97 Ao fundo, a Comissão de Negociação do ACT 2006/2007 Um salto na gestão 4 Sucesso no Acordo Coletivo e no Programa de Performance define novos marcos no ONS Ano IX | Outubro 2006 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Neste número: Conexão Rio de Janeiro MAM Novas linhas 3 7 EDITORIAL O bem faz bem O judoca Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Escritório Central Rua da Quitanda, 196 Centro • Rio de Janeiro • RJ 20.091-005 Telefone (21) 2203-9400 Fax (21) 2203-9444 www.ons.org.br Edição Assessoria de Comunicação e Marketing Comissão Editorial Cláudio Carneiro Roberto Gomes Tristão Araripe Fotos Reynaldo Dias e arquivo Coordenação Editorial Expressiva Comunicação e Educação (21) 2578-3148 www.expressivaonline.com.br Filiado à Participe Envie sua sugestão de pauta ou proposta de texto de matéria para: [email protected] Flávio Canto ensina a 700 crianças de favelas cariocas que é possível escapar do tráfico e se tornar um guerreiro do bem. A apresentadora de TV Xuxa criou uma fundação que dá reforço escolar, esporte, lazer, alimentação e cuidados médicos a duas mil crianças em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro. Maria Alice Setúbal, herdeira do dono do Itaú, trocou a vida de socialite pela dedicação à educação. Criou o Centro de Pesquisa para Educação e Cultura, que produz material didático, forma professores e avalia escolas do ensino público. Esses são apenas alguns exemplos de pessoas que descobriram seu próprio jeito de construir um país mais solidário e menos desigual. E elas não estão sós. Cada vez mais, outros brasileiros decidem não dar as costas à realidade e fazer o bem aos mais necessitados. Gente sem os recursos de Maria Alice, o carisma de Xuxa, ou a projeção de Flávio. Pessoas que foram ao mesmo tempo tocadas pela emoção, ao deparar-se com a tragédia do outro, e pela razão, que nos diz que é preciso modificar essa realidade para mudar o país. Aqui mesmo no Operador Nacional temos o exemplo de vários colegas que se dedicam a causas solidárias. Já são doze entidades cadastradas em nosso Programa de Voluntariado. Em cada uma delas, há um colaborador do ONS diretamente envolvido, doando seu tempo, energia e generosidade. No encarte Conexão Rio de Janeiro, que circula junto com esse número do Ligação, te- Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 97 • Outubro 2006 mos uma entrevista com Dilo Vallim, gerente da Assessoria de Serviços Gerais, que desenvolve um trabalho voluntário no Hospital Pedro de Alcântara, para mulheres com problemas psiquiátricos. O trabalho de Dilo e o de outros colegas é a comprovação prática de que é possível encontrar tempo e disposição para ajudar e fazer a sua parte nesse difícil processo de mudança. Além do apoio institucional aos voluntários e às entidades por eles apoiadas, o Programa de Voluntariado do ONS cria oportunidades para a doação de bens ou serviços, de forma pontual. O programa também desenvolve campanhas ocasionais, para ajudar a necessidades específicas dessas entidades e manter acesa a chama da solidariedade na organização, como a campanha do Biscoito Solidário, que está recolhendo pacotes de biscoitos doados pelos colaboradores do ONS até 17 de novembro. A prática da generosidade produz a mesma sensação de bem-estar que está associada à realização de exercícios físicos. A liberação de endorfinas no organismo diminui o estresse, reduz enxaquecas e pode mesmo aliviar dores relacionadas a problemas mais sérios. Fazer o bem só faz bem. Transformar a realidade pode parecer uma tarefa grande demais, mas os resultados são surpreendentes para aqueles que dão o primeiro passo. ENDOMARKETING Justa homenagem No dia 24 de outubro, o lançamento do livro Mário Bhering, Memórias do Setor Elétrico Brasileiro reuniu convidados ilustres no Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro. Com a autoria do jornalista Alexandre Falcão, e tendo o Operador Nacional entre os vários patrocinadores, a obra é o registro da trajetória profissional de Mário Bhering, resgatando suas memórias e contribuições para o setor de energia do país. O livro conta com o prefácio do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e com o depoimento de 33 personalidades, entre elas o ex-diretor Geral do ONS, Mario Santos. Figura respeitada por todas as gerações e correntes de pensamento do setor elétrico, dentre os cargos de maior destaque ocupados por Mário Bhering está a presidência, por duas vezes, da