Gestão de Mapas
A MWE tem um conjunto de componentes que visam aumentar a
qualidade de informação das aplicações web. Neste tutorial
vamos visitar um desses componentes, os mapas, integrando
depois com uma página simulando assim uma situação real.
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1. Criação de Uma Lista de Saída de Dados (LSD)
A MWE permite a integração de mapas. Este componente, tal como ocorre com os gráficos,
alimenta-se de Listas de Saída de Dados, conhecidas internamente como LSD.
É, portanto, essencial criar uma LSD antes de elaborar o mapa. Uma LSD, à sua vez, consome dados
a partir de um estágio de um processo, já que a LSD é uma abstração visual desses dados. O
capítulo primeiro deste tutorial prende-se precisamente com a criação dos processos e LSD’s
necessários à elaboração do mapa.
O exemplo que se segue retrata uma loja virtual, tendo por isso produtos à venda. Esses produtos
têm uma proveniência, e seria útil para o proprietário da loja ter um mapa que indicasse,
precisamente, a origem dos seus produtos.
O primeiro passo é, portanto, criar a aplicação, ou melhor, os processos de registo de produtos e
das respectivas localizações. Chamámos ao primeiro destes processos GFX – Produto.
2. Criação dos Processos
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Relacionado com este processo vamos conceber a respetiva estrutura de dados, neste caso o
nome do produto. Para o processo ter alguma finalidade, é imperativo definir um estágio.
Chamemos-lhe Listagem.
Este processo regista somente o nome dos produtos. A localização dos produtos remete-se para outro
processo: GFX – Produto – Geo, que iremos definir adiante
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É necessário dar segurança ao processo, concretamente ao estágio Listagem, para que, pelo
menos, e na área Operação, possamos simular a entrada de dados.
Feita esta operação, poderemos então simular a entrada de dados na área Operação
Vamos inserir alguns produtos antes de proceder à criação do próximo processo:
Esse processo, GFX – Produtos, regista apenas os nomes dos produtos. Isso não é suficiente para
o nosso exercício, no qual queremos ver a proveniência desses produtos, portanto, a sua geolocalização, ou seja, a latitude e longitude associadas ao produto.
É essencial criar outro processo, aquele que será a fonte da LSD que vai alimentar o mapa.
Repare-se que neste processo há um campo ‘Importar Dados N:1’, apProduto, pois é pretendido
associar aos produtos as localizações dos produtos, o que é feito por meio da sua latitude e
longitude.
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Neste exemplo criámos uma LSD que pode ser vista na figura seguinte:
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3. Mapa
Temos todos os elementos necessários à concretização do mapa: processos, estágios e LSD.
Passemos então para o mapa propriamente dito, que será de pontos. Para tal vamos a ‘Conteúdos’,
e neste selecionamos ‘Gestão de Mapas’.
Ao gravar aparece-lhe o seguinte ecrã, onde vai poder configurar o mapa.
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Pontos
O passo seguinte é definir um novo tipo de ponto. Chamemos-lhe ‘Produto’.
Após a gravação terá acesso a mais um nó na árvore do mapa:
Este é o momento de associar a LSD ao mapa, o que é feito clicando sobre o ícone
‘Definição’, justo em baixo do nosso ‘Tipo de Ponto Produto’.
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O sistema irá gravar automaticamente, abrindo um formulário onde será possível ditar a
associação com as colunas da LSD. Consulte a página quatro (4) deste tutorial se tiver dúvidas. Não
se esqueça de escolher uma imagem. Essa imagem assinala o produto no mapa. De seguida grave.
A escolha da imagem não é arbitrária. Uma vez qua assinala o ponto no mapa, deve não ter mais do
que 50px de largura e ser suficientemente alusiva à intenção de identificar um elemento no mapa
A associação com os campos da LSD é crucial! A nomenclatura é do tipo N0CYYY, onde há um prefixo,
N0C, e um número que corresponde ao campo desejado
Clique sobre o primeiro nó do mapa, selecione ‘Aprovar e publicar…’ e de seguida grave.
