MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE IFES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Planejamento Anual de Atividades – 2013 (01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013) Os grupos criados em 2010 deverão manter, no preenchimento do formulário, as atividades definidas na proposta que encaminharam a SESU/MEC por ocasião do referido Edital. 1. IDENTIFICAÇÃO Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” Campus Franca Grupo: PET - História Home Page do Grupo: http://sites.google.com/site/pethistoriaunespfranca Data da Criação do Grupo: Setembro de 1994 Natureza do Grupo: (X) Curso de graduação: História ( ) Multi/Inter-disciplinar............................................ (tema) ( ) Área do Conhecimento........................................ (cursos relacionados) ( ) Institucional.......................................................... (nome do Câmpus) 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. 1.9. Nome do (a)Tutor (a): Pedro Geraldo Saadi Tosi e-mail do (a)Tutor (a): [email protected] Titulação e área: Professor Doutor Data de ingresso do (a) Tutor (a) (mês/ano): Dezembro de 1999 2. ORIENTAÇÕES GERAIS Observar atentamente as diretrizes abaixo, tomando-as como orientação para a elaboração e redação do presente planejamento, de forma a evidenciar e retratar com clareza as atividades do grupo e do tutor quanto ao atendimento dos objetivos do Programa: O programa tem como objetivo, entre outros, a formulação de novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior no país, contribuindo para a redução da evasão escolar. As atividades do grupo devem ser orientadas pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, devem necessariamente contemplar, ao menos, todas estas três áreas da formação acadêmica, de forma equilibrada, contribuindo para a reflexão e autonomia intelectual do estudante; Quanto às atividades de Ensino, além do alinhamento com o Projeto Político Pedagógico Institucional, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada ao processo ensino-aprendizagem, bem como busquem inovações metodológicas; Quanto às atividades de Extensão, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada às demandas da sociedade, do contexto profissional e da responsabilidade social. Neste contexto, cabe lembrar que o assistencialismo não se caracteriza como atividade de Extensão; Quanto às atividades de Pesquisa, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada à reflexão sobre prioridades de pesquisa, aos métodos e metodologias de produção de conhecimento novo e análise crítica dos resultados; Sugere-se que tais atividades de Ensino, de Extensão e de Pesquisa sejam devidamente registradas nas instâncias específicas no âmbito da IES; O modelo adotado pelo Programa prevê atividades de natureza coletiva e interdisciplinar. Logo, o grupo deve atentar para a formação voltada para o trabalho em equipe, cuidando para o não excesso de atividades de caráter individual. Quanto à interdisciplinaridade, as atividades devem contemplar ampla abrangência de temas no contexto de atuação do grupo; Entre os objetivos do Programa estão a contribuição para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação, tendo como estratégia o efeito multiplicador do petiano sobre os seus colegas estudantes da IES, principalmente aqueles do primeiro ano de graduação; Quanto às estratégias para a formação diferenciada e qualificada dos estudantes estão o estímulo ao espírito crítico, a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função social da educação superior bem como o estímulo da formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica. 3. ATIVIDADES PROPOSTAS No planejamento geral das atividades considerar: A. A descrição da atividade em si; quais os objetivos da mesma; como a atividade será realizada. B. Quais os mecanismos de avaliação. C. Quais os resultados que se espera com a atividade: o Resultados / produtos esperados com a atividade: melhorias para o Curso, para a Educação, para a sociedade, meios para a socialização dos resultados, publicações etc. o Resultados esperados na formação dos petianos: habilidades, competências, conhecimentos, saberes, reflexões instaladas etc. Observação: Para cada uma das atividades, a descrição dos seus itens A, B e C deverá ser realizada em até mil palavras. 3.1. Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. ATIVIDADES DE ENSINO PALESTRA: “Escrever e Ensinar história na Pós-modernidade” O conceito Pós-Modernidade, originalmente adotado no meio estético, abrange diversas interpretações e, cada qual, levanta uma problemática que lhe dá um novo sentido, tanto de um ponto de vista epistemológico próprio à teoria do conhecimento, quanto às formas de relações sociais adotadas. Buscando, portanto, uma abordagem que envolvesse questões como: “O que se compreende por Pós-Modernidade?”, “Quais são suas bases teóricas e principais representantes?”, e, sobretudo, “Quais as possíveis soluções para as problemáticas impostas por ela?”. O grupo PET-História, por meio de uma proposta interdisciplinar pautada pela linha a “Escrita da História e seu Ensino” elegeu, para o ano de 2013, uma atividade de ensino no eixo articulador de conhecimentos intitulado “Escrever e Ensinar História na Pós-Modernidade”. Inicialmente será previsto, para além dos seminários de investigação exploratória, a realização de um evento contará com dois dias de discussões acerca da temática, sendo o primeiro uma introdução geral da temática com um profissional a ser definido e o Planejamento de Atividades segundo, uma comunicação apresentada pelo professor Mauro Lúcio Leitão Condé, que por meio de suas obras, relacionadas a Wittgenstein, irá contribuir efetivamente tanto para a pesquisa do grupo, quanto para o desenvolvimento da graduação em geral. É válido ressaltar que tais palestras visam suscitar questionamentos dos graduandos tanto de história, quanto aos demais cursos da IES a qual o grupo se vincula, já que a temática Pós-Modernidade é comum às ciências humanas em geral e provoca indagações intercambiáveis aos meios a que se insere. Espera-se, portanto, que as discussões e questionamentos suscitados a partir das palestras sejam de grande valor não só aos membros do grupo, mas a comunidade acadêmica em geral. MINI-CURSOS AOS GRADUANDOS EM HISTÓRIA. No que tange a proposta das atividades de 2013, torna-se necessário maior disponibilidade e atenção a estudos e debates importantes, perspectivas gerais e específicas que interagem diretamente com questões historiográficas, tanto as que permanecem em pauta, quanto outras preocupações, como a relação com o tema da pósmodernidade. O grupo irá realizar esses estudos buscando retomar e reinterpretar preocupações recorrentes ao ofício do historiador, tanto no que diz respeito à aprendizagem quanto ao ensino da História. Isso consistirá, então, em um trabalho minucioso e complexo, focado em leituras sistematizadas e organizadas, e que proporcionem essa aproximação dos debates teórico-metodológicos na discussão entre historiografia e pós-modernidade. Desse modo, além da proposta de seminários no PET, pretende-se realizar minicursos, abertos ao público acadêmico, organizados pelo grupo e ministrados por professores convidados que se proponham a integrar e enriquecer o debate acerca de algumas orientações sobre o tema proposto e citado acima. O período estipulado para a realização dos mini-cursos será de três dias, durante o período da tarde, separados em temas e opiniões e ou abordagens de professores convidados acerca da relação entre História e pós-modernidade e uma oficina relacionando o âmbito artístico e a pós-modernidade. Os mini-cursos constituem uma proposta do grupo PET-História que para um auxilio a graduação. Essa atividade já foi realizada na pesquisa do ano passado, tendo grande aceitação entre o público alvo e mais uma vez, sua eficácia será analisada a partir de questionários respondidos pelo público alvo da atividade: os estudantes do curso de História. Planejamento de Atividades ATIVIDADES DE PESQUISA ESCREVER E ENSINAR HISTÓRIA NA PÓS-MODERNIDADE. Se a pesquisa desenvolvida no decorrer do ano de 2012, permitiu-nos apurar os meandros da história da historiografia e indagar, com louvor, sobre as inovações e permanências na escrita da história; também possibilitou a retomada das discussões que contemplam o papel ocupado pela História na pós-modernidade, sendo essa problemática, portanto, o nosso mote para 2013. A inquietude quanto a isso, se esboçou a partir da leitura de textos que destacam o uso da narrativa em