Eletrobrás. Na ocasião, foi um dos negociadores do tratado com o Paraguai que permitiu a construção da hidrelétrica de Itaipu. Foi também um dos idealizadores das mudanças que formataram a nova visão do setor em relação ao meio ambiente. Já como homem das belas-artes, Mário Bhering produziu, durante 30 anos, centenas de aquarelas. Bebeu na fonte de Fayga Ostrower, uma referência nas artes plásticas brasileiras, e na de John Pike, professor emérito do Sul dos Estados Unidos na segunda metade do século passado. “Eu tive a honra e o privilégio de ser autorizado pelo doutor Mário Bhering a escrever sobre a sua vida. O desafio foi muito grande, mas extremamente gratificante.” Alexandre Falcão Os direitos da obra, bem como os seus originais, foram doados para a entidade Memória da Eletricidade, fundada por Mário Bhering. Visita cultural Como parte da parceria firmada entre o ONS e o Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), nos dias 17 e 21 de outubro, cerca de 20 colaboradores puderam conhecer de perto a coleção Gilberto Chateaubriand: um século de arte brasileira. Cedida em comodato ao MAM, a exposição consta da seleção de 169 trabalhos, de um acervo de aproximadamente sete mil obras, apresentadas ao público a partir de núcleos históricos. Sob as explicações do curador Fernando Cocchiarale, os visitantes apreciaram telas como o Vendedor de Fru- tas (1925) e Urutu (1928), de Tarsila do Amaral; Moça com Violões (1937), de Di Cavalcanti; O Farol (1915), de Anita Malfati; e Paisagem de Brodowski (1940), de Cândido Portinari. Algumas esculturas curiosas também fazem parte da mostra, como A Escada, de Jorge Barrão, Aeroporto Santos Dumont, de Márcia Xavier, e a Trouxa, de Arthur Barrio. Para os colaboradores que quiserem visitar outras exposições do MAM, a entrada é franca. Basta se identificar e apresentar o crachá do ONS na portaria do museu. “Foi muito válida a oportunidade de poder visitar uma coleção que conta a história da arte brasileira.” Alberto Sergio Kligerman (GMC) Outubro 2006 • Ligação 97 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Gestão corporativa Um novo patamar O Operador Nacional do Sistema Elétrico está alcançando um novo patamar na gestão corporativa, que pode ser traduzido por iniciativas hoje em curso na organização, como o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), o processo de Avaliação de Desempenho, o Programa de Performance Organizacional e os novos parâmetros para a condução das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. A seguir, destacam-se algumas dessas ações. Lançado em abril (ver Ligação 91), “Ainda há desafios a serem alcançados até final de novembro, refletindo o impacto do Programa em ações relevantes durante todo o ano. A finalização da apuração de todas as metas (globais e setoriais) deve ocorrer até 15 de dezembro, com concessão da premiação prevista ainda para este ano”, avalia Marco Antonio Carvalho. Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 97 • Outubro 2006 Globais 70% Até o final de outubro, foram atingidas oito das 12 metas globais estabelecidas no Programa. Dentre os principais resultados alcançados, destacam-se: a elaboração do Modelo de Gestor e a realização do primeiro módulo do Programa de Desenvolvimento Gerencial; a aprovação da revisão da especificação funcional do Sistema Integrado de Informações Elétricas (SINEL); a conclusão dos testes de aceitação em campo de 18 UTRs (unidades terminais remotas); a conclusão da descontratação do COS/Paraná e dos COLs de Itumbiara, Goiânia e Cuiabá, além do início da operação em paralelo com o COS/MG. Objetivos PERFORMANCE ORGANIZACIONAL Setoriais 30% “Levando em conta que se trata de um projeto inovador para o ONS, os resultados alcançados demonstram a consistência do Programa e refletem o comprometimento da organização com o cumprimento dos marcos.” Marco Antonio Carvalho o Programa de Performance Organizacional 2006 foi estruturado em dois grupos de metas: as globais, referentes aos macro objetivos da organização, e as setoriais, por diretoria. As metas globais representam 70% do valor estabelecido para premiação no Programa e os 30% restantes estão associados ao cumprimento dos marcos setoriais. “Foi dado, justamente, um peso maior aos objetivos globais para estimular a visão coletiva dos resultados”, explica Marco Antonio Carvalho (foto), gerente executivo da Assessoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos. As metas setoriais