MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE IFES
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL
Planejamento Anual de Atividades – 2013
(01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013)
Os grupos criados em 2010 deverão manter, no preenchimento do formulário, as atividades
definidas na proposta que encaminharam a SESU/MEC por ocasião do referido Edital.
1. IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
Campus Franca
Grupo: PET - História
Home Page do Grupo: http://sites.google.com/site/pethistoriaunespfranca
Data da Criação do Grupo: Setembro de 1994
Natureza do Grupo:
(X) Curso de graduação: História
( ) Multi/Inter-disciplinar............................................ (tema)
( ) Área do Conhecimento........................................ (cursos relacionados)
( ) Institucional.......................................................... (nome do Câmpus)
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
1.6.
1.7.
1.8.
1.9.
Nome do (a)Tutor (a): Pedro Geraldo Saadi Tosi
e-mail do (a)Tutor (a): [email protected]
Titulação e área: Professor Doutor
Data de ingresso do (a) Tutor (a) (mês/ano): Dezembro de 1999
2. ORIENTAÇÕES GERAIS
Observar atentamente as diretrizes abaixo, tomando-as como orientação para a elaboração e
redação do presente planejamento, de forma a evidenciar e retratar com clareza as atividades do
grupo e do tutor quanto ao atendimento dos objetivos do Programa:




O programa tem como objetivo, entre outros, a formulação de novas estratégias de desenvolvimento e
modernização do ensino superior no país, contribuindo para a redução da evasão escolar. As atividades
do grupo devem ser orientadas pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Desta forma, devem necessariamente contemplar, ao menos, todas estas três áreas da formação
acadêmica, de forma equilibrada, contribuindo para a reflexão e autonomia intelectual do estudante;
Quanto às atividades de Ensino, além do alinhamento com o Projeto Político Pedagógico Institucional,
recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada ao processo ensino-aprendizagem, bem
como busquem inovações metodológicas;
Quanto às atividades de Extensão, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada às
demandas da sociedade, do contexto profissional e da responsabilidade social. Neste contexto, cabe
lembrar que o assistencialismo não se caracteriza como atividade de Extensão;
Quanto às atividades de Pesquisa, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada à
reflexão sobre prioridades de pesquisa, aos métodos e metodologias de produção de conhecimento
novo e análise crítica dos resultados;




