Arícia & Suany
Entre o Ódio
e o Amor
2ª edição 2015
Copyright © 2015 by Arícia & Suany
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei
9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro,
sem autorização prévia por escrito da autora, poderá
ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os
meios empregados: eletrônicos, mecânicos,
fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Esta é
uma obra fictícia, qualquer semelhança com pessoas
reais vivas ou mortas é mera coincidência.
REVISÃO
Revisão: Barbara Dameto| Profissional contratado pela
autora.
CAPA & DIAGRAMAÇÃO
Capa: Barbara Dameto
Diagramação: Suany Anjos
Diagramação final: Suany Anjos
_______________________________________________
Arícia & Suany
Entre o Ódio e o Amor| Arícia & Suany – 2° Ed. – 2015
Aricia e Suany
Agradecimentos
Antes de tudo e qualquer coisa, agradeço a Deus
proporcionar essa alegria, sei que sem Ele, nada do que
fazemos seria reconhecido.
Agradeço a Suany por embarcar nessas aventuras loucas
comigo, ela é minha metade quando falamos sobre escrever.
É uma coisa meio louca, pois um pensamento conclui o
pensamento da outra, sempre que ela vem com as ideias, ou
eu, nós nos completamos de forma automática. A gente se
completa como “biscoito e bolacha; patati e patatá; faísca e
fumaça; pipoca e guaraná”. Agradeço a Deus todos os dias
por ter tido o privilégio de conhecê-la e a sua família. Fui
adotada pelos pais dela, sou chamada até de filhota do
coração... ahaha.
Nossa amizade é daquele tipo que vai durar para sempre,
não importa as circunstâncias. E não se esqueça “Biscoito”,
pra sempre não tem fim!
Quero deixar meu mais que Especial Obrigada para Bárbara
Dameto, nossa amiga, revisora e designer. Essa paulista
sempre está disponível para ajudar em nossos projetos e ela
sabe que a gente não aceita não como resposta. Ela sempre
estará por dentro do que planejamos.
Nossa maior fã... Obrigada Báah!
Agradeço também a minha família que apesar de só
saberem sobre o lançamento do livro quando já estava de
contrato assinado, não deixaram de me apoiar e incentivar.
À minha mãe que sempre me houve quando quero contar
algo sobre o livro ou meus planos seja pessoal ou
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Entre o Ódio e o Amor
profissional. Minha irmãzinha que sempre acha as capas que
a Báah faz lindas, mas quando eu fui dar o arquivo do livro
pra ela ler, ela recusou fácil dizendo que ler não era com ela.
Ainda vou mudar essa sua cabecinha. Meu pai sempre pé no
chão, mandando ter clama e analisando o que eu faço. Meu
cunhado pelo apoio e a minha tia Jô por querer tudo grande!
Coquetel de lançamento e fotos para o jornal, calma tia,
ainda estamos engatinhando. Aos familiares e amigos que se
encontram ansiosos pelo lançamento, e até aqueles que não
acreditavam.
Amo todos vocês!
Por último e muito, mas muito importante, nossos
leitores e amigos pela confiança em trazer para dentro de sua
casa nossa obra.
A todos vocês, meu Muito Obrigada!
Arícia Aguiar.
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Aricia e Suany
Agradecimentos
Primeiramente eu gostaria de agradecer a Deus,
esse costume. Tudo o que tenho; tudo o que sou eu
tenho e sou por causa dele e devo tudo a Ele.
Gostaria de agradecer a minha mãe, minha
grande amiga que desde o começo foi quem sempre
me deu um grande apoio e sempre me disse sim, você
vai conseguir mesmo que ás vezes meus planos e
sonhos pudessem parecer absolutamente loucos e
sem noção. Ela sempre esteve ao meu lado dizendo que
tudo daria certo. E se hoje Entre o Ódio e o Amor está
tornando-se um livro físico eu devo isso ao grande apoio
dela. Amo-te mãe, e obrigada por ser quem és. E não me mate
quando ler o livro, por favor.