história, enquanto elemento desqualificador dos resultados obtidos nesse campo de conhecimento, apontamento do qual derivam diversas dificuldades e tentativas de resolução que se apresentam frequentemente ao historiador em seu metier. Note que, a historiografia é o estudo de como se escreve a história de uma época para outra, de uma escola para outra, de uma tendência para outra. Essa mudança no foco dos objetos a pesquisar, dos métodos a empregar e dos temas a abordar no tempo até pode dar a entender que a história não seja ciência, porque ela muda ao sabor das tendências e das visões de mundo predominantes em um determinado período e, dessa forma, a história tem muito em comum com a literatura. Tem a ver também com o fato do historiador escrever a história com base nos documentos que ele tem à mão. Tem a ver com as condições de produção e de conservação da documentação disponível; tem a ver com o grau de desenvolvimento de outros conhecimentos acerca do homem e tem a ver com a criatividade do historiador em interpretar e escrever sobre aquilo que pode ser verossímil. Dessa forma, restaurar os fatos e buscar a verdade pode ser uma meta muito difícil, dadas as diferentes condições de produção da linguagem presentes nos diferentes mundos: de quem se fala, de quem fala e para quem se fala. Harmonizar tudo isso no sentido de buscar a compreensão das coisas é um tanto trabalhoso e requer muito foco e muita energia a serem despendidos na construção do conhecimento, não só como pesquisa, mas como ensino também. Para os historiadores, o tempo, que é seu foco de reflexão, torna-se um laboratório de experimentação impossível. Portanto, se fazer história requer conhecimentos científicos, requer também conhecimentos sobre arte, sobre estética, sobre plasticidade e criatividade. E isso tudo tem de ser muito bem dosado, muito bem equilibrado, senão a história deixa de ser história para ser simplesmente narrativa ou campo do emprego de recursos estéticos Planejamento de Atividades para fisgar o leitor. Mesmo em letras isso já é um grande problema, agora imagina em história que busca ser interpretação do que pode - de fato - ter ocorrido. Logo, buscando compreender e problematizar as influências que o linguistic turn tiveram sobre o ofício do historiador, a atual pesquisa se aproa por uma bibliografia diversificada e a par dos elementos substanciais com os quais uma análise deste caráter deve contar. Assim, pensamos que as iniciativas de pesquisa, ensino e extensão previstas ao longo do período compreendido por esse Planejamento Anual nos conferirá oportunidades de alicerçarmos as iniciativas com o devido preparo na formação. SEMINARIOS DE PESQUISA COLETIVA Seminário 1 – “Meta-História: A imaginação histórica do século XIX – Hayden White”. O presente seminário analisará as relações entre a História e a Pós-modernidade segundo as perspectivas de Hayden White, tendo, como principal foco, sua teoria literária fundamentada no conceito de meta-história. Em tal concepção teórica, White identificará a historiografia sumariamente como uma narrativa, o que, por conseguinte, colocará em cheque as bases da prática do historiador, sua consciência e concepções de veracidade. Tais idéias são apresentadas especificamente em sua obra Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. A obra citada como base para a realização do presente seminário apresenta, já em seu título, o conceito Meta-história, que diz respeito ao “estudo referente à história enquanto historiografia”; Neste sentido, White afirma que todo trabalho de cunho histórico se apropria da narrativa, ou seja, é uma descrição ordenada e coerente de acontecimentos no tempo. Para chegar a tal conclusão White lança mão de quatro historiadores, sendo eles: Jules Michelet, Leopold von Ranke, Alexis de Tocqueville, e Jacob Burckhardt, além de quatro filósofos da história, G. W. F. Hegel, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Benedetto Croce. Buscar-se-á, também, determinar alguns pontos essenciais sobre a obra de White e sua meta-história: as origens e o conteúdo de sua teoria, as críticas que ele impõe aos historiadores, as maneiras pelas quais é criticado pelos demais e os motivos pelos quais sua teoria representa uma abordagem considerada construtiva para historiografia; Além, é claro, de analisar qual o significado de se pensar historicamente e quais os elementos de Planejamento de Atividades um método de investigação dito histórico. Dessa forma, o principal intuito da pesquisa é compreender como a história enquanto narrativa e a historiografia em geral se relacionam com o pensamento Pósmoderno e as mudanças de paradigmas com o passar do tempo. Apresentadores: Elvis e Filipe Data: 13/03/2013 Bibliografia Básica: WHITE, Hayden. Meta-História: A imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1992. Bibliografia complementar: ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. Seminário 2 - “À beira da falésia, História e revisão do estatuto histórico”. A presente pesquisa se pauta, sobretudo, na obra de Roger Chartier À beira da falésia, a qual reúne textos escritos entre as décadas de 1980 e 1990, nos quais Chartier põe em análise os questionamentos empreendidos acerca do estatuto da história, suas revisões, inquietudes, crises e incertezas, acirradas principalmente, nos debates da década de 1970. Por estatuto da história, Chartier compreende a problematização da cientificidade da história. O que, cabe sublinhar, no período que concerne o pós-guerra, a disciplina história usufruía grande legitimidade dentre as demais ciências sociais. Tal estatuto ainda gozava de credibilidade quando, a partir principalmente da década de 1930, com a Escola dos Annales, passou a possuir uma perspectiva menos centrada em fatos e acontecimentos políticos, buscando, para tanto, uma abordagem que englobasse as perspectivas das demais ciências sociais em modelos societários, sem, contudo, afetar as bases fundamentais de tal disciplina. A ‘inquietude’ ou ‘crise’ a qual Chartier se refere nos posteriores debates da década de 1970, centram-se, principalmente, nos questionamentos dos limites existentes entre a narrativa histórica, sujeita à subjetividade do historiador, e a pretensão de verdade narrada, figurando-se nesse debate autores como Paul Veyne, Hayden White e Michel de Certeau. Tal período de questionamentos profundos acerca do estatuto da história levou a uma dispersão das grandes linhas de tradições historiográficas, - as quais prezavam por Planejamento de Atividades interpretações que demonstrassem modelos explicativos englobantes - ocasionando uma fragmentação em diversas propostas, multiplicando as análises, métodos e objetos. Como bem expressa Chartier, o declínio dos grandes modelos explicativos, levou os historiadores a uma volta à erudição e ao arquivo, a fim de dar a história um entendimento a partir da ‘literalidade dos documentos’, o que, contudo, permaneceu paradoxal na medida em que, ao analisar o documento, o historiador usa de sua subjetividade para emitir uma narrativa sujeita a figuras retóricas. Tais questionamentos e reformulações, em geral puderam despertar no historiador o entendimento de que, a despeito de a história conter em seu bojo a narrativa, juntamente com suas figuras retóricas as quais a ficção dispõe, - como aponta Paul Ricoeur, as singularidades entre as duas podem ser claramente medidas, principalmente no que concerne a ideia de representação a qual a história se propõe. Neste sentido, como descreve Chartier é como “herdeiros que Paul Ricouer descreve o historiador, dessa forma o passado se perpetua no presente e assim o afeta”. Neste sentido, a presente pesquisa buscará compreender melhor os conceitos acima esboçados, a fim de contribuir para o debate ao qual a história insere-se nos questionamentos da Pós-modernidade. Apresentadores: Bruna, Jaqueline e Mayara. Data: 14/03/2013 Texto base: CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história incertezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. Textos complementares: GAGLIARDO, Vinicius Cranek e MAINENTE, Renato Aurélio. O estatuto da história e seu papel social: um resgate do debate epistemológico a partir da década de 1970. Disponível em: http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/junho2010/arshistorica01_a07.htm LIMA, Cleverton Barros de. A escrita historiográfica e as temporalidades. Disponível em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=resenhas&id=59 CERTEAU, Michel de. A Escrita da história, 1982. VEYNE, Paul Marie. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. 4ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. 285 p. WHITE, Hayden V. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. 1992 Planejamento de Atividades Seminário 3 - A condição pós-moderna Jean-François Lyotard”. O filósofo francês Jean-François Lyotard (1924-1998) definiu o pós-moderno como "a incredulidade em relação às meta-narrativas" . Com isso, ele queria dizer que a experiência da pós-modernidade decorreria da perda de nossas crenças em visões totalizantes da história, que prescreviam regras de conduta política e ética para toda a humanidade. Se as grandes narrativas que mobilizaram a humanidade foram abandonadas, surge, entre outros problemas, o de como justificar o saber na sociedade contemporânea. Este seminário busca entender os motivos que levam historiadores como Lyotard, a entender o “saber” como um conjunto de conhecimentos que autoriza a determinada pessoa (cientista, juiz, filósofo, artista, etc.) emitir juízos de verdade, moral e estética, isto é, dizer que isto é certo ou errado, bom ou mal, feio ou bonito. Uma das grandes discussões que esta obra abrange é a da legitimação. No campo dos saberes, o reconhecimento das diferenças passa pelo que ele chama de paralogia, que significa que um bom saber é aquele que percebe "anomalias" e constrói novos conceitos. O que legitima o saber seria seu aspecto mais criativo, digamos assim. Para as conclusões de seus argumentos no decorrer da obra, Lyotard busca então uma alternativa em um dos aspectos mais positivos da pósmodernidade: o reconhecimento e o convívio harmonioso com as diferenças. Apresentadores: Mariane e Willena Data: 20/03/3013 Bibliografia base: LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio, 2002. Bibliografia complementar: BURKE, Peter (org.). A Escrita da História – novas perspectivas, São Paulo: UNESP, 1991 CHARTIER, Roger. O Mundo como Representação. In: CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: UFRGS, 2002. p.61-78. KOSELLECK, Reinhart. Modernidade. In: KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado – contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. p.267303. Planejamento de Atividades Seminário 4: – “A legitimidade da produção do conhecimento histórico em plena pósmodernidade”. Desde os frutuosos debates da década de 1970 acerca do caráter subjetivo da narrativa, o status científico da História se tornou alvo de críticas. Figuras como Hayden White, Paul Veyne e Paul Ricoeur, para citar alguns, estiveram diretamente envolvidos em tais discussões. Contudo, Se houve ataque a determinadas práticas essenciais da historiografia, também houve quem se posicionasse em defesa de seu ofício. Dessa forma, em consonância com as defesas empreendidas a favor do método narrativo em História, o presente seminário tem por objetivo discutir, a par da bibliografia levantada, a posição tomada pelos estudos em história quanto à legitimidade e relevância de sua epistemologia em uma época frequentemente compreendida enquanto pósmoderna. Para tanto, baseando-se fundamentalmente no livro O fio e os rastros do historiador Carlo Ginzburg, o seminário se estruturará em torno dos elementos – presentes no livro – que contemplem as impressões do autor quanto à defesa da História frente ao “ataque cético à cientificidade das narrações históricas”. Quanto a isto, cabe salientar que, para Ginzburg, se “hoje os pós-modernistas parecem menos numerosos, menos seguros de si; talvez os ventos da moda já soprem de outro lugar. Pouco importa. As dificuldades surgidas dessa discussão, e as tentativas de resolvê-las, permanecem”. Com o intuito de promover uma melhor apreciação do tópico supracitado, o livro “o Ofício do Historiador” servirá como leitura complementar e contribuirá com a exposição de alguns tópicos sobre a opinião de Marc Block. Para esse autor, ao estudarmos o passado com base unicamente em seus documentos, podemos compreender além do que a determinada época produziu. Assim, a História pode ser uma ciência apesar dos caminhos que toma. Apresentadores: Débora e Patrícia Data: 21/03/2013 Texto base: GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Bibliografia complementar: BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Planejamento de Atividades Seminário 5 - “Wittgenstein: linguagem e razão”. A presente pesquisa tem por finalidade refletir sobre a questão da pósmodernidade e as suas diferentes formas de interpretação. “Sociedade pós-industrial, Era do vazio”, “Era do individuo” e tantos outros termos são utilizados, segundo Mauro Lucio Leitão Condè, para caracterizar a sociedade contemporânea; sociedade essa que busca se auto-compreender seja através da razão, que leva em consideração fundamentos últimos ou princípios universais; ou seja por meio de uma perspectiva subjetivista. Buscando compreender essa sociedade e a crise da racionalidade que nela se instalou Condè, em seu o livro “As Teias da Razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna”; procura propor soluções para esses problemas. Para isso, resgata o segundo Wittgenstein, aquele do das “Investigações Filosóficas”, procurando em sua filosofia da linguagem um caminho para, se não resolver, ao menos aclarar os questionamentos atuais. Assim, Condè, a partir dos estudos sobre o pensamento de Wittgenstein, mostranos não só as características da sociedade contemporânea e a crise pós-moderna que nela se instalou, mas principalmente que há um caminho possível de ser percorrido sem que seja necessário cair na inflacionada razão ou no relativismo extremo. Apresentadores: Janaina e Julia Data: 03/04/2013 Texto base: CONDÈ, Mauro Lucio Leitão. As teias da Razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna. Argvmentvm, 2004. Bibliografia Complementar: PEARS, David. As idéias de Wittgenstein. São Paulo. Cultrix, 1973. SHIBLES, Warren. Wittegenstein, linguagem e filosofia. São Paulo. Cultrix, 1969. Seminário 6 - “Apologia da História ou o ofício de historiador, por Marc Bloch.” O livro de Marc Bloch, Apologia da História ou o ofício de historiador, apresenta aos historiadores novas perspectivas de análise em relação ao seu ofício e defende a disciplina História como uma ciência. Ele próprio é um trabalho histórico, de um homem que busca compreender em seu momento as dificuldades e necessidades do ofício do historiador. Seu trabalho levanta questões que constroem uma metodologia voltada para a Planejamento de Atividades compreensão do homem no seu tempo histórico, que é contínuo e perpétuo de mudanças. As questões são, em linhas gerais: para que serve a história; legitimação da história como ciência; quais são os problemas do “servir" do conhecimento histórico; a indissociabilidade do passado e presente; os problemas da observação histórica e de suas ferramentas; importância e método em interrogar o passado; julgar ou compreender em sua análise histórica. Com isso, produz uma metodologia capaz de orientar o historiador para o seu objetivo, compreender o homem dentro de sua universalidade no seu tempo histórico, sem mutilá-lo, o que faz com que exista um diálogo com as outras disciplinas. Ao tratarmos deste texto, tão importante para a História e incontornável do ponto de vista de sua proposta, pensamos em traçar um elo entre este ofício do historiador, que Bloch buscou analisar, e suas implicações e relações com a dita pós-modernidade. Stuart Hall aponta-nos em “Identidade cultural na pós-modernidade” que o indivíduo pós-moderno não possui uma identidade “fixa, essencial ou permanente”, na qual o indivíduo assume papéis distintos de acordo com o local em que se encontra. (HALL, p. 13). Através disso, nossa tentativa é compreender como se processa esta história, que visa o homem e suas ações no tempo, a partir da experiência pós-moderna. De que maneira a história se escreve, sabendo que ela é a ciência das sociedades humanas e que agora vivencia um tempo novo e repleto de desafios e mudanças? Como este homem escreve sua história e acima de tudo, como a História o percebe? Apresentadores: Henrique e Welton Data: 04/04/2013 Bibliografia: BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Zahar. Rio de Janeiro. Bibliografia complementar: BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Zahar. Rio de Janeiro. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, 2011. Seminário 7 - “História dos Conceitos: a importância da linguagem na percepção historiográfica”. O presente seminário baseado na obra Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos, de Reinhart Koselleck, busca compreender a modernidade, refletindo, sobretudo, na caracterização de um tempo histórico no que concerne aos Planejamento de Atividades conceitos próprios de cada época, onde percute o que o autor considera e delimita ao discorrer sobre "História dos conceitos e suas consequências quando articuladas em termos de uma teoria da historia", a manifestação da linguagem e seus significados. Esta linguagem caminha à luz do mundo contemporâneo. Deste modo, a relação entre semântica e mundo se reflete na conceituação de história. Até o século XVIII, o termo história [Historie] era empregado para abordar o aspecto narrativo e acontecimental; Para Koselleck, torna-se necessário o uso do termo História [Geschichte] para se referir, de modo mais específico, tanto a uma cadência unificada dos eventos que formam a marcha da humanidade quanto o seu relato. Assim, toda a humanidade se inclui num único processo temporal, sendo o passado, presente e futuro como uma totalidade dotada de um sentido previamente definido. Se, antes, as histórias [Historie] serviam de reservatório de sabedoria que eram empregadas como exemplo para a conduta presente, evitar a repetição de erros e estimular a repetição de vitórias, a História [Geschichte] torna-se um singular coletivo, como uma mutação da longa duração, que força as ações sociais a assumirem uma expectativa com o desdobramento do processo temporal. Dessa forma, segundo Maria Fabiana das Graças de Lima Carneiro no artigo A Ideia de Modernidade em Reinhart Koselleck, "o tempo passou a ser visto como uma construção social e, com isso, foi possível a sociedade moderna perceber que seria possível falar e construir vários tempos". É nessa construção de um novo tempo que se abre à experiência de modernidade, uma dimensão entre passado "experiência" e futuro "expectativa", que por sua vez origina algo novo, experiências novas ou simplesmente a própria modernidade. Logo, para Maria Fabiana Carneiro a "história conceitual de Koselleck é, antes de tudo, uma concepção historiográfica que toma como fundamento a historicidade humana a partir do fenômeno linguístico, como suporte de todo saber histórico". Diante das concepções, ainda que rapidamente, expostas, podemos arguir que a condição da pós-modernidade está para um tempo social que vem se caracterizando em meio a modernidade. Neste sentido, pretende-se com esta pesquisa permear o conceito da reflexão pós-moderna, assim como caracterizá-la e decifrá-la, diante das discussões que os outros seminários colocarão e também da contribuição que o livro base traz para pensarmos esta experiência nova, de extrema relevância teórica, que acaba por ser fruto da modernidade. Apresentadores: Diego e Hugo Data: 11/04/2013 Planejamento de Atividades Texto base: KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de janeiro: Ed. PUC-Rio, 2006. Textos complementares: CARNEIRO, Maria Fabiana das Graças de Lima. A Ideia de Modernidade em Reinhart Koselleck.Revista do Curso de História da Estácio BH ISSN Belo Horizonte, Vol.1, n.1, jul-dez 2012: Gerais: Memória, Identidade e Patrimônio Disponível em: http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/historiabh/article/viewFile/382/204 JASMIN, Marcelo Gantus. História dos conceitos e teoria política e social: referências preliminares. Revista brasileira de Ciências Sociais [online]. 2005, vol.20, n.57, pp. 27-38. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 69092005000100002&lng=pt&nrm=iso REIS, José Carlos. O Conceito de Tempo Histórico em Ricoeur, Koselleck e “Annales”: Uma Articulação Possível. Revista de Filosofia, Vol. 23, No 73 (1996). Disponível no site: http://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/989/1428. PESQUISAS INDIVIDUAIS Nome: Bruna Araujo Pinto (2° ano – Bolsista – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Débora Maria Della Torre Divino (2° ano – Bolsista – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Diego Correia da Silva Planejamento de Atividades Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi Título: Incorporação das diferenças: Reflexos da manifestação popular brasileira na ortodoxia católica. Fase da Pesquisa: Em andamento. Resumo: Todas as religiões recebem influências sociais e culturais. Pode-se perceber com maior clareza essa interação no Catolicismo, uma vez que, é uma das religiões que sempre se caracterizou por seu caráter de expansão, encontrando, portanto, nesse expressivo movimento as mais diversas sociedades e culturas, construídas ou não. No Brasil, deve ser considerado o catolicismo “Ibérico” e o seu encontro com as tradições religiosas indígenas que existiam em todo território e as religiões africanas que aqui criaram suas raízes. Dessa relação resulta uma cultura híbrida da qual as manifestações religiosas são parte integrante. Para a compreensão dessas manifestações a análise recairá sobre as condições religiosas do período pós Concílio Vaticano II, início da década de 1960, com o surgimento do movimento, de várias correntes de pensamento, intitulado “Teologia da Libertação”, qual passa a teorizar sobre o distanciamento de uma tradição oficial - referindo-se ao campo ortodoxo do catolicismo -, e uma tradição popular – modo como a população vive o cristianismo católico -, que por muitas vezes cria um modo muito específico de celebrar a sua fé, condicionando-a pelo seu status político, econômico ou social, afastando-se, assim, da doutrina oficial da Igreja. Todavia, enquanto muitas religiões se subdividem em grupos e denominações independentes, o catolicismo tende a absorver a diversidade no seu próprio interior. A intencionalidade dessa ação pode ser das mais variadas, desde a forma de contenção do declínio no número dos fiéis, fenômeno atual, à garantia de seu status de uma das religiões mais populares e influentes do mundo. Entretanto, neste primeiro momento não se busca resposta para o porquê dessa incorporação, mas sim, explanar de que forma ela acontece e quais as suas condicionantes. Por a pesquisa se encontrar ainda em seu início, não foi possível até o momento estabelecer um corpus documental e um recorte temporal mais específico, mas serão solicitadas reuniões frequentes com o orientador com esse intuito. Nome: Elvis de Almeida Diana Orientador: Prof. Dr. Marcos Alves de Souza Título: As bases ideológicas na vida política de José Batlle y Ordóñez: a influência do krausismo no reformismo uruguaio (1876-1915). Planejamento de Atividades Fase da pesquisa: Final Resumo: A presente pesquisa analisa as inspirações filosóficas que influenciaram as ações políticas no governo de José Batlle y Ordóñez no Uruguai, que se deu entre 1903 e 1907, período que compreende a sua primeira presidência e de 1911 a 1915, que corresponde ao seu segundo mandato. Neste período, é possível observar mudanças significativas no país, estas de orientação reformista realizada por Batlle. Nesse ínterim, surgiram discussões acerca das inspirações filosóficas que teriam orientado Batlle nas suas ações políticas, como, por exemplo, o krausismo. Para isso, estão sendo utilizadas fontes tais como manuscritos e publicações do estadista José Batlle y Ordóñez contidas no diário El Día, criado pelo próprio Batlle, além de dois tomos pertencentes à Câmara de Representantes do Poder Legislativo da Republica Oriental do Uruguai. Além dessas duas fontes, também a utilizada a obra Curso de Derecho Natural, do krausista Heinrich Ahrens, a qual é produto da ideologia (krausista) que se acredita ter influenciado, em sua maior parte, as ações políticas de José Batlle y Ordóñez. Nome: Filipe Augusto Portes Orientadora: Profª. Drª. Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal. Título: A iconografia da Virgem Maria na América Latina. Fase da pesquisa: Em andamento. Resumo: A pesquisa mostrará as transformações que ocorreram com a imagem da Virgem Maria, vinda da Europa para a América Latina, tentará explicar o porquê destas transformações e as influências que estas tiveram nos habitantes da América. As fontes para tal análise serão obras iconográficas que retratam a Virgem (que passa do fenótipo europeu para traços indígenas e até mesmo negros). Nome: Henrique Costa Garcia (2° ano –Colaboradora – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Hugo Fernando Costa Saranholi (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de Planejamento de Atividades permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Janaina Salvador Cardoso (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Jaqueline Stafani de Andrade Orientador: Jean Marcel Carvalho França Título: Literatura e costumes: a influência da literatura francesa no Brasil oitocentista. Fase da pesquisa: Final. RESUMO: A presente pesquisa se pauta na análise da literatura oitocentista no Brasil, principalmente no que tange a influência do romance francês neste período. Deste modo, objetiva ponderar quais aspectos da literatura francesa foram incorporados na literatura em construção no Brasil, bem como, identificar o público leitor e quais as possíveis influências que estes sofreram quanto a usos e costumes impressos em tais obras, veiculadas tanto em jornais quanto posteriormente em folhetins. A pesquisa se pauta na interdisciplinaridade de áreas, contando com textos de sociologia e, principalmente teoria literária. Neste sentido, contará com a contribuição teórica de Antônio Cândido, o qual escreve sobre os processos de formação da literatura brasileira, neste caso, tendo como foco a literatura romântica oitocentista de proveniência francesa. Procuraremos, portanto, demonstrar o processo de formação da literatura brasileira e as influências que foram trazidas pelas literaturas estrangeiras, não somente no que tange a estética literária, mas também nos costumes incorporados pelo público leitor. Nome: Julia Souza Oliveira Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi Título: Alemanha: uma reflexão sobre a questão judaica entre os anos de 1918-1945. Planejamento de Atividades Fase da Pesquisa: Em andamento. Resumo: Falar sobre a questão judaica, principalmente, na Alemanha é tocar em um dos momentos mais perturbadores da história da humanidade, afinal foi durante o regime nazista que o desprezo, a insatisfação com a presença dos judeus na sociedade se transformou, e passou a ser utilizado como instrumento político, culminando com a perseguição e o extermínio de milhares de judeus. O intuito desse trabalho é tecer uma reflexão sobre como o sentimento antijudaico se enraizou, no período entre guerra, e se intensificou, durante o regime nazista; mas principalmente visa entender como o anti-semitismo está vinculado aos ideais vindos dos movimentos nacionalistas. Estava, de fato, o anti-semitismo enraizado na saciedade alemão? Se sim, qual é sua origem, e principalmente, como esse sentimento foi incorporado e utilizado na política de Estado do III Reich? A forma como os judeus se colocavam perante a sociedade contribui, de alguma maneira, para a radicalização das hostilidades contras estes? Essas são apenas algumas das questões que norteiam este trabalho. Ao fim desta análise, espera-se que, se não todas, ao menos uma parte de dessas questões sejam respondidas. Nome: Mariane Cerri (2° ano –Bolsista – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Mayara aparecida de Morais (2° ano –Colaboradora – 1° ano de PET) o Ciência de compromisso no desenvolvimento de pesquisa individual como condição de permanência no grupo. o Contatos preliminares com provável orientador para definição de tema, recorte temporal, eleição de metodologia adequada e de fontes para pesquisa. Fase da pesquisa: levantamento exploratório para balanço historiográfico. Nome: Patrícia Monique Silva Orientador: Prof. Dr. Jean Marcel Carvalho França Título: Em se plantando tudo dá: Aspectos da alimentação no Brasil Colônia nos relatos de viagem (XVI – XVIII). Planejamento de Atividades Fase da pesquisa: Fase Final. Resumo: Esta pesquisa tem por objeto de análise o conjunto de relatos de viajantes estrangeiros que, ao passarem pelas partes da Colônia Brasil, registraram aspectos referentes aos alimentos e hábitos alimentares próprios desta sociedade colonial. Portanto, a proposta fundamental é traçar um panorama dos gêneros alimentícios cultivados, consumidos, estocados e, enfim, comercializados na referida Colônia, a partir de tais relatos, desde a fixação portuguesa no território até 1808, quando a vinda da Família Imperial. Desse modo, a pesquisa se propõe a perscrutar as configurações alimentares concernentes à mesa colonial, ou seja, como se deu o processo de aceitação, adaptação e adoção do conjunto de alimentos nativos, ou mesmo, próprios dos hábitos alimentares de indígenas e negros em uma sociedade que, apesar de colonial, provém de uma matriz cultural ibérica. Assim, esse tipo de análise se mostra profícua, pois permite uma apreciação da alteridade cultural na esfera alimentar, esfera esta na qual se entrecruzam aspectos importantes da identidade individual e coletiva de uma sociedade e que, portanto, já não pode mais ser entendida apenas em seus aspectos nutricionais. Cabe sublinhar que, toda a análise documental será perpassada pela contextualização das impressões registradas pelos viajantes em seu conjunto históricocultural. Além disso, o diálogo com intelectuais da Antropologia e Sociologia que tratam da alimentação, será uma constante. Dessa forma, pretende-se um estudo ancorado na História da Alimentação que privilegie os elementos culturais dessa necessidade humana. Nome: Welton Johny Dilio de Sousa Orientador: Prof. Dr. Ricardo Alexandre Ferreira Título: Igreja e escravidão: perspectivas jesuíticas acerca do regime escravocrata no Brasil colonial nos séculos XVII e XVIII. Fase da pesquisa: Final Resumo: O presente trabalho pretende analisar como se deu o projeto escravista no território brasileiro a partir do plano cristão de evangelizar os escravos no período colonial. Contudo, vale ressaltar que a proposição é pensar os ideais jesuíticos a partir de seus discursos, geralmente sermões, de padres como Antônio Vieira, Jorge Benci, André João Antonil, Manuel Ribeiro Rocha, que exercem suas funções em território baiano, num período que abrange o século XVII e o início do XVIII, além de estudos contemporâneos a respeito dessa movimentação religiosa. Assim, estes autores abordam o regime Planejamento de Atividades escravocrata e a maneira como este regime deve de fato se desenvolver para que se concretize tanto no trabalho diário (para o abastecimento da metrópole/colônia), quanto na evangelização do Brasil como um todo, os anseios do cumprimento tanto dos deveres do trabalho como o da cristianização destes escravos. Além disso, o trabalho tentará mostrar as posições eclesiais frente a esta empreitada colonial, a fim de se firmar no território enquanto grupo religioso que também tem interesses particulares em tal projeto. Nome: Willena de Jesus Bispo Celestino Orientador: Prof. Dr. Pedro Geraldo Tosi Título: Fundamentação Epistemológica na escrita da História na pós-modernidade. Fase da Pesquisa: Em andamento. Resumo: Na base do método Histórico, é possível verificar a presença de reflexões e técnicas hermenêuticas. Poucos autores discutiram a relação entre história e hermenêutica, mas é possível indicar algumas reflexões rigorosas sobre o assunto, como as de Gadamer (2002) e Koselleck (1997). Desde a gênese da História como campo de estudo autônomo juntamente com os demais saberes, sua relação com a filologia e a hermenêutica era bastante estreita. Esta pesquisa tem como objetivo procurar e pontuar como as teorias sobre a interpretação de textos e a abordagem compreensiva encontram-se na formação da constituição de uma metodologia para a história. No momento em que a pesquisa histórica fundamentava-se epistemologicamente, ao realizar críticas das filosofias da história e do idealismo hegeliano, a hermenêutica surge como a um fator importante na construção do método. Antes de discutir sobre essa questão na pós-modernidade, primeiramente é preciso caracterizar o surgimento da História Moderna, que tem sua origem nos fundamentos da razão moderna iniciada na Europa por volta do século XVII. ATIVIDADES DE EXTENSÃO OFICINAS SOBRE VESTIBULAR E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL Para o ano de 2013, uma das propostas de extensão será dar continuidade ao trabalho que tem sido realizado anualmente em conjunto com um curso extensivo preparatório para o vestibular. A aplicação das atividades será realizada, tal como tem Planejamento de Atividades ocorrido desde 2011, em parceria com o cursinho popular que é mantido pela Prefeitura Municipal de Franca, conhecido como “Cursinho do Colégio Champagnat”. Tal decisão, já consolidada, é fruto direto da repercussão positiva que as oficinas efetuadas trouxeram tanto aos alunos do cursinho quanto aos membros do grupo PET. Se aos primeiros esta atividade possibilita uma aproximação da dinâmica universitária por meio das informações disponibilizadas e das experiências pessoais dos petianos; aos últimos oferece a oportunidade de, mais uma vez, vivenciar a realidade em sala de aula, elemento crucial para a formação em licenciatura. Uma vez que o cursinho pré-vestibular possui um caráter popular, a oficina terá a finalidade