Sugere-se que tais atividades de Ensino, de Extensão e de Pesquisa sejam devidamente registradas
nas instâncias específicas no âmbito da IES;
O modelo adotado pelo Programa prevê atividades de natureza coletiva e interdisciplinar. Logo, o grupo
deve atentar para a formação voltada para o trabalho em equipe, cuidando para o não excesso de
atividades de caráter individual. Quanto à interdisciplinaridade, as atividades devem contemplar ampla
abrangência de temas no contexto de atuação do grupo;
Entre os objetivos do Programa estão a contribuição para a elevação da qualidade da formação
acadêmica dos alunos de graduação, tendo como estratégia o efeito multiplicador do petiano sobre os
seus colegas estudantes da IES, principalmente aqueles do primeiro ano de graduação;
Quanto às estratégias para a formação diferenciada e qualificada dos estudantes estão o estímulo ao
espírito crítico, a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função social da educação superior
bem como o estímulo da formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica,
científica, tecnológica e acadêmica.
3. ATIVIDADES PROPOSTAS
No planejamento geral das atividades considerar:
A. A descrição da atividade em si; quais os objetivos da mesma; como a atividade será
realizada.
B. Quais os mecanismos de avaliação.
C. Quais os resultados que se espera com a atividade:
o Resultados / produtos esperados com a atividade: melhorias para o Curso, para a
Educação, para a sociedade, meios para a socialização dos resultados,
publicações etc.
o Resultados esperados na formação dos petianos: habilidades, competências,
conhecimentos, saberes, reflexões instaladas etc.
Observação: Para cada uma das atividades, a descrição dos seus itens A, B e C deverá ser realizada
em até mil palavras.
3.1.
Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
ATIVIDADES DE ENSINO
PALESTRA: “Escrever e Ensinar história na Pós-modernidade”
O conceito Pós-Modernidade, originalmente adotado no meio estético, abrange
diversas interpretações e, cada qual, levanta uma problemática que lhe dá um novo
sentido, tanto de um ponto de vista epistemológico próprio à teoria do conhecimento,
quanto às formas de relações sociais adotadas.
Buscando, portanto, uma abordagem que envolvesse questões como: “O que se
compreende por Pós-Modernidade?”, “Quais são suas bases teóricas e principais
representantes?”, e, sobretudo, “Quais as possíveis soluções para as problemáticas
impostas por ela?”. O grupo PET-História, por meio de uma proposta interdisciplinar
pautada pela linha a “Escrita da História e seu Ensino” elegeu, para o ano de 2013, uma
atividade de ensino no eixo articulador de conhecimentos intitulado “Escrever e Ensinar
História na Pós-Modernidade”.
Inicialmente será previsto, para além dos seminários de investigação exploratória,
a realização de um evento contará com dois dias de discussões acerca da temática, sendo
o primeiro uma introdução geral da temática com um profissional a ser definido e o
Planejamento de Atividades
segundo, uma comunicação apresentada pelo professor Mauro Lúcio Leitão Condé, que
por meio de suas obras, relacionadas a Wittgenstein, irá contribuir efetivamente tanto para
a pesquisa do grupo, quanto para o desenvolvimento da graduação em geral.
É válido ressaltar que tais palestras visam suscitar questionamentos dos
graduandos tanto de história, quanto aos demais cursos da IES a qual o grupo se vincula,
já que a temática Pós-Modernidade é comum às ciências humanas em geral e provoca
indagações intercambiáveis aos meios a que se insere. Espera-se, portanto, que as
discussões e questionamentos suscitados a partir das palestras sejam de grande valor não
só aos membros do grupo, mas a comunidade acadêmica em geral.
MINI-CURSOS AOS GRADUANDOS EM HISTÓRIA.
No que tange a proposta das atividades de 2013, torna-se necessário maior
disponibilidade e atenção a estudos e debates importantes, perspectivas gerais e
específicas que interagem diretamente com questões historiográficas, tanto as que
permanecem em pauta, quanto outras preocupações, como a relação com o tema da pósmodernidade.
O grupo irá realizar esses estudos buscando retomar e reinterpretar preocupações
recorrentes ao ofício do historiador, tanto no que diz respeito à aprendizagem quanto ao
ensino da História. Isso consistirá, então, em um trabalho minucioso e complexo, focado em
leituras sistematizadas e organizadas, e que proporcionem essa aproximação dos debates
teórico-metodológicos na discussão entre historiografia e pós-modernidade.
Desse modo, além da proposta de seminários no PET, pretende-se realizar minicursos, abertos ao público acadêmico, organizados pelo grupo e ministrados por
professores convidados que se proponham a integrar e enriquecer o debate acerca de
algumas orientações sobre o tema proposto e citado acima.
O período estipulado para a realização dos mini-cursos será de três dias, durante
o período da tarde, separados em temas e opiniões e ou abordagens de professores
convidados acerca da relação entre História e pós-modernidade e uma oficina relacionando
o âmbito artístico e a pós-modernidade.
Os mini-cursos constituem uma proposta do grupo PET-História que para um
auxilio a graduação. Essa atividade já foi realizada na pesquisa do ano passado, tendo
grande aceitação entre o público alvo e mais uma vez, sua eficácia será analisada a partir
de questionários respondidos pelo público alvo da atividade: os estudantes do curso de
História.
Planejamento de Atividades
ATIVIDADES DE PESQUISA
ESCREVER E ENSINAR HISTÓRIA NA PÓS-MODERNIDADE.
Se a pesquisa desenvolvida no decorrer do ano de 2012, permitiu-nos apurar
os meandros da história da historiografia e indagar, com louvor, sobre as inovações e
permanências na escrita da história; também possibilitou a retomada das discussões que
contemplam o papel ocupado pela História na pós-modernidade, sendo essa problemática,
portanto, o nosso mote para 2013. A inquietude quanto a isso, se esboçou a partir da leitura
de textos que destacam o uso da narrativa em história, enquanto elemento desqualificador
dos resultados obtidos nesse campo de conhecimento, apontamento do qual derivam
diversas dificuldades e tentativas de resolução que se apresentam frequentemente ao
historiador em seu metier.
Note que, a historiografia é o estudo de como se escreve a história de uma
época para outra, de uma escola para outra, de uma tendência para outra. Essa mudança
no foco dos objetos a pesquisar, dos métodos a empregar e dos temas a abordar no tempo
até pode dar a entender que a história não seja ciência, porque ela muda ao sabor das
tendências e das visões de mundo predominantes em um determinado período e, dessa
forma, a história tem muito em comum com a literatura. Tem a ver também com o fato do
historiador escrever a história com base nos documentos que ele tem à mão. Tem a ver
com as condições de produção e de conservação da documentação disponível; tem a ver
com o grau de desenvolvimento de outros conhecimentos acerca do homem e tem a ver
com a criatividade do historiador em interpretar e escrever sobre aquilo que pode ser
verossímil.
Dessa forma, restaurar os fatos e buscar a verdade pode ser uma meta muito
difícil, dadas as diferentes condições de produção da linguagem presentes nos diferentes
mundos: de quem se fala, de quem fala e para quem se fala. Harmonizar tudo isso no
sentido de buscar a compreensão das coisas é um tanto trabalhoso e requer muito foco e
muita energia a serem despendidos na construção do conhecimento, não só como
pesquisa, mas como ensino também.
Para os historiadores, o tempo, que é seu foco de reflexão, torna-se um laboratório
de experimentação impossível. Portanto, se fazer história requer conhecimentos científicos,
requer também conhecimentos sobre arte, sobre estética, sobre plasticidade e criatividade.
E isso tudo tem de ser muito bem dosado, muito bem equilibrado, senão a história deixa de
ser história para ser simplesmente narrativa ou campo do emprego de recursos estéticos
Planejamento de Atividades
para fisgar o leitor. Mesmo em letras isso já é um grande problema, agora imagina em
história que busca ser interpretação do que pode - de fato - ter ocorrido.
Logo, buscando compreender e problematizar as influências que o linguistic turn
tiveram sobre o ofício do historiador, a atual pesquisa se aproa por uma bibliografia
diversificada e a par dos elementos substanciais com os quais uma análise deste caráter
deve contar.
Assim, pensamos que as iniciativas de pesquisa, ensino e extensão previstas ao
longo do período compreendido por esse Planejamento Anual nos conferirá oportunidades
de alicerçarmos as iniciativas com o devido preparo na formação.
SEMINARIOS DE PESQUISA COLETIVA
Seminário 1 – “Meta-História: A imaginação histórica do século XIX – Hayden White”.
O presente seminário analisará as relações entre a História e a Pós-modernidade
segundo as perspectivas de Hayden White, tendo, como principal foco, sua teoria literária
fundamentada no conceito de meta-história. Em tal concepção teórica, White identificará a
historiografia sumariamente como uma narrativa, o que, por conseguinte, colocará em
cheque as bases da prática do historiador, sua consciência e concepções de veracidade.
Tais idéias são apresentadas especificamente em sua obra Meta-história: a imaginação
histórica do século XIX.
A obra citada como base para a realização do presente seminário apresenta, já em
seu título, o conceito Meta-história, que diz respeito ao “estudo referente à história
enquanto historiografia”; Neste sentido, White afirma que todo trabalho de cunho histórico
se apropria da narrativa, ou seja, é uma descrição ordenada e coerente de acontecimentos
no tempo. Para chegar a tal conclusão White lança mão de quatro historiadores, sendo
eles: Jules Michelet, Leopold von Ranke, Alexis de Tocqueville, e Jacob Burckhardt, além
de quatro filósofos da história, G. W. F. Hegel, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Benedetto
Croce.
Buscar-se-á, também, determinar alguns pontos essenciais sobre a obra de White
e sua meta-história: as origens e o conteúdo de sua teoria, as críticas que ele impõe aos
historiadores, as maneiras pelas quais é criticado pelos demais e os motivos pelos quais
sua teoria representa uma abordagem considerada construtiva para historiografia; Além, é
claro, de analisar qual o significado de se pensar historicamente e quais os elementos de
Planejamento de Atividades
um método de investigação dito histórico.
Dessa forma, o principal intuito da pesquisa é compreender como a história
enquanto narrativa e a historiografia em geral se relacionam com o pensamento Pósmoderno e as mudanças de paradigmas com o passar do tempo.
Apresentadores: Elvis e Filipe
Data: 13/03/2013
Bibliografia Básica:
WHITE, Hayden. Meta-História: A imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo, 1992.
Bibliografia complementar:
ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
Seminário 2 - “À beira da falésia, História e revisão do estatuto histórico”.
A presente pesquisa se pauta, sobretudo, na obra de Roger Chartier À beira da
falésia, a qual reúne textos escritos entre as décadas de 1980 e 1990, nos quais Chartier
põe em análise os questionamentos empreendidos acerca do estatuto da história, suas
revisões, inquietudes, crises e incertezas, acirradas principalmente, nos debates da década
de 1970.
Por estatuto da história, Chartier compreende a problematização da cientificidade
da história. O que, cabe sublinhar, no período que concerne o pós-guerra, a disciplina
