PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
ENSINO CLÍNICO CUIDAR DE CLIENTES COM VULNERABILIDADE
ACRESCIDA E FAMÍLIAS EM TRANSIÇÃO
Unidade Curricular:
Curso:
Licenciatura em Enfermagem
Ano Lectivo
2014 - 2015
Ano Curricular
4.º
Semestre
1.º
Nº de Ects
27
Equipa Pedagógica:
• Regente/Coordenador
António Jorge Soares Antunes Nabais
Francisca Manso; Luísa D´Espiney; Maria José Nogueira; Miguel Ângelo
Narigão; Maria Paula Homem; Domingos Malato; Maria Isabel Costa Silva;
Jordão Abreu; Luis Nabais; Ana Catarina Raposo; Maria Margarida Mota
Guedes; Maria Teresa Magão; Sónia Rodrigues; Maria Odete Lemos Sousa;
Berta Andrade; Emanuel Boieiro; António José Almeida; Maria Eulália Novais;
Anabela Pereira Mendes; Alda Maria Baptista; Fernanda Bernardo; Nuno
• Docentes
Miguel Ferreira; Eunice Henriques; Vanda Pinto; Maria Alice Curado; Jorge
Eurico Ferreira; Maria Deolinda Antunes Luz; Maria José Gois Paixão; José
Carlos Pinto de Magalhães; Isabel Gordinho de Serra; Maria Isabel Félix dos
Santos; Maria da Graça Melo e Silva; Mariana dos Santos Pires; Ana Raquel
Dâmaso; Maria Teresa Ramalhal Baptista; Maria de Fátima Rodrigues; José
Edmundo Sousa; Cláudia Bacatum; Susana Correia; António Luis Tavares;
Maria Lurdes Simeão; Cláudia Calças; Luciana Carvalho Lima; Irene Soares;
Viriato Silva; Céu Monteiro; Lea Martins Saião
Capacitar o estudante para realizar uma avaliação inicial, diagnosticar
Finalidade
necessidades, desenhar, implementar e avaliar o processo de cuidados com o
cliente em vulnerabilidade acrescida e famílias em transição.
Resultados de
aprendizagem
ESEL, 28 de outubro de 2014
1. Desenvolve atitudes profissionais que evitam o estigma e preconceito,
mobilizando a dimensão ética e terapêutica.
2. Desenvolve atitude profissional de trabalho em equipa de enfermagem
e equipa multidisciplinar.
3. Identifica as Unidades de Saúde e outras estruturas da Comunidade
com recursos adaptados à pessoa com vulnerabilidade acrescida e
família.
4. Realiza a avaliação inicial a clientes com vulnerabilidade acrescida e
famílias em transição.
5. Mobiliza os instrumentos de avaliação que suportam uma prática
fundamentada e permite elaborar diagnósticos e identificar focos de
enfermagem do cliente com vulnerabilidade acrescida e família.
6. Valida com o cliente os diagnósticos elaborados, solicitando o seu
consentimento para em conjunto planear os cuidados a desenvolver.
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7. Seleciona e desenvolve intervenções de enfermagem aos clientes e
família de acordo com a evidência científica e a boa prática clínica.
8. Avalia a consecução dos resultados planeados.
9. Elabora registo escrito do plano de cuidados e regista ou simula registo
nos sistemas de informação em enfermagem e bases de dados,
quando aplicável.
10. Debate, reflete, fundamenta e justifica o processo de cuidados.
11. Planeia e fundamenta as aprendizagens com vista aos resultados de
aprendizagem definidos.
Esta Unidade Curricular mobiliza os conhecimentos adquiridos nas Unidades
Curricular que a antecedem, articulando em particular com as Unidades
Curriculares “Intervenção de Enfermagem à Família em Processo de
Transição” e “Intervenção ao Cliente com Vulnerabilidade Acrescida”.