de apresentar aos alunos as possibilidades de acesso ao ensino superior público, bem como solver as principais dúvidas sobre o assunto que se tornam entraves para que estes façam a melhor escolha. Dessa forma, a atividade oferecerá aos alunos do cursinho, a oportunidade de conhecer as principais universidades públicas, estaduais e federais, dos estados de Minas Gerais e São Paulo, desde as condições de ingresso à possibilidade de auxílios e permanência. Para tanto, a oficina, que acontecerá no período noturno, será estruturada em torno dos principais elementos pertinentes ao tema proposto, com exposição oral e dinâmica do assunto, além da entrega de um informativo com os dados coletados para cada aluno do cursinho. Após a conclusão da atividade, bem como do esclarecimento das dúvidas levantadas pelos alunos; os mesmos receberão um questionário para a avaliação do desempenho do grupo e relevância da oficina, para que assim continuemos a aprimorá-la. OFICINAS NAS SÉRIES DE ENSINO FUNDAMENTAL Para o ano de 2013, o grupo PET-História conta, dentre outras atividades de extensão, com uma atividade que será realizada na Escola Estadual Otávio Martins de Souza, no sétimo ano do Ensino Fundamental. O grupo PET-História entende ser esta uma excelente oportunidade para apresentar os resultados de suas pesquisas para além da comunidade acadêmica. Partindo do tema “Escrever e Ensinar na pós-modernidade”, mote da pesquisa 2013, o grupo visa realizar uma atividade que desperte o interessante dos alunos, sem que a temática seja abandonada. Assim, optou-se por abordar a questão da arte na pósmodernidade e como esta se relaciona a um contexto sociocultural amplo e diversificado. O objetivo dessa oficina, portanto, é mostrar como a arte pós-moderna e contemporânea está ligada, de maneira tão significativa, a um contexto histórico específico, Planejamento de Atividades e como é possível capturar a essência desse momento através da arte. Assim, possibilitaremos a esses alunos, além de um aprendizado interdisciplinar, um contato maior com temas importantes que muitas vezes não são abordados em sala de aula ou mesmo nos livros didáticos. Dessa forma, com o intuito de que o aluno se sinta apto ao entendimento das questões apresentadas, articularemos a exposição com uma apostila montada pelo próprio grupo a fim de ilustrar com pinturas, fotografias e textos os assuntos que iremos levantar ao longo da oficina. Pretendemos também realizar uma exposição com o material confeccionado pelos alunos. Objetivos O objetivo dessa atividade vincula-se ao interesse do grupo PET em apresentar uma História com novos ângulos e que proporcione novas possibilidades de interpretação. A oficina será um espaço de aprendizagem em conjunto, em que tanto os petianos quanto os alunos irão se beneficiar da atividade para as suas respectivas formações. Os alunos irão agregar um conhecimento que se transpõe aos livros didáticos. Tal conhecimento excedente é cobrado, muitas vezes, em provas, redações e conhecimento geral dos alunos. Os petianos que participarão também irão se beneficiar no que tange aos métodos e didática que serão aperfeiçoados no preparo e na apresentação da atividade. Sendo assim, a atividade proposta também nos permite agregar experiências na área de licenciatura, uma das modalidades da graduação em História da Unesp de Franca. Além disso, o grupo pretende, com esta atividade, estimular a formação de opinião dos alunos tendo em vista as diversas formas pelas quais a História se apresenta em nossos meios sociais. Metodologia Para basear nosso trabalho, o grupo optou por dar continuidade ao uso dos pressupostos teóricos do psicanalista inglês Donald W. Winnicott, que afirma ser essencial a utilização da criatividade para produzir um “objeto de transição” que diminua o estado de desequilíbrio de um indivíduo frente a um desafio para o qual se considera inapto. Portanto, a inter-relação desse pensamento com o desenvolvimento da extensão torna-se possível na medida em que produziremos nosso próprio material didático, que fará uso de recursos que possibilitem aos alunos transpor os imobilismos que dificultam sua apreensão dos conteúdos de História. Em sala de aula, trabalharemos em forma de oficinas, pois esse formato possibilita Planejamento de Atividades que o assunto abordado seja exposto e concluído, evitando que o espaçamento entre as aulas possa prejudicar a assimilação do conhecimento e o andamento das mesmas. Justificativa Esta atividade proporciona aos petianos uma maior relação com a licenciatura – que também é contemplada no curso de História – permitindo que estes ganhem em experiência. Do mesmo modo, o grupo julga ser interessante a realização de tais oficinas, pois estas permitem aos alunos um contato significativo com a história e, principalmente, com diferentes formas de se trabalhar a história. OFICINAS NA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNATI) A fim de inovar nas atividades desenvolvidas na extensão, bem como trabalhar com um público distinto daquele com o qual lidamos usualmente, optamos por desenvolver alguns trabalhos em conjunto com o núcleo de alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI) presente na IES a qual o grupo PET História se vincula. Cabe ressaltar o papel fundamental da UNATI enquanto espaço educacional e cultural, além de local privilegiado de convivência entre os alunos do projeto e os alunos matriculados nos cursos regulares da Unesp de Franca – papel que justifica por si mesmo a escolha do projeto enquanto parceiro de atividades. Para atender a demanda social do município de Franca, atualmente, a UNATI oferece, além de oficinas diversas, cursos em línguas, aprimoramento em informática e o curso denominado “Memória, educação e envelhecer”, o qual se coaduna com a proposta de oficina de História e Memória idealizada pelo grupo PET para este ano. Dessa forma, se em 2012 desenvolvemos atividades relacionadas à memória histórica quanto à contribuição cultural da imigração italiana à Franca, com objetivos muito mais direcionados à funcionalidade da História no cotidiano dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Champagnat; em 2013, por sua vez, objetivamos trabalhar com aspectos da memória e história que contemplem a vivência e experiência dos alunos da UNATI em tempos marcados pela pressa, pelo descartável, sob o julgo da hiper dinamização das tecnologias de informação e comunicação atuais. Enfim, em uma sociedade na qual o novo é extremamente valorizado enquanto novidade, mas também efêmero em sua qualidade. Cabe sublinhar que tais características são frequentemente apontadas por alguns estudiosos enquanto próprias de um mundo pós-moderno, conceito Planejamento de Atividades com o qual trabalharemos ao longo de 2013. Assim, buscaremos elaborar uma oficina pautada em reflexões acerca do quanto absolescência das coisas tem interagido ou mesmo afetado as relações pessoais, a relação de cada individuo com suas próprias lembranças, ou ainda, com a memória social do grupo no qual se insere. Para tanto, pretendemos articular nossa exposição com um material impresso a ser entregue a cada aluno, a fim de ilustrar com músicas, poemas e imagens as questões que iremos levantar ao longo da oficina. Juntamente com o material para debate, os alunos da UNATI receberão fichas avaliativas para classificar a relevância e qualidade da atividade executada pelo grupo PET. PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE SUPORTE PEDAGÓGICO Partindo dos resultados satisfatórios obtidos durante dois anos de parceria com a Escola Estadual Prof. Plínio Berardo, o grupo PET História decide por mais um ano dar continuidade a esse trabalho. Sendo assim, os membros do grupo, juntamente com o Tutor, realizarão mais uma vez o planejamento e execução de determinados projetos de auxílio pedagógico que serão desenvolvidos dentro do HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo). Os projetos estão aguardando a proposta da temática e a data que serão definidas pela unidade escolar. O grupo está seguro de que independente da temática abordada, novamente os resultados serão positivos. Pois considerando que as bases da nossa estrutura universitária são pesquisa, ensino e extensão, sendo a última um fator muito importante para a formação acadêmica dos professores, alunos e membros do grupo PET, esse projeto ajudará na qualidade da didática em sala de aula. Outra consequência positiva da presença do grupo na Escola Estadual Prof. Plínio Berardo nesses dois anos de convivência, foi o despertar do interesse vindo dos alunos do ensino médio a respeito da universidade. Enquanto desenvolvemos os projetos, o grupo pode responder aos questionamentos recorrentes a respeito do ingresso e permanência estudantil. De acordo com a necessidade, o grupo pretende realizar uma apresentação sobre esse assunto pautada em nossa experiência enquanto universitários, incentivando por meio de um diálogo aberto, a continuação dos estudos a nível superior. O trabalho a ser realizado seguirá basicamente uma organização semelhante à dos últimos anos, sendo, dois os nossos principais objetivos: um diálogo com os professores, o qual possa resultar em uma troca de experiências e metodologias eficazes para aperfeiçoar o aprendizado em sala de aula, e a desmistificação da universidade em seus mais variados aspectos, a fim de Planejamento de Atividades motivar os alunos do ensino médio em seus objetivos profissionais e intelectuais. 