história usufruía grande legitimidade dentre as demais ciências sociais. Tal estatuto ainda
gozava de credibilidade quando, a partir principalmente da década de 1930, com a Escola
dos Annales, passou a possuir uma perspectiva menos centrada em fatos e
acontecimentos políticos, buscando, para tanto, uma abordagem que englobasse as
perspectivas das demais ciências sociais em modelos societários, sem, contudo, afetar as
bases fundamentais de tal disciplina.
A ‘inquietude’ ou ‘crise’ a qual Chartier se refere nos posteriores debates da
década de 1970, centram-se, principalmente, nos questionamentos dos limites existentes
entre a narrativa histórica, sujeita à subjetividade do historiador, e a pretensão de verdade
narrada, figurando-se nesse debate autores como Paul Veyne, Hayden White e Michel de
Certeau.
Tal período de questionamentos profundos acerca do estatuto da história levou a
uma dispersão das grandes linhas de tradições historiográficas, - as quais prezavam por
Planejamento de Atividades
interpretações que demonstrassem modelos explicativos englobantes - ocasionando uma
fragmentação em diversas propostas, multiplicando as análises, métodos e objetos.
Como bem expressa Chartier, o declínio dos grandes modelos explicativos, levou
os historiadores a uma volta à erudição e ao arquivo, a fim de dar a história um
entendimento a partir da ‘literalidade dos documentos’, o que, contudo, permaneceu
paradoxal na medida em que, ao analisar o documento, o historiador usa de sua
subjetividade para emitir uma narrativa sujeita a figuras retóricas.
Tais questionamentos e reformulações, em geral puderam despertar no historiador
o entendimento de que, a despeito de a história conter em seu bojo a narrativa, juntamente com suas figuras retóricas as quais a ficção dispõe, - como aponta Paul
Ricoeur, as singularidades entre as duas podem ser claramente medidas, principalmente no
que concerne a ideia de representação a qual a história se propõe. Neste sentido, como
descreve Chartier é como “herdeiros que Paul Ricouer descreve o historiador, dessa forma
o passado se perpetua no presente e assim o afeta”.
Neste sentido, a presente pesquisa buscará compreender melhor os conceitos
acima esboçados, a fim de contribuir para o debate ao qual a história insere-se nos
questionamentos da Pós-modernidade.
Apresentadores: Bruna, Jaqueline e Mayara.
Data: 14/03/2013
Texto base: CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história incertezas e inquietude. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
Textos complementares:
GAGLIARDO, Vinicius Cranek e MAINENTE, Renato Aurélio. O estatuto da história e seu
papel social: um resgate do debate epistemológico a partir da década de 1970.
Disponível em: http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/junho2010/arshistorica01_a07.htm
LIMA, Cleverton Barros de. A escrita historiográfica e as temporalidades. Disponível em:
http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=resenhas&id=59
CERTEAU, Michel de. A Escrita da história, 1982.
VEYNE, Paul Marie. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. 4ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. 285 p.
WHITE, Hayden V. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. 1992
Planejamento de Atividades
Seminário 3 - A condição pós-moderna Jean-François Lyotard”.
O filósofo francês Jean-François Lyotard (1924-1998) definiu o pós-moderno
como "a incredulidade em relação às meta-narrativas" . Com isso, ele queria dizer que a
experiência da pós-modernidade decorreria da perda de nossas crenças em visões
totalizantes da história, que prescreviam regras de conduta política e ética para toda a
humanidade.
Se as grandes narrativas que mobilizaram a humanidade foram abandonadas,
surge, entre outros problemas, o de como justificar o saber na sociedade contemporânea.
Este seminário busca entender os motivos que levam historiadores como Lyotard, a
entender o “saber” como um conjunto de conhecimentos que autoriza a determinada
pessoa (cientista, juiz, filósofo, artista, etc.) emitir juízos de verdade, moral e estética, isto é,
dizer que isto é certo ou errado, bom ou mal, feio ou bonito. Uma das grandes discussões
que esta obra abrange é a da legitimação. No campo dos saberes, o reconhecimento das
diferenças passa pelo que ele chama de paralogia, que significa que um bom saber é
aquele que percebe "anomalias" e constrói novos conceitos. O que legitima o saber seria
seu aspecto mais criativo, digamos assim. Para as conclusões de seus argumentos no decorrer da
obra, Lyotard busca então uma alternativa em um dos aspectos mais positivos da pósmodernidade: o reconhecimento e o convívio harmonioso com as diferenças.
Apresentadores: Mariane e Willena
Data: 20/03/3013
Bibliografia base:
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio, 2002.
Bibliografia complementar:
BURKE, Peter (org.). A Escrita da História – novas perspectivas, São Paulo: UNESP, 1991
CHARTIER, Roger. O Mundo como Representação. In: CHARTIER, Roger. À beira da
falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: UFRGS, 2002. p.61-78.
KOSELLECK, Reinhart. Modernidade. In: KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado –
contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. p.267303.
Planejamento de Atividades
Seminário 4: – “A legitimidade da produção do conhecimento histórico em plena pósmodernidade”.
Desde os frutuosos debates da década de 1970 acerca do caráter subjetivo da
narrativa, o status científico da História se tornou alvo de críticas. Figuras como Hayden
White, Paul Veyne e Paul Ricoeur, para citar alguns, estiveram diretamente envolvidos em
tais discussões. Contudo, Se houve ataque a determinadas práticas essenciais da
historiografia, também houve quem se posicionasse em defesa de seu ofício.
Dessa forma, em consonância com as defesas empreendidas a favor do método
narrativo em História, o presente seminário tem por objetivo discutir, a par da bibliografia
levantada, a posição tomada pelos estudos em história quanto à legitimidade e relevância
de sua epistemologia em uma época frequentemente compreendida enquanto pósmoderna.
Para tanto, baseando-se fundamentalmente no livro O fio e os rastros do
historiador Carlo Ginzburg, o seminário se estruturará em torno dos elementos – presentes
no livro – que contemplem as impressões do autor quanto à defesa da História frente ao
“ataque cético à cientificidade das narrações históricas”. Quanto a isto, cabe salientar que,
para Ginzburg, se “hoje os pós-modernistas parecem menos numerosos, menos seguros
de si; talvez os ventos da moda já soprem de outro lugar. Pouco importa. As dificuldades
surgidas dessa discussão, e as tentativas de resolvê-las, permanecem”.
Com o intuito de promover uma melhor apreciação do tópico supracitado, o livro “o
Ofício do Historiador” servirá como leitura complementar e contribuirá com a exposição de
alguns tópicos sobre a opinião de Marc Block. Para esse autor, ao estudarmos o passado
com base unicamente em seus documentos, podemos compreender além do que a
determinada época produziu. Assim, a História pode ser uma ciência apesar dos caminhos
que toma.
Apresentadores: Débora e Patrícia
Data: 21/03/2013
Texto base: GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
Bibliografia complementar: BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, O ofício de
historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Planejamento de Atividades
Seminário 5 - “Wittgenstein: linguagem e razão”.
A presente pesquisa tem por finalidade refletir sobre a questão da pósmodernidade e as suas diferentes formas de interpretação. “Sociedade pós-industrial, Era
do vazio”, “Era do individuo” e tantos outros termos são utilizados, segundo Mauro Lucio
Leitão Condè, para caracterizar a sociedade contemporânea; sociedade essa que busca se
auto-compreender seja através da razão, que leva em consideração fundamentos últimos
ou princípios universais; ou seja por meio de uma perspectiva subjetivista.
Buscando compreender essa sociedade e a crise da racionalidade que nela se
instalou Condè, em seu o livro “As Teias da Razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade
moderna”; procura propor soluções para esses problemas. Para isso, resgata o segundo
Wittgenstein, aquele do das “Investigações Filosóficas”, procurando em sua filosofia da
linguagem um caminho para, se não resolver, ao menos aclarar os questionamentos atuais.
Assim, Condè, a partir dos estudos sobre o pensamento de Wittgenstein, mostranos não só as características da sociedade contemporânea e a crise pós-moderna que nela
se instalou, mas principalmente que há um caminho possível de ser percorrido sem que
seja necessário cair na inflacionada razão ou no relativismo extremo.
Apresentadores: Janaina e Julia
Data: 03/04/2013
Texto base: CONDÈ, Mauro Lucio Leitão. As teias da Razão: Wittgenstein e a crise da
racionalidade moderna. Argvmentvm, 2004.
Bibliografia Complementar:
PEARS, David. As idéias de Wittgenstein. São Paulo. Cultrix, 1973.
SHIBLES, Warren. Wittegenstein, linguagem e filosofia. São Paulo. Cultrix, 1969.
Seminário 6 - “Apologia da História ou o ofício de historiador, por Marc Bloch.”
O livro de Marc Bloch, Apologia da História ou o ofício de historiador, apresenta
aos historiadores novas perspectivas de análise em relação ao seu ofício e defende a
disciplina História como uma ciência. Ele próprio é um trabalho histórico, de um homem que
busca compreender em seu momento as dificuldades e necessidades do ofício do
historiador. Seu trabalho levanta questões que constroem uma metodologia voltada para a
Planejamento de Atividades
compreensão do homem no seu tempo histórico, que é contínuo e perpétuo de mudanças.
As questões são, em linhas gerais: para que serve a história; legitimação da história como
ciência; quais são os problemas do “servir" do conhecimento histórico; a indissociabilidade
do passado e presente; os problemas da observação histórica e de suas ferramentas;
importância e método em interrogar o passado; julgar ou compreender em sua análise
histórica. Com isso, produz uma metodologia capaz de orientar o historiador para o seu
objetivo, compreender o homem dentro de sua universalidade no seu tempo histórico, sem
mutilá-lo, o que faz com que exista um diálogo com as outras disciplinas.
Ao tratarmos deste texto, tão importante para a História e incontornável do ponto de
vista de sua proposta, pensamos em traçar um elo entre este ofício do historiador, que
Bloch buscou analisar, e suas implicações e relações com a dita pós-modernidade. Stuart
Hall aponta-nos em “Identidade cultural na pós-modernidade” que o indivíduo pós-moderno
não possui uma identidade “fixa, essencial ou permanente”, na qual o indivíduo assume
papéis distintos de acordo com o local em que se encontra. (HALL, p. 13).
Através disso, nossa tentativa é compreender como se processa esta história, que
visa o homem e suas ações no tempo, a partir da experiência pós-moderna. De que
maneira a história se escreve, sabendo que ela é a ciência das sociedades humanas e que
agora vivencia um tempo novo e repleto de desafios e mudanças? Como este homem
escreve sua história e acima de tudo, como a História o percebe?
Apresentadores: Henrique e Welton
Data: 04/04/2013
Bibliografia:
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Zahar. Rio de Janeiro.
Bibliografia complementar:
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Zahar. Rio de Janeiro.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, 2011.
