COMENTÁRIOS EQUIPE INSTITUTO ANÁLISE - Um cenário que vem se desenhando para a eleição de 2014 em São Paulo é o de três candidatos de oposição contra Geraldo Alckmin candidato à reeleição; - Um candidato de oposição seria do PT, outro seria do PMDB e outro seria Kassab pelo PSD; - Neste cenário, e em havendo segundo turno, aquele que fosse o adversário de Alckmin na rodada final acabaria contando com o apoio dos que ficariam de fora; - Chalita seria um bom candidato para o PMDB pelo simples fato de ter tido uma votação expressiva na eleição de prefeito do ano passado; - As denúncias contra Chalita já são parte da corrida eleitoral estadual, aqueles que se sentem ameaçados pro sua eventual candidatura são os responsáveis pelas denúncias; - A cada novo ataque que recai sobre Chalita torna-se mais difícil para ele viabilizar-se como candidato; - Pode ser que na ausência de um nome competitivo o PMDB não venha a ter candidato para o governo de São Paulo; - O noticiário acerca desta disputa tende a permanecer aquecido. GOVERNO DILMA Acordo com o PT em SP ficará para o 2º turno, diz Kassab O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse que o partido deverá fechar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e que somente depois concentrará esforços nos projetos estaduais. Kassab elogiou Eduardo Campos (PSB), de quem se disse amigo, e afirmou "ter apreço" pelo ex-presidente Lula e por Dilma. Kassab esteve ontem no 57º Congresso Estadual de Municípios, que ocorre em Santos, litoral de São Paulo. O encontro reúne 645 prefeitos paulistas, a maioria dos quais tucanos. Hoje o pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves (PSDB), irá ao evento com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Amanhã será a vez de Eduardo Campos. Originalmente Aécio iria no mesmo dia que Campos. "A direção nacional do partido, após definir a sua linha nacional que deve ser pela reeleição da presidenta Dilma, vai concentrar seu esforços em apoiar os Estados nos seus projetos. Mas existe desde já uma recomendação a todos os Estados para que haja um esforço bastante grande de viabilização de candidaturas próprias a governador. Não será diferente em São Paulo", disse Kassab. Sobre a possibilidade de ser ele o nome do partido para disputar o governo de São Paulo, afirmou ser uma pessoa de "missão" e que "será uma honra muito grande" ser candidato depois de ser prefeito da maior cidade do país. O prazo das convenções é em junho. "Em São Paulo está muito adiantado". Questionado sobre uma possível aliança entre o PT e o PSD para a disputa do governo paulista, Kassab foi mais ponderado e deu a entender que talvez no segundo turno. "Todos sabem o apreço que tenho pelo presidente Lula e pela presidenta Dilma. Por coerência, se eu entendo que um grande partido como o PSD deve concentrar seus esforços na viabilização de uma candidatura própria, eu tenho de compreender que neste momento o PT vai concentrar seus esforços na viabilização dessa candidatura própria. Acho que [uma parceria] pode ser viável, mas não será o esforço do PT nem do PSD, pelo menos neste momento". http://varloronline.com.br Kassab admite futuro apoio ao PT em 2014 Com um pé no palanque eleitoral da presidente Dilma Rousseff para a sucessão de 2014, o ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse nesta quarta-feira que vê a possibilidade de alianças com o PT nos Estados, além da esfera nacional. "Acho que (uma parceria) pode ser viável, mas não será o esforço nem do PSD, nem do PT, pelo menos neste primeiro momento", avaliou. Segundo Kassab, no entanto, o PSD pretende viabilizar o maior numero possível de candidaturas próprias nos Estados. "Existe desde já uma recomendação para que haja um esforço bastante grande de viabilização de candidaturas próprias a governador", disse, reforçando que onde houver um projeto "viável", o PSD deve ter candidato. Embora não tenha entrado formalmente na base governista, seu partido sinaliza que apoiará Dilma na campanha pela reeleição. Kassab, no entanto, não é assertivo neste momento e disse inda que o provável convite ao vicegovernador Guilherme Afif para assumir agora o recém-criado Ministério de Micro e Pequenas Empresas "não passou por mim, nem pelo PSD", portanto, isso não configuraria já uma cota do partido no governo Dilma. "A presidente foi muito compreensiva. A nossa posição é definida, nós não iremos fazer parte da base até o último dia desse governo. Nós seremos independentes'', afirmou. http://estadao.com.br Empresário revela 'favor' para Chalita O ex-sócio de uma companhia de automação disse ao Ministério Público de São