PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular:
ENSINO CLÍNICO CUIDAR DE CLIENTES COM VULNERABILIDADE
ACRESCIDA E FAMÍLIAS EM TRANSIÇÃO
Curso:
Licenciatura em Enfermagem
Ano Lectivo
2015 - 2016
Ano Curricular
4.º
Semestre
1.º
Nº de Ects
27
Equipa Pedagógica:
• Regente/Coordenador
Maria da Graça de Melo e Silva
Graça Melo; Alice Curado; Isabel Malheiro; Maria José Gois Paixão; Manuela
Soveral; Teresa Magão; Jorge Ferreira; Maria José Pinheiro; Inês Costa; Fátima
Rodrigues; Edmundo Sousa; Cláudia Bacatum; Irene Soares; Maria Paula
Homem; Margarida Mota Guedes; Luís Nabais; Maria José Nogueira; Jordão
• Docentes
abreu; Miguel Narigão; Francisca manso; Luísa D’Espiney; António Nabais;
Carlos David; Patrícia Pereira; Tátá Falé; Domingos Malato; Ana Melo;
Isabel Costa e Silva; Ana Catarina Raposo; Susana Correia; Luciana Lima;
Leonor Monteiro; Delmira Pombo; José Carlos Magalhães; Vanda Pinto; Isabel
Félix; Patrícia Alves; António Almeida; Deolinda Luz; Elsa Mourão; Nuno Ferreira;
Sandra Neves; Florinda Galinha.
Capacitar o estudante para realizar uma avaliação inicial, diagnosticar
Finalidade
necessidades, desenhar, implementar e avaliar o processo de cuidados com o
cliente em vulnerabilidade acrescida e famílias em transição.
1.Desenvolve atitudes profissionais que evitam o estigma e preconceito,
mobilizando a dimensão ética e terapêutica.
2.Desenvolve atitude profissional de trabalho em equipa de enfermagem e
equipa multidisciplinar.
3.Identifica as Unidades de Saúde e outras estruturas da Comunidade com
recursos que podem dar respostas às necessidades do cliente com
Resultados de
aprendizagem
vulnerabilidade acrescida e família.
4.Realiza a avaliação inicial a clientes com vulnerabilidade acrescida e famílias
em transição.
5.Mobiliza
os
instrumentos
de
avaliação
que
suportam
uma
prática
fundamentada que permitem elaborar diagnósticos e identificar focos de
enfermagem do cliente com vulnerabilidade acrescida e família.
6.Valida com o cliente os diagnósticos elaborados, solicitando o seu
consentimento para em conjunto planear os cuidados a desenvolver.
ESEL, 27 de novembro de 2015
PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
7.Desenvolve intervenções de enfermagem aos clientes e família de acordo com
a evidência científica e a boa prática clínica.
8.Avalia a consecução dos resultados planeados.
9.Elabora o registo escrito do plano de cuidados e regista ou simula registo nos
sistemas de informação em enfermagem e bases de dados, quando aplicável.
10.Planeia e fundamenta as aprendizagens com vista os resultados de
aprendizagem definidos.
Esta Unidade Curricular mobiliza os conhecimentos adquiridos nas Unidades
Curricular que a antecedem, articulando em particular com as Unidades
Curriculares “Intervenção de Enfermagem à Família em Processo de Transição”
e “Intervenção ao Cliente com Vulnerabilidade Acrescida”.
1.Análise das dimensões associadas ao corpo, comportamento e emoção, à
estrutura física e mental, ao contexto social, familiar, étnico, educativo, espiritual,
profissional, jurídico e cultural, entre outros, que se encontra presente nas
diferentes etapas do ciclo de vida e condiciona o processo de saúde – doença
dos clientes em situação de:
a)Gravidez, nascimento, parentalidade e adopção;
b)Incapacidade, perda, fim de vida e morte;
c)Pobreza, desemprego, migração, isolamento social e sem abrigo;
d)Marginalidade, delinquência, vítima, agressão e violência;
Programa
e)Abandono, separação e institucionalização;
f)Doença mental, dependência, comportamento aditivo e inimputabilidade;
2.Prestação de cuidados ao cliente com vulnerabilidade acrescida e famílias em
transição, no âmbito:
a)Estigma, preconceito e limites da relação terapêutica
b)Dimensão ética, deontológica e jurídica da clínica de Enfermagem.
