Lectio Divina
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Lectio Divina
Leitura Orante
imersão do velho
emersão do novo
A inclusão da Lectio Divina em seu dia.
A origem deste método de oração vem da tradição cristã, desde o inicio do segundo milênio do
cristianismo os monges a faziam em em quatro degraus ou estágios. Lectio Divina é a leitura
orante dos testos bíblicos. Este jeito de rezar vem caminhando com nossa Igreja e está ao
alcance de todos; é para o homem e para a mulher, para o idoso, o jovem ou a criança. Da
leitura à meditação, e finalmente culminando com a oração e a contemplação. Todos devemos
iniciar nosso re-encontro com Deus, de quem viemos como criaturas do amor divino.
Como dar início?:
1º) Escolha um local – o oratório.
Exempo:local de silêncio, que permita imersão espiritual, simples mas confortável, constante,
sereno, luz indireta, uma mesa com espaço para a bíblia e livro de anotações pessoais. Se
usar vela, assegure que não há possibilidade para um acidente com fogo.
2º) Programe o seu tempo – reinvente-se!.
Horário e duração, Inicie cedo, eg. 5h30m por 30 minutos / encerre: 22 horas por 15 minutos.
3º) Sempre suplique o Espírito Santo.
Sim é Deus, por seu Espírito Santo, que vai conduzir você na oração. O mesmo Espírito de
Deus que inspirou as Sagradas Escrituras vai levar você a orar com elas e a compreendê-las.
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OS QUATRO DEGRAUS(MOMENTOS) DA LECTIO DIVINA:
1.
2.
Leitura
Meditação
3.
Oração
4.
Contemplação
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Leitura,
“O homem é aquilo que ele lê”.
O primeiro passo é a escolha do texto bíblico, esta escolha deve ser feita entre a leitura do dia,
o salmo ou o Evangelho que a liturgia nos propõe, assim, você se colocará em unidade com a
Igreja no mundo inteiro. Escolhido o texto, comece a leitura, leia quantas vezes for necessário
até que a Palavra ressoe dentro de você e te absorva para dentro Dela. É na leitura que o texto
sagrado começa a se realizar, a Palavra que está sendo lida com fé, se atualiza naquele
momento.
Perceba também do que se trata o texto. O que este trecho diz? De quem está falando? A
quem está sendo dirigido? No próximo degrau que é a meditação você trás o texto para a
realidade que você vive hoje.
Escreva em poucas palavras o que você percebeu do texto até este momento. Por exemplo:
No texto de hoje Jesus está visitando uma casa, e já pode fazer uma prece: Jesus visita
também minha casa.
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Meditação
“Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo” (CIC 133)
A tarefa da meditação é refletir sobre o texto que você acabou de ler. O Espírito Santo tem algo
único para revelar sobre esta passagem para você. À medida que acontece a leitura, como já
foi dito, a Palavra de Deus se atualiza, torna-se concreta, real e transformadora. Depois de ler
repetidas vezes se questione: O que Deus diz de único para mim, de forma pessoal, neste
texto? Qual será minha resposta diante do que Deus me diz?
Escreva a parte do texto que mais te chamou a atenção.
Através da Palavra de Deus, o Senhor nos faz uma visita Através da Palavra de Deus, o
Senhor nos faz uma visita amorosa, muitas vezes Ele exorta, chama a retomar o caminho e
consola.
Escreva o fruto de sua meditação.
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Oração
“A Oração é um caminho seguro para a santificação”.
Quem ora assiduamente com a Palavra de Deus percebe que Alguém vem ao seu encontro.
Concretamente na oração devemos responder o que o texto lido e meditado nos leva a dizer a
Deus? Pode louvar, agradecer, suplicar ou interceder, enfim, é hora especialmente de pedir
que a graça aconteça e seja abundante. Que a Palavra venha cumprir sua missão. As
Sagradas Escrituras dizem: “… a palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido
seu efeito, sem ter executado a minha vontade e cumprido sua missão…” (Is 55,10-11). A
oração é a resposta ao que Deus falou na leitura e na meditação. O que Deus falou? Qual a
sua resposta?
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Contemplação
“Contemplar é entrar em solidão, parar e tão somente, olhar para Deus…”
Depois de ler, meditar e orar com a Palavra é hora de saborear.
A contemplação leva o orante ao uma quietude saborosa e tranqüila, a um repouso do ser e do
fazer, a uma experiência profunda do Deus verdadeiro que revela sua face amorosa e próxima.
Para alcançar a contemplação é preciso insistir. Contemplar é dom e é graça.
Escreva se durante acontemplação a ação de Deus visitou você.
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.” (Mc 16,15)
Por último é hora de tornar a oração eficaz, testemunhando com atitudes as mudanças que a
Palavra de Deus provocou em sua vida.
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Programação para 30 dias de Lectio Divina
disponível na http://ComunidadeOasis.com
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1º Dia - A Leitura da Palavra deve ser orante!
Não é fácil traduzir literalmente e com exatidão a expressão Lectio Divina. Habitualmente dãose estas versões: leitura divina, leitura de Deus, leitura da Palavra de Deus, etc. Seu significado
real, todavia, aparece bastante claro na Bíblia e na Tradição. Trata-se de leitura atenta e
reverente da sagrada Escritura, não para satisfazer a curiosidade intelectual, mas para
alimentar a vida de fé.
Se chama divina, antes de tudo por seu objeto, que é a Palavra de Deus, o livro sagrado; e
ademais pelo modo de praticá-la. Na Lectio Divina, não se busca a erudição, nem a exegese
técnica de caráter crítico-literário-histórico, como podem fazê-lo os professores ou especialistas
desta ciência teológica, mas tem uma finalidade existencial e vital, isto é, pretende alimentar a
fé e robustecer a adesão pessoal a Deus. Por isso a atitude interior de quem se entrega a
Lectio Divina não é interesse científico nem a curiosidade ou informação, mas a sede do
coração que sente a necessidade da água viva da Palavra, para saciar o desejo vital de
felicidade e salvação. Podemos, pois, afirmar com o Vaticano II que a Lectio Divina é “a escuta
religiosa e piedosa” ou “leitura sagrada” da Escritura. (DV 1,10).
A Lectio Divina pressupõe atitude de fé: a santa Escritura é de origem divina e contém a
palavra que Deus dirigiu e continua dirigindo ainda hoje ao seu povo, para comunicar-lhe sua
vida e indicar-lhe o caminho da salvação. Para o cristão a Bíblia é o livro de Deus, no qual o
Pai manifesta seu plano de amor em favor de seus filhos, e fala aí à Igreja para estimulá-la a
uma resposta de fé, e aumentar nela a intimidade, o amor, o conhecimento e a comunhão.
2º Dia - Condição para a vivência de uma vida de oração
Pergunta do dia: Como a Lectio Divina foi inserida na tradição cristã?
Já vimos que a Lectio Divina afunda suas raízes na religião judaica, no uso da sinagoga, na
meditação ou releitura da Bíblia feita pelos rabinos e seus discípulos. Jesus e seus discípulos
recebem esta herança e lhe infunde novo sentido espírito. A Igreja dos padres e dos monges,
até o século XII conservaram e enriqueceram esta prática. Os Padres: Em Orígenes vemo-la
perfeitamente perfilada. É muito provável que aprendesse este método de seus mestres
judeus. Orígenes considera a Lectio Divina como base necessária de toda a vida ascética, de
todo conhecimento espiritual, e de toda contemplação.
Para ele a Lectio Divina não é meio, entre os outros, que ajuda a progredir na vida do Espírito,
nem simples exercício de piedade. A Lectio Divina é na vida espiritual do cristão a Escritura
lida, meditada, compreendida e vivida. Os Padres da idade de ouro não foram mais do que
repetir, cada qual a seu modo e em seu contexto histórico e cultural, essas idéias de Orígenes
sobre o papel que desempenha a leitura da escritura na vida cristã. Ler a Escritura é, segundo
os Padres, obrigação principal de todo cristão.
Os Padres não se cansavam de recomendar: vacare lectioni, studere lectioni, insistere lectioni.
Pode-se dizer que a liturgia, obra do povo de Deus é uma Lectio Divina comunitária: alterna a
leitura da Bíblia com sua meditação no canto dos salmos e na homilia; porém, para aproveite
verdadeiramente a alma, é necessário que esta leitura comunitária seja fecundada pela leitura
pessoal, feita privadamente, que seja como uma prolongação da palavra de Deus, feita em
comunidade.
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São João Crisóstomo, Santo Ambrósio de Milão, São Cesário de Arles, faziam questão cerrada
nisso. O que se realiza na Igreja deve ser continuado fazendo-o cada cristão em sua casa, pois
só assim é possível, “apropriar-se” da Palavra de Deus. Para São Gregório Magno, como para
Orígenes, a Lectio Divina não é exercício isolado na vida dos cristãos, em certo sentido podese afirmar que é o essencial, pois não seria exagerado dizer que, para o grande papa-monge, o
cristão perfeito é aquele que sabe ler a Escritura, com a condição de compreender que sua
leitura compromete a vida inteira.