Paulo que foi até o apartamento do deputado e então secretário de Educação paulista Gabriel Chalita (PMDB), em 2004, para prestar serviços que haviam sido pagos por uma empresa que tinha contratos com a pasta. Cesar Valverde apresentou à promotoria uma nota fiscal no valor de R$ 10 mil para a instalação de equipamentos eletrônicos no imóvel do parlamentar. O documento foi emitido em nome da Interactive, firma ligada ao grupo educacional COC. A informação foi divulgada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo. Chalita diz desconhecer o pagamento. Segundo os promotores, o grupo vendeu softwares no valor de R$ 14 milhões ao Fundo de Desenvolvimento da Educação (FDE), do governo paulista, quando Chalita foi secretário, entre 2002 e 2006. O Ministério Público investiga acusações de que Chalita teria recebido propina e presentes do grupo COC para beneficiar a empresa nos processos de contratação do governo. Os procedimentos foram abertos após denúncias feitas pelo analista de sistemas Roberto Grobman, ex-funcionário da Interactive. http://estadao.com.br Dilma veta ampliação da desoneração da folha de salários para mais 33 setores A presidente Dilma Rousseff derrubou 21 pontos inseridos pelo Congresso Nacional no texto da Medida Provisória nº 582, que foi convertida na Lei 12.794. Dilma vetou a ampliação da desoneração da folha de pagamento para, pelo menos, 33 novos setores, a possibilidade de tornar o benefício facultativo e o aumento do teto de receita anual para adesão ao lucro presumido. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, essas demandas não foram acatadas, porque os parlamentares não apontaram o impacto fiscal da medida, assim como as devidas compensações financeiras, o que viola a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A inclusão de 33 novos setores na lista de segmentos beneficiados pela desoneração da folha representaria uma renúncia fiscal anual de R$ 6,7 bilhões. Com a decisão do governo, foram vetadas todas as emendas dos parlamentares que ampliavam o número de setores desonerados, entre eles: transporte rodoviário, ferroviário e metroviário de passageiros; empresas de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária; prestação de serviços hospitalares; indústria de reciclagem; empresas jornalísticas e de radiodifusão; segmentos de transporte rodoviário de cargas; empresas de engenharia e arquitetura, e armas e munições. http://valoronline.com.br Disputa pela presidência da Comissão de Orçamento do Congresso pode acabar no STF Por falta de acordo, a reunião da Comissão Mista de Orçamento foi encerrada nesta quarta-feira, e a briga pela presidência do colegiado poderá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). O líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), apresentou questão de ordem questionando a indicação do senador Lobão Filho (PMDB-MA) para a presidência. Segundo o líder, por ser suplente, Lobão Filho não pode exercer o cargo porque isso é vedado regimentalmente. Como pano de fundo da briga está a quebra da promessa, que teria sido feita no ano passado, pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) durante sua campanha para a presidência do Senado, de ceder ao senador pedetista Acyr Gurgaz (RO), a presidência da CMO. - Acreditamos que a questão pode ser resolvida dentro da Casa, não queremos judicializar. Mas não descartamos a hipótese de ir ao Supremo porque queremos que o regimento seja cumprido - afirmou André Figueiredo. Com o apoio de parlamentares do PSD e do DEM, André Figueiredo conseguiu adiar a eleição do novo presidente da CMO, que estava marcada para a tarde desta quarta-feira. A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) marcou para o final da tarde uma reunião entre os líderes e integrantes da comissão para tentar chegar a um acordo a escolha do novo presidente. E marcou para a próxima terça-feira a reunião da CMO em que deverá ocorrer a eleição. O senador Lobão Filho minimiza a questão de ordem do PDT. Segundo ele, o Senado já respondeu ação no mesmo sentido. Ele sustenta que, em 2000, o ministro Celso de Mello, do STF, decidiu que os suplentes têm o mesmo direito dos titulares quando no exercício do cargo. - O direito natural da vaga é meu. De minha parte, se quiserem, vou para o voto, não tenho problema. O Supremo já decidiu que os suplentes têm o mesmo direito - disse Lobão. http://oglobo.com.br Equipe: Alberto Almeida [email protected] Carlos Lopes [email protected] André Nogueira [email protected] Aline Santos [email protected] Instituto Análise | São Paulo | Telefone (11) 3818 - 0129 | www.institutoanalise.com