têm prazos diferenciados, em função dos cronogramas estabelecidos pelas diretorias. Todas aquelas com vencimento previsto até o momento foram cumpridas. Metas Pontuação Sete projetos do Plano de Ação 35% Um produto e processo 5% Dois projetos de gestão corporativa 10% Duas metas financeiras 20% Um projeto do Plano de Ação 10% Um produto e processo 10% Uma meta financeira 10% Total 100% Gestão corporativa Unanimidade no ACT O empenho da Diretoria e do corpo gerencial da empresa para o cumprimento dos compromissos assumidos com os empregados e com as entidades sindicais regionais, no PDG, na Avaliação de Desempenho e na Performance Organizacional, dentre outros, fez com que esse novo patamar de gestão do ONS fosse um dos pilares para as negociações do ACT 2006/2007. Em outubro, após apenas três rodadas de negociações entre o ONS e as entidades sindicais, o Acordo foi aprovado por unanimidade em todas as localidades em que o Operador mantém escritório, logo na primeira assembléia, fato até então inédito. Para que este resultado fosse alcançado, devese destacar o papel importante da Comissão de Negociação do ACT 2006/2007, a qual serviu de interface entre os sindicatos e a Diretoria do Operador Nacional. “A empresa faz uma preparação com antecedência, fundamentada em estudos e simulações, para chegar à proposta final, que foi plenamente aceita pelas entidades representativas dos empregados”, destaca o consultor de Relações Trabalhistas e Sindicais do ONS, José Enrique Coelho. Composta pelos assistentes da Diretoria Marcos de Almeida (DGL), que foi seu cordenador, João Severino Filho (DPP) e João Batista Santos Silva (DAT); pelos gerentes Braz Campanholo (representando Brasília), Graça Camelo (Recife), Manoel Botelho (Florianópolis) e Fernanda Roitman (GRH), além do próprio José Enrique, a Comissão de Negociação do ACT 2006/2007 agilizou procedimentos e contribuiu para que as negociações transcorressem com transparência e de forma tranqüila. A comissão teve suporte de Vitor Sarmento, da Assessoria Jurídica. “A negociação foi equilibrada, pois as partes estavam imbuídas do propósito de chegar a um bom resultado para todos”, afirma João Severino Filho. TI como aliada O chefe manda fazer um relatório com urgência. Você passa horas analisando dados, gerando gráficos e minutos antes do prazo combinado, tenta imprimir. Surge na tela a mensagem: “Este programa executou uma operação ilegal e será encerrado...” Sem desespero, você reinicia o computador e abre o arquivo. Nova mensagem: “Arquivo corrompido...” E agora? A historinha acima pode ter dois finais, um feliz e o outro, nem tanto. Se você usa a tecnologia a seu favor, adotando as melhores práticas, abrirá a gaveta, pegará um disquete ou Cd com a cópia de seu trabalho, imprimirá o relatório e o entregará no prazo. No entanto, se o back up tiver ficado para depois, será preciso se entender com seu chefe e refazer todo o trabalho. Todo mundo já deve ter tido um dia “desprevenido” na vida e aprendeu a lição da forma mais dura. Mas, felizmente, não é preciso passar pelos problemas para saber como evitá-los. A equipe de TI do Operador Nacional dá as dicas. “A partir das solicitações feitas pelos colaboradores do ONS, conseguimos mapear as principais ocorrências enfrentadas pela área de tecnologia, em decorrência dos comportamentos inadequados dos usuários, com incidentes ligados a performance e segurança. Os problemas foram identificados e as soluções, equacionadas”, explica Otacílio Alves Ferreira Filho, analista de TI. A campanha foi um dos critérios utilizados no processo de licitação da agência de criação do ONS, vencido pelo GAD’Design. O tema “melhores práticas de TI” é objeto de uma campanha de comunicação interna que, em breve, será lançada no Operador Nacional. Outubro 2006 • Ligação 97 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Sipat “As palestras foram bem ricas, abordando ensinamentos difíceis de adquirir no dia-a-dia do trabalho. Lillian Monteath (GPO) “É preciso perceber que uma das coisas importantes no Operador Nacional é atuar no desejo de equilíbrio e saúde que cada colaborador tem dentro de si. Se nós não nos empenharmos em buscar nossa própria saúde, não conseguiremos um equilíbrio e, conseqüentemente, uma qualidade de vida coletiva dentro do ONS”. Luiz Alberto Fortunato “O evento apresentou uma visão de mundo nova para grande parte dos colaboradores do ONS. Foi muito bom, pois foram discutidos valores importantes