c)Terapia institucional, terapeuta de referência e outros modelos de trabalho.
d)Funcionamento das Unidades de Saúde e outras estruturas da Comunidade
enquanto recurso do Sistema Nacional de Saúde.
e)Acolhimento e avaliação inicial.
f)Instrumentos de avaliação que suportam a prática fundamentada.
g)Diagnósticos e focos de enfermagem.
ESEL, 27 de novembro de 2015
PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
h)Informação em saúde e consentimento informado.
i)Normas de orientação de boas práticas clínicas na prestação de cuidados.
Horas de Trabalho:
Total de Horas:
• Teóricas
• Seminário
12
• Praticas Laboratoriais
• Estágio
729
• Teórico-Práticas
24
• Orientação Tutorial
12
• Trabalho de Campo
389
A. O Estágio realiza-se em Unidades de Saúde (Hospital, Centro Saúde, RNCCI)
e outras estruturas da comunidade que prestem cuidados de saúde, com
orientação tutorial de docentes da ESEL e em estreita colaboração com
enfermeiros dos locais de ensino clínico (considerados pelo Chefe de
Enfermagem da Unidade, qualificados para efectuar a orientação clínica) que
orientam, supervisionam e facilitam aprendizagem clínica num processo
dinâmico e reflexivo do estudante.
Metodologia
B. As aulas teóricas–práticas têm como finalidade o estudante adquirir
conhecimentos de maior complexidade e reflectir nas atitudes e competências a
desenvolver em ensino clinico. Estas aulas e seminários terão como objectivo
principal o desenvolver o conhecimento teórico e capacidade análise sistemática
e fundamentada de situações de cuidados com eixo nos temas principais:
“vulnerabilidade” e “famílias em transição”.
C. Os momentos de orientação tutorial serão realizados pelo respectivo docente
do local de ensino clínico, atendendo às necessidades dos estudantes.
a) A avaliação é contínua.
Avaliação
b) Ao longo do ensino clínico haverá três avaliações formativas e no final, uma
avaliação quantitativa
ESEL, 27 de novembro de 2015
PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR
Americam Psychiatric Association. (APA). (2015). Manual de Diagnóstico e
Estatística
das Perturbações Mentais (DSM-5). Lusociência: Loures.
Direcção Geral de Saúde. (2015). A Saúde dos Portugueses. Lisboa: DGS
European Commission Directorate-General for Research Communication Unit.
(2007)
Families and Transitions in Europe. Bruxelas: EU.
McCormack, B. (2006) Development of a framework for person-centred nursing.
Journal
of Advanced Nursing; 56(5), 472–479.
Ministério da Saúde de Portugal. (2015) Plano Nacional de Segurança do
Doente.
Turner, G. & Clegg, A. (2014). Best practice guidelines for the management of
frailty: a British Geriatrics Society, Age UK and Royal College of General
Practitioners
report. Age & Ageing; 43: 744–747Bibliografia Principal
Resgistered Nurses’ Association of Ontario (RNAO).(2015). Person and Family
Centred
Care. Toronto: Author.
Resgistered Nurses’ Association of Ontario (RNAO).(2014). Care Tansitions.
Toronto:
Author.
Resgistered Nurses’ Association of Ontario (RNAO).(2012). Promoting Safety:
Alternative Approaches to the Use of Restraints. Toronto: Author.
Resgistered Nurses’ Association of Ontario (RNAO).(2010). Strategies to Support
SelfManagement in Chronic Conditions: Collaboration with Clients. Toronto: Author.
Royal College of Nursing. (2012). Health inequalities and social determinants of
health.
London: Author.
Royal College of Nursing. (2013). Rights, risks and responsibilities in services
redesign
for vulnerable groups. London: Author
ESEL, 27 de novembro de 2015
Download

ENSINO CLÍNICO CUIDAR DE CLIENTES COM VULNERABILIDADE