portugal Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014 PORTUGAL Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE, LISBOA Novembro de 2014 Portugal. Direcção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de Informação e Análise Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014 ISSN: 2183-0681 Periodicidade: Anual Editor Direção-Geral da Saúde Alameda D. Afonso Henriques, 45 1049-005 Lisboa Tel.: 218 430 050 Fax: 218 430 530/1 E-mail: [email protected] http://www.dgs.pt Autores Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Rui Cruz Ferreira Rui César das Neves Vanessa Rodrigues Direção de Serviços de Informação e Análise Paulo Jorge Nogueira Carla Sofia Farinha Ana Soares Maria Isabel Alves Matilde Valente Rosa Luís Serra José Martins Ana Lisette Oliveira Dulce Afonso Com a colaboração de Sofia Rocha e Diogo Silva (SPMS) Nuno Oliveira (INFARMED) Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Índice 1. Introdução Orientações Programáticas 2. Taxas de Mortalidade por Doenças Cardiovasculares 7 7 8 2.1. Taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular 12 2.2. Taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do Coração 14 2.3. Taxas de Mortalidade por Enfarte Agudo do Miocárdio 16 2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na Europa 18 2.5. Mortalidade Prematura – Anos Potenciais de Vida Perdidos 23 2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito 27 3. Cuidados Hospitalares relacionados com doenças cérebro cardiovasculares 30 3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal 30 3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares por sexo, ARS e segundo grupo etário 35 4. Carga Global da Doença 47 4.1. Causas do aparelho circulatório e cardiovascular 51 4.1.1. Doença Isquémica Do Coração 51 4.1.2. Acidente Vascular Cerebral 53 4.2. Fatores de Risco 55 4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio 55 4.2.2. Hipertensão Arterial 57 4.2.3. Colesterol Total Elevado 59 5. Vias Verdes 61 5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC) 61 5.2. Via Verde Coronária 67 6. Acessibilidades 71 6.1. Laboratório de Hemodinâmica 71 6.2. Eletrofisiologia e Pacing 72 7. Indicadores Globais de Atividades 73 7.1. Coronariografias 73 7.2. Angioplastias Coronárias Percutâneas 74 7.3. Cirurgias Coronárias 75 7.4. Transplantação Cardíaca 76 7.5. Comparação entre Técnicas de Revascularização Miocárdica 76 5 6 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 8. Recursos em Doenças Cardiovasculares 77 77 8.1. Consumos Farmacológicos 8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal Continental, 2009-2013 85 8.3. Consumo de Stents 86 8.4. Implantações de Pacemakers 86 8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização CDI e CRT-D 87 9. Recomendações / Notas Finais 88 10. Agradecimentos 88 11. Notas Metodológicas 89 11.1. Mortalidade 89 11.2. Morbilidade e Mortalidade 92 11.3. Carga global da doença 94 11.4. Consumo de medicamentos 96 12. Referências Bibliográficas 97 13. Índice de Quadros 98 100 14. Índice de Figuras siglas e acrónimos ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde PNDCCV – Programa Nacional para as Doenças ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde Cérebro-Cardiovasculares APVP – Anos Potenciais de Vida Perdidos PNPCT: – Programa Nacional de Prevenção ARS – Administração Regional de Saúde e Controlo do Tabagismo AVC – Acidente Vascular Cerebral PNDO – Programa Nacional das Doenças CID – Classificação Internacional de Doenças Oncológicas DALY – Disability-Adjusted Life Year PNDR – Programa Nacional das Doenças DAE – Desfibrilhação Automática Externa Respiratórias DIC – Doenças Isquémicas do Coração PPCIRA – Programa de Prevenção e Controlo DGS – Direção-Geral da Saúde de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos EAM – Enfarte Agudo do Miocárdio PND – Programa Nacional para a Diabetes IUS – Inquérito às Unidades de Saúde PNSM – Programa Nacional de Saúde Mental UE – União Europeia PNSIDA – Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA GBD – Global Burden of Disease PNPAS – Programa Nacional de Promoção GDH – Grupo de Diagnóstico Homogéneo da Alimentação Saudável INE – Instituto Nacional de Estatística SNS – Serviço Nacional de Saúde INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento YLD – Years of life lived with any short-term e Produtos de Saúde or long term health loss INS – Inquérito Nacional de Saúde YLL – Years of life lost OMS – Organização Mundial da Saúde WHO – World Health Organization Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 1. INTRODUção O conhecimento preciso da realidade nacional, com elementos estatísticos credíveis e facilmente acessíveis, constitui um fundamento essencial para o planeamento consistente e subsequente decisão estratégica fundamentada. Este é um dos objectivos primordiais do Plano Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares que justifica esta publicação, em continuidade com iniciativas anteriores. Procurámos compilar informação e indicadores obtidos através de várias fontes, para facilitar a sua consulta e retractar com a maior objectividade possível o panorama das doenças cardiovasculares em Portugal. Repetimos a mensagem que temos transmitido insistentemente: os indicadores traduzem globalmente uma evolução muito positiva na última década, quer a nível dos impactos “macro” sobre as taxas globais de mortalidade, quer ao nível dos resultados assistenciais em diferentes planos. A continuidade desta evolução implica, no entanto, a manutenção do caracter prioritário das orientações estratégicas assumidas, numa área que se mantém no topo das causas de morte no nosso país e em toda a Europa. Essa prioridade deve ter tradução no investimento coerente e reforçado em medidas preventivas, aproveitando as sinergias com outros programas que partilham o reforço da adopção de estilos de vida e alimentação saudáveis ou que estão dedicados ao combate de factores de risco modificáveis como o Tabagismo e a Diabetes. Na vertente assistencial, por outro lado, a importância das estruturas como as Unidades de AVC e das Unidades de Intervenção Coronária Percutânea não pode ser esquecida, mantendo de forma consistente a sua operacionalidade, decorrente da alocação de recursos humanos e materiais adequados e, mais importante de tudo, racionalizando o seu papel em articulação estreita com o sistema de assistência pré-hospitalar de emergência (Vias Verdes Coronária e do AVC). Esta relevância funcional deve ser um dos pilares orientadores de futuros planos de reestruturação da urgência ou das redes de referenciação cardiovasculares. Orientações Programáticas Nestes termos, a publicação do Relatório ora divulgado cumpre o objetivo de melhorar o conhecimento epidemiológico e estatístico dos fatores determinantes das patologias cardiovasculares, tal como consta no Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares. 7 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 2. Taxas de Mortalidade por Doenças Cardiovasculares As tendências decrescentes descritas em anos anteriores mantém a sua a actualidade, não havendo qualquer alteração relevante da posição das doenças do aparelho circulatório, como principal causa de morte. Mantendo a coerência com publicações anteriores, consideramos separadamente as duas componentes essenciais da mortalidade por doenças do aparelho circulatório: • A doença cerebro-vascular (2.1), com expressão mais relevante no acidente vascular cerebral (AVC) e • A doença isquémica cardíaca (2.2), englobando diferentes formas de apresentação clinica, incluindo o enfarte agudo do miocárdio. Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em Portugal 1988 (inicial); 2012(ano final) Principais causas de morte em Portugal 50,0 45,0 44,4 40,0 35,0 30,4 30,0 Óbitos (%) 8 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho geniturinário Doença pelo vírus do imunodefeciência humana (VIH) Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Tumores malignos Diabetes mellitus Acidentes, envenenamentos e violências Lesões autoprovocadas intencionalmente Tuberculose Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos Programas de Saúde Prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental (2007-2012) Peso das causas de morte associadas aos Programas de Saúde Prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental 35 30 pnpct pndcv Percentagem 25 pndo 20 pndr ppcira 15 pnd pnsm 10 pnsid 5 0 pnpas 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: INE, IP (2014) As taxas de mortalidade utilizadas no presente relatório são a taxa de mortalidade bruta e a taxa de mortalidade padronizada. A primeira ilustra de uma forma global o número de óbitos pela respetiva causa. A Taxa de mortalidade padronizada resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade. Esta permite comparar populações com características diferentes, eliminando-se a hipótese de existir enviesamento, sendo nesta medida possível comparar-se o Risco de Morrer. (Fonte: INE e Epidemiologia básica, ENSP). 9 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade por doença do aparelho circulatório 500 450 Variação 2012/2008: -0,92% 400 350 300 250 316,4 313,3 317,1 299,9 313,5 2008 2009 2010 2011 2012 200 150 100 50 0 Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade padronizada por doença do aparelho circulatório 300 Taxa de mortalidade (/100 000 hab) 10 270 240 210 180 177,2 171,3 168,7 150 120 151,3 152,8 Variação 2012/2008: -13,77% 90 60 30 0 2008 2009 2010 2011 Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por doenças do aparelho circulatório 30 26,3 25 25,0 20 24,1 23,2 Variação 2012/2009: -11,79% 15 10 5 0 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) *dados de 2008 não disponíveis Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por Doenças Cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por doenças do aparelho circulatório 2.000 1.750 1.500 1.250 1.344,20 1.331,50 1.000 1.180,20 1.202,80 Variação 2012/2009: -10,52% 750 500 250 0 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) *dados de 2008 não disponíveis 11 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 2.1. Taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares 100 Variação 2012/2008: -19,10% 90 80 70 60 75,9 71,9 69,9 61,9 50 61,4 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 2102 Taxa de mortalidade padronizada Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) Figura 8. Número de óbitos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012) Número de óbitos por doenças cerebrovasculares 20.000 18.000 16.000 14.000 Número 12 13.994 13.688 12.000 13.867 12.690 13.020 Variação 2012/2008: -6,96% 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2008 2009 2010 Número de óbitos Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2011 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares 20 18 14,8 16 14 Variação 2012/2008: -17,57% 13,8 13,2 12,3 12,2 8,3 8,3 12 10 9,9 8 9,5 6 8,8 Variação 2012/2008: -16,16% 4 2 0 2008 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada <65 anos Taxa de mortalidade padronizada <70 anos Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) A análise das variações evidenciadas nas figuras 8 e 9 revela que ocorreu uma redução mais pronunciada da mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares em escalões etários mais avançados (acima de 65 ou 70 anos). Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares 1000 888,3 844,7 Variação 2012/2008: -19,49% 822,5 800 600 610,1 577,1 563,6 720,8 715,2 495,7 491,2 400 Variação 2012/2008: -19,49% 200 0 2008 2009 2010 2011 Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) 2012 13 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 2.2. Taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do Coração Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração 100 90 80 70 60 50 Variação 2012/2008: -19,67% 42,2 40,1 38,6 34,9 33,9 2008 2009 2010 2011 2012 40 30 20 10 0 Taxa de mortalidade padronizada Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) A redução verificada na mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca é perfeitamente sobreponível à verificada nas doenças cerebrovasculares (19,7 vs 19,1 – vide figura 11 e 7, respectivamente), apontando claramente para uma génese comum ou partilhada. Figura 12. Número de óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC) em Portugal Continental (2008-2012) Número de óbitos por doenças isquémicas do coração 10.000 8.000 Número 14 7.299 7.115 6.000 7.082 6.582 6.605 Variação 2012/2008: -9,51% 4.000 2.000 0 2008 Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2009 2010 Número de óbitos 2011 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Variação 2012/2008: -20,44% 13,7 10,1 12,8 12,4 11,7 9,2 9,1 8,6 10,9 7,8 Variação 2012/2008: -22,77% 2008 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada <65 anos Taxa de mortalidade padronizada <70 anos Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração 600 500 Variação 2012/2008: -19,46% 421,4 403,3 400 302,3 300 290,5 386,3 276,8 343,9 339,4 247,5 245,2 200 Variação 2012/2008: -18,89% 100 0 2008 2009 2010 2011 Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) 2012 15 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 2.3. Taxas de Mortalidade por Enfarte Agudo do Miocárdio Entre as manifestações clínicas da doença isquémica cardíaca o enfarte agudo do miocárdio merece uma análise individualizada, atendendo ao impacto das terapêuticas de Reperfusão na história natural da doença. Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio Taxa de mortalidade (/100 000 hab) 100 90 80 70 Variação 2012/2008: -19,38% 60 50 40 30 28,9 27,2 26,4 2008 2009 2010 24,2 23,3 2011 2012 20 10 0 Taxa de mortalidade padronizada Códigos da CID 10: I21. Fonte: INE, IP (2014) Figura 16. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em Portugal Continental (2008-2012) Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio 6.000 5.000 Número 16 4.858 4.664 4.000 4.683 4.366 4.348 Variação 2012/2008: -10,50% 3.000 2.000 1.000 0 2008 Códigos da CID 10: I21. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2009 2010 Número de óbitos 2011 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio Taxa de mortalidade (/100 000 hab) 12 10 11,1 8,3 8 Variação 2012/2008: -18,92% 10,4 9,9 7,6 7,5 9,7 9,0 7,2 6,5 Variação 2012/2008: -21,69% 6 4 2 0 2008 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada <65 anos Taxa de mortalidade padronizada <70 anos Códigos da CID 10: I21. Fonte: INE, IP (2014) Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade (/100 000 hab) Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio 500 400 300 200 Variação 2012/2008: -19,79% 265,8 195,9 250,6 185,6 100 245,2 216,5 213,2 179,2 161,4 158,9 2010 2011 2012 Variação 2012/2008: -18,89% 0 2008 2009 Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos Códigos da CID 10: I21. Fonte: INE, IP (2014) Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos 17 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na Europa A importância relativa da mortalidade por doenças cerebrovasculares e doença isquémica cardíaca apresenta um padrão distinto do verificado na maioria dos países europeus, como ilustrado nas figuras e gráficos seguintes. Merece também ser destacada a posição privilegiada de Portugal na análise comparativa da mortalidade por doença isquémica cardíaca, muito abaixo da média da União Europeia – 27. Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) e por Doença Isquémica do Coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Taxa de mortalidade padronizada 80 Taxa de mortalidade (/100 000 hab) 18 75,9 71,9 70 61,9 60 50 69,9 61,4 Variação 2012/2008: -19,10% 42,2 40,1 40 38,6 34,9 33,9 30 20 Variação 2012/2008: -19,67% 10 0 2008 2009 2010 2011 2012 Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovasculares Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração Códigos da CID 10: I20-I25, I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por Doenças Cérebro-cardiovasculares (DCV), por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012) Doenças do aparelho circulatório Doenças isquémicas do coração Doenças cerebrovasculares Portugal (2011) 151,93 35,84 62,64 Espanha (2011) 132,45 41,88 31,41 França (2010) 113,90 30,31 25,11 Chipre (2011) 189,73 69,17 36,06 Itália (2010) 159,79 54,55 42,23 Grécia (2011) 220,11 61,60 65,68 Alemanha (2011) 196,60 75,09 33,53 Reino Unido (2010) 164,19 77,25 42,11 Polónia (2011) 317,75 88,37 66,45 Finlândia (2011) 203,69 111,65 42,52 Bulgária (2011) 591,97 105,72 160,30 Letónia (2011) 466,18 246,33 124,16 Códigos da CID 10: I00-I99, I20-I25, I60-I69. Fonte: Dados calculados pela WHO/Europe, HFA Database, April 2014 Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 20. Taxa de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) (2010) Lituânia Letónia Eslováquia Estónia Hungria Roménia República Checa Finlândia UE-27 Bulgária Polónia Malta Áustria Irlanda Suécia Reino Unido Alemanha Chipre Grécia Eslovénia Bélgica Dinamarca Itália Luxemburgo Espanha Holanda Portugal França 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 União Europeia – 27 Feminino União Europeia – 27 Masculino Portugal Feminino Portugal Masculino Masculino Feminino Fonte: Adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population; disponível em Health at a Glance: Europe 2012 - © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014 19 20 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) para homens com idade inferior a 65 anos (2012) Óbitos por 100 000 100 a 200 50 a 100 30 a 50 20 a 30 <20 Sem dados Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012) Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca para mulheres com idade inferior a 65 anos (2012) Óbitos por 100 000 40 a 70 20 a 40 10 a 20 5 a 10 <5 Sem dados Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010) Bulgária Roménia Letónia Lituânia Hungria Eslováquia Estónia Portugal Polónia República Checa UE - 27 Grécia Eslovénia Itália Filândia Luxemburgo Dinamarca Suécia Bélgica Reino Unidp Malta Alemanha Espanha Áustria Irlanda Chipre Holanda França 0 50 100 150 200 250 União Europeia – 27 Feminino União Europeia – 27 Masculino Portugal Feminino Portugal Masculino Masculino Feminino Fonte: Adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population; disponível em Health at a Glance: Europe 2012 - © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014 21 22 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral (AVC) para homens com idade inferior a 65 anos (2012) Óbitos por 100 000 100 a 200 50 a 100 30 a 50 20 a 30 <20 Sem dados Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012) Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral para mulheres com idade inferior a 65 anos (2012) Óbitos por 100 000 40 a 70 20 a 40 10 a 20 5 a 10 <5 Sem dados Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 2.5. Mortalidade Prematura – Anos Potenciais de Vida Perdidos O presente subcapítulo centra-se na análise dos “anos potenciais de vida perdidos” (APVP) que corresponde ao número de anos que teoricamente uma determinada população deixa de viver por morte prematura antes dos 70 anos de idade (INE, DGS; 2014)). Figura 26. Anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental (2012) Anos potenciais de Vida Perdidos 2012 Doenças atribuíveis ao álcool Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão Acidentes de trâsito com veículos a motor Lesões autoprovocadas intencionalmente (suícidio) Doenças cerebrovasculares Doenças isquémicas do coração Doença crónica do fígado e cirrose Tumor maligno do cólon e recto Doença pelo vírus de imunodeficiência humana (VIH) Tumor maligno do estômago Diabetes Mellitus Pneumonia Tumor maligno do fígado e das vias biliares intra-hepáticas Tumor maligno do pâncreas Tuberculose Bronquite crónica, bronquite não especificada, enfisemas e asma Doença de Alzheimer 14.379 12.723 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Nº de anos (HM) Fonte: INE, IP (2014) Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012 Diabetes Mellitus 2008 5773 AVPP D. Aparelho Circulatório Suícidio 2008 14410 AVPP 2008 Tumor Maligno 47369 AVPP 2008 112985 AVPP D. Aparelho Respiratório VIH/SIDA 2008 15633 AVPP 2008 D. Isquémicas do Coração 13257 AVPP 2008 15963 AVPP Ganhos* 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 -20% 0% 20% -10% 0% 10% -30% 0% 30% -5% 0% Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados do INE, IP (2014) 5% -60% 0% 60% -25% 0% 25% *Ganhos foram calculados como % de AVPP (anos de Vida Potenciais Perdidos) relativa, usando o valor observado em 2008 como referência. -30% 0% 30% 23 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 28. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doença do aparelho circulatório 60.000 50.000 44.309 40.968 Anos 40.000 39.561 38.133 35.931 30.000 Variação 2012/2008: -18,91% 20.000 10.000 0 2008 2009 2010 2011 2012 Anos potenciais de vida perdidos Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório (anos), por sexo, em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doença do aparelho circulatório 50.000 40.000 Anos 24 Variação 2012/2008: -19,10% 30.737 30.000 20.000 13.572 28.648 28.110 26.880 24.865 12.320 11.451 11.253 11.067 10.000 Variação 2012/2008: -18,46% 0 2008 Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2009 2010 Mulheres 2011 Homens 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 30. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares 25.000 20.000 15.707 Anos 15.000 14.980 13.960 13.105 13.324 10.000 Variação 2012/2008: -15,17% 5.000 0 2008 2009 2010 2011 2012 Anos potenciais de vida perdidos Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares 14.000 12.000 10.300 Anos 10.000 Variação 2012/2008: -15,90% 9.595 9.295 8.545 8.662 4.665 4.560 4.662 8.000 6.000 5.408 5.385 4.000 Variação 2012/2008: -13,79% 2.000 0 2008 2009 2010 Mulheres Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) 2011 Homens 2012 25 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC) em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doenças isquémicas do coração 20.000 18.000 16.000 14.975 Anos 14.000 13.575 13.845 13.368 11.845 12.000 Variação 2012/2008: -20,90% 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2008 2009 2010 2011 2012 Anos potenciais de vida perdidos Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC), por sexo, em Portugal (2008-2012) Anos potenciais de vida perdidos por doenças isquémicas do coração 20.000 18.000 16.000 14.000 Anos 26 12.000 Variação 2012/2008: -20,72% 11.813 10.718 11.193 10.488 10.000 9.365 8.000 6.000 Variação 2012/2008: -21,59% 4.000 2.000 0 3.163 2.858 2.653 2.880 2008 2009 2010 2011 Mulheres Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Homens 2.480 2012 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 A notável evolução verificada nos últimos 5 anos, traduzindo um manifesto atraso da ocorrência de eventos fatais para idades mais avançadas, assume uma maior expressão na DIC e no sexo feminino. Este fenómeno pode assumir particular relevância quando são consideradas as projecções demográficas, num cenário central, (2012-2060), caracterizadas por um numeroso grupo de idosas do sexo feminino, que aumenta a sua proporção na população residente face ao sexo masculino (informação consultada em 16 de outubro de 2014 e disponível em http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0007827& contexto=bd&selTab=tab2). 2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito A importância da morte súbita, muitas vezes como manifestação inaugural das doenças cardiovasculares, constitui um desafio específico que justifica uma análise mais aprofundada dos locais de óbito. Em comparação com a globalidade das causas de morte as doenças do aparelho circulatório ocorrem em percentagem mais relevante no domicílio ou em “outros locais”. Será interessante acompanhar longitudinalmente esta evolução, atendendo ao previsível impacto dos programas de desfibrilhação automática externa (DAE) na comunidade. Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito 100 Anos 80 60 40 49,5 63,7 Variação 2012/1988: 40,51% 45,3 28,1 Variação 2012/1988: -43,35% 20 5,2 8,3 Variação 2012/1988: 60,33% Num domicílio Códigos da CID 10: A00-Y89. Fonte: INE, IP (2014) Em hospital/clínica Noutro local 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 0 27 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 35. Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito 100 Percentagem 80 60 40 Variação 2012/1988: 30,27% 55,9 54,2 36,7 41,6 Variação 2012/1988: -34,29% 20 2,5 9,0 Variação 2012/1988: 263,39% Num domicílio Em hospital/clínica 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 0 Noutro local Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) Figura 36. Óbitos por Doenças Cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) Óbitos por doenças cerebrovasculares, segundo o local do óbito 100 80 Percentagem 59,6 Variação 2012/1988: 44,18% 60 55,1 36,3 40 38,2 Variação 2012/1988: -39,12% 20 2,2 8,6 Variação 2012/1988: 291,94% Num domicílio Códigos da CID 10: I60-I69. Fonte: INE, IP (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Em hospital/clínica Noutro local 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 0 1988 28 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 37. Óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) Óbitos por doenças isquémicas do coração, segundo o local do óbito 100 Percentagem 80 48,9 Variação 2012/1988: -0,76% 60 48,6 40 41,8 47,6 Variação 2012/1988: -12,05% 20 9,6 Variação 2012/1988: 174,63% 3,5 Num domicílio Códigos da CID 10: I20-I25. Fonte: INE, IP (2014) Em hospital/clínica Noutro local 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 0 29 30 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 3. Cuidados Hospitalares relacionados com doenças cérebro cardiovasculares 3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP Hemorragia subaracnoideia Hemorragia intracerebral Enfarte Agudo do Miocárdio Insuficiência cardiaca Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Número absoluto Utentes Saídos excluíndo ambulatório Utentes Saídos CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428; Fonte: GDH – ACSS/DGS Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal - Dias de internamento (2013) Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP Hemorragia subaracnoideia Insuficiência cardiaca Hemorragia intracerebral Enfarte Agudo do Miocárdio Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 Número absoluto Dias de internamento CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428; Fonte: GDH-ACSS/DGS Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 3.1.1. Enfarte Agudo do Miocárdio Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “enfarte agudo do miocárdio”, Portugal continental (2009 a 2013) Enfarte Agudo do Miocárdio 2009 2010 2011 2012 2013 Utentes saídos 12221 12460 12400 12683 12642 Dias Internamento 94979 95029 91060 93325 92820 7,77 7,63 7,34 7,36 7,34 Demora Média Day Cases 547 577 750 741 624 Demora Média sem DC 8,14 8,00 7,82 7,81 7,72 Casos Ambulatório 118 216 308 325 198 Óbitos 1164 1171 1051 1129 1028 CID9MC: 410 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Figura 40. Letalidade Intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio, por Portugal Continental e ARS (2009-2013) Óbitos hospitalares/utentes saídos Letalidade Intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio 12% 12% 10% 10% 8% 8% 6% 6% 4% 9,52% 9,40% 8,48% 8,90% 4% 8,13% 2% 2% 0% 2009 Portugal Continental 2010 2011 Norte Centro 2012 LVTejo 0% 2013 Alentejo Algarve CID9MC: 410 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Quadro 3. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS (2009-2013) 2009 2010 2011 2012 2013 Norte 306 302 238 266 244 Centro 216 199 180 198 186 LVTejo 541 535 508 537 464 Alentejo 60 77 68 65 70 Algarve 41 58 57 63 64 1164 1171 1051 1129 1028 Portugal Continental CID9MC: 410 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 31 32 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 3.1.2. Hemorragia intracerebral Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracerebral”, Portugal continental (2009 a 2013) Hemorragia intracerebral 2009 2010 2011 2012 2013 Utentes saídos 3971 3931 3801 3794 3470 Dias Internamento 58727 59997 55284 57681 52800 Demora Média 14,79 15,26 14,54 15,20 15,22 Day Cases Demora Média sem DC Casos Ambulatório Óbitos 76 69 70 58 51 15,08 15,54 14,82 15,44 15,44 0 0 0 0 0 1200 1203 1120 1152 962 CID9MC: 431 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 3.1.3. Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCOP Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal continental (2009 a 2013) Hemorragia Intracraniana não especificada ou Ncop 2009 Utentes saídos 2010 2011 2012 2013 892 947 935 991 874 Dias Internamento 11823 12786 11534 12286 10793 Demora Média 13,25 13,50 12,34 12,40 12,35 29 31 18 19 14 13,70 13,96 12,58 12,64 12,55 0 0 0 0 0 131 135 107 102 123 Day Cases Demora Média sem DC Casos Ambulatório Óbitos CID9MC: 432 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 3.1.4. Hemorragia Subaracnoideia Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia subaracnoideia”, Portugal continental (2009 a 2013) Hemorragia Subaracnoideia 2009 Utentes saídos 2010 2011 2012 2013 784 771 767 778 902 Dias Internamento 16249 15781 13781 15576 17626 Demora Média 20,73 20,47 17,97 20,02 19,54 Day Cases Demora Média sem DC Casos Ambulatório Óbitos CID9MC: 430 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 31 36 28 31 27 21,58 21,47 18,65 20,85 20,14 0 0 0 0 0 144 145 154 159 152 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 3.1.5. Insuficiência cardíaca Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “insuficiência cardíaca”, Portugal continental (2009 a 2013) Insuficiencia cardíaca 2009 2010 2011 2012 2013 Utentes saídos 15128 15909 15624 17671 17762 Dias Internamento 143469 152286 145654 167023 172805 9,48 9,57 9,32 9,45 9,73 Demora Média Day Cases 211 205 169 248 282 Demora Média sem DC 9,62 9,70 9,42 9,59 9,89 45 42 50 58 73 2122 2199 2046 2397 2239 Casos Ambulatório Óbitos CID9MC: 428 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental Óbitos hospitalares/utentes saídos (%) Letalidade intra-hospitalar por Insuficiência Cardíaca 50 40 30 20 14,03 13,82 13,10 13,56 12,61 2009 2010 2011 2012 2013 10 0 Letalidade intra-hospitalar por Insuficiência Cardíaca CID9MC: 428 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 33 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 3.1.6. Oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “oclusão de artérias cerebrais/AVC isquémicos”, Portugal continental (2009 a 2013) Oclusão de artérias cerebrais/avc isquémico 2009 2010 2011 2012 2013 Utentes saídos 19587 20252 19279 19416 20123 Dias Internamento 221543 232728 222764 222826 239110 11,31 11,49 11,55 11,48 11,88 Demora Média Day Cases Demora Média sem DC Casos Ambulatório Óbitos 198 186 183 185 194 11,43 11,60 11,67 11,59 12,00 0 0 0 … 0 2508 2346 2343 2363 2317 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Figura 42. Letalidade Intra-hospitalar por Oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal Continental (2009-2013) Letalidade Intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais Óbitos hospitalares/utentes saídos (%) 34 14 12,80 11,58 12 12,15 12,17 2011 2012 11,51 10 8 6 4 2 0 2009 2010 Letalidade intra-hospitalar poroclusão das artérias cerebrais CID9MC: 434 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2013 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares por sexo, ARS e segundo grupo etário 3.2.1. Enfarte Agudo do Miocárdio Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 207 169 1009 791 4,87 4,68 20 12 5,40 5,04 7 5 5 … 40-64 anos 3634 3683 21032 22072 5,79 5,99 269 208 6,25 6,35 136 74 104 87 65-79 anos 3056 2981 24593 23465 8,05 7,87 175 157 8,54 8,31 72 46 250 207 80 ou +anos 1455 1414 13062 12515 8,98 8,85 56 49 9,34 9,17 21 17 273 249 Feminino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Média sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 47 41 253 226 5,38 5,51 3 … 5,75 …. … 0 … … 5370 40-64 anos 851 970 5782 6,31 5,96 57 72 6,76 6,44 24 14 34 33 65-79 anos 1707 1662 13262 13748 7,77 8,27 114 85 8,33 8,72 51 30 134 142 80 ou +anos 1726 1722 14744 14221 8,54 8,26 47 39 8,78 8,45 13 12 328 307 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 35 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013) 2010 2011 40-64 anos 2012 65-79 anos Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Feminino 2009 Masculino 375 350 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 Masculino Óbitos Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental 2013 80 ou + anos CID9MC: 410 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013) Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013) Óbitos 36 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 307 249 207 142 87 33 2 1 18-39 anos CID9MC: 410 Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 40-64 anos Masculino 65-79 anos Feminino 80 ou + anos Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 ARS NORTE Quadro 10. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Norte, por exo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 82 66 407 323 4,96 4,89 8 4 5,50 5,21 … … … 0 40-64 anos 1290 1304 8208 7975 6,36 6,12 106 105 6,93 6,65 53 46 35 21 65-79 anos 883 947 7687 7478 8,71 7,90 64 78 9,39 8,61 19 24 66 54 80 ou +anos 347 361 3188 3154 9,19 8,74 18 20 9,69 9,25 5 7 55 50 Feminino Grupo etário Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 18-39 anos 18 13 113 85 6,28 6,54 … 0 … 6,54 0 0 0 0 40-64 anos 250 295 1513 1823 6,05 6,18 15 32 6,44 6,93 8 6 8 6 65-79 anos 496 499 4128 4485 8,32 8,99 42 44 9,09 9,86 13 16 26 36 80 ou +anos 445 439 3624 3508 8,14 7,99 16 18 8,45 8,33 3 4 75 77 1722 14744 14221 8,54 8,26 47 39 8,78 8,45 13 12 328 307 80 ou +anos 1726 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 37 38 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 ARS CENTRO Quadro 11. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Centro, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 26 24 146 101 5,62 4,21 … 0 … 4,21 0 0 … … 40-64 anos 453 493 2388 2816 5,27 5,71 10 9 5,39 5,82 0 0 17 14 65-79 anos 453 457 3027 3090 6,68 6,76 11 8 6,85 6,88 0 0 32 29 80 ou +anos 252 276 1782 2064 7,07 7,48 5 5 7,21 7,62 0 … 49 59 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 6 3 36 9 6,00 3,00 0 0 6,00 3,00 0 0 0 … 40-64 anos 111 110 719 601 6,48 5,46 4 4 6,72 5,67 … 0 6 5 65-79 anos 257 238 1731 1559 6,74 6,55 7 3 6,92 6,63 … 0 31 31 80 ou +anos 288 264 2154 2031 7,48 7,69 3 … 7,56 … 0 0 62 45 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 ARS Lisboa e Vale do Tejo Quadro 12. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e Vale do Tejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 84 58 396 296 4,71 5,10 9 6 5,28 5,69 5 3 3 0 8710 40-64 anos 1481 1433 8798 5,88 6,14 125 74 6,42 6,47 79 21 47 46 65-79 anos 1289 1133 11094 10008 8,61 8,83 72 57 9,12 9,30 45 19 123 95 80 ou +anos 620 553 9,73 10,33 20 14 10,06 10,60 12 8 126 108 6033 5712 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 19 20 89 117 4,68 5,85 … … …. … … 0 0 0 40-64 anos 401 433 2574 2695 6,42 6,22 30 32 6,94 6,72 15 6 17 15 65-79 anos 733 715 5885 6181 8,03 8,64 51 33 8,63 9,06 33 12 62 61 80 ou +anos 752 745 7021 6953 9,34 9,33 22 14 9,62 9,51 10 6 159 139 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 39 40 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 ARS Alentejo Quadro 13. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 Ambulatório 2013 2012 Óbitos 2013 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 6 15 34 54 5,67 3,60 … … … … 0 0 0 0 40-64 anos 181 206 904 1342 4,99 6,51 17 5 5,51 6,68 0 0 … … 65-79 anos 234 253 1764 1888 7,54 7,46 15 9 8,05 7,74 … … 11 17 80 ou +anos 146 134 1447 982 9,91 7,33 9 7 10,56 7,73 … 0 27 18 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos … 3 8 10 … 3,33 0 … … … 0 0 0 0 40-64 anos 52 63 398 416 7,65 6,60 8 … 9,05 … 0 0 … … 65-79 anos 130 137 1131 1181 8,70 8,62 10 … 9,43 … … 0 8 7 80 ou +anos 145 172 1298 1172 8,95 6,81 5 5 9,27 7,02 0 … 15 26 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 ARS Algarve Quadro 14. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Enfarte agudo do miocardio Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 9 6 26 17 2,89 2,83 0 0 2,89 2,83 0 0 0 0 40-64 anos 229 247 822 1141 3,59 4,62 11 15 3,77 4,92 4 7 3 5 65-79 anos 197 191 1021 1001 5,18 5,24 13 5 5,55 5,38 7 … 18 12 80 ou +anos 90 90 612 603 6,80 6,70 4 3 7,12 6,93 … … 16 14 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 3 … 7 5 2,33 … 0 0 2,33 … 0 0 … 0 40-64 anos 37 69 166 247 4,49 3,58 0 … 4,49 … 0 … … 6 65-79 anos 91 73 387 342 4,25 4,68 4 4 4,45 4,96 … … 7 7 80 ou +anos 96 102 647 557 6,74 5,46 … 0 … 5,46 0 0 17 20 CID9MC: 410 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 41 42 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 ARS NORTE 3.2.2. Oclusão das Artérias Cerebrais/ AVC Isquémico Quadro 15. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Norte, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos … 6 15 57 … 9,50 0 0 … 9,50 0 0 0 … 18-39 anos 25 25 287 235 11,48 9,40 … … … … 0 0 0 0 8903 9553 40-64 anos 825 862 10,79 11,08 9 14 10,91 11,27 … 0 28 41 65-79 anos 1269 1267 13528 14134 10,66 11,16 19 16 10,82 11,30 0 0 97 105 80 ou +anos 968 976 5 9 11,77 12,55 0 0 170 156 11334 12134 11,71 12,43 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 3 … 35 27 11,67 … … 0 … … 0 0 0 0 … 18-39 anos 36 51 556 805 15,44 15,78 0 … 15,44 40-64 anos 422 477 5015 5155 11,88 10,81 10 11 12,17 11,06 65-79 anos 1240 1264 13888 14916 11,20 11,80 7 11 11,26 11,90 0 0 115 104 80 ou +anos 1705 1873 19048 22739 11,17 12,14 15 20 11,27 12,27 0 0 289 303 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 0 0 0 0 0 0 11 19 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 ARS CENTRO Quadro 16. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Centro, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico Masculino Grupo etário Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 <18 anos … … 1 5 … … 0 0 … … 0 0 0 0 18-39 anos 11 24 107 238 9,73 9,92 0 0 9,73 9,92 0 0 0 0 40-64 anos 356 378 3414 3873 9,59 10,25 … 7 … 10,44 0 0 20 15 65-79 anos 815 824 9037 9451 11,09 11,47 … 0 … 11,47 0 0 67 62 80 ou +anos 681 716 7939 9070 11,66 12,67 … 3 … 12,72 0 0 133 120 Feminino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 0 … 0 3 - … 0 0 - … 0 0 0 0 18-39 anos 23 10 211 89 9,17 8,90 0 0 9,17 8,90 0 0 0 0 40-64 anos 180 180 1709 2153 9,49 11,96 0 … 9,49 … 0 0 8 6 65-79 anos 694 731 7813 8637 11,26 11,82 … … … … 0 0 63 70 1163 12800 13117 11,11 11,28 … … … … 0 0 197 197 80 ou +anos 1152 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 43 44 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 ARS Lisboa e Vale do Tejo Quadro 17. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Lisboa e Vale do Tejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico Masculino Grupo etário <18 anos Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 3 3 39 21 13,00 7,00 0 0 13,00 7,00 0 0 0 0 443 7,71 … 18-39 anos 35 45 270 9,84 3 … 8,44 40-64 anos 833 885 8349 10190 10,02 11,51 11 9 10,16 11,63 0 0 … 0 0 0 29 37 65-79 anos 1488 1468 17596 17307 11,83 11,79 17 18 11,96 11,94 0 0 130 142 80 ou +anos 970 1003 11286 13137 11,64 13,10 9 9 11,74 13,22 0 0 186 188 Feminino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 2013 Ambulatório 2012 2013 Óbitos 2012 2013 <18 anos 11 … 93 28 8,45 … 0 0 8,45 … 0 0 0 0 18-39 anos 40 57 613 537 15,33 9,42 … … … … 0 0 … 0 4797 5281 9,97 40-64 anos 481 491 10,76 10 10 10,18 10,98 0 0 27 18 65-79 anos 1348 1283 17812 16163 13,21 12,60 14 11 13,35 12,71 0 0 141 116 80 ou +anos 1746 1794 21436 21728 12,28 12,11 10 14 12,35 12,21 0 0 332 323 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 ARS Alentejo Quadro 18. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Alentejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 2013 Dias Int 2012 Demora Média 2013 2012 2013 Demora Médias sem DC Day Cases 2012 2013 2012 Ambulatório Óbitos 2013 2012 2013 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 3 5 15 60 5,00 12,00 0 0 5,00 12,00 0 0 0 0 40-64 anos 117 149 1016 1333 8,68 8,95 0 … 8,68 … 0 0 16 7 65-79 anos 264 262 2934 2830 11,11 10,80 … … … … 0 0 32 28 80 ou +anos 177 218 2280 2721 12,88 12,48 … … … … 0 0 30 38 Feminino Grupo etário Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 <18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0 18-39 anos 3 5 22 56 7,33 11,20 0 0 7,33 11,20 0 0 0 … 40-64 anos 61 47 584 335 9,57 7,13 … 0 … 7,13 0 0 5 … 65-79 anos 220 233 2492 2715 11,33 11,65 … 0 … 11,65 0 0 24 33 80 ou +anos 285 301 3737 3399 13,11 11,29 … 0 … 11,29 0 0 65 48 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) 45 46 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 ARS Algarve Quadro 19. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Algarve, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico Masculino Grupo etário Utentes saídos 2012 Dias Int 2013 2012 Demora Média 2013 2012 Demora Médias sem DC Day Cases 2013 2012 2013 2012 Ambulatório Óbitos 2013 2012 2013 2012 2013 <18 anos … 0 10 0 … - 0 0 … - 0 0 0 0 18-39 anos … 6 9 71 … 11,83 0 0 … 11,83 0 0 0 0 40-64 anos 141 155 1757 1415 12,46 9,13 5 3 12,92 9,31 0 0 12 6 65-79 anos 230 255 2810 3129 12,22 12,27 11 4 12,83 12,47 0 0 18 26 80 ou +anos 141 184 1961 3464 13,91 18,83 5 7 14,42 19,57 0 0 36 37 Feminino Grupo etário Utentes saídos Dias Int Demora Média Demora Médias sem DC Day Cases Ambulatório Óbitos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 <18 anos … … 10 9 … … 0 0 … … 0 0 0 0 18-39 anos 5 6 86 55 17,20 9,17 0 0 17,20 9,17 0 0 0 0 40-64 anos 52 39 479 400 9,21 10,26 0 … 9,21 … 0 0 5 … 65-79 anos 132 151 1669 2217 12,64 14,68 … 0 … 14,68 0 0 20 19 80 ou +anos 219 244 3024 3675 13,81 15,06 4 4 14,07 15,31 0 0 55 49 CID9MC: 434 … Dado confidencial Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 4. Carga Global da Doença O Global Burden Disease (GBD) é uma ferramenta epidemiológica que apresenta como desiderato máximo apoiar as tomadas de decisão de estratégias e políticas na área da Saúde. Os dados apresentados em seguida foram retirados da base de dados do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). As causas de doença associadas aos Programas Prioritários relativos ao Tabaco, Alimentação Saudável e Controlo de Infeções e Resistência aos Antimicrobianos não têm uma relação direta. Das estimativas para 2010 respeitantes aos restantes 6 Programas Nacionais de Saúde Prioritários corresponderam 45,16% da carga global da doença, em Anos de Vida Ajustados à Incapacidade (DALY). As DCCV apresentaram um peso de 13,74%; as doenças de saúde mental (DSM) representaram 11,75% e as doenças oncológicas, 10,38%. No que concerne à carga de morbilidade, em Anos de vida Perdidos por Incapacidade (YLD), 33,65% das causas foram atribuíveis aos mesmos seis programas prioritários, destacando-se as DSM que tiveram uma expressão substancial de 20,55%, seguindo, a larga distância, as doenças respiratórias (5,06%) e diabetes (4,07%), 47 48 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010) Carga Global das Doenças associadas aos Programas Prioritários – DALY pnsm 11,75% pndcv 13,74% pndr 3,99% pndo 10,38% pndcv pnsm pndo pndr pnd pnsida pnd 3,59% pnsida 1,71 Doenças cerebrovasculares Doenças isquémias do coração Tumor maligno da traqueia, bronquios e pulmão Tumor maligno do cólon e reto Tumor maligno do estômago Tumor maligno da mama (feminina) Tumor maligno da próstata Linfoma não-hodgkin Tumor maligno da bexiga Tumor maligno do cólon do útero Tumor maligno do corpo do útero Doença pulmonar obstrutiva crónica Asma Doenças do interstício pulmonar Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] Tuberculose Pertubações depressivas Pertubações da ansiedade Lesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio) Perturbações pela utilização de substâncias Perturbações induzidas pelo álcool Esquizofrenia Perturbações bipolares Perturbação globais do desenvolvimento Perturbações do comportamento alimentar perturbações disruptivas do comportamento e de défice de atenção Outra perturbações mentais e do comportamento Deficiência mental Diabetes Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010) Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários – YLD pndr 5,06% pnsm 22,55% pnd 4,07% pndcv 2,35% pndo 1,01% pndcv pnsm pndo pndr pnd pnsida pnsida 0,61% Doenças cerebrovasculares Doenças isquémias do coração Tumor maligno da traqueia, bronquios e pulmão Tumor maligno do cólon e reto Tumor maligno do estômago Tumor maligno da mama (feminina) Tumor maligno da próstata Linfoma não-hodgkin Tumor maligno da bexiga Tumor maligno do cólon do útero Tumor maligno do corpo do útero Doença pulmonar obstrutiva crónica Asma Doenças do interstício pulmonar Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] Tuberculose Pertubações depressivas Pertubações da ansiedade Lesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio) Perturbações pela utilização de substâncias Perturbações induzidas pelo álcool Esquizofrenia Perturbações bipolares Perturbação globais do desenvolvimento Perturbações do comportamento alimentar perturbações disruptivas do comportamento e de défice de atenção Outra perturbações mentais e do comportamento Deficiência mental Diabetes Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 49 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Nas CCV foi analisada a carga da doença em DALY – anos de vida ajustados à incapacidade e em YLD – anos de vida com incapacidade, uma das componentes do indicador DALY, sendo o outro YLL – anos de vida perdidos (AVPP), dado que 13,74% da carga global da doença atribuível deve-se às DCCV (2,35% em YLD, 1,54% DCV, e 0,81% DIC). De 13,74% de DALY, o peso das DCV é de 7,26% e das DIC é de 6,48%. Figura 47. Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares, DALY e YLD (2010) Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares – DALY Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares – YLD 1,54% 7,26% 6,48% 0,81% 50 Doenças cerebrovasculares Doenças isquémias do coração Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Por esta razão foi utilizado o indicador DALY neste capítulo. Para o aparelho circulatório e cardiovascular foram consideradas como causas a Doença Isquémica do Coração (DIC) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e os fatores de risco, nomeadamente “Dieta com elevado teor de sódio”, “hipertensão arterial” e “hipercolisterémia”. Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 4.1. Aparelho circulatório e cardiovascular: Formas clínicas de apresentação 4.1.1. Doença Isquémica Do Coração O número de óbito observado em 1990 e 2010 por DIC referente à população masculina nesses períodos é definido pela taxa de mortalidade, tal consta na figura 48. Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010) Taxa de mortalidade no sexo masculino por Doença Isquémica do Coração >70 1.476,02 932.101 50-69 119.191 15-49 19,7915 11,1987 5-14 0,330478 0,0606739 288.118 0,845545 0,152673 <5 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 (nº de óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 51 52 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 49. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010) Taxa de mortalidade no sexo feminino por Doença Isquémica do Coração >70 873,23 1.177,92 100,91 40,52 50-69 5,13 2,60 15-49 5-14 0,16 0,04 <5 0,66 0,10 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 (nº de óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Os anos de vida ajustados à incapacidade (DALY) observados em 1990 e 2010 por DIC referente à população masculina são definidos por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em 100 000, tal como consta na figura 48. O DALY resulta do somatório ddas componentes “AVPP” e “anos vividos com incapacidade” (YLD). Figura 50. DALY, sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010) DALY, sexo masculino por Doença Isquémica do Coração >70 9.939,45 50-69 3.520,87 17.580,60 7.914,14 974,46 557,49 15-49 5-14 26,07 5,21 <5 72,12 13,06 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 51. DALY, sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010) DALY, sexo feminino por Doença Isquémica do Coração >70 11.902,40 7.566,47 50-69 1.329,73 2.872,56 290,74 170,21 15-49 5-14 12,67 3,63 <5 56,28 8,16 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 4.1.2. Acidente Vascular Cerebral Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010) Taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral 70+ anos 1.689,60 740,15 89,37 26,75 50-69 15-49 2,30 0,99 5-14 0,13 0,02 <5 0,45 0,04 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 53 54 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010) Taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral 70+ anos 1.854,27 876,32 47,02 14,57 50-69 15-49 1,32 0,44 5-14 0,10 0,03 <5 0,25 0,03 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 (nº de óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 54. DALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010) DALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral >70 17.498,50 7.067,96 50-69 773,29 2.258,95 113,29 52,90 15-49 5-14 10,74 2,21 <5 38,39 3,63 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 55. DALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010) DALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral >70 16.447,70 6.961,40 1.164,37 424,99 50-69 64,91 26,12 15-49 8,30 2,76 5-14 21,38 3,01 <5 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 4.2. Fatores de Risco Para os factores de risco foi calculado o número de óbitos observado em 1990 e 2010, e os anosde vida ajustados à incapacidade (DALY) por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em 100 000, quer para a população masculina quer para a feminina (figuras 56 a 66) 4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino 70+ anos 6.926,80 4.159,82 50-69 938,74 1.792,83 163,34 123,14 15-49 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 DALY (/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 55 56 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 57. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino 70+ anos 679,62 458,39 67,06 31,46 50-69 3,32 2,31 15-49 0 100 200 300 400 500 600 700 800 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 58. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino (1990, 2010) Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino 70+ anos 883,51 553,17 50-69 76,95 163,89 8,63 6,05 15-49 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 4.2.2. Hipertensão Arterial Figura 59. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010) Taxa de Mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino 70+ anos 3,119,68 1.719,17 231,49 84,3585 50-69 9,77767 4,4856 15-49 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 60. DALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010) DALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino 70+ anos 50-69 15-49 30.739,20 15.107,70 2.574,88 6.260,50 493,67 248,40 0,00 5.000,00 10.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 35.000,00 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 57 58 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 61. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010) Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino 70+ anos 3.161,45 1.771,85 50-69 194,54 471,61 25,16 15,41 15-49 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 62. DALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010) DALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino 70+ anos 19.033,70 50-69 15-49 0,00 5.632,36 36.902,90 12.592,20 1.205,93 752,98 5.000,00 10.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 35.000,00 40.000,00 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 4.2.3. Colesterol Total Elevado Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino 70+ anos 506,64 297,22 50-69 22,49 67,39 3,17 1,37 15-49 0 100 200 300 400 500 600 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 64. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino 70+ anos 5.579,99 2.783,30 50-69 735,62 1.893,54 170,50 86,45 15-49 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). 59 60 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 65. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino 70+ anos 507,49 255,09 50-69 58,54 159,98 11,71 6,20 15-49 0 100 200 300 400 500 600 (nº óbitos/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Figura 66. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino 70+ anos 6.606,23 3.023,05 50-69 4.436,85 1.762,24 562,89 306,13 15-49 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 (DALY/100 000 habitantes) 1990 2010 Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 5. Vias Verdes 5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC) Figura 67. Doentes admitidos com AVC no Hospital, em Portugal (2013) Doentes admitidos com AVC no Hospital, em 2013 9,716; 51% Doentes Admitidos na U-AVC Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Mantiveram-se em 2013 a percentagem de admissões em Unidades especializadas no manejo clínico destas situações, cujo funcionamento consolidado constitui uma das prioridades de todo o Sistema de Saúde. Figura 68. Admissões nas Unidades de AVC (U-AVC), total e através das Vias Verdes, em Portugal (2009-2013) Admissões nas U-AVC através das Vias Verdes 12.000 10.000 8.000 8.341 7.826 9.663 8.691 9.716 6.000 4.000 2.000 1.693 2.133 3.192 3.763 4.596 0 2009 2010 2011 Doentes Admitidos na U-AVC Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 2012 Admissões VV 2013 61 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Merece ser destacada a concordância de progressão destes dois indicadores, “admissões nas Unidades de AVC (U-AVC)” e “admissões através das Vias Verdes”. A relevância do incremento dos doentes corretamente encaminhados pelo sistema de emergência pré-hospitalar – INEM é evidenciada pela estreita janela de oportunidade para administração de terapêutica fibrinolítica: 3 horas no caso do acidente vascular cerebral. Figura 69. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC (U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013) Evolução de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC (U-AVC) em Portugal 50% 47,30% 45% 40% 38,94% 35% 36,73% 30% % 62 25,57% 25% 20% 15% 21,63% 10% 5% 0% 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Manteve-se o incremento desta proporção, já evidenciado em anos anteriores. Assumem particular relevância neste domínio, fatores de educação na saúde, como o reconhecimento pela população dos sinais de alarme das situações potencialmente ameaçadoras e da disponibilidade de meios específicos de auxílio. Existem assimetrias regionais manifestas que deverão ser progressivamente esbatidas, embora seja quantificável o impacto regional de medidas de reorganização dos serviços assistenciais e de cuidados préhospitalares. Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 70. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC (U-AVC), por Região de Saúde (2009-2013) % Admissões pela Via Verde do AVC por Região 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Continente Norte Centro LVT Alentejo* Algarve 2009 21,63% 33,98% 23,24% 18,01% 7,44% 0,00% 2010 25,57% 40,42% 17,82% 22,00% 11,82% 9,81% 2011 36,73% 35,17% 64,42% 33,07% 14,84% 9,17% 2012 38,94% 35,47% 59,33% 25,73% 67,23% 24,86% 2013 47,30% 41,88% 65,95% 28,17% 93,78% 37,18% Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) * Em 2013 o valor decorrente de conceito de admissão por “via verde” (vide nota nas páginas sequentes) 63 64 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 71. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC (U-AVC), por Região de Saúde (2014) Admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de AVC, (Regiões de Saúde) Ano: 2013 Percentagem de admissões através das vias verdes Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 28,17 – 41,29 41,30 – 54,41 54,42 – 67,54 67,55 – 80,66 > 80,66 50 0 50 100 Km Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Direcção-Geral da Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 72. Doentes admitidos nas Unidades de AVC (U-AVC) submetidos a Fibrinólise em Portugal Continental (2009-2013) Doentes Submetidos a Fibrinólise 1.314 1.400 1.200 N.º absolutos 1.100 1.155 1.111 904 816 800 600 Variação 2013/2009: 61,03% 400 200 0 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013) % Doentes Submetidos a Fibrinólise 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Norte Centro LVT Alentejo Algarve 2009 37.87% 23.41% 32.23% 3.68% 2.82% 2010 41.26% 22.12% 32.19% 2.10% 2.32% 2011 36.45% 17.73% 38.97% 4.95% 1.89% 2012 35.06% 21.65% 39.83% 1.82% 1.65% 2013 41.17% 19.63% 35.01% 2.05% 2.13% Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Esta intervenção terapêutica exige disponibilidade permanente para realização de Tomografia Axial Computorizada crânio-encefálica e da existência de equipas multidisciplinares familiarizadas com o seu manejo. A evolução do número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica é o resultado final de desenvolvimento de uma rede organizada de prestação de cuidados. Salienta-se, também, a existência de grandes assimetrias regionais e de um outro factor merecedor de reflexão: em algumas regiões, como o Alentejo e o Algarve o incremento de admissões em Unidades de AVC e através das Vias Verdes não tem reflexo no número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica. 65 66 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 74. Doentes submetidos a Fibrinólise por Regiões de Saúde Doentes submetidos a Fibrinólise por Regiões de Saúde, (Regiões de Saúde) Ano: 2013 N.º de doentes por milhão de habitantes Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 36,32 – 61,82 61,83 – 87,33 87,34 – 112,83 112,84 – 138,34 > 138,34 50 0 50 100 Km Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Direcção-Geral da Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 5.2. Via Verde Coronária Figura 75. Doentes admitidos com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal (2013) Doentes com EAM com Supra ST 37% 63% Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde (INEM) Doentes com EAM com Supra ST Admitidos por Outra Via Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 76. Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde (INEM) em Portugal (2009-2013) Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde (INEM) 1.800 1.523 1.600 1.596 1.400 1.200 1.000 884 954 713 800 600 Variação 2013/2009: 80,54% 400 200 0 2009 2010 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 2011 2012 2013 67 68 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 77. Doentes Submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária) no Enfarte Agudo do Miocárdio em Portugal (2003-2013) Doentes Submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária) no Enfarte Agudo do Miocárdio 2013 3.524 2012 3.246 3.179 2011 2.829 2010 Variação 2013/2009: 36,85% 2.575 2009 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 78. Terapêuticas de Reperfusão (Angioplastia Primária vs Fibrinólise) nas Unidades Coronárias em Portugal Continental (2009-2013) Terapêuticas de Reperfusão (2009-2013) 4.000 3.500 Variação 2013/2009: 36,85% 3.524 3.000 2.500 2.000 2.575 2.829 1.500 1.000 500 3.246 3.179 Variação 2013/2009: -58,74% 572 421 424 344 2010 2011 2012 236 0 2009 Doentes submetidos a ICP Primária (<12h) Doentes da Unidade Coronária Tratados com Fibrinoliticos Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2013 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 5.2.1. Distribuição das Angioplastias Primárias (por Região de Saúde) Figura 79. Doentes submetidos a ICP Primária por Região de Saúde (2013) Doentes submetidos a ICP Primária (2013) 1.600 1.421 1.400 1.093 N.º Absoluto 1.200 1.000 800 600 495 400 200 190 127 0 Alentejo Algarve Centro Norte LVT Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 80. Doentes submetidos a ICP Primária, por milhão de habitantes, por Região de Saúde (2013) Doentes submetidos a ICP Primária (2013) 600 Doentes submetidos a ICP Primária/milhão de habitantes 506,14 500 429,52 400 299,93 335,33 300 216,99 200 170,86 100 0 Alentejo Centro Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Norte Continente Algarve LVT 69 70 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 81. Doentes submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária), por milhão de habitantes, por Região de Saúde (2012) Doentes submetidos a ICP Primária, (Regiões de Saúde) Ano: 2013 N.º de doentes por milhão de habitantes Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 170,86 – 237,91 237,92 – 304,97 304,98 – 372,02 372,03 – 439,08 > 439,08 50 0 50 100 Km Direcção-Geral da Saúde Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) O aumento do número de admissões através da Via verde Coronária tem sido lento e não proporcional ao incremento, mais rápido, da utilização da angioplastia primária como terapêutica de reperfusão preferencial no enfarte agudo do miocárdio. Em 2013 verifica-se pela primeira vez que se ultrapassa o limiar das 500 angioplastias primárias por milhão de habitantes na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 6. Acessibilidades 6.1. Laboratório de Hemodinâmica Figura 82. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) em Portugal Continental (2009-2013) Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) em Portugal 25 20 23,6 22,3 Dias 15 13,7 10 10,6 10,1 2011 2012 5 0 2009 2010 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 83. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) por Região de Saúde (2013) Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia por região (2013) 35 30 30 Dias 25 19,5 20 15,3 15 8,2 10 5 2 0 Algarve Norte Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) LVT Centro Alentejo 71 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 6.2. Eletrofisiologia e Pacing Figura 84. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) em Portugal Continental (2010-2013) Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo 12 9,73 10 11,35 9,53 9,01 Dias 8 6 4 2 0 2010 2011 2012 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 85. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) por Região de Saúde (2013) Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo por Região (2013) 30 25 25 20 Dias 72 15 14,2 14,8 Centro LVT 8,1 10 5 2 0 Algarve Norte Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Alentejo Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 7. Indicadores Globais de Atividades 7.1. Coronariografias Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013) Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal 36.810 38.000 N.º de Procedimentos 36.000 34.000 32.000 31.704 32.310 31.220 30.019 30.000 Variação 2013/2009: 22,62% 28.000 26.000 24.000 22.000 20.000 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 87. Coronariografias, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2013) Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografias (dias) em Portugal 25 20 23,6 22,3 13,7 Dias 15 10,1 10 10,6 5 Variação 2013/2009: 38,66% 0 2009 2010 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 2011 2012 2013 73 74 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 7.2. Angioplastias Coronárias Percutâneas Figura 88. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013) Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013) 13.897 2013 2012 12.823 2011 13.005 12.253 2010 12.443 2009 11.553 2008 10.452 2007 2006 9.920 2005 9.215 2004 8.437 2003 7.804 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 N.º de Procedimentos 12.000 14.000 16.000 Variação 2013/2009: 78,08% Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 89. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013) Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013) 133,28 2013 122,27 2012 123,36 2011 115,89 2010 117,68 2009 109,37 2008 99,04 2007 2006 94,18 2005 87,66 2004 80,39 2003 0,00 74,52 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 Angioplastias/100 000 habitantes Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 120,00 140,00 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 7.3. Cirurgias Coronárias Figura 90. Cirurgias Coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013) Cirurgias Coronárias (CABG) 3.500 N.º de Procedimentos 3.000 3.205 2.500 3.127 2.913 2.987 3.194 3.109 2.793 2.000 2.636 2.520 2.575 2012 2013 1.500 1.000 500 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Figura 91. Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013) Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal Cirurgias Coronárias/100 000 habitantes 35 30 30,54 25 29,75 27,66 28,30 30,24 29,40 26,42 20 25,00 24,03 24,69 2011 2012 2013 15 10 5 0 2004 2005 2006 2007 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 2008 2009 2010 75 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 7.4. Transplantação Cardíaca Figura 92. Transplantes Cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013) Transplantes Cardíacos 60 N.º de Procedimentos 76 50 40 30 45 51 46 45 42 38 57 50 46 28 20 10 Variação 2013/2009: 26,67% 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 7.5. Comparação entre Técnicas de Revascularização Miocárdica Figura 93. Angioplastia Percutânea versus Cirurgia Coronária, por 100000 habitantes, em Portugal (2004-2013) Evolução comparativa entre Técnicas de Revascularização Miocárdica 140 120 100 80 80,39 87,66 94,18 99,04 117,68 115,89 123,36 122,27 109,37 Variação PTCA 2013/2004: 65,78% 60 40 20 0 133,28 Variação CABG 2013/2004: -19,14% X X X X X 30,54 X X 29,75 27,66 28,30 30,24 29,40 X X X 26,42 25,00 24,03 24,69 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Angioplastias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugal x Cirurgias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugal Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) A realização de Coronariografia e procedimentos de revascularização miocárdica por técnicas percutâneas (angioplastia coronária) ou cirúrgicas são internacionalmente considerados como indicadores assistenciais da doença isquémica cardíaca. A relação entre estes dois tipos de procedimentos pode evidenciar, para além da adequação local às diretrizes, a acessibilidade a formas de tratamento diferenciado. A existência de tempos de espera assimétricos, pode contudo introduzir nesta análise, fatores consideráveis de enviesamento. Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 8. Recursos em Doenças Cardiovasculares 8.1. Consumos Farmacológicos Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue Vendas de medicamentos no SNS N.º de embalagens (Milhões) 30 25 20 15 10 5 0 2008 2009 Anti-hipertensores 2010 Antidislipidémicos 2011 2012 Anticoagulantes e antitrombóticos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 20. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 Anti-hipertensores 20.569.489 22.081.505 23.431.903 24.284.982 25.154.167 Antidislipidémicos 5.923.584 6.751.701 7.603.505 7.979.306 8.782.986 Anticoagulantes e antitrombóticos 4.471.673 4.799.992 5.303.157 5.703.692 5.995.031 Fonte: Infarmed (2014) 77 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 95. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Venda de embalagens no SNS N.º de embalagens /100.000 78 50 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 Vasodilatadores Venotrópicos Cardiotónicos Simpaticomiméticos 2012 Antiarrítmicos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 21. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 3.935.793 3.991.336 4.022.677 3.927.436 3.690.989 Antiarrítmicos 817.297 801.801 780.825 749.541 732.776 Cardiotónicos 523.272 496.350 475.193 444.503 424.193 Simpaticomiméticos 31.629 24.141 22.624 19.969 14.195 1.926.826 2.190.513 2.232.840 39.745 3.250 Vasodilatadores Venotrópicos Fonte: Infarmed (2014) É manifesta a evolução diferenciada dos subgrupos terapêuticos considerados, com um mantido crescimento da utilização dos fármacos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos. Este incremento reflete essencialmente uma expansão do número de doentes tratados, fenómeno que deverá motivar uma monitorização qualitativa mais precisa dos perfis de prescrição. Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Preço de venda ao Público (PVP) Euros (Milhões) 50 40 30 20 10 0 2008 2009 Anti-hipertensores 2010 Antidislipidémicos 2011 2012 Anticoagulantes e antitrombóticos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 22. Vendas de medicamentos no SNS (PVP-Euros) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 Anti-hipertensores 419.122.153 421.340.072 433.832.651 407.552.310 353.973.943 Antidislipidémicos 229.865.670 230.373.293 234.303.649 185.201.891 149.842.676 Anticoagulantes e antitrombóticos 88.762.409 87.200.645 81.400.299 71.826.908 53.526.234 Fonte: Infarmed (2014) 79 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Preço de venda ao Público (PVP) 600 500 Euros /100.000 80 400 300 200 100 0 2008 2009 2010 Cardiotónicos Antiarrítmicos Vasodilatadores Venotrópicos 2011 2012 Simpaticomiméticos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 23. Vendas de medicamentos no SNS (PVP-Euros) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 Cardiotónicos 941.970 895.476 863.785 810.003 776.785 Antiarrítmicos 12.714.610 11.686.597 10.540.038 8.775.971 8.049.963 111.566 73.903 75.476 65.488 33.375 Vasodilatadores 49.346.591 50.860.819 50.565.349 46.304.659 42.763.964 Venotrópicos 30.513.810 34.293.018 35.374.524 630.537 49.092 Simpaticomiméticos Fonte: Infarmed (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Encargos para o SNS 350 Euros (/Milhões) 300 250 200 150 100 50 0 2008 2009 Anti-hipertensores 2010 Antidislipidémicos 2011 2012 Anticoagulantes e antitrombóticos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 24. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS – Euros) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 Anti-hipertensores 304.949.410 310.117.953 316.320.877 276.392.373 237.864.588 Antidislipidémicos 98.774.251 113.794.154 127.471.552 79.817.515 63.002.613 Anticoagulantes e antitrombóticos 66.109.663 67.388.273 60.140.743 47.323.456 35.380.507 Fonte: Infarmed (2014) 81 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Encargos para o SNS 400 350 Euros /100.000 82 300 250 200 150 100 50 0 2008 2009 2010 Cardiotónicos Antiarrítmicos Vasodilatadores Venotrópicos 2011 2012 Simpaticomiméticos Fonte: Infarmed (2014) Quadro 25. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS – Euros) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 2008 2009 2010 2011 2012 Cardiotónicos 747.173 709.330 684.023 637.704 610.863 Antiarrítmicos 9.226.972 8.598.691 7.369.097 6.643.456 6.220.135 50.400 33.431 34.750 30.207 14.943 Vasodilatadores 34.078.709 35.420.549 33.814.490 32.190.852 28.723.328 Venotrópicos 6.849.950 7.731.254 8.023.715 153.872 24.787 Simpaticomiméticos Fonte: Infarmed (2014) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 100. Variação do PVP e do encargo do SNS Comparação da variação do PVP e do encargo do SNS (2009 vs 2012) 90 80 80 70 50 50 40 40 30 30 0 0 Fonte: Infarmed (2014) SNS s la n te ic o An tic oa gu ém lip is An tid Ve no id tr óp do ta la di so Va rt pe hi ti- ic o s re re en ét im An tic pa m Si so ic o s tia om rr ítm ic o ni co An io tó rd Ca PVP s 10 s 10 s 20 s 20 SNS (M€) 60 60 s PVP (M€) 70 83 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2009-2012) Euros (€) 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 2008 2009 2010 2011 2012 Cardiotónicos Antiarrítmicos Simpaticomiméticos Anti-hipertensores Vasodilatadores Venotrópicos Antidislipidémicos Anticoagulantes e antitrombóticos Fonte: Infarmed (2014) Figura 102. Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental Euros (€) 84 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2009 Fonte: Infarmed (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2010 2011 2012 Cardiotónicos Antiarrítmicos Simpaticomiméticos Anti-hipertensores Vasodilatadores Venotrópicos Antidislipidémicos Anticoagulantes e antitrombóticos Programa Nacional para as Doenças 85 Cérebro-Cardiovasculares – 2014 8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal Continental, 2009-2013 Figura 103. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/ antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 DDD consumida em Portugal Continental, 2009-2013 800.000 Anti-hipertensores Ramipril 700.000 Nº de DDD 600.000 Anti-hipertensores Furosemida 500.000 400.000 Anti-hipertensores Amlodipina 300.000 200.000 Antidislipidémicos Sinvastatina 100.000 Antihipertensores Antidislipidémicos Varfarina Clopidrogrel Ácido acetilsalicílico Atorvastatina Rosuvastatina Sinvastatina Amlodipina Furosemida Ramipril 0 Anticoagulantes e antitrombóticos Antidislipidémicos Rosuvastatina Antidislipidémicos Atorvastatina nticoagulantes e antitrombóticos A Ácido acetilsalicílico nticoagulantes e antitrombóticos A Clopidrogrel Fonte: Infarmed (2014) Quadro 26. Quadro. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/ antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 Anti-hipertensores Ramipril 427017170 Furosemida 421021575 Amlodipina 350986350 Antidislipidémicos Sinvastatina 722426797 Rosuvastatina 303577638 Atorvastatina 166469193 Anticoagulantes e antitrombóticos Ácido acetilsalicílico 313285462 Clopidogrel 202265592 Varfarina 89679069 Fonte: Infarmed (2014) 86 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 8.3. Consumo de Stents Figura 104. Consumo anual de Stents em Cardiologia de Intervenção em Portugal (2009-2013) Evolução comparativa do consumo de Stents (2009-2013) 16.000 Variação 2013/2009: 26,14% 14.000 12.000 11.986 11.751 11.395 10.718 13.520 10.000 8.000 6.000 4.000 5.485 6.300 5.508 2.000 5.658 4.371 Variação 2013/2009: -20,31% 0 2009 2010 2011 Stents BMS 2012 2013 Stents DES Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Em 2013 verifica-se um notório incremento da utilização de stents com revestimento farmacológico que poderá se justificado por uma redução significativa dos custos unitários, bem como pela introdução de novas gerações de materiais com resultados clínicos superiores. 8.4. Implantações de Pacemakers Figura 105. Número total de implantações de Pacemakers em Portugal (2010-2013) Número total de implantações de Pacemakers em Portugal 9.000 8.842 8.500 8.528 8.000 8.083 7.500 7.000 Variação 2013/2009: 11,52% 7.248 6.500 6.000 2010 2011 Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) Melhor Informação, Mais Saúde 2012 2013 Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização CDI e CRT-D Figura 106. Número total de Implantações de dispositivos CDI + CRT-D em Portugal (2010-2013) Evolução comparativa de implatação de dispositivos CDI e CRTD N.º total de implantações 1.200 958 1.000 888 808 800 940 Variação 2013/2010: 16,34% 600 400 516 442 200 549 564 Variação 2013/2010: 9,30% 0 2010 2011 2012 CRT-D (dispositivos implantáveis de ressincronização e desfibrilhação) CDIs (sem função de ressincronização) Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014) 2013 87 88 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 9. Recomendações / Notas Finais 1. No ano em análise mantiveram-se todas as tendências já referenciadas anteriormente com um decréscimo progressivo e notório das doenças do aparelho circulatório como causas de morte na população portuguesa, embora mantendo a sua posição de destaque. 2. Dentro das doenças do aparelho circulatório, a taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculares é continuadamente superior à das doenças isquémicas do coração (incluindo o enfarte agudo do miocárdio). Esta proporção é inversa da verificada na maioria dos países europeus e mesmo mediterrânicos, por razões não completamente esclarecidas; 3. A redução da mortalidade prematura, traduzida em ganhos nos “anos potenciais de vida perdidos” é da maior relevância social e familiar, sendo das mais expressivas quando consideradas todas as causas de morte; Esta redução deve passar a constituir um dos objectivos estratégicos deste Programa Nacional 4. No ano em análise não houve qualquer alteração na tendência de crescimento dos indicadores de actividade das Vias Verdes Coronária e do AVC cuja consolidação consideramos fundamental, intervindo nas manifestas assimetrias regionais. A evidência de elementos obtidos em anos consecutivos permite definir programas de actuação prioritária, em fase de elaboração. 5. Assume neste contexto particular relevância o funcionamento adequado das Unidades de AVC e das Unidades de Intervenção Percutânea no enfarte Agudo do Miocárdio. A monitorização da sua actividade deverá progredir de uma simples avaliação quantitativa para a incorporação de parâmetros de avaliação qualitativa internacionalmente reconhecidos. Existem todas as condições para o lançamento de um adequado sistema de registo compilador e integrador desta informação. 6. Os elementos apresentados no domínio dos consumos farmacológicos e de dispositivos médicos constituem referenciais de comparação para análise e acompanhamento subsequente. As recentes evoluções verificadas com a introdução de inovação farmacológica e tecnológica irão ter impactos previsíveis e que poderão desta forma ser acompanhados com maior detalhe. 10. Agradecimentos Agradecemos especialmente a preciosa e dinâmica contribuição da Engª Carla Farinha, Chefe de Divisão de Estatísticas de Saúde e Monitorização e da Dr.ª Ana Paula Soares, que permitiram de forma inequívoca expandir significativamente o âmbito deste relatório anual. O inquérito Anual às Instituições de Saúde contou com a colaboração da Equipa de Apoio Técnico, constituída pela Dr.ª Ana Cristina Portugal e Dr.ª Elisabeth Somsen e o particular empenho do Eng.º Rui César das Neves. Rui Cruz Ferreira Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 11. Notas Metodológicas 11.1. Mortalidade No capítulo 2, dedicado ao estudo da mortalidade, analisam-se dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, referentes a causas de morte de interesse para o Programa de Saúde Prioritário. As causas de morte são codificadas com recurso à 10.ª versão da Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID 10), sendo apresentados os seguintes indicadores de mortalidade: • Número de óbitos; • Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes; • Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes; • Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes; • Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes; • Taxa de mortalidade padronizada (menos de 70 anos) por 100 000 habitantes; • Taxa de mortalidade padronizada (70 e mais anos) por 100 000 habitantes • Anos potenciais de vida perdidos • Taxa de anos potenciais de vida perdidos por 100 000 habitantes As taxas de mortalidade padronizadas foram calculadas com base em dados quinquenais. Apresentam-se, ainda, taxas de mortalidade padronizadas para as causas de mortalidade mais relevantes no contexto desta publicação para os 28 países da União Europeia. Estes dados, desagregados por sexo, referem-se aos anos de 2008 a 2012 e são apresentados para todas as idades, para a faixa etária 0 a 64 anos e para a faixa etária 65 e mais anos. Foram recolhidas das bases de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde / Região Europa. Neste capítulo foram utilizadas as seguintes definições: Anos potenciais de vida perdidos – Número de anos que, teoricamente, uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do número de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado e o ponto médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário. (INE, IP) Anos de vida Ganhos – Cálculo realizado com base na redução percentual de AVPP. Óbito – Cessação irreversível das funções do tronco cerebral. (INE, IP) Taxa de mortalidade – Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, por uma determinada causa de morte, referido à população média desse período (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). (INE, IP) Taxa de mortalidade padronizada pela idade – Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde. 89 90 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Taxa de mortalidade padronizada pela idade (no grupo etário) – Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades (no grupo etário), a uma população padrão (no grupo etário) cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde. Taxa padronizada de anos potenciais de vida perdidos – Quociente do resultado da soma dos produtos entre as taxas de anos potenciais de vida perdidos e a população padrão) pelo total da população padrão europeia até 70 anos, por 100 000 habitantes. (INE, IP) No Quadro A1 encontram-se listadas as causas de morte analisadas, indicando-se a respectiva codificação. Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10 Causas de morte Código (CID 10) Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos Septicemia estreptocócica A40 Outras septicemias A41 Infecção bacteriana de localização não especificada A49 Staphylococcus aureus, como causa de doenças classificadas em outros capítulos B956 Outros estafilococos como causa de doenças classificadas em outros capítulos B957 Estafilococo não especificado, como causa de doenças classificadas em outros capítulos B958 Klebsiella pneumoniae [M pneumoniae], como causa de doenças classificadas em outros capítulos B961 Escherichia coli [E. Coli], como causa de doenças classificadas em outros capítulos B962 Pseudomonas (aeruginosa) (mallei) (pseudomallei), como causa de doenças classificadas em outros capítulos B965 Pneumonia devida a Streptococcus pneumoniae J13 Pneumonia devida a Haemophilus infuenzae J14 Pneumonia bacteriana não classificada em outra parte J15 Pneumonia por microorganismo não especificado J18 Cistite aguda N300 Infecção puerperal O85 Outras infecções puerperais O86 Septicemia bacteriana do recém-nascido P36 Infecção subsequente a procedimento não classificada em outra parte T814 Infecção e reação inflamatórias devidas à prótese valvular cardíaca T826 Infecção e reação inflamatórias devidas a outros dispositivos, implantes e enxertos cardíacos e vasculares T827 Infecção e reação inflamatória devidas à prótese articular interna T845 Infecção e reação inflamatória devidas a dispositivo de fixação interna [qualquer local] T846 Infecção e reação inflamatória devidas a outros dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos internos T847 Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Causas de morte Código (CID 10) Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA Tuberculose A15-A19, B90 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] B20-B24 Programa Nacional das Doenças Oncológicas Tumor maligno do estômago C16 Tumor maligno do cólon C18 Tumor maligno do reto C20 Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão C33-C34 Tumor maligno da mama (feminina) C50 Tumor maligno do colo do útero C53 Tumor maligno do corpo do útero C54 Tumor maligno da próstata C61 Tumor maligno da bexiga C67 Linfoma não-Hodgkin C82, C83, C85 Programa Nacional da Diabetes Diabetes E10-E14 Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável Desnutrição e outras deficiências nutricionais E40-E64 Obesidade e outras formas de hiperalimentação E65-E68 Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares Doenças isquémicas do coração I20-I25 Doenças cerebrovasculares I60-I69 Programa Nacional das Doenças Respiratórias Doenças do aparelho respiratório J00-J99 Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo Doenças relacionadas com o tabaco (tumores malignos do lábio, cavidade oral e faringe; tumores malignos da laringe, traqueia, brônquios e pulmão; tumor maligno do esófago; doença isquémica cardiaca, doenças cerebrovasculares; doenças crónicas das vias aéreas inferiores) C00-C14, C32-C34, C15, I20-I25, I60-I69, J40-J47 Programa Nacional de Saúde Mental Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio) Doenças atribuíveis ao álcool X60-X84 C00-C15, F10, I426, K70, K85-K860, X45 Quadro A2. Causas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10 Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares Doenças do aparelho Circulatório I00-I99 Doenças isquémicas do coração I20-I25 Doenças cerebrovasculares I60-I69 Enfarte Agudo do Miocárdio I21 91 92 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 11.2. Morbilidade e Mortalidade No capítulo 3 apresenta-se informação referente à morbilidade e mortalidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os apuramentos foram obtidos a partir das bases de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH), que são anualmente postas à disposição da Direção-Geral da Saúde pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP. A informação foi recolhida nos hospitais do SNS que integram as cinco Administrações Regionais de Saúde. Realça-se que os resultados obtidos devem ser interpretados com cuidado pois estão ainda sujeitos a consolidação. No capítulo da morbilidade hospitalar foram utilizadas as seguintes definições: Hospital – estabelecimento de saúde com serviços diferenciados, dotado de capacidade de internamento, de ambulatório (consulta e urgência) e de meios de diagnóstico e de terapêutica, com o objetivo de prestar à população assistência médica curativa e de reabilitação competindo-lhe também colaborar na prevenção da doença, no ensino e na investigação científica. (Atualmente, os hospitais classificam-se consoante a capacidade de intervenção técnica, as áreas de patologia e a entidade proprietária, em hospital central e distrital, hospital geral e especializado e em hospital oficial e particular, respetivamente). Internamento – conjunto de serviços destinados a situações em que os cuidados de saúde são prestados a indivíduos que, após serem admitidos, ocupam cama (ou berço de neonatologia ou pediatria), para diagnóstico, tratamento, ou cuidados paliativos, com permanência de, pelo menos, uma noite. Utentes Saídos no Ano (US) – Utentes que deixaram de permanecer nos serviços de internamento do estabelecimento, devido a alta, num determinado ano (inclui tanto casos de internamento como casos de ambulatório). Dias de Internamento no Ano (DI) – total anual de dias consumidos por todos os doentes internados nos diversos serviços do estabelecimento. Calcula-se com a seguinte fórmula: Dias de internamento (DI) = ∑i= DIi , onde DIi é a demora do episódio de internamento i . DS Demora Média1 de Internamento no Ano – média anual de dias de internamento por doente saído do estabelecimento. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos utentes saídos e o número total de utentes saídos no ano. Calcula-se com a seguinte fórmula: Demora Média (DM) = DI US Day Case (DC) – utentes que permaneceram no internamento por período inferior a um dia, excluindo aqueles que tendo sido internados faleceram durante o primeiro dia de internamento. Casos de ambulatório (Amb) – utentes que não foram internados Taxa de letalidade (%O) = Óbitos x 100 DS Número de episódios de internamento no ano (Ep.Int) – número de episódios de internamento (US – AMB) 1 Média do tempo de internamento Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Número de indivíduos internados no ano (Indivíduos Int.) – número de indivíduos a que correspondem os episódios de internamento do ano Número de indivíduos internados apenas uma vez no ano (Indivíduos 1 Int.) – Número de indivíduos que no ano registaram um único internamento Número de indivíduos internados mais do que uma vez no ano (Indivíduos >1 Int.) – Número de indivíduos que no ano registaram mais do que um internamento Número de segundos internamentos no ano (Segundos Int.) = Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int. Percentagem de segundos internamentos (Segundos Int.) = (Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int.)/(EP.Int.)*100% Quadro A3. Siglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar US Utentes Saídos DI Dias de Internamento DC Day cases O Óbitos Amb Casos de Ambulatório DM Demora Média ou Média do tempo de internamento n Número de Doentes Saídos %O % de Óbitos Ep.Int Número de Episódios de Internamento Indivíduos Int. Número de Indivíduos Internados Indivíduos 1 Int. Número de Indivíduos Internados apenas uma vez no ano Indivíduos >1 Int. Número de Indivíduos Internados mais do que uma vez no ano Segundos Int. Número de segundos internamentos no ano % Segundos Int. Percentagem de segundos internamentos no ano No capítulo 3 foram utilizados os códigos da CID9MC abaixo indicados: Quadro A4. Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos CID9MC Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respectivos códigos CID9MC Códigos Diagnósticos principais Descrição 410 Enfarte Agudo do Miocárdio 430 Hemorragia Subaracnoideia 431 Hemorragia Intracerebral 432 Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCOP 434 Oclusão de Artérias Cerebrais 93 94 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 11.3. Carga global da doença O estudo Global Burden of Disease 2010 (GBD 2010) tem como objetivo a quantificação dos níveis e tendências de perda de saúde devidas a doenças, lesões e factores de risco. Este projeto é coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) e conta com a colaboração de 488 autores de 300 instituições em mais de 50 países. Em 2013 foram disponibilizadas estimativas nacionais para a carga da doença, quantificadas pelo número de óbitos e pelos indicadores anos potenciais de vida perdidos, anos vividos com incapacidade e anos de vida ajustados à incapacidade, para os anos 1990 e 2010, por doença, lesão e factor de risco, segundo idade e sexo. Estes dados incluem números absolutos, taxas e percentagens. As definições destes indicadores são as seguintes: Anos potenciais de vida perdidos: Número de anos que teoricamente uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do número de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado e o ponto médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário (INE, IP). Anos de vida vividos com qualquer tipologia de incapacidade. (IHME; 2013) Anos de vida ajustados à incapacidade – Indicador de saúde baseado no cálculo dos anos de vida esperados, em qualquer população, após ajustamento aos dias de incapacidade conhecidos ou estimados na mesma população. Resulta do somatório dos anos potenciais de vida perdidos (YLL) com os anos vividos com incapacidade (YLD). Os anos de vida ajustados à incapacidade são também definidos como anos de vida saudáveis perdidos. (Last, J.; 1988, DEPS; 1994). Desagregação por: Sexo – Masculino – Feminino Grupos etários – 5-14 anos – 15-49 anos – 50-69 anos – 70+ anos Comparação entre 1990 e 2010 Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas associadas aos Programas Prioritários na carga global da doença Causas de doença, lesão e incapacidade Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA Tuberculose Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] Programa Nacional das Doenças Oncológicas Tumor maligno do estômago Tumor maligno do cólon Tumor maligno do reto Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão Tumor maligno da mama (feminina) Tumor maligno do colo do útero Tumor maligno do corpo do útero Tumor maligno da próstata Tumor maligno da bexiga Linfoma não-Hodgkin Programa Nacional da Diabetes Diabetes Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares Doenças isquémicas do coração Doenças cerebrovasculares Programa Nacional das Doenças Respiratórias Asma Doença pulmonar obstrutiva crónica Doenças do interstício pulmonar Programa Nacional de Saúde Mental Esquizofrenia Perturbações induzidas pelo álcool Perturbações pela utilização de substâncias Perturbações depressivas Perturbações bipolares Perturbações da ansiedade Perturbações do comportamento alimentar Perturbações globais do desenvolvimento Perturbações disruptivas do comportamento e de défice da atenção Deficiência mental Outras perturbações mentais e do comportamento Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio) Quadro A6. Fatores de risco estudados no Programa Fatores de risco Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares Dieta com elevado teor de sódio Hipertensão Arterial Colisterémia 95 96 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 11.4. Consumo de medicamentos A fonte dos dados de consumo de medicamentos é a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. (INFARMED). Para apurar o número de Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas apenas podem ser contabilizadas as embalagens de medicamentos com DDD atribuída. A DDD foi atribuída com base na Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) 2014. Existem medicamentos que não têm DDD atribuída pelo que os dados dos mesmos não foram apresentados. Os dados finais de consumo do SNS em DDD obedecem a um desfasamento temporal de, pelo menos, dois meses. O consumo em ambulatório refere-se ao consumo de medicamentos comparticipados e dispensados em regime de ambulatório à população abrangida pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), em Portugal Continental, no período em análise. Neste universo não estão incluídos os medicamentos relativos ao internamento hospitalar. Os dados são recolhidos a partir da informação disponibilizada pelo Centro de Conferência de Faturas, estando a mesma sujeita a atualizações. A interpretação da evolução do consumo global de medicamentos em ambulatório, em Portugal, é dificultada pelo facto de, a partir de 2010, os dados passarem a incluir os medicamentos comparticipados adquiridos por beneficiários da ADSE prescritos em locais públicos e, a partir de 2013, passarem a incluir também os medicamentos comparticipados adquiridos por beneficiários da ADSE (prescritos em locais públicos e privados) e dos sistemas de assistência na doença da GNR e PSP, que entretanto passaram a ser asseguradas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). O consumo em meio hospitalar refere-se ao consumo de medicamentos dispensados nos estabelecimentos hospitalares do SNS com gestão pública. O Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CHNM), utilizado para reporte dos dados de consumo ao INFARMED, não está implementado nos hospitais PPP e nos hospitais privados. Os dados apresentados referem-se ao consumo em internamento (estão, no entanto, mapeados os medicamentos consumidos nos serviços de urgência), excluindo-se apenas os medicamentos prescritos nos Serviços de Urgência e de Consulta Externa que são dispensados em farmácia comunitária. Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 12. Referências Bibliográficas EUROPEAN HEART NETWORK AND EUROPEAN SOCIETY OF CARDIOLOGY (2012). European Cardiovascular Disease Statistics. Disponível em http://www.escardio.org/about/documents/eu-cardiovascular-diseasestatistics-2012.pdf OECD (2012), Health at a Glance: Europe 2012, OECD Publishing. Disponível em http://dx.doi. org/10.1787/9789264183896en INSTITUTE FOR HEALTH METRICS AND EVALUATION. The Global Burden of Disease: Generating Evidence, Guiding Policy. Seattle, WA: IHME, 2013. Disponível em http://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/ BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTRÖM, T. (2003). Basic Epidemiology, National School of Public Health, Lisbon, – Portuguese translation – original, World Health Organization, 1993, Basic Epidemiology, página 23-24. PNDCCV (2014); Inquérito anual às Instituições de Saúde. Programa Nacional para as Doenças CérebroCardiovasculares. Last, John M.; (1988). Um Dicionário de Epidemiologia. Tradução portuguesa da versão 1988; 2.