3.2. Atividades de Caráter Coletivo e Integrador – até mil palavras (atividades integradas com demais estudantes / grupos, participação em eventos do Programa ou não, entre outros) ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO INTER-PETs: Contato com o Grupo Pet/Letras da UFTM O Grupo estabeleceu contato com o Grupo Pet/Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) prevendo um cronograma de visitas recíprocas no qual será elaborada uma atividade pensada conjuntamente a se concretizar no segundo semestre. Esta atividade seja na forma que for elaborada (seminário, oficina, discussão, etc), estará voltada para pensar o cerne da pesquisa que estaremos trabalhando no ano de 2013: “Escrever e ensinar História na PósModernidade”. A procura do Grupo Pet/Letras se deu primordialmente porque a atividade a ser construída, respeitará a dimensão e o desenvolvimento da interdisciplinaridade, objetivo do Programa - PET -, e ainda, esta área do conhecimento que foca sua reflexão nos fenômenos da linguagem em todas as suas manifestações está diretamente ligada ao debate que a condição Pós Moderna nos coloca, largamente ao que se refere aos “jogos de linguagem” que esta vertente crescente, passou a utilizar. Utilizaremos a obra de Frank Ankersmit, Giro linguístico, teoria literária e teoria histórica, onde certamente encontraremos pontos em comum aos estudos de ambos os grupos. Esperamos assim, concretizar uma atividade exitosa onde a troca de conhecimento entre as áreas torne a atividade enriquecedora e os grupos envolvidos possam colher experiências para a continuação de seus projetos. PARTICIPAÇÃO EM SIMPÓSIOS E CONGRESSOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O grupo PET-História acredita ser de grande importância à divulgação de seus trabalhos em congressos de iniciação científica de diferentes universidades. Ao expor os trabalhos realizados pelo grupo para diferentes públicos universitários, há o enriquecimento das atividades, uma vez que estas se encontram submetidas a críticas e sugestões. Planejamento de Atividades Além disso, estes eventos proporcionam um intercâmbio de conhecimento entre diversas áreas, as quais contribuem de modo significativo para a formação individual do “petiano” – ao permitir um amadurecimento crítico – e do grupo, que pode incorporar as sugestões e novas idéias geradas a partir deste contato. PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS INTER-PETs: Sudeste-PET e ENAPET Devido as metas anteriores terem sido alcançadas satisfatoriamente, ao passo que em contato com as discussões e proposições das edições dos anos anteriores o grupo percebeu e responde à importância de sua participação nos eventos a tornar portanto suas atividades desenvolvidas ao longo do ano consonantes com as diretrizes do Programa - PET - nacionalmente desenvolvido e que além, as experiências colhidas nos aponta um percurso acertivo para o ano de 2013. Desse modo o Grupo almeja participar dos eventos do Programa enviando bolsistas e voluntários para o Sudeste/Pet que se realizará em Ilha Solteira (SP) e do Enapet em Recife (PE). Uma vez que estes eventos contribuem de modo singular, permitindo conhecer o funcionamento de outros grupos PET vinculados com outras áreas do conhecimento e também com aqueles ligados à graduação em História. Por meio destes eventos é possível conhecer as especificidades dos grupos e compartilhar experiências que proporcionam um aprimoramento dos projetos desenvolvidos. 4. OUTRAS AÇÕES QUE O GRUPO CONSIDERAR PERTINENTE – até mil palavras (processos seletivos, reuniões, organização de documentação, mecanismos de divulgação intra e extra Curso, entre outros) PARTICIPAÇÃO NA COMISSÂO EDITORIAL DA REVISTA “ENSAIOS DE HISTÓRIA” A revista “Ensaios de História” é publicada, através do Conselho de Curso de História, na UNESP-campus Franca, desde 1996. É voltada a todos os cursos da graduação e pretende atingir, exclusivamente, os universitários de instituições de ensino superior. O grupo PET-História encarrega-se por formar a comissão editorial desta revista. Para tanto, o grupo se divide entre correção gramatical e ortográfica dos artigos, além da normalização e diagramação necessárias ao padrão exigido para a impressão. O interesse do grupo em participar como comissão editorial da revista Planejamento de Atividades “Ensaios de História” surge em razão de a mesma ser, reconhecidamente, uma maneira de incentivo à iniciação científica dos graduandos. Dessa forma, os integrantes do grupo se propõem a editar a revista visando à evolução da pesquisa científica na área da Historiografia, na UNESP-Franca. Os artigos selecionados devem possuir, necessariamente, um tema vinculado ao campo da história. Sendo assim, graduandos dos outros cursos do campus têm a oportunidade de publicar seus artigos desde que estes possuam ligação com temas históricos. A seleção ainda exige o aceite do professor responsável pela orientação do artigo do graduando. Em 2012 a revista “Ensaios de História” publicará seu décimo quarto e seu décimo quinto volumes, dando continuidade à sua proposta de estimular os alunos a iniciarem suas atividades de pesquisa e suas produções escritas, já na graduação. Os exemplares da revista são disponíveis em cento e cinco instituições cadastradas, dentre elas, cinco do exterior, constatando o prestígio alcançado pela revista durante seus quinze anos de publicação. PROCESSO SELETIVO Para que se faça a renovação dos integrantes do grupo PET-História de forma a garantir o caráter tutorial do programa, realizamos anualmente, um processo seletivo no final do segundo semestre letivo, no qual, mediante a abertura de um edital de três fases, apenas graduandos do primeiro ano podem se inscrever. A primeira fase consiste em uma prova dissertativa na qual o candidato pode se expressar livremente sobre assuntos relativos à sua vivência e a seu primeiro ano de graduação. Tais redações são corrigidas e avaliadas pelos membros atuais do grupo, que, mediante discussão, atribuem notas. Na segunda fase é realizada uma prova dinâmica, na qual se busca analisar como o (os) candidato(s) trabalha(m) em grupo. E, por fim, uma entrevista com a presença de docentes do curso de história e membros egressos do grupo, a fim de analisar o perfil do candidato, bem como estabelecer uma aproximação maior com este. Após a realização das três fases, ocorrem discussões nas quais as notas de cada fase são somadas e avaliadas pelo grupo. Consequentemente, os candidatos com maior pontuação e mais votados são convidados a participar; sendo que, o número de candidatos aprovados varia conforme o ano e as necessidades do Planejamento de Atividades grupo. PARTICIPAÇÂO INDIVIDUAL EM CURSOS EXTRA-CURRICULARES: Débora - Inglês avançado e espanhol básico Diego - Inglês Básico - Nível 2 - Instituto Lien Idiomas e Cursos Francês Básico - Aulas Particulares Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica (CEDAPH). Hugo - inglês básico Filipe Augusto Portes - Inglês intermediário. Janaina - Inglês avançado Jaqueline - Inglês intermediário. Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica (CEDAPH). Julia - Alemão básico. Mariane - Inglês avançado. Patrícia - Curso on line “ The Modern and The Postmodern” da Wesleyan University. Welton - Estágio voluntário no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica (CEDAPH). 