Agradecer ao resto da minha família também, os poucos
que sabem que eu tenho esse amor pela escrita, ao meu pai e
ao meu irmão que mesmo não sendo tão assíduos quanto a
minha mãe, sempre estiveram também ao meu lado e
torcendo pelo o meu sucesso e pelo sucesso da Arícia.
Agradecer a Barbara Dameto, que mesmo que com seus
peque-nos dramas nos deu um grande apoio também nos
ajudando com a revisão, com a capa e melhor do que isso
nos ajudando com seus pensamentos positivos e mostrandose completamente feliz conosco. Muito obrigada Barbara
por ser especial em nossas vidas.
E por último, mas não menos importante, pelo contrário
agradecer a ela está entre os agradecimentos mais
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Entre o Ódio e o Amor
importantes, pois sem ela eu não teria conseguido estar
tornando esse sonho realidade.
Obrigada Arícia Aguiar por ter confiado em mim para
poder escrever com você. Demos asas a nossa imaginação
que é bem criativa. Você sabe disso. Sabe os nossos planos e
desejos e eu realmente espero que todos possam ser
realizados. Amo todos vocês que confiaram em mim. A
vocês eu dedico esse livro.
Suany Terra dos Anjos.
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Aricia e Suany
Sinopse
Na batalha do ódio com o amor: Vítima é cúmplice do criminoso.
Trecho do Soneto 35 – Willian Shakespeare.
Ainda adolescente Adriana Ribeiro conheceu a maior
brutalidade que um homem pode infligir sobre uma mulher.
Essa violência deixou um fruto e marcas profundas que são
difíceis de apagar, fazendo com que ela entre na vida adulta
antes do tempo.
Numa jogada do destino ela conhece Lucas Costa,
um estudante de Direito que carrega a culpa de ter destruído
a inocência de uma menina anos atrás. A atração entre eles é
instantânea e logo essa atração se transforma em Amor.
O destino joga mais uma vez e revela as suas cartas
trazendo a Adriana lembranças vivas de uma noite odiosa.
Quão forte é o sentimento que um nutre pelo outro? Seriam
eles capazes de superar as dores e seguirem em frente com
suas vidas passando por cima das marcas do passado?
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Entre o Ódio e o Amor
Prólogo
A PISCINA ESTAVA rodeada de pessoas
que dançavam, compartilhavam de suas bebidas e
até de suas drogas de meninas trajando somente
lingerie era o centro das atenções, por estarem
mergulhando na piscina e dando um pequeno show
para os convidados que naquele momento nem
mesmo sabiam mais seus nomes.
— Que tal fazer a alegria do povo e pular? —
Débora se aproximou de Adriana fingindo que a
empurraria na piscina.
— Você não é nem maluca de fazer isso
comigo. — Débora gargalhou, vendo o susto da
amiga. Era a primeira festa em que Adriana ia.
Sentia-se extasiada por estar ali com as amigas. Os
pais de Adriana não deixavam a menina sair, a regra
era depois dos quinze anos, e finalmente ela tinha
completado seus dezesseis anos e estava pronta para
desfrutar do tempo que lhe foi negado.
— Claro que eu não faria! — Débora abraçou
a amiga pelo pescoço. Débora era morena, com os
cabelos castanhos escuros, olhos da mesma cor,
rosto fino e lábios finos também. Era mais alta do
que Adriana, e até mesmo tinha mais corpo que a
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Aricia e Suany
amiga, mas naquele momento ela já estava um
pouco alterada pelo consumo excessivo de bebida
alcoólica.
Adriana tinha tomado um pouco de cerveja,
mas como não estava acostumada a beber, não
queria exagerar e acabar recebendo um sermão do
pai quando chegasse em casa. Ela não iria beber
mais do que isso. — Mas eu faria você ter uma
noite quente com o homem do outro lado da
piscina que não tira os olhos de você. — Débora
sorriu quando Adriana, ainda abraçada com ela deu
uma olhada para poder vislumbrar de quem ela
estava falando.
E ele estava ali, parado com um copo de cerveja na
mão, os olhos cravados nas duas meninas que
estavam abraçadas. Algumas pessoas que estavam
em volta dele conversavam, mas ele não parecia ter
outro lugar para olhar a não ser para as meninas.
