CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Conteúdo Fatos Relevantes do Mês ............................................................................................... 3 Análise macro econômica do mês .................................................................................. 3 Plano de Benefício Definido ........................................................................................... 9 Desempenho das carteiras do plano:.............................................................................. 9 Alocação Objetiva x Alocação Atual.............................................................................. 11 Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD .................................... 12 Carteira de títulos indexados a índice de preços marcados na curva .............................. 13 Carteira da própria de ações de Coelce (COCE3 e COCE5) .............................................. 14 Carteira do fundo exclusivo alocado em ações.............................................................. 15 Imóveis – Plano BD ...................................................................................................... 16 Empréstimo a Participantes – BD ................................................................................. 18 Operação com a Patrocinadora – BD ............................................................................ 20 Análise de risco das carteiras de renda fixa e variável ................................................... 20 Estratégia – Plano BD ................................................................................................... 20 Plano de Contribuição Definida .................................................................................... 23 Gestão do Plano CD ..................................................................................................... 23 Desempenho dos investimentos .................................................................................. 24 Desempenho das carteiras ........................................................................................... 25 Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano – CD: ........................... 26 Página 1 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Alocação Objetiva x Alocação Atual.............................................................................. 27 Análise risco das carteiras de renda fixa e variável do plano CD .................................... 27 Empréstimo a Participantes – CD ................................................................................. 28 Desempenho dos gestores: .......................................................................................... 28 Valorização da cota: .................................................................................................... 29 Estratégia – Plano CD ................................................................................................... 31 Tendências do mercado financeiro ............................................................................... 32 Página 2 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Fatos Relevantes do Mês Plano BD: o A rentabilidade dos investimentos do plano BD ficou abaixo da meta atuarial; o Vários fatores impactaram no desempenho dentre elas a renda varável, a defasagem do INPC nos empréstimo a participantes. Plano CD: o A carteira de variável do plano CD ficou abaixo da meta da Política de Investimento; o As carteiras de renda variável e empréstimo a participantes ficaram abaixo da meta tendo em vista a mudança da meta para IPCA + 6% e os empréstimos antigos ainda serem cobrados pela Selic. Os membros do comitê analisaram a evolução e as perspectivas dos investimentos da Fundação no contexto do regime de política monetária, cujo objetivo é atingir as metas definidas pela política de investimentos. Foram apresentadas na forma de sumário as ações relativas ao mês. Foi apresentada uma análise de como está o mercado financeiro e os investimentos da Fundação de forma geral com resumo de comentários abaixo transcritos. Análise macro econômica do mês Apresentamos uma compilação sobre o mercado brasileiro de análises de gestores1. As incertezas quanto ao real ritmo de recuperação da atividade econômica global ao longo dos próximos meses e as renovadas preocupações acerca da crise da dívida na Europa foram determinantes para o comportamento negativo dos ativos de risco no mês de abril. A despeito do posicionamento tranquilo dos principais bancos centrais globais – o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) e o Banco do Japão renovaram sua disposição de manter políticas monetárias ultrafrouxas ao longo dos próximos trimestres – a elevação da aversão ao risco nos mercados acabou impactando o comportamento de commodities e mercados emergentes em geral. No Brasil, a mais recente Ata do Copom deu a entender que o ciclo de cortes na taxa básica Selic deve prosseguir pelo menos até maio, levando o mercado de juros futuros a uma nova correção baixista. 