Os monges: A santa Escritura foi confiada a todo povo cristão e por isso devem lê-la
fervorosamente e freqüentemente todos os fiéis. A igreja inteira nutriu-se e continua a se
alimentar deste pão. Entretanto, a história nos revela que a Lectio Divina foi praticada de modo
peculiar nos mosteiros. A espiritualidade monástica está profundamente marcada pela
Escritura, à qual reserva lugar preferencial. Os pais do monacato, tanto no Oriente como no
Ocidente, perceberam a importância da escuta da Palavra de Deus, e por isso insistiram no
valor salvífico na leitura da mesma, inculcando sua necessidade para a vida de seus discípulos
e comunidades. De fato a entrega do monge a Lectio Divina ocupa lugar primacial em seu dia.
Junto com a oração e o trabalho. Esses homens e mulheres que abandonaram tudo pelo
Reino, encontram-se em situação idêntica a do profeta Elias, que foi capaz de caminhar pelo
deserto durante quarenta dias e quarenta noites até o monte Horeb, com a força do alimento
que lhe deu o anjo do Senhor (I RS 19, 1-8).
O monge encontra na palavra de Deus a força para perseverar no deserto, sem os consolos
terrenos que oferecem os afetos de família e as satisfações do mundo. Como indica o nome
(monge = solitário), vive na solidão do ermo seguindo, sobretudo Jesus (cf Mt 4,1-11). E se
este se alimentou durante esse longo período de prova com a palavra que sai da boca de Deus
e superou a tentação com as armas da Escritura, o monge vence as tentações terríveis da
solidão e os horrores do deserto da vida com o pão da palavra de Deus na Lectio Divina. Aqui
está o segredo espiritual de tantas comunidades monásticas que floresceram no curso dos
séculos tanto no Oriente como no Ocidente
3º Dia – A Lectio Divina é: Matutina
Pergunta do dia: Por que a Lectio Divina é tão pouco conhecida entre os leigos?
Por que a Lectio Divina passou por um período de decadência e restauração. Desde o século
XII a expressão Lectio Divina vai-se desvanecendo e com ela a própria realidade a que se
refere. Começa a devotio moderna, em que os mestres espirituais educam na oração mental, e
por outro lado temo a “leitura espiritual” como exercício autônomo e específico, não orientado a
oração. Esta leitura ademais vai se afastando da Bíblia e se nutrem sobretudo da hagiografia,
escritores místicos, recentes, manuais de vida cristã e obras de meditação.
Tivemos que esperar o século XXI para recuperar o uso e a praxe da Lectio Divina. Podemos
dizer que é de moda em todos os momentos cristãos, por isso parece ser uma novidade algo
tão antigo da Tradição cristã. A Lectio Divina é fácil de praticar e está mais de acordo com a
psicologia atual. Por outro lado está na linha do interesse que hoje se visa dar ou devolver as
fontes cristãs (Sagradas Escrituras, Padres, Liturgia), que constituem o patrimônio comum de
toda a Igreja.
O Vaticano II aceitou e consagrou esse despertar e interesse pela Lectio Divina: O santo
Sínodo recomendou insistentemente a todos os fiéis, especialmente aos religiosos, a leitura
assídua da Escritura a fim de que adquiram a consciência suprema de Jesus Cristo (Fl 3,8),
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‘pois desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo. Recordem que a leitura da sagrada
Escritura deve acompanhar a oração para que se realize o diálogo de Deus com o homem, pois
a Deus falamos quando oramos, a Deus escutamos quando lemos suas palavras’ (DV 25)
1 Formação retirada de Dicionário teológico da vida consagrada. Dirigido por Angel Aparício
Rodríguez, CMF e Joan Canals Casas, CMF; tradução Honório Dalbosco e L. Costal. – São
Paulo: Paulus, 1994. – (Série Dicionários). p. 590-597.
4º Dia – Os dois caminhos: Êntase ou Êxtase
Pergunta do dia: Qual a função da Pessoa do Espírito Santo na Lectio Divina?
Uma leitura existencial da palavra de Deus só pode ser feita sob a ação do Espírito Santo que
faz sentir a sua influência suscitando a adesão à palavra. Na realidade, o nascimento a vida
divina somente se realiza por obra do Espírito, acende no coração a luz da fé (Jo,3,3), e faz
dos crentes filhos de Deus(Jo,1,12).
Neste sentido a Lectio Divina é “leitura espiritual” em seu sentido mais pleno, por que é
iluminada pelo Espírito Santo que ilumina os olhos da alma, e tira do rosto do homem o véu da
incredulidade, que o impede de ver o bem e penetra na profundidade de Deus (cf 2 Cor 3,14).
A leitura autêntica da Palavra realiza-se no Espírito Santo e verifica-se quando o coração se
abre ao seu influxo.
São Jerônimo, um dos maiores exegetas de todos os tempos, insiste na importância da ação
do Espírito Santo para a compreensão reta e profunda do texto sagrado.
5º Dia – Acolher a Palavra como Maria Mãe de Deus
Pergunta do dia: Como escutar Deus através da Lectio Divina?
Não se pode ser cristão sem viver à escuta da Palavra de Deus. O cristão, seja ou não
religioso, deve viver à escuta de Deus através de sua Palavra. Deve estar atento a Ele, sem
descanso, para receber, acolher, captar sua Palavra, guardá-la, obedecer-lhe em pô-la em
prática.
Para conseguir escutar, a leitura há de ser lenta. Quando buscamos conhecimentos novos
lemos mais rapidamente possível; a Lectio Divina, ao invés, é um ruminatio, uma assimilação
lenta do texto divino. Para lograr uma leitura lenta não poucos autores recomendam a Lectio
Divina em uma língua morta ou em idioma estrangeiro. Escutar a palavra é ler de modo
desinteressado. A Lectio Divina não vale pelo que permite adquirir, mas pelo que permite de vir
ou ser, e neste sentido aproxima-se da leitura clássica.
6º Dia – Ritmos naturais do ser humano
Pergunta do dia: Qual o melhor lugar para escutar Deus através de sua Palavra?
Escutar a palavra requer ambiente de solidão, porque não é uma simples leitura pública, nem
leitura imposta do exterior em nível de propaganda ou publicidade, mas diálogo pessoal entre
autor e leitor, alguma coisa que nos concerne e a cujas exigências não nos podemos nos
subtrair. Kierkegaard escreve: “Só uma palavra de Deus!
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Confesso-te algo: ainda não me atrevo a estar absolutamente só com sua Palavra, numa
solidão onde nenhuma ilusão se interponha. E permite-me acrescentar que ainda não encontrei
nenhum homem que tenha a coragem e a sinceridade de permanecer só com a palavra de
Deus! Só com a palavra de Deus! Enquanto a abro, a primeira passagem que cai sob meus
olhos apodera-se de mim e urge-me.
É como se o próprio Deus me perguntasse: ‘Puseste isso em prática? ’ e tenho medo e evito
sua pergunta prosseguindo muito rapidamente minha leitura e passando com curiosidade para
outro tema… Não, prefiro deixá-la numa estante a ficar só com ela”.
7º Dia – Ritmo e objetivos
Pergunta do dia: Como devemos praticar a Lectio Divina?
A Lectio Divina deve ser praticada habitualmente como leitura orante, sossegada e assídua.
Não existe vida de oração se acolhida reverente e exultante de Deus em nossa vida, e sem a
resposta do homem com sentimentos e afetos de louvor, gratidão, súplica e entrega. A Lectio
Divina situa-se precisamente aí, nesse preciso momento em que o cristão quer escutar com fé
e sem preconceitos a Deus e conservar em seu coração a presença e a memória de seu
Senhor. Nesse sentido a Lectio Divina é atividade capaz de unificar a vida cristã em clima de
oração pessoal e comunitária. Se o autor de um livro está presente e fala nele, com maior
razão podemos afirmá-lo de Deus na Bíblia. E Deus é o Deus vivo, que continua a falar a cada
um que escuta a sua Palavra. Por isso a Lectio Divina é “conversação com Deus”, é ruminar a
palavra de Deus na oração, diálogo de amor, de coração a coração, na intimidade pessoal.
8º Dia – A serviço da Palavra (convencido ou convertido?)
Pergunta do dia!: Qual o efeito mais imediato da Lectio Divina?
A prática habitual da Lectio Divina ajuda poderosamente a converter o cristão e fazê-lo homem
de Deus. Porque o contato diário com a palavra de Deus permite-lhe penetrar no plano divino,
sensibilizar-se com a santidade e sabedoria de Deus, com sua bondade e misericórdia; e,
sobretudo com o mistério da pessoa de Jesus Cristo através do evangelho.
A Lectio Divina é verdadeira “escola de Cristo, ou do Espírito”, em que o cristão aprende qual é
a vontade de Deus a seu respeito, e recebe a verdadeira sabedoria da vida, tão distinta dos
sábios deste mundo (cf 1 Cor 1,18-31).
9º Dia – A Palavra de Deus deve gerenciar a minha vida
Pergunta do dia: A Lectio Divina é somente para consagrados?
A leitura existencial da Bíblia não é relíquia arqueológica ou praxe válida somente para monges
contemplativos. A escuta séria e constante da Palavra não pode ser relegada ao passado, nem
ser considerada como exercício piedoso de outros tempos, ou como exclusivo de pessoas
consagradas.
