caicó de Idade do Pré-Cambriano Inferior, 1.000 a 2.500 milhões de anos, com migmatitos variados, gnaisses, anfibolitos, granitos e rochas do grupo Seridó de Idade Pré-Cambriano Inferior a Médio, 570 - 1.000 milhões de anos, com biotita xisto granatífero, biotitamoscovita-xisto, filitos, calcários e quartzitos, cortados por veios de quartzo e pegmatitos mineralizados (IDEMA, 2008). A hidrogeologia da região é caracterizada pelo Aqüífero Cristalino que engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar 18 fraturas associadas e uma cobertura de solos residuais significativas. Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³ / h e uma profundidade de até 60 m, com águas comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/l com restrições para consumo humano e uso agrícola. Há também na região o Aqüífero Aluvião que se apresenta disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada (IDEMA, 2008). Figura 1 – Bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu nos estados do Rio Grande do Norte com destaque para a sub-bacia do Rio Seridó e os seis Reservatórios estudados. 2.2. Os reservatórios Os seis reservatórios estudados apresentaram no período de janeiro de 2002 à dezembro de 2008 uma variação de volume intrinsecamente relacionada com o regime de chuvas da região, as quais se concentram em dois ou três meses do ano aumentando o volume dos reservatórios. Em seguida, o volume acumulado diminui gradativamente durante o longo período de estiagem. Entretanto, destaca-se que nos anos de 2004 e 2008 todos os 19 açudes atingiram a sua capacidade volumétrica máxima e verteram e os açudes Sabugi e Passagem das Traíras ainda verteram também em 2006 (Figura 2). Portanto, o período de monitoramento limnológico compreendido neste estudo representa um período extremamente favorável quanto a situação volumétrica dos açudes, tendo ocorrido duas ou três renovações de água nesses reservatórios entre 2004 e 2008. Figura 2 – Variação do volume dos seis reservatórios estudados entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008. Embora os reservatórios estudados apresentem conjuntamente uma capacidade de acumulação de cerca de 356 milhões de metros cúbicos de água (Tabela 1), os reservatórios geralmente não se encontram em sua capacidade máxima. De acordo com os dados da SEMARH, entre Janeiro de 2002 e dezembro de 2008, os seis reservatórios juntos estiveram em média com cerca de 60 % da sua capacidade máxima de acumulação (Tabela 2). Neste período, a profundidade média dos reservatórios variou entre 2,89 e 5,63 metros (Tabela 2). 20 Tabela 1: Área da bacia hidrográfica (BH), capacidade máxima de acumulação de água (V), área da bacia hidráulica (A) e profundidade média (Z) na cota máxima dos seis reservatórios estudados. Fonte: http://www.semarh.rn.gov.br/consulta/cBacia.asp Reservatório BH (km2) V (106m3) A (106m2) V/A = Z (m) Boqueirão de Parelhas 1.519,00 85,01 13,27 6,40 Cruzeta 1.400,00 35,00 12,54 2,79 Itans 1.268,00 81,75 13,40 6,10 Gargalheiras 2.400,00 40,00 7,80 5,13 Passagem das traíras 7.600,00 48,86 10,05 4,86 Sabugi 1.428,00 65,33 12,60 5,18 Tabela 2: Volume de água (V), área da bacia hidráulica (A) e profundidade média (Z) na cota média, vazão média anual liberada (Q), descarga média anual (ρ) e tempo médio de residência da água (1/ρ) dos seis reservatórios entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008. Reservatório V (106m3) A (106m2) V/A = Z(m) Q ρ = Q/V 1/ ρ (106m3ano-1) (ano-1) (ano) Boqueirão de Parelhas 43,00 7,63 5,63 2,30 0,054 18,68 Cruzeta 15,60 5,40 2,89 1,09 0,070 14,31 Itans 35,30 6,60 5,35 2,65 0,075 13,32 Gargalheiras 21,80 4,62 4,71 2,07 0,095 10,51 Passagem das traíras 27,30 6,35 4,29 3,50 0,128 7,79 Sabugi 34,80 7,95 4,38 2,00 0,057 17,42 Fonte: Planilhas da SEMARH de monitoramento hidrológico. 21 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Amostragem As coletas foram realizadas mensalmente durante os períodos de estiagem de 2006 (julho a novembro), 2007 (agosto a dezembro) e 2008 (agosto a dezembro). Nos dois primeiros anos, as amostragens foram feitas em três pontos ao longo do eixo longitudinal do reservatório: próximo à desembocadura do principal tributário, na região central do reservatório e próximo à barragem. Em todos os pontos foram marcadas as coordenadas geográficas (Anexo 1). Porém em 2008, as coletas foram realizadas apenas em dois pontos, nas partes centrais dos reservatórios e próximo às barragens. A transparência da água foi medida in situ com auxilio do disco de Secchi. As amostras de água foram coletadas com uma garrafa de Van Dorn, a cada metro de profundidade ao longo de toda a coluna de água e integradas para a retirada de subamostras de 2 litros. As subamostras foram acondicionadas em garrafas de polietileno, previamente lavadas com HCl e água destilada e transportadas em caixas térmicas com gelo durante o transporte para o laboratório e congeladas para posterior análise das concentrações de fósforo total e clorofila a. 3.2 Metodologias Analíticas Logo após a coleta, subamostras de 50 ml foram filtradas em filtros de fibra de vidro 934-AH Whatman (porosidade=1,5µm), para análises de clorofila a. A concentração da clorofila a foi determinada através do espectrofotômetro, após extração do pigmento com etanol concentrado por aproximadamente 20 horas (Marker et al.1980; Jespersen & Christoffersen, 1988). Após a filtração das amostras para as análises de clorofila, o volume não filtrado foi congelado para análises posteriores das concentrações de fósforo total. A concentração de fósforo total foi determinada colorimetricamente pelo método do ácido ascórbico após oxidação da amostra com persulfato de potássio em meio ácido (APHA 1998). 22 3.3 Tratamento Estatístico dos Dados Foram utilizadas análises de variância (ANOVA) e testes a posteriori de Tukey para testar se haviam diferenças nas variáveis monitoradas entre os pontos de coleta de cada reservatório e entre os períodos de estiagem de 2005, 2006, 2007 e 2008. Os dados de 2005 foram obtidos de Rocha (2006). Entretanto, como os valores de clorofila calculados por Rocha incluíram a acidificação das amostras e neste estudo as amostras de clorofila não foram acidificadas, foi utilizada uma equação de regressão linear entre valores de clorofila antes e após a acidificação para converter os dados de clorofila obtidos por Rocha (2006) em valores que pudessem ser comparados com os do presente estudo (y=2,5x+3,5, R2=0,98). Análises de regressão linear também foram usadas para testar se existiam relações entre as variáveis monitoradas. Funções não lineares foram ajustadas aos dados para verificar se elas poderiam descrever melhor as relações encontradas. Todas as análises foram realizadas com o auxilio do software Statistica da StatSoft e Excel da Microsoft. 3.4 Modelo de Capacidade de Carga de Fósforo Para estimar a capacidade de carga de P nos reservatórios estudados, foi utilizado o modelo de Dillon & Rigler (1974). Esse é um dos modelos empíricos mais testados e calibrados da limnologia para prever concentrações médias anuais de fósforo com base nos valores de cargas anuais de fósforo e nas características morfométricas e hidrológicas do lago ou reservatório. O modelo tem como premissa que a concentração média anual de fósforo total num corpo de água, [P], é determinada pela carga externa de fósforo; o volume, área e a profundidade média do reservatório; o tempo de renovação da água e a fração da carga externa de fósforo que sedimenta e fica retida no sedimento. Então, admitindo que o reservatório esteja em equilíbrio, temos que: [ P] = L(1 − R ) zp (1) Onde, [P] é a concentração média anual de fósforo total em mg m-3; L é a carga anual de fósforo total em mg m-2 ano-1; z é a profundidade média do reservatório em metros; R é o coeficiente de retenção de fósforo 23 (adimensional), ou seja, a fração da carga anual de fósforo total que sedimenta e fica retida no sedimento, p é a descarga do reservatório, ou seja, a fração do volume do reservatório perdido anualmente para a jusante. A retenção de fósforo no reservatório é uma variável de difícil medida, e a que mais gera incertezas no modelo. No entanto, reservatórios com longo tempo de residência de água possuem altos coeficientes de retenção de fósforo e neste estudo, assumimos o valor médio (R = 0,8) encontrado para reservatórios com tempo de residência de água superior a 100 dias (Straskraba 1996, Wetzel 2001). Os valores médios mensais dos volumes e áreas dos reservatórios nos últimos sete anos foram fornecidos pela Secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte (Anexo 2). A razão entre essas duas grandezas foi usada como uma estimativa da profundidade média dos reservatórios (Anexo 2). No presente estudo, assumiremos como cargas máximas de fósforo aquelas que corresponderem às concentrações médias anuais de fósforo total ou [P] = 30 ou 50 µg l-1, limites esses estabelecidos pela resolução CONAMA 357/05 para o enquadramento de ambientes lacustres na classe II e III respectivamente. 