Porte Pago 1488/2002 - DR / ES Assembléia Legislativa DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO ANO XXXVII - VITÓRIA-ES, SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MAIO DE 2003 - Nº 4876 – 26 PÁGINAS TAQUIGRAFIA – Composição, Revisão, Diagramação, Arte Final. REPROGRAFIA – Impressão MESA DIRETORA CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1o Secretário MARIAZINHA VELLOZO LUCAS 1º Vice-Presidente PAULO FOLETTO 2o Secretário SUELI VIDIGAL ROBSON VAILLANT 2º Vice-Presidente 3º Secretário EUCLÉRIO SAMPAIO 4º Secretário GABINETE DAS LIDERANÇAS PFL – Zé Ramos REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA PFL - Zé Ramos, José Esmeraldo, Gilson Gomes, Heraldo Musso PT – Brice Bragato PT – Claudio Vereza, Brice Bragato, Helder Salomão, Carlos Casteglione PTB – Marcelo Santos PTB – Geovani Silva, Euclério Sampaio, Marcelo Santos PSB – Janete de Sá PSB – Paulo Foletto, Janete de Sá PPS – PPS – Anselmo Tose, César Colnago PL – Cláudio Thiago PL - Robson Vaillant, Cláudio Thiago PDT – Cabo Elson PDT – Sueli Vidigal, Cabo Elson PSDB – Mariazinha Vellozo Lucas PSDB – Mariazinha Vellozo Lucas, Rudinho de Souza PMDB – Sérgio Borges PMDB – Luiz Carlos Moreira, Sérgio Borges PPB – Reginaldo Almeida PPB –Reginaldo Almeida PMN – Edson Vargas PMN – Edson Vargas PSC - Délio Iglesias PSC – Délio Iglesias PTC- José Tasso de Andrade PGT – Líder do Governo – César Colnago PTC – José Tasso de Andrade PGT – Marcos Gazzani Sem partido – Fátima Couzi, Gilson Amaro COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE JUSTIÇA COMISSÃO DE FINANÇAS Presidente: Zé Ramos Presidente: Edson Vargas Vice-Presidente: Euclério Sampaio Vice-Presidente: Mariazinha Vellozo Lucas Efetivos: Brice Bragato, Heraldo Musso, Efetivos: César Colnago, Cláudio Thiago, Hélder Reginaldo Almeida, Robson Vaillant e Luiz Salomão, José Esmeraldo e Marcelo Santos. Carlos Moreira. Suplentes: Carlos Casteglione, Délio Iglesias, Suplentes: Carlos Casteglione, Cláudio Thiago, Geovani Silva, Reginaldo Almeida, Robson Edson Vargas, Helder Salomão, Marcelo Santos, Vaillant, Rudinho de Souza e Zé Ramos. Sérgio Borges e uma vaga para o PFL. COMISSÃO DE AGRICULTURA, DEFESA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO CONSUMIDOR Presidente: Cláudio Thiago Presidente: Reginaldo Almeida Vice-Presidente: Helder Salomão Vice-Presidente: César Colnago Efetivos: Cabo Elson, Délio Iglesias e Edson Efetivos: Carlos Casteglione, Euclério Sampaio e Vargas. Janete de Sá Suplentes: Carlos Casteglione, Janete de Sá, Marcelo Santos, Reginaldo Almeida e Robson Suplentes: Brice Bragato, Délio Iglesias, Edson Vargas, Geovani Silva e Marcelo Santos. Vaillant. COMISSÃO DE SEGURANÇA COMISSÃO DE CIDADANIA E DOS Presidente: Cabo Elson DIREITOS HUMANOS Vice-Presidente: Marcelo Santos Presidente: Janete de Sá Efetivos: Robson Vaillant, uma vaga para o PFL Vice-Presidente: Brice Bragato e uma vaga para o PL/PGT. Efetivos: Rudinho de Souza, Luiz Carlos Moreira e Fátima Couzi. Suplentes: Euclério Sampaio, Geovani Silva, Reginaldo Almeida, Rudinho de Souza e Zé Suplentes: Euclério Sampaio, Helder Salomão, Ramos Mariazinha Vellozo Lucas, Sérgio Borges. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO COMISSÃO DE SAÚDE Presidente: Geovani Silva Presidente: Carlos Casteglione Vice Presidente: Délio Iglesias Vice-Presidente: Janete de Sá Efetivos: Edson Vargas, José Tasso de Andrade Efetivos: César Colnago, Rudinho de Souza e e Gilson Amaro. Sérgio Borges. Suplentes: Euclério Sampaio, José Esmeraldo, Suplentes: Brice Bragato, Cabo Elson, Euclério Marcelo Santos. Sampaio, Mariazinha Vellozo Lucas e Luiz Carlos Moreira. DEPUTADO OUVIDOR DÉLIO IGLESIAS LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 3382-3845 0800-2839955 [email protected] Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 ATOS DA MESA ATO Nº 1.245 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve EXONERAR, na forma do Artigo 61, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar n.º 46, de 31 de janeiro de 1994, JOÃO LUIZ GARCIA, do cargo em comissão de Assistente Legislativo, código ALSP, da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 07 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.300 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve NOMEAR, na forma do artigo 12, inciso II, da Lei Complementar n.º 46, de 31 de janeiro de 1994, JOÃO LUIZ GARCIA, para exercer o cargo em comissão de Assessor Legislativo, código ASC, da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.301 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve CESSAR os efeitos do Ato n.º 448, de 01.02.1999, publicado em 01.02.1999, na parte referente a JEFSON CAVATI BUBACH. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. Diário do Poder Legislativo - 1 CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.302 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve NOMEAR, na forma do artigo 12, inciso II, da Lei Complementar n.º 46, de 31 de janeiro de 1994, JEFSON CAVATI BUBACH, para exercer o cargo em comissão de Supervisor Legislativo, código SDLPL, da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.303 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 27/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ALZIRA DE JESUS MICAELA, matricula n.º 201188, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.304 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 11/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ANDRESSA DOS SANTOS RIBEIRO, 2 – Diário do Poder Legislativo matricula n.º 201155, Assistente de Apoio Legislativo EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.305 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 09/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ANGELA XIMENES ARAGÃO, matricula n.º 201159, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.306 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 05% (cinco por cento) a partir de 04/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus EDSON MOREIRA FERREIRA, matricula n.º 201226, Técnico de Apoio Legislativo - ETAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 ATO Nº 1.307 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 11/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus JEFSON CAVATI BUBACH, matricula n.º 201163, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.308 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento), a partir de 26/01/2003, de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus JOÃO ANTÔNIO BARBOSA, matrícula nº 202069, Assessor Legislativo – ASGP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.309 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 15% (quinze por cento) a partir de 25/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus JOSÉ FRANKLIN MOREIRA PINHEIRO, matricula n.º 200662, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.310 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 25% (vinte e cinco por cento) a partir de 10/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARIA DAS GRAÇAS CALDAS, matricula n.º 028090, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.311 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 17/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARIA DE FÁTIMA BERGER, matricula n.º 201154, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1312 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 25% (vinte e cinco por cento) a partir de 23/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE Diário do Poder Legislativo - 3 SERVIÇO, a que faz jus MIRIAN DA PENHA G. AGRIZZI, matricula n.º 027883, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.313 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 15% (quinze por cento) a partir de 16/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MÔNICA PASSOS DE ABREU, matricula n.º 035337, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.314 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 05% (cinco por cento) a partir de 30/12/2002 (data da protocolização do pedido de averbação),de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus VAURY ALVES PROFÍRIO, matricula n.º 201865, Assistente Legislativo - ALOC da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário 4 – Diário do Poder Legislativo ATO Nº 1.315 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.318 ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 27/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus WALKYRIA ALVES TREBES, matricula n.º 201168, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.316 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 16/01/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ZILDA MARTINS CAMPOS, matricula n.º 201150, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.317 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 15% (quinze por cento) a partir de 17/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ALDECI ALVES DE BRITO, matricula n.º 035443, Agente de Apoio Legislativo EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 04/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ANGELA MARIA BATTESTIN, matricula n.º 201222, Técnico Sênior de Gabinete de Representação Parlamentar - TSGRP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.319 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento) a partir de 24/04/2003 (data da protocolização do pedido de averbação de tempo de serviço), de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94,a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus ARNALDO BORGO, matricula n.º 204185, Coordenador Geral de Gabinete de Representação Parlamentar- CGGRP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.320 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento), a partir de 23/12/2002 (Data da protocolização da averbação),de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 que faz jus CARLOS ROBERTO CABALINI, matricula n.º 203277, Técnico Apoio Legislativo - ETAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.321 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento) a partir de 23/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94,a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus LUCIO MAURO PAULO DA SILVA, matricula n.º 202423, de Assessor Legislativo ASGP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.322 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 25% (vinte e cinco por cento) a partir de 09/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARGARETH CARRETA PIMENTEL, matricula n.º 027953, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário Diário do Poder Legislativo - 5 ATO Nº 1.323 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento) a partir de 06/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARGARETH PIMENTEL ROSETTI LIMA, matricula n.º 202498, Supervisor Legislativo - SDMAE da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.324 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 45% (quarenta e cinco por cento) a partir de 26/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARIA BORGES DOS SANTOS, matricula n.º 035750, Agente de Apoio Legislativo - EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.325 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 25% (vinte e cinco por cento) a partir de 10/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MARIA DA CONCEIÇÃO MOREIRA, matricula n.º 027986, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. 6 – Diário do Poder Legislativo CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.326 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento), a partir de 29/03/2003, de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus MIGUEL PEDRO AMM FILHO, matrícula nº 201067, Técnico de Apoio Legislativo – ETAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.327 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 05% (cinco por cento) a partir de 01/04/2003, de acordo com o art. 106 e seus incisos da Lei Complementar nº 46/94,o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus NELICE MARIA VETORACCI, matrícula nº 201220, Assistente de Apoio Legislativo - EASAL, da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.328 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 05% (cinco por cento) a partir de 03/04/2003,de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, a título de ADICIONAL DE Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus PAULO DA SILVA PINHO, matricula n.