1 Fonte da Opinião e análise: BBDTVM. Página 3 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Os indicadores econômicos divulgados ao longo dos últimos trinta dias trouxeram dados mistos para as principais economias globais. Os mais recentes indicadores antecedentes da atividade industrial sugerem que o ritmo moderado de expansão da indústria global deve persistir no curto prazo: o PMI global calculado por nós (indicador cujo método de construção aponta que um índice acima/abaixo de 50 indica expansão/contração da atividade) situou-se em 50,9 em abril, levemente acima do número de março (50,8). A sustentação do PMI global próximo ao patamar neutro pelo quarto mês consecutivo reflete fundamentalmente o enfraquecimento adicional dos índices da Europa. A queda adicional do PMI da Alemanha para 46,2 e do PMI da Zona do Euro para 45,9 – menor patamar em 34 meses - tornaram ainda mais incerta a estabilização da economia da região no curtíssimo prazo. Adicionalmente, os mercados de dívida na Europa continuaram sob tensão nas últimas semanas, em função das incertezas políticas em grandes economias e das revisões de metas acordadas para redução do déficit fiscal – caso da Espanha, que ao longo do mês de abril viu o yield (retorno) dos títulos de sua dívida soberana superarem novamente os 6,0% a.a., o que não ocorria desde dezembro do ano passado. Nos Estados Unidos, o mais recente PMI revelou um maior dinamismo do setor industrial: o indicador atingiu 54,8 em abril, de 53,9 em março. Mais relevante, o detalhamento do dado também se mostrou favorável, com o componente emprego atingindo o patamar máximo em dez meses. Entretanto, ao longo das últimas semanas, os dados divulgados no país em geral foram mistos, oscilando entre mais fortes e mais fracos, sugerindo que a expansão, ao longo de 2012, deve estar limitada ao crescimento potencial da economia norteamericana. Nas economias emergentes, as sondagens de abril, em geral, indicaram alguma aceleração da produção industrial. De acordo com nossos cálculos, o PMI agregado dos BRICs elevou-se de 50,4 em março para de 51,0 em abril. Destaque para a sinalização mais positiva emitida pelas sondagens industriais na China: o PMI do país avançou a 49,3, recuperando-se do inesperado recuo a 48,3 em março e sugerindo que, de fato, a economia chinesa encontra-se em gradual aceleração. No Brasil, porém, os mais recentes dados de produção industrial frustraram a perspectiva de que o setor pudesse deixar a recessão no início de 2012. Página 4 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Além disso, o PMI doméstico, após três meses consecutivos acima de 50, tornou a revelar fraqueza em abril ao recuar inesperadamente para 49,3. Dessa forma, os dados mais fracos de atividade doméstica e uma avaliação mais negativa do cenário externo prospectivo levaram o Banco Central brasileiro a cortar em mais 0,75 p.p. a taxa básica de juros em abril e, adicionalmente, sinalizar a continuidade do ciclo de cortes da Selic para além de maio, contrariando os sinais anteriores de que o ciclo se encerraria em 9,00%. A produção industrial em março apresentou inesperado recuo de 0,5%. Mesmo depois de apresentar boa recuperação em fevereiro (em conjunto com uma revisão para cima do péssimo mês de janeiro), o desapontamento em março acabou selando mais um trimestre de contração da produção industrial, o quarto seguido, com o 1º trimestre ficando 0,54% abaixo do nível do último do ano passado. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação passou de -4% para -2,1%. O resultado negativo foi disseminado entre os ramos de atividade (queda em 18 dos 27 pesquisados), mas não entre as categorias de uso, já que se observou forte alta em bens de capital e bens de consumo duráveis. Neste último, destaque para a esperada força na produção de veículos, que registrou alta 11,5% em relação ao mês anterior (fato que também acabou influenciando boa parte da expectativa positiva para o dado). Em suma, a decepção com o ritmo corrente da produção industrial, em conjunto com os recentes resultados dos principais “surveys” da manufatura, voltam a pressionar negativamente o quadro prospectivo para a indústria no curto prazo, sustentando o risco que a aceleração mais acentuada da atividade econômica doméstica nos próximos meses seja limitada pelo fraco desempenho industrial. O balanço de pagamentos registrou superávit de US$10,6 bilhões em março. A conta financeira apresentou superávit de US$13,4 bilhões, com destaque para o ingresso líquido de US$5,9 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED). O déficit em transações correntes atingiu US$3,3 bilhões em março e US$49,8 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 1,98% do PIB. As reservas internacionais somaram US$365,2 bilhões em março, aumento de US$8,9 bilhões em relação ao estoque apurado para o mês anterior. No período, a autoridade monetária liquidou US$7 bilhões em operações a termo e US$3 bilhões em operações à vista, totalizando compras líquidas de US$10 bilhões no mercado doméstico de câmbio. Página 5 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 A remuneração das reservas acumulou US$396 milhões, enquanto as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, reduziram o estoque em US$1,5 bilhão. A posição estimada da dívida externa total em março totalizou US$299,6 bilhões, elevação de US$1,4 bilhão em relação ao montante apurado para dezembro de 2011. A dívida de longo prazo alcançou US$262,8 bilhões, aumento de US$4,7 bilhões, enquanto a de curto prazo atingiu US$36,8 bilhões, retração de US$3,4 bilhões. O IPCA de Março desacelerou em relação ao último IPCA-15 (0,25%) e ainda mais em relação ao IPCA de Fevereiro (0,45%) para 0,21%, surpreendendo novamente todas as estimativas de mercado que previam variação entre 0,30% e 0,40% no período. Em 12 meses, a inflação caiu de 5,85% para 5,24%. A inflação