Alto, braços musculosos e grandes, cabelos escuros
e pele morena, e do local em que as duas estavam
não poderiam ver a cor dos olhos dele, mas
pareciam ser completamente negros. O que deixava
o rosto dele um tanto quanto sombrio.
— Ele é mais velho do que eu. — Adriana
ficou de costas para o homem. O olhar que ele a
lançou fez seu corpo todo tremer, e ela ainda estava
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Entre o Ódio e o Amor
decidindo se foi um bom ou um mau arrepio.
Débora revirou os olhos soltando o corpo da amiga.
— Isso não importa, sendo novo ou mais
velho do que você, ele é um gostoso e você tem que
fazer um movimento sobre o homem.
— E se supõe que eu fale o que para ele?
— Nada, só o agarre e beije aquela boca. —
Adriana sorriu negando com um aceno de cabeça.
Débora era louca, ela sabia disso. Mas amava a
amiga do mesmo jeito.
— Estou pensando. — Débora abriu os lábios
como se não acreditasse que Adriana estivesse
fazendo essa desfeita. — Ele é lindo, mas sei lá. —
deu de ombros. — Não me desperta algo bom
vindo dele. Mas eu bem que estou vendo aquele ali
te secando. —
Adriana apontou para um rapaz que estava mais
atrás daquele mal encarado. A intenção era tirar a
atenção de Débora dela. E a jogada foi boa quando
ela percebeu os olhos da amiga brilhar.
— Oh My Good! Ele é lindo e sexy! —
Débora se virou completamente para o rapaz e
fixou os olhos nele. Ele retribuiu o olhar.
— Vocês estão secando aquela turma? —
Rebeca chegou com dois copos de cerveja nas
mãos, ofereceu um a Adriana que dispensou com
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Aricia e Suany
facilidade.
Rebeca era a terceira integrante do grupo de
amigas de Adriana. As três se conheciam desde o
jardim na escola, e a amizade realmente estava
durando todos aqueles anos. Diferente de Débora e
até mesmo de Adriana que eram morenas, Rebeca
era loira. Tinha a pele clara e os olhos azuis. Tinha
um rosto de boneca que era confundido com o
rosto de uma menina inocente. O que ela realmente
não era. Os cabelos longos estavam soltos sobre as
costas, as pernas estavam completamente à mostra
por causa do curto short jeans que ela estava
usando.
— Você conhece os caras? — Débora
perguntou aceitando o copo que antes Adriana
tinha recusado.
— Não, mas, eu bem que queria conhecer
aquele ali. — Rebeca respondeu apontando para o
mesmo cara que Débora havia apontado como
suposto candidato de “ficante” para Adriana.
Será que somente ela tinha sentido uma aura
sombria na figura daquele cara? Suas amigas eram
tão loucas assim?
— Será que podemos parar de encarar? Ele
não para de olhar em nossa direção e isso está
realmente me incomodando.
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Entre o Ódio e o Amor
— Tudo bem. — Débora virou o resto da
bebida que ainda estava sobrando no copo. —
Vamos dançar. — puxando as duas pela mão, as
três seguiram para a pequena pista de dança que
tinha sido improvisada bem no meio da festa.
As horas se passaram e Adriana assim como as
amigas, se divertia circulando pelos cantos da casa,
cada uma flertando com um rapaz ou outro.
Durante muito tempo não avistou mais o cara mal
encarado, o que foi um alivio para Adriana, mas a
sensação de estar sendo observada continuava,
mesmo sem a presença dele.
— Acho que eu estou precisando de um ar. —
ela falou para ninguém em particular já que, Débora
estava agarrada com um loiro e Rebeca já fazia uns
vinte minutos que tinha desaparecido com a
desculpa que pegaria mais uma cerveja e não tinha
voltado. — Okay então. — ela mesma respondeu
verificando que o celular estava no bolso, caso as
meninas resolvessem ligar para ela.