3.5 Análises de risco Simulações estocásticas de risco (Monte Carlo) com 10.000 iterações foram utilizadas para estimar as cargas externas de fósforo que poderiam ser lançadas nos seis reservatórios estudados com níveis de garantia (probabilidades) de 100%, 95% e 90% de elevar as concentrações médias anuais de fósforo total na água em até 30 μg/L ou 50 μg/L, ou seja, com níveis de risco de 0%, 5% e 10% de exceder esses limites. As cargas de fósforo acima mencionadas foram obtidas através de análises Goal Seek com o auxilio do programa @Risk for Excel, versão 4.5.5 da Palisade Co (Ithaca, NY, USA – www.palisade.com). A carga L foi modelada como uma distribuição de probabilidade do tipo uniforme (retangular) variando de 1 a 500 Kg de P/ano. O volume de água, a área e a vazão anual liberada dos reservatórios foram considerados aleatórios, ajustando-se aos dados da planilha de monitoramento da SEMARH (Anexo 2) uma curva de distribuição de probabilidades (PDF) com o recurso Bestfit do 24 @Risk supramencionado. Uma correlação positiva de 100% foi modelada para o volume e a área dos reservatórios durante a simulação. As correlações observadas entre a vazão liberada e a área e o volume dos reservatórios também foram utilizadas no modelo de simulação estocástica de risco. O coeficiente de retenção de fósforo (R) foi modelado com uma PDF Beta (RiskPert do @Risk) cujos argumentos foram os valores mínimo, mais provável e máximo sugeridos por Straskraba (1996) para reservatórios com longo tempo de retenção hidráulica. As profundidades médias e a descargas dos reservatórios foram calculadas em função da área, volume e vazão liberada (Anexo 2). 25 4. RESULTADOS 4.1 Estado trófico dos reservatórios A Tabela 3 abaixo demonstra os valores médios de P total, clorofila e a baixa transparência do disco de Secchi encontradas nos seis reservatórios no período estudado. Dentre todos os reservatórios estudados, o reservatório Gargalheiras foi o mais eutrofizado, apresentando as maiores concentrações de fósforo total e clorofila a e a menor transparência da água (Tabela 3). As concentrações de P total e clorofila a (Figuras 3 e 4) encontradas nos seis reservatórios durante os períodos de estiagem de 2006, 2007 e 2008 estiveram geralmente muito acima dos limites de 30 µg l-1 permitidos pela resolução CONAMA 357/05 para águas doces de classe II destinadas ao abastecimento público e ao cultivo de organismos aquáticos. A transparência do disco de Secchi apresentou valores muito baixos (Figura 5), demonstrando uma alta turbidez da água. Tabela 3: Concentrações médias (±1desvio padrão) de fósforo total e clorofila a na água e profundidade do disco de Secchi nos seis reservatórios nos períodos de estiagem de 2006, 2007 e 2008. Reservatório P total (μg/L) Clorofila a Secchi (m) (μg/L) Boqueirão de Parelhas 81,5 (± 42,3) 44,9 (± 41,3) 0,8 (± 0,4) Cruzeta 93,9 (± 57,8) 27,2 (± 13,2) 0,8 (± 0,3) Itans 96,7 (± 42,9) 56,8 (± 47,5) 0,6 (± 0,4) Gargalheiras 148 (± 50,6) 84,5 (± 63,8) 0,5 (± 0,3) Passagem das traíras 86,6 (± 41,5) 38,8 (± 41,3) 0,7 (± 0,4) Sabugi 58,7 (± 27,7) 29,5 (± 13,0) 0,9 (± 0,2) Fonte: Planilhas de monitoramento limnológico (Anexo 3). 26 Figura 3 - Valores médios (± desvio padrão) das concentrações de fósforo total (PT) dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008. Figura 4 – Valores médios (± desvio padrão) das concentrações de clorofila a dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008. 27 Figura 5 - Valores médios (± desvio padrão) das profundidades do disco de Secchi dos seis reservatórios estudados no período de 2005 a 2008. Os resultados das análises de variância para testar diferenças nas variáveis monitoradas entre os pontos de coleta mostram que não houve diferença entre os pontos, caracterizando, portanto, a homogeneidade espacial dos reservatórios. Mesmo após o vertimento dos reservatórios em 2008, não houve diferenças significativas encontradas nas concentrações de P total entre os anos monitorados, com exceção do reservatório Gargalheiras que apresentou uma menor concentração de P total em 2005 e 2008, anos influenciados pelas renovações de água de 2004 e 2008 (Tabela 4). Além disso, a profundidade do disco de Secchi diminuiu no período de estiagem de 2005 a 2007 e aumentou significativamente em 2008, com exceção do reservatório Sabugi e Itans. A clorofila por sua vez nos reservatórios Itans e Gargalheiras apresentaram os menores valores em 2005 e 2008, devido à grande renovação de água em 2004 e 2008. 28 Tabela 4: Resultados da ANOVA para testar diferenças nas concentrações de P total, clorofila a e profundidade do disco de Secchi entre os períodos de estiagem de 2005, 2006, 2007 e 2008 nos reservatórios estudados. Reservatório/Variável Boqueirão de Parelhas P total Clorofila a Secchi Cruzeta P total Clorofila a Secchi Itans P total Clorofila a Secchi Gargalheiras P total Clorofila a Secchi Passagem das Traíras P total Clorofila a Secchi Sabugi P total Clorofila a Secchi F p Teste de Tuckey 5,3 12,2 41,9 0,01 0,012 0,01 2005 = 2006 =2008< 2007 2005<2006=2008<2007 2005=2008>2006>2007 0,25 8,2 11,91 0,86 0,01 0,01 2005= 2006=2007=2008 2006=2005<2008<2007 2006=2007<2005=2008 0,25 6,19 39,01 0,86 0,01 0,013 2005= 2006=2007=2008 2005<2006<2007>2008 2005>2006>2007=2008 3,61 7,16 66,19 0,04 0,01 0,012 2005= 2008< 2006=2007 2005=2006=2008<2007 2008> 2005>2006=2007 0,11 2,12 9,02 0,90 0,16 0,004 2006 = 2007 = 2008 2006 = 2007 = 2008 2006 = 2008 > 2007 2,72 14,57 0,38 0,11 0,014 0,69 2006 = 2007 = 2008 2006 < 2007 < 2008 2006 = 2007 = 2008 4.2 Relações entre as variáveis As análises de regressões mostram uma relação positiva entre fósforo e clorofila (figura 6) e negativa entre clorofila e Secchi (figura 7). Uma função de potência se ajusta melhor aos dados do que uma função linear. Entretanto, os coeficientes de determinação não são altos, pois outras variáveis além do fósforo influenciam a variação da concentração de clorofila a, assim como outras variáveis além do fitoplâncton influenciam o Secchi. 29 Figura 6 - Regressões lineares e exponenciais entre as concentrações de clorofila a e fósforo total nos períodos de estiagem de 2006 a 2008, nos seis reservatórios estudados. Figura 7 – Regressões lineares e exponenciais entre as concentrações de clorofila a e transparência do disco de Secchi nos períodos de estiagem de 2006 a 2008, nos seis reservatórios estudados. 30 4.3 Capacidade de Carga de P Com base nos resultados das concentrações médias de fósforo total e clorofila a registradas no presente estudo, deve ser considerada inviável a implantação de qualquer atividade que acarrete num incremento das concentrações de nutrientes na água, agravando ainda mais o processo de eutrofização dos reservatórios. Por outro lado, medidas devem ser urgentemente tomadas no sentido de reduzir o aporte externo de nutrientes de diversas fontes poluidoras para que os reservatórios possam ser enquadrados preferencialmente na Classe II da resolução CONAMA 357/05 e possam ser utilizados para o cultivo de organismos aquáticos dentre outros fins. Os resultados da simulação estocástica de risco mostram que os reservatórios com maior capacidade de carga poderiam receber anualmente 216 Kg de P, assumindo um risco de 10% de aumentar em mais de 30 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total na água destes reservatórios (Tabela 4). Esta carga poderia ser elevada em até 330 ou 360 kg de P por ano caso os gestores assumam um risco de 10% de aumentar em mais de 50 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total nas águas destes reservatórios (Tabela 4). Tabela 4: Carga externa máxima de fósforo total (Kg ano-1) que pode ser lançada anualmente nos seis reservatórios com risco de 0%, 5% e 10% de exceder em 30 µg l-1 e 50 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total na água dos reservatórios. Esses limites correspondem, respectivamente, às concentrações máximas de fósforo total na água para enquadramento dos reservatórios nas classes II e III da resolução CONAMA 357/05. [P] = 30 µg P l-1 [P] = 50 µg P l-1 Reservatório 0% 5% 10% 0% 5% 10% Boqueirão de Parelhas 108 180 216 180 300 330 Cruzeta 72 108 108 120 150 180 Itans 108 180 216 180 330 360 Gargalheiras 144 180 216 240 330 360 Passagem das traíras 144 180 216 210 330 360 Sabugi 36 72 72 60 90 120 31 5. DISCUSSÃO Reservatórios em regiões semi-áridas são considerados eutróficos quando apresentam concentrações