em 12 meses deve se aproximar de 5% nas próximas leituras, mas volta a subir no final do segundo trimestre. A maior surpresa inflacionária em março ficou por conta dos vestuários (0,61%). Por ser um grupo de alta sazonalidade, é comum neste mês do ano acontecer uma reversão da deflação do mês anterior (inclusive este foi o sinal do IPCA-15 de março, que apresentou inflação de 0,16% ante –0,23% no IPCA de fevereiro). Contudo, nas últimas semanas do mês o movimento dos preços inverteu-se e a deflação se aprofundou, fato que não ocorria deste o ano 2000. Por sua vez, a menor inflação dos alimentos em relação à esperada limitou uma aceleração do indicador. O detalhamento melhorou, principalmente pelo fato de alguns grupos terem apresentado deflação. Particularmente, a média dos núcleos foi de 0,25%, de 0,49% em fevereiro, com variação em 12 meses de 6,01%. Já o índice de difusão sem alimentos passou de 60,19% para 56,87%. Ademais, a inflação dos serviços recuou de 1,25% para 0,52% março. Embora essa melhora possa indicar redução da inércia inflacionária, acreditamos que alguns fatores temporários (como a deflação dos vestuários) estejam atuando no indicador. Em outras palavras, a inflação do 1º trimestre surpreendeu e foi melhor que as expectativas. Por outro lado, para o mês de abril, alguns reajustes já anunciados (água e esgoto e energia elétrica em algumas capitais, além dos cigarros) podem elevar consideravelmente a inflação. O mercado de trabalho apertado, as hipóteses de aceleração dos preços das commodities no mercado internacional e da atividade doméstica, além das expectativas acima da meta, sugerem retomada das pressões inflacionárias ao longo do ano e não convergência para 4,5%. O IPCA-15 de Abril acelerou bastante em relação ao IPCA de Março (0,21%) para 0,43%. Em 12 meses, a inflação caiu de 5,61% para 5,25%. Página 6 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Em geral, as variações por grupos não surpreenderam. As maiores fontes de pressão altista sobre o indicador se confirmaram: Habitação (aluguel, taxa de água e esgoto), Vestuário (sazonalidade, alta generalizada), Saúde e Cuidados Pessoais (reajuste dos medicamentos) e Despesas Pessoais (empregado doméstico, cigarro). O detalhamento piorou: a média dos núcleos subiu a 0,43%, de 0,25% no IPCA de Março, com variação em 12 meses de 6,07%. Por seu turno, a inflação dos serviços foi de 0,68%, de 0,52% no último IPCA, situando-se abaixo de 8% em 12 meses. Os índices de difusão se elevaram na margem, em particular de 63,51% para 67,77% excluindo alimentos. O IGP-M de Abril apresentou aceleração em relação ao mês anterior: 0,85%, ante 0,43%. Em 12 meses, a inflação passou de 3,23% para 3,65%, confirmando que a desaceleração terminou em março. A aceleração mensal já havia sido observada nas últimas prévias dos IGP´s; todos os grupos apresentaram inflação maior do que no mês anterior. Em Março, o IPA industrial variou 0,22% enquanto que em abril ficou em 0,89%. Por sua vez, houve nova aceleração dos preços agrícolas (de 0,97% para 1,18%), devido à alta da soja (11,76%). O IPC também acelerou, 0,55% ante 0,48%. Por fim, o INCC foi de 0,83%. Os números citados vieram acompanhados de um detalhamento pior: o % de preços em alta passou de 43,43% para 47,43% ante média histórica de 49,00%; por outro lado, sob a ótica do estágio de processamento, na cadeia bens de consumo não duráveis exceto energia, a variação em 12 meses desacelerou de 5,16% para 4,74% mas a inflação dos custos industriais passou em 12 meses de 1,63% para 2,10%. O quadro geral no atacado, contudo, é ainda relativamente tranquilo. A inflação em 12 meses parou de cair e manterá tendência de alta nos próximos meses. No curtíssimo prazo, os itens industriais continuarão elevados, além da pressão de algumas commodities agrícolas. O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$10,4 bilhões em março. O Governo Central registrou superávit de R$7,5 bilhões; os governos regionais, superávit de R$2,9 bilhões; e as empresas estatais, superávit de R$102 milhões. No ano, o superávit atingiu R$46 bilhões (4,51% do PIB), 0,43 p.p. do PIB superior ao registrado no mesmo período de 2011. No acumulado em doze meses o superávit atingiu R$135,4 bilhões (3,22% do PIB). Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$21 bilhões em março, comparativamente a R$18,3 bilhões no mês anterior. Página 7 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 O maior número de dias úteis no mês contribuiu para esse aumento. No acumulado no ano, os juros alcançaram R$59 bilhões (5,78% do PIB), reduzindo-se 0,34 p.p. do PIB em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Essa redução foi influenciada, sobretudo, pela trajetória de queda da taxa Selic e pela menor variação observada nos principais índices de preços. Em doze meses, os juros nominais alcançaram R$236,7 bilhões (5,64% do PIB). O resultado nominal, que inclui o superávit primário e os juros nominais apropriados, registrou déficit de R$10,6 bilhões em março. No ano, o déficit acumulou R$13 bilhões (1,27% do PIB), comparativamente a R$19,7 bilhões (2,05% do PIB) no mesmo período de 2011. No acumulado em doze meses o déficit nominal alcançou R$101,3 bilhões (2,41 do PIB), comparativamente a R$97,6 bilhões (2,34% do PIB) no acumulado até fevereiro. A dívida mobiliária federal, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$1.775,9 bilhões (42,3% do PIB) em março, registrando acréscimo de R$15,7 