Ler a Bíblia no espírito da Lectio Divina é uma graça para toda a Igreja; todos os crentes
podem e devem alimentar-se do pão da sagrada Escritura por meio da Lectio Divina.
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10º Dia – As tentações da atualidade
Pergunta do dia: Qual a importância da Lectio Divina hoje e na História da Salvação?
A Lectio Divina ou celebração da palavra de Deus ocupa lugar central em toda história da
salvação, apresentando exigências contínuas, transformando a mentalidade do cristão e
trazendo uma interpretação do mundo em face ao Reino que vem.
Sem a Lectio Divina a Bíblia seria letra morta, já que somente por ela entra no coração do
homem (cf Ez 2,8-9;3,1-3). A Escritura é pão de vida e a Lectio Divina é a celebração da
entrada do Reino que vem.
11º Dia – Os 10 mandamentos são para nos humanizar
Pergunta do dia: Que texto Bíblico deve ser usado para na prática da Lectio Divina?
A Palavra da liturgia de cada dia é o coração da Lectio Divina, e é esta Palavra dada pela Igreja a cada
dia, o Pão Vivo descido do céu para nós. Padre Amedeu Cencini ensina*:(*CENCINI, Amedeu. Viver
Reconciliados. São Paulo,SP: Ed Paulinas.)
“A Palavra de Deus é lâmpada para os meus passos. Dia a dia uma Palavra sempre nova e
imprevisível, mas também concreta e circunstanciada, vem iluminar a minha vida. Lâmpada
para os meus passos revela-me o caminho que Deus traçou para mim, e, por contraste,
desmascara aquele caminho que eu teimo em querer seguir.
Referimo-nos a Palavra de Deus em geral, mas também em particular, àquela que a liturgia de
cada dia nos oferece: é o nosso maná, o pão cotidiano preparado, para cada um de nós, pela
providência do pai que sabe do que precisamos todos os dias. Nessa Palavra há um projeto
sobre mim: A Palavra deve realizar-se hoje na minha vida.” (p. 49, 2003).
Portanto, podemos dizer que na liturgia de cada dia, o Pai deixa seu recado, é preciso que a
cada dia busquemos nos textos da liturgia diária a Voz amorosa do Pai e de Seu Filho Jesus
que nos falam.
12º Dia – A independência das leis objetivas desprotege o ser humano
Pergunta do dia: A Liturgia do dia traz vários textos,
qual deles devo escolher para fazer a Lectio Divina?
Durante a semana a Liturgia Diária traz três textos, uma leitura, do Antigo Testamento ou das
cartas dos Apóstolos, um Salmo e uma passagem do Evangelho, aos domingos e solenidades
é acrescentada mais uma leitura. Diante de tantas opções qual devemos escolher?
A dica é, leia sempre todas as leituras propostas para cada dia, depois de ler lentamente e
atentamente, observe qual dos textos te chamou mais a atenção. É preciso ser sensível,
acolher a intuição interior. Dentre todos os textos, há um, através do qual, Deus quer te falar.
Pode acontecer do Senhor querer falar em mais de um dos textos.
É importante ainda, não afastar-se da Palavra do Dia, é através Dela, naqueles textos
propostos, que o Pai colocou algo de particular, somente para você, a cada dia.
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13º Dia – Auto-Realização X Missão
Pergunta do dia: Qual a influência da Palavra do dia (que está na liturgia do dia) em
nossa vida?
O Senhor nos deu sua Palavra, pois conhece nossa sede! A eficácia da Palavra de Deus sobre
nós depende de cada um. O salmo 62,2 diz: “Minha alma está sedenta de vós, e minha carne
por vós a nela, como terra árida e sequiosa, sem água”.
A Palavra de Deus, uma vez lida, rezada e meditada, exerce grande influência sobre o nosso
dia. A Palavra se atualiza, cada vez que é acolhida pelo crente porque Jesus está VIVO, a
Palavra do dia não é coisa do passado, mas sim fonte presente e atuante de vida verdadeira,
de cura, de libertação e de infinitas graças. A cada dia o Pai tem algo para nós.
Também é importante salientar que a Lectio Divina tem cinco características essenciais, que
devem ser observadas, e assim, ela poderá atuar sobre nós no nosso dia.
14º Dia – A Palavra é o “pensamento” de Deus
Pergunta do dia!: Qual a primeira característica da Lectio Divina?
A primeira característica da Lectio Divina é ser MATUTINA. Já diz o Profeta: “Cada manhã ele
desperta meus ouvidos…” (Is 50, 4-5)
Acolher a Palavra de Deus logo ao amanhecer equivale a um: Bom dia meu Pai! O Pai
responde: Bom dia meu filho! Então o Pai nos convida a sentar em sua mesa, e nos alimenta
com sua Palavra. A Palavra de Deus é o desjejum do Pai que prepara-nos para a jornada de
um dia, para que, este sempre se torne o dia que ‘O Senhor fez para nós’.
É por isso que a Lectio Divina deve ser matutina. Rezar pela manhã significa alimentar-se logo
cedo do maná do Pai, para a jornada daquele dia, de acordo com o querer divino.
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15º Dia – Lectio Divina “Teofania e Antropofania”
Pergunta do dia: Qual a segunda característica da Lectio Divina?
A segunda característica da Lectio Divina é ser DIVINA.
Quando lemos a Palavra, abrimos espaço para Deus conduzir o nosso dia. Excluindo a Palavra
de Deus, sou eu, que acabo conduzindo o meu dia. Por isso, é importante que nenhum dia de
nossa vida passe ausente da Palavra de Deus. Nela o Senhor fala, e através de sua Palavra
podemos ouvir sua voz e atender seus apelos a cada dia.
16º Dia – Nível Ontológico “O ser”
Pergunta do dia: Qual a terceira característica da Lectio Divina?
A terceira característica da Lectio Divina é que ela é CONTÍNUA
Contínua quer dizer: O tempo todo, todos os dias, todo o dia, o dia inteiro.
Quando assim nos deixamos conduzir, passamos a viver o que o Pai nos preparou para cada
dia. Ou seja:
o
o
o
o
o
Um dia intenso;
Uma semana intensa;
Um mês intenso;
Um ano intenso;
Uma vida intensa conduzida pela Palavra de Deus.
Portanto, o que rezamos pela manhã, acaba norteando todo o nosso dia. É preciso estar
continuamente atento aos acontecimentos, a Palavra, ao apelo de Deus, assim viveremos o dia
que o Senhor fez para nós.
17º Dia – A Palavra de Deus leva o ser humano a maturidade
Pergunta do dia?: Qual a quarta característica da Lectio Divina?
A quarta característica da Lectio Divina é que ela é ESCRITA.
A escrita é a forma mais elevada de pensar, assim o discípulo se torna ‘escritor da Escritura’.
Depois de ler os textos, é preciso escrever, tanto partes do próprio texto que chamaram a
atenção, quanto moções interiores, memórias e conclusões que o texto inspirar naquele
momento. Para isso é necessário possuir um diário de oração pessoal, e nele vamos escrever
a cada dia nossa Lectio Divina. E não esqueça: A escrita é a forma mais elevada de pensar.
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18º Dia – Os quatro inevitáveis do ser humano
Pergunta do dia?: Qual a quinta característica da Lectio Divina?
A quinta característica da Lectio Divina é que ela é NOTURNA.
A Palavra de Deus é noturna. É no final de cada dia, vivido lado a lado com a Palavra de Deus
que vamos dizer: “Boa noite meu Pai”.
O “Boa Noite” na verdade é “um exame de consciência” do dia com um coração agradecido.
Neste exame, vamos meditar se naquele dia vivemos ou não a Palavra de Deus, onde
erramos, onde pecamos ou negligenciamos as propostas de Deus escritas em sua Palavra.
É no ‘Boa Noite’ que fazemos uma revisão das atitudes do dia, erros e acertos. Depois do
exame, peçamos perdão ao Pai, se nossas faltas foram contra os irmãos, busquemos se
possível, reverter os erros, reconciliar, voltar atrás em atitudes e decisões, e, aquilo que foi
pecado que se busque a reconciliação através do Sacramento da Reconciliação.
Não esqueça que este exame de consciência é um exame com coração agradecido, ou seja,
nada de exames pesados, meticulosos, acusadores e extremistas, mas um coração de criança,
que busca a cada dia agradar o Pai.
19º Dia – Não tenhais medo de proclamar a Palavra
Pergunta do dia: Qual o melhor horário para a prática da Lectio Divina?
Já aprendemos que a Lectio Divina acontece durante o dia todo, pois ela é CONTÍNUA,
MATUTINA e NOTURNA; portanto, ela acontece o dia todo, mas é necessário que durante o
dia, exista um momento particular de encontro com a Palavra, o momento para parar, ler,
meditar, escutar, escrever, etc.
O ideal é que a Lectio Divina aconteça pela manhã, assim será possível viver a Palavra para
aquele dia desde cedo. Para os monges nos primeiros séculos da era cristã, o tempo diário
dedicado à Lectio Divina sempre foi longo e no melhor momento do dia. Portanto escolha o
melhor momento possível.
20º Dia – O SIM de Maria Mãe de Deus
Pergunta do dia!: Quanto tempo devemos reservar para a Lectio Divina?
