867 TAÍDE e VILELA SEMANA PAROQUIAL Ano XVIII — n.º 42 — 14.02.23 “A terra tornar-se-ia inabitável, se cada um deixasse de fazer por polidez o que é incapaz de fazer por amor. O mundo seria quase perfeito, se cada um conseguisse fazer por amor o que faz só por polidez” (G. Thibon). Vale a pena pensar profundamente nesta verdade. Quantas vezes, só para impressionar aos outros, você tem sido finamente educado, praticando um ato social que teria ficado profundamente marcado, se não houvesse sido feito tão superficialmente, como enfeite da sua vaidade?... O que faltou para ficar? Faltou a essência. Faltou o Amor. 7.º DOMINGO COMUM A famosa frase “olho por olho, dente por dente”, forma parte do Código de Hammurabi, conjunto de leis esculpidas em pedra pelo ano 1700 antes de Cristo. O corpo legislativo mesopotâmico consta de 248 leis que em síntese afirmam que a pena ou castigo por um delito deve ser semelhante ao delito cometido. Embora tenha sido um progresso no direito do seu tempo, é insuficiente para a nossa ética. Revendo-se no modelo de Deus Pai, que derrama o sol sobre justos e pecadores, os seguidores de Jesus devem ter um amor universal, não apenas para com os irmãos e amigos, como também para com os inimigos. Jesus muda a “lei de Talião”. Os seus discípulos: devem fazer algo muito mais generoso: não responder ao mal com o mal. Mais ainda: o seguidor de Jesus deve perdoar ao inimigo e a quem o insulta e calunia... É uma meta difícil de alcançar, mas para a qual devemos caminhar, com a ajuda de Jesus. INTENÇÕES das EUCARISTIAS: SEGUNDA 07,30 horas —VILELA—aniv. por Joaquim Ribeiro, m.c. a filha Mª da Glória Cardoso Ribeiro Vieira; aniv. por Florinda de Jesus Ferreira, m.c. Josefa Ferreira Rodrigues; por José Carvalho, m.c. a esposa; por José Miranda, m.c. a esposa. 19,30 ” —SANTUÁRIO— 7.º dia por Armando Fernandes Pereira, m.c. a família; aniv. por António Sousa Fernandes, m.c. a família; aniv. por José Rodrigues Soares, m.c. a esposa. TERÇA 07,30 horas —VILELA—aniv. por Manuel da Fonseca e José Carvalho, m.c. Domingos Fonseca; aniv. por José Ferreira Dias, esposa, Teresa Ferreira e Avelino, m.c. Jerónimo Batista Dias e esposa; aniv. por Manuel Vieira, m.c. a esposa Elvira Celeste Rodrigues; por Firmino José Gomes e esposa, m.c. Guilhermina Gomes. 19,30 ” —SANTUÁRIO— 7.º dia por Armando José Veloso da Silva, m.c. o irmão João e esposa; 30.º dia por João Pereira Monteiro, m.c. os filhos Artur Jorge e Mª da Glória; por Armando Fernandes e Virgínia da Silva, m.c. as filhas. QUARTA 07,30 horas —VILELA—por Custódio José Fernandes e Luís, m.c. a irmã Mª do Carmo; por Mª da Silva Pereira, filhos e família, m.c. José da Silva; pelos pais, irmãos, cunhados e sobrinho de Fernando Gonçalves; por Laura Fernandes, filhas e filho, m.c. Josefa Ferreira Rodrigues. 19,30 ” —SANTUÁRIO—por Porfírio de Castro, m.c. a filha Rosa Castro; por Florinda Perpétua, Albertina Vaz e Rosa Joaquina Duarte, m.c. Virgínia Silva; por Domingos Manuel Pereira e Mª Augusta Fernandes Pereira, m.c. Rosa Fernandes. QUINTA 19,30 horas —SANTUÁRIO—aniv. por Rosa da Costa Antunes Maia, m.c. marido e filhos; por Manuel Baptista, esposa Mª de Lurdes Torcato Soares e famílias, m.c. a família; por Rosa Mª Vieira, m.c. a D. Mariazinha. SEXTA 07,30 horas —VILELA—30.º dia por Rosa de Oliveira e família, m.c. a família; aniv. por Ana Freitas Neves, m.c. Deolinda Freitas da Mota; aniv. por Delfim Rodrigues e filho, m.c. a esposa; por Rosa Rodrigues e Jaime Araújo, m.c. o filho Joaquim. 19,30 ” —SANTUÁRIO—por Celestino Magalhães Ramos, José Luís, Aurora das Dores e Cidália Barroso, m.c. Deolinda Ramos; por Domingos Rodrigues e Laurinda Silva Lima, m.c. o filho Manuel Lima; por José Mª da Silva Vieira, família e Almerinda Fernandes, m.c. a família. SÁBADO 18,00 horas— pelo povo. 19,00 ” —QUINTELA—por João Nogueira, m.c. as netas Sandra e Sónia; por Cândida Rodrigues, marido e família, m.c. o filho Justino; aniv. por Joaquim do Vale Castro e Mª da Glória da Silva Ferreira, m.c. a filha Rosa Mª Ferreira Castro. DOMINGO 08,00 horas —aniv. por Joaquim Batista, Palmira Batista, Manuel Fernandes e família de Domingos Fernandes; por Alfredo Martins Sousa, m.c. a nora Fátima; por Mário Pereira Macedo, Mª Júlia Barros Oliveira, filho e genro, m.c. Mª Arminda Oliveira Macedo; por Francisco Fernandes dos Santos e Augusto Pereira, m.c. a filha Mª do Céu; por Hilário Pereira, Mª da Conceição Costa, Ernesto Silva, José Azevedo, avós, tios e padrinho de Mª Virgínia Costa Pereira; por Joaquim Rodrigues, mãe, sogros e família, m.c. a família. 09,00 ” —VILELA—pelo povo. 10,30 ” —SANTUÁRIO—pelos irmãos da Confraria de Nossa Senhora do Porto de Ave; por José Mª Rodrigues, Aurora Fernandes, José Araújo e filhos, m.c. a esposa e filha Virgínia do Carmo Araújo. Um escultor estava dentro do seu atelier a esculpir, com o seu cinzel e martelo, um grande bloco de mármore. Uma criança curiosa, ao passar por ali, parou diante da porta aberta do estúdio e espreitou para dentro. O rapazinho ficou fascinado com o que viu. Nuvens de pó branco saíam de uma grande pedra sem forma. Não tinha a mínima ideia do que estava a acontecer naquele atelier. Nada perguntou e continuou a sua viagem. Algumas semanas depois, a criança passou de novo por ali e voltou a olhar curiosamente para dentro do estúdio. Ficou muito surpreendida quando viu um poderoso leão no lugar onde antes existia apenas um bloco de mármore. Correu para junto do escultor e perguntou-lhe: — Como é que sabia que, dentro da pedra, estava um leão? Com as explicações do escultor, ficou a perceber que tudo depende da arte de quem trabalha a pedra. Tanto pode sair um leão, como um demónio ou um santo para pôr no altar. Cada pessoa é um ser em construção. Somos nós os artistas. Com a nossa arte e esforço podemos fazer de nós um santo ou então um demónio. Depende de nós. In “Nem só de pão”, Pedrosa Ferreira «Continuam a viver em nós todos aqueles que se foram embora.» Luigi Pirandello