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu resgates líquidos de R$1,2 bilhão, acréscimo de R$0,6 bilhão em razão da depreciação cambial e incorporação de juros de R$16,3 bilhões. Destacaram-se emissões líquidas de R$15,6 bilhões em LTN, de R$6,4 bilhões em NTN-B e de R$3,2 bilhões em NTN-F; e resgates de R$26,2 bilhões em LFT e de R$0,2 bilhão em NTNP. A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a fevereiro: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio ficou estável em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic caiu de 22,7% para 21,4%, devido aos resgates de LFT; a dos títulos prefixados evoluiu de 30,3% para 30,9%, dadas as emissões líquidas de LTN e NTN-F; a dos títulos vinculados a índices de preços elevou-se de 26,3% para 26,4%, em razão de emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas evoluiu de 19,6% para 20,3%, apresentando vendas líquidas de R$18,8 bilhões no mercado secundário. Ao final de março, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$226,8 bilhões, 12,8% do total, com vencimento em 2012; R$406,9 bilhões, 22,9% do total, com vencimento em 2013; e R$1.142,2 bilhões, 64,3% do total, vencendo a partir de janeiro de 2014. Página 8 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Plano de Benefício Definido A FAELCE elaborou sua política de investimento para o ano de 2012 a 2016 com o objetivo de obter para seus participantes rentabilidade compatível com o mercado e evitar a deterioração do patrimônio, garantindo a aqueles que já tiveram seus benefícios concedidos, que estes serões mantidos, e aqueles que ainda estão formando seu patrimônio, sejam geridos de forma a proporcionar um benefício futuro de acordo com suas expectativas. Todas as análises constantes nas páginas seguintes e anexos foram desenvolvidas pela UGB de Investimentos e Riskoffice. Desempenho das carteiras do plano: RENDIMENTO ACUMULADO DOS INVESTIMENTOS DA FAELCE - ANO 2012 12,00% 11,12% 10,00% 8,00% 6,00% 4,88% 4,60% 4,88% 4,79% 4,18% 4,00% 3,46% 4,78% 2,00% 0,12% 3,99% 0,00% Renda Fixa Renda Variável Estruturados Invest. Imobiliário Op. Participantes Op. Patrocinadora Investimentos Retorno Bruto Retorno Ajust. Tributos Atuarial Página 9 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx Retorno Ajust. Desp.Adm. Retorno Ajust. Desp. ñ Op. CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 INVESTIMENTOS FAELCE Quadro de Desempenho dos Investimentos - Plano Benefício Definido - BD TAXA INTERNA DE RETORNO Inv estimentos jan-2012 fev -2012 mar-2012 abr-2012 Ano 2012 Renda Fix a 1,16% 0,98% 1,03% 0,95% 4,18% Renda Variáv el 9,46% 4,94% 1,33% -5,23% 11,12% Estruturados -0,10% -0,17% 0,47% -0,09% 0,12% Inv estimento Imobiliário 0,74% 1,25% 0,74% 0,69% 3,46% Op. Participantes 1,26% 1,13% 1,17% 0,96% 4,60% Op. Patrocinadora 1,10% 1,10% 0,98% 0,76% 3,99% Retorno Bruto 2,08% 1,49% 1,05% 0,18% 4,88% Retorno Ajust. Prov . Imp. 2,08% 1,49% 1,05% 0,18% 4,88% Retorno Ajust. Desp.Adm. 2,06% 1,47% 1,03% 0,15% 4,79% Retorno Ajust. Desp. ñ Op. 2,06% 1,46% 1,03% 0,15% 4,78% INDICADORES Índices jan-2012 fev -2012 mar-2012 abr-2012 Ano 2012 Atuarial 0,92% 0,80% 0,59% 1,05% 3,40% Selic 0,89% 0,75% 0,82% 0,71% 3,22% Ibov espa-M 11,13% 4,34% -1,98% -4,17% 8,93% Ibx -M 9,12% 3,04% -1,01% -3,57% 7,33% Inpc 0,51% 0,39% 0,18% 0,64% 1,73% IPCA + 7% aa 1,05% 0,94% 0,70% 1,13% 3,87% DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (R$ MIL) Renda Fix a 6.573 5.621 6.031 5.569 23.793 Renda Variáv el 8.271 4.624 1.226 -4.891 9.230 -2 -4 12 -2 3 Inv estimento Imobiliário 415 706 421 390 1.932 Operações c/ Participantes 171 154 160 132 616 Estruturados Operação c/ Patrocinadora RESULTADO BRUTO (-) Tributos 313 315 281 221 1.130 15.740 11.415 8.131 1.418 36.704 0 0 0 0 0 -163 -159 -154 -239 -715 (-) Desp. ñ Operacionais -10 -10 -8 -8 -35 RESULTADO LÍQUIDO 15.568 11.246 7.969 1.170 35.953 (-) Desp. Adm. Inv . Página 10 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Alocação Objetiva x Alocação Atual abril-12 Investimentos do Plano de Benefício Definido BD Segmentos de aplicação Res. CMN 3792 Renda Fixa Renda Variável Investimentos estruturados Investimentos no exterior Imóveis Operações com participantes Total R$ Limite Legal 590.295.646 100,00% 88.673.506 70,00% 2.663.758 20,00% 10,00% 57.084.510 8,00% 13.760.610 15,00% 752.478.029 Variação (%) Proposto PI Atual 77,65% 78,45% 12,04% 11,78% 3,00% 0,35% 0,00% 0,00% 5,26% 7,59% 2,05% 1,83% 100,00% 100,00% Página 11 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx Desvio -0,80% 0,26% 2,65% 0,00% -2,33% 0,22% 0,00% CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD Plano BD Alocação em R$ mil Provisões Matemáticas Benefícios concedidos Benefícios a conceder Provisões matemáticas a constituir Investimentos Ações Coelce Dividendos a receber Fundos de investimentos Renda fixa BB Quixaba SUL AMÉRICA Jeri BTG Pactual EPII Ações MELLON Ennesa WESTERN Cumbuco Participações RIO BRAVO Energia I FIP Imóveis Uso Próprio Locados Patrocinadora Operaçõs com participantes Ativos Assistidos CCD Total * Outras Contas RM - a definir Benefícios Concedidos e A Conceder 721.291.385 589.435.565 175.516.875 -43.661.055 752.478.029 34.082.875 30.732.427 3.350.448 647.550.034 590.295.646 48.633.282 536.312.641 5.349.722 54.590.631 7.465.138 47.125.493 2.663.758 2.663.758 57.084.510 1.702.862 55.381.649 4% 83% 7% 13.760.610 2% 3.055.236 10.705.374 29.002.246 4% 781.480.275 100% -6.266.668 53.922.223 Página 12 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Indexador 