º 204260, Supervisor Geral de Gabinete de Representação Parlamentar - SGGRP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.329 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 05% (cinco por cento) a partir de 19/04/2003 de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus RUBENS VIANA PEREIRA, matricula n.º 201230, Assistente de Apoio Legislativo EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.330 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: CONCEDER 10% (dez por cento) a partir de 24/04/2003 (data da protocolização do pedido de averbação de tempo de serviço), de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94,a título de ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus WILLIS SOUZA, matricula n.º 204418, Motorista de Gabinete de Representação Parlamentar- MGRP da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 ATO Nº 1.331 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: ELEVAR para 10% (dez por cento) a partir de 03/02/03, de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, , o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus RITA DE CÁSSIA DA SILVA LOPES, matrícula nº 201178, Adjunto Legislativo - ADSG da Secretaria da Assembléia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.332 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais , resolve: CONCEDER à servidora ANA MARIA RANGEL, mat. 016537, Procurador Adjunto - EPA da Secretaria da Assembléia Legislativa, um ADICIONAL DE ASSIDUIDADE em caráter permanente de 11,18% (onze vírgula dezoito por cento) a partir de 14/04/2003 na forma do artigo 108 da Lei Complementar 46/94, referente ao 2º decênio de 21/03/1993 a 14/04/2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário Diário do Poder Legislativo - 7 Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.334 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais , resolve: CONCEDER à servidora MARIA LUIZA BARCELOS, mat. 028113, Agente de Apoio Legislativo – EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa, um ADICIONAL DE ASSIDUIDADE em caráter permanente de 11,19% (onze vírgula dezenove por cento) a partir de 12/04/2003 na forma do artigo 108 da Lei Complementar 46/94, referente ao 2º decênio de 15/04/1993 a 12/04/2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.335 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais , resolve: CONCEDER à servidora ROSÂNGELA RIBEIRO BARCELLOS, mat. 016688, Agente de Apoio Legislativo – EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa, um ADICIONAL DE ASSIDUIDADE em caráter permanente de 11,19% (onze vírgula dezenove por cento) a partir de 13/04/2003 na forma do artigo 108 da Lei Complementar 46/94, referente ao 2º decênio de 28/03/1993 a 13/04/2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. ATO Nº 1.333 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais , resolve: CONCEDER à servidora MARIA DA PENHA GERALDO PEREIRA, mat. 028531, Agente de apoio Legislativo – EAGAL da Secretaria da Assembléia Legislativa, um ADICIONAL DE ASSIDUIDADE em caráter permanente de 11,16 (onze vírgula dezesseis por cento) a partir de 19/04/2003 na forma do artigo 108 da Lei Complementar 46/94, referente ao 2º decênio de 17/01/1993 a 19/04/2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ATO Nº 1.336 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais , resolve: CONCEDER à servidora TÂNIA MARA COSTA, mat. 016728, Assistente de Apoio Legislativo – EASAL da Secretaria da Assembléia Legislativa, um ADICIONAL DE ASSIDUIDADE em caráter permanente de 11,21% (onze vírgula vinte e um por cento) a partir de 8 – Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 09/04/2003 na forma do artigo 108 da Lei Complementar 46/94, referente ao 2º decênio de 28/03/1993 a 09/04/2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ERRATA ATOS ADMINISTRATIVOS No Ato nº 1864, de 03 de janeiro de 2003, publicado em 03 de janeiro de 2003, em nome do servidor abaixo relacionado: PORTARIA Nº 81 Matrícula 201302 Servidor Onde se lê: Rita de Cassia 31/05/2001 Oliveira das Virgens Leia-se: 10/04/2001 PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário ERRATA No Ato nº 1829 de 11 de dezembro de 2002, publicado em 11.12.2002, em nome dos servidores abaixo relacionados: Matrícula 35750 2012685 Servidor Onde se lê: Maria Borges 14/10/2002 dos Santos Vilma Viegas 01/02/2000 Lima PORTARIA Nº 82 17/05/2000 O DIRETOR GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve CONSIDERAR ANTECIPADAS, para os seguintes períodos as férias regulamentares, referentes ao exercício de 2003, dos servidores da Secretaria da Assembléia Legislativa, abaixo relacionados: ERRATA No Ato nº 1863, de 03 de janeiro de 2003, publicado em 03/01/2003, em nome do servidor abaixo relacionado: 201217 Onde se lê: JOÃO LUIZ PASTE Diretor Geral da Secretaria 24/09/2002 CLAUDIO VEREZA Presidente ANSELMO TOSE 1º Secretário PAULO FOLETTO 2º Secretário Servidor Constituir uma Comissão composta dos servidores abaixo relacionados, para , no prazo de 60 (sessenta) dias, elaborar o Inventário Anual de Bens Patrimoniais desta Assembléia Legislativa, na forma do Art. 26 e incisos do Decreto 2014-N, de 01/04/85. Delson Ezequiel Borges Castelo Filho, Antonio Luiz Nunes Louro, Carlos Augusto Lorenzoni, Édna Glória Grobério Perim, Fernanda Rosa Frasson, Fernando Cesar Loureiro Lopes, Jefson Cavati Bubach, João Carlos Pereira dos Santos, Luciane Aragão Barreto, Maria Rosa Oliveira dos Santos, Rose Mary de Araújo Martins da Silva, Ruth Cunha Pestana, Walkyria Alves Trebes. Secretaria da Assembléia Legislativa, em 12 de maio de 2003. Leia-se: PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 12 de maio de 2003. Matrícula O DIRETOR GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve Leia-se: Oxana Mercedes 21/02/2001 22/04/2001 Biancardi NOME PERÍODO MATRÍCULA Antonio Daniel Agrizzi Carlos Roberto Cabalini 02.05 a 31.05.2003 201574 12.05 a 11.06.2003 202277 Secretaria da Assembléia Legislativa, em 12 de maio de 2003. JOÃO LUIZ PASTE Diretor Geral da Secretaria Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Diário do Poder Legislativo - 894 QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO SOLENE DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, REALIZADA EM 08 DE MAIO DE 2003. PRESIDÊNCIA DO SR. CLAUDIO VEREZA, PRESIDENTE. DEPUTADO ÀS QUINZE HORAS E VINTE CINCO MINUTOS, COMPARECEM OS SRS. DEPUTADOS ANSELMO TOSE, BRICE BRAGATO, CÉSAR COLNAGO, CLAUDIO VEREZA, EUCLÉRIO SAMPAIO, MARIAZINHA VELLOZO LUCAS E REGINALDO ALMEIDA. (07) ESTANDO LICENCIADO DEPUTADO HERALDO MUSSO. (01) O Os Srs. Deputados requerentes já estão compondo a Mesa; o Deputados Anselmo Tose, 1º Secretário da Mesa Diretora; além das presenças neste plenário, da Srª Deputada Mariazinha Vellozo Lucas e Carlos Castiglione. Convido também para compor a Mesa a Drª Cláudia Lima Gomes, do Procon, Estado do Espírito Santo; o Dr. Arthur Neiva, Juiz da 10ª Vara Cível de Defesa do Consumidor; a Srª Maria do Céu Kupidlowsk, Dona de Casa de Belo Horizonte, Presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais-MDC. Tendo sido composta a Mesa, convido a todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional. SR. (É executado o Hino Nacional) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Havendo número legal e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (A convite de S. Ex.a., ocupam as cadeiras da 1ª e 2ª Secretarias, respectivamente, os Srs. Deputados Anselmo Tose, 1º Secretário e Reginaldo Almeida) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Convido o Sr. Deputado Reginaldo Almeida a proceder à leitura de um trecho da Bíblia. (O Sr. Reginaldo Almeida lê o Salmo 19,01) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Convido o Sr. 2º Secretário a proceder à leitura da Ata da sessão anterior. (O Sr. 2º Secretário procede à leitura da Ata) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Aprovada a Ata como lida. (Pausa) Informo as Srªs. Deputadas, aos Srs. Deputados e demais presentes, que a presente sessão é solene, em comemoração ao “Dia do Consumidor”, conforme requerimento de autoria dos Srs. Deputados Reginaldo Almeida e César Colnago, aprovado por unanimidade em plenário. Inicialmente convido para compor a Mesa a Sra. Deputada Lúcia Pacífico, do Estado de Minas Gerais. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Esta Presidência registra, com satisfação, a presença nesta sessão solene do Sr. Deputado Euclério Sampaio. Convido para compor a Mesa, a Drª Carla Dias Sandoval. (Pausa) Concedo a palavra à Srª Cláudia Lima Gomes, Secretária Executiva do Procon, para fazer uso da palavra nesta tarde. A SRª CLÁUDIA LIMA GOMES – (Sem revisão da oradora) - Boa tarde a todos! Em meu nome e da Equipe do Grupo Executivo de Proteção e Defesa do Consumidor- Procon Estadual, cumprimento a Mesa e as demais autoridades presentes na pessoa do Presidente desta Augusta Casa de Leis, Sr. Deputado Claudio Vereza, estendendo meus cumprimentos a todos presentes, em especial a minha equipe de trabalho. Prezados Senhores e Senhoras, como Secretária Executiva do Procon Estadual sinto-me honrada e agradecida pela oportunidade de estar aqui presente para apresentar e expor toda problemática do Sistema Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor. E isto porque, ao assumir a Direção do Órgão, a convite do Excelentíssimo Sr. Governador do Estado, Paulo César Hartung Gomes, e com referendo do Excelentíssimo Sr. Secretário de Estado de Justiça, Luiz Ferraz Moulin, o fiz com o propósito de estar direcionando o projeto de trabalho do Procon Estadual, baseado na filosofia da educação para o pensar, que nada mais é do que a conscientização do cidadão para o consumo sustentável, orientações e informações de consumidores, fornecedores e prestadores de serviços, objetivando o que dispõe o art. 4º do Código de Defesa do Consumidor que é a harmonização das relações de consumo e para isto se faz necessário o comprometimento das autoridades do todos os Poderes constituídos no Estado. Uma vez formada a equipe da atual gestão, promovemos o que se poderia identificar como uma auditoria interna a fim de tomarmos conhecimento da real situação administrativa, organizacional, processual, técnica e regulamentar do órgão. 