médias anuais de fósforo total e clorofila a superiores a 50-60 μg/L e 12-15 μg/L respectivamente (Thornton & Rast 1993). Todos os seis reservatórios estudados apresentaram concentrações médias dessas variáveis acima desses limites durante os três períodos de estiagem consecutivos que foram monitorados. Portanto, as concentrações médias de fósforo total e clorofila a na água dos reservatórios indicam que os reservatórios encontram-se eutrofizados. A disponibilidade de fósforo tem sido considerada como um dos fatores mais importantes para a determinação da biomassa fitoplanctônica e da qualidade da água em lagos de zonas úmidas temperadas (Dillon & Rigler 1974; Prepas e Trew, 1983; Riley and Prepas 1985; Ostrofsky and Rigler 1987) tropicais e subtropicais (Attayde & Bozelli, 1999; Huzsar, et al. 2006). Entretanto, reservatórios apresentam características distintas de lagos naturais como, por exemplo, uma morfologia e hidrodinâmica peculiar, além de altas cargas difusas de nutrientes e sedimentos oriundos da bacia de drenagem (Wetzel, 1990). Desta forma, as funções de força que interferem na dinâmica limnológica podem não ser semelhantes em lagos e reservatórios e, por conseguinte, as respostas dos sistemas ao enriquecimento de nutrientes podem ser diferentes (Thornton 1990; Tundisi et al. 1990). Nossos modelos de regressão demonstram uma baixa concentração de clorofila a por unidade de fósforo nos ambientes estudados, sugerindo que outros fatores devem limitar a biomassa algal e que o fósforo não é um bom indicador do estado trófico desses ambientes. As altas concentrações de sólidos em suspensão refletem um efeito inibidor sobre a biomassa fitoplanctônica, sugerindo uma possível limitação da produção primária por luz. A ação dos ventos nesses ambientes rasos conduz a uma ressuspensão de partículas inorgânicas e orgânicas sedimentadas, produzindo uma diminuição da disponibilidade de luz na coluna d’água. Altas concentrações de sólidos em suspensão podem reduzir a biomassa de algas a níveis muito menores do que seria esperado por uma determinada concentração de fósforo, seja pela reação de adsorção de fosfato aos sólidos 32 inorgânicos (McColl, 1974, Sondergaard el at.,1992; citado por Sondergaard et al.2003 ), seja pela diminuição da disponibilidade de luz para a síntese de carboidratos (Canfield & Bachman, 1981; Hoyer and Jones, 1983; Guilford et al 1987; Kimmel et al, 1990, Lind,1992,1993; Havens, 1996). Além do fósforo, a comunidade zooplanctônica, também pode interferir nas variações das concentrações de clorofila a através da herbivoria, entretanto, em reservatórios de regiões semi-áridas, a biomassa zooplanctônica não foi significativamente relacionada com a biomassa algal, demonstrando uma baixa pressão de herbivoria exercida por esta comunidade (Sousa et al. em prep.). Esses ambientes são dominados por organismos de pequeno porte (Sousa et al. em prep.) os quais são consumidores menos eficientes em relação aos grandes herbívoros planctônicos (Pace, 1984; Lampert, 1986; Havens et al., 1996; González, 2000; Wetzel, 2001). Além disso, a dominancia de cianobacterias também reduz a eficiencia da herbivoria da comunidade zooplanctônica. Outro fator que pode explicar parte da variância residual no nosso modelo de clorofila a é o nitrogênio total. Diversos autores tem documentado a importância deste nutriente para a determinação das variações na biomassa fitoplanctônica (Smith, 1979; Smith 1982; Chow-Fraser et al.1994). Contudo, mais estudos são necessários, uma vez que não incluímos no modelo preditivo de clorofila-a os efeitos das variações nas concentrações de nitrogênio. Estudos experimentais in situ de enriquecimento com nitrogênio e fósforo são necessários para determinar a importância relativa desses dois elementos limitantes à produção primária dos reservatórios. Em uma revisão recente sobre o assunto, Elser et al. (2007) mostraram claramente que experimentos de fertilização com N ou P aumentaram igualmente a produção autotrófica de lagos e que a fertilização conjunta com ambos os nutrientes elevou muito mais os níveis de produção primária. Portanto, os dois elementos estão envolvidos no processo de eutrofização e a gestão da qualidade da água dos reservatórios deve envolver o controle do aporte externo de ambos os nutrientes. Além disso, os resultados também mostram que os reservatórios apresentaram concentrações médias de fósforo total acima do limite de 30 μg/L estabelecido pela resolução CONAMA 357/05 para ambientes lênticos de Classe II, ou até mesmo acima do limite de 50 μg/L estabelecido pela mesma 33 resolução para ambientes de Classe III. Portanto, de acordo com esta resolução, nenhum dos reservatórios pode ser destinado ao cultivo de peixes em tanques-rede ou ao abastecimento público, salvo se a água desses reservatórios forem submetidas a tratamentos que coloquem os parâmetros em condições de abastecimento humano, conforme portaria 518 do Ministério da Saúde. As concentrações médias de clorofila a também estiveram muito próximas ou acima do limite de 30 μg/L estabelecido pela resolução CONAMA 357/05 para ambientes de Classe II. Esses resultados demonstram claramente as restrições que a eutrofização causa aos usos múltiplos desses reservatórios. Ao longo dos anos monitorados, observa-se claramente um aumento nas concentrações de P_total na água e uma diminuição da transparência do disco de Secchi no reservatório Gargalheiras em relação aos demais. Isso pode ser explicado pelas variações das cotas (ver anexo 2 e figura 2) que demonstram que no começo de 2004 o reservatório Gargalheiras atingiu os 40 milhões de metros cúbicos de água e houve a renovação durante vários dias da água e essa renovação foi ainda maior em 2008. Portanto o ano subseqüente (2005) e o ano de 2008 foram os que apresentaram as melhores condições das variáveis limnológicas piorando em 2006 e ainda mais em 2007 quando atingiu apenas 12 milhões de metros cúbicos de água. A renovação de água é um importante evento natural que miniminiza, ainda que num curto período de tempo, o problema da eutrofização. Porém essa renovação não favorece todos os reservatórios como seria esperado, uma vez que outros fatores influenciam também como os rios afluentes que entram com uma carga de nutrientes nos períodos de chuvas e somado ao fato da renovação não ser muito grande da água, acaba que mantendo ou até piorando o estado trófico do reservatório como se pode ver com o reservatório Itans que diminuiu consideravelmente a transparência do disco de Secchi em 2008, assim como aumentou a concentração de P_total e clorofila a em 2007 e 2008. Os resultados da simulação estocástica de risco mostram que os reservatórios com maior capacidade de carga poderiam receber anualmente até 216 Kg de P (boqueirão, Itans, Gargalheiras e Passagem das Traíras), assumindo um risco de 10% de aumentar em mais de 30 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total na água destes reservatórios. Esta carga poderia ser elevada em até 360 kg (Itans, Gargalheiras e Passgem 34 das Traíras) de P por ano caso os gestores assumam um risco de 10% de aumentar em mais de 50 µg l-1 as concentrações médias anuais de fósforo total nas águas destes reservatórios. No entanto, estudos têm demonstrado que os modelos tradicionais de Vollenweider (1968) e Dillon e Rigler (1974) superestimam os efeitos das cargas de fósforo oriundas da piscicultura sobre as concentrações de fósforo total na água (Hakanson et al. 1998; Johansson & Nordvarg, 2002 ). Contudo, não existe um consenso a respeito do quanto esses valores são superestimado. Este trabalho demonstrou que há necessidade de se reduzir as cargas externas de nutrientes nos seis reservatórios estudados. Como as cargas pontuais de nutrientes são mais fáceis de serem controladas e regulamentadas do que as cargas difusas, as primeiras políticas de gestão ambiental na bacia do rio Seridó deveriam ser a modernização das ETEs existentes para a remoção de nutrientes ou mesmo a construção de outras estações onde ainda não existe nenhum tratamento ou reuso dos efluentes das ETEs para irrigação de culturas. Sugere-se que sejam quantificadas as cargas de nutrientes lançadas pelas diversas atividades antrópicas nos rios afluentes ao Seridó e a fração desta carga que entra nos reservatórios. Outra ação necessária é a construção de aterros sanitários para disposição e tratamento adequado dos resíduos sólidos produzidos nos municípios da bacia do Seridó, além da fiscalização dos órgãos ambientais competentes quanto às atividades de uso e ocupação do solo ao longo da bacia, naquilo que exige a lei 6938 (Política Nacional do Meio Ambiente) Resoluções do CONAMA (01, 20, 357) que dispõe sobre o processo legal do licenciamento ambiental. 