15/05/2015 18/05/2015 15/05/2017 15/08/2020 15/08/2024 15/08/2030 15/05/2035 15/08/2040 15/05/2045 15/08/2050 NTN-B DPGE NTN-B NTN-B NTN-B NTN-B NTN-B NTN-B NTN-B NTN-B IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA IPCA Marcação Vencimentos Papel Carteira de títulos indexados a índice de preços marcados na curva Alocação sugerida Curva Curva 9.701.495,61 Curva 28.521.015,35 Curva 27.139.348,50 Curva 118.673.860,29 Curva 52.903.175,06 Curva 120.483.903,75 Curva 27.152.517,01 Curva 73.336.514,25 Curva 35.848.536,84 493.760.366,66 Carteira Atual (Jeri) Comprar/Vender 10.275.293,10 29.451.154,03 27.963.326,74 122.142.172,74 48.168.825,74 123.956.744,57 26.722.598,82 75.403.713,78 22.052.643,53 486.136.473,05 (573.797,49) (930.138,68) (823.978,24) (3.468.312,45) 4.734.349,32 (3.472.840,82) 429.918,19 (2.067.199,53) 13.795.893,31 7.623.893,61 Página 13 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx TX Média 6,85% CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Carteira da própria de ações de Coelce (COCE3 e COCE5) Dos Limites de Alocação por Emissor, Art. 41. Item III e IV Data dez-09 jan-10 fev-10 mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 Realizável do programa de imvestimentos 605.991.452,23 607.550.810,15 611.782.108,87 619.171.160,98 621.730.175,34 617.957.367,91 625.214.669,00 632.688.625,77 635.253.014,52 638.950.348,78 644.845.299,65 648.081.608,02 657.411.389,11 660.051.627,43 741.783.735,00 749.612.709,05 754.725.653,09 752.626.047,08 Disponibilidades 45.143,27 58.959,21 394.405,83 458.993,12 417.232,58 427.467,50 183.532,42 84.276,49 168.070,57 447.020,62 219.042,26 310.059,84 133.787,40 396.666,27 397.842,01 323.518,55 140.887,62 500.506,00 Exigível do programa de investimentos (313.901,76) (44.235,20) (35.658,33) (474.364,38) (312.985,18) (319.546,45) (316.532,28) (319.394,52) (326.378,00) (326.273,72) (325.308,82) (317.197,80) (317.106,08) (319.552,20) (329.687,63) (44.018,94) (44.163,56) (41.165,08) Recursos Aplicação em ações de Garantidores do uma mesma companhia plano de (COELCE) benefícios 605.722.693,74 30.672.054,25 5,06% 607.565.534,16 31.104.304,90 5,12% 612.140.856,37 31.109.949,00 5,08% 619.155.789,72 31.570.163,60 5,10% 621.834.422,74 32.678.075,73 5,26% 618.065.288,96 27.769.579,38 4,49% 625.081.669,14 28.375.269,69 4,54% 632.453.507,74 28.851.259,15 4,56% 635.094.707,09 30.725.809,14 4,84% 639.071.095,68 28.277.512,28 4,42% 644.739.033,09 28.573.171,07 4,43% 648.074.470,06 29.035.694,62 4,48% 657.228.070,43 26.743.858,65 4,07% 660.128.741,50 26.217.871,85 3,97% 741.851.889,38 31.569.340,32 4,26% 749.892.208,66 33.420.067,00 4,46% 754.822.377,15 36.125.414,84 4,79% 753.085.388,00 34.082.874,75 4,53% Página 14 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx Situação Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado Enquadrado CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Carteira do fundo exclusivo alocado em ações Código BBAS3 BRKM5 CSAN3 ESTC3 EVEN3 GUAR3 HRTP3 ITUB4 MAGG3 MGLU3 MRVE3 MYPK3 PDGR3 PETR4 PSSA3 RAPT4 ROMI3 SLED4 VALE5 Papel BRASIL ON NM BRASKEM PNA ED N1 COSAN ON NM ESTACIO PARTON NM EVEN ON NM GUARARAPES ON ED HRT PETROLEOON NM ITAUUNIBANCOPN ED N1 MAGNESITA SAON ED NM MAGAZ LUIZA ON ED NM MRV ON NM IOCHP-MAXIONON EJ NM PDG REALT ON NM PETROBRAS PN PORTO SEGUROON NM RANDON PART PN N1 INDS ROMI ON NM SARAIVA LIVRPN N2 VALE PNA N1 Qtde Total 34.116 106.345 61.543 123.484 480.533 15.036 3.844 191.837 390.809 267.798 326 58.711 265.318 315.828 4.494 230.398 286.155 96.910 140.896 Cotação 23,58 13,40 33,10 23,80 7,13 99,00 548,00 30,00 6,62 11,38 11,09 33,07 4,50 21,29 18,79 10,10 5,65 22,99 41,45 Valor Mercado 804.455,28 1.425.023,00 2.037.073,30 2.938.919,20 3.426.200,29 1.488.564,00 2.106.512,00 5.755.110,00 2.587.155,58 3.047.541,24 3.615,34 1.941.572,77 1.193.931,00 6.723.978,12 84.442,26 2.327.019,80 1.616.775,75 2.227.960,90 5.840.139,20 Página 15 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx % S/Total 1,61% 2,85% 4,08% 5,89% 6,86% 2,98% 4,22% 11,53% 5,18% 6,10% 0,01% 3,89% 2,39% 13,47% 0,17% 4,66% 3,24% 4,46% 11,70% CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Imóveis – Plano BD Alocação atual: abril-12 Carteira Liquida (R$mil) Imóveis De Uso próprio Locados a Patrocinadora Locados a Terceiros Alienações Destinado a Venda Total Alocação 1.703 55.382 0 0 0 57.085 Obrigações 0 -3 -0 0 -9 -12 % Alocação 4,4% 142,5% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% Página 16 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Valores a receber: abril-12 R$mil Imóvel Locador Saldo mês anterior 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Total Total Av. Francisco Sá, 3777 Rua Barão do Rio Branco, 1447 Rua 7 de Setembro, 56 Rua Dr. Pergentino Maia, 385 Rua Barão do Rio Branco, 2955 Rua D. Leopoldina, 1518 Av. Visconde do Rio Branco, 1905 Av. Visconde do Rio Branco, 1969 Av. Visconde do Rio Branco, 1975 Av. Visconde do Rio Branco, 1983 Av. Visconde do Rio Branco, 1987 Av. Visconde do Rio Branco, 1993 Av. Visconde do Rio Branco, 2001 Rua João Brigido, 59 Rua João Brigido, 61 Rua João Brigido, 75 Rua João Brigido, 79 Rua João Brigido, 83 Rua João Brigido, 97 Rua João Brigido, 137 Av. Luciano Magalhães, 245 Rua 15 de Novembro, 489 Rua José Marrocos, 446 Rua Carlota Távora, 1940 Rua Anastácio Braga, 360 Rua 8 de Novembro, 358 Acumulado Valor aluguel R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 12 9 5 27 51 200 47 14 2 4 2 5 10 3 3 4 4 4 3 3 16 6 