895 – Diário do Poder Legislativo Para a nossa surpresa, como em todos os demais órgãos do Governo, a estrutura encontrada não era a que se visualizava, pois precárias eram as condições gerais de funcionamento do órgão. Vale dizer que ao fazermos um apanhado de toda a legislação, detectamos a urgente necessidade de adequação à lei federal, que é a lei que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor, procedimentos processuais lentos e sem resolutividade, encontramos o sistema administrativo obsoleto, fazendo com que aumentasse o nível da desestruturação interna com repercussão negativa junto aos usuários, sem entrar em maiores detalhes que não devem vir à baila neste ato. Não podemos nem dizer que a casca era bonita, pois a sede do Órgão depõe contra todo e qualquer princípio de qualidade na prestação de serviços públicos que - no nosso entendimento e de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal - deve ser de qualidade. Fizemos o que se pode chamar de mutirão da moralização, foi necessário um trabalho intenso com comprometimento da equipe para que pudéssemos dar início a uma nova fase, reformando o que ainda era possível e deletando o que, ao nosso ver, era incompatível com o nosso projeto de trabalho. Hoje o Procon Estadual tem uma visão técnica e nosso trabalho é direcionado para a educação e centralizado na municipalização. Citando Oswaldo Macedo em Ciganos Natureza e Cultura, página vinte e quatro: “A Aventura já não tem um horizonte geográfico... Mas apesar das barreiras físicas terem sido superadas, prevalece, ainda, o desconhecimento entre muitos povos e culturas. Falta integração, convivência. Há uma inteligência coletiva”. O que entendemos é que podemos, todos os consumidores, fornecedores e prestadores de serviço, ter uma relação de consumo harmoniosa sem necessidade de que haja maior aumento de conflitos, sem que haja necessidade de adequação de multas e infrações que em nenhum momento vão somar para a cidadania. Mas as mudanças ocorridas no panorama mundial têm sido assustadoras, os direitos humanos têm um lugar cada vez mais considerado na consciência jurídica contemporânea, implicando um estado de direito e respeito das liberdades fundamentais sobre os quais repousa toda a democracia verdadeira. O Procon Estadual como órgão integrante do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor tem um papel de relevável importância na garantia dos mais elementares princípios de direitos de cidadania, e o nosso compromisso é ajudar a romper a dificuldade da população a alcançar a plenitude dos seus direitos sociais e políticos, tornando cada cidadão, senhor de preceitos garantidos na lei e sócio igualitário dos benefícios gerados por nossa sociedade. Chegamos, então, à importância do processo de municipalização que visa, sobretudo, transferir para mais perto do cidadão a maior quantidade possível de atribuições que lhe dizem mais diretamente respeito, sem que haja uma Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 necessidade de participação ou interferência de outras esferas de poder. Municipalizar o direito do consumidor é municipalizar os direitos humanos, é torná-los mais próximos do cidadão. Falo isso porque em nosso Estado somos setenta e sete Municípios e somente temos dezoito Procons municipais e Procon sem nenhuma estrutura. É sedimentar a responsabilidade para a efetivação dos mesmos, dentro do seu campo de ação, que é a própria localidade pode-se afirmar, sem medo de errar, que a grande maioria dos direitos humanos é para ser concretizada no nível municipal ou da comunidade local. Temos que levar o Procon ao cidadão e não o cidadão ao Procon, uma vez que é nessas regiões que de fato o homem vive e desempenha as suas atividades. Infelizmente, não tivemos na gestão passada uma importância na questão da municipalização. Foram criados Procons municipais, mas esses Procons não têm estrutura adequada, assessoria adequada, informação necessária para que possam estar dando andamento aos procedimentos. Isso faz com que haja desentendimentos entre os próprios Procons no que diz respeito a questões relativas ao consumo. Eu agradeço a todos pela atenção, deixando por último, nesta Casa, o registro de que hoje o Procon Estadual tem verdadeiramente compromisso com a cidadania e todos que ali estão são técnicos que trabalham e são sabedores do compromisso que têm com o respeito à dignidade da pessoa humana. Agora, o Sr. Allan Kardec, que faz parte da nossa equipe, vai fazer uma exposição para os Senhores. Obrigada pela atenção. (Muito obrigada!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) - Agradecemos a participação da Secretária Executiva do Procon, Sra. Cláudia Lima Gomes, na abertura desta Sessão Solene. Concedo a palavra ao Sr. Allan Kardec Petersem Carone, Secretário Executivo do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor. O SR. ALLAN KARDEC PETERSEM – (Sem revisão do orador) - Saudamos especialmente o Presidente da Assembléia Legislativa, Sr. Deputado Claudio Vereza, a Comissão de Defesa do Consumidor, a todos os presentes, a todas as autoridades presentes e representantes da sociedade civil organizada, mesmo de órgãos ou associações, movimentos de defesa do consumidor. Vamos passar para os Senhores um breve histórico do que é o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor. Os Senhores podem observar também a exposição no datashow. “Há mais de uma década através do Código de Proteção e Defesa do Consumidor todo o processo das relações de consumo sofreu significativa mudança, pois não existia norma específica que tratasse das relações de consumo e suas mais diversas peculiaridades. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso 32, estabelece que o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. A Lei 8.078/90 (mais conhecida como Código de Defesa do Consumidor), em seu artigo 106, determina que é de competência do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor a coordenação da Política Nacional de Defesa do Consumidor. É através do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor – SNDC, que são criadas normas, portarias, termos de ajustamento de conduta a nível nacional e estabelecidas ações a serem desenvolvidas pelos Órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor no âmbito nacional.” O objetivo do Procon Estadual é conscientizar consumidores e fornecedores sobre o seu papel nas relações de consumo, evitando assim o contencioso judicial não havendo necessidade em alguns casos a aplicação de penalidades como multas e apreensão de produtos, dentre outras previstas no CDC. No Brasil, educar e conscientizar o consumidor sobre seus direitos e deveres, apesar de não gerar ganhos políticos, é uma boa obra e é preciso que os Órgãos de Defesa do Consumidor sejam coordenados por dirigentes capazes politicamente e tecnicamente a fim de dar a devida respeitabilidade ao órgão e passar a mensagem nele inserida, qual seja: a regulamentação das relações de consumo, onde tanto consumidores e fornecedores, prestadores de serviços privados e públicos têm direitos e deveres. Hoje começamos a ver mudanças nas relações entre fornecedores de serviços e consumidores no que se relaciona com a qualidade no atendimento. E isso deve-se sobretudo ao aumento da concorrência, fazendo com que empresas invistam nos seus funcionários com cursos e treinamentos afim de capacitá-los para atender muito bem o cliente, pois deste atendimento virá o fruto do seu salário e a manutenção do seu emprego. Algumas regras básicas de atendimento ao cliente se aplicadas adequadamente, farão com que a empresa se sobressaia no seu ramo, atraindo mais clientes e se projetando economicamente. Hoje, o Procon Estadual e todo o sistema estadual de defesa do consumidor objetiva trabalhar com as bases dentro das comunidades. O objetivo maior do Procon é trabalhar a educação dos consumidores, fornecedores e prestadores de serviços, através da educação infantil e fundamental. O Procon Estadual atua na defesa da cidadania, desde a criação do Código de Defesa do Consumidor, foram formadas várias frentes para transformar a realidade que historicamente exclui um vasto contingente de brasileiros do direito à cidadania. A criação do Procon Estadual gerou mais um elo para fortalecer a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos possam usufruir plenamente dos direitos estabelecidos na constituição brasileira. Pensando nisso, foi instituído pela Lei 3.565 de 1983 o Conselho Estadual de Defesa do Consumidor, Diário do Poder Legislativo - 896 vinculado ao Gabinete do Governador, com a tarefa de elaborar e coordenar a política estadual de defesa do consumidor, e coordenado pelo Secretário Executivo do Procon Estadual, criado pela mesma lei e regulamentado pelo Decreto 2.602, de 16 de agosto de 1983. Em 1991 o órgão passou a ser integrante da estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, hoje, Sejus, Secretaria de Estado e da Justiça. Em19 92 foi criado o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor, pela Lei 4.642, de 2002, tendo como objetivo principal à implementação da política estadual de defesa do consumidor, a harmonização das relações de consumo, proteção em defesa dos destinatários de bens e serviços, sendo composto por órgãos e entidades ligadas ao direito do consumidor e direitos humanos. Hoje, o Procon Estadual se destaca por ser um dos mais importantes e solicitados serviços prestados pela administração pública estadual. Tem o Procon também como diretriz do trabalho, ajudar na implantação dos Procons Municipais, pois a municipalização do sistema de defesa do consumidor representa um grande avanço na busca do equilíbrio e justiça social, com efetivo respeito aos direitos humanos. Apesar de o Código de Defesa do Consumidor existir há mais de dez anos, especificamente há treze anos, muitos consumidores ainda desconhecem a legislação, deixando de reclamar os seus direitos ou quando se interessam, desconhecem a área de atuação de cada um e ainda os seus deveres como consumidores cidadãos. Daí a importância de cada um dos municípios possuir uma estrutura de serviço específico de atendimento ao consumidor, facilitando o acesso as informações, logo o exercício pleno dos direitos dos cidadãos. O Procon Estadual, nesta gestão, a partir de janeiro deste ano, passou por uma grande renovação e uma modelagem administrativa e organizacional a nível interno, onde todos os setores foram praticamente auditados por nós, que estamos coordenando o órgão, Drª Claudia e toda a sua equipe, e, nós, elaboramos também dois projetos, porque através desses levantamentos de todo trabalho processual realizado dentro do órgão, atitudes e procedimentos tiveram que ser tomados no setor de atendimento, de protocolo, o Condecon mesmo a nível processual e toda gerência e toda a área procedimental. Foi necessário, através do diagnóstico dos relatórios obtidos no diagnóstico, baseamo-nos para elaborar dois projetos: um deles é o Projeto de Educação para o Consumo, que é o Projeto Consumidor Cidadão. Esse projeto visa trabalhar o resgate da cidadania dessa população, desses cidadãos que, tanto na região metropolitana, como no interior, buscam o órgão para dirimir suas dúvidas ou mesmo resolver conflitos advindos da relação de consumo. Como todos sabemos que é importante estabelecer um elo de ligação entre o Poder Executivo, entre todas as organizações ligadas ao Estado. Digamos, Ministério Público, Procon, representando o Poder Executivo, o Conselho Estadual de Defesa do Consumidor 897 – Diário do Poder Legislativo e todos os órgãos vinculados. Trabalhou-se esse projeto de educação para levar a informação e atendimento a essa população. O foco desse projeto é na educação infantil e fundamental, não dispensando os prestadores de serviços, os consumidores e mesmo os fornecedores. Toda a demanda advinda dos Procons municipais seria também trabalhada e tabulada num grande projeto de informatização e modernização administrativa do órgão, implementando a rede e a intranet do Procon Estadual, visando a unificação de uma linha de atendimento único, estendendo essa linha para todos os Procons municipais. A princípio esse projeto atingiria a região metropolitana da Grande Vitória, com a finalidade de levar aos Procons municipais esse braço dessa nova rede que será inaugurada em pouco tempo, ainda este ano, visando ainda atingir todos os recantos e municípios do Estado. Onde não houver Procon, o sistema estadual estará implantando através do seu projeto de municipalização, que já foi enviado para todas as prefeituras. Inclusive este ano fomos brindados com a criação de mais um Procon, que é o Procon Municipal de Pinheiros. Além de instalar essa rede em cada município, também levando ao prefeito e à Câmara Municipal, o projeto para a implantação do Procon Municipal. Todo esse levantamento, todo esse histórico, visa informar a sociedade capixaba que o Procon Estadual não parou no tempo. A partir de agora estamos reunindo forças e solicitamos aqui de público a toda sociedade, porque esse é um trabalho em conjunto e é necessário que todos os órgãos e todos aqueles que estão comprometidos com a causa da defesa do consumidor, estejam unidos nesse projeto. Procurem o Procon Estadual. Precisamos estar todos unidos para implementar as ações que levarão o consumidor capixabas a ser melhor atendido e com qualidade. Agradeço a Deus e peço a Ele que possa nos nortear, para que possamos implementar com probidade administrativa todo esse trabalho e levar ao cidadão capixaba aquilo que ele tem direito. O retorno de um trabalho de cidadania e de ética. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) - Agradecemos as palavras do Sr. Allan Kardec Petersen Carone, Secretário Executivo do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor, fazendo esta abordagem histórica das tarefas desse Conselho. Registramos a presença Bragatto, líder da Bancada do PT, Civil, Dr.ª Mariuza Barbosa, do Silva, Presidente da Comissão de Casa. da Sr.ª Deputada Brice da subsecretária da casa Sr. Deputado Geovani Turismo e Desporto da Informamos a todos que esta sessão está sendo, como de praxe, transmitida pela TV Assembléia, em link com a TV Educativa do Estado. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Concedo a palavra à jornalista responsável pela coluna “Qual é a Bronca” do jornal A Tribuna, Sr.ª Celeste Franceschi. A SRª CELESTE FRANCESCHI – (Sem revisão da oradora) – Cumprimentamos o Sr. Presidente Claudio Vereza e demais companheiros da Mesa e agradecemos o convite feito pelo Srs. Deputados César Colnago e Reginaldo Almeida para estar hoje nesta Casa de Leis discutindo com os demais palestrantes o Código de Defesa do Consumidor. Em 1995 o jornal “A Tribuna” passou por uma reformulação. E essa reformulação incluiu não só o projeto gráfico, como também uma mudança em sua linha editorial, com a implantação do jornal em cores. Um projeto desenvolvido pela universidade de Navarro, na Espanha, norteou todo o trabalho da Rede Tribuna de Comunicação, especialmente do jornal “A Tribuna” nessa relação com o consumidor. Em 1996 o jornal dá mais um avanço, que é o de circular também às segundas-feiras. Finalmente em 1998 o jornal amplia o seu leque de serviços voltado aos consumidores. São implantados alguns projetos, como o projeto “Tribuna nos Bairros”, “Tribuna com Você”, onde toda semana uma localidade é visitada e todos os problemas dessa comunidade são levantados e abordados no jornal. Também foi criado o projeto “Tribuna nas Ruas”, onde é feita uma enquete diária com assuntos polêmicos, assuntos que estão na pauta do dia, ouvindo os leitores em geral. Foi criada, também, a coluna “Qual a Bronca?”. Inicialmente essa coluna tinha um espaço muito pequeno. Era um espaço reduzido. Eram publicadas três reclamações diárias de leitores que procuravam o jornal “A Tribuna”. Com o passar do tempo, com a credibilidade e o aumento do respeito que o jornal tem em relação à sociedade, esse espaço foi sendo ampliado. Seis meses depois de criada, essa coluna já ocupava meia página do jornal. Finalmente, em dezembro de 1999 deu um grande avanço passando a ocupar uma página diária do jornal “A Tribuna”. Comecei a trabalhar na coluna “Qual a Bronca?” quando ainda tinha um espaço bem reduzido e o aumento do espaço para as reclamações e posicionamentos dos consumidores deveu-se exatamente em função da demanda, pela procura do jornal. Hoje, somos os intermediários. Costumamos dizer que somos o elo de ligação entre o consumidor e o produto final, no caso, a empresa ou o serviço público. Isso acontece praticamente em função da falta de informação da população. A população não sabe onde recorrer, a quem recorrer e onde buscar a solução dos seus problemas. E depois de perambular pelos órgãos de defesa de um lado para o outro, acabam buscando ajuda do jornal, como se fosse a sua tábua de salvação. É isso que sentimos atendendo diversas pessoas todos os dias na coluna. Atualmente atendemos trezentas e doze reclamações por mês. Em um ano somam três mil, setecentos e quarenta e quatro pessoas atendidas, e sete mil quatrocentos e oitenta e oito em dois anos. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Hão de me perguntar o seguinte: todos os problemas foram resolvidos? Nem todos, porque desse volume de reclamações que publicamos quarenta por cento dizem respeito a reclamações direcionadas à iniciativa privada, a empresas prestadoras de serviços, empresas que vendem imóveis, eletrodomésticos, empresas de telefonia, empresas que comercializam aparelhos telefônicos. E, nesses casos, quando o jornal intermedia a relação entre o consumidor e o lojista a solução é de cem por cento. Todo mundo que procura a coluna e que tem algum problema com uma loja, com um supermercado, com um fornecedor ou uma assistência técnica tem o seu problema resolvido imediatamente. O mesmo não acontece quando a demanda é por serviços públicos. Nessa área deixa-se muito a desejar principalmente com empresas públicas. As respostas são sempre dadas pelas assessorias muito bem montadas, mas a resolução real do problema acaba não acontecendo. Temos várias empresas prestadoras de serviços e gostaríamos destacar aqui que duas empresas atendem realmente à demanda da coluna. Toda vez que solicitadas as demandas são atendidas. Destacamos a Cesan e a Escelsa. São empresas que quando encaminhamos uma demanda imediatamente o consumidor tem a resolução do problema. Com as demais empresas prestadoras de serviços públicos não acontece o mesmo. O consumidor espera, espera, espera, espera e não tem o seu problema resolvido. O mesmo acontece com relação às demandas de serviços públicos municipais e estaduais. No âmbito municipal existem assessorias de comunicação muito bem montadas nas prefeituras, que deixam até profissionais de imprensa – o que nos honra muito – destinados exclusivamente a atender às demandas da coluna “Qual a Bronca?” Isso é bom porque estão nos respeitando. Por outro lado as respostas passadas nem sempre correspondem ao real interesse do consumidor. E aí entra a questão da prestação de serviço realmente. Porque as demandas na área de serviços públicos são por infra-estrutura, calçamento, transporte, coisas que sabemos demandar um determinado tempo para estudo e também recursos para aplicação. Então, quando se trata de atendimento de demanda de serviço público temos a consciência de que isso deixa a desejar. Mas, como diz o velho ditado, “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, continuamos insistindo, cobrando, cobrando, cobrando. E com insistência voltamos sempre aos assuntos quando as demandas não são atendidas. É praxe dos consumidores retornarem à coluna pedindo novamente que o problema seja resolvido. Com isso temos conseguido ao longo do tempo fazer com que aquele problema, não de imediato mas gradativamente, seja atendido. Uma demanda que temos muito grande é com relação aos serviços prestados pelos Procons. Fica claro de se entender, através da fala da Srª Cláudia Gomes, que nos antecedeu, o porquê das reclamações contra os órgãos de defesa do consumidor. É exatamente devido à falta de infraestrutura e à falta de organização, que fazem com que o consumidor vá até o Procon, vá até a um órgão de defesa do consumidor e acabe voltando para o jornal por não encontrar lá a solução do problema. Diário do Poder Legislativo - 898 Costumamos orientar as pessoas que nos procuram a buscar os órgãos de defesa do consumidor. Procurar o Procon estadual, procurar o Procon municipal. No caso de Vitória orientamos para o de Vitória; no de Cariacica mandamos para Cariacica; Vila Velha a mesma coisa. Nos municípios em que temos conhecimento da existência de Procons instalados, costumamos orientar os nossos leitores a procurar o Procon até como forma de forçar esses órgãos de defesa a dar o devido atendimento. Também costumamos orientar nos casos mais graves que procurem a delegacia. Nos casos mais graves e que demanda uma ação policial também encaminhamos para as delegacias. Existe muita reclamação direcionada à coluna com relação a serviços médicos prestados. Costumamos direcioná-los em primeiro lugar para o Conselho Regional de Medicina e também tentando intermediar na medida do possível. Essa prestação de serviço feita pelo jornal “ A Tribuna”, vem exatamente atender a uma demanda dos seus leitores. O jornal “A Tribuna” tem hoje, segundo o IVC de março, uma circulação diária de trinta e nove mil, setecentos e setenta e nove jornais. Esse volume é a venda diária desse jornal. São exatamente as pessoas que nos procuram- que são os nossos leitores - em busca de ajuda na coluna “Qual a Bronca”. Posso ver neste plenário algumas pessoas que nos procuraram na coluna e que tiveram seus problemas resolvidos graças a nossa ajuda. Costumamos dizer que estamos lá para ajudar e para intermediar. Somos o elo de ligação entre a autoridade, o poder constituído, o empresário e o consumidor final. É com esse intuito que estamos lá trabalhando. Temos, hoje, uma estrutura de atendimento com duas estagiárias que atendem em horário comercial, pela manhã e à tarde. Temos também uma secretária eletrônica que registra as ligações durante o período noturno, quando não há atendimento. E o nosso telefone de contato é 3322-2178, isso no jornal “A Tribuna”. Diante do sucesso da coluna no jornal e diante de pesquisas feitas pela Rede Tribuna de Comunicação, que comprovaram que a coluna “Qual a Bronca” é hoje uma das colunas mais lidas do jornal “A Tribuna”, a empresa decidiu ampliar esse espaço do consumidor para a Rádio Tribuna AM. Então, apresentamos de segunda a sexta-feira, das 14 às 16h, o programa “Qual a Bronca”, na Rádio Tribuna AM. Hoje não estou lá porque vim aqui atender ao convite de vocês, mas amanhã, das 14 às 16h estarei lá. Lá também atendemos os ouvintes que ligam e fazemos a intermediação com os órgãos públicos e as empresas. Na rádio temos certeza de que o retorno é de cem por cento, porque todas às vezes que ligamos e procuramos uma autoridade ou uma empresa, imediatamente o ouvinte liga para agradecer, porque o problema já foi resolvido. No jornal, a resposta é um tanto quanto indireta, porque o agradecimento às vezes se faz por meio de cartas, de emails e até telefonemas. Mas nem sempre as pessoas costumam ligar para o jornal para dizer muito obrigado, o problema foi resolvido. Às vezes descobrimos passando 899 – Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 novamente pelo local descobrimos que o problema foi resolvido. que lidam com as empresas no dia a dia conhecem os consumidores? Provavelmente, a resposta será não. No caso de lojas e empresas o retorno é imediato, porque as pessoas ligam para dizer que foi atendida a sua demanda. Segundo estatística americana, oitenta por cento do que é lançado nos Estados Unidos, fracassa. Não tem bom resultado. Possivelmente no Brasil essa performance seja um pouco melhor pelos níveis de carência e de competitividade que possuímos em nosso País. Então tudo gira em torno do consumidor! Tudo gira em torno do consumo . Citarei um caso que foi muito interessante de um cidadão que ligou reclamando que comprou um jogo de mesa de sala de jantar. Ele ia se casar e tinha comprado móveis novos. Quando foi recebê-los, uma das cadeiras estava quebrada. Ele ficou quatro meses tentando trocar essa cadeira e não conseguia. Chegou a ir ao Procon, mas não recebeu muita atenção e resolveu procurar o jornal. Entramos em contato com o dono da loja, que esperneou de tudo quanto é jeito. Primeiro não queria responder, depois não queria atender. Dizia que seria um absurdo a sua loja ter o nome publicado na coluna “Qual a Bronca”. E fizemos entender que se ele soubesse usar o espaço poderia não só atender ao seu consumidor, como também fazer uma grande propaganda de seu negócio, dizendo que sua empresa é séria, é de credibilidade e respeito aos seus clientes. Ele acabou não só trocando a cadeira desse cliente, como trocando o jogo inteiro. Ele trocou a mesa, as cadeiras e o armário. O cidadão ficou feliz da vida; a loja foi muito bem elogiada pelo cliente posteriormente e acabou mandando uma carta para o jornal agradecendo. Então, acho que os nossos leitores podem ficar tranqüilos, porque vamos continuar trabalhando em defesa do consumidor e gostaria muito que o Procon estadual retomasse as rédeas da defesa do consumidor no Estado, porque temos uma demanda muito grande. Publicamos doze reclamações diárias, mas se hoje o editor do jornal perguntasse se tenho condições de fechar uma edição inteirinha só com reclamações, diria que tenho condições de fechar uma edição inteirinha só de reclamações, ou seja, as quarenta páginas do jornal “ A Tribuna” só de reclamações e respostas, porque temos demanda para isso. Muito obrigada pela atenção. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Agradecemos à jornalista Celeste Fransceschi do jornal “A Tribuna”.(Pausa). Concedo a palavra ao Sr. Fernando Manhães, Presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Espírito Santo . O SR. FERNANDO MANHÃES – (Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sr.as. e Srs. Deputados, autoridades presentes, em primeiro lugar gostaria de agradecer ao convite e dizer que é a primeira que venho a esta Casa. Fico muito feliz que isso tenha ocorrido em uma homenagem ao consumidor. O consumidor é o nosso patrão, é ele quem manda na gente. Consequentemente nós também mandamos porque todos somos consumidores. Muitas vezes eu, como publicitário fico me perguntando – e gostaria de dividir isso com os senhores e senhoras- : será que as empresas conhecem realmente os consumidores? Será que realmente as pessoas Quando comecei com propaganda ouvi as pessoas falando que o consumismo não era bom para o povo. Onde o mundo vai parar com tudo isso? Todos sabemos que é do consumo que o cidadão tem o emprego, que é do consumo que o cidadão tem educação e saúde. Agora consumir o quê? De que forma? A mensagem com a qual gostaria de iniciar a minha fala é referente ao poder do consumidor. O consumidor tem o poder nas mãos e muitas vezes não o exerce. Vamos imaginar nesse momento se todos formos para casa dormir e amanhã de manhã ninguém mais bebe coca-cola. Passam a beber outra bebida, água ou refrigerante. Destruímos a coca-cola que é uma marca multinacional e que é vendida praticamente no mundo inteiro, simplesmente com o nosso poder! As empresas sofrem isso no dia a dia. Há algumas décadas- os mais antigos se recordam- os homens andavam de chapéu. O homem para ser identificado na sociedade tinha que ter um chapéu. Ora, o que foi feito dessas empresas que produziam chapeis? Quebraram? Então pergunto aos Senhores, as empresas conhecem os consumidores? Não, os consumidores mudam. Eles freqüentemente estão mudando, por isso, é tão difícil falar com os jovens, o jovem, o adolescente hoje pensa de um jeito, amanhece de outro jeito. O Código de Defesa do Consumidor, publicado há treze anos, realmente mudou muito a vida das empresas. Ele realmente alterou demais a vida das empresas. Assistindo, domingo passado, uma reportagem dos trinta anos do programa Fantástico, em uma retrospectiva alguns consumidores falando de suas posturas diante do consumo, com vergonha de reclamar, achando que o defeito era com ele, o problema era com ele, as empresas tiveram de se ajustar, o tempo passa e às vezes a gente se esquece. Até outro dia as empresas não eram obrigadas a colocar prazo de validade em seus produtos e hoje ninguém quer levar um produto que está vencendo ou vencido. Temos uma realidade, hoje, além do poder do consumidor, em que o consumidor é respeitado como cidadão e para que sejamos consumidores pleno temos, além de nossos direitos, de exercer a nossa cidadania enquanto consumidor. É preciso que o consumidor brasileiro seja melhor informado e as informações cheguem até ele. O consumidor tem de receber informações na sua base curricular ainda no 1º Grau. É preciso que ele cresça cidadão e cresça como consumidor. Não adianta nada ele chegar aos vinte ou trinta e poucos anos, quando efetivamente começa a consumir, começar a consumir mal. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Uma coisa que o consumidor tem de saber é que nenhuma propaganda consegue vender um produto ruim por muito tempo - você experimenta, não gosta; não compra. Por outro lado. O setor de publicidade é acusado de fazer propaganda enganosa. Muitas vezes as pessoas acabam pensando que realmente a propaganda é enganosa. Fazemos um trabalho muito grande para levar ao consumidor o melhor que aquele produto pode oferecer, e para isso temos uma instituição desde 1962, se não nos enganamos, o Conar, que funciona no Brasil, mas que infelizmente pouco atua no nosso Estado. Poderia suprir em grande parte uma lacuna que o Procon e a própria Justiça, pela demanda que é muito grande, deixam em aberto e com isso acaba demorando em dar uma resposta ao consumidor, que rapidamente tem poder de anular determinada propaganda. Os veículos de comunicação são solidários ao Conar. Para encerrar, gostaria de falar de um aspecto que gosto muito, que é a questão da ética que muitas vezes fica em segundo plano e as pessoas têm dificuldade de entender. Poderia imaginar uma cidade com duas pessoas e elas teriam de conviver entre si. Imagino que a ética seria uma coisa, perguntaria, você: “Eu faria isso? Seria bom que alguém fizesse isso comigo? Se estou fazendo isso, será que isso me atingiria de alguma forma? É simples e fácil perceber quando se está praticando alguma coisa, se isso seria bom para você, ou se você gostaria que alguém fizesse isso com você. Existe um fator determinante no consumo que é a própria questão social, a personalidade, comportamento e os hábitos do indivíduo. As pessoas carregam e trazem isso para a sociedade. Então, temos muita preocupação porque no Congresso Nacional o assunto onde tem maior número de projetos e emendas é atividade publicitária e muitas vezes essas atividades que são exercidas por muitos publicitários no País não tem por parte dos deputados e senadores a devida atenção ao ouvir a sociedade, efetivamente, naquilo que ela deseja. Parabenizo a atitude de neste dia homenagear o consumidor, deixando uma mensagem para todos: Vamos refletir, pois o consumo é bom para a sociedade, é ela que gera emprego, mas temos de ter cuidado e evitar os excessos. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Agradecemos a participação do Presidente do Sindicato das Agencias de Propaganda do Espírito Santo, Sr. Fernando Manhães. Devido ao adiantado da hora anteciparemos a palavra da Srª Deputada Lúcia Pacífico, Professora, Presidente da Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e também Coordenadora do Movimento das Donas de Casa de Belo Horizonte. A SRª LÚCIA PACÍFICO – (Sem revisão da oradora) - Excelentíssimo Sr. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Sr. Deputado Diário do Poder Legislativo - 900 Claudio Vereza, em nome de quem cumprimento as autoridades já nominadas. É com um prazer enorme que aceitamos o convite da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, nas pessoas dos Srs. Deputados Reginaldo Almeida e César Colnago. Estava ouvindo atentamente as exposições dos nossos painelistas. Os problemas em Minas Gerais, como em outros Estados, são sempre os mesmos. Diante disso, estou aqui hoje não representando a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais mas, sim, a Confederação Nacional das Donas de Casa e Consumidores e o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais. Quero enfatizar a importância da sociedade civil organizada para a solução dos problemas e conflitos na cadeia da produção e das relações de consumo. O Dr. Fernando Manhães, Presidente do Sindicato de Propaganda, falou aqui muito bem que o consumidor não sabe a força que tem. Nós sabemos, e é por isso mesmo que hoje estou aqui, para incentivar as donas de casa e os consumidores – não é o Clube da Luluzinha – a criarem uma entidade civil de defesa do consumidor, que tem uma força poderosíssima, junto com os órgãos oficiais de defesa do consumidor, Procon, promotorias, trabalhando articuladamente, é lógico, guardando a autonomia. Assim podemos resolver muitos problemas que aparecem no dia a dia. A Jornalista Celeste Franceschi mostrou que são ene reclamações, mas a situação já melhorou. Antes do Código ninguém reclamava, porque achava que não adiantava. Não tinha uma lei específica para a proteção e defesa do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor, essa lei maravilhosa, moderna e eficaz, trouxe força ao consumidor. Hoje ele reclama, vai ao gerente, “bota a boca no trombone”, vai ao jornal, vai ao Procon, procura o promotor. Enfim, já está se criando uma consciência, e essa consciência crítica só conseguiremos com uma informação. A informação clara, precisa, trocando o Código de Defesa do Consumidor em miúdos, para que assimilando essas informações tenha então um comportamento adequado ao comprar qualquer produto ou contratar qualquer serviço. Pensei, em vez de fazer uma exposição, mostrar para as donas de casa e para os consumidores, que somos todos nós aqui presentes, um pouquinho da história do movimento das donas de casa. Não exibirei o filme todo, porque é grande, mas só como começamos a luta. E registar que estamos à disposição para voltar aqui, ajudar a organizar a sociedade, as donas de casa, que são as formiguinhas trabalhadeiras com força de elefante. Somos o termômetro da economia doméstica. Somos nós que sabemos o que comprar, onde comprar e quanto comprar. Enfim, passa por nós todo esse poder de decisão. Exibiremos um filme ainda na época da Constituinte, muito antes da edição do Código de Defesa do Consumidor. Aqui estão as donas de casa levando a Brasília as nossas reivindicações, ou seja, que os direitos do consumidor fossem contemplados na Constituição de 1988. 901 – Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 O Movimento das Donas de Casa foi criado em 1983, há quase vinte anos, e queremos expandi-lo em todos os Estados da Federação. porque ela não é fácil. Falaram aqui dos problemas que encontramos, mas também sabemos que, como foi dito pela Srª Celeste, muita coisa foi resolvida a bem do consumidor. Aqui vemos nosso movimento na época de inflação alta. Deixamos com a assessoria do Deputado alguns panfletos de como criar entidade, os passos a serem seguidos, desde a idéia da criação - e aqui está lançada a idéia – até a oficialização da entidade, a sensibilização, que a Comissão de Defesa do Consumidor e o Procon podem ajudar, sem nenhuma vinculação. Temos que guardar autonomia. No mais é participar, reunir em assembléia geral, eleger os dirigentes, registrar em cartório e “colocar a boca no trombone”. Nessa parte estão as donas de casa trabalhando na sede do movimento, nas ruas, em campanhas contra os preços, atos públicos nas praças contra o aumento dos produtos essenciais de alimentação, higiene e limpeza. Aqui estamos em Brasília, levando trezentos e sessenta mil assinaturas, uma das maiores emendas populares, entregando ao Dr. Ulisses Guimarães. Foram montanhas de assinaturas. Agora nos mostra fazendo oficina de reaproveitamento dos alimentos, numa campanha contra o desperdício, e atendendo às pessoas com as reclamações. Lutamos com dificuldades como todos os órgãos. Agora estamos em campanha para adequação da lâmpada elétrica, e aqui no Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, hoje transformado em Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Gostamos muito de ir para a praça. Dá um resultado danado “botar a boca no trombone”. Agora em atos públicos, exigindo nota fiscal. Aqui interditamos um mercadinho que vendia carne sem fiscalização; o juiz interditou. Aqui divulgando o programa de prestadores de serviços: bombeiros, eletricistas, mecânicos. Indicamos à população, para evitar a especulação. Aqui estamos nos supermercados, incentivando o consumidor a reclamar mesmo, a não ser “vaquinha de presépio” e não comprar “gato por lebre”. Realizamos vários encontros nacionais em Minas Ferais. É todo um trabalho voluntário. Essa é a peculiaridade dos movimentos organizados da sociedade, ou seja, essa força, essa vontade de contribuir para o bem comum. Nessa parte do filme estamos no supermercado, na época da inflação. Aqui vemos as donas de casa se descabelando. Nós somos o termômetro da economia doméstica. Aqui estamos em campanha para o consumidor não aceitar o troco em balas, chicletes, caixa de fósforos, ou seja, esclarecendo o consumidor sobre a força que tem. Imagine se nos propusermos a fazer greve; o País pára. A nossa força é muito grande. É importante que cada um saiba dar um pouquinho de si, saia das suas quatro paredes. Essa é a nossa luta, que não é só minha, não é só da Maria do Céu, não é só da Comissão de Defesa do Consumidor, dos Deputados, dos Vereadores. Para que isso aconteça, o associativismo, tem que haver alguns critérios. A legitimidade, a independência e a autonomia não podem ser vinculados a nenhum partido. Tem que se eleger democraticamente, com chapas, urna e a solidariedade. Temos que ter dentro de nós um ideal muito grande, uma vontade de mudar, uma vontade de fazer o bem para a coletividade. Diria que a luta pela defesa dos direitos do consumidor é uma paixão. Temos que abraçar essa luta No princípio é difícil, até para se reunir, mas tenho certeza de que a Assembléia Legislativa pode ajudar, a Prefeitura pode ajudar e juntos podemos resolver em cada Estado não todos os problemas que o consumidor enfrenta no dia-a-dia, mas podemos minimizá-los com certeza. Quero dizer mais uma vez que estamos muito felizes por estar nesta Casa. Estamos deixando com a comissão organizadora, Sr. Deputado César Colnago, alguns jornais, revistas e panfletos. Gostaria de deixar uma mensagem para vocês. Participem, participem do nosso dinamismo, da nossa seriedade, da nossa coragem, do nosso entusiasmo, da nossa compreensão, do nosso otimismo. O Brasil tem jeito sim. Estamos passando por um momento novo do Brasil, do nosso idealismo, da nossa fé, do nosso patriotismo e da nossa organização. Cada um de vocês, todos são muito importantes nesta luta que é de todos nós. (Muito bem!) (Palmas!