Para incluir o mapa procedemos conforme a imagem de baixo, onde para o efeito foi criado no
menu principal um item designado ‘Produto’:
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Repare-se que ao adicionar o bloco ele deve ser do tipo Mapa. Não há a necessidade de adicionar uma
LSD, já que o próprio mapa inclui uma LSD de onde se alimenta
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Esta janela irá surgir assim que for escolhido um bloco do tipo mapa.
As setas indicam os elementos que deverá selecionar ou modificar.
O mapa a escolher será aquele que estivemos a configurar
O resultado da configuração do mapa pode ser visto na imagem lateral direita. A lista de saída de
dados é a responsável por fornecer os valores que acabam por ser listados no mapa enquanto
imagens devidamente localizadas através da sua latitude e longitude.
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2.2
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Criação de Uma Lista de Saída de Dados (LSD)
É sempre interessante dar alguma informação extra associada às imagens indicativas dos
elementos localizados no mapa.
Para configurar essa informação vamos ter de adicionar uma página ao nosso mapa:
De seguida é libertada uma região para definir o ‘Tipo’ da página, o seu nome e as suas dimensões:
Clicando sobre o ícone da página Balão, acedemos à sua área de configuração, e que nos é
bastante familiar:
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Vamos adicionar um bloco de texto, apenas para ver o comportamento do balão. Grave e não se
esqueça de “Aprovar todos os blocos”, para que esta alteração tenha efeito.
Falta um passo importante, que é o de dar visibilidade a esse bloco de texto:
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Se fizer refresh à página onde habita o mapa, verá surgir o texto conforme definido no bloco de
texto do balão:
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Balões com LSD’s associadas
É possível incluir uma LSD no balão, permitindo com isso associar aos elementos outros dados
que não apenas um texto fixo, criando assim um grande dinamismo na informação oferecida.
Para tal é preciso criar uma ficha com base numa LSD, tal que essa ficha tenha um número de
registo associado:
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Esta LSD Produto – Geo –Cópia é do tipo ficha, e é uma cópia da LSD,
mas podia não ser exactamente assim. Repare que tem também de
ter o Num. único do registo
Contudo, isto não basta para que haja uma ligação entre o elemento do mapa que foi clicado, e a
informação que deve vir da LSD.
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Com a ficha assim configurada, regressamos ao mapa para estabelecer a associação entre a ficha
e o mapa. Clique sobre o ‘Balão’ e vá a Listas de Saída de Dados onde deve adicionar a ficha
conforme a figura inferior.
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Agora vá às propriedades da página e adicione um bloco de texto:
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Este “processo” ainda não está completo, pois é preciso definir os campos que vão estar visíveis
no balão, o que é feito de acordo com a figura em baixo:
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Agora é necessário mapear as variáveis dinâmicas. Isto é crítico, já que e quando se clica sobre um
elemento do mapa é suposto que esse elemento envie dados à LSD, sobretudo o seu número de
registo. Da parte da LSD há o retorno de um resultado com base nesse número de registo.
Ou seja, para que o Nome do Produto seja devidamente preenchido, a LSD tem de saber a quem
respeita esse Nome de Produto, logo é preciso enviar-lhe o número de registo do produto, que é
único, e é com esse identificador que vai fazer o pedido à base de dados e obter assim os dados
correctos, tantos quantos estiverem definidos na saída de lista de dados – entre os quais, o Nome
do Produto.
Na figura seguinte vamos encontrar o quadro que se espera ver preenchido para atingir este
objectivo. Desde logo há duas escolhas que têm de ser feitas: uma que se prende com o nome da
variável no destino, e que, se bem se lembra, foi definido conforme as figuras da página 11,
portanto, depende da LSD/ficha; e outra que é o valor que essa variável deve tomar, e que pode
ser “pescado” da LSD/Listagem definida conforme a figura da página 4. Ou seja, vamos dizer que
o número de registo da nossa ficha é o mesmo que vai ser encontrado na lista de saída de dados
GFX – Produto – Geo.
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