35 6. CONCLUSÕES No presente momento, os reservatórios estudados encontram-se bastante eutrofizados e de acordo com a resolução CONAMA 357/05 suas águas encontram-se impróprias para o cultivo de organismos aquáticos bem como para o abastecimento público. Embora a piscicultura seja um uso legítimo das águas dos reservatórios, essa atividade não pode se desenvolver plenamente ao estado avançado de eutrofização em que se encontram esses ambientes, resultante da falta de saneamento e gestão ambiental da bacia de drenagem. Sugere-se que sejam valorados os bens e serviços que os reservatórios prestam aos municípios da bacia do rio Seridó e que seja avaliado quantitativamente o custo-benefício de se investir em obras de saneamento básico e melhoria do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do Rio Seridó. 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APHA (1998). Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. American Public Health Association, Washington DC. Attayde, J.L. & Bozelli, R.L, 1999. Environmental heterogeneity and predictive models of chlorophyll a in a Brazilian coastal lagoon. Hydrobiologia 390:129139. Canfield, D.E.Jr. and Bachmann R.W.1981. Prediction of total phosphorus concentrations, chlorophyll a, and Secchi depths in natural and artificial lakes. Can. J. Fish. Aquat. Sci. 38: 414-423. Carpenter, S.R., Caraco, N.F., Correll, D.L., Howarth, R.W., Sharpley, A.N., Smith, V.H., 1998. Nonpoint pollution of surface waters with phosphorus and nitrogen. 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Academic Press, San Diego. 40 ANEXO 1 Coordenadas geográficas dos pontos de coleta nos seis reservatórios Reservatório Boqueirão de Parelhas Cruzeta Gargalheiras Itans Passagem das Traíras São João do Sabugi Ponto P1 P2 P3 P1 P2 P3 P1 P2 P3 P1 P2 P3 P1 P2 P3 P1 P2 P3 Latitude S 06° 44’4.67’’ 06° 43’0.20’’ 06° 41’5.58’’ 06° 23’0.33’’ 06° 23’8.86’’ 06° 24’6.29’’ 06° 23’1.98’’ 06° 25’2.04’’ 06° 25’5.14’’ 06° 30’8.45’’ 06° 30’0.78’’ 06° 29’5.42’’ 06° 31’2.04’’ 06° 31’3.88’’ 06° 30’9.05’’ 06° 41’2.34’’ 06° 39’9.40’’ 06° 38’8.71’’ Longitude W 36° 36’4.46’’ 36° 37’4.02’’ 36° 37’1.85’’ 36° 47’1.39’’ 36° 47’6.45’’ 36° 47’6.24’’ 36° 34’4.12’’ 36° 35’9.69’’ 36° 36’1.22’’ 37° 01’5.66’’ 37° 02’5.19’’ 37° 03’9.93’’ 36° 53’5.03’’ 36° 55’1.03’’ 36° 56’5.14’’ 37° 12’0.43’’ 37° 12’4.43’’ 37° 11’6.60’’ 41 ANEXO 2 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO BOQUEIRÃO DE PARELHAS IDENTIFICAÇÃO Segundo nome: Ministro João Denominação: 0034 - Boqueirão de Parelhas Alves Município: Parelhas Cota Mínima(m): 105,00 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 120,00 Rio barrado: Rio Seridó Volume Mínimo(m³ ): 2.110.625 Localização: situado a 2,5 km da cidade de Parelhas Volume Máximo (m³): 85.012.750 Coord. 9259,61 kmN e 761,795 kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/01/02 01/02/02 01/03/02 12/03/02 04/04/02 05/04/02 18/04/02 07/05/02 05/06/02 23/07/02 01/09/02 17/10/02 01/11/02 01/12/02 01/01/03 11/03/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/09/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 14/01/04 16/01/04 19/01/04 21/01/04 22/01/04 23/01/04 26/01/04 27/01/04 28/01/04 29/01/04 30/01/04 02/02/04 04/02/04 05/02/04 06/02/04 01/03/04 Cota (m) Área (m²) 111,12 111,51 111,60 111,60 111,98 111,98 111,89 111,81 111,72 111,54 111,25 110,82 110,69 110,40 110,09 109,73 109,95 109,78 109,55 108,91 108,82 108,55 108,27 108,01 107,65 109,30 109,55 110,65 110,95 113,65 114,05 115,93 116,63 117,00 117,20 117,50 118,62 119,70 119,90 120,00 120,00 3.491.086 3.748.940 3.807.997 3.807.899 4.060.040 4.060.040 3.993.687 3.947.240 3.887.522 3.768.087 3.575.663 3.290.345 3.204.086 3.012.810 2.804.864 2.596.338 2.718.489 2.624.100 2.496.397 2.152.480 2.113.939 1.998.316 1.878.411 1.767.070 1.612.906 2.357.590 2.496.397 3.177.545 3.376.604 5.567.945 5.931.355 7.761.884 8.491.286 8.876.923 9.169.581 9.637.835 11.247.457 12.827.812 13.120.471 13.266.800 13.266.800 Volume (m³) 14.600.000 15.840.000 16.124.000 12.481.500 17.336.062 17.336.063 17.016.975 16.793.613 16.506.435 15.932.078 15.006.724 13.634.648 13.219.834 12.300.000 11.300.000 10.214.366 10.869.285 10.363.211 9.678.523 7.854.001 7.666.776 7.105.100 6.522.621 5.981.748 5.232.847 8.934.297 9.678.523 13.092.199 14.049.461 27.000.000 29.334.208 41.800.000 47.017.816 49.776.488 52.125.572 55.884.107 68.804.069 81.489.124 83.838.208 85.012.750 85.012.750 Prof. Média 4,18 4,23 4,23 3,28 4,27 4,27 4,26 4,25 4,25 4,23 4,20 4,14 4,13 4,08 4,03 3,93 4,00 3,95 3,88 3,65 3,63 3,56 3,47 3,39 3,24 3,79 3,88 4,12 4,16 4,85 4,95 5,39 5,54 5,61 5,68 5,80 6,12 6,35 6,39 6,41 6,41 Vaz. Lib (m³/s) 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,11 0,11 0,08 0,05 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,05 Vaz. Lib.(m³/ano) 3.153.600 3.153.600 3.153.600 3.153.600 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 3.468.960 3.468.960 2.522.880 1.576.800 1.576.800 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 1.576.800 42 13/04/04 07/05/04 07/05/04 01/06/04 01/07/04 02/08/04 06/09/04 01/10/04 21/10/04 01/11/04 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 06/04/05 04/05/05 01/06/05 30/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 15/09/05 01/10/05 01/11/05 01/12/05 01/01/06 01/02/06 09/03/06 03/04/06 28/04/06 10/05/06 01/06/06 01/07/06 01/08/06 01/09/06 01/10/06 01/11/06 01/12/06 01/01/07 1/2/2007 1/3/2003 1/4/2007 1/5/2007 1/6/2007 19/7/2007 28/8/2007 29/9/2007 25/10/2007 22/11/2007 1/12/2007 1/1/2008 26/2/2008 19/3/2008 17/4/2008 119,84 119,70 119,76 119,73 119,61 119,33 119,17 119,00 118,76 118,68 118,43 118,12 118,07 118,16 118,06 117,90 117,79 117,68 117,67 117,48 117,23 117,10 116,96 116,67 116,35 116,22 115,90 115,75 115,79 116,11 116,77 116,78 117,09 116,93 116,71 116,45 116,19 115,94 115,61 115,28 115,33 115,23 115,16 115,00 114,63 114,41 114,18 113,91 113,64 113,55 113,31 112,82 113,56 120,00 13.032.673 12.827.812 12.915.610 12.871.711 12.696.116 12.286.394 12.052.267 11.803.508 11.452.318 11.335.254 10.969.431 10.515.810 10.442.646 10.574.342 10.428.013 10.193.866 10.032.924 9.871.962 9.857.329 9.579.303 9.213.480 9.023.252 8.835.233 8.532.977 8.199.453 8.063.959 7.730.435 7.574.096 7.615.787 7.949.310 8.637.203 8.647.625 9.008.619 8.803.965 8.574.667 8.303.679 8.032.691 7.772.126 7.428.180 7.084.233 7.136.346 7.032.120 6.959.162 6.700.000 6.457.046 6.257.646 6.049.182 5.804.464 5.559.746 5.478.174 5.260.647 4.816.529 5.487.237 13.266.800 83.133.483 81.489.124 82.193.849 81.841.486 80.432.036 77.143.318 75.264.051 73.267.329 70.448.428 69.508.795 66.572.440 62.931.359 62.344.088 63.401.176 62.226.634 60.347.367 59.055.370 57.763.374 57.645.920 55.414.290 52.477.935 50.951.030 49.478.253 47.316.051 44.930.173 43.960.910 41.575.032 40.456.652 40.754.887 43.140.765 48.061.638 48.136.197 50.833.576 49.254.577 47.614.286 45.675.760 43.737.234 41.873.267 39.412.830 36.952.393 37.325.187 36.579.600 36.057.689 34.500.000 32.710.749 31.429.992 30091019,00 28.519.181 26.947.342 26.423.396 25.026.207 22.173.611 26.481.612 85.012.750 6,38 6,35 6,36 6,36 6,34 6,28 6,24 6,21 6,15 6,13 6,07 5,98 5,97 6,00 5,97 5,92 5,89 5,85 5,85 5,78 5,70 5,65 5,60 5,55 5,48 5,45 5,38 5,34 5,35 5,43 5,56 5,57 5,64 5,59 5,55 5,50 5,44 5,39 5,31 5,22 5,23 5,20 5,18 5,15 5,07 5,02 4,97 4,91 4,85 4,82 4,76 4,60 4,83 6,41 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,08 0,08 0,08 0,08 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,18 0,18 0,14 0,14 0,14 0,10 0,10 0,08 0,08 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,08 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,03 0,03 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.576.800 1.576.800 1.576.800 5.676.480 5.676.480 4.415.040 4.415.040 4.415.040 3.153.600 3.153.600 2.522.880 2.522.880 2.207.520 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 2.522.880 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 946.080 946.080 0,07 0,11 0,1 2207520 3468960 3153600 0,05 0,22 1576800 6937920 43 6/5/2008 25/6/2008 31/7/2008 1/8/2008 30/9/2008 29/10/2008 26/11/2008 Média Desvio 120,00 119,92 119,70 119,70 119,33 119,03 118,82 13.266.800 13.149.737 12.827.812 12.827.812 12.286.394 11.847.406 11.540.115 7.625.240 3.629.026 85.012.750 84.073.116 81.489.124 81.489.124 77.143.318 73.619.692 71.153.154 42.961.196 25.439.763 6,41 6,39 6,35 6,35 6,28 6,21 6,17 5,21 0,92 0,02 0,05 0,07 0,07 0,1 0,1 0,1 0,07 0,04 630720 1576800 2207520 2207520 3153600 3153600 3153600 2.227.649 1.131.681 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO CRUZETA IDENTIFICAÇÃO Denominação: 0031 - Cruzeta Segundo nome: Município: Cruzeta Cota Mínima(m): 117,00 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 123,50 Rio barrado: Riacho São José Volume Mínimo(m³ ): 2.990.000 Localização: situado a 10 km da cidade de Cruzeta. Volume Máximo (m³): 35.000.000 Coord. 