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Com a palavra a Presidenta do Movimento das Donas- deCasa de Belo Horizonte, Sra. Maria do Céu Kupidlowsk. A SRA. MARIA DO CÉU KUPIDLOWSK – (Sem revisão da oradora) - É difícil falar depois da Sra. Deputada Lúcia Pacífico, é difícil sucedê-la na Presidência, pois sempre esteve e está entusiasmada e apaixonada pelo trabalho que desempenha no Movimento das Donas- deCasa de Minas Gerais. A Sra. Deputada Lúcia Pacífico disse que é importante demais se organizar. Por quê? Porque quando uma pessoa vai ao supermercado e faz pesquisa, confere os preços, confere a rotulagem do produto, a embalagem, reclama ou denuncia, está exercendo em plenitude a sua cidadania. O primeiro exercício de cidadania que temos é esse: de exercer o nosso direito de consumidor. Nessas últimas semanas temos enfrentado em Belo Horizonte algumas lutas muito boas, muito fortes e também temos tido campanhas de esclarecimento de educação para o consumo. Indo à televisão com outras entidades, a nossa preocupação no momento é justamente isso: organizar a sociedade para os embates que estão por vir. Estamos neste momento vivendo mudanças que poderão ser benéficas ou não para o nosso País. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 A jornalista citou aqui o problema das tarifas públicas. Quando vamos ao setor privado temos a nossa reivindicação atendida, e é quase que impossível sermos atendidos quando reclamamos tarifas públicas. É muito importante que vocês anotem isso e comecem a trabalhar nesse sentido. A tudo que acontece na telefonia, na energia elétrica consta da Lei de Privatizações que foi feita pelo Congresso Nacional em Brasília. E agora em junho vamos ter a revisão dessas concessões e algumas coisas poderão ser modificadas. E o que nos cabe fazer? Cabe-nos a tarefa de acompanhar o trabalho dos Srs. Deputados. Vem aí a questão da Previdência e da Reforma Tributária. A Reforma Tributária é a economia. Quem aqui não tem problema com planos de saúde? Acompanhem, fiquem atentos porque se quiserem fazer na Previdência o que foi feito na saúde, vamos ter o mesmo caos, o mesmo absurdo que estamos vivendo com a saúde no País. É muito importante que nos organizemos. A hora é de estarmos juntos, de carminarmos juntos. Não vamos deixar o Governo sozinho. O Governo sozinho não faz nada, só age por pressão, e quem pressionar mais é que ganha. Os lobbies estão em Brasília, mas o povo na rua é mais poderoso. Não precisa ser na rua batendo panela, porque não gostamos, não é Lúcia? Não precisa ser na rua quebrando, com vandalismo, mas precisa ser na rua para ouvir a nossa voz, com faixas, com palavras, com diálogo. Quando tiver audiências públicas para explicar vamos participar, pois é muito importante. Com isso vocês aprenderão a exercer o direito de cidadania, participando de um movimento como o das donas- de- casa e dos consumidores, porque terão realmente o aprendizado e o caminhar para uma cidadania plena. Fico muito feliz de participar desta sessão solene nesta Casa. Vou repetir- viu Lúcia- a questão que estive há pouco tempo em Campinas, São Paulo. Lúcia foi convidada, mas no mesmo dia, na mesma data ela precisava dar continuidade a uma palestra que tinha começado com a Emater de Minas Gerais. Como ela não pôde comparecer, fomos nós e nossa colega Darcy, a outra diretora do movimento. E falando para produtores de frango do Estado de São Paulo, perguntaram-me: mas como o movimento das donas- de- casa pôde continuar até hoje, com a mesma garra, crescendo do jeito que está? Disse para eles: isso depende de uma liderança apaixonada e de uma boa briga todos os dias, como a que enfrentamos. Briga no bom sentido, aquela de estar nos reunindo, reclamando, fazendo com que os fornecedores nos entendam. As donas- de- casa não são inimigas dos fornecedores e nem dos consumidores, porque precisamos deles e eles precisam de nós. Mas queremos a informação correta, clara, um produto de qualidade e um preço justo do que nos vendem. Então é para isso que lutamos todos os dias. Agradeço muito a toda essa comissão que nos convidou- sua assessoria nota 10- e a esta terra linda que nos acolheu com tanta fidalguia. E o movimento de Minas Gerais manda um abraço mundo grande a todos. Diário do Poder Legislativo - 902 Pedindo licença a Lúcia, gostaria de trazer uma mensagem que o Movimento leva a todos os lugares onde vou. Gostaria de pedir a todos que se levantassem um momento: Vamos estender os nossos braços. Agora vamos fechá-los num abraço bem carinhoso, bem apertado, que é o abraço do Movimento das Donas- de- Casa e Consumidores de Minas Gerais que eu e Lúcia trouxemos para vocês e de toda a nossa diretoria. Muito obrigado e um abraço muito grande para todos.(Palmas) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) - Agradecemos imensamente a visita das duas mineiras de luta, boas de briga no bom sentido, nas palavras de dona Maria do Céu Kupidlowsk. Também agradecemos a entrega das cartilhas, muito bem elaboradas, do Movimento das Donas –de- Casa e Consumidores de Minas Gerais. Uma sobre o desperdício e tratando da reciclagem- há meio ambiente também na luta do consumidor, a questão da reciclagem- e o Guia Prático do Código de Defesa do Consumidor com ilustrações, a lei, orientações e, também, as dicas para evitar o desperdício de energia elétrica. Este folheto em parceria com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, mas todos muito bem elaborados, de tal forma que os consumidores mineiros podem ficar de olho. Ainda tem o chaveirinho da campanha contra o desperdício de energia. Agradecemos muito pelas presenças. A Assembléia Legislativa do Estado fica honrada com a visita das Senhoras. Gostaríamos de convidar o Sr. Deputado César Colnago para proceder à entrega de um pequeno certificado desta Sessão Solene à Sra. Deputada Lúcia Pacífico. (Pausa) (O Sr. Deputado César Colnago procede à entrega do certificado à Sra. Deputada Lúcia Pacífico.) (Palmas!) A SRª LÚCIA PACÍFICO – Este certificado que recebo com muito orgulho será colocado na minha sala na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde exerço a Presidência da Comissão de Defesa do Consumidor. Muito obrigada mesmo de coração! O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) – Estamos providenciando também o diploma para a Srª Maria do Céu pela participação nesta Sessão Solene. Registramos e agradecemos as presenças dos Srs. Ademir Pavão, Procon do Município de Vitória, representando o Prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas; Cristina Beatriz Costa Almeida, Secretária Municipal de Ação Social de Vila Velha; Tânia Mendonça, do Procon/ES; Lídia Barbosa Coutinho, Procon Estadual; Mauro Marques, Bárbara Bassini, Luciano Madeira do Procon de Vitória; Márcia Gave, Procon de Vila Velha; Heveline Maria Pereira; Maria Madalena da Penha, da Faculdade de Jornalismo; André Rohr, Centro Universitário de Vila Velha – UVV; Andressa Pozes Tiradentes Ribeiro; 903 – Diário do Poder Legislativo Renata Quintaes, Universidade Federal; Joselito Laje, da Rai Brasil Publicidade Design e Propaganda; Sidleya Denicoli Loureiro, PPS; Lenita Serrat de Aguiar, do PPS; Antonio Granja, velho lutador do povo capixaba; Aurélio Simões, da Associação Amigos de Colatina; Auta Fernandes da Trindade, da Famoc, Federação de Associação de Moradores de Cariacica; Hélio Hoffmann Schneider, da ACAPS; Robson Destefazi, da Federação do Comércio Estadual; Saint’Clair Luiz do Nascimento Júnior, Instituto Civitas – Direito da Cidadania; Francisca Domingos Vieira Sartório, Instituto Civitas; Carlos Fernando de Paula, Coordenação de Defesa Civil Estadual do Corpo de Bombeiros; Major PM Fabiano M. Bonno, Corpo de Bombeiros; Narbal de Paula Coutinho, Federação de Associação de Moradores de Guarapari; Narbal Filho, Associação de Moradores de Perocão; Marcos dos Santos, vice-Presidente do Conselho Popular de Vitória; Anderson Alves Goulart, Consumidor e Marlene Silva Webber, Frente Feminina dos Afiliados do PPS.Registramos a presença do Companheiro João Luiz Paste, Diretor Geral da Assembléia Legislativa. Concedo a palavra ao Diretor Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Espírito Santo, Sr. Ilson Chavier Bosi. O SR ILSON CHAVIER BOSI – (Sem revisão do orador) – Ilustre Deputado César Colnago, de quem recebemos o convite; ilustre Presidente da Casa, Sr. Deputado Claudio Vereza, através do qual saudamos a Mesa, senhoras e senhores, como representante da Federação das Câmaras de Dirigentes e Lojistas do Estado do Espírito Santo, evidentemente dos SPCs do Estado do Espírito Santo, sentimos um grande prazer de estar nesta Casa de Leis no dia mais importante que é o Dia do Consumidor. Sempre temos dito que o consumidor é o nosso maior patrimônio e quando esse patrimônio nosso é atingido ficamos muito tristes porque estão ofendendo ao nosso patrimônio e, evidentemente, precisamos de preserválos porque são a razão do nosso sucesso. Quando precisamos de fazer um registro nos nossos organismos do SPC ficamos muito tristes porque queremos vender e receber para pagarmos nossos impostos, nossos fornecedores, progredirmos e gerarmos empregos, que é o nosso maior objetivo. O consumidor tem um valor estupendo dentro de nossas organizações porque precisamos de ter a sua parceria. E não podemos esquecer-nos também que o Código de Defesa do Consumidor veio ajustar os dois elos de ligação entre consumidor e lojista. E precisávamos mesmo desse organismo porque infelizmente temos também lojistas que não tinham uma boa conduta. Hoje eles estão mais afinados com os consumidores, com o mercado de consumo porque, na verdade, todos somos consumidores. E com isso a relação entre consumo e produção ficou mais afinada e todos ganhamos com isso, todos temos resultados satisfatórios. Sabemos muito bem que a produção, o consumo alavanca toda a economia. Mas sabemos também que essa alavancagem da economia tem que ter o braço do Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 consumidor, o apoio do consumidor; caso contrário ele não tem sucesso. Queríamos agradecer todo o apoio, agradecer o convite do nosso grande amigo Sr. Deputado César Colnago e queríamos passar uma mensagem: nos dias 14 e 15 de maio próximos teremos a Primeira Convenção das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Espírito Santo que será realizada no Centro de Convenções, onde estaremos debatendo sobre as condutas das nossas organizações, a conduta das nossas câmaras de dirigentes lojistas, evidentemente das nossas organizações SPC, para que possamos caminhar com um tratamento cada vez melhor para o nosso consumidor, para o nosso cliente, para o nosso maior patrimônio para que tenhamos uma relação mais afinada e evidentemente um tratamento mais digno, cada vez melhor, cada vez maior, cada vez mais carinhoso com nosso cliente, com nosso consumidor. (Muito obrigado!