Ler a Palavra do dia equivale a ler uma importante carta que o Pai remete para nós todos os
dias. É difícil definir um tempo para cada pessoa. Comece encontrando-se com a Palavra
diariamente e sempre, se possível, no mesmo horário. À medida que você crescer em
intimidade, vai certamente necessitar de mais tempo. Portanto, comece aos poucos e atinja um
tempo ideal que é de no mínimo trinta minutos e não se faz necessário mais que uma hora.
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21º Dia – Por que não basta, somente ler a Palavra?
Pergunta do dia!: Não tenho tempo nem disposição física para rezar pela manhã. Como
devo fazer?
Para ser verdadeira Lectio Divina, a Palavra de Deus, da liturgia do dia deve ser lida e acolhida
logo cedo, caso contrário, não será o dia que o Senhor fez para nós. Não sendo possível rezar
pela manhã, por algum motivo grave, leia a Palavra do dia na noite anterior, assim, pela manhã
essa mesma Palavra já estará em sua memória e você poderá começar a vivê-la desde cedo,
mesmo que seu momento de oração seja no meio do dia, ou somente à noite. Resumindo,
podemos iniciar a Lectio Divina à noite, fazendo o exame de consciência, observando se
vivemos a Palavra proposta e na seqüência meditar a Palavra do próximo dia. Ainda
recomendaria o cuidado de reservar um tempo hábil para Deus a cada dia; se ainda não somos
capazes de fazer isso, devemos questionar se realmente somos cristãos.
22º Dia - Minha vida é corrida, trabalho durante o dia e estudo a noite, como
posso fazer a Lectio Divina?
Mesmo que sua vida seja muito ocupada, não esqueça: um cristão não deve passar
nem um dia sequer sem ter um contato pessoal com a Palavra de Deus. Digamos que
sua vida seja agitada, de manhã até a noite. Desta forma, leia a noite a Palavra do dia
seguinte, acorde mais cedo, leia no trânsito, na hora do lanche… enfim, dê preferência
à Palavra de Deus e o tempo aparecerá.
A melhor hora é aquela que você pode dar toda a sua atenção a Palavra de Deus.
Caso você tenha uma melhor opção, pare, escolha um local adequado, aquiete-se,
invoque a presença do Espírito Santo e faça sua Lectio Divina todos os dias. Lembrese que ela é CONTÍNUA
23º Dia – Quais são os degraus da Lectio Divina? Como surgiram?
São quatro os degraus da Lectio Divina: Leitura, Meditação, Oração e Contemplação.
A sistematização do método da Lectio Divina chegou até nós através dos escritos de Guido
(por volta de 1150), monge da Ordem dos Cartuxos.
Certo dia, ainda jovem, enquanto Guido realizava alguns trabalhos manuais, trazia em mãos
uma escada. Em dado momento, com a escada nas mãos, pediu a Deus que lhe desse a graça
de subir até a sua presença. Foi então que recebeu a graça de ter uma belíssima visão
espiritual, na qual pode ver uma escada com apenas quatro degraus sustentados na Palavra,
mas que levava até Deus e perscrutava os segredos do Céu.
A Lectio Divina é a escada espiritual dos monges, mas é também a escada de todo o cristão.
Guido ainda explicou o que é próprio de cada degrau, quais os efeitos na alma daquele que se
dispõe subir a Deus por meio deles. Foi assim que surgiram os chamados degraus da Lectio
Divina, ou seja, a leitura, a meditação, a oração e a contemplação.
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24º Dia - Qual o primeiro degrau da Lectio Divina?
O primeiro degrau da Lectio Divina é a leitura.
Quando buscamos conhecimentos novos lemos mais rapidamente possível; a Lectio Divina, ao
invés, é um ruminatio, uma assimilação vagarosa do texto divino. Para acontecer uma leitura
lenta alguns autores recomendam a Lectio Divina em uma língua morta ou em idioma
estrangeiro. A Lectio Divina não vale pelo que permite adquirir, mas pelo que permite de vir ou
ser, e neste sentido aproxima-se da leitura clássica, a leitura deve ser lenta e desinteressada.
Leia, com calma e atenção, (aconselha-se a escolher um dos textos da liturgia do dia). Leia o
texto quantas vezes e versões forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes
deste texto: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. É
importante identificar tudo com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. A leitura é o
estudo assíduo das Escrituras, feito com aplicação de espírito.
25º Dia - Qual o segundo degrau da Lectio Divina?
O segundo degrau da Lectio Divina é a meditação. “A leitura sem meditação é árida, e a
meditação sem leitura é errônea”. (Guido, monge cartuxo francês)
Guido, também ao falar da Meditação (Meditatio), usa o termo “Ruminação”, porque, depois de
nos alimentarmos da Palavra de Deus na Leitura, o alimento da Palavra retorna ao nosso
coração para ser “ruminado” e transformado em “alimento” de salvação. Por isso, a Meditação
é, antes de tudo, uma atualização do texto. Existem outras perguntas de apoio, tais como: “O
que há de semelhante e de diferente entre a situação do texto, de ontem, e a situação de hoje?
Quais os conflitos de ontem que existem hoje? Quais são diferentes? Que personagem eu sou
dentro do texto? E quem eu sou chamado a ser? O que o Espírito quer falar, quer comunicar?
Meditar é, então, mastigar, ruminar, atualizar e dialogar com o texto bíblico
26º Dia - Qual o terceiro degrau da Lectio Divina?
O terceiro degraus da Lectio Divina é a oração.
Toda boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus
após havê-lo escutado. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à
pessoa e Deus. Não se preocupe em preparar palavras, fale o que vai ao coração depois da
meditação: se for louvor, louve; se for pedido de perdão, peça perdão; se for necessidade de
maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperança.
Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão esta oração da
qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade.
27º Dia - Qual o quarto degrau da Lectio Divina?
O quarto degrau da Lectio Divina é a contemplação.
Desta etapa a pessoa não é a autora. É um momento que pertence a Deus e sua presença
misteriosa, sim, mas sempre presente. É um momento no qual se permanece em silêncio
diante de Deus. Se ele o conduzir à contemplação, louvado seja Deus! Se ele lhe der apenas a
tranqüilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para você for um
momento de esforço para ficar na presença de Deus, louvado seja Deus! Mas em todas as
circunstâncias será uma maneira de ver Deus presente na história e em nossa vida!
Lectio Divina
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“Ele recria a alma fatigada, nutre a quem tem fome, sacia sua aridez, lhe faz esquecer tudo o
que é terreno, vivifica-a, mortificando-a por um admirável esquecimento de si, e embriagandoa, sóbria a torna” (Guido, o Cartuxo).
28º Dia - Como o monge Guido resumiu os quatro degraus da Lectio Divina?
É simples: são quatro degraus – “a leitura procura a doçura da vida bem-aventurada; a
meditação a encontra; a oração a pede, e a contemplação a experimenta. A leitura, de certo
modo, leva à boca o alimento sólido, a meditação o mastiga e tritura, a oração consegue o
sabor, a contemplação é a própria doçura que regala e refaz. A leitura está na casca, a
meditação na substância, a oração na petição do desejo, a contemplação no gozo da doçura
obtida.” (Guigo, o Cartuxo, Scala Claustralium).
29º Dia - O que a Igreja tem declarado sobre a Lectio Divina?
Junto com a vivência da Eucaristia, a escuta da Palavra de Deus, em particular através
da “Lectio Divina”, se converteu em um dos temas centrais do pontificado do Papa
Bento XVI.
Como ele mesmo declarou: a Lectio Divina “consiste em meditar amplamente sobre o texto
bíblico, lendo-o e voltando a ler, ‘ruminando-o’ em certo sentido, e espremendo todo seu ‘suco’,
para que alimente a meditação e a contemplação e chegue a irrigar com a seiva a vida
concreta”.
“Como condição, a Lectio Divina requer que a mente e o coração estejam iluminados pelo
Espírito Santo, ou seja, pelo próprio inspirador das Escrituras, e pôr-se, portanto, em atitude de
religiosa escuta”.
Em várias intervenções precedentes, Bento XVI já havia dado um forte impulso à Lectio Divina,
ao encontrar-se com os 400 participantes no congresso que a Santa Sé organizou para
recordar os quarenta anos da publicação da constituição do Concílio Vaticano II “Dei Verbum”,
sobre a Revelação.
“Se esta prática for promovida com eficácia, estou convencido de que haverá uma nova
primavera espiritual na Igreja”, assegurou então o Papa.
Se a leitura orante da Bíblia remonta aos primeiros cristãos, o primeiro a utilizar a
expressão Lectio Divina foi Orígenes (aproximadamente 185-254), teólogo, que afirmava que
para ler a Bíblia com proveito é necessário fazê-lo com atenção, constância e oração.
Mais adiante, a Lectio Divina converteu-se na coluna vertebral da vida religiosa. As regras
monásticas de Pacômio, Agostinho, Basílio e Bento fariam dessa prática, junto ao trabalho
manual e à liturgia, a tripla base da vida monástica.
A sistematização da Lectio Divina em quatro degraus provém do século XII. Por volta do ano
1150, Guido, um monge cartuxo, escreveu um livro titulado “A escada dos monges”, onde
expunha a teoria dos quatro degraus: a leitura, a meditação, a oração e a contemplação.
