O COMPONENTE ESPACIAL DA HABILIDADE MATEMÁTICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO1 Odaléa Aparecida Viana Faculdade Bandeirantes de Educação Superior, SP [email protected] Márcia Regina Ferreira de Brito Universidade Estadual de Campinas, SP [email protected] RESUMO Este trabalho teve como objetivo analisar o componente espacial da habilidade matemática e verificar a existência de relação entre este componente e o rendimento escolar em geometria. Foi elaborada uma prova tipo lápis e papel com tarefas de geometria espacial, tendo sido sujeitos 177 alunos de ensino médio de uma escola particular. A análise fatorial das operações do componente espacial da habilidade matemática indicou a existência de um único fator, o que comprova que a prova avaliou a habilidade geral dos sujeitos em lidar com conceitos geométricos espaciais trabalhados no ensino médio, com base nas tarefas propostas. Foi encontrada correlação moderada entre o desempenho na prova e o rendimento escolar em geometria. Palavras-chave: Psicologia da educação matemática; ensino de geometria; habilidade matemática. Introdução O entendimento dos processos relativos à formação e à manipulação de imagens mentais e das diferenças individuais quanto à capacidade de raciocinar com elementos espaciais há muito tem fascinado os psicólogos e, mais recentemente, vários pesquisadores da área de educação matemática. 1 Este trabalho tem por base parte da tese de doutorado defendida na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, sob orientação da Profª.drª. Márcia Regina , com apoio CNPq. VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 2 A geometria escolar, que tem como objetivo o estudo das formas dos objetos e de suas relações, parece, por exigência da sua própria natureza representativa, requerer a habilidade de formar e manipular imagens mentais. Essa habilidade também é chamada de habilidade visual, de habilidade espacial ou de raciocínio espacial. Krutetskii (1976), quando investigou a estrutura da habilidade matemática de alunos, conseguiu isolar um fator que influenciava na solução de problemas que requeriam a formação de imagens mentais visuais. Esse fator, chamado de componente espacial, foi definido como sendo uma habilidade para lidar com conceitos espaciais. Dessa forma, considerou-se que esse componente poderia influenciar no desempenho nas provas cujas questões requisitassem essas operações mentais. Neste estudo, foi chamado de componente espacial da habilidade matemática o conjunto de habilidades envolvendo a percepção, a formação e a manipulação de imagens mentais relativas às figuras espaciais que são estudadas no ensino médio. Pretendeu-se obter um melhor entendimento das operações mentais referentes a este componente. Pretendeu-se também investigar a influência deste componente no rendimento escolar em geometria no ensino médio. Fundamentação teórica Entre os vários fatores que influenciam no desempenho escolar em matemática, podem ser destacadas certas características individuais que foram estudadas pelo psicólogo russo Vadim Andreevich Krutetskii em um amplo programa de pesquisa realizado de 1955 a 1966 tendo como sujeitos crianças escolarizadas. Segundo Krutetskii (1976), o sucesso em determinadas tarefas pode ser influenciado pelas habilidades do sujeito. Embora não suficiente, a habilidade matemática influenciaria o sucesso escolar e implicaria em aspectos como rapidez, facilidade e meticulosidade no domínio dos conhecimentos, destrezas e hábitos, próprios da matemática. Krutetskii (1976) identificou quatro componentes básicos da habilidade matemática correspondentes aos processos VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 2 cognitivos do sujeito durante a solução dos problemas matemáticos propostos: obtenção da informação matemática do problema, processamento da informação matemática, retenção da informação matemática e componente geral sintético. Estes componentes estão intimamente relacionados, influenciam-se mutuamente e formam em conjunto um único sistema que caracteriza a habilidade matemática escolar. Entre as características da estrutura da habilidade matemática, Krutetskii (1976) destacou o componente espacial, marcado pelo desenvolvimento dos conceitos geométricos espaciais dos