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Agradecemos a participação do Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Espírito Santo, Sr. Ilson Xavier Bosi. Gostaríamos de solicitar ao Sr. Deputado Reginaldo Almeida que proceda a entrega do diploma ao Dr. Arthur Neiva, Juiz da 10ª Vara Cível de Defesa do Consumidor que tem um compromisso no Judiciário e terá que se ausentar. (O Sr. Deputado Reginaldo Almeida procede à entrega do diploma ao Dr. Arthur Neiva.) Esta Presidência, registra com satisfação as presenças do Sr. Evandro de Oliveira, consumidor; Sr. Robson Magno Rosa, consumidor e estudante de Direito da Unisserra; Srª Edileusa Cóser. Concedo a palavra ao Dr. Sain’t Clair Luiz do Nascimento Júnior, Professor da Escola de Magistratura do Estado do Espírito Santo; membro da Associação Espiritossantense do Ministério Público. O SR. SAIN’T CLAIR LUIZ DO NASCIMENTO JÚNIOR – (Sem revisão do orador) – Exmo. Sr. Deputado Claudio Vereza, Presidente nesta Casa de Leis, na pessoa de quem saúdo todos os membros integrantes da Mesa, Senhoras e Senhores. Diante do adiantado da hora procurarei ser breve. Quando do advento do Código de Defesa do Consumidor, muitas pessoas falaram: De que adianta um Código de Defesa do Consumidor num país onde milhares de brasileiros passam fome? De que adianta um Código de Defesa do Consumidor para tutela de interesses secundários, de interesses supérfluos, quando, na verdade, a maior parte dos brasileiros não tem o essencial? Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Quando veio o Código de Defesa do Consumidor a lume, 1990, muitas pessoas diziam: De que adianta um Código de Defesa do Consumidor, quando o povo brasileiro não tem consciência consumeirista? Quando nós não temos um registro de um Movimento Consumeirista no Brasil. È bem verdade senhores que o Código de Defesa do Consumidor, não foi antecedido por um Movimento Histórico de Defesa do Consumidor. Mas é bem verdade também que a lei nesse país, em vários momentos, serviu como instrumento para alavancar o progresso social. Foi a assim na Proclamação da Abolição da Escravatura; foi assim na Proclamação da República e em vários outros momentos da vida e da história dessa Nação. Muitas vezes a lei e os operadores do Direito caminha à frente do seu tempo, alavancando o progresso social. Penso eu, ser essa a nossa principal responsabilidade. Quando as pessoas vêem o Código de Defesa do Consumidor, muitos costumam dizer: Esse Código é muito bom. É muito moderno, mas é muito avançado para a realidade brasileira. Quando as pessoas vêem o Estatuto da Criança e do Adolescente, costumam dizer: Esse Estatuto é maravilhoso, mas é muito avançado para a realidade brasileira. Quando as pessoas vêem a Lei de Execução Penal, de 1984, falam: Essa lei é maravilhosa, mas é muito avançada para a realidade brasileira. A Carta Cidadã, de 1988, é muito boa, é maravilhosa, mas é muito avançada para a realidade brasileira. A lei da Abolição da Escravatura é maravilhosa, mas é muito avançada para a realidade brasileira. Todas as boas leis são muito avançadas para a realidade brasileira. Mas a lei é instrumento de transformação da realidade social. E o Código de Defesa do Consumidor mostrou isso. Veio à frente do seu tempo e alavancou um movimento consumeirista, uma consciênca consumeirista nesse país. E o papel do Ministério Público, principal agente na luta pelos direitos do consumidor, colocado como guardião dos direitos indisponíveis pela Constituição. Teria muito pouco a dizer, diante do que os meus colegas têm feito. Mas do que as minhas palavras falam por si, as maravilhosas e meritórias ações, intententadas pelo Ministério Público, aqui representadas pelos meus colegas, dos quais sinto profundo orgulho. A eminente culta, Procuradora de Justiça, Drª Ivanilce Cruz Romão; o eminente culto Procurador de Justiça, Dr. José Paulo Calmon Nogueira da Gama; os meus eminentes colegas, Dr. Marcelo Lemos; Dr. Leonardo Barreto, com a sua ação histórica contra a General Motors do Brasil, e tantas outras ações já intententadas em defesa do consumidor; Dr. Clóvis Figueira, ex-coordenador de Defesa do Consumidor; Dr. Marcelo Zenkner, mineiro-capixaba, meu colega e guru, quando crescer quero ser um Promotor igual a ele, que tem nos orgulhado. Mais do que do que qualquer palavra que trouxesse, hoje, a nesta Casa de Leis, trago o trabalho desses meus colegas, hoje, representado na pessoa da querida colega, Drª Carla Sandoval, que vem demonstrado a que veio, na Vara de Defesa do Consumidor. (Muito obrigado!) Diário do Poder Legislativo - 904 O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) – Agradecemos a participação do Dr. Sain’t Clair Júnior, atuando na área, sempre presente aos movimentos de cidadania do nosso povo. Esta Presidência, registra com satisfação a presença do Dr. Élcio Rezende Dias, presidente da Câmara dos Diretores Lojistas do Estado do Espírito Santo. Registramos, também, a audiência do Dr. Marcos Dessaune, que nos acompanha pela TV Assembléia, que por telefone expressou o desejo de participar desta sessão. Infelizmente não pudemos a tampo convidá-lo mas será convidado para uma próxima, com certeza. Passaremos agora à entrega de uma singela homenagem, um diploma, pelo Dia do Consumidor, a algumas autoridades presentes a esta sessão. Inicialmente, convido o Dr. Leonardo Barreto, integrante do quadro do Ministério Público Estadual, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado Reginaldo Almeida. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (O SR. CLAUDIO VEREZA) – Convido o Sr. Anderson Alves Goulart, consumidor e lutador pelos direitos do consumidor, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado César Colnago. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (O SR. CLAUDIO VEREZA) – Convido o Dr. José Paulo Calmon, Procurador da Justiça e já foi Presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Consumidor, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado César Colnago. Com muita alegria é que fazemos esta homenagem. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (O SR. CLAUDIO VEREZA) – Convido o Dr. Marcelo Lemos, Promotor Cível de Vitória, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado Reginaldo Almeida. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Convido o Dr. Clovis Figueira, diretor do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público da Defesa do Consumidor, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado Reginaldo Almeida. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Convido o Dr. Marcelo Zenkner, Promotor Cível de 905 – Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Vitória, para receber o diploma das mãos do Sr. Deputado César Colnago. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Convido a Drª Ivanilce Cruz Romão, Procuradora de Justiça, para receber o diploma da Sessão Comemorativa ao Dia do Consumidor, das mãos do Sr. Deputado Reginaldo Almeida. singela são muito merecedores pelo muito trabalho que desempenharam - eu sinceramente nem tanto, meus colegas, sim, muito trabalharam. Desse Código tão bem feito poucas diferenças temos a falar. Na sua totalidade é uma das grandes leis, a famosa lei que deu certo no Brasil. Efetivamente aproveitamos a oportunidade para cumprimentá-los pelo grande desempenho. Principalmente a nossa colega Celeste Franceschi, colega no sentido de batalha. Muitas vezes falou conosco pelo telefone. Mas parabéns pelo trabalho desempenhado. E todos nós efetivamente estamos de parabéns. Obrigada. (Muito bem!) (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Convido o Dr. Sain’t Clair Luiz do Nascimento Júnior para receber o diploma da Sessão Comemorativa ao Dia do Consumidor, das mãos do Sr. Deputado César Colnago. (É feita a entrega do diploma) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Concedo a palavra à Drª Ivanilce da Cruz Romão, Procuradora de Justiça, que falará em nome dos homenageados. A SRª IVANILCE DA CRUZ ROMÃO – (Sem revisão da oradora) – Sr. Presidente da Assembléia Legislativa, é uma satisfação enorme estarmos hoje, aqui, participando desse evento que enaltece não só todos aqueles que arduamente trabalham na busca incessante da justiça e da aplicação do bom direito na área de defesa do consumidor, mas principalmente considerando a população que, efetivamente, precisa de alguém que fale por ela; e todos nós tivemos a oportunidade, graças a Deus, de falar em nome dessa grande população capixaba. Cumprimento também os demais componentes da Mesa, minha colega do Ministério Público, agora respondendo pela Defesa do Consumidor, da Vara especializada. Também cumprimento especialmente a Secretária Executiva do Procon que, efetivamente, tem pela frente um trabalho árduo também. Quando se fala em defesa do consumidor estamos falando em nome de pessoas que, embora por mais esclarecimentos que possamos levar a elas através da televisão, do rádio ou de qualquer outro meio de comunicação, sempre encontram uma dificuldade enorme para entender, compreender bem o que vem a ser direito do consumidor, o que vem a ser o Código de Defesa do Consumidor e como deve exercer esse direito. Essas pessoas são simples, de muito bom coração e, principalmente, têm dentro delas a boa-fé objetiva, que hoje foi presenteada pelos legisladores nacionais com o nosso Código Civil novo, que entrou em vigor em janeiro. Essa boa-fé objetiva, que é inata do brasileiro, existe nesse consumidor que dia a dia está à mercê de todas as situações embaraçosas e muitas vezes danosas a seus direitos. Efetivamente, muito há de ser feito melhor e de forma cabal e insofismável dar a direitos a esses cidadãos de forma efetiva. certeza, todos os agraciados hoje por essa ainda para defesa dos Mas, com lembrança O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) - Queremos agradecer as palavras da Procuradora Ivanilce Cruz Romão, que falou em nome dos homenageados desta sessão. Concedo a palavra ao Sr. Deputado César Colnago, que falará como um dos requerentes desta sessão. O SR. CÉSAR COLNAGO – (Sem revisão do orador) - Sr. Presidente Claudio Vereza, Sr. Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Deputado Reginaldo Almeida, queríamos cumprimentar todas as autoridades presentes, Srª Mariza Barbosa, representando o Governo do Estado, os representantes do comércio, na figura do Sr. Élcio Rezende Dias, os representantes do Ministério Público, é um prazer tê-los nesta Casa. Não só em tê-los, homenageando-os mas como aliados neste novo momento em que vivemos no Espírito Santo. Queríamos cumprimentar a Srª Celeste Fanceschi, além de amiga, companheira de luta do movimento popular, profissional da área da imprensa, pelo brilhante trabalho que tem feito para o povo capixaba. Queríamos cumprimentar os Procon’s, na figura da Srª Claudia Gomes; cumprimentar o Sr. Fernando Manhães da área de propaganda. O dia do consumidor solenemente não é hoje, mas como sempre a Srª Lúcia Pacífico falava conosco: todo dia é dia do consumidor. Todo dia de certa forma consumimos. Como vice-presidente da Comissão do Meio Ambiente juntamente com o Presidente, Sr. Deputado Reginaldo Almeida, não poderíamos deixar de prestar essa homenagem ao consumidor. Comemorar esta data significa estarmos comemorando o retorno e a sedimentação efetiva do processo democrático. O Sr. Sain’t Clair Luiz do Nascimento Júnior repassou em seu pronunciamento momentos importantes deste País. Com certeza o Código de Defesa do Consumidor é o resultado do processo, das aspirações daqueles que na década de 60 e 70 participaram de movimentos pela redemocratização do País. Com certeza é um instrumento de consolidação do processo democrático. Temos o entendimento que foi através da defesa dos seus direitos como consumidor que o povo brasileiro voltou a exercer com plenitude a sua cidadania. Passávamos por épocas muito difíceis quando entrou em nosso mundo jurídico o Código de Defesa do Consumidor, que tem como uma de suas principais características a harmonização do consumidor com o comércio, com a indústria ou qualquer outra figura que esteja no outro polo da relação do consumo. Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 Isso deu ao consumidor a segurança para que pudesse exigir em toda plenitude, sem qualquer constrangimento ou temor do poder econômico, todas as cláusulas e condições que lhe eram ofertadas na ocasião do início da relação de consumo e que nem sempre, todos sabemos, eram cumpridas após a sua concretização. Os consumidores, após o advento do Código de Defesa do Consumidor, passaram a se organizar em diversas entidades para coletivamente o aplicarem ou exigirem a sua correta aplicação desta lei. As donas de casa, que fizemos questão de convidar, do Estado de Minas Gerais foram as primeiras a darem o exemplo para todo o País de como isso era não só possível como indispensável para o fortalecimento da democracia em nossas terras. Deram início ao movimento as donas de casa de Belo Horizonte e hoje não deixam por menos quando os direitos dos consumidores são de alguma forma negados. O nível de organização dessa entidade é tão grande que hoje, além de serem referência nacional possuem representação Parlamentar naquele Estado, na figura da Deputada, que teve de se ausentar, Srª. Lúcia Pacífico, que aqui compareceu como convidada especial para compartilhar conosco as suas experiências, juntamente com a Sra. Maria do Céu Kupidlowsk, hoje, Presidente do Movimento das donas de Casa de Belo Horizonte. Elas são exemplos de como a sociedade pode se organizar para efetivamente fazer valer o seu direito de cidadania, fazer valer a sua condição de cidadão e mudar o rumo da nossa história. Sempre foi assim, desde que o mundo é mundo, todas as grandes mudanças nos rumos da humanidade foram provocados por organizações populares, tanto é assim que os ditadores, os totalitários, quando querem fazer valer a sua prepotência, os seus interesses menores, o favorecimento a poucos em detrimento da coletividade procuram desarticular os movimentos populares, procuram calar as vozes das ruas e a dificultar o acesso à informação. Mas a organização popular sempre dá a sua resposta. Foi e está sendo assim no Brasil, foi e está sendo assim, também, no Espírito Santo, onde a população botou para fora das instituições públicas do Estado os maus políticos, os maus administradores, a pior safra que sem sombra de dúvidas já passou pelo Governo do Estado Hoje, graças ao voto popular, o Estado está saindo do atoleiro em que foi metido e vem retomando sua posição que por Justiça deve ocupar no cenário nacional. Temos certeza, senhor Presidente, de que o movimento popular iniciado pelos cidadãos em defesa dos seus direitos, como consumidor, também é responsável por toda essa retomada da ética e da cidadania na administração do nosso Estado”. Queremos, de público, a ele prestar a nossa homenagem, a todos os consumidores capixabas, a todos aqueles que no seu dia estão participando do processo de construção de consumo do Estado do Espírito Santo e ir muito mais além, queremos retomar a palavra do nosso colega e amigo, Sr. Sain’t Clair Luiz do Nascimento Júnior Diário do Poder Legislativo - 906 e daqueles que não consomem, dos que estão excluídos e fora do processo de trabalho, produção e consumo, à margem da sociedade. Nós, que fizemos avançar nesse País e nesse Estado o processo democrático, temos de nos questionar, temos que refletir como fazemos e construímos através das nossas posições na máquina do Estado, nessa Casa Legislativa, no Poder Judiciário, como inserimos no processo de consumo, de trabalho e produção essa parcela da sociedade capixaba e brasileira, que não são poucos, são milhões que ainda ficam à margem do que produzimos e necessitamos para o nosso consumo, mínimo da dignidade humana. É nesse sentido que, nós, como Vice-Presidente da Comissão de Agricultura e Defesa do Consumidor, parabenizamos os homenageados e agradecer, porque o mundo não vive só de idéias, que são fundamentais e de palavras, mas de ações e os senhores e senhoras têm feito ações fundamentais para o direito do consumidor e, acima de tudo para o fortalecimento do processo democrático e da construção do mundo justo e verdadeiro. Muito obrigado a presença de todos e aos homenageados da tarde hoje. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Agradecemos ao pronunciamento do Sr. Deputado César Colnago, Vice-Presidente da Comissão de Agricultura e Defesa do Consumidor. Concedo a palavra ao Sr. Deputado Reginaldo Almeida, Presidente da Comissão de Agricultura e Defesa do Consumidor e requerente da Sessão. O SR. REGINALDO ALMEIDA – (Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros da Mesa, gostaríamos de declinar alguns nomes pelo adiantado das horas, portanto, solicito a compreensão dos mesmos. Saudamos A Srª. Cláudia Sueli Duarte Lima Gomes, Secretária Executiva do Procon Estadual, Drª. Carla Dias, o Sr. Deputado César Colnago, Colega da Comissão de Agricultura e Defesa do Consumidor. Saudando as autoridades ea todos presentes todos e agradecemos a presença nesta Casa, na tarde, quase noite de hoje. “A proteção do consumidor é um desafio da nossa era e representa em todo mundo um dos temas mais atuais do direito. É certo que o mercado não apresenta em si mesmo, mecanismos suficientes para superar a vulnerabilidade do consumidor. Nem mesmo para mitigálo. Logo, imprescindível a intervenção do Estado nas suas três esferas: o Legislativo, formulando as normas jurídicas de consumo; o Executivo, implementando-as e o Judiciário, dirimindo os conflitos decorrentes dos esforços de formulação e de implementação. Diante da vulnerabilidade do consumidor deve-se almejar uma tutela efetiva. Buscar-se uma proteção integral, 907 – Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 12 de maio de 2003 sistemática e dinâmica a fim de reequilibrar-se a relação de consumo. Ministério Público, aqui presente, incansáveis na árdua batalha pela defesa do consumidor capixaba. A Carta Magna brasileira, ao cuidar dos direitos e garantias fundamentais, estabeleceu no inciso XXXII do art. 5º, que “O Estado promoverá na forma da lei, a defesa do consumidor”. A todos aqui presentes, nossos sinceros agradecimentos e a certeza de que a nossa fé sempre será renovada em que esta Casa de Leis, em particular à Comissão de Defesa do Consumidor, a qual temos a satisfação de presidir, juntamente com o Sr. Deputado César Colnago, vice-Presidente da Comissão e demais pares, queremos falar da satisfação de estar trabalhando com os companheiros e com certeza não deixarão jamais de cumprir seu papel, de implementar a cidadania e contribuir para a formação de uma sociedade mais justa. O legislador maior, entretanto, entendeu que tal não bastasse. Assim, mais adiante, no art. 48 do ato das disposições constitucionais transitórias, determinou que o “Congresso Nacional, dentro de cento e vinte e dias da promulgação da Constituição elaboraria o Código de Defesa do Consumidor. Surge assim, a Lei nº 8.078/90, diploma legal de estrutura e conteúdos modernos, em sintonia com a realidade brasileira. Lei democrática, fruto de discussão de segmentos variados da sociedade brasileira. Entre suas principais inovações destacamos as seguintes: inversão do ônus da prova, formulação de amplo conceito de fornecedor, um elenco de direitos básicos dos consumidores e instrumentos para sua implementação, proteção contra os desvios de qualidade e quantidade; desconsideração da personalidade jurídica, regramento do marketing, controle das práticas e cláusulas abusivas e da cobrança de dívidas de consumo, além da introdução de um sistema sancionatório administrativo e penal e da facilitação do acesso à justiça para o consumidor. No dia de hoje, apesar do dia da comemoração do Dia do Consumidor, foi há alguns dias, buscamos discutir uma “filosofia de ação”, exatamente porque não se trata tão somente do consumidor, se trata da almejada harmonia das relações de consumo. Assim, embora se fale das necessidades dos consumidores e do respeito à sua dignidade, saúde e segurança, proteção de seus interesses econômicos, melhoria da sua qualidade de vida, já que sem dúvida são eles a parte mais fraca no mercado de consumo, justificando-se dessarte um tratamento desigual para partes manifestamente desiguais, por outro lado se cuida de compatibilizar a mencionada tutela com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, viabilizando-se os princípios da ordem econômica de que trata o artigo 170, da Constituição Federal, educação e informação de fornecedores e consumidores quanto aos seus direitos e obrigações. Nesse sentido, tem fundamental importância o fortalecimento das instituições integrantes do Sistema Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor. É inaceitável que alguns municípios de nosso Estado ainda não dispõem de órgão de defesa do consumidor ou quando em dispondo não os dotem da necessária estrutura. Muito obrigado, Senhoras e Senhores e às autoridades presentes. Ao Presidente desta Casa, Sr. Deputado Claudio Vereza, nunca houve tantas sessões solenes e audiências públicas nesta Casa, como neste novo tempo que estamos vivendo. Sem dúvida nenhuma a sociedade capixaba tem conquistado seu espaço, tem estado nesta que é a verdadeira casa do povo. E, com a Presidência de V.Exª, com essa nova legislatura que se implantou a partir de 1º de fevereiro de 2003, o povo do Estado do Espírito Santo, tem voltado a sorrir porque vivemos um novo tempo. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Agradecemos as palavras do Sr. Deputado Reginaldo Almeida. Agradecemos a todos que contribuíram para a realização desta sessão e a presença de todos que compareceram e aos que nos acompanham pela TV Assembléia Legislativa, pela audiência. O Movimento do Consumidor foi um dos primeiros, já nos estertores da ditadura, na área de bairros, que se organizaram. Eu me recordo bem do Movimento Custo de Vida, na Grande São Paulo, que se destacou para o País inteiro como resistência da população à política econômica implantada na época, pelos militares. E o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais, foi na verdade, o que melhor se estruturou a ponto de ter publicações da qualidade desses que já mostramos. É muito importante que em nosso Estado todos os cidadãos e cidadãs se organizem, estejam atentos e vigilantes em defesa dos seus direitos. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convido os Srs. Deputados para a próxima, à hora regimental e para a qual designo: EXPEDIENTE: O que ocorrer. ORDEM DO DIA: O tempo urge, e com ele, a necessidade da tutela do consumidor. Diante do contexto que se apresenta, muitos avanços foram conquistados. Porém, muito mais há que se fazer na busca da tão sonhada transparência nas relações de consumo. Não poderíamos deixar de destacar o brilhante trabalho realizado pelos representantes do parque estadual, Está encerrada a sessão. Encerra-se a sessão às dezessete horas e trinta minutos. ORGANOGRAMA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PLENÁRIO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DIRETORIAS DO PODER LEGISLATIVO SECRETARIA GERAL DIRETOR GERAL DA SECRETARIA JOÃO LUIZ PASTE SECRETÁRIA GERAL DA MESA ANGELA MARIA HADDAD FAFÁ PROCURADOR GERAL SANDOVAL ZIGONI JUNIOR SUBDIRETORA GERAL SUBPROCURADOR GERAL LISIA PIMENTA MENDES PIO JORGE PEDRINE SEC. DA MESA P/ASSUNTOS ECONÔMICOS ALTAMIRO ENESIO SCOPEL Assessoria Militar – ASLM Diretor Legislativo – DLA Diretor Legislativo – DLMD Diretor Legislativo – DLCPD Diretor Legislativo – DLR Diretor Legislativo – DLPL Diretor Legislativo – DLMAE Diretor Legislativo – DLPC Diretor Legislativo – DLAE Diretor Legislativo – DLDI Diretor Legislativo – DLCPT Diretor Legislativo – DLTP Eurijader Miranda Barcelos Marcelo Calmon Dias Carlos Eduardo Casa Grande Antônio Carlos Dias Oliveira Cleber Pereira de Lanes Jones Cavaglieri Ana Lucia Feitosa Eva Pires Dutra Maria Helena Costa Signorelli Marcelo Siano Lima João Francisco Martins Simone Silvares Itala Rizk