Seminário 7 - “História dos Conceitos: a importância da linguagem na percepção
historiográfica”.
O presente seminário baseado na obra Futuro Passado: Contribuição à semântica
dos tempos históricos, de Reinhart Koselleck, busca compreender a modernidade,
refletindo, sobretudo, na caracterização de um tempo histórico no que concerne aos
Planejamento de Atividades
conceitos próprios de cada época, onde percute o que o autor considera e delimita ao
discorrer sobre "História dos conceitos e suas consequências quando articuladas em
termos de uma teoria da historia", a manifestação da linguagem e seus significados.
Esta linguagem caminha à luz do mundo contemporâneo. Deste modo, a relação
entre semântica e mundo se reflete na conceituação de história. Até o século XVIII, o termo
história [Historie] era empregado para abordar o aspecto narrativo e acontecimental; Para
Koselleck, torna-se necessário o uso do termo História [Geschichte] para se referir, de
modo mais específico, tanto a uma cadência unificada dos eventos que formam a marcha
da humanidade quanto o seu relato. Assim, toda a humanidade se inclui num único
processo temporal, sendo o passado, presente e futuro como uma totalidade dotada de um
sentido previamente definido. Se, antes, as histórias [Historie] serviam de reservatório de
sabedoria que eram empregadas como exemplo para a conduta presente, evitar a repetição
de erros e estimular a repetição de vitórias, a História [Geschichte] torna-se um singular
coletivo, como uma mutação da longa duração, que força as ações sociais a assumirem
uma expectativa com o desdobramento do processo temporal.
Dessa forma, segundo Maria Fabiana das Graças de Lima Carneiro no artigo A
Ideia de Modernidade em Reinhart Koselleck, "o tempo passou a ser visto como uma
construção social e, com isso, foi possível a sociedade moderna perceber que seria
possível falar e construir vários tempos". É nessa construção de um novo tempo que se
abre à experiência de modernidade, uma dimensão entre passado "experiência" e futuro
"expectativa", que por sua vez origina algo novo, experiências novas ou simplesmente a
própria modernidade. Logo, para Maria Fabiana Carneiro a "história conceitual de Koselleck
é, antes de tudo, uma concepção historiográfica que toma como fundamento a historicidade
humana a partir do fenômeno linguístico, como suporte de todo saber histórico".
Diante das concepções, ainda que rapidamente, expostas, podemos arguir que a
condição da pós-modernidade está para um tempo social que vem se caracterizando em
meio a modernidade. Neste sentido, pretende-se com esta pesquisa permear o conceito da
reflexão pós-moderna, assim como caracterizá-la e decifrá-la, diante das discussões que os
outros seminários colocarão e também da contribuição que o livro base traz para
pensarmos esta experiência nova, de extrema relevância teórica, que acaba por ser fruto
da modernidade.
Apresentadores: Diego e Hugo
Data: 11/04/2013
Planejamento de Atividades
Texto base: KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: Contribuição à semântica dos
tempos históricos. Rio de janeiro: Ed. PUC-Rio, 2006.
Textos complementares:
CARNEIRO, Maria Fabiana das Graças de Lima. A Ideia de Modernidade em Reinhart
Koselleck.Revista do Curso de História da Estácio BH ISSN Belo Horizonte, Vol.1, n.1, jul-dez 2012: Gerais: Memória, Identidade e Patrimônio
Disponível
em:
http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/historiabh/article/viewFile/382/204
JASMIN, Marcelo Gantus. História dos conceitos e teoria política e social: referências
preliminares. Revista brasileira de Ciências Sociais [online]. 2005, vol.20, n.57, pp. 27-38.
Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69092005000100002&lng=pt&nrm=iso
REIS, José Carlos. O Conceito de Tempo Histórico em Ricoeur, Koselleck e
“Annales”: Uma Articulação Possível. Revista de Filosofia, Vol. 23, No 73 (1996). Disponível
no site: http://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/989/1428.
PESQUISAS INDIVIDUAIS
Nome: Bruna Araujo Pinto (2° ano – Bolsista – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Débora Maria Della Torre Divino (2° ano – Bolsista – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Diego Correia da Silva
Planejamento de Atividades
Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi
Título: Incorporação das diferenças: Reflexos da manifestação popular brasileira na
ortodoxia católica.
Fase da Pesquisa: Em andamento.
Resumo: Todas as religiões recebem influências sociais e culturais. Pode-se perceber com
maior clareza essa interação no Catolicismo, uma vez que, é uma das religiões que sempre
se caracterizou por seu caráter de expansão, encontrando, portanto, nesse expressivo
movimento as mais diversas sociedades e culturas, construídas ou não.
No Brasil, deve ser considerado o catolicismo “Ibérico” e o seu encontro com
as tradições religiosas indígenas que existiam em todo território e as religiões africanas que
aqui criaram suas raízes. Dessa relação resulta uma cultura híbrida da qual as
manifestações religiosas são parte integrante.
Para a compreensão dessas manifestações a análise recairá sobre as condições
religiosas do período pós Concílio Vaticano II, início da década de 1960, com o surgimento
do movimento, de várias correntes de pensamento, intitulado “Teologia da Libertação”, qual
passa a teorizar sobre o distanciamento de uma tradição oficial - referindo-se ao campo
ortodoxo do catolicismo -, e uma tradição popular – modo como a população vive o
cristianismo católico -, que por muitas vezes cria um modo muito específico de celebrar a
sua fé, condicionando-a pelo seu status político, econômico ou social, afastando-se, assim,
da doutrina oficial da Igreja.
Todavia, enquanto muitas religiões se subdividem em grupos e denominações
independentes, o catolicismo tende a absorver a diversidade no seu próprio interior. A
intencionalidade dessa ação pode ser das mais variadas, desde a forma de contenção do
declínio no número dos fiéis, fenômeno atual, à garantia de seu status de uma das religiões
mais populares e influentes do mundo. Entretanto, neste primeiro momento não se busca
resposta para o porquê dessa incorporação, mas sim, explanar de que forma ela acontece
e quais as suas condicionantes.
Por a pesquisa se encontrar ainda em seu início, não foi possível até o momento
estabelecer um corpus documental e um recorte temporal mais específico, mas serão
solicitadas reuniões frequentes com o orientador com esse intuito.
Nome: Elvis de Almeida Diana
Orientador: Prof. Dr. Marcos Alves de Souza
Título: As bases ideológicas na vida política de José Batlle y Ordóñez: a influência do
krausismo no reformismo uruguaio (1876-1915).
Planejamento de Atividades
Fase da pesquisa: Final
Resumo: A presente pesquisa analisa as inspirações filosóficas que influenciaram as
ações políticas no governo de José Batlle y Ordóñez no Uruguai, que se deu entre 1903 e
1907, período que compreende a sua primeira presidência e de 1911 a 1915, que
corresponde ao seu segundo mandato. Neste período, é possível observar mudanças
significativas no país, estas de orientação reformista realizada por Batlle. Nesse ínterim,
surgiram discussões acerca das inspirações filosóficas que teriam orientado Batlle nas suas
ações políticas, como, por exemplo, o krausismo. Para isso, estão sendo utilizadas fontes
tais como manuscritos e publicações do estadista José Batlle y Ordóñez contidas no diário
El Día, criado pelo próprio Batlle, além de dois tomos pertencentes à Câmara de
Representantes do Poder Legislativo da Republica Oriental do Uruguai. Além dessas duas
fontes, também a utilizada a obra Curso de Derecho Natural, do krausista Heinrich Ahrens,
a qual é produto da ideologia (krausista) que se acredita ter influenciado, em sua maior
parte, as ações políticas de José Batlle y Ordóñez.
Nome: Filipe Augusto Portes
Orientadora: Profª. Drª. Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal.
Título: A iconografia da Virgem Maria na América Latina.
Fase da pesquisa: Em andamento.
Resumo: A pesquisa mostrará as transformações que ocorreram com a imagem da Virgem
Maria, vinda da Europa para a América Latina, tentará explicar o porquê destas
transformações e as influências que estas tiveram nos habitantes da América. As fontes
para tal análise serão obras iconográficas que retratam a Virgem (que passa do fenótipo
europeu para traços indígenas e até mesmo negros).
Nome: Henrique Costa Garcia (2° ano –Colaboradora – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Hugo Fernando Costa Saranholi (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
Planejamento de Atividades
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Janaina Salvador Cardoso (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Jaqueline Stafani de Andrade
Orientador: Jean Marcel Carvalho França
Título: Literatura e costumes: a influência da literatura francesa no Brasil oitocentista.
Fase da pesquisa: Final.
RESUMO: A presente pesquisa se pauta na análise da literatura oitocentista no Brasil,
principalmente no que tange a influência do romance francês neste período. Deste modo,
objetiva ponderar quais aspectos da literatura francesa foram incorporados na literatura em
construção no Brasil, bem como, identificar o público leitor e quais as possíveis influências
que estes sofreram quanto a usos e costumes impressos em tais obras, veiculadas tanto
em jornais quanto posteriormente em folhetins.
A pesquisa se pauta na interdisciplinaridade de áreas, contando com textos de
sociologia e, principalmente teoria literária. Neste sentido, contará com a contribuição
teórica de Antônio Cândido, o qual escreve sobre os processos de formação da literatura
brasileira, neste caso, tendo como foco a literatura romântica oitocentista de proveniência
francesa.
Procuraremos, portanto, demonstrar o processo de formação da literatura
brasileira e as influências que foram trazidas pelas literaturas estrangeiras, não somente no
que tange a estética literária, mas também nos costumes incorporados pelo público leitor.
Nome: Julia Souza Oliveira
Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi
Título: Alemanha: uma reflexão sobre a questão judaica entre os anos de 1918-1945.
Planejamento de Atividades
Fase da Pesquisa: Em andamento.
Resumo: Falar sobre a questão judaica, principalmente, na Alemanha é tocar em um dos
momentos mais perturbadores da história da humanidade, afinal foi durante o regime
nazista que o desprezo, a insatisfação com a presença dos judeus na sociedade se
transformou, e passou a ser utilizado como instrumento político, culminando com a
perseguição e o extermínio de milhares de judeus.
O intuito desse trabalho é tecer uma reflexão sobre como o sentimento antijudaico
se enraizou, no período entre guerra, e se intensificou, durante o regime nazista; mas
principalmente visa entender como o anti-semitismo está vinculado aos ideais vindos dos
movimentos nacionalistas.
Estava, de fato, o anti-semitismo enraizado na saciedade alemão? Se sim, qual é
sua origem, e principalmente, como esse sentimento foi incorporado e utilizado na política
de Estado do III Reich? A forma como os judeus se colocavam perante a sociedade
contribui, de alguma maneira, para a radicalização das hostilidades contras estes?
Essas são apenas algumas das questões que norteiam este trabalho. Ao fim desta
análise, espera-se que, se não todas, ao menos uma parte de dessas questões sejam
respondidas.
Nome: Mariane Cerri (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Mayara aparecida de Morais (2° ano –Colaboradora – 1° ano de PET)