ª edição. Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde (1995). INE, IP; DGS (2014); Risco de morrer 2012. Disponível em http://www.ine.pt/xportal/xmain? xpid=INE&xpgid=ine_ publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=216382393&PUBLICACOESmodo=2 97 98 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 13. índice de quadros Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por doenças cérebro-cardiovasculares 18 (DCV), por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012) Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a 31 “enfarte agudo do miocárdio”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 3. Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS 31 (2009-2013) Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a 32 “hemorragia intracerebral”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal Continental (2009 a 2013) 32 Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a 32 “hemorragia subaracnoideia”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a 33 “insuficiência cardíaca”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a 34 “oclusão de artérias cerebrais/avc isquémicos”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental 35 (2012 e 2013) Quadro 10. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS norte, por exo e segundo grupo etário, Portugal 37 Continental (2012 e 2013) Quadro 11. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS centro, por sexo e segundo grupo etário, 38 Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 12. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e vale do Tejo, por sexo e segundo grupo 39 etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 13. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por sexo e segundo grupo etário, 40 Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 14. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por sexo e segundo grupo etário, 41 Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 15. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na ARS norte, por sexo e segundo grupo etário, Portugal 42 Continental (2012 e 2013) Quadro 16. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na ARS centro, por sexo e segundo grupo etário, Portugal 43 Continental (2012 e 2013) Quadro 17. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na ARS Lisboa e vale do Tejo, por sexo e segundo grupo 44 etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Quadro 18. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na ARS Alentejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal 45 Continental (2012 e 2013) Quadro 19. C aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na ARS Algarve, por sexo e segundo grupo etário, Portugal 46 Continental (2012 e 2013) Quadro 20. V endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos do aparelho cardiovascular e 77 sangue Quadro 21. V endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (20092012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular 78 e sangue Quadro 22. V endas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos 79 selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Quadro 23. V endas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos 80 selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Quadro 24. V endas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e 81 sangue Quadro 25. V endas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e 82 sangue Quadro 26. Q uadro. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e 85 anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos 90 Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10 Quadro A2. C ausas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10 91 Quadro A3. S iglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar 93 Quadro A4. Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos 94 CID9MC Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas 95 associadas aos Programas Prioritários na carga global da doença Quadro A6. F atores de risco estudados no Programa 95 99 100 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 14. Índice de Figuras Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em 8 Portugal (1988-2012) Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos programas de saúde prioritários na mortalidade 9 total (%), Portugal Continental (2007-2012) Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 10 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 10 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos), 11 por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por doenças cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores 11 a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes, 12 em Portugal Continental (2008-2012) Figura 8. N úmero de óbitos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012) 12 Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a 13 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades superiores 13 a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC), por 100000 14 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 12. Número de óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC) em Portugal Continental 14 (2008-2012) Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades inferiores a 15 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades superiores 15 a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por 100000 16 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 16. N úmero de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em Portugal Continental 16 (2008-2012) Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades inferiores 17 a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades superiores a 17 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) e por doença isquémica 18 do coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 20. Taxa de mortalidade por doença isquémica cardíaca (DIC) (2010 19 Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca (DIC) para homens com 20 idade inferior a 65 anos (2012) Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca para mulheres com idade 20 inferior a 65 anos (2012) Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010) 21 Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral (AVC) para homens com 22 idade inferior a 65 anos (2012) Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral para mulheres com idade 22 inferior a 65 anos (2012) Figura 26. Anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental 23 (2012) Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012 23 Figura 28. A nos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório em Portugal 24 (2008-2012) Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório (anos), por sexo, em 24 Portugal (2008-2012) Figura 30. A nos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal 25 (2008-2012) Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal 25 (2008-2012) Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC) em Portugal 26 (2008-2012) Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC), por sexo, em 26 Portugal (2008-2012) Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) 27 Figura 35. Ó bitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal 28 (1988-2012) Figura 36. Ó bitos por doenças cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal 28 (1988-2012) Figura 37. Óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal 29 (1988-2012) Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico 30 principal – utentes saídos e utentes excluindo ambulatório (2013) Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico 30 principal - dias de internamento (2013) Figura 40. Letalidade intra-hospitalar por enfarte agudo do miocárdio, por Portugal Continental e ARS 31 (2009-2013) Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental 33 Figura 42. Letalidade intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal 34 Continental (2009-2013) Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013) 36 Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013) 36 Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010) 48 Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010) 49 Figura 47. Carga global das doenças cérebro-cardiovasculares, DALY e YLD (2010) 50 Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por doença isquémica do coração (DALY) 51 (1990, 2010) Figura 49. T axa de mortalidade no sexo feminino por doença isquémica do coração (DALY) 52 (1990, 2010) Figura 50. DALY, sexo masculino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 52 Figura 51. DALY, sexo feminino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 53 Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 53 Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54 Figura 54. DALY, sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54 Figura 55. DALY, sexo feminino, por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 55 Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) 55 101 102 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números – 2014 Figura 57. Taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino 56 (1990, 2010) Figura 58. Taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino 56 (1990, 2010) Figura 59. Hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57 Figura 60. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57 Figura 61. Taxa de mortalidade associada à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58 Figura 62. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58 Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59 Figura 64. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59 Figura 65. taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60 Figura 66. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60 Figura 67. Doentes admitidos com AVC no hospital, em Portugal (2013) 61 Figura 68. A dmissões nas unidades de AVC (U-AVC), total e através das vias verdes, em Portugal 61 (2009-2013) Figura 69. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de 62 AVC (U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013) Figura 70. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de 63 AVC (U-AVC), por região de saúde (2006-2012) Figura 71. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de 64 AVC (U-AVC), por região de saúde (2014) Figura 72. Doentes admitidos nas unidades de AVC (U-AVC) submetidos a fibrinólise em Portugal 65 Continental (2009-2013) Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013) 65 Figura 74. Doentes submetidos a fibrinólise por regiões de saúde 66 Figura 75. Doentes admitidos com enfarte agudo do miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal 67 (2013) Figura 76. Doentes admitidos na unidade coronária pela via verde (INEM) em Portugal (2009-2013) 67 Figura 77. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária) no enfarte agudo do miocárdio 68 em Portugal (2003-2013) Figura 78. Terapêuticas de reperfusão (angioplastia primária vs fibrinólise) nas unidades coronárias em 68 Portugal Continental (2009-2013) Figura 79. Doentes submetidos a ICP primária por região de saúde (2013) 69 Figura 80. Doentes submetidos a ICP primária, por milhão de habitantes, por região de saúde (2013) 69 Figura 81. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária), por milhão de habitantes, por 70 região de saúde (2012) Figura 82. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) em Portugal Continental 71 (2009-2013) Figura 83. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) por região de saúde 71 (2013) Figura 84. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) em 72 Portugal Continental (2010-2013) Figura 85. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) por 72 região de saúde (2013) Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013) 73 Figura 87. Coronariografias, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2013) 73 Figura 88. Angioplastias coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013) 74 Figura 89. Angioplastias coronárias, por 100 000 habitantes, em Portugal (2003-2013) 74 Figura 90. Cirurgias coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013) 75 Figura 91. Cirurgias coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013) 75 Melhor Informação, Mais Saúde Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014 Figura 92. Transplantes cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013) 76 Figura 93. Angioplastia percutânea versus cirurgia coronária, por 100000 habitantes, em Portugal 76 (2004-2013) Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos do aparelho cardiovascular e 77 sangue Figura 95. V endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho 78 cardiovascular e sangue Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos 79 selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos 80 selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e 81 sangue Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e 82 sangue Figura 100. V ariação do PVP e do encargo do SNS 83 Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos 84 selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 102. C usto médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e 84 sangue Figura 103. D DD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/ 85 antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 Figura 104. C onsumo anual de stents em cardiologia de intervenção em Portugal (2009-2013) 86 Figura 105. N úmero total de implantações de pacemakers em Portugal (2010-2013) 86 Figura 106. N úmero total de implantações de dispositivos cdi + CRT-D em Portugal (2010-2013) 87 103