I nteriorização
FEIRA DE SANTANA
O advogado Jair de Jesus,
presidente da fundação que
gere o Hospital da Mulher,
disse que vai abrir sindicância
sobre precarização da relação
trabalhista O vice-presidente
do Sindimed, Francisco
Magalhães, acompanhou o Dr.
Oldecir, em reuniu no hospital,
Hospital da Mulher demite
médico que denunciou má gestão
Luta Médica – Abril / Julho de 2011
Quem circula pelo Hospital da Mulher Inácia Pinto dos Santos, em Feira de Santana,
vê logo que existe muita coisa em mau funcionamento por lá: infiltrações, equipamentos
quebrados, problemas de manutenção, etc. Inconformado com essa situação, após solicitar
melhorias nas condições de trabalho por diversas vezes, o anestesiologista Oldecir Marques
publicou as denúncias em seu blog (www.sdcidad.blogspot.com). Foi o que bastou para
que o prefeito Tarcisio Pimenta pedisse sua
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O anestesiologista
Oldecir Marques
denunciou a
demissão arbitraria
do Hospital da
Mulher , onde
trabalhava há 20
anos
demissão, através da falsa cooperativa Coopersaúde.
Funcionário do Hospital da Mulher há 20
anos, Oldecir foi demitido arbitrariamente do
cargo por exercer, como cidadão, o direito de
expressar livremente sua opinião. O médico
apresentou queixa junto ao Sindimed que, através de seu vice-presidente, Francisco Magalhães, averiguou as precárias condições em que
se encontra o hospital. O sindicato prestou solidariedade ao profissional, colocando à disposição seu departamento jurídico, que vai analisar a legalidade do processo de demissão.
O Sindimed acompanhou o Dr. Oldecir em
reunião com o presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, que gere o Hospital
da Mulher, o advogado Jair de Jesus, no intuito de buscar explicações sobre o caso. O presidente da fundação concordou em abrir uma
sindicância para investigar o processo de precarização da relação trabalhista no hospital,
mas não deve abranger a possível motivação
política do afastamento do médico.
ITABUNA
Diretor do Sindimed
lança livro sobre longevidade
Com 27 anos, se graduou em medicina
pela Universidade Autônoma de Guadalajara, no México. Em 1985, ingressou
para a carreira militar, na qual obteve o
posto de 1º tenente, sendo homenageado
pela técnica, dedicação e respeito profissional. Na Índia, o médico teve uma experiência ao conviver com o Ashram Prasanthi Nilayam, na vila de Puttaparthi, no
estado de Andhra Pradesh, com o guru Sathya Narayana Raju.
A experiência
de 20 anos de
trabalho médico
transcrita na
publicação que
é a realização de
um sonho
Luta Médica – Abril / Julho de 2011
Foi lançado no dia 7 de junho, no Hotel Tarik, centro de Itabuna, o livro “Os 5 Segredos
para a Saúde”, do Dr. Teobaldo Magalhães.
Estiveram presentes 321 pessoas, dentre elas
o presidente do Sindimed, Dr. José Caires, e
o diretor Dr. Roberto Andrade.
A ideia do livro surgiu há 20 anos, quando o
médico estava em um restaurante na companhia
de amigos brasileiros e mexicanos, na cidade de
Guadalajara, no México. Foi nesta ocasião que
escutou a declaração de um colega afirmando
que o nosso planeta era um planeta de doentes.
“Ao ouvir aquela frase senti a necessidade de
escrever um livro que diminuísse esse número
de doentes”, explica Teobaldo.
O livro “Os 5 Segredos para a Saúde” é didático, com uma abordagem simples de termos
técnicos e traz para o publico leigo explicações
de estudos médicos-científicos. O intuito é demonstrar como a longevidade pode ser desfrutada com qualidade de vida. A cada segredo,
o leitor vai descobrir uma nova forma de prevenir os males do séc. XXI. O primeiro esboço do livro começou no ano de 2007, mesmo
momento em que Teobaldo estava lendo o livro “A Cura do Câncer”, da cientista canadense Drª. Hulda Clark.
No lançamento em Itabuna, foram vendidos 210 livros. Quem tiver interesse em adquirir o livro um exemplar, pode acessar o site
www.os5segredosparaasaude.com.br ou se dirigir à loja Sonha Azul, na cidade de Itabuna.
Nos próximos meses, o livro deve ser vendido nos 400 municípios da Bahia, além de uma
possível venda dos direitos para uma editora
norte-americana.
Dr. Teobaldo - Soteropolitano de origem e
itabunense de coração, o médico clínico Antônio Teobaldo Magalhães Andrade nasceu
em Salvador, no dia 1º de junho de 1956.