o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de
permanência no grupo.
o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal,
eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa.
Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico.
Nome: Patrícia Monique Silva
Orientador: Prof. Dr. Jean Marcel Carvalho França
Título: Em se plantando tudo dá: Aspectos da alimentação no Brasil Colônia nos relatos de
viagem (XVI – XVIII).
Planejamento de Atividades
Fase da pesquisa: Fase Final.
Resumo: Esta pesquisa tem por objeto de análise o conjunto de relatos de viajantes
estrangeiros que, ao passarem pelas partes da Colônia Brasil, registraram aspectos
referentes aos alimentos e hábitos alimentares próprios desta sociedade colonial. Portanto,
a proposta fundamental é traçar um panorama dos gêneros alimentícios cultivados,
consumidos, estocados e, enfim, comercializados na referida Colônia, a partir de tais
relatos, desde a fixação portuguesa no território até 1808, quando a vinda da Família
Imperial.
Desse modo, a pesquisa se propõe a perscrutar as configurações alimentares
concernentes à mesa colonial, ou seja, como se deu o processo de aceitação, adaptação e
adoção do conjunto de alimentos nativos, ou mesmo, próprios dos hábitos alimentares de
indígenas e negros em uma sociedade que, apesar de colonial, provém de uma matriz
cultural ibérica. Assim, esse tipo de análise se mostra profícua, pois permite uma
apreciação da alteridade cultural na esfera alimentar, esfera esta na qual se entrecruzam
aspectos importantes da identidade individual e coletiva de uma sociedade e que, portanto,
já não pode mais ser entendida apenas em seus aspectos nutricionais.
Cabe sublinhar que, toda a análise documental será perpassada pela
contextualização das impressões registradas pelos viajantes em seu conjunto históricocultural. Além disso, o diálogo com intelectuais da Antropologia e Sociologia que tratam da
alimentação, será uma constante. Dessa forma, pretende-se um estudo ancorado na
História da Alimentação que privilegie os elementos culturais dessa necessidade humana.
Nome: Welton Johny Dilio de Sousa
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Alexandre Ferreira
Título: Igreja e escravidão: perspectivas jesuíticas acerca do regime escravocrata no Brasil
colonial nos séculos XVII e XVIII.
Fase da pesquisa: Final
Resumo: O presente trabalho pretende analisar como se deu o projeto escravista no
território brasileiro a partir do plano cristão de evangelizar os escravos no período colonial.
Contudo, vale ressaltar que a proposição é pensar os ideais jesuíticos a partir de seus
discursos, geralmente sermões, de padres como Antônio Vieira, Jorge Benci, André João
Antonil, Manuel Ribeiro Rocha, que exercem suas funções em território baiano, num
período que abrange o século XVII e o início do XVIII, além de estudos contemporâneos a
respeito dessa movimentação religiosa. Assim, estes autores abordam o regime
Planejamento de Atividades
escravocrata e a maneira como este regime deve de fato se desenvolver para que se
concretize tanto no trabalho diário (para o abastecimento da metrópole/colônia), quanto na
evangelização do Brasil como um todo, os anseios do cumprimento tanto dos deveres do
trabalho como o da cristianização destes escravos. Além disso, o trabalho tentará mostrar
as posições eclesiais frente a esta empreitada colonial, a fim de se firmar no território
enquanto grupo religioso que também tem interesses particulares em tal projeto.
Nome: Willena de Jesus Bispo Celestino
Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi
Título: Fundamentação Epistemológica na escrita da História na pós-modernidade.
Fase da Pesquisa: Em andamento.
Resumo: Na base do método Histórico, é possível verificar a presença de reflexões e
técnicas hermenêuticas. Poucos autores discutiram a relação entre história e hermenêutica,
mas é possível indicar algumas reflexões rigorosas sobre o assunto, como as de Gadamer
(2002) e Koselleck (1997).
Desde a gênese da História como campo de estudo autônomo juntamente com os
demais saberes, sua relação com a filologia e a hermenêutica era bastante estreita.
Esta pesquisa tem como objetivo procurar e pontuar como as teorias sobre a
interpretação de textos e a abordagem compreensiva encontram-se na formação da
constituição de uma metodologia para a história. No momento em que a pesquisa histórica
fundamentava-se epistemologicamente, ao realizar críticas das filosofias da história e do
idealismo hegeliano, a hermenêutica surge como a um fator importante na construção do
método. Antes de discutir sobre essa questão na pós-modernidade, primeiramente é
preciso caracterizar o surgimento da História Moderna, que tem sua origem nos
fundamentos da razão moderna iniciada na Europa por volta do século XVII.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
OFICINAS SOBRE VESTIBULAR E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL
Para o ano de 2013, uma das propostas de extensão será dar continuidade ao
trabalho que tem sido realizado anualmente em conjunto com um curso extensivo
preparatório para o vestibular. A aplicação das atividades será realizada, tal como tem
Planejamento de Atividades
ocorrido desde 2011, em parceria com o cursinho popular que é mantido pela Prefeitura
Municipal de Franca, conhecido como “Cursinho do Colégio Champagnat”. Tal decisão, já
consolidada, é fruto direto da repercussão positiva que as oficinas efetuadas trouxeram
tanto aos alunos do cursinho quanto aos membros do grupo PET. Se aos primeiros esta
atividade possibilita uma aproximação da dinâmica universitária por meio das informações
disponibilizadas e das experiências pessoais dos petianos; aos últimos oferece a
oportunidade de, mais uma vez, vivenciar a realidade em sala de aula, elemento crucial
para a formação em licenciatura.
Uma vez que o cursinho pré-vestibular possui um caráter popular, a oficina terá a
finalidade de apresentar aos alunos as possibilidades de acesso ao ensino superior público,
bem como solver as principais dúvidas sobre o assunto que se tornam entraves para que
estes façam a melhor escolha. Dessa forma, a atividade oferecerá aos alunos do cursinho,
a oportunidade de conhecer as principais universidades públicas, estaduais e federais, dos
estados de Minas Gerais e São Paulo, desde as condições de ingresso à possibilidade de
auxílios e permanência.
Para tanto, a oficina, que acontecerá no período noturno, será estruturada em torno
dos principais elementos pertinentes ao tema proposto, com exposição oral e dinâmica do
assunto, além da entrega de um informativo com os dados coletados para cada aluno do
cursinho. Após a conclusão da atividade, bem como do esclarecimento das dúvidas
levantadas pelos alunos; os mesmos receberão um questionário para a avaliação do
desempenho do grupo e relevância da oficina, para que assim continuemos a aprimorá-la.
OFICINAS NAS SÉRIES DE ENSINO FUNDAMENTAL
Para o ano de 2013, o grupo PET-História conta, dentre outras atividades de
extensão, com uma atividade que será realizada na Escola Estadual Otávio Martins de
Souza, no sétimo ano do Ensino Fundamental. O grupo PET-História entende ser esta uma
excelente oportunidade para apresentar os resultados de suas pesquisas para além da
comunidade acadêmica.
Partindo do tema “Escrever e Ensinar na pós-modernidade”, mote da pesquisa 2013,
o grupo visa realizar uma atividade que desperte o interessante dos alunos, sem que a
temática seja abandonada. Assim, optou-se por abordar a questão da arte na pósmodernidade e como esta se relaciona a um contexto sociocultural amplo e diversificado.
O objetivo dessa oficina, portanto, é mostrar como a arte pós-moderna e
contemporânea está ligada, de maneira tão significativa, a um contexto histórico específico,
Planejamento de Atividades
e como é possível capturar a essência desse momento através da arte. Assim,
possibilitaremos a esses alunos, além de um aprendizado interdisciplinar, um contato maior
com temas importantes que muitas vezes não são abordados em sala de aula ou mesmo
nos livros didáticos.
Dessa forma, com o intuito de que o aluno se sinta apto ao entendimento das
questões apresentadas, articularemos a exposição com uma apostila montada pelo próprio
grupo a fim de ilustrar com pinturas, fotografias e textos os assuntos que iremos levantar ao
longo da oficina. Pretendemos também realizar uma exposição com o material
confeccionado pelos alunos.
Objetivos
O objetivo dessa atividade vincula-se ao interesse do grupo PET em apresentar uma
História com novos ângulos e que proporcione novas possibilidades de interpretação. A
oficina será um espaço de aprendizagem em conjunto, em que tanto os petianos quanto os
alunos irão se beneficiar da atividade para as suas respectivas formações.
Os alunos irão agregar um conhecimento que se transpõe aos livros didáticos. Tal
conhecimento excedente é cobrado, muitas vezes, em provas, redações e conhecimento
geral dos alunos. Os petianos que participarão também irão se beneficiar no que tange aos
métodos e didática que serão aperfeiçoados no preparo e na apresentação da atividade.
Sendo assim, a atividade proposta também nos permite agregar experiências na área de
licenciatura, uma das modalidades da graduação em História da Unesp de Franca. Além
disso, o grupo pretende, com esta atividade, estimular a formação de opinião dos alunos
tendo em vista as diversas formas pelas quais a História se apresenta em nossos meios
sociais.
Metodologia
Para basear nosso trabalho, o grupo optou por dar continuidade ao uso dos
pressupostos teóricos do psicanalista inglês Donald W. Winnicott, que afirma ser essencial
a utilização da criatividade para produzir um “objeto de transição” que diminua o estado de
desequilíbrio de um indivíduo frente a um desafio para o qual se considera inapto. Portanto,
a inter-relação desse pensamento com o desenvolvimento da extensão torna-se possível
na medida em que produziremos nosso próprio material didático, que fará uso de recursos
que possibilitem aos alunos transpor os imobilismos que dificultam sua apreensão dos
conteúdos de História.
Em sala de aula, trabalharemos em forma de oficinas, pois esse formato possibilita
Planejamento de Atividades
que o assunto abordado seja exposto e concluído, evitando que o espaçamento entre as
aulas possa prejudicar a assimilação do conhecimento e o andamento das mesmas.
Justificativa
Esta atividade proporciona aos petianos uma maior relação com a licenciatura – que
também é contemplada no curso de História – permitindo que estes ganhem em
experiência. Do mesmo modo, o grupo julga ser interessante a realização de tais oficinas,
pois estas permitem aos alunos um contato significativo com a história e, principalmente,
com diferentes formas de se trabalhar a história.
OFICINAS NA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNATI)
A fim de inovar nas atividades desenvolvidas na extensão, bem como trabalhar com
um público distinto daquele com o qual lidamos usualmente, optamos por desenvolver
alguns trabalhos em conjunto com o núcleo de alunos da Universidade Aberta da Terceira
Idade (UNATI) presente na IES a qual o grupo PET História se vincula. Cabe ressaltar o
papel fundamental da UNATI enquanto espaço educacional e cultural, além de local
privilegiado de convivência entre os alunos do projeto e os alunos matriculados nos cursos
regulares da Unesp de Franca – papel que justifica por si mesmo a escolha do projeto
enquanto parceiro de atividades.
Para atender a demanda social do município de Franca, atualmente, a UNATI