como solidariedade e paz. Nicolau Cascão Nassar (DPP) Da esq. para a dir.: Glória Sobrinho, Glória Arieira e Sheila Grande. Busca do equilíbrio Realizada nos dias 16, 18 e 30 de outubro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat) debateu temas importantes sobre saúde e qualidade de vida. Alinhado ao conceito de tornar o ONS, cada vez mais, um bom lugar para trabalhar, o objetivo do encontro foi o de estimular os colaboradores à adoção de atitudes em prol do bem-estar físico, mental e espiritual. Com a colaboração da Gerência de Recursos Humanos (GRH) e da Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM), o tema da Sipat deste ano foi Um bom lugar para trabalhar e de bem com a vida. Os presentes ao auditório do Escritório Central puderam assistir às palestras Época de Mudança, com a educadora e presidente da Universidade Internacional da Paz (Unipaz), Glória Sobrinho; As Vidas e os Vedas, com a mestra vedanta e professora de sânscrito Glória Arieira; e, por último, Humanização, a arte de não adoecer, com a médica Sheila Grande, presidente da Associação Médica Antroposófica. “Este ano, a Sipat buscou profissionais que pudessem proporcionar aos colaboradores elementos de reflexão, que os motivassem, de alguma forma, a cuidar não somente da saúde física, mas, também, dos aspectos emocional e espiritual”, lembrou o presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), João Batista Santos Silva. Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 97 • Outubro 2006 Na abertura, o diretor de Assuntos Corporativos, Luiz Alberto Fortunato (que substituiu o diretor Geral Hermes Chipp), reforçou a importância de despertar em cada um o desejo de acreditar que a saúde começa de dentro para fora. “Nesta edição da Sipat, as pautas giraram em torno da qualidade de vida e do bem-estar de uma forma mais integrada. É essencial o foco nessa temática, pois foi constatado na pesquisa de clima que os maiores riscos aos colaboradores provêm do estresse causado por alguns exageros e esforços intelectuais em excesso”, lembrou. Temas de reflexão Abrindo o encontro, a palestra Época de Mudança foi uma verdadeira aula sobre como alcançar a paz interior, com os outros e com a natureza, com a realização, ainda, de um exercício de relaxamento com os presentes. Já o segundo dia, foi marcado pela palestra As Vidas e os Vedas, que abordou os conceitos da cultura Védica e os caminhos para o auto-conhecimento. Fechando o ciclo de debates, a palestra Humanização, a arte de não adoecer abordou dicas importantes de como alcançar uma boa saúde, prevenindo doenças, além de explicar o que é a medicina antroposófica e as suas formas de tratamento. Ao final de cada palestra, foram realizados sorteios de brindes e livros especializados sobre os assuntos debatidos. Para quem não pôde participar da Sipat, os vídeos, com as íntegras das palestras, estão disponíveis no Centro de Documentação (Cedoc) do Escritório Central e em todos os núcleos do ONS. transmissão Novas linhas no MT e no MS O reforço de novas linhas de transmissão no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul melhora a integração desses estados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e traz maior segurança operativa àquela região. Em outubro, entraram em operação as subestações Nova Porto Primavera (440/230 kV) e Imbirussu (230/138 kV), além das linhas de transmissão Nova Porto Primavera/ Imbirussu e Nova Porto Primavera/Dourados, ambas em 230 kV. Essas obras representam um marco para o Mato Grosso do Sul, que passou a ter atendimento com maior qualidade e redução da dependência da geração térmica da UTE Willian Arjona. Isto trará uma economia para os consumidores − com Encargos de Serviços de Sistema (ESS) − da ordem de R$ 5 milhões/mês. Para novembro, também está prevista a entrada de um novo tronco em 500 kV no Mato Grosso, que interligará as subestações de Itumbiara, Rio Verde Norte, Ribeirãozinho e Cuiabá, sendo que esta última será interligada ao sistema atual de 230 kV pelas subestações Ribeirãozinho 500/230 kV − 400 MVA e Cuiabá 500/230 kV − 750 MVA. Tais obras representam um importante reforço para a interligação do Mato Grosso com o SIN, possibilitando o escoamento da energia excedente daquele estado, além de proporcionar maior segurança operativa e qualidade de suprimento à área. A obra possibilitará uma redução dos ESS em torno de R$ 6 milhões/mês. Desde sua criação, o ONS tem buscado reduzir custos de