FTEC – Fórum de Tecnologias para Saneamento Básico e Industrial 11 e 12 de junho de 2013 – São Paulo Controle do Aporte de Nutrientes para evitar a Eutrofização de Corpos d’água Qui. Carlos Eduardo B. Pereira CAESB Particularidades do Distrito Federal Brasília - Berço das Águas no Brasil Bacias: Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná Disponibilidade Hídrica no DF – 1.752 m3 /hab.ano (Estresse) Baixa vazão e alta qualidade Necessidade de armazenar água Lago Santa Maria Lago Paranoá Lago Descoberto Descoberto Lago Lago Corumbá IV ETE Brasília Sul - 1961 Preocupação com os recursos hídricos nasceu com a cidade Entretanto !!!!! Eutrofização do Lago Paranoá: floração maciça de cianobactérias em 1978 um problema uma oportunidade Em uma década: pesquisa, concepção, projetos e obra Tratamento Terciário nas ETEB’s Sul e Norte (1993) Remoção Biológica de 90% do N e P Redução do aporte externo em 70% ETE SUL ETE NORTE Estado Trófico do Lago Paranoá - 2011 SISTEMA DE ESGOTOS • 16 estações de tratamento • 61 estações elevatórias • 5.500 km de redes Hoje 100% de Coleta com Tratamento 16 ETE’s e 61 EEB’s ESTAÇÕES DE TRATAMENTO NO DISTRITO FEDERAL ETE ETE Sobradinho (*) ETE Brazlândia ETE Sul (*) ETE Norte (*) ETE Torto ETE Samambaia (*) ETE Paranoá ETE Riacho Fundo ETE Alagado (*) ETE Planaltina ETE Recanto das Emas (*) ETE São Sebastião ETE Vale do Amanhecer ETE Santa Maria (*) ETE Gama ETE Melchior ETEs Terciárias ETEs Secundárias (*) Up grade p/ trat. Terciário Ano operação 1967 1983 1993 1994 1994 1996 1997 1997 1998 1998 1998 1998 1998 2000 2003 2004 86% 14% Pop. Projeto 40.000 29.600 460.000 250.000 2500 180.000 60000 43.000 84.852 138000 125.500 77717 15000 84.852 182.731 896.799 2.670.551 Custo R$/hab Lodos Ativ.+Trat. Quim. 196 LA + LF 112 RBN+P. Final 670 RBN+P. Final 1120 UASB+Infil.+Cloração 65 UASB/LF+LAT+LM+P. Final 30 UASB+LAT+ES 33 Lodos Ativ. -RBNB 87 UASB+ LAT+ES+P.Final 35 UASB/LF+LM 36 UASB+RBN 42 UASB+ES+LM 62 UASB+LAMC+LAF 64 UASB+LAT+ES+P.Final 39 UASB+RBN 77 UASB+UNITANK(RBN) 52 Média 49 Descrição do Sistema A Experiência da Despoluição do Lago Paranoá foi muito bem sucedida, porém o custo foi muito elevado. A CAESB optou em adotar tecnologias de tratamento de esgotos adaptadas às condições do DF A Caesb optou por priorizar os processos naturais Disponibilidade de Área 1 – Sistemas naturais 2 – Sistemas semi - mecanizados 3 – Sistemas mecanizados Menos área A experiência com a otimização das lagoas anaeróbicas levou ao desenvolvimento do UASB simplificado Custos de implantação e operação baixos Adotado como 1ª etapa de tratamento em todas as plantas Melhoramento das lagoas facultativas – Lagoas de alta taxa Melhorias Menor profundiadade Maior mistura Maior penetração de luz Maior produção de oxigênio Maior remoção de DBO – Maior eficiência - menor tempo de retenção Resultados Lagoa Samambaia Reator Anaeróbico incorporado a uma lagoa facultativa • Redução da carga orgânica na lagoa • Baixo risco de geração de odores desagradáveis • Menor demanda por área ETE SAMAMBAIA Lagoa Alagado UASB + Lagoa de alta taxa ETE ALAGADO ETE ALAGADO Lagoa do Paranoá Disposição no solo Possibilidade de rego ETE PARANOÁ ETE SÃO SEBASTIÃO ETE SÃO SEBASTIÃO UASB – Pós tratamento Sistema de Lodos Ativados Lay Out Simplificado – Lodos Ativados Primary Settler Aeration Tank Secondary Settler Affluent Effluent Return sludge pump Sludge Disposal Sludge Digester Digested sludge dewatering UASB + Activated Sludge - Lay Out UASB reactor Aeration Tank Secondary Settler Affluent Effluent Return sludge pump Sludge Disposal Digested sludge dewatering The result of introducing a UASB in a Activated sludge plant For a 300 000 m3/day plant Tank volume: 10% less volume Power Demand: 44% less power Sludge production: 61% less sludge EXEMPLO DE BRASÍLIA ETE SUL Q = 1200 l/s Prod. Lodo : 170 m3/d ETE Melchior Q = 1000 l/s Prod. Lodo : 70 m3/d - 60 % Redução do lodo ETE Gama UASB + Lodos Ativados Reduz a demanda de energia ETE GAMA