oferece, além de oficinas diversas, cursos em línguas, aprimoramento em informática e o
curso denominado “Memória, educação e envelhecer”, o qual se coaduna com a proposta
de oficina de História e Memória idealizada pelo grupo PET para este ano.
Dessa forma, se em 2012 desenvolvemos atividades relacionadas à memória
histórica quanto à contribuição cultural da imigração italiana à Franca, com objetivos muito
mais direcionados à funcionalidade da História no cotidiano dos alunos da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Champagnat; em 2013, por sua vez, objetivamos
trabalhar com aspectos da memória e história que contemplem a vivência e experiência dos
alunos da UNATI em tempos marcados pela pressa, pelo descartável, sob o julgo da hiper
dinamização das tecnologias de informação e comunicação atuais. Enfim, em uma
sociedade na qual o novo é extremamente valorizado enquanto novidade, mas também
efêmero em sua qualidade. Cabe sublinhar que tais características são frequentemente
apontadas por alguns estudiosos enquanto próprias de um mundo pós-moderno, conceito
Planejamento de Atividades
com o qual trabalharemos ao longo de 2013.
Assim, buscaremos elaborar uma oficina pautada em reflexões acerca do quanto
absolescência das coisas tem interagido ou mesmo afetado as relações pessoais, a relação
de cada individuo com suas próprias lembranças, ou ainda, com a memória social do grupo
no qual se insere. Para tanto, pretendemos articular nossa exposição com um material
impresso a ser entregue a cada aluno, a fim de ilustrar com músicas, poemas e imagens as
questões que iremos levantar ao longo da oficina. Juntamente com o material para debate,
os alunos da UNATI receberão fichas avaliativas para classificar a relevância e qualidade
da atividade executada pelo grupo PET.
PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE SUPORTE PEDAGÓGICO
Partindo dos resultados satisfatórios obtidos durante dois anos de parceria com a
Escola Estadual Prof. Plínio Berardo, o grupo PET História decide por mais um ano dar
continuidade a esse trabalho.
Sendo assim, os membros do grupo, juntamente com o Tutor, realizarão mais uma
vez o planejamento e execução de determinados projetos de auxílio pedagógico que serão
desenvolvidos dentro do HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo). Os projetos estão
aguardando a proposta da temática e a data que serão definidas pela unidade escolar. O
grupo está seguro de que independente da temática abordada, novamente os resultados
serão positivos. Pois considerando que as bases da nossa estrutura universitária são
pesquisa, ensino e extensão, sendo a última um fator muito importante para a formação
acadêmica dos professores, alunos e membros do grupo PET, esse projeto ajudará na
qualidade da didática em sala de aula.
Outra consequência positiva da presença do grupo na Escola Estadual Prof. Plínio
Berardo nesses dois anos de convivência, foi o despertar do interesse vindo dos alunos do
ensino médio a respeito da universidade. Enquanto desenvolvemos os projetos, o grupo
pode responder aos questionamentos recorrentes a respeito do ingresso e permanência
estudantil. De acordo com a necessidade, o grupo pretende realizar uma apresentação
sobre esse assunto pautada em nossa experiência enquanto universitários, incentivando
por meio de um diálogo aberto, a continuação dos estudos a nível superior. O trabalho a ser
realizado seguirá basicamente uma organização semelhante à dos últimos anos, sendo,
dois os nossos principais objetivos: um diálogo com os professores, o qual possa resultar
em uma troca de experiências e metodologias eficazes para aperfeiçoar o aprendizado em
sala de aula, e a desmistificação da universidade em seus mais variados aspectos, a fim de
Planejamento de Atividades
motivar os alunos do ensino médio em seus objetivos profissionais e intelectuais.
3.2.
Atividades de Caráter Coletivo e Integrador – até mil palavras (atividades integradas com
demais estudantes / grupos, participação em eventos do Programa ou não, entre outros)
ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO INTER-PETs: Contato com o Grupo Pet/Letras da
UFTM
O Grupo estabeleceu contato com o Grupo Pet/Letras da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) prevendo um cronograma de visitas recíprocas
no qual será elaborada uma atividade pensada conjuntamente a se concretizar no
segundo semestre. Esta atividade seja na forma que for elaborada (seminário,
oficina, discussão, etc), estará voltada para pensar o cerne da pesquisa que
estaremos trabalhando no ano de 2013: “Escrever e ensinar História na PósModernidade”.
A procura do Grupo Pet/Letras se deu primordialmente porque a atividade a
ser construída, respeitará a dimensão e o desenvolvimento da interdisciplinaridade,
objetivo do Programa - PET -, e ainda, esta área do conhecimento que foca sua
reflexão nos fenômenos da linguagem em todas as suas manifestações está
diretamente ligada ao debate que a condição Pós Moderna nos coloca, largamente
ao que se refere aos “jogos de linguagem” que esta vertente crescente, passou a
utilizar. Utilizaremos a obra de Frank Ankersmit, Giro linguístico, teoria literária e
teoria histórica, onde certamente encontraremos pontos em comum aos estudos de
ambos os grupos. Esperamos assim, concretizar uma atividade exitosa onde a troca
de conhecimento entre as áreas torne a atividade enriquecedora e os grupos
envolvidos possam colher experiências para a continuação de seus projetos.
PARTICIPAÇÃO EM SIMPÓSIOS E CONGRESSOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O grupo PET-História acredita ser de grande importância à divulgação de
seus trabalhos em congressos de iniciação científica de diferentes universidades. Ao
expor os trabalhos realizados pelo grupo para diferentes públicos universitários, há o
enriquecimento das atividades, uma vez que estas se encontram submetidas a
críticas e sugestões.
Planejamento de Atividades
Além disso, estes eventos proporcionam um intercâmbio de conhecimento
entre diversas áreas, as quais contribuem de modo significativo para a formação
individual do “petiano” – ao permitir um amadurecimento crítico – e do grupo, que
pode incorporar as sugestões e novas idéias geradas a partir deste contato.
PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS INTER-PETs: Sudeste-PET e ENAPET
Devido as metas anteriores terem sido alcançadas satisfatoriamente, ao
passo que em contato com as discussões e proposições das edições dos anos
anteriores o grupo percebeu e responde à importância de sua participação nos
eventos a tornar portanto suas atividades desenvolvidas ao longo do ano
consonantes com as diretrizes do Programa - PET - nacionalmente desenvolvido e
que além, as experiências colhidas nos aponta um percurso acertivo para o ano de
2013. Desse modo o Grupo almeja participar dos eventos do Programa enviando
bolsistas e voluntários para o Sudeste/Pet que se realizará em Ilha Solteira (SP) e do
Enapet em Recife (PE). Uma vez que estes eventos contribuem de modo singular,
permitindo conhecer o funcionamento de outros grupos PET vinculados com outras
áreas do conhecimento e também com aqueles ligados à graduação em História. Por
meio destes eventos é possível conhecer as especificidades dos grupos e
compartilhar experiências que proporcionam um aprimoramento dos projetos
desenvolvidos.
4.
OUTRAS AÇÕES QUE O GRUPO CONSIDERAR PERTINENTE – até mil palavras (processos
seletivos, reuniões, organização de documentação, mecanismos de divulgação intra e extra Curso,
entre outros)
PARTICIPAÇÃO NA COMISSÂO EDITORIAL DA REVISTA “ENSAIOS DE
HISTÓRIA”
A revista “Ensaios de História” é publicada, através do Conselho de Curso de
História, na UNESP-campus Franca, desde 1996. É voltada a todos os cursos da
graduação e pretende atingir, exclusivamente, os universitários de instituições de
ensino superior.
O grupo PET-História encarrega-se por formar a comissão editorial desta
revista. Para tanto, o grupo se divide entre correção gramatical e ortográfica dos
artigos, além da normalização e diagramação necessárias ao padrão exigido para a
impressão.
O interesse do grupo em participar como comissão editorial da revista
Planejamento de Atividades
“Ensaios de História” surge em razão de a mesma ser, reconhecidamente, uma
maneira de incentivo à iniciação científica dos graduandos. Dessa forma, os
integrantes do grupo se propõem a editar a revista visando à evolução da pesquisa
científica na área da Historiografia, na UNESP-Franca.
Os artigos selecionados devem possuir, necessariamente, um tema vinculado
ao campo da história. Sendo assim, graduandos dos outros cursos do campus têm a
oportunidade de publicar seus artigos desde que estes possuam ligação com temas
históricos. A seleção ainda exige o aceite do professor responsável pela orientação
do artigo do graduando.
Em 2012 a revista “Ensaios de História” publicará seu décimo quarto e seu
décimo quinto volumes, dando continuidade à sua proposta de estimular os alunos a
iniciarem suas atividades de pesquisa e suas produções escritas, já na graduação.
Os exemplares da revista são disponíveis em cento e cinco instituições cadastradas,
dentre elas, cinco do exterior, constatando o prestígio alcançado pela revista durante
seus quinze anos de publicação.
PROCESSO SELETIVO
Para que se faça a renovação dos integrantes do grupo PET-História de
forma a garantir o caráter tutorial do programa, realizamos anualmente, um processo
seletivo no final do segundo semestre letivo, no qual, mediante a abertura de um
edital de três fases, apenas graduandos do primeiro ano podem se inscrever.
A primeira fase consiste em uma prova dissertativa na qual o candidato
pode se expressar livremente sobre assuntos relativos à sua vivência e a seu
primeiro ano de graduação. Tais redações são corrigidas e avaliadas pelos membros
atuais do grupo, que, mediante discussão, atribuem notas. Na segunda fase é
realizada uma prova dinâmica, na qual se busca analisar como o (os) candidato(s)
trabalha(m) em grupo. E, por fim, uma entrevista com a presença de docentes do
curso de história e membros egressos do grupo, a fim de analisar o perfil do
candidato, bem como estabelecer uma aproximação maior com este.
Após a realização das três fases, ocorrem discussões nas quais as notas
de cada fase são somadas e avaliadas pelo grupo. Consequentemente, os
candidatos com maior pontuação e mais votados são convidados a participar; sendo
que, o número de candidatos aprovados varia conforme o ano e as necessidades do
Planejamento de Atividades
grupo.
PARTICIPAÇÂO INDIVIDUAL EM CURSOS EXTRA-CURRICULARES:
Débora - Inglês avançado e espanhol básico
Diego - Inglês Básico - Nível 2 - Instituto Lien Idiomas e Cursos
Francês Básico - Aulas Particulares
Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica
(CEDAPH).
Hugo - inglês básico
Filipe Augusto Portes - Inglês intermediário.
Janaina - Inglês avançado
Jaqueline - Inglês intermediário.
Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica
(CEDAPH).
Julia - Alemão básico.
Mariane - Inglês avançado.
Patrícia - Curso on line “ The Modern and The Postmodern” da Wesleyan University.
Welton - Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa
Histórica (CEDAPH).
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE TUTORIA – até mil palavras (planejamento quanto à
participação/contribuição do (a) tutor (a) nas atividades e na formação dos petianos: definição das
atividades e seus objetivos, acompanhamento e avaliação individual e coletiva, entre outros)