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VITÓRIA DA CONQUISTA
O Diretor do Sindimed em Conquista, Luiz Almeida,
presente em todas
as assembléias
do PSF, denuncia
a terceirização da
saúde no município
Luta Médica – Abril / Julho de 2011
Médicos do município lutam
contra a precarização do SUS
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Desde que o prefeito Guilherme Menezes
(que é médico) assumiu, pela segunda vez, a
prefeitura de Vitória da Conquista (a 509km
de Salvador), em 2008, os funcionários municipais e a população se queixam de atitudes
que vêm fragilizando o Sistema Único de Saúde (SUS) do município. Os conquistenses sofrem com o sucateamento da assistência básica, sobrecarga das equipes do Programa Saúde
da Família, falta de material básico para a devida assistência, descontinuidade do tratamento pela falta de medicamentos, etc.
A ideia da prefeitura é terceirizar os serviços públicos de saúde, através da criação
de um fundo estatal sob o regime de direito
privado (CLT), inclusive do principal hospital
municipal, o Esaú Matos. Apesar do compromisso com o Ministério da Saúde em reduzir
a mortalidade materno-infantil, a prefeitura já manifestou intenção de fechar a maternidade do Hospital de Base, o que deve
ocasionar uma maior demanda para unida-
des já sucateadas do Unimec, Santa Casa e
Esaú Matos.
Há mais de um ano, entidades da área de saúde de Conquista iniciaram um movimento para
ampliar o debate sobre o atendimento à saúde
da população. Por iniciativa dos profissionais de
saúde, foi criado o Comitê de Entidades que reúne o Cremeb, Sindimed, Sindisaúde, Sindcase e
representantes da sociedade civil, como a OAB,
Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Bancários, União de Mulheres, UJS, Sindicato dos
Professores da UESB, representação do Campus da UFBA, Câmara de Vereadores - através
do presidente da comissão de saúde Dr. Ademir
Abreu -, e do vereador Arlindo Rebouças.
O Conselho Municipal de Saúde, formado
por representantes de toda a sociedade, realiza
a 7ª Conferência Municipal de Saúde, nos dias
11 e 12 de Agosto, com o tema “Todos usam o
SUS!”. O objetivo é contribuir, através da fiscalização e da formulação de políticas de saúde,
para o melhor funcionamento do SUS.
CAMAÇARI
A população e os médicos merecem respeito
O secretário de Saúde de Camaçari, Camilo Pinto,
costumava conversar com os médicos. Agora, cenas
como essas são cada vez mais raras
Homologue no sindicato
Muitas empresas, especialmente as
intermediadoras de mão-de-obra, fazem de tudo para burlar os direitos dos
trabalhadores. A recusa em proceder a
homologação no Sindimed é um exemplo disso. A atitude visa, também, enfraquecer a representação sindical.
Não aceite imposições. No sindicato, os profissionais recebem a melhor orientação, contam
com assessoria jurídica especializada e podem, assim, garantir que todos os
direitos previstos em lei sejam assegurados.
Luta Médica – Abril / Julho de 2011
acertodeco
ntas.blog.
br/.../
O diálogo entre o Sindimed e os gestores de
Camaçari vinha transcorrendo relativamente bem
até o mês de junho passado. No que pese a baixa resolutividade em relação aos diversos problemas apontados no município, havia espaço para
conversações.
Os médicos do PSF da cidade se reuniram com
o secretário de Saúde, Camilo Pinto e o secretário
de Governo, Francisco Franco, no final de junho,
com o acompanhamento do sindicato, quando ficou acertado que se instalaria uma mesa de negociação específica para discutir a remuneração dos
médicos, a questão dos vínculos empregatícios e
as condições de trabalho.
Não se sabe o que ocorreu desde essa última
reunião, mas, desde então, parece que um tsunami passou por Camaçari. O secretário da Saúde,
quando abordado, responde que não pode receber
ninguém, no momento, e a situação da saúde na
cidade vai de mal a pior.
Enquanto Camilo faz voto de silêncio, diversos
profissionais de setores vitais são demitidos. Isso já
aconteceu no posto de emergência da Gleba B e no
serviço de emergência do HGC, e todo dia chega a
notícia de problemas em outras unidades.
A administração de Camaçari precisa se manifestar publicamente sobre essas questões. O Sindimed não pode ficar esperando pela boa vontade dos gestores. A transparência administrativa
é uma obrigação e, nesse sentido, o sindicato já
solicitou providências ao Ministério Público da
cidade.
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