9291,07kmN e 743,314kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/01/02 01/02/02 06/03/02 31/03/02 08/04/02 12/04/02 15/04/02 18/04/02 26/04/02 02/05/02 22/05/02 31/05/02 30/06/02 01/09/02 01/10/02 01/11/02 01/12/02 01/01/03 01/03/03 01/04/03 22/04/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/09/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 21/01/04 23/01/04 27/01/04 Cota (m) 114,7 116,36 117,93 118,73 119,51 119,96 120,07 120,08 120,06 120,04 120,04 120,06 119,94 119,53 119,27 118,99 118,74 118,45 118,09 118,17 118,59 118,56 118,18 119,06 118,87 118,67 118,4 118,09 117,79 117,53 119,4 119,69 120,08 Área (m²) Volume (m³) 573.279 1.126.325 2.089.713 2.886.231 3.685.238 4.145.925 4.318.213 4.336.975 4.299.450 4.261.925 4.261.925 4.299.450 4.125.311 3.705.782 3.439.538 3.152.863 2.896.300 2.598.688 2.229.238 2.311.531 2.742.363 2.711.575 2.321.600 3.224.550 3.029.713 2.824.463 2.547.375 2.229.238 1.995.388 1.820.213 3.572.625 3.869.513 4.336.975 722.000 2.222.000 4.664.000 6.725.000 9.314.250 10.968.000 11.473.750 11.525.000 11.422.500 11.320.000 11.320.000 11.422.500 10.894.000 9.388.000 8.432.250 7.413.500 6.751.000 5.982.500 5.028.500 5.241.000 6.353.500 6.274.000 5.267.000 7.660.500 7.095.500 6.565.500 5.850.000 5.028.500 4.412.000 3.944.000 8.910.000 9.975.750 11.525.000 Prof. Média 1,26 1,97 2,23 2,33 2,53 2,65 2,66 2,66 2,66 2,66 2,66 2,66 2,64 2,53 2,45 2,35 2,33 2,30 2,26 2,27 2,32 2,31 2,27 2,38 2,34 2,32 2,30 2,26 2,21 2,17 2,49 2,58 2,66 Vaz. Lib (m³/s) 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Vaz. Lib.(m³/ano) 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 44 28/01/04 29/01/04 30/01/04 02/02/04 01/03/04 12/04/04 03/05/04 02/06/04 01/07/04 01/08/04 01/09/04 01/10/04 01/11/04 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 30/03/05 05/04/05 02/05/05 01/06/05 10/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 01/10/05 01/11/05 01/12/05 01/01/06 01/02/06 01/03/06 05/03/06 01/04/06 27/04/06 02/05/06 03/05/06 11/05/06 15/05/06 17/05/06 01/06/06 01/07/06 01/08/06 04/09/06 01/10/06 01/11/06 01/12/06 01/01/07 1/2/2007 27/3/2007 13/4/2007 9/5/2007 1/6/2007 1/7/2007 2/8/2007 121,43 121,8 122,14 123,5 123,5 123,37 123,35 123,32 123,21 123,04 122,82 122,53 122,23 121,94 121,67 121,54 121,42 121,46 121,48 121,34 121,2 121,16 121,05 120,85 120,51 120,13 119,84 119,48 119,2 118,85 118,71 118,73 118,7 119,57 120,24 120,28 120,49 121,39 121,5 121,62 121,73 121,5 121,21 120,91 120,52 120,21 119,88 119,6 120,16 120,06 121,87 121,75 121,56 121,31 6.309.838 6.522.125 6.819.330 12.545.875 12.545.875 11.348.380 11.164.150 10.887.805 9.874.963 8.308.585 7.705.617 7.327.598 6.936.623 6.602.450 6.447.538 6.372.950 6.304.100 6.327.050 6.338.525 6.258.200 6.177.875 6.154.925 6.091.813 5.781.688 5.143.763 4.430.788 4.023.075 3.654.525 3.367.875 3.009.188 2.865.513 2.886.038 2.855.250 3.746.649 4.637.175 4.712.225 5.106.146 6.286.888 6.350.000 6.418.850 6.481.963 6.350.000 6.183.613 5.894.354 5.162.525 4.580.888 4.064.025 3.777.375 4.487.075 4.299.450 6.562.288 6.493.438 6.384.425 6.240.988 18.970.500 21.320.000 23.610.390 35.000.000 35.000.000 33.668.410 33.463.550 33.156.260 32.030.000 30.288.220 28.567.000 26.452.905 24.266.355 22.209.000 20.494.500 19.669.000 18.907.000 19.161.000 19.288.000 18.399.000 17.510.000 17.256.000 16.557.500 15.471.250 13.728.750 11.781.250 10.527.000 9.204.000 8.175.000 7.042.500 6.671.500 6.724.500 6.645.000 9.534.700 12.345.000 12.550.000 13.626.000 18.716.500 19.415.000 20.177.000 20.875.500 19.415.000 17.573.500 15.779.000 13.780.000 12.191.250 10.674.000 9.645.000 11.935.000 11.422.500 21.764.500 21.002.500 19.796.000 18.208.500 3,01 3,27 3,46 2,79 2,79 2,97 3,00 3,05 3,24 3,65 3,71 3,61 3,50 3,36 3,18 3,09 3,00 3,03 3,04 2,94 2,83 2,80 2,72 2,68 2,67 2,66 2,62 2,52 2,43 2,34 2,33 2,33 2,33 2,54 2,66 2,66 2,67 2,98 3,06 3,14 3,22 3,06 2,84 2,68 2,67 2,66 2,63 2,55 2,66 2,66 3,32 3,23 3,10 2,92 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 45 1/9/2007 1/10/2008 1/11/2007 1/12/2007 2/1/2008 1/2/2008 9/2/2008 14/3/2008 1/4/2008 1/5/2008 1/6/2008 1/7/2008 1/8/2008 1/9/2008 1/10/2008 1/11/2008 1/12/2008 Média Desvio 121,02 120,73 120,38 120,03 119,71 119,5 119,41 119,24 123,5 123,5 123,5 123,46 123,29 123,07 122,81 122,5 122,2 6.074.600 5.556.538 4.899.850 4.243.163 3.889.988 3.675.000 3.582.863 3.408.825 12.545.875 12.545.875 12.545.875 12.177.415 10.611.460 8.584.930 7.692.508 7.238.500 6.897.525 5.401.447 2.750.447 16.367.000 14.856.250 13.062.500 11.371.250 10.049.250 9.277.500 8.946.750 8.322.000 35.000.000 35.000.000 35.000.000 34.590.280 32.848.970 30.595.510 28.493.685 26.234.250 24.047.700 15.546.112 9.108.812 2,69 2,67 2,67 2,68 2,58 2,52 2,50 2,44 2,79 2,79 2,79 2,84 3,10 3,56 3,70 3,62 3,49 2,74 0,41 0,03 0,01 1.089.425 420.449 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO ITANS IDENTIFICAÇÃO Denominação: 0029 - ITANS Segundo nome: Município: Caicó Cota Mínima(m): 18,40 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 31,00 Rio barrado: Rio Barra Nova Volume Mínimo(m³ ): 4.800.000 Localização: situado à 4 km a SE da cidade de Caicó. Volume Máximo (m³): 81.750.000 Coord. 9282,34kmN e 713,803kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/01/02 01/02/02 05/03/02 31/03/02 08/04/02 11/04/02 12/04/02 15/04/02 17/04/02 18/04/02 22/04/02 23/04/02 30/04/02 15/05/02 22/05/02 28/05/02 31/05/02 30/06/02 29/07/02 31/07/02 01/09/02 01/10/02 01/11/02 Cota (m) 17,07 17,4 17,42 21,39 23,17 23,36 23,49 23,63 23,69 23,78 23,8 23,8 23,8 23,89 23,94 24,04 24,02 23,84 23,66 23,65 23,36 23,1 22,7 Área (m²) 482.000 536.300 540.020 2.034.686 3.174.757 3.359.223 3.485.437 3.631.068 3.690.000 3.780.000 3.800.000 3.800.000 3.800.000 3.890.000 3.943.495 4.040.000 4.020.000 3.844.660 3.660.000 3.650.000 3.359.223 3.097.087 2.820.000 Volume (m³) 1.700.000 2.605.000 2.667.000 9.369.000 15.900.000 16.850.000 17.500.000 18.250.000 18.553.500 19.017.000 19.120.000 19.120.000 19.120.000 19.583.500 19.859.000 20.356.000 20.253.000 19.350.000 18.399.000 18.347.500 16.850.000 15.500.000 13.950.000 Prof. Média 3,53 4,86 4,94 4,60 5,01 5,02 5,02 5,03 5,03 5,03 5,03 5,03 5,03 5,03 5,04 5,04 5,04 5,03 5,03 5,03 5,02 5,00 4,95 Vaz. Lib (m³/s) 0,05 0,06 Vaz. Lib.(m³/ano) 1.576.800 1.892.160 46 01/12/02 01/01/03 01/02/03 01/03/03 01/04/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/09/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 21/01/04 23/01/04 26/01/04 27/01/04 29/01/04 30/01/04 02/02/04 04/02/04 05/02/04 06/02/04 01/03/04 12/04/04 03/05/04 02/06/04 01/07/04 01/08/04 01/09/04 01/10/04 01/11/04 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 30/03/05 05/04/05 02/05/05 01/06/05 10/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 01/10/05 01/11/05 1/12/2005 1/1/2006 1/2/2006 1/3/2006 1/4/2006 1/5/2006 1/6/2006 22,47 22,17 21,96 21,84 21,98 21,64 21,68 21,44 21,18 20,88 20,57 20,18 18,83 18,64 18,84 19,93 20,16 21,04 23,16 23,56 25,66 29,23 29,83 31 31 30,9 30,72 30,61 30,34 30,29 30,03 29,77 29,35 29,13 28,8 28,53 28,33 28,08 28,35 28,25 28,01 28,21 28,1 27,85 27.67 27,34 27,03 26,65 26,44 26,12 25,94 25,93 26,82 28,12 2.682.000 2.502.000 2.376.000 2.304.000 2.388.000 2.181.771 2.208.000 2.064.000 1.908.000 1.740.000 1.585.000 1.390.000 771.800 740.120 773.600 1.265.000 1.381.000 1.821.429 3.155.340 3.563.107 5.985.510 11.010.500 11.820.500 13.400.000 13.400.000 13.267.559 13.019.180 12.873.500 12.506.023 12.441.500 12.090.500 11.739.500 11.170.019 10.875.500 10.430.000 10.065.500 9.795.500 9.458.000 9.822.500 9.687.500 9.368.000 9.633.500 9.485.000 9.147.500 8.904.500 8.459.000 8.040.500 7.475.000 7.160.000 6.680.000 6.410.000 6.395.000 7.730.000 9.512.000 13.145.000 12.095.000 11.360.000 10.940.000 11.430.000 10.227.000 10.380.000 9.540.000 8.630.000 7.940.000 7.785.000 7.590.000 6.530.000 6.002.000 6.560.000 7.465.000 7.581.000 8.125.000 15.800.000 17.900.000 30.129.000 58.872.750 66.627.750 81.750.000 81.750.000 80.482.000 78.104.000 76.709.250 73.191.000 72.573.250 69.212.750 65.852.250 60.400.000 57.580.250 54.310.000 52.163.500 50.573.500 48.586.000 50.732.500 49.937.500 48.056.000 49.619.500 48.745.000 46.757.500 45.326.500 42.703.000 40.238.500 37.427.500 35.884.000 33.532.000 32.209.000 32.135.500 38.677.000 48.904.000 4,90 4,83 4,78 4,75 4,79 4,69 4,70 4,62 4,52 4,56 4,91 5,46 8,46 8,11 8,48 5,90 5,49 4,46 5,01 5,02 5,03 5,35 5,64 6,10 6,10 6,07 6,00 5,96 5,85 5,83 5,72 5,61 5,41 5,29 5,21 5,18 5,16 5,14 5,16 5,15 5,13 5,15 5,14 5,11 5,09 5,05 5,00 5,01 5,01 5,02 5,02 5,03 5,00 5,14 