geral
QUARTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2015
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SUL FLUMINENSE
População ‘devolve pó’ da CSN
em campanha contra poluição
Organizadores prometem repetir ato com frequência para chamar atenção de órgãos ambientais
REPRODUÇÃO/COMISSÃO AMBIENTAL SUL
Bruna Rodrigues
Raomi Pani
[email protected]
N
ão é de hoje que
os moradores de
Volta Redonda perderam a paciência com
a poluição da cidade. A
Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) é apontada como ‘o maior vilão’
nesse problema. Além
da sujeira, os moradores
reclamam dos diversos
problemas de saúde – rinite, sinusite e alergias estão entre os mais citados.
Para deixar ainda mais
clara a indignação, a
população se juntou em
um protesto inteligente e
criativo para devolver o
problema a quem pertence. A campanha “Devolva o Pó da CSN” foi organizada pelas redes sociais
e aconteceu na tarde do
último domingo, quando
os moradores jogaram,
de forma simbólica, sacos
de pó com limalha de ferro recolhidos em ruas da
cidade.
O material, despejado
A chuva pode ter espantado algumas pessoas, mas os organizadores afirmaram que vão repetir o evento
pelas chaminés da empresa na atmosfera, foi jogado simbolicamente em
frente ao Escritório Central da Usina Presidente
Vargas – um dos principais imóveis da CSN, cuja
maioria dos andares do
prédio está sem utilidade
há mais de 20 anos – e
em frente a outros pontos
físicos pertencentes à empresa.
“O pó foi coletado durante uma semana pelos
moradores. A ação sinaliza a possibilidade da necessária reparação aos
danos causados ao meio
ambiente e aos moradores pela CSN ao longo
dos últimos anos”, afirmou
José Maria da Silva, integrante da Comissão Ambiental Sul.
De acordo com João
Thomaz, outro representante do movimento,
manifestações dessa natureza vão se repetir no
município com cada vez
mais frequência. “É a forma encontrada pelos
moradores de chamar
a atenção da empresa
para o aumento da poluição ambiental gerada por ela, sacrificando
cada vez mais as comunidades”, justificou.
A auxiliar contábil Andrea Chevi Gonçalves
mora no Bairro retiro e
contou que consegue
reunir em casa, toda semana, uma caixa grande
cheia de pó preto. “Lembro que desde quando
eu era criança já existia
esse pó, mas de um tempo pra cá as coisas pioraram. Toda semana tem
o mesmo pó pra varrer,
as janelas ficam sempre
imundas, a varanda fica
toda preta”. Além do
trabalho dispensado na
limpeza da casa, Andrea
ainda se preocupa com
a saúde da mãe. A dona
Maria Aparecida Chevi
Gonçalves, de 62 anos,
sofre com tosse alérgica
sempre que precisa varrer
a casa.
A atuação do Instituto Estadual do Ambiente
(Inea) também é outra
das grandes reclamações
dos
moradores
quando o assunto é poluição. Na última semana de agosto, o órgão
responsável por emitir a
licença ambiental que
permite o funcionamento
da empresa, afirmou que
a CSN está “operando regularmente”.
Restaurante Popular Irmã Ruth Madame Zero vai subir aos
em Barra Mansa volta a funcionar palcos do Rock in Rio este ano
O Restaurante Cidadão Irmã Ruth, mais conhecido como Restaurante Popular de Barra
Mansa, foi obrigado a fechar as portas, na última
sexta-feira, e acabou pegando muita gente de
surpresa. Mas quem deu
com a cara na porta, na
última segunda, já pode
respirar um pouco mais
aliviado: o restaurante
voltou a funcionar.
O vereador Rodrigo
Drable (PMDB) se reuniu,
na tarde de segunda-feira, com o coordenador
dos Restaurantes Populares do Rio, Tony Ângelo.
A reunião aconteceu na
Secretaria de Assistência
Social, na capital carioca. “Durante todo o dia
de ontem (segunda-feira) buscamos a normalização do atendimento
do Restaurante Cidadão.
A unidade é importante,
pois atende pessoas carentes, trabalhadores do
comércio, estudantes e
funcionários públicos. Em
momento de crise e di-
GABRIEL BORGES/PREFEITURA
Depois de uma assídua
campanha, enfim, saiu o
resultado. Em primeiro lugar,
com 525.220 votos, a banda
voltarredondense Madame
Zero ficou entre as cinco
mais votadas na Batalha
de Bandas, da Pepsi. Juntamente com Tio Che, Green
Express, Pessoal da Nasa e
Erodelia, os músicos do Sul
Fluminense estarão no evento de rock mais esperado do
ano.
De acordo com a vocalista Camilla Nobre, tudo
começou com uma ligação
População se sentiu prejudicada; economia de da Pespi, informando que
gasto com refeição pode chega a 80% por mês haviam sido selecionados
para a Batalha de Bandas
ficuldades é importante chado desde a última e perguntando se gostariam
que não haja vaidade sexta-feira. O motivo, de de participar. “Não consenem política pequena”, acordo com o repre- guimos nem fazer um susressaltou Rodrigo Drable. sentante da empresa pense. Aceitamos na hora.