“Essa é a escada pela qual os monges sobem desde a terra até o céu”, afirmava.
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Na meditação improvisada que Bento XVI dirigiu aos bispos no primeiro dia de sessões do
Sínodo sobre a Eucaristia, em 3 de outubro de 2005, recomendou-lhes particularmente esta
prática.
“Devemos exercer a Lectio Divina, escutar nas escrituras o pensamento de Cristo, aprender a
pensar com Cristo, a pensar o pensamento de Cristo e, desta maneira, ter os pensamentos de
Cristo, ser capazes de dar aos demais também o pensamento de Cristo e os sentimentos de
Cristo”, disse falando sem papéis.
Entre as proposições que os padres sinodais redigiram como síntese da assembléia, a número
18 reconhece: “Amar, ler, estudar, meditar e orar a Palavra de Deus é um fruto precioso da
prática da Lectio Divina, dos grupos de estudo e de oração bíblicos em família e nas pequenas
comunidades eclesiais”.
30º Dia - Qual o papel do Espírito Santo na Lectio Divina?
A presença do Espírito Santo na Lectio Divina é insubstituível.
É o Espírito Santo que conduz nossa oração. É Ele que move, orienta, envolve e acompanha;
ele conhece as Sagradas Escrituras, conhece o nosso coração e também as profundezas de
Deus.
A cada início de oração, sempre digamos: Vem Espírito Santo!
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Como começar, O que posso fazer:
Acesse a site da Comunidade Oasis, via
http://comunidadeoasis.com/cursos/login/signup.php
Crie uma conta para acesso (grátis)
Siga as instruções
Aione as leituras do dia:
http://comunidadeoasis.com/lectiodivina/
Acesse missas e congreções na capela:
http://comunidadeoasis.com/webtv-ao-vivo/
_________________________________________________________________________________
A Comunidade Oásis é uma
Associação de Fiéis Católicos,
nascida da experiência do Batismo
no Espírito Santo, tendo um desejo
comum: chegar a santidade.
A Comunidade Oásis é uma
Família Eclesial composta por
jovens e adultos, mulheres e homens,
nos diversos estados de vida,
celibatários, casados, solteiros,
sacerdotes e diáconos, tendo um desejo
comum: chegar a santidade. Vivendo
em comunidade, partilhando tudo o
que temos e somos, procuramos viver
os princípios básicos da vida cristã católica, tornando um oásis para aqueles
que tem fome e sede de encontrar Cristo e ouvirDele aspectos íntimos da
sua própria vida e da vida eterna.
Cidade de Caxias do Sul / Rio Grande do Sul - Brasil
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ALGUMAS OUTRAS FONTES PARA ENTENDER E PRATICAR A “LECTIO DIVINA”
ACCEPTING THE EMBRACE of GOD:
THE ANCIENT ART of LECTIODIVINA
by Fr. Luke Dysinger, O.S.B.
http://www.saintandrewsabbey.com/Lectio_Divina_s/35.htm
1. THE PROCESS of LECTIO DIVINA
A VERY ANCIENT art, practiced at one time by all Christians, is the technique known as lectio divina a slow, contemplative praying of the Scriptures which enables the Bible, the Word of God, to become a
means of union with God. This ancient practice has been kept alive in the Christian monastic tradition,
and is one of the precious treasures of Benedictine monastics and oblates. Together with the Liturgy
and daily manual labor, time set aside in a special way for lectio divina enables us to discover in our
daily life an underlying spiritual rhythm. Within this rhythm we discover an increasing ability to offer
more of ourselves and our relationships to the Father, and to accept the embrace that God is
continuously extending to us in the person of his Son Jesus Christ.
Lectio - reading/listening
THE ART of lectio divina begins with cultivating the ability to listen deeply, to hear “with the ear of
our hearts” as St. Benedict encourages us in the Prologue to the Rule. When we read the Scriptures we
should try to imitate the prophet Elijah. We should allow ourselves to become women and men who are
able to listen for the still, small voice of God (I Kings 19:12); the “faint murmuring sound” which is
God's word for us, God's voice touching our hearts. This gentle listening is an “atunement” to the
presence of God in that special part of God's creation which is the Scriptures.
THE CRY of the prophets to ancient Israel was the joy-filled command to “Listen!” “Sh'ma Israel: Hear,
O Israel!” In lectio divina we, too, heed that command and turn to the Scriptures, knowing that we
must “hear” - listen - to the voice of God, which often speaks very softly. In order to hear someone
speaking softly we must learn to be silent. We must learn to love silence. If we are constantly speaking
or if we are surrounded with noise, we cannot hear gentle sounds. The practice of lectio divina,
therefore, requires that we first quiet down in order to hear God's word to us. This is the first step
of lectio divina, appropriately called lectio - reading.
THE READING or listening which is the first step in lectio divina is very different from the speed
reading which modern Christians apply to newspapers, books and even to the Bible. Lectio is
reverential listening; listening both in a spirit of silence and of awe. We are listening for the still, small
voice of God that will speak to us personally - not loudly, but intimately. In lectio we read slowly,
attentively, gently listening to hear a word or phrase that is God's word for us this day.
Meditatio - meditation
ONCE WE have found a word or a passage in the Scriptures that speaks to us in a personal way, we
must take it in and “ruminate” on it. The image of the ruminant animal quietly chewing its cud was
used in antiquity as a symbol of the Christian pondering the Word of God. Christians have always seen a
scriptural invitation to lectio divina in the example of the Virgin Mary “pondering in her heart” what
she saw and heard of Christ (Luke 2:19). For us today these images are a reminder that we must take
in the word - that is, memorize it - and while gently repeating it to ourselves, allow it to interact with
our thoughts, our hopes, our memories, our desires. This is the second step or stage in lectio divina -
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meditatio. Through meditatio we allow God's word to become His word for us, a word that touches us
and affects us at our deepest levels.
Oratio - prayer
THE THIRD step in lectio divina is oratio - prayer: prayer understood both as dialogue with God, that
is, as loving conversation with the One who has invited us into His embrace; and as consecration,
prayer as the priestly offering to God of parts of ourselves that we have not previously believed God
wants. In this consecration-prayer we allow the word that we have taken in and on which we are
pondering to touch and change our deepest selves. Just as a priest consecrates the elements of bread
and wine at the Eucharist, God invites us in lectio divina to hold up our most difficult and pain-filled
experiences to Him, and to gently recite over them the healing word or phrase He has given us in
our lectio and meditatio. In this oratio, this consecration-prayer, we allow our real selves to be
touched and changed by the word of God.
Contemplatio - contemplation
FINALLY, WE simply rest in the presence of the One who has used His word as a means of inviting us to
accept His transforming embrace. No one who has ever been in love needs to be reminded that there
are moments in loving relationships when words are unnecessary. It is the same in our relationship with
God. Wordless, quiet rest in the presence of the One Who loves us has a name in the Christian tradition
- contemplatio, contemplation. Once again we practice silence, letting go of our own words; this time
simply enjoying the experience of being in the presence of God.
2. THE UNDERLYING RHYTHM of LECTIO DIVINA
IF WE are to practice lectio divina effectively, we must travel back in time to an understanding that
today is in danger of being almost completely lost. In the Christian past the words action (or practice,
from the Greekpraktikos) and contemplation did not describe different kinds of Christians engaging
(or not engaging) in different forms of prayer and apostolates. Practice and contemplation were
understood as the two poles of our underlying, ongoing spiritual rhythm: a gentle oscillation back and
forth between spiritual “activity” with regard to God and “receptivity.”
PRACTICE - spiritual “activity” - referred in ancient times to our active cooperation with God's grace in
rooting out vices and allowing the virtues to flourish. The direction of spiritual activity was not
outward in the sense of an apostolate, but inward - down into the depths of the soul where the Spirit
of God is constantly transforming us, refashioning us in God's image. The active life is thus coming to
see who we truly are and allowing ourselves to be remade into what God intends us to become.
IN THE early monastic tradition contemplation was understood in two ways. First was theoria
physike, the contemplation of God in creation - God in “the many.” Second was theologia, the
contemplation of God in Himself without images or words - God as “The One.” From this
perspective lectio divina serves as a training-ground for the contemplation of God in His creation.
IN CONTEMPLATION we cease from interior spiritual doing and learn simply to be, that is to rest in the
presence of our loving Father. Just as we constantly move back and forth in our exterior lives between
speaking and listening, between questioning and reflecting, so in our spiritual lives we must learn to
enjoy the refreshment of simply being in God's presence, an experience that naturally alternates (if we
let it!) with our spiritual practice.
IN ANCIENT times contemplation was not regarded as a goal to be achieved through some method of
prayer, but was simply accepted with gratitude as God's recurring gift. At intervals the Lord invites us
to cease from speaking so that we can simply rest in his embrace. This is the pole of our inner spiritual
rhythm called contemplation.
HOW DIFFERENT this ancient understanding is from our modern approach! Instead of recognizing that
we all gently oscillate back and forth between spiritual activity and receptivity, between practice and
contemplation, we today tend to set contemplation before ourselves as a goal - something we imagine
we can achieve through some spiritual technique. We must be willing to sacrifice our “goal-oriented”
approach if we are to practice lectio divina, because lectio divina has no other goal than spending
time with God through the medium of His word. The amount of time we spend in any aspect of lectio
divina, whether it be rumination, consecration or contemplation depends on God's Spirit, not on
us. Lectio divina teaches us to savor and delight in all the different flavors of God's presence, whether
they be active or receptive modes of experiencing Him.