A
dinâmica
de
trabalho
desenvolvida
na
educação
tutorial
requer
primeiramente planejamento e realização de atividades planejadas de modo
compartilhado entre os membros de um Grupo de educação tutorial.

A metodologia de trabalho empregada necessita ser compreendida como um
processo de gradativa assimilação, de maneira que o grupo possa auxiliar os novos
membros a visualizarem os objetivos do grupo. Sendo assim, a metodologia requer
também princípios relacionados à educação tutorial que colaboram para uma melhor
adaptação dos ingressantes, já que em decorrência da renovação periódica dos
seus membros, ocorre o êxodo dos melhores. É preciso entender que quando o
Grupo atinge excelência naquilo que ele faz, está na hora de renovar o Grupo.
Planejamento de Atividades

Na educação tutorial, o grupo como um todo aprende fazendo e realizam as
atividades em conjunto, de forma que todos possam atingir um nível mais ou menos
igual na compreensão das dimensões envolvidas nessas aprendizagens. Para tanto,
o Grupo deve sentir a necessidade de propor redirecionamentos diante das
atividades que são realizadas e que se revelam enquanto temas e problemas a
serem tratados em outras oportunidades ou noutros planejamentos anuais.

A modalidade de aprendizagem pela via da educação tutorial deve buscar a
justa medida entre as atividades de pesquisa, ensino, extensão e gestão. Para que
isso ocorra o tutor deve estar atento no sentido de perceber a necessidade de
aprofundamentos e deve colaborar com os alunos de modo a dotar essa travessia
de rigor conceitual e de viabilidade prática nas ações que concebe para tanto. Nessa
via, o Grupo Pet/História tem se filiado à necessidade de desenvolver, a cada ano,
uma espécie de eixo articulador de conhecimentos associado a temas e a problemas
que são: ligados à percepção dos alunos, produto de ação passada seguida de
avaliação, análise e reflexão sobre seus êxitos ou necessidade de correções nos
percursos.