7 9 7 4 458 1.831 Valor Pago R$ R$ 931 Diferença R$ R$ Página 17 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx 442 Saldo a receber R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 442 454 463 469 496 547 747 793 807 809 813 815 819 830 832 835 838 842 846 849 852 867 873 880 889 896 900 900 CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Valores a receber em ação judicial: abril-12 Endereço do imóvel Ed. Ne. Center - Sala 1201 Objeto Aluguel Nº Prest 1 Enquadramento da carteira de imóveis. Valores (R$mil) Recursos garantidores Discriminação Ativos programa de investimentos R$ Disponibilidades R$ Valores a pagar exigível operacional R$ Total R$ Carteira de imóveis R$ Alocação R$mil Total 2.668 abr-12 752.626 501 (1.955) 751.172 R$ 57.072 7,60% mai-12 jun-12 - R$ Imóveis desocupados: abril-12 Endereço do imóvel Desocupado desde Av. Visconde do Rio Branco, 1931 novembro-10 R. Barão do Rio Branco, 2955 maio-10 Total R$mil Aluguel previsto 5 56 R$ 60,61 Empréstimo a Participantes – BD Página 18 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx - CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Prestações em atraso Empréstimos com mais de três prestações em atraso são gravados no Sistema de Proteção a Crédito. Após isso são enviados a UGB Jurídica para cobrança para acordo ou medida judicial. abril-12 Mês Total Anterior Atual R$ mil Ativos 14 2 16 Assistidos 41 1 42 Auto patrocinados 6 0 6 Ex participantes 14 0 14 Total 75 3 78 Tipo Página 19 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Operação com a Patrocinadora – BD Operação com a Patrocinadora R$mil Data dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 Saldo Devedor 42.579 37.640 37.866 38.221 38.428 38.682 38.960 33.585 33.659 33.659 33.800 33.952 34.061 28.546 28.692 28.838 28.950 Correção 438 226 355 207 254 278 222 74 0 141 152 109 194 146 146 112 52 Amortização 5.377 0 0 0 0 0 5.597 0 0 0 0 0 5.709 0 0 0 0 Juros Devidos 251 221 223 224 226 227 228 196 196 197 198 199 199 167 168 169 169 Juros Pagos 251 221 223 224 226 227 228 196 196 197 198 199 199 167 168 169 169 Saldo Atual 37.640 37.866 38.221 38.428 38.682 38.960 33.585 33.659 33.659 33.800 33.952 34.061 28.546 28.692 28.838 28.950 29.002 Análise de risco das carteiras de renda fixa e variável Em anexo documentos no formato digital de arquivos com análise de risco, veículos de investimento utilizados e alocações por classe de ativos, realizada pela Riskoffice da carteira de renda fixa e variável do plano BD. Estratégia – Plano BD Página 20 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Deliberações: 1) Renda Fixa a) Com o fechamento das taxas de juros a Faelce junto com Aditus iniciou processo de análise em investimentos alternativos como FIDC, crédito privado, private equity e outros a fim de realocar as sobras de caixas referente às contribuições de participante e patrocinadora e os juros provenientes das NTNB's; b) Foi aprovado e enviado para apreciação da diretoria alteração na política de investimentos o limite de crédito provado de 35% para 50% tendo em vista os seguintes aspectos: i) Nos últimos anos, vivenciamos um cenário de altas taxas de juros e com grande necessidade de financiamento do setor público brasileiro. Nesse contexto, os títulos públicos eram muitos atraentes, pois combinavam alto retorno com baixo risco de crédito; ii) O cenário doméstico tem mudado drasticamente com queda nas taxas de juros real e nominal. iii) Os títulos públicos já não se apresentam tão atraentes e é preciso buscar alternativas para atingimento dos benchmarks e das metas atuariais das Fundações; iv) Que uma das opções ainda é o crédito privado, que apresenta maior retorno que os títulos públicos, com volatilidade não muito elevada. v) Que existe espaço para alocação em empresas com baixo risco de crédito c) Fundo Quixába: i) Com a continuidade do fechamento das taxas deveremos manter com posições de curto e médio prazo, com alocações em torno de 70% em CDI, 10% em caixa para pagamento de benefícios, empréstimo a participantes e demais despesas e o restante em pré-fixados, cupom de Selic, e cupom de IPCA e aumento da parcela de crédito. O fundo é destinado a pagamento de benefícios e compromissos de curto prazo. 2) Renda Fixa (Fundo Jeri): a) Fundo destinado à alocação em títulos atrelados a índice de preços. Segue o que está definido pela alocação objetivo do ALM na política de investimentos. Página 21 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 3) Renda Variável (Fundo Cumbuco): a) Fundo de valor sem índice de referência de mercado. Aprovado pelo comitê para a compra de ações “small caps” e ações de 1ª e 2ª linha, e em setores Exploração e refino, Bancos, Minerais e metálicos e Construção Civil; tendo sua estratégia definida pelo gestor. Como o fundo não teve desempenho satisfatório em 2011 foi aprovado uma reformulação na quantidade de ações do fundo; 4) Imóveis: a) Como atualmente todos os imóveis estão locados a patrocinadora. Estamos enfatizando a diretoria e conselho deliberativo da necessidade que todos sejam todos corrigidos pelo RMA (Renda mínima atuarial); b) Com base em pereceres de JCM Advogados e Farias de Lucena Advogados foi aprovado e enviado a diretoria termo de acordo de recuperação de débito da VM imobiliária. Página 22 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Plano de Contribuição Definida Gestão do Plano CD Com foco no conceito multigestão, o plano CD se diferencia por possuir dois tipos de