Em Brasília é necessária a remoção de nutrientes Remoção de Nitrogênio NITRIFICAÇÃO: Se adotou uma idade de lodo elevada > que 25 dias para atingir a nitrificação – estabilização do lodo é alcançada DESNITRIFICAÇÃO: Depende da carga orgânica. Com o UASB a carga pode ser pequena. Alternativa é o by-pass do UASB de parte do efluente Idade de lodo permite desnitrificação endógena Remoção de fósforo PRECIPITAÇÃO QUÍMICA. depende unicamente da dosagem REMOÇÃO BIOLÓGICA: Depende do substrato, mínimo de 25 mg DBO / mg P. Obtida a remoção parcial do Ptot, requer complementação química ETE Gama UASB + Lodos ativados com remoção biológica de nutrientes e precipitação química complementar do fósforo Aeróbico Anoxico Aeróbico Anaerobico Efluente Afluente ETE GAMA ETE GAMA CONSTRUÇOES MAIS ECONÔMICAS DOS UASB ETE SANTA MARIA Tratamento Preliminar O bom desempenho do UASB Tratamento Preliminar Avançado Retirada de sólidos finos e gorduras Peneiras com abertura de 2 – 3 mm Desarenadores aerados Lagoas Efluente: Algas, Nitrogênio e Fósforo Não adequado para lançamento em reservatórios / lagos Caesb avaliou varias alternativas para a remoção de algas e optou pela flotação Leva em consideração a tendência natural das algas de flotar Remove fósforo por precipitação química Aumenta a remoção de nitrogênio Testes piloto Flotação Coagulação Floculação Unidade de polimento por flotação - ETE Samambaia Utilizando tecnologia apropriada a CAESB logrou atingir a 100% de tratamento do esgoto coletado ETE SUL ETE PLANALTINA Ano de Operação: 1993 ETE RECANTO ETE NORTE ETE PARANOÁ ETE ALAGADO Ano de Operação: 1994 ETE SOBRADINHO ETE RIACHO FUNDO ETE SANTA MARIA ETE GAMA ETE MELCHIOR ETE TORTO ETE FERCAL ETE BRAZLÂNDIA ETE PARANOÁ ETE SÃO SEBASTIÃO ETE VALE DO AMANHECER RESULTADOS ETEB SUL Q = 1200 l/s EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO E METAS DE EFICIÊNCIA ETE Gama Q = 220 l/s Eficiência de Remoção e Metas de Eficiência ETE MELCHIOR Q = 1000 l/s Eficiência de Remoção e Metas de Eficiência ETE Alagado Q = 80 l/s Dados Vazão (m³) DBO (mg/L) DQO (mg/L) TKN (mg/L) PT (mg/L) SS (mg/L) CT (NMP/100mL) Tabela 2-42 Desempenho Operacional - ETE Alagado jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Média tratada 210.879 196.426 199.782 212.770 191.173 190.000 203.552 191.653 202.320 216.723 248.879 228.639 207.733 trat./ proj. 51,1% 50,9% 48,4% 53,3% 46,3% 47,6% 49,3% 46,5% 50,7% 52,5% 62,3% 55,4% 51,2% afluente 580 660 445 552 NA 908 713 845 745 860 717 633 696 efluente 27,4 17,0 15,8 14,2 NA 33,8 30,5 18,8 29,8 28,8 18,8 23,3 23,4 Rem (%) 95,3% 97,4% 96,5% 97,4% NA 96,3% 95,7% 97,8% 96,0% 96,7% 97,4% 96,3% 96,6% afluente 679 863 713 834 NA 1.005 1.085 1.205 990 1.073 1.052 916 947 efluente 63 54 55 61 NA 81 87 78 66 63 54 53 65 Rem (%) 90,7% 93,8% 92,3% 92,7% NA 92,0% 91,9% 93,6% 93,4% 94,1% 94,9% 94,2% 93,0% afluente 91,8 92,1 79,4 85,4 NA 110,3 105,6 98,4 116,2 115,7 103,2 89,6 98,9 efluente 42,4 37,6 43,8 43,8 NA 57,4 59,8 61,5 55,6 52,8 36,5 37,9 48,1 Rem (%) 53,8% 59,2% 44,9% 48,7% NA 48,0% 43,4% 37,5% 52,2% 54,4% 64,6% 57,7% 51,3% afluente 10,3 7,6 8,7 8,8 NA 12,2 12,9 13,9 14,8 15,5 14,1 10,9 11,8 efluente 0,8 0,3 0,4 0,8 NA 0,7 0,9 0,7 1,0 0,6 0,7 0,5 0,7 Rem (%) 92,0% 95,4% 95,6% 91,1% NA 94,5% 92,8% 95,2% 93,5% 96,1% 95,1% 95,1% 94,2% afluente 278 462 330 299 NA 376 286 334 330 324 326 282 330 efluente 41,2 16,3 20,3 30,2 NA 21,3 24,0 22,0 26,5 18,8 15,3 22,0 23,4 Rem (%) 85,2% 96,5% 93,9% 89,9% NA 94,3% 91,6% 93,4% 92,0% 94,2% 95,3% 92,2% 92,6% afluente 2,3E+07 7,9E+06 4,9E+07 1,1E+07 NA 5,4E+07 2,3E+07 7,9E+06 4,9E+06 1,3E+07 7,9E+06 1,3E+07 2,0E+07 2,3E+04 4,9E+03 1,7E+04 2,3E+03 3,5E+05 2,3E+04 1,1E+05 7,9E+04 1,7E+04 7,9E+03 4,9E+04 efluente Rem (%) 99,9000% 99,9380% 99,9653% 99,9791% NA NA 99,3519% 99,9000% 98,6076% 98,3878% 99,8692% 99,9000% 99,6231% 6,2E+04 99,5838% Remoções PRODES (*) Tipo D - 85,0% - 85,0% 90,0% - BONUS ADICIONAIS LAGO PARANOÁ... UM NOVO MANANCIAL OBRIGADO [email protected] 061-3213-7184