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,15 0,15 0,1 0,03 0,03 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,06 0,05 0,05 0,05 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 4.730.400 4.730.400 3.153.600 946.080 946.080 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 2.207.520 2.207.520 1.892.160 1.576.800 1.576.800 1.576.800 47 1/7/2006 1/8/2006 4/9/2006 1/10/2006 1/11/2006 1/12/2006 1/1/2007 1/2/2007 6/3/2007 4/4/2007 2/5/2007 5/6/2007 2/7/2007 6/8/2007 1/9/2007 1/10/2007 6/11/2007 19/12/2007 9/1/2008 1/2/2008 4/3/2008 7/4/2008 3/5/2008 2/6/2008 4/7/2008 5/8/2008 1/9/2008 2/10/2008 7/11/2008 2/12/2008 Média Desvio 28,11 27,77 27,53 27,48 27,18 26,84 26,49 26,22 26,38 26,25 26,56 26,28 26,07 25,8 25,55 25,26 24,86 24,41 24,21 24,05 23,81 31 31 31 30,86 30,62 30,38 30,11 29,72 29,46 9.494.000 9.044.000 8.711.000 8.648.000 8.243.000 7.760.000 7.235.000 6.830.000 7.070.000 6.875.000 7.340.000 6.920.000 6.605.000 6.200.000 5.825.000 5.390.000 4.860.000 4.410.000 4.210.000 4.050.000 3.810.000 13.400.000 13.400.000 13.400.000 13.211.000 12.887.000 12.563.000 12.198.500 11.672.000 11.321.000 6.580.181 3.993.488 48.798.000 46.148.000 44.187.000 43.816.000 41.431.000 38.824.000 36.251.000 34.267.000 35.443.000 34.487.500 36.766.000 34.708.000 33.164.500 31.180.000 29.342.500 27.211.000 24.579.000 22.261.500 21.231.500 20.407.500 19.171.500 81.750.000 81.750.000 81.750.000 79.940.500 76.838.500 73.736.500 70.246.750 65.206.000 61.845.500 35.287.252 23.564.052 5,14 5,10 5,07 5,07 5,03 5,00 5,01 5,02 5,01 5,02 5,01 5,02 5,02 5,03 5,04 5,05 5,06 5,05 5,04 5,04 5,03 6,10 6,10 6,10 6,05 5,96 5,87 5,76 5,59 5,46 5,26 0,67 0,1 3.153.600 0,09 0,07 0,02 2.064.715 650.326 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO PASSAGEM DAS TRAÍRAS IDENTIFICAÇÃO Denominação: 0030 - Passagem das Traíras Segundo nome: Município: São José do Seridó Cota Mínima(m): 83,50 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 95,00 Rio barrado: Rio Seridó Volume Mínimo(m³ ): 257.500 Volume Máximo (m³): 48.858.100 Localização: a 22km da cidade de Caicó Coord. 9279,06kmN e 726,973kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/02/02 01/03/02 09/04/02 12/04/02 15/04/02 17/04/02 18/04/02 24/04/02 26/04/02 30/04/02 Cota (m) 85,98 87,68 91,09 91,10 91,14 91,14 91,20 91,19 91,18 91,15 Área (m²) Volume (m³) Prof. Média 1.892.302 2.611.809 5.461.043 5.470.760 5.510.024 5.510.024 5.568.920 5.559.104 5.549.288 5.519.840 3.945.000 7.519.000 19.765.000 19.823.040 20.057.576 20.057.576 20.409.380 20.350.746 20.292.112 20.116.210 2,08 2,88 3,62 3,62 3,64 3,64 3,66 3,66 3,66 3,64 Vaz. Lib (m³/s) Vaz. Lib.(m³/ano) 48 04/05/02 08/05/02 21/05/02 24/05/02 03/06/02 05/06/02 23/07/02 30/07/02 01/09/02 01/10/02 01/11/02 01/12/02 01/01/03 12/02/03 21/03/03 28/03/03 01/04/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/09/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 23/01/04 27/01/04 29/01/04 30/01/04 02/02/04 01/03/04 13/04/04 04/05/04 17/05/04 01/06/04 01/07/04 02/08/04 01/09/04 01/10/04 01/11/04 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 06/04/05 03/05/05 01/06/05 20/06/05 29/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 05/09/05 91,18 5.549.288 20.292.112 91,14 5.510.024 20.057.576 91,46 5.824.136 21.933.864 91,49 5.853.584 22.109.766 91,49 5.853.584 22.109.766 91,52 5.883.032 22.285.668 91,38 5.745.608 21.464.792 91,30 5.667.080 20.995.720 90,78 5.007.840 18.237.108 90,57 4.659.660 17.282.952 90,45 4.460.700 16.737.720 90,20 4.046.200 15.601.820 89,91 3.666.146 14.400.000 89,60 3.487.720 13.320.700 89,50 3.431.000 12.977.600 89,60 3.487.720 13.320.700 89,62 3.499.064 13.389.320 89,60 3.487.720 13.320.700 89,46 3.408.312 12.840.360 89,07 3.187.104 11.502.270 88,94 3.118.432 11.090.182 88,62 2.963.936 10.173.286 88,34 2.828.752 9.371.002 88,02 2.674.256 8.454.106 87,72 2.618.400 7.628.592 87,47 2.577.150 6.942.692 89,37 3.357.264 12.531.570 92,17 6.552.006 26.300.000 94,38 8.816.136 43.244.248 94,63 9.312.936 45.507.898 95,00 10.048.200 48.858.100 95,00 10.048.200 48.858.100 94,85 9.750.120 47.499.910 94,72 9.491.784 46.322.812 95,00 10.048.200 48.858.100 94,95 9.948.840 48.405.370 94,97 9.988.584 48.586.462 94,64 9.332.808 45.598.444 94,41 8.875.752 43.515.886 94,09 8.239.848 40.618.414 93,78 7.936.656 38.092.252 93,46 7.755.792 35.603.164 93,10 7.552.320 32.802.940 92,83 7.301.728 30.847.850 92,76 7.221.816 30.363.100 92,88 7.358.808 31.194.100 92,74 7.198.984 30.224.600 92,61 7.050.576 29.324.350 92,57 7.004.912 29.047.350 92,46 6.879.330 28.285.600 92,45 6.867.920 28.216.350 92,20 6.582.520 26.485.100 91,86 6.216.776 24.274.224 91,70 6.059.720 23.341.080 3,66 3,64 3,77 3,78 3,78 3,79 3,74 3,70 3,64 3,71 3,75 3,86 3,93 3,82 3,78 3,82 3,83 3,82 3,77 3,61 3,56 3,43 3,31 3,16 2,91 2,69 3,73 4,01 4,91 4,89 4,86 4,86 4,87 4,88 4,86 4,87 4,86 4,89 4,90 4,93 4,80 4,59 4,34 4,22 4,20 4,24 4,20 4,16 4,15 4,11 4,11 4,02 3,90 3,85 0,03 0,11 0,11 0,03 0,03 0,11 0,11 0,11 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,06 0,06 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,20 0,20 0,20 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,06 0,06 0,06 0,06 0,12 0,12 0,23 0,23 946.080 3.468.960 3.468.960 946.080 946.080 3.468.960 3.468.960 3.468.960 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 1.892.160 1.892.160 946.080 946.080 946.080 946.080 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 2.522.880 6.307.200 6.307.200 6.307.200 5.676.480 5.676.480 5.676.480 5.676.480 5.676.480 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 3.784.320 3.784.320 7.253.280 7.253.280 49 01/10/05 05/10/05 01/11/05 03/11/05 01/12/05 01/01/06 01/02/06 09/03/06 03/04/06 07/04/06 28/04/06 01/05/06 10/05/06 01/06/06 01/07/06 01/08/06 01/09/06 01/10/06 01/11/06 01/12/06 01/01/07 1/2/2007 27/3/2007 24/4/2007 30/5/2007 25/6/2007 24/7/2007 28/8/2007 27/9/2007 30/10/2007 28/11/2007 26/12/2007 1/1/2008 1/2/2008 1/3/2008 1/4/2008 6/5/2008 12/6/2008 31/7/2008 1/8/2008 11/9/2008 1/10/2008 26/11/2008 Média Desvio 91,49 91,43 91,06 91,05 90,68 90,35 89,95 89,79 89,89 93,66 93,80 95,00 95,00 95,00 95,00 94,80 94,56 94,21 93,89 93,51 93,22 92,91 92,70 92,46 92,52 92,31 92,00 91,70 91,37 90,95 90,53 90,14 90,06 89,63 89,23 93,80 95,00 95,00 94,80 94,80 94,45 94,24 93,61 5.853.584 5.794.688 5.431.496 5.421.680 4.842.040 4.294.900 3.686.240 3.595.488 3.652.208 7.868.832 7.947.960 10.048.200 10.048.200 10.048.200 10.048.200 9.650.760 9.173.832 8.478.312 7.998.828 7.784.052 7.620.144 7.393.056 7.153.320 6.879.336 6.947.832 6.708.096 6.354.200 6.059.720 5.735.792 5.289.700 4.593.340 3.946.720 3.814.080 3.504.736 3.277.856 7.947.960 10.048.200 10.048.200 9.650.760 9.650.760 8.950.240 8.537.928 7.840.572 6.351.106 2.306.531 22.109.766 21.757.962 19.588.504 19.529.870 17.782.748 16.283.360 14.521.550 13.972.590 14.315.690 37.158.844 38.247.820 48.858.100 48.858.100 48.858.100 48.858.100 47.047.180 44.874.076 41.704.966 38.947.876 35.992.084 33.736.348 31.401.850 29.947.600 28.285.600 28.701.100 27.246.850 25.100.100 23.341.080 21.406.158 19.009.520 17.101.208 15.329.204 14.965.716 13.423.630 12.051.230 38.247.820 48.858.100 48.858.100 47.047.180 47.047.180 43.878.070 41.976.604 36.769.924 27.252.157 13.090.995 3,78 3,75 3,61 3,60 3,67 3,79 3,94 3,89 3,92 4,72 4,81 4,86 4,86 4,86 4,86 4,87 4,89 4,92 4,87 4,62 4,43 4,25 4,19 4,11 4,13 4,06 3,95 3,85 3,73 3,59 3,72 3,88 3,92 3,83 3,68 4,81 4,86 4,86 4,87 4,87 4,90 4,92 4,69 4,10 0,59 0,23 0,23 0,20 0,20 0,20 0,22 0,10 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,09 0,08 0,08 0,10 0,10 0,10 0,10 7.253.280 7.253.280 6.307.200 6.307.200 6.307.200 6.937.920 3.153.600 2.522.880 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.207.520 2.838.240 2.522.880 2.522.880 3.153.600 3.153.600 3.153.600 3.153.600 0,15 0,15 0,15 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 4.730.400 4.730.400 4.730.400 7.884.000 7.884.000 7.884.000 7.884.000 7.884.000 7.884.000 7.884.000 0,15 0,1 4.730.400 3.153.600 0,11 0,08 3.499.727 2.376.843 50 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO SABUGI IDENTIFICAÇÃO Denominação: 0028 - Sabugi Segundo nome: Município: São João do Sabugi Cota Mínima(m): 84,00 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 96,00 Rio barrado: Rio Sabugi Volume Mínimo(m³ ): 713.400 Localização:a 13 km da cidade de São João do Sabugi Volume Máximo (m³): 65.334.880 Coord. 