alocação, criteriosamente selecionados com a finalidade de gerir os investimentos. Assim, além de contar com dois diferentes estilos de gestão, que garantem o emprego da estratégia de diversificação, temos monitoramento realizado pela Riskoffice do risco e da qualidade das operações executadas. Poderemos ter em alguns meses do ano rentabilidade incompatíveis, mas é necessário lembrar de que a busca por maior retorno está diretamente ligada a um maior grau de risco assumido. Página 23 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Desempenho dos investimentos RENDIMENTO ACUMULADO DOS INVESTIMENTOS DA FAELCE - ANO 2012 25,00% 20,89% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 6,76% 6,76% 6,76% 6,74% Retorno Bruto Retorno Ajust. Tributos Retorno Ajust. Desp.Adm. Retorno Ajust. Desp. ñ Op. 4,48% 3,54% 0,00% Renda Fixa Renda Variável Op. Participantes Investimentos Meta Página 24 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Desempenho das carteiras INVESTIMENTOS FAELCE Quadro de Desempenho dos Investimentos - Plano Contribuição Definida - CD TAXA INTERNA DE RETORNO Inv estimentos jan-2012 fev -2012 mar-2012 abr-2012 Ano 2012 Renda Fix a 1,12% 1,13% 0,71% 1,45% 4,48% Renda Variáv el 12,98% 5,79% 3,08% -1,62% 20,89% Op. Participantes 0,96% 0,65% 1,06% 0,82% 3,54% Retorno Bruto 2,86% 1,76% 1,13% 0,88% 6,76% Retorno Ajust. Prov . IR 2,86% 1,76% 1,13% 0,88% 6,76% Retorno Ajust. Desp.Adm. 2,86% 1,76% 1,13% 0,88% 6,76% Retorno Ajust. Desp. ñ Op. 2,86% 1,75% 1,13% 0,88% 6,74% INDICADORES Índices jan-2012 fev -2012 mar-2012 abr-2012 Ano 2012 Meta RF ( IPCA + 6% a.a. ) 1,05% 1,05% 0,43% 1,13% 3,71% Meta RV ( IBrX-M ) 9,12% 3,04% -1,01% -3,57% Meta PI ( IPCA + 6% a.a. ) 1,05% 1,05% 0,43% 1,13% DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (R$ MIL) 7,33% 3,71% Renda Fix a 455 467 296 614 1.832 Renda Variáv el 994 432 285 -155 1.556 0 0 0 0 0 Operações c/ Participantes 36 25 41 32 134 Operação c/ Patrocinadora 0 0 0 0 0 Inv estimento Imobiliário 1.485 924 621 492 3.522 (-) Tributos 0 0 0 0 0 (-) Desp. Adm. Inv . 0 0 0 0 0 RESULTADO BRUTO (-) Desp. ñ Operacionais -3 -2 -2 -2 -9 RESULTADO LÍQUIDO 1.482 922 619 490 3.513 Página 25 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano – CD: abril-12 Plano CD Benefícios Alocação em R$ mil Provisões matemáticas Benefícios concedidos Benefícios a conceder Investimentos Fundos de investimentos Renda fixa PACTUAL Bitupitá PACTUAL EPII Ações WESTERN Cumbuco MELLON Arx Western Dividend Operações com participantes Ativos Assistidos Total Outras contas Concedidos/a Conceder/Risco 54.565.677 2.265.857 52.299.820 56.405.786 52.309.721 42.921.364 41.851.420 1.069.944 9.388.356 2.806.347 368.260 6.213.750 4.096.065 3.917.711 178.354 56.405.786 -1.840.109 Página 26 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Alocação Objetiva x Alocação Atual abril-12 Investimentos do Plano de Contribuição Definida CD Segmentos de aplicação Renda Fixa Renda variável Investimentos estruturados Operações com participantes Total Variação (%) R$ Limite Legal Proposto PI Atual Desvio 42.921.364 100,00% 65,98% 76,09% -10,11% 9.388.356 70,00% 16,66% 16,64% 0,02% 20,00% 5,09% 0,00% 5,09% 15,00% 12,27% 7,26% 5,01% 100,00% 100,00% 0,00% 4.096.065 56.405.786 Análise risco das carteiras de renda fixa e variável do plano CD Em anexo documento com análise de risco, veículos de investimento utilizados e alocações por classe de ativos, realizada pela Riskoffice das carteiras de investimentos do plano CD. Página 27 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Empréstimo a Participantes – CD Em atraso abril-12 Mês (R$mil) Anterior Atual Total Ativos 36 5 41 Assistidos 0 0 0 Auto patrocinados 8 1 9 Ex participantes 9 0 9 Diferido 0 0 0 Total 53 6 59 Tipo Desempenho dos gestores: abril-12 Total Investimentos Renda Fixa Pactual BITUPITÁ BTG/Pactual Emiss II Renda Variável WESTERN CUMBUCO WESTERN DIVIDEND YIELD BNY ARX Emprestimo a Participantes Patrimônio 42.921.590 41.851.646 1.069.944 9.388.356 2.806.347 6.213.750 368.260 4.090.399 Retorno Mês Ano 1,45% 1,46% 0,92% -1,62% -5,70% 0,22% 0,45% 0,82% 4,48% 4,48% 4,43% 20,89% 8,58% 9,08% 2,00% 3,54% Página 28 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Valorização da cota: INDICADORES Mês Faelce CD Var% Acum jan/10 1,28619 28,62% fev/10 1,29290 29,29% mar/10 1,30387 30,39% abr/10 1,31763 31,76% mai/10 1,31959 31,96% jun/10 1,31834 31,83% jul/10 1,32584 32,58% ago/10 1,34945 34,95% set/10 1,36071 36,07% out/10 1,38128 38,13% nov/10 1,39803 39,80% dez/10 1,40487 40,49% jan/11 1,42126 42,13% fev/11 1,42364 42,36% mar/11 1,43011 43,01% abr/11 1,44399 44,40% mai/11 1,45236 45,24% jun/11 1,46198 46,20% jul/11 1,46589 46,59% ago/11 1,46468 46,47% set/11 1,48541 48,54% out/11 1,47943 47,94% nov/11 1,51254 51,25% dez/11 1,50929 50,93% jan/12 1,51728 51,73% fev/12 1,56034 56,03% mar/12 1,58690 58,69% abr/12 1,60465 60,47% VALORIZAÇÃO DA COTA x INDICADORES SELIC 4,51346316 4,54327731 4,57027990 4,60501689 4,63568203 4,67051418 4,70753155 4,74806537 4,79023849 4,83084405 4,86983597 4,90914261 4,95275008 4,99545553 5,03761357 5,08398281 5,12669583 5,17734529 5,22685405 5,27744300 5,33412513 5,38435985 5,43184776 5,47859252 5,52830379 5,57756212 5,61932539 5,66546721 Mês Faelce CD jan/10 0,52% fev/10 0,85% mar/10 1,06% abr/10 0,15% mai/10 -0,09% jun/10 0,57% jul/10 1,78% ago/10 0,83% set/10 1,51% out/10 1,21% nov/10 0,49% dez/10 1,17% jan/11 0,17% fev/11 0,45% mar/11 0,97% abr/11 0,58% mai/11 0,66% jun/11 0,27% jul/11 -0,08% ago/11 