5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE TUTORIA – até mil palavras (planejamento quanto à participação/contribuição do (a) tutor (a) nas atividades e na formação dos petianos: definição das atividades e seus objetivos, acompanhamento e avaliação individual e coletiva, entre outros) A dinâmica de trabalho desenvolvida na educação tutorial requer primeiramente planejamento e realização de atividades planejadas de modo compartilhado entre os membros de um Grupo de educação tutorial. A metodologia de trabalho empregada necessita ser compreendida como um processo de gradativa assimilação, de maneira que o grupo possa auxiliar os novos membros a visualizarem os objetivos do grupo. Sendo assim, a metodologia requer também princípios relacionados à educação tutorial que colaboram para uma melhor adaptação dos ingressantes, já que em decorrência da renovação periódica dos seus membros, ocorre o êxodo dos melhores. É preciso entender que quando o Grupo atinge excelência naquilo que ele faz, está na hora de renovar o Grupo. Planejamento de Atividades Na educação tutorial, o grupo como um todo aprende fazendo e realizam as atividades em conjunto, de forma que todos possam atingir um nível mais ou menos igual na compreensão das dimensões envolvidas nessas aprendizagens. Para tanto, o Grupo deve sentir a necessidade de propor redirecionamentos diante das atividades que são realizadas e que se revelam enquanto temas e problemas a serem tratados em outras oportunidades ou noutros planejamentos anuais. A modalidade de aprendizagem pela via da educação tutorial deve buscar a justa medida entre as atividades de pesquisa, ensino, extensão e gestão. Para que isso ocorra o tutor deve estar atento no sentido de perceber a necessidade de aprofundamentos e deve colaborar com os alunos de modo a dotar essa travessia de rigor conceitual e de viabilidade prática nas ações que concebe para tanto. Nessa via, o Grupo Pet/História tem se filiado à necessidade de desenvolver, a cada ano, uma espécie de eixo articulador de conhecimentos associado a temas e a problemas que são: ligados à percepção dos alunos, produto de ação passada seguida de avaliação, análise e reflexão sobre seus êxitos ou necessidade de correções nos percursos. Os eixos articuladores, bem como os temas e problemas geradores das necessidades devem estar circunscritos ao percurso de formação do aluno na área de sua graduação. Assim, pode-se considerar que o grupo adquire uma formação diferente àquela recebida em sala de aula, devendo também atender a uma linha de trabalho. Para o caso do Grupo Pet/História, a linha de trabalho é "A escrita da história e seu ensino". As reuniões de trabalho devem ser agendadas e cumpridas com assiduidade, contudo devemos aprender a conviver com os tempos das instituições com as quais nos envolvemos, de modo que a ansiedade decorrente do contato com os trâmites e exigências de cunho burocrático não sejam um empecilho e que possamos conviver com assuntos que têm períodos de maturação distintos. As reuniões realizadas pelo grupo devem voltar-se para o cumprimento de uma pauta, que tanto podem ser para resolver atividades: acadêmicas, administrativas, de realização externa de atividades programadas; ou podem assumir um conteúdo de avaliação: diagnóstica, formativa e somativa, capazes de retroalimentar a gestão do próprio grupo. A ação conjunta e compartilhada deve ser precedida de reflexão coletiva e Planejamento de Atividades dialogada para que as novas ações possam ser realizadas de modo colaborativo e numa perspectiva de divisão equitativa das tarefas. É importante e necessária uma margem para que as personalidades, as individualidades, os valores pessoais e a criatividade de cada membro do grupo possam aflorar. O tutor deve contribuir com estratégias que visem à motivação dos membros do grupo, tanto no plano individual, quanto no coletivo, a fim de que possíveis dificuldades e conflitos sejam enfrentados sem que sejam abalados e degenerados a auto-estima de cada um dos envolvidos. O trabalho vibrante do membros do grupo permite aos envolvidos poderem se compensar quando um ou outro falhar na execução de determinada tarefa. As perspectivas de multiplicação da experiência e da experimentação dos conhecimentos devem acompanhar cada passo das atividades em suas modalidades. É de extrema importância documentar as atividades do grupo. 6. CRONOGRAMA PROPOSTO PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO GRUPO FEVEREIRO 21/02: Primeira reunião do ano: Elaboração do Planejamento de Atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano. 28/02: Continuidade na elaboração do Planejamento de Atividades: Confirmação e/ou alteração de datas; Definição das atividades desenvolvidas na Extensão (Cursinho, Escola, Inter PET); Separar itens para a confecção do Planejamento; Dividir comissão editorial da Revista Ensaios de História; Tratar sobre o SudestePET: Combinar a preparação do banner para o evento, listar membros do PETSS que participarão, solicitar o transporte; Fazer uma lista de membros de PET História e PETSS interessados em participar do ENAPET 2013 para solicitação de ônibus; Elaboração da Apresentação do PET na Semana do Bixo: Verificar disponibilidade de petianos para a apresentação e dar início ao preparo do material a ser apresentado. MARÇO 06/03: Apresentação do PET na Semana do Bixo; Planejamento de Atividades 07/03: Entrega e correção dos itens específicos do corpo textual do Planejamento; Entrega dos resumos dos seminários que constam no Planejamento; Discussão sobre eventos a serem realizados (Evento/Minicurso): Elencar possíveis palestrantes, temas para minicurso etc. Formular documento a ser enviado para escola de ensino básico, solicitando aulas para a realização da oficina de Extensão; 13/03: 1º Seminário: Meta-História (Hayden White) – Elvis e Filipe 14/03: 2º Seminário: A Beira da Falésia (Roger Chartier) – Jaqueline, Mayara, Bruna 20/03: 3º Seminário: A Condição Pós-Moderna (Jean-François Lyotard) – Willena e Mariane 21/03: 4º Seminário: O Fio e os Rastros (Carlo Ginzburg) – Patrícia e Débora 28/03 a 31/03: SudestePET 2013 : Ilha Solteira – SP ABRIL 03/04: 5º Seminário: As Teias da Razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna (Mauro Lúcio Leitão Condé) – Julia e Janaina 04/04: 6º Seminário: O Ofício do Historiador (Marc Bloch) – Welton e Henrique 11/04: Futuro Passado: Contribuição à Semântica dos Tempos Históricos (Reinhart Koselleck) – Diego e Hugo 18/04: Divisão das Comissões para as atividades da Extensão, sendo uma delas no Cursinho; Elaboração de Material para a Extensão; 25/04: Durante Reunião: Divisão da Comissão do Evento do 1º Semestre: Comissão Divulgadora/ Comissão de Inscrição e Certificado/ Comissão de Coffee Break/ Responsáveis pelo contato com o palestrante etc. Impressão Material para a Oficina do Cursinho; Período Noturno: Execução da Oficina de Vestibular no Cursinho Champagnat; MAIO 02/05 a 09/05: Reuniões destinadas aos tramites do Evento 16/05 a 23/05: Reuniões destinadas ao preparo do material para oficina com a UNAT; ENAPET: Inscrições, Trabalho escrito e banner, lista de interessados dos dois Planejamento de Atividades PETs e solicitação de transporte; SIICUSP: Inscrição, Trabalho escrito e banner. 30/05: Corpus Christi – Não Haverá Reunião JUNHO 06/06: Ultima Reunião sobre o Evento do 1º Semestre; Já começar a pensar o InterPET: Temas, Bibliografia, Disponibilidade de grupos. 13/06: Evento do 1º Semestre 20/06: Oficina com a UNAT: “História e Memória” 27/06: Discussão sobre temas e professores para os mini-cursos do 2º Semestre, além do agendamento de salas; Confirmação do InterPET para o 2º Semestre; Férias ( 01/07 – 27/07) AGOSTO 01/08 a 22/08: Preparação de folders, cartazes, bibliografias, resumos dos temas a serem abordados para disponibilizar ao público; Divulgação e Inscrição; CIC UNESP: Inscrição, Trabalho escrito e banner; CIC UFOP: Inscrição, Trabalho escrito e banner. 26/08 a 30/08: Semana dos Mini-Cursos SETEMBRO 02/09 a 07/09: Semana da Pátria 12/09 a 26/09: Pensar Seleção: Prova escrita, dinâmica, entrevista, número de bolsistas e colaboradores, agendamento de salas, datas de aplicação etc. OUTUBRO 03/10: Prova Escrita. 16/10: Reunião sobre a Prova Escrita. 17/10: Dinâmica e Divulgação para a última fase. 24/10: Entrevista e Divulgação de Selecionados. Planejamento de Atividades 31/10: Primeira Reunião dos Novos Petianos. Discussão de pontos relevantes a serem abordados durante o InterPET; Confirmar se haverá alguma atividade em Jardinópolis. NOVEMBRO/DEZEMBRO 07/11: InterPET. 14/11 a 21/11: Relatório 2013. 27/11 a 05/12: Planejamento 2014 Local e Data: _______________________________________________ Tutor (a) Local e Data: _______________________________________________ Presidente do Comitê Local de Acompanhamento Local e Data: _______________________________________________ Pró-Reitor(a) responsável pelo PET Planejamento de Atividades