operação com a otimização dos recursos do sistema, e elaborar medidas operativas e soluções que proporcionem redução de encargos e garantam o suprimento às cargas. Para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Operador Nacional definiu, com a participação efetiva dos agentes diretamente envolvidos, as diretrizes para contornar as dificuldades operativas até a chegada das obras, e, além disto, subsidiou a Aneel e o Ministério de Minas e Energia (MME) na decisão de antecipação das mesmas em torno de quatro meses. Contribuíram para mais este sucesso do ONS os profissionais das gerências GAT, GPO, GPE e do Núcleo Sul (no suprimento ao MS), no desenvolvimento dos estudos que viabilizaram a entrada das obras e também os profissionais da GOA, responsáveis pelo treinamento dos operadores e pela normatização. O trabalho contou com a participação dos seguintes profissionais: Rogério Amado, Hailton Madruga, Maria de Lourdes Leite, Sumara Cavalcante e Andréia Baptista, da GPO; Alexandre Massaud e Antonio Felipe Aquino, da GPE; Dinemayer Silva e Ramon Sampaio Viana, da GAT; Edinoel Padovani, Guilherme Amboni, Roberto Luiz Bernardo e José Luiz Rovere, da GOA; José Mário Manfrim e Luiz Gastão Souza, do NSUL. “O ONS tem tido êxito no cumprimento de suas atribuições, por meio do envolvimento de todas as áreas da empresa, atuando com eficácia junto aos órgãos decisórios e agentes, apontando e viabilizando as melhores soluções para o Sistema Interligado”, afirma Rogério Amado da Silva, gerente de Planejamento da Operação Elétrica (GPO-1). Outubro 2006 • Ligação 97 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico INTERLIGADAS Aventura e integração no Sul A equipe do ONS foi constituída por: Ivair Lima de Freiria, Paulino Boeno, Erotilde Boeno, Silte Schinaider Boeno, Zélia Coelho, Guilherme Miranda Martins, Paulo Katsuaki Umezawa e Osiane Kraieski de Assunção. No dia 14 de outubro, oito colaboradores do Centro Regional de Operação Sul (COSR-S) participaram de uma corrida de revezamento, a MountainDo. Realizada no interior de Santa Catarina, a prova consta de um percurso de 70 km, entre bosques, lagos, dunas, praias e montanhas com desníveis de até 200 metros. Para os colaboradores Guilherme Martins e Osiane Assunção, estreantes na competição, a garra e a determinação contaram para vencer os obstáculos encontrados ao longo do caminho. “Mesmo torcendo o pé em um trecho de praia muito inclinada, superei meus limites ao conseguir concluir o percurso com toda a equipe”, destaca Osiane. O time do ONS completou o percurso em 7 horas e 15 minutos e ficou na 53ª posição na classificação geral, entre 100 grupos, e na 18ª na categoria de equipe mista de oito atletas. De volta à década de 80 Como parte do projeto Talentos da Casa, no dia 26 de outubro, o colaborador Roberto Gomes se apresentou cantando músicas dos anos 80 no auditório dos centros Nacional de Operações do Sistema e Regional de Operação Norte/Centro-Oeste. O público presen- te ao show reviveu clássicos de grupos como RPM, Legião Urbana, Capital Inicial, Barão Vermelho, entre outros. Na ocasião, os colaboradores fizeram uma homenagem pelo reconhecimento do talento do artista, presenteando-lhe com uma miniatura de um violão. Visita de Costa Rica Além do ONS, o grupo, formado por Bolívar Esquivel Cascante, Efraim Abarca Morales, Ronald Alfonso Delgado Barboza e Roberto Quirós Balma, também visitou a usina de Itaipu e as instalações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo. Em continuidade ao acordo de cooperação técnica Brasil-Costa Rica, quatro representantes do Instituto Costarriquense de Energia (ICE) visitaram, no mês de outubro, as instalações do ONS no Rio de Janeiro e em Brasília. No dia 23, o grupo (foto) foi recebido no Escri- Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 97 • Outubro 2006 tório Central pelo diretor Geral, Hermes Chipp, e conheceu os detalhes de todas as atividades executadas pelo Operador Nacional, tanto na operação centralizada do Sistema Interligado Nacional (SIN), como na administração dos serviços de transmissão, com destaque para processos, modelos, metodologias e sistemas de informação. No dia 26, os visitantes foram recebidos, em Brasília, pela equipe do Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS). Lá, conheceram a sala de controle e as atividades desempenhadas no Centro. De volta ao Rio de Janeiro, foi realizada ainda uma visita à usina termonuclear de Angra dos Reis.