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IN lectio divina we offer ourselves to God; and we are people in motion. In ancient times this inner
spiritual motion was described as a helix - an ascending spiral. Viewed in only two dimensions it
appears as a circular motion back and forth; seen with the added dimension of time it becomes a helix,
an ascending spiral by means of which we are drawn ever closer to God. The whole of our spiritual lives
were viewed in this way, as a gentle oscillation between spiritual activity and receptivity by means of
which God unites us ever closer to Himself. In just the same way the steps or stages of lectio
divina represent an oscillation back and forth between these spiritual poles. In lectio divina we
recognize our underlying spiritual rhythm and discover many different ways of experiencing God's
presence - many different ways of praying.
3. THE PRACTICE of LECTIO DIVINA
Private Lectio Divina
CHOOSE a text of the Scriptures that you wish to pray. Many Christians use in their daily lectio divina
one of the readings from the Eucharistic liturgy for the day; others prefer to slowly work through a
particular book of the Bible. It makes no difference which text is chosen, as long as one has no set goal
of “covering” a certain amount of text: the amount of text “covered” is in God's hands, not yours.
PLACE YOURSELF in a comfortable position and allow yourself to become silent. Some Christians focus
for a few moments on their breathing; other have a beloved “prayer word” or “prayer phrase” they
gently recite in order to become interiorly silent. For some the practice known as “centering prayer”
makes a good, brief introduction to lectio divina. Use whatever method is best for you and allow
yourself to enjoy silence for a few moments.
THEN TURN to the text and read it slowly, gently. Savor each portion of the reading, constantly
listening for the “still, small voice” of a word or phrase that somehow says, “I am for you today.” Do
not expect lightening or ecstasies. In lectio divina God is teaching us to listen to Him, to seek Him in
silence. He does not reach out and grab us; rather, He softly, gently invites us ever more deeply into
His presence.
NEXT TAKE the word or phrase into yourself. Memorize it and slowly repeat it to yourself, allowing it
to interact with your inner world of concerns, memories and ideas. Do not be afraid of “distractions.”
Memories or thoughts are simply parts of yourself which, when they rise up during lectio divina, are
asking to be given to God along with the rest of your inner self. Allow this inner pondering, this
rumination, to invite you into dialogue with God.
THEN, SPEAK to God. Whether you use words or ideas or images or all three is not important. Interact
with God as you would with one who you know loves and accepts you. And give to Him what you have
discovered in yourself during your experience of meditatio. Experience yourself as the priest that you
are. Experience God using the word or phrase that He has given you as a means of blessing, of
transforming the ideas and memories, which your pondering on His word has awakened. Give to God
what you have found within your heart.
FINALLY, SIMPLY rest in God's embrace. And when He invites you to return to your pondering of His
word or to your inner dialogue with Him, do so. Learn to use words when words are helpful, and to let
go of words when they no longer are necessary. Rejoice in the knowledge that God is with you in both
words and silence, in spiritual activity and inner receptivity.
SOMETIMES IN lectio divina one will return several times to the printed text, either to savor the
literary context of the word or phrase that God has given, or to seek a new word or phrase to ponder.
At other times only a single word or phrase will fill the whole time set aside for lectio divina. It is not
necessary to anxiously assess the quality of one's lectio divina as if one were “performing” or seeking
some goal: lectio divina has no goal other than that of being in the presence of God by praying the
Scriptures.
Lectio Divina as a Group Exercise
THE most authentic and traditional form of Christian lectio divina is the solitary or “private” practice
described to this point. In recent years, however, many different forms of so-called “group lectio”
have become popular and are now widely-practiced. These group exercises can be very useful means of
introducing and encouraging the practice of lectio divina; but they should not become a substitute for
an encounter and communion with the Living God that can only take place in that privileged solitude
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where the biblical Word of God becomes transparent to the Very Word Himself - namely private lectio
divina.
IN churches of the Third World where books are rare, a form of corporate lectio divina is becoming
common in which a text from the Scriptures is pondered by Christians praying together in a group. The
method of group lectio divina described here was introduced at St. Andrew's Abbey by oblates Doug
and Norvene Vest: it is used as part of the Benedictine Spirituality for Laity workshops conducted at
the Abbey each summer.
THIS FORM of lectio divina works best in a group of between four and eight people. A group leader
coordinates the process and facilitates sharing. The same text from the Scriptures is read out three
times, followed each time by a period of silence and an opportunity for each member of the group to
share the fruit of her or his lectio.
THE FIRST reading (the text is actually read twice on this occasion) is for the purpose of hearing a
word or passage that touches the heart. When the word or phrase is found, it is silently taken in, and
gently recited and pondered during the silence which follows. After the silence each person shares
which word or phrase has touched his or her heart.
THE SECOND reading (by a member of the opposite sex from the first reader) is for the purpose of
“hearing” or “seeing” Christ in the text. Each ponders the word that has touched the heart and asks
where the word or phrase touches his or her life that day. In other words, how is Christ the Word
touching his own experience, his own life? How are the various members of the group seeing or hearing
Christ reach out to them through the text? Then, after the silence, each member of the group shares
what he or she has “heard” or “seen.”
THE THIRD and final reading is for the purpose of experiencing Christ “calling us forth”
into doing or being. Members ask themselves what Christ in the text is calling them to do or
to become today or this week. After the silence, each shares for the last time; and the exercise
concludes with each person praying for the person on the right.
THOSE WHO who regularly practice this method of praying and sharing the Scriptures regularly find it
to be an excellent way of developing trust within a group; it also is an excellent way of consecrating
projects and hopes to Christ before more formal group meetings. A summary of this method for
group lectio divina is appended at the end of this article.
Lectio Divina on Life
IN THE ancient tradition lectio divina was understood as being one of the most important ways in
which Christians experience God in creation. After all, the Scriptures are part of creation! If one is
daily growing in the art of finding Christ in the pages of the Bible, one naturally begins to discover Him
more clearly in aspects of the other things He has made. This includes, of course, our own personal
history.
OUR OWN lives are fit matter for lectio divina. Very often our concerns, our relationships, our hopes
and aspirations naturally intertwine with our pondering on the Scriptures, as has been described above.
But sometimes it is fitting to simply sit down and “read” the experiences of the last few days or weeks
in our hearts, much as we might slowly read and savor the words of Scripture in lectio divina. We can
attend “with the ear of our hearts” to our own memories, listening for God's gentle presence in the
events of our lives. We thus allow ourselves the joy of experiencing Christ reaching out to us through
our own memories. Our own personal story becomes “salvation history.”
FOR THOSE who are new to the practice of lectio divina a group experience of “lectio on life” can
provide a helpful introduction. An approach that has been used at workshops at St. Andrew's Priory is
detailed at the end of this article. Like the experience of lectio divina shared in community, this group
experience of lectio on life can foster relationships in community and enable personal experiences to
be consecrated - offered to Christ - in a concrete way.
HOWEVER, UNLIKE scriptural lectio divina shared in community, this group lectio on life contains
more silence than sharing. The role of group facilitators or leaders is important, since they will be
guiding the group through several periods of silence and reflection without the “interruption” of
individual sharing until the end of the exercise. Since the experiences we choose to “read” or “listen
to” may be intensely personal, it is important in this group exercise to safeguard privacy by making
sharing completely optional.
IN BRIEF, one begins with restful silence, then gently reviews the events of a given period of time. One
seeks an event, a memory, which touches the heart just as a word or phrase in scriptural lectio
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divina does. One then recalls the setting, the circumstances; one seeks to discover how God seemed to
be present or absent from the experience. One then offers the event to God and rests for a time in
silence. A suggested method for group lectio divina on life is given in the Appendix to this article.
CONCLUSION
LECTIO DIVINA is an ancient spiritual art that is being rediscovered in our day. It is a way of allowing
the Scriptures to become again what God intended that they should be - a means of uniting us to
Himself. In lectio divina we discover our own underlying spiritual rhythm. We experience God in a
gentle oscillation back and forth between spiritual activity and receptivity, in the movement from
practice into contemplation and back again into spiritual practice.
LECTIO DIVINA teaches us about the God who truly loves us. In lectio divina we dare to believe that
our loving Father continues to extend His embrace to us today. And His embrace is real. In His word we
experience ourselves as personally loved by God; as the recipients of a word which He gives uniquely to
each of us whenever we turn to Him in the Scriptures.
FINALLY, lectio divina teaches us about ourselves. In lectio divina we discover that there is no place
in our hearts, no interior corner or closet that cannot be opened and offered to God. God teaches us
inlectio divina what it means to be members of His royal priesthood - a people called to consecrate all
of our memories, our hopes and our dreams to Christ.
APPENDIX: TWO APPROACHES to GROUP LECTIO DIVINA
1. Lectio Divina Shared in Community
(A) Listening for the Gentle Touch of Christ the Word
(The Literal Sense)
1. One person reads aloud (twice) the passage of scripture, as others are attentive to some segment
that is especially meaningful to them.