9265,18kmN e 699,912kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/01/02 01/02/02 06/03/02 31/03/02 12/04/02 15/04/02 02/05/02 31/05/02 28/05/02 31/05/02 30/06/02 05/07/02 31/07/02 01/09/02 01/10/02 01/11/02 01/12/02 01/01/03 01/02/03 01/03/03 01/04/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/09/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 23/01/04 28/01/04 02/02/04 04/02/04 05/02/04 01/03/04 12/04/04 03/05/04 01/06/04 01/07/04 01/08/04 01/09/04 01/10/04 01/11/04 Cota (m) 85,92 86,34 86,99 88,08 88,78 88,78 89 89,08 89,19 89,03 88,88 88,85 88,69 88,47 88,23 87,94 87,68 87,45 87,65 87,53 87,65 87,53 87,39 87,24 87,03 86,76 86,51 86,2 85,86 85,56 85,9 91,01 95 95,5 96 96 95,84 95,79 95,59 95,53 95,4 95,12 94,78 94,39 Área (m²) Volume (m³) Prof. Média 1.240.921 1.522.317 1.995.330 2.957.429 3.633.675 3.633.664 3.846.250 3.917.350 4.015.113 3.872.913 3.730.286 3.701.313 3.546.713 3.334.118 3.102.232 2.827.350 2.599.200 2.397.375 2.572.875 2.467.575 2.572.875 2.467.575 2.344.725 2.213.100 2.028.825 1.827.900 1.646.025 1.420.500 1.215.675 1.088.550 1.232.625 5.779.724 11.323.750 11.963.750 12.603.750 12.603.750 12.398.950 12.334.950 12.078.978 12.002.150 11.835.750 11.477.350 10.995.950 10.414.850 2.390.000 3.036.000 4.108.000 6.845.000 9.198.738 9.198.700 9.938.625 10.281.875 10.753.844 10.067.344 9.535.000 9.434.156 8.896.056 8.156.100 7.349.000 6.428.425 5.791.100 5.227.313 5.717.563 5.423.413 5.717.563 5.423.400 5.080.238 4.712.550 4.197.788 3.728.550 3.316.363 2.805.250 2.326.663 2.007.725 2.369.188 19.544.275 53.371.120 59.353.000 65.334.880 65.334.880 63.420.678 62.822.490 60.430.000 59.711.913 58.156.624 54.806.771 51.043.797 46.918.089 1,93 1,99 2,06 2,31 2,53 2,53 2,58 2,62 2,68 2,60 2,56 2,55 2,51 2,45 2,37 2,27 2,23 2,18 2,22 2,20 2,22 2,20 2,17 2,13 2,07 2,04 2,01 1,97 1,91 1,84 1,92 3,38 4,71 4,96 5,18 5,18 5,12 5,09 5,00 4,98 4,91 4,78 4,64 4,50 Vaz. Lib (m³/s) 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 Vaz. Lib.(m³/ano) 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 630.720 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 946.080 51 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 05/04/05 02/05/05 01/06/05 10/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 01/10/05 01/11/05 01/12/05 01/01/06 01/02/06 01/03/06 15/03/06 01/04/06 27/04/06 01/05/06 02/05/06 14/05/06 16/05/06 01/06/06 01/07/06 01/08/06 04/09/06 01/10/06 01/11/06 01/12/06 01/01/07 23/02/07 15/03/07 10/04/07 04/05/07 05/06/07 06/07/07 06/08/07 10/09/07 08/10/07 14/11/07 17/12/07 14/1/2008 22/2/2008 17/3/2008 16/4/2008 13/5/2008 17/7/2008 18/8/2008 15/9/2008 17/10/2008 18/11/2008 19/12/2008 94,09 93,75 93,5 93,41 93,94 94,04 94,07 94,04 93,92 93,62 93,31 93,03 92,66 92,26 91,95 91,53 91,59 91,69 92,48 94,34 94,57 94,64 96 96 96 95,9 95,7 95,36 95,11 94,8 94,47 94,13 94,58 95,3 95,37 95,4 95,23 94,98 94,74 94,43 94,16 93,72 93,4 93,12 92,91 92,83 96 96 95,8 95,61 95,35 95,04 94,67 94,34 9.967.850 9.475.000 9.116.250 8.987.100 9.747.650 9.893.350 9.938.050 9.893.350 9.718.950 9.288.450 8.843.600 8.441.800 7.961.850 7.447.850 7.046.375 6.480.425 6.561.275 6.696.025 7.730.550 10.340.329 10.683.050 10.787.340 12.603.750 12.603.750 12.603.750 12.475.750 12.219.750 11.784.550 11.464.550 11.025.750 10.534.050 10.027.450 10.697.950 11.707.750 11.797.350 11.835.750 11.618.150 11.293.950 10.936.350 10.474.450 10.072.150 9.431.950 8.972.750 8.570.950 8.283.100 8.180.300 12.603.750 12.603.750 12.347.750 12.104.550 11.771.750 11.374.950 10.832.050 10.340.350 43.744.467 40.513.315 38.234.250 37.413.787 42.245.404 43.215.530 43.532.892 43.215.530 42.063.079 39.328.201 36.502.161 33.949.608 31.038.998 27.936.502 25.597.880 22.893.080 23.279.480 23.923.480 29.642.875 46.389.000 48.822.262 49.562.700 65.334.880 65.334.880 65.334.880 64.138.504 61.745.752 57.678.074 54.678.134 51.255.372 47.764.388 44.167.616 48.928.049 56.960.248 57.797.711 58.156.624 56.122.785 53.159.545 50.620.648 47.341.238 44.484.978 40.239.827 37.322.624 34.770.071 32.978.058 32.357.559 65.334.880 65.334.880 62.944.128 60.669.014 57.558.436 53.849.670 49.880.136 46.389.152 4,39 4,28 4,19 4,16 4,33 4,37 4,38 4,37 4,33 4,23 4,13 4,02 3,90 3,75 3,63 3,53 3,55 3,57 3,83 4,49 4,57 4,59 5,18 5,18 5,18 5,14 5,05 4,89 4,77 4,65 4,53 4,40 4,57 4,87 4,90 4,91 4,83 4,71 4,63 4,52 4,42 4,27 4,16 4,06 3,98 3,96 5,18 5,18 5,10 5,01 4,89 4,73 4,60 4,49 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,05 0,05 0,05 0,05 0,17 0,14 0,14 0,14 0,18 0,18 0,1 0,1 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,09 0,09 0,09 0,09 315.360 315.360 315.360 315.360 315.360 315.360 1.576.800 1.576.800 1.576.800 1.576.800 5.361.120 4.415.040 4.415.040 4.415.040 5.676.480 5.676.480 3.153.600 3.153.600 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 1.892.160 2.838.240 2.838.240 2.838.240 2.838.240 0,39 0,7 12.299.040 22.075.200 52 Média Desvio 7.949.259 3.970.751 34.830.482 22.274.056 3,82 1,15 0,06 0,10 2.001.850 3.060.792 MONITORAMENTO DO RESERVATÓRIO MARECHAL DUTRA IDENTIFICAÇÃO Denominação: 0035 - Marechal Dutra Segundo nome:Gargalheiras Município: Acari Cota Mínima(m): 114,00 Bacia: Piranhas/Assu Cota Máxima(m): 126,50 Rio barrado: Rio Acauã Volume Mínimo(m³ ): 1.715.000 Localização: situado a 13 km da cidade de Acari. Volume Máximo (m³): 40.000.000 Coord. 9297,15kmN e 764,985kmE DADOS DO MONITORAMENTO Data 01/01/02 01/02/02 05/03/02 31/03/02 08/04/02 12/04/02 15/04/02 17/04/02 18/04/02 02/05/02 21/05/02 31/05/02 30/06/02 31/07/02 01/09/02 01/10/02 01/11/02 01/12/02 01/01/03 01/02/03 01/03/03 19/03/03 01/04/03 01/05/03 01/06/03 01/07/03 01/08/03 01/10/03 01/11/03 01/12/03 01/01/04 16/01/04 23/01/04 26/01/04 27/01/04 28/01/04 29/01/04 30/01/04 02/02/04 04/02/04 Cota (m) Área (m²) Volume (m³) Prof. Média 119,3 119,27 121,33 121,83 121,85 121,85 121,87 121,98 121,95 121,87 121,82 121,98 120,74 121,7 121,43 121,3 120,9 120,7 120,38 120,13 119,9 120,06 119,94 119,69 119,57 119,4 119,24 118,57 118,18 117,67 117,36 117,5 117,9 118,3 120,12 120,57 120,98 121,4 124,1 124,8 1.933.483 1.921.348 2.934.483 3.289.483 3.301.943 3.301.943 3.321.062 3.395.800 3.374.500 3.317.700 3.282.200 3.395.800 2.583.910 3.197.000 3.004.194 2.914.826 2.655.000 2.565.000 2.421.000 2.308.500 2.205.000 2.277.000 2.223.000 2.111.461 2.056.500 1.980.000 1.908.000 1.650.073 1.511.982 1.335.200 1.225.236 1.275.000 1.415.000 1.555.000 2.304.000 2.506.500 2.690.090 2.984.000 5.044.000 5.632.000 7.600.000 7.540.000 12.481.500 14.134.000 14.192.000 14.192.000 14.281.000 14.628.900 14.529.750 14.265.350 14.100.100 14.628.900 10.816.000 13.703.500 12.806.000 12.390.000 11.167.500 10.722.500 10.010.500 9.452.250 8.942.500 9.298.500 9.031.500 8.480.000 8.208.250 7.830.000 7.474.000 6.351.000 5.808.500 5.114.000 4.682.000 4.877.500 5.427.500 5.977.500 9.432.000 10.433.250 11.341.000 12.712.000 23.423.000 26.874.000 3,9 3,9 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,2 4,3 4,3 4,3 4,2 4,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,0 4,0 4,0 3,9 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 4,1 4,2 4,2 4,3 4,6 4,8 Vaz. Lib (m³/s) Vaz. Lib.(m³/ano) 0,07 0,07 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 0,04 0,08 0,1 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 2207520 2207520 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2838240 2207520 2207520 2207520 2207520 2207520 2207520 2207520 2207520 2207520 1892160 1892160 1261440 2522880 3153600 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 53 05/02/04 06/02/04 09/02/04 11/02/04 12/02/04 13/02/04 16/02/04 01/03/04 12/04/04 03/05/04 01/06/04 01/07/04 01/08/04 01/09/04 01/10/04 01/11/04 01/12/04 01/01/05 01/02/05 01/03/05 30/03/05 05/04/05 02/05/05 01/06/05 10/06/05 01/07/05 01/08/05 01/09/05 01/10/05 01/11/05 01/12/05 01/01/06 01/02/06 01/03/06 15/03/06 01/04/06 28/04/06 02/05/06 15/05/06 01/06/06 01/07/06 01/08/06 01/09/06 01/10/06 01/11/06 01/12/06 01/01/07 22/2/2007 28/2/2007 6/3/2007 26/3/2007 2/4/2007 25/4/2007 15/052007 124,98 125,26 125,7 125,79 125,87 126,21 126,5 126,5 126,35 126,1 126,42 126,21 125,99 125,71 125,51 125,31 125,15 124,85 124,71 124,38 124,61 124,63 124,7 124,94 124,87 124,82 124,63 124,48 124,2 124,05 123,86 123,42 123,07 123,3 124,36 124,35 124,78 125,04 125,16 125,16 125,12 124,97 124,76 124,44 124,17 123,97 123,71 123,4 123,39 123,35 123,3 123,2 123,13 123 5.783.200 6.146.667 6.733.333 6.853.333 6.960.000 7.413.333 7.800.000 7.800.000 7.600.000 7.261.285 7.693.333 7.415.157 7.126.524 6.745.634 6.474.629 6.215.157 6.000.000 5.674.000 5.556.400 5.279.200 5.472.400 5.489.200 5.548.000 5.749.600 5.690.800 5.648.800 5.489.200 5.363.200 5.128.000 5.002.000 4.842.400 4.472.800 4.178.800 4.372.000 5.262.400 5.254.000 5.617.688 5.853.333 6.007.578 6.007.578 5.955.684 5.774.800 5.599.456 5.329.600 5.102.800 4.934.800 4.716.400 4.456.000 4.447.600 4.414.000 4.372.000 4.288.000 4.229.200 4.120.000 27.761.400 29.964.267 33.525.333 34.253.733 34.901.200 37.652.933 40.000.000 40.000.000 38.786.000 36.730.000 39.352.533 37.664.000 35.912.000 33.600.000 31.955.000 30.380.000 