A reabertura veio após Vida Mais, que fornece Vimos nessa disputa uma
muitas reclamações de alimentos para o res- grande oportunidade de
moradores. A economia taurante, foi a falta de mostrar nosso trabalho e
para quem almoça no pagamento do Gover- representar o Sul do Estado
local todos os dias che- no do Estado do Rio de em um dos maiores festivais
ga a 80% por mês.
Janeiro desde novem- de música. E, claro, de realibro do ano passado. zar um sonho”, disse Camilla.
A votação teve início no
RELEMBRE O CASO
A informação é que o
O Restaurante Cida- valor passava de R$1,3 dia 14 de agosto e terminou
dão Irmã Ruth está fe- milhão.
DIVULGAÇÃO
Músicos venceram a Batalha de Bandas
dia 4 de setembro. Quem
acompanha a banda pelas redes sociais sabe que
a campanha foi grande. E
funcionou. “Ainda está difícil
de acreditar. Foram mais de
meio milhão de votos. Ficamos muito emocionados de
ver tanta gente votando,
nos ajudando a divulgar. Recebemos muitas mensagens
de apoio durante esse tempo. Sentimos que as pessoas
estavam felizes com a possibilidade de terem um representante do Sul do Estado
no festival. Foi demais saber
que tantas pessoas gostam
e torcem pela gente. Sem
esse apoio não teríamos
conseguido. Não tem muito obrigada que agradeça
tudo isso”, diz.
De acordo com Camilla,
foram nove bandas ao todo,
e as cinco mais votadas tocarão no Rock in Rio 2015.
“E ainda tivemos uma
grande surpresa no final. Eles
informaram que por termos
ficado em primeiro lugar, vamos tocar em dois dias do
festival. O que já era incrível
ficou ainda melhor”, comemora. O show da banda
será na lata gigante da Pepsi, na Rock Street, nos dias 26
e 27 de setembro.
Lei do Pancadão: VR estuda lei
Prefeitura de Quatis reforma CIEP para reduzir o som alto de carros
492 após 19 anos de total abandono
Construído há duas
décadas, o CIEP 492,
situado no bairro Nossa Senhora do Rosário,
em Quatis, está passando pela sua primeira reforma completa.
Desde o início do mês
de agosto a reforma
segue a todo vapor,
com obras na parte
elétrica, na cobertura do telhado, além
dos banheiros, quadra
e troca das portas. A
previsão da conclusão é para janeiro de
2016, finalizando com
os serviços de pintura em todo o prédio
no período de férias
dos alunos. A obra
está orçada em R$
360.632,35.
O calendário letivo
foi antecipado por
causa das obras para
garantir a pintura interna. A diretora do
CIEP, Luciete do Nascimento, revelou que
está muito feliz com a
obra. “Trabalho aqui
há 18 anos e sempre
lutei para que isso
acontecesse.
Desde
2006 que prometiam
esta obra para a gente, mas só agora está
sendo
executada”,
comemorou a diretora.
Luciete
garantiu
também que esta
obra era um sonho
de pais e alunos. “Ninguém
aguentava
mais conviver com
goteiras, má iluminação e muitas gambiarras feitas nesses
últimos anos”, finalizou a diretora, que
entrou no CIEP como
professora e depois
ocupou os cargos de
orientadora pedagógica e vice-diretora
até chegar ao cargo
de diretora em 2009.
Representantes da Prefeitura de Volta Redonda
estiveram em Campinas
(SP), na última semana
para conhecerem, analisarem e tirarem as dúvidas
sobre a ‘Lei do Pancadão’,
como é conhecida a lei
que proíbe o excesso de
volume de som nos veículos. Desde que a lei entrou
em vigor, no dia 22 de janeiro deste ano, 256 veículos foram recolhidos ao
Depósito Público.
O
comandante
da
Guarda Municipal de Volta
Redonda, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, afirma que o problema não é
exclusivo da cidade.
“Recebemos inúmeras
denúncias toda semana,
mas sabemos que este não
é um problema só de Volta
Redonda. Tentamos diversas soluções, como verificar
todos os itens do veículo e
inclusive indo à 93ª DP por
perturbação do trabalho e
do sossego, com Guardas
Municipais assumindo os registros de ocorrência. Mas,
mesmo assim, as denúncias
não pararam e o abuso
continua acontecendo. Ficamos sabendo que essa
lei de Campinas vem rendendo resultados positivos
e queremos adaptá-la para
Volta Redonda”, explicou o
major Luiz Henrique.
Essa reunião contou ainda com o aval da Câmara
Municipal, pois o presidente da Casa, vereador Paulo Conrado (PSD), foi convidado pelo comandante
da Guarda Municipal para
participar da reunião no
município paulista. Compromissos o impediram de
ir, mas o presidente da Câmara informou que existe
um projeto de lei do vereador Washington Granato
sobre o assunto. “O nosso
objetivo é justamente contribuir com informações
para que a lei seja aplicável e satisfatória para Volta Redonda”, salientou o
major.
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Madame Zero vai subir aos palcos do Rock in Rio este ano