2. Silence for 1-2 minutes. Each hears and silently repeats a word or phrase that attracts.
3. Sharing aloud: [A word or phrase that has attracted each person]. A simple statement of one or a
few words. No elaboration.
(B) How Christ the Word speaks to ME
(The Allegorical Sense)
4. Second reading of same passage by another person.
5. Silence for 2-3 minutes. Reflect on “Where does the content of this reading touch my life today?”
6. Sharing aloud: Briefly: “I hear, I see...”
(C) What Christ the Word Invites me to DO
(The Moral Sense)
7. Third reading by still another person.
8. Silence for 2-3 minutes. Reflect on “I believe that God wants me to . . . . . . today/this week.”
9. Sharing aloud: at somewhat greater length the results of each one's reflection. [Be especially aware
of what is shared by the person to your right.]
10. After full sharing, pray for the person to your right.
Note: Anyone may “pass” at any time. If instead of sharing with the group you prefer to pray silently ,
simply state this aloud and conclude your silent prayer with Amen.
2. Lectio on Life: Applying Lectio Divina to my personal Salvation History
Purpose: to apply a method of prayerful reflection to a life/work incident (instead of to a scripture
passage)
(A) Listening for the Gentle Touch of Christ the Word
(The Literal Sense)
1. Each person quiets the body and mind: relax, sit comfortably but alert, close eyes, attune to
breathing...
2. Each person gently reviews events, situations, sights, encounters that have happened since the
beginning of the retreat/or during the last month at work.
(B) Gently Ruminating, Reflecting
(Meditatio - Meditation)
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3. Each person allows the self to focus on one such offering.
a) Recollect the setting, sensory details, sequence of events, etc.
b) Notice where the greatest energy seemed to be evoked. Was there a turning point or shift?
c) In what ways did God seem to be present? To what extent was I aware then? Now?
(C) Prayerful Consecration, Blessing
(Oratio - Prayer)
4. Use a word or phrase from the Scriptures to inwardly consecrate - to offer up to God in prayer - the
incident and interior reflections. Allow God to accept and bless them as your gift.
(D) Accepting Christ's Embrace; Silent Presence to the Lord
(Contemplatio - Contemplation)
5. Remain in silence for some period.
(E) Sharing our Lectio Experience with Each Other
(Operatio - Action; works)
6. Leader calls the group back into “community.”
7. All share briefly (or remain in continuing silence).
-------------------------------------------------------------------------------The author considers this article to be in the Public Domain. This article may therefore be downloaded,
reproduced and distributed without special permission from the author. It was first published in the
Spring, 1990 (vol.1, no.1) edition of Valyermo Benedictine. It has subsequently been reprinted as (1)
“Appendix 2” in The Art and Vocation of Caring for People in Pain by Karl A. Schultz (Paulist Press,
1993), pp. 98-110; and in (2) An Invitation to Centering Prayer with and Introduction to Lectio Divina,
by Basil Pennington and Luke Dysinger (Liguori/Triumph, 2001)
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http://ocarm.org/en/content/lectio/what-lectio-divina
"Lectio divina is an authentic source of Christian
spirituality recommended by our Rule. We
therefore practice it every day, so that we may
develop a deep and genuine love for it, and so that
we may grow in the surpassing knowledge of
Christ. In this way we shall put into practice the
Apostle Paul’s commandment, which is mentioned
in our Rule: “Let the sword of the spirit, the Word
of God, live abundantly in your mouth and in your
hearts; and whatever you must do, do it in the
name of the Lord.”
Carmelite Constitutions (No. 82
WHAT IS LECTIO DIVINA?
"Lectio Divina", a Latin term, means "divine reading" and describes a way of reading
the Scriptures whereby we gradually let go of our own agenda and open ourselves to
what God wants to say to us. In the 12th century, a Carthusian monk called Guigo,
described the stages which he saw as essential to the practice of Lectio Divina. There
are various ways of practicing Lectio Divina either individually or in groups but Guigo's
description remains fundamental.
He said that the first stage is lectio (reading) where we read the Word of God, slowly
and reflectively so that it sinks into us. Any passage of Scripture can be used for this
way of prayer but the passage should not be too long.
The second stage is meditatio (reflection) where we think about the text we have
chosen and ruminate upon it so that we take from it what God wants to give us.
The third stage is oratio (response) where we leave our thinking aside and simply let our
hearts speak to God. This response is inspired by our reflection on the Word of God.
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The final stage of Lectio Divina is contemplatio (rest) where we let go not only of our
own ideas, plans and meditations but also of our holy words and thoughts. We simply
rest in the Word of God. We listen at the deepest level of our being to God who speaks
within us with a still small voice. As we listen, we are gradually transformed from within.
Obviously this transformation will have a profound effect on the way we actually live and
the way we live is the test of the authenticity of our prayer. We must take what we read
in the Word of God into our daily lives.
These stages of Lectio Divina are not fixed rules of procedure but simply guidelines as
to how the prayer normally develops. Its natural movement is towards greater simplicity,
with less and less talking and more listening. Gradually the words of Scripture begin to
dissolve and the Word is revealed before the eyes of our heart. How much time should
be given to each stage depends very much on whether it is used individually or in a
group. If Lectio Divina is used for group prayer, obviously more structure is needed than
for individual use. In group prayer, much will depend on the type of group. Lectio Divina
may involve discussing the implications of the Word of God for daily life but it cannot be
reduced to this. The movement of the prayer is towards silence. If the group is
comfortable with silence, more time could be spent resting in the Word.
The practice of Lectio Divina as a way of praying the Scriptures has been a fruitful
source of growing in relationship with Christ for many centuries and in our own day is
being rediscovered by many individuals and groups. The Word of God is alive and
active and will transform each of us if we open ourselves to receive what God wants to
give us.
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"A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber
da fonte da água viva."(Ap 21,6-b)
GRUPOS DE ORAÇÃO CENTRANTE - Como iniciar um (Por Sérgio de Azevedo Morais)
APOIO NA CAMINHADA
Quem aprende a Oração Centrante logo percebe que, embora cada ocasião de praticá-la
tenha seu valor, as possibilidades desse método só se completam plenamente
na fidelidade a uma rotina de prática individual e diária, pois ele se destina,
essencialmente, a servir de apoio à nossa caminhada espiritual, que dura toda a vida. Para
encontrar encorajamento e suporte nessa caminhada, muitas pessoas sentem o desejo de
participar, adicionalmente, de pequenos grupos de reunião semanal, e por este motivo
existem, em todo o mundo, milhares de grupos de Oração Centrante formados. "Saber que
nosso grupo se reúne toda semana é um enorme encorajamento para continuar, ou para
retornar à prática diária se nos tivermos afastado dela em virtude de doença, negócios,
problemas de família ou deveres prementes(1)". "A verdade é que quando um grupo medita
em conjunto, mesmo que sejam só duas pessoas, a responsabilidade de um para com o
outro estimula a fidelidade. Ainda mais, cria-se um clima de oração, uma corrente de graça
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oculta, algumas vezes quase palpável, que fortalece a meditação de cada um e cria uma
profunda ligação dentro da comunidade cristã (2)".
Dando continuidade à Tradição
Na Igreja primitiva os cristãos formavam pequenas células domésticas para orar e partir o
pão, não apenas em virtude das perseguições mas em resposta à promessa de Jesus: "pois
onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles." (Mt
18,20). E quando, no século IV, os primeiros monges e anacoretas se instalaram no deserto
do Egito para dedicarem totalmente suas vidas à oração e à ascese, mesmo os que viviam
isolados costumavam reunir-se periodicamente com os confrades mais próximos para orar
em conjunto.
Na esteira dessa tradição, são atualmente numerosas as iniciativas de formação de grupos
de oração entre os cristãos, tanto católicos quanto protestantes, evangélicos e ortodoxos.
Os grupos de Oração Centrante enquadram-se nessa dinâmica de valorização da oração em
pequenas comunidades mas respondem, mais especificamente, ao apelo do Papa Paulo VI
por um revigoramento da vida contemplativa no seio da Igreja. Nesse pronunciamento,
testemunhado pelo padre Basil Pennington, OCSO, o Santo Padre chegou a afirmar que a
obra renovadora do Concílio Vaticano II não estaria completa enquanto não estivesse
formado em cada paróquia do mundo, um grupo de oração contemplativa.
Onde se Reunir
Os grupos já constituídos em vários países reúnem-se em paróquias, capelas, casas
religiosas, residências, escritórios, fábricas, hospitais, escolas e até em prisões. Os
participantes de cada grupo são, portanto, aglutinados seja pela proximidade geográfica,
seja por pertencerem a outros grupos de natureza profissional, social ou religiosa.
A iniciativa de formar um novo grupo está quase sempre associada à identificação prévia de
um local de reunião. Os novos grupos são formados, em geral, em seguida a retiros ou
palestras com boa afluência de público, ou quando os grupos existentes constatam a
impossibilidade de acomodar novos participantes, em virtude da falta de espaço no local.
Mais comumente, os novos participantes são acomodados em grupos existentes, e aí
instruídos.
