Telomere maintenance, function and evolution: the yeast paradigm M. T. Teixeira & E. Gilson Cromosome Research (2005) 13:535-548 Cibele Caio Diogo Cavalcanti Sárah Oliveira Telômero • Complexos de DNA-proteina • Extremidades dos cromossomos lineares – protegem da degradação, recombinação e fusões robertsonianas, estabilizando-os. Estrutura Telomérica Estrutura Telomérica • Modelo proposto para a extremidade telomérica de um cromossomo. Replicação • Região sem primer filamento lagging no • Impossível substituição por DNA • Telômeros cada ciclo. mais curtos a Telomerase Ação da Telomerase Objetivos • Examinar o conhecimento atual sobre os processos biológicos que operam-se em telômeros de espécies diferentes de levedura, enfocando Saccharomyces cerevisiae. • Discutir um possível cenário evolutivo que explique a incrível diversidade molecular dos telômeros de leveduras. Por que leveduras? • Fungos de origem heterogênea – Unicelulares – Reprodução vegetativa • Apareceram diversas vezes durante a evolução entre determinados fungos • Ramos independentes: cedo na evolução fúngica – Saccharomyces cerevisiae x Schizosaccharomyces pombe Por que leveduras? • Telomerase dependentes • EST: Ever Short Telomeres – Identificação de mutantes de telomerase • TPE: Telomere Position Effect • Componentes para função dos telômeros e telomerase • Fatores envolvidos na manutenção do telômero Por que leveduras? • Genética e Genômica das leveduras: ferramentas importantes para a pesquisa de telômeros. • Seqüenciamento cerevisiae do genoma – Subunidade catalítica da telomerase de S. Objetivo mais recente • Descrever o metabolismo telomérico global em alguma levedura modelo • Seguir a evolução de funções celulares essenciais a partir de diversos filos de levedura Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • CARACTERÍSTICAS GERAIS: – Repetições; Variável [ TG1-3 ou TG2-3(TG)16]; – Natureza repetitiva (manutenção) – Degeneração TGGGTGGG TGGTGTG CICLO 1 5´ TG 3´ ACACACCCACACAC TGTGTGTGGGTGTGTG CICLO 2 TGTGTGTGGGTGTGTG ACACACCCACACAC ACACACCCACACAC TGTGTGTGGGTGTGTG ACACACCCACACAC Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • FUNCIONALIDADE: – Genes envolvidos (fig3) – In vivo: Proteínas adicionais (Est1, Est3, Cdc13) – Cdc13 – Ten1 DNApol α – Stn1 EST2 ACACACCCACACAC TLC1 ACACACCCACACAC Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • FUNCIONALIDADE: – Genes envolvidos (fig) – In vivo: Proteínas adicionais (Est1, Est3, Cdc13) – Cdc13 – Ten1 DNApol α – Stn1 Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • FUNCIONALIDADE: – Fatores: Ku, Mre11/Xrs2/Rad50, Rad27, DNA2 (revisão) – Ciclo celular (cascata protéica) Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • ESTRUTURA /REGULAÇÃO: – Telossomo – 32 telômeros (4-6 estruturas) – TPE: Sir interação com histonas telômero Gene ADE2 sendo expresso telômero o gene ADE2 na posição correta no cromossomo Gene ADE2 sendo expresso (branco) Gene ADE2 não-expresso (vermelho) gene ADE2 localizado perto do telômero Gene branco + na posição correta heterocromatina Olho normal (gene branco + expresso) Inversão rara no cromossomo Olho com coloração variada (gene branco+ expresso em setores vermelhos, nãoexpresso em setores brancos) Gene branco + perto da heterocromatina Biologia dos telômeros de Saccharomyces cerevisiae • Rap1: – Transcrição (sítios não teloméricos) – Fusão – Comprimento (Rif1 e Rif2) – TPE: Sir Evolução do DNA telomérico Unidade de repetição telomérica em eucariotos. Unidade de repetição telomérica em ascomicetos Evolução do DNA telomérico • TTAGGG: Presente antes da divergência das leveduras – Encontrada nas regiões subtelocêntricas de Sc • Linhagens “humanizadas” – Reconstituição da biologia telomérica humana – Estudos de “evolução reversa” • Entender adaptações a uma condição ancestral • Há um continuum funcional – TTAGGG TG-degenerado Evolução do DNA telomérico • Características que contribuíram para a rápida evolução telomérica em levedura: – Suas telomerases podem acomodar uma variedade de mutações (CA) no molde de RNA – Atividade da telomerase adaptada para qualquer dos modelos Evolução do DNA telomérico • Particularidades para evolução – Preservação de um “capeamento” eficiente – Quartetos G (G4): característica conservada do DNA telomérico Evolução de proteínas teloméricas de ligação ao DNA Domínios Rap1 conservados em Ascomicetos. Modelo para a evolução dos telômeros em Ascomicetos. Tabela 1. Conservação de proteínas teloméricas em Ascomicetos. • Tbf1: remanescente de uma proteína de ligação ao telômero única - Sc: repetições TTAGGG -Regulam o comprimento do telômero • Atividade de ligação ao DNA telomérico de Sp Modelo para a evolução dos telômeros em Ascomicetos. Tabela 1. Conservação de proteínas teloméricas em Ascomicetos. Modelo para a evolução dos telômeros em Ascomicetos. • Propostas: - Um ou mais mutações do molde: Rap1 e Cdc13 - Testar Cdc13 - Proteção ao filamento G-overhang - Estrutura do DNA G4 • DNA telomérico limitado aos domínios diferentes - Funções importantes são mantidas por domínios similares Evolução do DNA telomérico • Evolução dos telômeros e suas proteínas • Adaptação • Genes subteloméricos Obrigado!