Seguindo pelas pessoas que ainda bebiam e se
divertiam como se não existisse o amanhã. Adriana
saiu pela porta de entrada da enorme casa, era tão
grande que o pátio da casa parecia quase um campo
de futebol. Eles moravam em Itaperuna no interior
do estado do Rio de Janeiro e Raul, era o rapaz que
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Aricia e Suany
estava dando a festa em comemoração ao seu
aniversário de dezoito anos. Ele era filho de um
fazendeiro local e o quintal da casa deles era
realmente um pequeno labirinto. Árvores e mais
árvores deixavam o quintal um pouco escuro, com
isso, refletores eram os responsáveis por fazerem a
iluminação do local. Mas não era todo o quintal que
ficava iluminado, existiam boas partes do mesmo
que era uma escuridão total. E com aquelas árvores
imensas ficava impossível de se enxergar alguma
coisa.
Pedras pintadas com tinta branca demarcavam
caminhos por todo o local, a grama perfeitamente
aparada e flores compunham a decoração. Adriana
nem mesmo conhecia Raul, o dono da casa, ele na
verdade era conhecido de Rebeca e elas estavam ali
por intermédio dela.
A morena estava caminhando olhando para o
chão, até mesmo a terra que era usada para
demarcar o local parecia estar perfeitamente
alinhada.
— Não grita. — a morena deu um pulo
quando teve a boca tampada por uma mão grande.
Teve suas costas pressionadas por um tórax que
parecia ser musculoso e grande. — Agora vamos
nos divertir.
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Entre o Ódio e o Amor
Adriana tremeu. Aquela voz estava lhe dizendo
que ela estava com problemas. Não tendo como
gritar, ela se viu ser arrastada para o meio das
enormes árvores que naquele momento, parecia
uma floresta fechada tamanho o medo que ela
estava sentindo. Podia sentir o pênis do homem
contra suas nádegas e sentiu seus os olhos arderem.
Ela sabia o que aconteceria e não sabia se sairia
viva.
Os olhos de Adriana olhavam em volta de
forma desesperada procurando um jeito de fugir
dali. Mas a cada aperto que ela recebia tanto sobre a
boca ou contra o corpo, ela sentia que não teria
escapatória. O seu opressor estava certo do que
queria e assim faria. Adriana pediu um pelo amor de
Deus, que saiu de forma estranha. Mas o que
recebeu foi uma risada baixa e fria.
— Não aja como se você não quisesse isso. — foi à
resposta do homem que lançou o rosto contra os
cabelos de Adriana e sugou o cheiro dos mesmos.
— Morangos. Sabe que morango é minha fruta
preferida? Ele tem uma áurea sexy nele. — riu. —
Eu não sei explicar, mas o fato do morango estar
em seus cabelos está me deixando ainda mais duro
do que já estou. Sinta. — ele empurrou mais contra
o corpo de Adriana e a morena soltou um grito
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Aricia e Suany
abafado. Os olhos que estavam somente ardendo,
agora deixavam as lágrimas caírem sem pudor.
A cada passo que o desconhecido dava para
dentro das árvores, mais Adriana chorava de forma
desesperada. Quando estavam bem escondidos de
todos e o máximo que Adriana escutava da festa era
o som da música que chegava de uma forma
distorcida naquele local, ela teve o corpo jogado
contra uma árvore. O som do seu corpo batendo
junto com o gemido de dor pareceu divertir o
homem. Em seguida, ela estava no chão, sentindo a
terra fria e a pele ser machucada com o atrito junto
do chão. Sabia que eram pedras que estavam
furando a pele dela, e naquele momento, a dor
estava a distraindo do fato de que ela estava sendo
atacada.
— Acho que escolhi perfeitamente bem. —
ele divagou pegando o celular. Adriana não sabia
como ele conseguia enxergá-la ali, no meio daquele
escuro. Mas sabia que o olhar dele estava sobre ela.
Um minuto depois que ele digitou algo em seu
celular, ele voltou-se para Adriana. — Nervosa? —
ele perguntou como se tudo não passasse de uma
piada. — Pense que você esta servindo como
presente. — ele segurou o pescoço de Adriana com
força o apertando e ouvindo Adriana engasgar. Ele
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