Número de Participantes
O número médio de participantes dos Grupos de Oração Centrante situa-se entre sete e
oito, não devendo ultrapassar o número de uns 14 participantes. Mas este dado não é muito
significativo. Os grupos devem ser entendidos como ramos da videira que é o Cristo, por
isto aqueles com apenas duas ou três pessoas não são menos importantes que os que
chegam a vinte. Grupos crescem, diminuem ou até desaparecem por motivos diversos, às
vezes jamais identificados, segundo o fluxo normal da vida.
Formato das Reuniões:
As reuniões dos grupos devem se limitar a cerca de uma hora e meia, e durante esse tempo
podem ser previstas as seguintes etapas:
1. Preparação (10 a 15 minutos): leitura da liturgia do dia - ou de textos espirituais curtos e canto. Caso haja iniciantes, apresentar-lhes o "roteiro básico para a prática".
2. Prática da Oração Centrante: 20 a 30 minutos corridos, ou dois períodos de 20 minutos,
intercalados por cerca de 5 a 10 minutos de "caminhada meditativa", em silêncio, em
círculo dentro da sala, ou talvez numa área externa próxima, caso haja.
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3. Instrução e partilha (cerca de 30 minutos): leitura de livros ou artigos dos mestres a
Oração Centrante ou de outras formas de oração contemplativa, com interrupção livre, para
comentário, por quem quiser, (dentro do tema, para que não se perca o objetivo da
instrução). A aplicação do texto à vida de cada um deve, idealmente, ser enfocada nos
comentários. Evitar "contar casos" que esgotam o tempo rapidamente, ao invés de propiciar
o aprofundamento do grupo - o coordenador fique atento aos desvios que comumente
ocorrem e acabam deixando o grupo perder seu objetivo principal.
4. Confraternização (10 a 15 minutos): um simples cafezinho e água já bastam, mas em
muitos grupos alguns participantes tomam, espontaneamente, a iniciativa de levar biscoitos
e outros itens para consumo nessa etapa.
OBS: O grupo de Belo Horizonte suprimiu o cafezinho, já que as pessoas custam a retornar
e o tempo é muito curto. Deixamos essa confraternização para os nossos mini-retiros
bimensais.
Prática da Lectio Divina
Como monges trapistas, os mestres históricos da Oração Centrante unanimemente
reconhecem os grandes benefícios advindos da prática frequente da Lectio Divina (leitura
contemplativa das Escrituras, ou leitura orante da Bíblia), para sua caminhada espiritual.
Por este motivo eles incentivam os amigos da Oração Centrante a conhecerem e
introduzirem na rotina de suas vidas essa antiga prática contemplativa, cujos fundamentos
e etapas (leitura, meditação, oração e contemplação) são apresentados na referência.
Irmanados a esses mestres, recomendamos aos grupos de Oração Centrante que incluam
em sua programação, pelo menos uma vez por mês, a prática da Lectio Divina. Isto pode
ser feito na etapa (3) do quadro acima, em substituição à instrução e partilha, ou ao
cafezinho.
O esquema do grupo de Belo Horizonte é o seguinte:
.
.
.
.
acolhida silenciosa, com música suave ao fundo;
um período de 30 minutos de Oração Centrante;
10 minutos de Lectio Divina, seguidos ou não de partilha.
leitura (estudo) de um texto da literatura citada acima.
Aqui, quando temos pessoas novas no grupo, alguém que já pratica há mais tempo a instrui
separadamente, dando-lhe a informação necessária para que possa meditar com o grupo.
Isso evita que todo o grupo tenha que ficar ouvindo a repetição dos passos iniciais para a
prática da OC.
O Papel do Coordenador
Embora os grupos fundados por determinadas pessoas sejam, em geral, coordenados
inicialmente por elas, é natural que os coordenadores dos grupos já estabelecidos sejam
escolhidos, consensualmente sempre que possível, pelo conjunto dos participantes.
O coordenador não é, necessariamente, alguém com conhecimentos mais aprofundados que
os dos demais participantes a respeito da Oração Centrante ou da Lectio Divina, embora
seja desejável que ele tenha tomado parte em retiro, oficina de instrução ou processo de
formação de grupos em que os princípios desses métodos tenham sido bem explicados.
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O papel do coordenador não é a de um professor ou explicador do método, embora ele e
outros possam fazer isto; sua função é organizar e conduzir as reuniões e selecionar,
ouvindo sugestões dos demais, a matéria a ser lida nas mesmas. Outra função importante é
a representação externa do grupo junto à paróquia ou outro local de reunião, assim como
junto aos demais grupos e à coordenação regional, quando esta existir.
Roteiro Básico para a Prática:(3)
1. Escolha uma "Palavra Sagrada" (ou "Palavra de Amor") como SÍMBOLO de sua INTENÇÃO
de dar CONSENTIMENTO à Presença e à Ação interior de Deus em sua vida.
2. Sentado confortavelmente, com os olhos fechados, aquiete-se brevemente e volte sua
atenção para a Presença do Senhor em você. Com o coração, diga "SIM" a esta PRESENÇA e
abandone-se a ela.
3. Suavemente, comece a repetir, interiormente, a palavra de amor, como símbolo de seu
consentimento à Presença e à Ação de Deus em você. A repetição da palavra pode cessar,
voluntária ou involuntariamente, quando você estiver interiormente pacificado e em silêncio.
4. Quando tomar consciência de pensamentos, sensações, sentimentos, volte muito
suavemente à palavra de amor, sem se recriminar, etc...
5. Ao final do período de oração, permaneça em silêncio, com os olhos fechados, por uns
dois minutos. Nos grupos, o coordendor pode, durante esse tempo final, recitar o "Pai
Nosso", em voz alta, muito vagarosamente, e os outros o acompanham em silêncio (para
evitar que cada um vá numa velocidade).
Ajudando a Formar Novos Grupos
Caso deseje formar ou ajudar a formar novo(s) grupo(s) de Oração Centrante, solicite apoio
pelos telefones e endereço indicados abaixo.
Uma das formas mais eficazes de formar grupos é a organização, em locais selecionados, de
oficinas de instrução de fim-de-semana ou de séries de seis reuniões de introdução à
Oração Centrante, conduzidas por praticantes experientes. Cada reunião normalmente
compreende uma breve palestra, um período de prática e um tempo para partilha e
perguntas. Uma providência necessária para a realização desses eventos é a reserva de um
local adequado (por exemplo, em uma paróquia), e você pode ajudar-nos fazendo esse
contato.
Contatos para solicitar/oferecer apoio:
Rio de Janeiro, RJ: Sérgio de A. Morais - "Círculo Gregório de Nissa" - Caixa Postal 33266,
CEP 22442-970 - Tel (21) 2246-6242. E-mail: <[email protected]>
Belo Horizonte, MG: Jandira Pimentel - Caixa Postal 3071 - Savassi - CEP 30140-970 Belo Horizonte - e-mail: <[email protected]> Tel: (31) 3241-8129.
O que é a Oração Centrante?
1. É, ao mesmo tempo, um relacionamento com Deus e uma disciplina para aprofundar esse
relacionamento.
2. É um exercício de fé, esperança e amor.
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3. É um movimento para além da conversação com Cristo, em direção à comunhão.
4. É uma prática que nos habitua à linguagem de Deus, que é o Silêncio.
O Papel dos Grupos
Os grupos de Oração Centrante são pequenas comunidades autônomas de praticantes dessa
forma de oração/meditação, cujos membros assumem entre si o compromisso de se reunir
uma vez por semana, em determinados locais, para praticá-la em conjunto e partilhar entre
si ensinamentos, experiência e encorajamento. A comparação com as igrejas domésticas
dos primórdios do Cristianismo é intuitiva. Os seguintes papéis desempenhados pelos
grupos de Oração Centrante são particularmente relevantes nos dias de hoje:
1. Os grupos são a presença mais visível de uma comunidade contemplativa mais ampla
cujo patrimônio específico é o ensinamento dos mestres da oração centrante, e seus
participantes têm a consciência de integrar a grande corrente que, na história da Igreja,
constituiu e perpetua a tradição contemplativa cristã.
2. A oração praticada no seio dos grupos, unindo-se à de todo o povo de Deus, contribui
para "unir no Corpo Místico de Cristo toda a família humana"(4), tornando cada um mais
sensível à sorte dos irmãos necessitados.
3. Abertos a cristãos de todas as denominações e correntes, os grupos são escolas e
exemplos vivos de convivência fratena na diversidade e de cultivo da paz.
Fontes e Referências:
1. "Open Mind, Open Heart - The Contemplative Dimension of the Gospel", Thomas Keating,
OCSO (Element, 1991)
2. "Oração Centrante", M. Basil Pennington, OCSO (Ed. Palas Atena, 2002)
3. "The Method of Centering Prayer", Thomas Keating, OCSO (folheto da "Contemplative
Outreach";
4. "Intimidade com Deus", Thomas Keating, OCSO (Paulus Editora, 1999).
5. "Lectio Divina" - O que é, como se Faz, Thelma Hall, RC (Ed. Loyola, 2001)
6. "A Nuvem do Não-Saber" - Paulus
_________________________________________________________ Janeiro 2015
Compilado para a Comunidade de Católicos Brasileiros
Diocese de Arlington-Virgina E.U.A.
FonteCatolica.com
Publicado na www.
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