alunos e pela habilidade para visualizar a posição de um sólido no espaço e as posições de suas partes e a capacidade de inter-relacionar sólidos, figuras, planos e linhas. Dessa forma, com base nos problemas propostos por Krutetskii (1976), foi possível elaborar uma prova para estudar o componente espacial da habilidade matemática. Acrescenta-se que outros aspectos da habilidade matemática têm sido estudados no grupo de pesquisa PSIEM da Universidade Estadual de Campinas (Brito, 2001; Rezi, 2001, entre outros). Objetivos 1)Analisar o componente espacial da habilidade matemática relativo às operações mentais de contagem de cubos, formação e identificação de polígonos no espaço, secções, planificação, projeção e formação de sólidos de revolução. 2) Verificar a existência de relação entre este componente e o rendimento escolar em geometria no ensino médio. Sujeitos Foram sujeitos do estudo 177 estudantes do ensino médio, de uma escola particular da cidade de Mogi das Cruzes, SP. Foram escolhidas as séries do ensino médio, pois nestas é trabalhado, de modo mais especifico, o conteúdo de geometria espacial. Tratou-se de uma amostra de conveniência. VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 3 Instrumento Foi elaborada Prova CEHM - Prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática. A Prova CEHM foi formada por questões inspiradas na série XXV de problemas elaborados por Krutetskii (1976). Para este trabalho, foram selecionados apenas os problemas que se referiam à geometria espacial. Em seguida, foi feita uma análise das operações envolvidas em cada questão. Optouse, então, por escolher as figuras geométricas mais estudadas no ensino médio: os poliedros (cubos, prismas, pirâmides, troncos de pirâmides) e os corpos redondos (cilindros, cones, troncos de cones e esferas). Dessa forma, foi possível elaborar as seguintes questões: Contagem de cubos em arranjos Foram apresentados cinco desenhos de arranjos formados por cubinhos, em perspectivas e em várias posições. O aluno era solicitado a contar os cubinhos utilizados em cada sólido. Formação de polígonos no interior de um cubo. Foi apresentado o desenho em perspectiva de um cubo com os oito vértices nomeados de A a H. A seguir, eram apresentadas seqüências de três ou quatro vértices para que o aluno identificasse o polígono resultante da união desses pontos. O objetivo desta questão era verificar se o sujeito identificaria as propriedades fundamentais de triângulos e quadriláteros, como congruência de lados e de ângulos, paralelismo e perpendicularismo etc, numa representação em perspectiva. Secção em sólidos geométricos Foram apresentados, em perspectiva, os desenhos de figuras que geralmente são estudadas no ensino médio e o aluno era solicitado a desenhar três secções possíveis para cada sólido, resultantes das intersecções destes com planos imaginados, em qualquer posição. Planificação de figuras espaciais. O aluno era solicitado a desenhar uma planificação para cada figura apresentada. Optou-se por apresentar figuras estudadas no ensino médio, acrescentadas por algumas composições de figuras. VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 4 Projeções ortogonais de figuras espaciais Foram apresentados sólidos formados por cubinhos (inspirado nos desenhos de Shepard, 1978) dentro de um cubo e o aluno foi solicitado a desenhar projeções do mesmo sólido sobre as faces indicadas do cubo. Rotação de figuras planas em torno de um eixo (sólidos de revolução) Uma figura geométrica plana foi desenhada ao lado de um segmento vertical que representava um eixo de rotação. O aluno era solicitado a girar mentalmente a figura em torno deste eixo e formar a imagem de um sólido. A Figura 1 mostra algumas questões constantes da Prova CEHM, sendo que mais detalhes podem ser encontrados em Viana (2005). A A B B C Quantos cubinhos formam o sólido? Que tipo de triângulo se obtém ao ligar os vértices A,B e C? A B C D Desenhe a secção obtida pelo plano indicado em B. Faça o desenho da planificação da figura dada. C D Desenhe a projeção do sólido na face ABCD do cubo. Faça o desenho daa f plana que, girada em de um eixo, formar sólido dado. Figura 1. Exemplos de questões apresentadas na prova CEHM. Procedimentos A prova foi aplicada pela pesquisadora durante as aulas normais, com autorização dos respectivos professores e da direção da escola. As notas escolares em geometria (que é uma disciplina na escola pesquisa) foram fornecidas pela secretaria com autorização da coordenação da escola. VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 5 A análise estatística dos dados utilizou o teste t-Student para comparar as médias por gênero, o teste F para comparar as médias por série, a análise fatorial para estudar o componente espacial da habilidade matemática e a análise de correlação para estudar as variáveis quantitativas. