Cidade Violência Mãe busca resposta para morte do filho Circunstâncias do crime, que ocorreu em Cocalzinho de Goiás, ainda são um mistério para a Polícia. Família espera por uma explicação concreta Claudius Brito U ma mãe em busca de resposta para a morte precoce de um filho. Este é o drama de Elza Maria Parreira Lopes Tonetto. O filho dela, Paulo Gabriel Lopes Tonetto, de 24 anos, veio a óbito em circunstâncias que ainda são objeto de investigação da polícia. O caso ocorreu no dia 28 de novembro do ano passado. O jovem, segundo Elza Maria, estava em um evento da Escola de Filosofia Nova Acrópole, numa fazenda localizada próxima do povoado de Girassol - Município de Cocalzinho de Goiás. De acordo com Elza Maria, no laudo que apontou a morte de seu filho consta que ele foi vitimado por dois disparos - na mão e no olho direito. E, teria recebido assistência na hora, na tentativa de reanimá-lo. Depois, foi encaminhado para atendimento em Cocalzinho, onde faleceu no dia seguinte. A mãe de Paulo Gabriel disse que espera, ansiosa, por informações sobre o caso e que não tem tido esta oportunidade. Ela acrescentou que não tem dinheiro para pagar um advogado e que espera a chegada de uma sobrinha que mora em São Paulo para ajudar a acompanhar o caso. O delegado de Cocalzinho de Goiás, Adriano Pereira Melo, informou ao CONTEXTO, por telefone, que tem procurado, na medida do possível, prestar informações a Elza Maria. Porém, disse que não pode ficar todo o tempo disponível e que, alguns questionamentos feitos por ela, fogem do objeto da investigação. O delegado declarou que Na foto do álbum de família, Gabriel Tonetto aparece ao lado da mãe espera concluir o inquérito em 30 dias e ressaltou que se trata de um caso “complexo e bastante difícil”. Ainda assim, disse, está sendo feito um trabalho minucioso, com o objetivo de dar a melhor resposta possível, sobre o que ocorreu, à família da vítima. Procurada pela repor- tagem, a Nova Acrópole afirmou: “Lamentamos profundamente o acidente ocorrido, mas tendo em vista orientações expressas pelas autoridades responsáveis pelo caso, buscando o bom andamento das investigações, que estão na sua fase final, não iremos nos pronunciar neste momento”. Corpo de Bombeiros Oito pessoas morreram afogadas no feriadão do carnaval este ano Total de vítimas fatais aumentou em 60%, em relação ao ano passado Da Redação O ito pessoas morreram afogadas durante o feriado prolongado de Carnaval em Goiás. O total de vítimas fatais aumentou 60% em relação ao Carnaval de 2014, quando foram registradas cinco mortes por afogamento. De acordo com o assessor de comunicação social da corporação, coronel Martiniano Gondim, todas as vítimas eram homens com idade a partir de 26 anos. Os casos aconteceram em represas, rios e em um clube particular nas cidades de Arenópolis, Bela Vista, Corumbá, Israelândia, Iporá, Itapirapuã, Nerópolis e Pires do Rio. O coronel afirma que a maioria dos óbitos pode- ria ter sido evitada se as vítimas estivessem usando coletes salva-vidas. “O Corpo de Bombeiros persegue a meta de tentar zerar o número de afogamentos, desenvolvendo ações preventivas. Inclusive, nós criamos um minicurso para a comunidade aprender como lidar com uma situação dessa, mas infelizmente nos deparamos com esse triste número no fim da operação”, diz. A Operação Carnaval 2015 terminou na Quarta-feira de Cinzas, mas a preocupação com a segurança das pessoas que buscam destinos como piscinas e balneários continua. Gondim faz um apelo para que a população siga as dicas de segurança dos bombeiros. “Se a população não aderir a essa campanha, o nosso trabalho será em vão. As pessoas precisam ter consciência de que só o colete salva-vidas poderá garantir a segurança em rios e lagos”, alerta. A Operação Carnaval 2015 contou com o efetivo de 493 militares distribuídos em 75 postos avançados em todo o Estado de Goiás que foram montados às margens de rios e lagos de maior concentração turística, além dos atendimentos realizados pelos quartéis operacionais. No total, foram realizados 1.796 atendimentos, sendo 499 resgates em geral, 65 buscas e salvamento e 22 incêndios urbanos, entre outras ocorrências. Prevenção Gondim afirma que a prevenção foi o principal foco da operação com a realização de cursos uma semana antes da operação. “Ministramos cursos de salvamento aquático para mais de 3 mil pessoas, que chamamos de multiplicadores que são os olhos do Corpo de Bombeiros para onde nós não vamos que são as áreas particulares. E o que chamou nossa atenção foi um acontecimento no Lago das Brisas, onde um barco com três pessoas virou e uma delas se agarrou no tanque de combustível para sobreviver. Era justamente o que ensinamos durante a semana toda”, afirma. Em caso de emergência, o telefone de atendimento é o 193, que funciona 24 horas. Anápolis, de 20 a 26 de fevereiro de 2015 19