Soraia Almendra Eva Silva Flávio Rodrigues Jorge Ricardo Pinto A Dimensão alargada para além das definições de área metropolitana Esvaziamento do centro e crescimento periférico (Fernandes, 2000) Crescimento do turismo urbano Obsessão com o passado (Urry, 1990) A demografia acelerada de final de século O desenvolvimento comercial e industrial Uma cidade de contrastes: Este/Oeste Ingleses/Brasileiros Consumo/Produção Interior/exterior de quarteirões Planta Redonda de George Balck, de 1813 (Pinto, 2007) As diferentes origens e influências: A Herança Almadina Neopalladianismo Britânico O tardo-Barroco A Arquitectura eclética O Palacete Brasileiro (França, 1990) Palacete na Avenida Rodrigues de Freitas, nº 150 “(…) enormes moles graníticas, a que chamam palacetes; o portal largo, as paredes de azulejo – azul, verde ou amarelo, liso ou de relevo; o telhado de beiral azul; as varandas azuis e douradas; os jardins, cuja planta se descreve com termos geométricos e se mede a compasso e escala, adornados de estatuetas de louça, representando as quatro estações; portões de ferro, com o nome do proprietário e a era da edificação em letras também douradas; abunda a casa com janelas góticas e portas rectangulares, e a de janelas rectangulares e portas góticas, algumas com ameias, e o mirante chinês. ” (Dinis, 1868) As razões da partida – a estratégia familiar e o Porto como plataforma Os números do regresso – “o banco de jardim” de Ramalho Ortigão A troça e o maldizer da elite cultural O papel social dos Brasileiros (Alves, 1994) Palacete na Avenida Rodrigues de Freitas, nº 126 Instituições hospitalares, escolas e asilos Palacete Brasileiro símbolo de poder económico com forte presença na freguesia do Bonfim (Graça, 1990) Património enquanto: instrumento de pedagogia; marca de um tempo; Elemento de identidade cultural; matéria-prima para o desenvolvimento económico das cidades; (Choay, 1982) Produto turístico O Palacete Brasileiro Os problemas da informação não tratada, espartilhada, mal divulgada A importância da investigação e do conhecimento na catalogação, investimento e partilha do legado patrimonial O Palacete dos Forbes Património da cidade do Porto Código Designação Localização Protecção Enquadramento Proprietário Antigos proprietários Lote Uso(s) antigo(s) Uso actual Descrição Data Arquitecto Requerente Tipologia Estado do(s) edifício(s) Fotografias antigas e contemporâneas Fontes Autor Patrimonio da cidade do Porto Código Designação B10 Palacete, jardins e edifícios escolares da Escola S.B.A.P (antiga Casa da Viúva Forbes/ dos Braguinhas) Localização Proprietário Universidade do Porto. (Faculdade de Belas-Artes do Porto) Antigos proprietários Família Forbes, os "Braguinhas" Lote O lote está delimitado Uso Antigo Casa de Habitação Uso actual Instituição de Ensino O edifício caracteriza-se pela sua forte envolvencia com a sua fachada de carácter grandioso e de estrutura granitica com vãos em madeira como que a demonstrar a sua fonte de poder economico. Além de salões exuberantes e jardins elaborados o palacete demonstra uma faceta mais recatada com espaços e jardins reservados à familia. Rodrigues de Freitas (Av. de), 265-269 Protecção Enquadramento Urbano, central localizado numa Avenida envolta de palacetes, próximo ao Jardim de S.Lázaro. Enquadramento Histórico: A história deste edifício remonta a 1863, em que sua requerente D. Maria do Carmo Calazans Rodrigues, mais conhecida por viúva de Forbes mandou construir um palacete grandioso na Av. Rodrigues de Freitas, antiga Rua de S. Lázaro, sendo que as obras só foram concluidas em 1873. Considerado um dos exemplos de arquitectura urbana de origem brasileira, quer por estar na zona em que os brasileiros mais apostavam para sua residencia, quer pela sua fachada e ainda pela constituição do seu jardim. A familia Forbes, foi uma familía em tempos importante. Relacionando a origem da proprietária do palacete,esta pertencia ao Brasil e foi aia da imperatriz do Brasil (D. Teresa) mais tarde veio para o Porto instalando-se na Rua do Heroísmo com o marido, homem afortunado emigrante do Brasil e seus filhos. Quando seu marido faleceu a viúva após ter herdado a fortuna do marido, mandou construir o actual palacete na Avenida Rodrigues de Freitas tendo investido uma grande fortuna para sua construção. José Teixeira da Silva Júnior conhecido por Braguinha retornado do Brasil onde fez fortuna acabou por se apropriar da casa onde idealizou um jardim com especies raras que embelezava a vista aos portuenses. 1947 / 1949 - Estava afecta ao Ministério da Educação Nacional; 1950 - construção de um pavilhão; 27 Abril inauguração de um novo pavilhão; aquisição de equipamento e mobiliário pela Comissão para a Aquisição de Mobiliário; 1951 - conclusão da construção do pavilhão de pintura e escultura; foram iníciados estudos do grupo de pavilhões para Arquitectura e Exposições, com a execução dos quais ficará concluída a remodelação geral da escola,pelas Direcções dos Serviços de Construção e Conservação; 1954 - conclusão dos Pavilhões de Arquitectura e de Exposições, pela Direcção dos Serviços de Construção e Conservação; 1957 / 1958 - construção da Aula Máxima, pelos Serviços de Construção e Conservação, 2006 construção de um novo edifício autonomo dentro dos limites territóriais da Faculdade. Descrição Data Arquitecto séc.XIX O arquitecto a quem se deve a construção do palacete em 1863 é : Joel da Silva Pereira, Arquitecto paisagista Mr. Florent Claes.Em 1950, 1º Pavilhão a ser arquitectado por Manuel Lima Fernandes de Sá. Arquitecto do Pavilhão Pintura/Escultura inaugurado em 1951 Carlos Ramos, Os pavilhões de Arquitectura e Exposições inaugurados em 1954, Ampliação e recupereção do palacete pelo arquitecto Octávio Lixa Filgueiras e Eduardo Brito. 2006, deve-se a existencia de um novo edifício autonomo dentro dos limites territoriais da Faculdade a Alcino Soutinho. Requerente D. Maria do Carmo Calazans Rodriges Tipologia Estado(s) do(s) Edifício(s) Arquitectura civil. DGEMN: 1959 - Instalação de aquecimento central no pavilhão de escultura e pintura, pelos Serviços de Construção e Conservação; 1961 - obras de conservação, pelos Serviços de Construção e de Conservação; 1962 - completaram-se as obras de conservação do edifício principal, pelos Serviços de Conservação. Fontes Forbes de Portugal e outros mais… Autores Manuel de Sampayo Pimentel de Azevedo Graça, Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da família, Universidade Moderna do Porto ; A Universidade e Cidade “ O Património edificado da U. do Porto; A Universidade do Porto e a cidade edifícios ao longo da história, Universidade do Porto; www.monumentos.pt, Tripeiro série V, ano VII pág. 43.