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS (Statistical Package for Social Science) com nível de significância de 5%. Resultados Foram sujeitos da pesquisa 177 alunos das primeiras, segundas e terceiras séries do ensino médio de uma escola particular de Mogi das Cruzes, SP, sendo 52% do sexo feminino e 48% do masculino. As idades variavam entre 14 e 18 anos, com média 15,8 e desvio padrão 0,95. A Prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática (CEHM) era formada por 75 itens que compunham cinco partes: contagem de cubos (Cubos), formação de polígonos em cubos (Polígonos), secção de sólidos (Secção), planificação de figuras espaciais (Planificação), projeção de faces (Projeção) e formação de sólidos de revolução (Revolução), cada uma referindo-se a um suposto fator da habilidade espacial para geometria. A cada item da prova foi atribuído o valor de 1,0 ponto, sendo que o desempenho dos sujeitos em cada parte foi avaliado considerando o número de pontos obtido. A soma total dos pontos indicou o desempenho de cada sujeito na prova. A Tabela 1 mostra as estatísticas para cada uma das partes. Foi feita a análise fatorial com o objetivo de resumir as variáveis originais, isto é, as seis partes da prova, em um número menor de fatores. O coeficiente para o teste de esfericidade de Bartlett foi de 210,137, com p=0,000, o que permite concluir que a matriz de correlação das variáveis é adequada para o uso da análise fatorial. A adequação da amostra total e a adequação da amostra para cada fator foram avaliadas pelo teste KMO (Kaiser-Meyer-Olkin), cujo coeficiente foi de 0,827, o que, segundo Pereira (1999) citado por Cazorla (2001) pode ser considerado uma boa adequação dos dados para a análise fatorial. VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 6 A análise dos autovalores da matriz de correlação mostrou a existência de apenas um fator com valor maior que 1 (2,851) e que foi responsável por 47,524% da variância total, conforme mostra a Tabela 2. Tabela 1. Estatísticas da Prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática (CEHM) Partes N Nº total de Média Desvio Mínimo Máximo pontos Padrão 1ª:Cubos 155 5,00 4,11 1,26 0,00 5,00 2ª:Polígonos 155 7,00 3,32 1,59 0,00 7,00 3ª:Secção 154 24,00 10,04 4,83 0,00 23,00 4ª:Planificação 165 13,00 5,75 2,54 0,00 12,50 5ª:Projeção 163 10,00 3,82 2,37 0,00 10,00 6ª:Revolução 162 16,00 9,07 4,70 0,00 16,00 Prova 148 75,00 36,08 12,62 2,50 73,50 Tabela 2. Autovalores da matriz de correlação da Prova CEHM Fator Autovalor Variância explicada %Simples %Acumulada 47,524 47,524 1 2,851 2 0,859 14,324 61,847 3 0,739 12,318 74,166 4 0,609 10,153 84,319 5 0,561 9,349 93,668 6 0,380 6,332 100,000 Apenas um componente foi extraído, conforme mostra a Tabela 3. Isto indica que a Prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática avaliou apenas um componente. Acrescenta-se que a distribuição do desempenho na Prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática (CEHM) apresentou normalidade (K-S(148) = 0,046, p=0,200). O desempenho na Prova CEHM diferiu por gênero, isto é, os meninos tiveram um desempenho melhor do que as meninas t(146)= 2,871, p=0,005) e também por série, sendo que a ANOVA seguida do Teste de Tukey mostraram VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 7 que os sujeitos da 3ª série tiveram um desempenho melhor do que os sujeitos da 1ª série (F(2,145) = 5,416 p=0,005). Tabela 3. Carga fatorial das partes da Prova CEHM Partes Carga Fatorial Planificação 0,818 Secção 0,753 Projeção 0,731 Revolução 0,695 Formação e Identificação de Polígonos 0,608 Contagem de Cubos 0,477 Foi encontrada uma correlação moderada entre o desempenho na Prova