29.074.000 27.120.500 26.430.300 24.803.400 25.937.300 26.035.900 26.381.000 27.564.200 27.219.100 26.972.600 26.035.900 25.296.400 23.916.000 23.176.500 22.239.800 20.070.600 18.345.100 19.479.000 24.704.800 24.655.500 26.790.000 28.183.733 29.120.000 29.120.000 28.805.000 27.712.100 26.683.000 25.099.200 23.768.100 22.782.100 21.500.300 19.972.000 19.922.700 19.725.500 19.479.000 18.986.000 18.640.900 18.000.000 4,8 4,9 5,0 5,0 5,0 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,0 5,0 4,9 4,9 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7 4,6 4,6 4,5 4,4 4,5 4,7 4,7 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,6 4,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,4 4,4 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 2522880 1576800 1576800 1576800 1576800 1576800 1576800 1576800 1576800 1576800 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1892160 1576800 1261440 1261440 1261440 1576800 1576800 1576800 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 1261440 54 25/5/2007 12/6/2007 22/6/2007 10/7/2007 1/8/2007 24/8/2007 12/9/2007 24/9/2007 5/10/2007 30/10/2007 19/11/2007 30/11/2007 12/12/2007 31/12/2007 16/1/2008 31/1/2008 29/2/2008 17/3/2008 28/3/2008 31/3/2008 20/4/2008 12/5/2008 26/5/2008 7/6/2008 25/6/2008 1/7/2008 10/7/2008 17/7/2008 15/7/2008 23/8/2008 29/9/2008 20/10/2008 28/11/2008 16/12/2008 26/12/2008 MEDIA DESVIO 122,93 122,81 122,76 122,67 122,46 122,25 122,15 122,09 122,04 121,88 121,69 121,55 121,48 121,23 121,1 121 120,75 120,65 125,38 126,5 126,5 126,5 126,5 126,5 126,5 126,5 126,5 126,5 126,4 126,21 125,95 125,78 125,4 125,19 125,1 123,2 2,5 4.070.300 17.768.650 3.985.100 17.372.050 3.949.600 17.206.800 3.885.700 16.909.350 3.736.600 16.215.300 3.587.500 15.521.250 3.516.500 15.190.750 3.473.900 14.992.450 3.438.400 14.827.200 3.324.800 14.298.400 3.189.900 13.670.450 3.090.500 13.207.750 3.040.800 12.976.400 2.863.300 12.150.150 2.777.100 11.720.500 2.700.000 11.390.000 2.587.500 10.833.750 2.542.500 10.611.250 6.306.667 30.935.467 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.800.000 40.000.000 7.666.667 39.190.667 7.413.333 37.652.933 7.066.667 35.548.667 6.840.000 34.172.800 6.333.333 31.097.333 6.053.333 29.397.733 5.933.333 28.669.333 4624828,3 21744752,4 1937130,9 10645070,8 4,4 4,4 4,4 4,4 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,9 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,0 5,0 4,9 4,9 4,8 4,5 0,4 0,1 0,0 2066151,7 572594,4 55 ANEXO 3 Monitoramento limnológico do reservatório Boqueirão de Parelhas Ponto de coleta P total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 P1 P2 P3 out/07 P1 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 P1 P2 P3 ago/08 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 (ug/L) 83,5 53,5 (ug/L) 5,5 3,3 3,6 (m) 0,8 1,0 1,3 15,5 - 15,3 3,6 2,7 0,8 0,8 1,4 105,5 73,0 41,8 6,2 6,3 8,4 1,0 1,1 1,1 51,3 49,7 44,7 13,6 15,2 12,0 0,5 1,0 1,1 91,3 66,3 66,3 4,0 4,5 6,7 0,8 1,0 1,2 103,0 101,3 53,0 79,1 67,8 61,2 0,3 0,3 0,3 74,7 61,3 49,7 105,5 92,9 103,1 0,4 0,5 0,5 159,7 78,0 94,7 82,1 67,2 148,7 0,5 0,4 0,4 118,0 74,7 119,7 84,5 67,2 77,3 0,4 0,6 0,5 108,0 154,7 241,3 88,1 75,5 68,9 0,3 0,5 0,5 63,4 18,0 1,3 49,8 31,7 7,2 8,4 1,4 1,2 56 P1 P2 P3 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 58,8 50,0 11,4 16,2 1,5 1,5 99,6 99,6 1,3 88,3 77,1 81,5 42,3 88,3 77,1 44,9 41,3 1,1 1,2 0,8 0,4 As células em branco correspondem a amostras não coletadas devido à pane no motor do barco. Monitoramento limnológico do reservatório Itans Ponto P-total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 P1 P2 P3 out/07 P1 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 (ug/L) 116,00 86,00 111,00 (ug/L) 10,79 10,28 6,39 (m) 1,00 1,00 1,30 11,8 26,8 91,8 9,19 9,99 4,20 1,20 1,25 1,60 29,25 16,75 34,25 27,98 22,35 30,58 1,00 1,25 1,00 86,33 59,95 0,60 119,67 88,00 111,33 62,35 62,35 50,36 0,50 0,50 0,80 131,30 124,70 56,30 31,18 33,57 45,56 0,40 0,40 0,60 96,30 106,30 59,60 72,54 94,72 91,73 0,40 0,45 0,45 103 99,7 79,7 107,91 53,36 92,33 0,40 0,50 0,50 154,67 84,67 159,67 119,30 115,11 100,72 0,40 0,40 0,40 57 P1 P2 P3 ago/08 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 P1 P2 P3 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 158,00 141,33 134,67 166,67 170,86 163,67 0,20 0,40 0,40 67,90 40,80 0,80 81,47 49,79 10,79 46,16 0,65 0,50 67,89 131,25 13,19 18,20 0,65 0,30 160,00 32,00 0,25 145,87 160,00 96,7 42,9 19,25 40,14 56,8 47,5 0,35 0,25 0,6 0,4 As células em branco correspondem a amostras não coletadas devido à pane no motor do barco. Monitoramento limnológico do reservatório Cruzeta Ponto de coleta P-total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 (ug/L) 148,50 133,50 173,50 (ug/L) 24,58 4,32 2,55 (m) 1,10 1,10 1,50 164,50 126,00 156,00 21,86 19,44 17,32 1,00 0,75 1,00 41,75 149,25 44,25 6,34 7,67 11,29 0,75 0,75 0,90 59,67 11,99 1,20 81,33 96,33 84,67 9,59 18,84 19,18 0,55 0,45 0,55 16,78 27,99 31,35 35,97 34,77 31,57 0,55 0,65 0,75 58 P1 P2 P3 out/07 P1 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 P1 P2 P3 ago/08 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 P1 P2 P3 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 83,00 84,60 84,60 38,97 45,56 40,77 0,60 0,60 0,60 68 69,7 76,3 32,97 40,77 52,16 0,50 0,60 0,55 254,67 238,00 104,67 50,36 25,78 31,18 0,50 0,60 0,60 16,78 27,99 31,35 48,26 36,82 39,39 0,5 0,5 0,5 76,94 27,58 1,10 95,05 58,84 28,20 24,00 0,90 1,00 67,8931 49,7913 34,17 22,78 1,00 1,00 167,45 25,18 1,00 98,25 90,00 93,9 57,8 30,25 25,00 27,2 13,2 1,1 1,0 0,8 0,3 59 Monitoramento limnológico do reservatório Passagem das Traíras Ponto de coleta P-total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 P1 P2 P3 out/07 P1 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 P1 P2 P3 ago/08 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 P1 P2 P3 (ug/L) 161,00 46,00 206,00 (ug/L) 9,47 12,49 14,39 (m) 1,00 1,00 1,00 88,00 63,00 45,50 11,31 16,35 14,99 1,00 1,30 1,40 34,25 78,00 45,50 34,17 39,97 35,37 0,80 0,90 0,80 83,00 67,15 0,80 69,67 101,33 88,00 74,94 130,70 110,31 0,50 0,50 0,45 101,30 71,30 91,30 17,39 26,98 35,37 0,30 0,60 1,30 126,30 53,00 61,30 20,38 28,78 28,78 0,25 0,40 1,00 71,4 81,4 68 23,98 49,16 43,17 0,30 0,50 0,65 51,33 74,67 71,33 12,59 28,18 34,77 0,20 0,40 0,50 144,67 151,33 191,33 28,18 35,97 193,05 0,20 0,40 0,30 76,95 31,20 1,30 104,10 49,79 4,20 10,19 1,40 0,75 76,944 95,0458 5,40 11,39 0,90 0,90 60 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 16,80 131,25 1,20 80,17 99,85 86,6 41,5 14,80 11,22 38,8 41,3 0,90 0,85 0,7 0,4 As células em branco correspondem a amostras não coletadas devido à pane no motor do barco. Monitoramento limnológico do reservatório São João do Sabugi Ponto de coleta P-total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 P1 P2 P3 out/07 P1 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 P1 P2 P3 ago/08 (ug/L) 56,0 71,0 66,0 (ug/L) 10,4 14,4 16,4 (m) 1,5 1,2 1,4 41,0 89,3 - 16,6 18,0 20,8 1,0 1,0 1,1 20,5 35,5 25,5 16,2 24,0 25,8 1,0 1,0 1,0 49,7 26,4 1,0 64,7 64,7 65,0 31,2 33,6 36,0 0,9 0,9 0,9 33,0 23,0 49,7 26,4 24,6 27,0 0,9 1,1 1,3 53,0 28,0 48,0 15,6 13,2 11,4 0,8 1,0 1,1 33,0 16,4 46,4 31,8 25,8 21,6 0,7 0,7 0,9 61,3 41,3 53,0 24,6 31,8 27,0 0,5 0,7 0,8 91,3 108,0 124,7 64,2 42,0 55,2 0,5 0,7 0,7 61 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 P1 P2 P3 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 77,0 35,4 1,0 22,6 58,8 40,2 40,8 0,9 1,0 67,9 76,9 36,6 29,4 0,6 0,7 122,2 48,0 0,9 78,7 90,0 58,7 27,7 49,5 51,1 29,5 13,0 0,8 0,9 0,9 0,2 As células em branco correspondem a amostras não coletadas devido à pane no motor do barco. Monitoramento limnológico do açude Gargalheiras Ponto de coleta P total Clorofila a Secchi jul/06 P1 P2 P3 ago/06 P1 P2 P3 set/06 P1 P2 P3 out/06 P1 P2 P3 nov/06 P1 P2 P3 ago/07 P1 P2 P3 set/07 P1 P2 P3 out/07 P1 (ug/L) 223,5 266,0 288,5 (ug/L) 19,2 37,2 33,6 (m) 0,5 0,5 0,5 60,5 135,5 90,5 30,0 33,6 3,6 0,4 0,5 0,4 113,0 151,8 153,0 39,6 51,6 45,6 0,4 0,4 0,4 179,7 199,7 164,7 52,8 54,0 58,8 0,4 0,3 0,3 119,7 104,7 129,7 44,1 46,0 44,1 0,3 0,3 0,3 173,0 189,7 118,0 154,7 204,4 170,9 0,3 0,3 0,3 128,0 161,3 193,0 127,1 140,3 97,1 0,4 0,3 0,4 114,7 153,5 0,3 62 P2 P3 nov/07 P1 P2 P3 dez/07 P1 P2 P3 ago/08 P1 P2 P3 set/08 P1 P2 P3 out/08 P1 P2 P3 nov/08 P1 P2 P3 dez/08 P1 P2 P3 Média Desvio Padrão 126,4 146,4 170,3 188,9 0,4 0,2 124,7 88,0 141,3 142,1 91,7 145,1 0,3 0,4 0,3 208,0 174,7 241,3 202,0 154,7 203,8 0,3 0,3 0,3 113,2 21,6 1,1 122,2 113,1 25,8 16,2 1,5 1,0 81,5 95,0 31,2 58,2 1,1 0,8 131,2 57,0 1,0 124,1 130,5 147,9 50,6 37,2 22,8 84,5 63,8 0,9 0,5 0,5 0,3 As células em branco correspondem a amostras não coletadas devido à pane no motor do barco.