Os eixos articuladores, bem como os temas e problemas geradores das
necessidades devem estar circunscritos ao percurso de formação do aluno na área
de sua graduação. Assim, pode-se considerar que o grupo adquire uma formação
diferente àquela recebida em sala de aula, devendo também atender a uma linha de
trabalho. Para o caso do Grupo Pet/História, a linha de trabalho é "A escrita da
história e seu ensino".

As reuniões de trabalho devem ser agendadas e cumpridas com assiduidade,
contudo devemos aprender a conviver com os tempos das instituições com as quais
nos envolvemos, de modo que a ansiedade decorrente do contato com os trâmites e
exigências de cunho burocrático não sejam um empecilho e que possamos conviver
com assuntos que têm períodos de maturação distintos.

As reuniões realizadas pelo grupo devem voltar-se para o cumprimento de
uma pauta, que tanto podem ser para resolver atividades: acadêmicas,
administrativas, de realização externa de atividades programadas; ou podem
assumir um conteúdo de avaliação: diagnóstica, formativa e somativa, capazes de
retroalimentar a gestão do próprio grupo.

A ação conjunta e compartilhada deve ser precedida de reflexão coletiva e
Planejamento de Atividades
dialogada para que as novas ações possam ser realizadas de modo colaborativo e
numa perspectiva de divisão equitativa das tarefas.

É importante e necessária uma margem para que as personalidades, as
individualidades, os valores pessoais e a criatividade de cada membro do grupo
possam aflorar.

O tutor deve contribuir com estratégias que visem à motivação dos membros
do grupo, tanto no plano individual, quanto no coletivo, a fim de que possíveis
dificuldades e conflitos sejam enfrentados sem que sejam abalados e degenerados a
auto-estima de cada um dos envolvidos.

O trabalho vibrante do membros do grupo permite aos envolvidos poderem se
compensar quando um ou outro falhar na execução de determinada tarefa.

As perspectivas de multiplicação da experiência e da experimentação dos
conhecimentos devem
acompanhar
cada
passo
das
atividades em
suas
modalidades.
É de extrema importância documentar as atividades do grupo.
6. CRONOGRAMA PROPOSTO PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO GRUPO
FEVEREIRO
21/02:
 Primeira reunião do ano: Elaboração do Planejamento de Atividades a serem
desenvolvidas no decorrer do ano.
28/02:
 Continuidade na elaboração do Planejamento de Atividades: Confirmação
e/ou alteração de datas;
 Definição das atividades desenvolvidas na Extensão (Cursinho, Escola, Inter
PET);
 Separar itens para a confecção do Planejamento;
 Dividir comissão editorial da Revista Ensaios de História;
 Tratar sobre o SudestePET: Combinar a preparação do banner para o
evento, listar membros do PETSS que participarão, solicitar o transporte;
 Fazer uma lista de membros de PET História e PETSS interessados em
participar do ENAPET 2013 para solicitação de ônibus;
 Elaboração da Apresentação do PET na Semana do Bixo: Verificar
disponibilidade de petianos para a apresentação e dar início ao preparo do
material a ser apresentado.
MARÇO
06/03:
 Apresentação do PET na Semana do Bixo;
Planejamento de Atividades
07/03:
 Entrega e correção dos itens específicos do corpo textual do Planejamento;
 Entrega dos resumos dos seminários que constam no Planejamento;
 Discussão sobre eventos a serem realizados (Evento/Minicurso): Elencar
possíveis palestrantes, temas para minicurso etc.
 Formular documento a ser enviado para escola de ensino básico, solicitando
aulas para a realização da oficina de Extensão;
13/03:
 1º Seminário: Meta-História (Hayden White) – Elvis e Filipe
14/03:
 2º Seminário: A Beira da Falésia (Roger Chartier) – Jaqueline, Mayara, Bruna
20/03:
 3º Seminário: A Condição Pós-Moderna (Jean-François Lyotard) – Willena e
Mariane
21/03:
 4º Seminário: O Fio e os Rastros (Carlo Ginzburg) – Patrícia e Débora
28/03 a 31/03:
 SudestePET 2013 : Ilha Solteira – SP
ABRIL
03/04:
 5º Seminário: As Teias da Razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade
moderna (Mauro Lúcio Leitão Condé) – Julia e Janaina
04/04:
 6º Seminário: O Ofício do Historiador (Marc Bloch) – Welton e Henrique
11/04:
 Futuro Passado: Contribuição à Semântica dos Tempos Históricos (Reinhart
Koselleck) – Diego e Hugo
18/04:
 Divisão das Comissões para as atividades da Extensão, sendo uma delas no
Cursinho;
 Elaboração de Material para a Extensão;
25/04:
 Durante Reunião: Divisão da Comissão do Evento do 1º Semestre: Comissão
Divulgadora/ Comissão de Inscrição e Certificado/ Comissão de Coffee Break/
Responsáveis pelo contato com o palestrante etc.
 Impressão Material para a Oficina do Cursinho;
 Período Noturno: Execução da Oficina de Vestibular no Cursinho
Champagnat;
MAIO
02/05 a 09/05:
 Reuniões destinadas aos tramites do Evento
16/05 a 23/05:
 Reuniões destinadas ao preparo do material para oficina com a UNAT;
 ENAPET: Inscrições, Trabalho escrito e banner, lista de interessados dos dois
Planejamento de Atividades
PETs e solicitação de transporte;
 SIICUSP: Inscrição, Trabalho escrito e banner.
30/05: Corpus Christi – Não Haverá Reunião
JUNHO
06/06:
 Ultima Reunião sobre o Evento do 1º Semestre;
 Já começar a pensar o InterPET: Temas, Bibliografia, Disponibilidade de
grupos.
13/06:
 Evento do 1º Semestre
20/06:
 Oficina com a UNAT: “História e Memória”
27/06:
 Discussão sobre temas e professores para os mini-cursos do 2º Semestre,
além do agendamento de salas;
 Confirmação do InterPET para o 2º Semestre;
Férias ( 01/07 – 27/07)
AGOSTO
01/08 a 22/08:
 Preparação de folders, cartazes, bibliografias, resumos dos temas a serem
abordados para disponibilizar ao público;
 Divulgação e Inscrição;
 CIC UNESP: Inscrição, Trabalho escrito e banner;
 CIC UFOP: Inscrição, Trabalho escrito e banner.
26/08 a 30/08:
 Semana dos Mini-Cursos
SETEMBRO
02/09 a 07/09: Semana da Pátria
12/09 a 26/09:
 Pensar Seleção: Prova escrita, dinâmica, entrevista, número de bolsistas e
colaboradores, agendamento de salas, datas de aplicação etc.
OUTUBRO
03/10:
 Prova Escrita.
16/10:
 Reunião sobre a Prova Escrita.
17/10:
 Dinâmica e Divulgação para a última fase.
24/10:
 Entrevista e Divulgação de Selecionados.
Planejamento de Atividades
31/10:
 Primeira Reunião dos Novos Petianos.
 Discussão de pontos relevantes a serem abordados durante o InterPET;
 Confirmar se haverá alguma atividade em Jardinópolis.
NOVEMBRO/DEZEMBRO
07/11:
 InterPET.
14/11 a 21/11:
 Relatório 2013.
27/11 a 05/12:
 Planejamento 2014
Local e Data:
_______________________________________________
Tutor (a)
Local e Data:
_______________________________________________
Presidente do Comitê Local de Acompanhamento
Local e Data:
_______________________________________________
Pró-Reitor(a) responsável pelo PET
Planejamento de Atividades
Download

Baixe Aqui