1,42% set/11 -0,40% out/11 2,24% nov/11 -0,21% dez/11 0,53% jan/12 2,84% fev/12 1,70% mar/12 1,12% SELIC Var% Acum IPCA+6% Var% Acum 0,66% 38,47% 1,24% 37,79% 0,59% 39,38% 1,27% 39,54% 0,76% 40,21% 1,01% 40,94% 0,67% 41,28% 1,06% 42,43% 0,75% 42,22% 0,92% 43,74% 0,79% 43,29% 0,49% 44,44% 0,86% 44,42% 0,50% 45,15% 0,89% 45,66% 0,53% 45,92% 0,85% 46,96% 0,94% 47,28% 0,81% 48,20% 1,24% 49,11% 0,81% 49,40% 1,32% 51,07% 0,89% 50,61% 1,12% 52,76% 0,86% 51,94% 1,32% 54,77% 0,84% 53,25% 1,29% 56,76% 0,92% 54,55% 1,28% 58,76% 0,84% 55,97% 1,26% 60,76% 0,99% 57,28% 0,96% 62,29% 0,96% 58,83% 0,64% 63,33% 0,97% 60,35% 0,65% 64,38% 1,07% 61,91% 0,86% 65,79% 0,94% 63,64% 1,02% 67,48% 0,88% 65,19% 0,92% 69,01% 0,86% 66,64% 1,01% 70,72% 0,91% 68,08% 0,99% 72,40% 0,89% 69,60% 1,05% 74,20% 0,75% 71,11% 0,94% 75,84% 0,82% 72,39% 1,13% 77,82% Página 29 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 PLANO CD PATRIMÔNIO DO MÊS ANTERIOR RECURSOS COLETADOS Patrocinadora Participantes Autofinanciados Remuneração das Contribuições em Atraso Migração RECURSOS UTILIZADOS Benefícios Prestação Continuada Benefícios Prestação Única Institutos (Resgate e Portabilidade) Outras Deduções RESULTADO INVESTIMENTOS Renda Fixa Renda Variável Fundos RV (Rendas/Variação Positivas) Fundos RV (Deduções/Variação Negativa) Empréstimo a Participantes Op.Participantes (Rendas/Variação Positivas) Op.Participantes (Deduções/Variação Negativa) PCLD (Reversão) PCLD (Constituição) DESPESAS / CUSTEIO Custeio Administrativo Previdencial Custeio Administrativo Investimento Despesas Relacionadas com Disponível CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DE FUNDOS Fundo (Investimento) PATRIMÔNIO PARA CÁLCULO DA COTA Mar/12 54.926.556 Abr/12 55.836.528 Mai/12 56.485.146 2012 51.871.769 549.359 410.511 1.770.747 272.435 207.525 880.966 274.304 199.206 875.860 2.593 3.001 12.888 28 780 1.033 - - - (218.568) (29.396) (184.814) (4.358) (27.399) (25.524) (1.875) - (345.432) (110.989) (230.084) (4.358) 622.112 492.562 3.525.274 295.613 613.736 1.831.510 284.869 (154.590) 1.556.599 373.428 (88.559) 15.029 (169.619) 1.814.777 (258.178) 41.630 33.416 137.164 40.181 23.431 (21.981) 38.979 11.111 (16.674) 158.700 58.324 (79.860) (40.423) (38.527) (1.896) (225.067) (223.194) (1.873) (327.954) (319.206) (8.748) (2.508) (1.990) (9.258) (2.508) (1.990) (9.258) 55.836.528 56.485.146 56.485.146 Página 30 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Estratégia – Plano CD A estratégia nas carteiras de renda fixa e variável ficam a cargo dos gestores sendo acompanhada e confrontada com a política de investimento. 1) Renda Fixa: a) Na renda fixa tem como objetivo manter uma gestão ativa nos mercados de juros, mantendo um perfil de atuação moderado, visando atingir uma rentabilidade composta de IPCA + 6% ao ano. As alocações em títulos públicos (LTN; LFT e NTN-B). b) Com o fechamento das taxas de juros a Faelce junto com Aditus iniciou processo de análise em investimentos alternativos como FIDC, crédito privado, private equity e outros a fim de realocar as sobras de caixas. c) Foi aprovado e enviado para apreciação da diretoria alteração na política de investimentos o limite de crédito provado de 35% para 50% tendo em vista os seguintes aspectos: i) Nos últimos anos, vivenciamos um cenário de altas taxas de juros e com grande necessidade de financiamento do setor público brasileiro. Nesse contexto, os títulos públicos eram muitos atraentes, pois combinavam alto retorno com baixo risco de crédito; ii) O cenário doméstico tem mudado drasticamente com queda nas taxas de juros real e nominal. iii) Os títulos públicos já não se apresentam tão atraentes e é preciso buscar alternativas para atingimento dos benchmarks e das metas atuariais das Fundações; iv) Que uma das opções ainda é o crédito privado, que apresenta maior retorno que os títulos públicos, com volatilidade não muito elevada. v) Que existe espaço para alocação em empresas com baixo risco de crédito Página 31 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 2) Renda Variável: a) Na renda variável temos três opções: i) Alocação em fundo sem índice de referência do mercado, tendo sua estratégia para retorno de valor; ii) Alocação em fundo de dividendos; iii) Alocação em fundo de ações Ibovespa ativo Tendências do mercado financeiro Transcrevemos resumo das opiniões de alguns gestores sobre conjuntura econômica para o mês atual2. Câmbio A cotação da moeda norte-americana deverá permanecer oscilando ao redor de R$ 1,85. O Banco Central continua implantando a sua estratégia de compras diárias de dólares no mercado à vista. Juros A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central será no final de maio. Esperamos queda de 0,5% da taxa Selic, para 8,5% ao ano. Nas reuniões de março e abril, o ritmo de queda foi de 0,75%. Inflação O IPCA subiu 1,2% no 1º trimestre de 2012. Projetamos alta de 1,5% para o 2º trimestre. Além das pressões pontuais, geradas pelos reajustes de remédios e cigarros, os preços mais sensíveis à renda deverão seguir pressionados. Projetamos 5,3% para o IPCA no ano de 2012. Bolsa 2 Itaú Página 32 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2012 Juros reais baixos no Brasil e panorama de liquidez internacional favorecem o retorno dos investimentos em ações. Dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia no 2º semestre limitam a tendência de valorização. Página 33 de 33 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2012\2012-04.docx