CEHM e as notas escolares de geometria, sendo a correlação mais forte para os alunos da terceira série, conforme mostra a Tabela 4. Tabela 4. Correlações entre o desempenho na prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática (CEHM) e as notas de Geometria por série Notas Geometria CEHM 1ª série 2ª série 3ª série Geral N = 62 N =43 N =39 N =144 0,432** 0,482** 0,574* 0,454** p =0,000 p =0,001 p =0,000 p =0,000 (*) a correlação é significante ao nível de 0,05. (**) a correlação é significante ao nível de 0,01. Conclusão O objetivo desse estudo era obter uma melhor compreensão do componente espacial da habilidade matemática através da identificação de habilidades específicas para as operações que foram solicitadas nas tarefas propostas aos sujeitos. Os dados relativos à análise fatorial feita com as operações constantes na prova do Componente Espacial da Habilidade Matemática (contagem de cubos, formação e identificação de polígonos no espaço, secção, planificação, projeção e VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 8 revolução) indicaram a existência de um único fator responsável por 47,524% da variância total. Isto significa que a prova avaliou a habilidade geral dos sujeitos em lidar com conceitos geométricos espaciais, com base nas tarefas propostas. Portanto, foram identificados os sub-componentes dessa habilidade: a) habilidade para contagem de cubos em um arranjo b) habilidade para identificar polígonos resultantes da união de pontos no espaço, identificando congruência dos lados, ângulos retos, paralelismo e perpendicularismo entre segmentos, estabelecendo duas ou mais relações simultaneamente. c) habilidade para imaginar planos horizontais e verticais com diferentes afastamentos do centro do sólido e representar as secções no plano do papel como se estas fossem vistas de frente. d) habilidade para planificar figuras tridimensionais, seja rebatendo os planos das faces de poliedros, seja desenvolvendo as superfícies laterais de corpos redondos. e) habilidade para projetar ortogonalmente sólidos formados por cubinhos em qualquer face de um cubo referencial, desprezando cubos sobrepostos, respeitando a posição da face pedida, fazendo o desenho conforme o ponto de vista solicitado, representando apenas sua projeção. f) habilidade para identificar figuras planas geradoras de sólidos de revolução e para desenhar figuras planas geradoras de sólidos de revolução. O presente trabalho constatou que, para os sujeitos analisados, o desempenho escolar em geometria era influenciado pelo componente espacial da habilidade matemática, sendo que a relação mais forte estava na terceira série. Convém esclarecer que na primeira e na segunda série os alunos estudavam mais geometria plana que espacial e que, na terceira série, o assunto era especificamente geometria de posição e métrica. Sendo assim, a relação encontrada na terceira série pode mostrar que o entendimento de conceitos e procedimentos nas aulas de geometria e o desempenho na solução de problemas solicitados nas provas mensais escolares habilidades identificadas neste trabalho. pareciam influenciados pelas VIANA, O., BRITO, M. O Componente Espacial Da Habilidade Matemática De Alunos Do Ensino Médio. In Anais do SIPEMAT. Recife, Programa de Pós-Graduação em Educação-Centro de Educação – Universidade Federal de Pernambuco, 2006, 9p. 9 A teoria de Krutetskii (1976) afirma que o bom desempenho dos alunos em tarefas matemáticas escolares pode ser influenciado por certas características individuais relativas às habilidades matemáticas. A prova que foi elaborada para essa pesquisa pode ser um instrumento para avaliar o componente espacial e permitir a identificação de fatores que podem influenciar o rendimento dos alunos em geometria, especialmente no ensino médio. Considera-se que o presente trabalho pode contribuir para um melhor entendimento desse aspecto da habilidade matemática que geralmente se pode notar nas questões constantes nas provas e testes de concursos em geral. Bibliografia BRITO, M. R. F. Contribuições da Psicologia Educacional à Educação Matemática, In: BRITO, M. R. F. (org). Psicologia da educação Matemática. Teoria e Pesquisa. Florianóplolis: Insular, 2001. CAZORLA, I. M. 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