1. Conhece e aprofunda as dimensões associadas ao corpo, comportamento
e emoção, á estrutura física e mental, ao contexto social, familiar, étnica,
educativo, espiritual, profissional, jurídico e cultural, entre outras, que se
encontra presente nas diferentes etapas do ciclo de vida e condiciona o
processo de saúde – doença dos clientes em situação de:
a) gravidez, nascimento, parentalidade, adoção;
b) doença grave e risco de vida;
c) incapacidade, perda, fim de vida, morte;
d) pobreza, desemprego, imigração, isolamento social, sem abrigo;
e) marginalidade, delinquência, vitima, agressão, violência;
Programa
f) abandono, separação, institucionalização;
g) doença mental, dependência, comportamento aditivo, inimputabilidade;
2. Participa na prestação de cuidados ao cliente com vulnerabilidade
acrescida e famílias em transição, desenvolvendo uma atitude e
competências no âmbito:
a) Estigma, preconceito e limites da relação terapêutica
b) Dimensão ética, deontológica e jurídica da clinica de Enfermagem.
c) Terapia institucional, terapeuta de referencia e outros modelos de
trabalho.
d) Funcionamento das Unidades de Saúde e outras estruturas da
Comunidade enquanto recurso do Sistema Nacional de Saúde.
e) Acolhimento e avaliação inicial.
f) Mobilização de instrumentos de avaliação que suportam a prática
fundamentada.
g) Elaboração de Diagnósticos e focos de enfermagem.
h) Informação em saúde e consentimento informado.
i) Mobilização de normas de orientação clinica e guias orientadores de
boas práticas para planear os cuidados.
j) Avalia a consecução dos resultados planeados.
ESEL, 28 de outubro de 2014
PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
k) Elabora registo escrito do plano de cuidados e regista ou simula registo
nos sistemas de informação em enfermagem e nas bases de dados,
quando aplicável.
l) Debate, reflexão e justificação do processo de cuidados.
m) Planeamento, fundamentação e avaliação de actividades.
Horas de Trabalho:
Total de Horas:
• Teóricas
• Seminário
18
• Praticas Laboratoriais
• Estágio
729
• Teórico-Práticas
24
• Orientação Tutorial
12
• Trabalho de Campo
383
a) O programa organiza-se em torno do Estágio que se realiza em
Unidades de Saúde (Hospital, Centro Saúde, RNCCI) e outras
estruturas da Comunidade (IPSS, ONG) com Orientação Tutorial de
docentes da ESEL em estreita colaboração com profissionais de saúde
qualificados que facilitam por processo dinâmico e reflexivo a
aprendizagem do estudante.
Metodologia
b) O trabalho autónomo alicerçado por aulas teórico – práticas e por
seminários permite ao estudante adquirir conhecimentos de maior
complexidade e refletir as atitudes e competências a desenvolver em
ensino clinico.
c) Os momentos de orientação tutorial ocorrerão em pequenos grupos de
estudantes com um docente.
a) A avaliação é contínua.
b) Durante o ensino clinico existe no mínimo quatro avaliações
formativas e duas sumativas que correspondem a 70% da
Avaliação
avaliação final.
c) A apresentação dos trabalhos em seminário e trabalho produzido
nas TP 30%.
•
Amaral, António C. (2010) – Prescrições de Enfermagem em Saúde
Mental: mediante a CIPE.
•
Bibliografia Principal
Chesnay,M.; Anderson, B. (2008). Caring for the Vulnerable –
perspectives in nursing theory, practice and research. 2nd edition.
Boston: Jones and Barlett Pulbishers.
•
ESEL, 28 de outubro de 2014
CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, (2012) -
PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
Violência Doméstica: compreender para intervir – guia de boas práticas
para profissionais de saúde – Celina Manita (coord.), Catarina Ribeiro e
Carlos Peixoto - 2ª edição
•
DSM- IV-TR (2002) - Manual de diagnóstico e estatística das
perturbações mentais. American Psychiatric Association.4ªed. Rev.
Lisboa: Climepsi
•
Gallopín, Gilberto. 2006. Linkages between vulnerability, resilience, and
adaptive capacity. ELSEVIER. 16. 293-303.
•
Hockenberry, M; Wilson, D (2014). Wong: Enfermagem da Criança e do
Adolescente.Loures. Lusodidata.
•
OMS (2010); Position paper on mainstreaming adolescent pregnancy in
efforts to make pregnancy safer. Prepared by James E. Rosen ,
Genève
•
Townsend, Mary C. (2011) – Enfermagem em Saúde Mental e
Psiquiátrica: conceitos de cuidado na Prática Baseada na Evidencia. 6ª
Ed. Lusociência-Edições Técnicas e Cientificas
Lda., Loures.
•
Trzepacz, P; Baker R. (2001) – Exame psiquiátrico do estado mental.
Lisboa, Climepsi Editores.
ESEL, 28 de outubro de 2014
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